@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700); RESUMO PARTE 1- A GLOBALIZAÇÃO DA NATUREZA E A NATUREZA DA GLOBALIZAÇÃO; DE CARLOS WALTER PORTO GONÇALVES. O livro trata principalmente dos desafios técnico, político e civilizatório que a questão ambiental nos impõe historicamente e com mais afinco a partir da década de 60 como uma das \u201ccontradições do mundo moderno- colonial\u201d para buscar alternativas ao desenvolvimento. Dela, termos como ambientalismo entrará com força contra tudo o que foi construído ao longo do tempo na vida material e na consciência da humanidade: O sentido de progresso e desenvolvimento associado à dominação da natureza. A crítica ao desenvolvimento atinge a todos aqueles que tomam como desenvolvimento, o se afastar da natureza como algo benéfico ou a solução para as desigualdades seja pela perspectiva liberal, socialista ou progressista. Tal discurso de direito a igualdade com desenvolvimento contribui para invalidar a diversidade por uma \u201ccolonização de pensamento\u201d e fomentar ainda mais o desenvolvimentismo em escala global. A luta dos ambientalistas pela descolonização se transformou em mais do mesmo com o ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável. O marco da questão dos rejeitos como problema político foi o Clube de Roma e o relatório feito a partir deste; o relatório de Meadows que trata a cera dos limites dos recursos naturais e de crescimento. E a partir daí ganhar corpo técnico- científico e reforçado por mais cientistas; que falam do risco global e do limite pela intervenção da ação racionalizada moderna do homem em ascensão regulada pelo modelo econômico mercantil monopolizado capitalista ou a \u201ccolonização do poder\u201d. Evidencia então que a igualdade não é possível pela via da modernidade, pois ela é colonial e destrói a diversidade da vida ecológica e cultural pela sua capacidade de globalizar todo um estilo de vida como se isto fosse possível a todos. Temos aí a alienação presente também, pois mesmo com a defesa de algo que se distancia e negligencia a natureza, em sua base e essência de materiais naturais. Os riscos de escassez são globais e atingem já quem é afetado pela desigualdade e se estenderá a todas as classes se nada for mudado. Acrescento ainda a luz de Lessa e Lukács que as dimensões inorgânicas e biológicas não são menos importantes que a dimensão social, ambas se complementam e fazem parte do todo, da unidade da vida e quando em equilíbrio garantem a reprodução do outro. Assim; o autor aponta para a necessidade de resgatar e construir entre os povos e diferentes conhecimentos, culturas e saberes o sentido dos gregos de delimitar os limites da ação humana por meio da política, sendo democrático no dialogo, decisões para se autolimitar. O que se vê presente é a tecnocracia adentrada na sociedade de tal forma que é naturalizada e legitimada na sociedade como a mais verdadeira. Expressa-a com todas as suas relações contraditórias e gera novas possibilidades de igual caráter Auxilia na produtividade ao mesmo tempo em que o seu controle, o poder hierárquico sobre os processos de trabalho, a natureza, do corpo das pessoas, separa os homens da natureza, e dos seus; individualizando-os. O saber da técnica enfim é dominação e poder. As consequências disso são o deste conhecimento ser desigual, desmaterialização dos materiais e estas assume múltiplas funcionalidades de uso; consequências políticas e geopolíticas.