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SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO .............................................................................. 01 
O FEDERALISMO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO .. 02 
POLÍTICAS PÚBLICAS ................................................................ 04 
Políticas Públicas de promoção da Educação ..................... 10 
Políticas Públicas de qualidade da Educação ....................... 11 
Políticas Públicas de financiamento da Educaçao ................ 13 
Políticas Públicas de avaliação da Educação ....................... 14 
Mapa mental (Políticas Públicas) .......................................... 15 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 ................................................. 16 
Mapa mental (Constituição Federal) .................................... 32 
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO 9.394/96 .......... 34 
Mapa mental (LDB) ............................................................... 66 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ........................................... 67 
Mapa mental (PNE) .............................................................. 74 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ....................... 75 
Mapa mental (ECA) .............................................................. 89 
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ........................... 91 
Mapa mental (PCN’s) .................................................................... 94 
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO 
INFANTIL ...................................................................................... 95 
Mapa mental (RCNEI) .......................................................... 97 
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO 
BÁSICA ........................................................................................ 98 
Mapa mental (DCN’s) ................................................................. 105 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (ED. BÁSICA) ........ 106 
Mapa mental (BNCC Ed. Básica) ........................................ 115 
Mapa mental (BNCC Competências gerais) ....................... 116 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (ED. INFANTIL) ..... 117 
Mapa mental (BNCC Ed. Infantil) ........................................ 125 
 
 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (ENSINO 
FUNDAMENTAL) ........................................................................ 126 
Mapa mental (Ensino fundamental) .................................... 136 
REFERÊNCIAS ........................................................................... 137 
1 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O estudo das legislações é parte essencial na preparação e 
desenvolvimento para concursos, considerando o contexto político e 
regimentar do Brasil, ao estudarmos a leis, vemos que todas as 
ações e determinações implementadas nas instituições de ensino 
nacionais são regimentadas e previamente discutidas em um 
ambiente legislativos e de políticas públicas. 
Se você, assim como diversos professores, sonha com uma 
carreira no ambiente de ensino e aprendizagem público, é muito 
importante ter uma rotina de estudos sobre legislação da educação, 
assim, é muito importante saber as atribuições do cargo pretendido 
dentro do sistema de ensino e do que se tratam e como são 
organizadas as legislações vigentes no período de realização do 
concurso. Essas informações, estarão contidas em cada edital 
publicado, e estamos aqui para apresentar as principais leis e 
temáticas relacionadas a elas, dentro do que é cobrado nessas 
provas avaliativas. 
Antes de tudo, atente-se aos principais objetivos de cada texto 
legislativo, para quais instâncias cada um legisla, quais órgãos são 
responsáveis por cada região, seu financiamento, implementação na 
prática e entendimento de cada um como um todo. Relacionar 
artigos, parágrafos, incisos e resoluções, não se desprendendo da 
realidade vivenciada em território nacional, pois essas leis serão 
cobradas em consonância com situações de realidade e trabalho 
cotidiano, ou seja, uma situação concreta. 
Assim, temos como principal objetivo, apresentar aqui neste 
material, as principais leis que se relacionam ao sistema de ensino 
2 
 
 
vigente no Brasil, como foco em concursos da área de educação, 
trazendo explicações sobre os termos apresentados e mapas 
mentais ao fim de cada tópico, que auxiliarão na fixação e revisitação 
dos conteúdos estudados. 
Bons estudos! 
 
 
O FEDERALISMO E O SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
 
 
Antes de iniciarmos a exposição das leis em si, é importante 
haver uma contextualização de como e por que a educação no Brasil 
é organizada por meio de legislação, órgãos federativos e políticas 
públicas. Ao pensar os aspectos fundamentais referentes às leis que 
tratam do compromisso do Estado em ofertar uma educação gratuita 
e de qualidade, existe a necessidade de entender o que institui no 
Brasil um Sistema Nacional de Educação, bem como as relações e 
regulamentações que demarcam um regime de colaboração entre os 
entes federados (União, Distrito Federal e Municípios). 
O federalismo, acordo como William Riker (1975, p. 101), “é 
uma organização política na qual as atividades do governo são 
divididas entre governos regionais e governo central, de modo que 
cada tipo de governo tem algumas atividades sobre as quais ele toma 
as decisões finais.” Sendo assim, o regime federalista possui 
instituições fundamentais, sendo elas, um governo de federação e 
um conjunto de governos das unidades membros, que tem trabalham 
dentro de um mesmo território, porém tendo cada um autoridade para 
realização de ações independentes de outros. 
3 
 
 
Do ponto de vista jurídico e constitucional, segundo Cruz (2012, 
p. 65) “um sistema pode ser classificado como federalista quando em 
sua organização existem política existem elementos estruturais 
característicos nos diferentes planos governamentais, como poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário, já que tais elementos e garantias 
devem ter sua existência protegida jurídica-constitucionalmente”. 
Enquanto Alfred Stepan (1999), nos informa que podem ser 
considerados federativos os sistemas políticos democráticos que 
atenderem aos seguintes critérios: 1) “o Estado deve conter 
subunidades políticas territoriais, cujo eleitorado seja constituído 
pelos cidadãos dessas unidades; além disso, a Constituição deve 
garantir a essas unidades soberania na elaboração de leis e de 
políticas”; 2) “deve haver uma unidade política de âmbito nacional, 
que contenha um Poder Legislativo eleito por toda a população do 
Estado, e à qual caiba, por garantia constitucional, a competência 
soberana para legislar e formular políticas em determinadas 
matérias.” (p. 4). 
Assim, entendemos que o federalismo é uma forma de 
organização territorial do poder, que possui certos critérios e 
determinações para seu funcionamento, o qual é instituído no Brasil, 
além de ser também o regime de outros países reconhecidos como 
Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Suíça, Austrália, Áustria, 
Bélgica, Argentina, Venezuela, México, Malásia, Paquistão, ex- 
Iugoslávia e Rússia (RIKER, 1975; BOTHE, 1995; STEPAN, 1999; 
LIJPHART, 2003). E sendo esses, países com claras diferenças 
administrativas e jurídicas, isso nos leva a concluir que as condições 
de organização do federalismo, permeiam em condições 
socioeconômicas, culturais e políticas, condicionadas por inúmeros 
4 
 
 
elementos como, língua, economia, natureza, identidade nacional, 
estrutura física, relações étnico-culturais, entre outros. 
Desde a instituição desse regime no Brasil em 1891, o país já 
passou por diferentes modelos de federalismo, de relação entre os 
entes federados e sociedade civil e o Estado, tendo como um de seus 
resultados o reconhecimento dos Municípios como entes federados. 
Além da instituição da descentralização financeira, onde há um 
sistema de transferências constitucionais de recursos públicos entre 
as esferas governamentais, e no que serefere à educação, isso se 
torna bem presente ao estudar os mecanismos de financiamento, 
que veremos mais à frente. 
O âmbito educacional do federalismo é observado através das 
relações estabelecidas entre estados, Distrito Federal e municípios 
ao gerir as políticas educacionais nacionais, considerando as 
atribuições definidas na Constituição Federal. 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
Segundo (Silva e Souza, 2016, p. 9) “As Políticas Públicas 
compreendem toda e qualquer ação de responsabilidade do Estado, 
que visa o bem-estar social do povo, tendo como sustentáculo os 
órgãos políticos e as entidades da sociedade civil. Elas se 
consolidam num processo de tomada de decisões que decorrem as 
normas, as regras e as leis de um país.” 
Detalhando um pouco mais, o termo políticas públicas é 
binominal, o termo “política” tem origem no grego politiká, derivado 
de polis que significa aquilo que é público. Enquanto “pública”, tem 
origem no latim publicus, que se refere ao povo. 
5 
 
 
Assim, entende-se que Políticas Públicas são ações 
governamentais realizadas em prol do interesse do povo, segundo 
Medeiros (2000, p.1), “[...] área de políticas públicas consolidou na 
última metade do século XX um corpo teórico próprio e um 
instrumental analítico voltado para a compreensão de fenômenos de 
natureza político-administrativa [...]”. Isso nos indica que não há uma 
definição exata em relação às políticas públicas, mas, analisando 
como um todo e segundo as atribuições, os conceitos mais utilizados 
são os que fazem essa definição como sendo ações governamentais. 
A política pública se enquadra como um campo de 
conhecimento presente nas ciências políticas, onde os governos 
estão a todo momento tomando decisões de ações e ao mesmo 
tempo analisando suas ações, afim de propor mudanças nos cursos 
dessas ações, de acordo com Silva e Sousa (2016, p. 20) “a 
formulação de políticas públicas traduzem propostas de eleição em 
programas, projetos, base de dados, sistemas de informações e 
pesquisas e se essas ações implementadas pelo governo darão 
resultados ou mudanças reais (submetidas a acompanhamento e 
avaliação). 
Assim como as definições atuais trazem muito o aspecto de 
resolução de problemas públicos, paralelos a isso existem aspectos 
conflituosos sobre os limites impostos à essas decisões de governo, 
a cooperação entre governos, outras instituições e grupos sociais, 
que também se enquadra dentro das políticas públicas, acaba sendo 
deixada de fora das definições que englobam apenas o lado 
resolutivo. E além de ser uma área de conhecimento da ciência 
política, a política pública interage com diversas áreas do 
6 
 
 
conhecimento como: gestão, planejamento, ciências sociais 
aplicadas, sociologia, antropologia, geografia e economia. 
No campo educacional, as políticas públicas devem ser 
pensadas de forma a favorecer a criação e manutenção de 
instituições de ensino, desde que isso satisfaça o bem comum, esteja 
em consonância com a legislação e seja considerada eficiente, 
segundo os princípios de planejamento, acompanhamento e 
avaliação. 
O processo de elaboração de políticas públicas, conhecido 
também como ciclo de políticas públicas, se configura como um 
esquema de visualização e interpretação que organiza uma política 
pública em fases sequenciais e interdependentes, segundo aponta 
Secchi (2017) 
Uma das formas desenvolvidas para visualização do ciclo de 
políticas públicas é o modelo que o define em 7 (sete) fases 
principais, são elas: 1) identificação do problema, 2) formação da 
agenda, 3) formulação de alternativas, 4) tomada de decisão, 5) 
implementação, 6) avaliação, 7) extinção. 
Identificação do 
problema 
Formação da 
agenda 
Formulação de 
alternativas 
Extinção 
Avaliação 
Implementação 
Tomada de 
decisão 
7 
 
 
Agora explicitaremos mais sobre cada fase do ciclo para 
entendimento da utilidade dessa organização. 
 
 
- Identificação do problema 
Um problema é considerado uma discrepância entre o status 
quo e o cenário ideal, no caso de um problema público este se refere 
à diferença entre o que é a realidade pública e o que se gostaria que 
ela fosse. 
A identificação do problema público envolve: a percepção do 
problema, pois este nasce a partir da percepção dos atores 
envolvidos e interpretação de determinada situação como sendo um 
problema. A definição ou delimitação do problema, que envolve 
definir os principais elementos deste e sintetizar em uma frase a sua 
essência. A avaliação da possibilidade de resolução, ouvimos muito 
por aí que um problema sem solução não é um problema, em alguns 
casos as políticas públicas não consegue de fato solucionar um 
problema, algumas delas apenas mitigam ou diminuem ele de forma 
exponencial, mas dificilmente um problema sem solução é 
identificado socialmente. 
- Formação da agenda 
 
A agenda é um conjunto de assuntos ou problemas que 
apresentam certa relevância pública, de acordo com Secchi (2017, p. 
40) “Ela pode tomar forma de um programa de governo, um 
planejamento orçamentário, um estatuto partidário ou, ainda, de uma 
simples lista de assuntos que o comitê editorial de um jornal entende 
como importantes.” 
Segundo Cobb e Elder (1983), existem 2 tipos de agenda: 
8 
 
 
• Agenda política: Conhecida como agenda sistemática, que 
caracteriza o conjunto de problemas que a comunidade política 
considera relevantes e passíveis de intervenção pública. 
• Agenda formal: Conhecida como agenda institucional, esta se 
caracteriza por elencar os problemas que o poder público já 
decidiu enfrentar. 
 
- Formulação de alternativas 
A formulação de alternativas passa pelo estabelecimento de 
objetivos e estratégias e determinação das possíveis consequências 
das alternativas de solução. Segundo Schattschneider (1960, p.68) 
“a definição das alternativas é o instrumento supremo de poder, 
porque a definição de alternativas é a escolha dos conflitos, e a 
escolha dos conflitos aloca poder”. 
A etapa de formulação de alternativas é o momento em que são 
traçados métodos com fim de alcançar os objetivos estabelecidos 
inicialmente, vale ressaltar que um objetivo pode ser atingido de 
diversas formas e por caminhos diferentes. 
 
- Tomada de decisão 
Esta etapa é a etapa que sucede a formulação de alternativas 
de resolução, a tomada de decisão representa a explicitação das 
intenções de enfrentamento do problema público e momento em que 
os interesses dos responsáveis são equacionados a essas intenções. 
 
- Implementação da política pública 
A etapa de implementação acontece anteriormente ao 
primeiros esforços avaliativos, é nesse momento que se produzem 
os resultados concretos das políticas públicas. Nesta fase os 
9 
 
 
esforços anteriores de criação teórica e formulação de alternativas 
de ação são de fato postos em ação, convertidos em rotinas e 
processos sociais ativos. 
É neste momento que as funções administrativas, como 
lideranças e coordenação de ações, são postos em prática por parte 
dos governantes que implementam as políticas, esses atores 
envolvidos tem a função de liderar, motivar os envolvidos no 
processo e prever os possíveis obstáculos que possam surgir ao 
longo da ação e métodos de driblar esses obstáculos em curso, 
identificando as deficiências organizativas e agindo diretamente nas 
negociações entre os executores. 
 
- Avaliação da política pública 
Dentro das políticas públicas, a avaliação é o “processo de 
julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a ação 
pública, bem como sobre o sucesso ou a falha de projetos que foram 
colocados em prática” (ANDERSON, 1979, p. 711). 
Existe uma distinção de avaliação nas políticas públicas: 
avaliação ex ante (anterior à implementação) e avaliação ex post 
(posterior à implementação) e avaliação in itinere, conhecida como 
avaliação formativa ou monitoramento, que é feita durantea 
implementação. 
Essa etapa do ciclo de políticas públicas é o momento em que 
o processo de implementação e a funcionalidade da política pública 
são monitorados e julgados, afim de conhecer em que nível está o 
desempenho e como tem impactado no problema inicial, momento 
da produção de feedback. 
10 
 
 
- Extinção da política pública 
Assim como no ciclo de vida orgânica existe o momento da 
morte, o ciclo de políticas públicas também tem um fim ou extinção. 
Segundo Giuliani (2005), existem 3 causas principais da extinção de 
políticas públicas: 
1) O problema que motivou a política pública foi resolvido; 
2) Os métodos e programas implementados para resolução do 
problema foram entendidos como ineficazes; 
3) O problema, ainda que não resolvido, perdeu sua relevância e 
saiu das agendas políticas e formais. 
Existem também algumas políticas que são iniciadas com 
prazo determinado de vigência, políticas essas criadas para resolver 
problemas específicos e contextuais, tendo período determinado de 
duração. 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO 
• Programa Escola acessível: Tem como objetivo promover 
acessibilidade ao ambiente físico escolar, desde os recursos 
didáticos e pedagógicos até os recursos de comunicação e 
informação nas escolas públicas de ensino regular. 
• Programa Caminho da Escola: Que objetiva fornecer acesso 
e manutenção à frota de veículos escolares das redes 
municipal, do DF e estadual de educação básica pública. Esse 
programa é voltado principalmente a estudantes residentes de 
áreas rurais e ribeirinhas, visando segurança e qualidade de 
transporte. 
• Programa Benefício de Prestação Continuada na Escola: 
Instituído com intuito de garantir o acesso de crianças e 
11 
 
 
adolescentes com deficiência à educação, por meio de ações 
articuladas entre o Ministério do Desenvolvimento Social 
(MDS), o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Saúde 
(MS) e o Ministério dos Direitos Humanos (MDH). São 
estabelecidos também compromissos da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios com objetivo de assegurar 
a esses estudantes acesso a matrícula e permanência na 
escola e ainda acesso a demais políticas conforme a 
necessidade individual. 
• Programas de educação a distância: Promovidos 
principalmente no ensino médio e superior, esses programas 
de governo objetivam a mediação didático-pedagógica nos 
processos de ensino e aprendizagem promovidos por meio de 
tecnologias de informação e comunicação à distância entre 
estudantes e professores. Um exemplo é o programa Rede e- 
tec Brasil. 
• Programa Educação em Prisões: Tem como objetivo 
promover apoio técnico e financeiro à implementação da 
Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema penitenciário. 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO 
 
• Programa Mais Alfabetização: Estratégia do Ministério da 
Educação para melhorar as unidades escolares no processo de 
alfabetização dos estudantes matriculados nos 1º e 2º anos do 
ensino fundamental. 
• Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa – PNAIC: 
É um compromisso formal assumido pelos governos federais, 
estaduais, municipais e do Distrito Federal afim de assegurar a 
12 
 
 
alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade, 
ao fim do 3º ano do ensino fundamental. 
• Programa Brasil alfabetizado: Voltado para a alfabetização 
de jovens, adultos e idosos. Desenvolvido em todo o território 
nacional com prioridade em municípios que apresentam altas 
taxas de analfabetismo, tem como objetivo promover a 
superação do analfabetismo entre jovens de 15 anos ou mais, 
adultos e idosos. 
• Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional 
Comum Curricular (ProBNCC): Visa apoiar a implementação 
da BNCC, com monitoramento das metas alcançadas pelos 
estados, fornecendo apoio técnico e recursos para compor 
equipes nos estados e municípios. 
• Programa de Inovação Educação Conectada: Objetiva a 
universalização do acesso à internet em alta velocidade e 
fomento do uso pedagógico de tecnologias digitais na 
educação básica. 
• Programa Novo Mais Educação: Busca melhorar a 
aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino 
fundamental, através da ampliação da jornada escolar, 
otimizando o tempo dos estudantes na escola. 
• Educação de jovens e adultos integrada à educação 
profissional: Tem como objetivo promover ações para oferta 
de 3,8% das matrículas da Educação de Jovens e Adultos, nos 
ensinos fundamental e médio, na forma articulada à educação 
profissional, de acordo com o que propõe a Meta 10 do Plano 
Nacional de Educação. 
13 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO 
 
 
• Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE: 
Órgão responsável por executar parte das ações do Ministério 
da Educação (MEC) relacionadas à educação básica, através 
da prestação de auxílio financeiro e técnico aos municípios e 
execução de ações contribuintes à uma educação de 
qualidade. 
• Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Educação – 
FUNDEB: Fundo especial, de natureza contábil, e âmbito 
estadual, composto por recursos advindos de impostos e 
transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios 
vinculados à educação. 
• Programa Nacional do Livro Didático – PNLD: Tem a 
finalidade de avaliar e disponibilizar obras didáticas, 
pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à 
prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita nas 
escolas públicas de educação básica. 
• Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE: Presta 
assistência financeira às escolas, em caráter suplementar, 
contribuindo para a manutenção e melhoria da infraestrutura 
física e pedagógica, visa também fortalecer a participação 
social e a autogestão escolar. 
• Salário Educação: Contribuição social destinada ao 
financiamento de programas para a educação básica pública. 
Seus recursos são repartidos em cotas, entre a União, os 
estados, o Distrito Federal e os Municípios. 
14 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO 
 
 
• Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – 
SAEB: Permite que as escolas e as redes municipais e 
estaduais de ensino avaliem a qualidade da educação 
oferecida aos estudantes, indicando a qualidade da educação 
brasileiro e oferecendo subsídios para elaboração de políticas 
públicas com base em evidências. 
• Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA: Mede os níveis 
de alfabetização e letramento em língua portuguesa, a 
alfabetização em matemática e as condições do ensino dessas 
disciplinas nas instituições da rede pública de ensino. 
• Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB: 
Indicador nacional de monitoramento da qualidade da 
educação, calculado a partir da taxa de rendimento escolar e 
as médias de desempenho dos exames aplicados no Inep. 
• Prova Brasil: Avalia a qualidade da educação através de 
testes padronizados e questionário socioeconômico aplicados 
nos 5º e 9º anos do ensino fundamental. 
• Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM: Avalia o 
desempenho dos estudantes ao término da educação básica e 
é também, mecanismo de acesso à educação superior no 
Brasil. 
• Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE: 
Avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação 
de acordo com os conteúdos programáticos previstos nas 
diretrizes curriculares. 
 
 
Participação da 
população nas 
decisões. 
Toda e qualquer ação 
de responsabilidade 
do estado que visa o 
bem-estar social. 
Públicas 
PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO: 
Escola acessível; Caminho da 
escola; Benefício de prestação 
continuada; Educação à 
distância; Educação em prisões. 
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: 
Mais alfabetização; PNAIC; 
Brasil alfabetizado; ProBNCC; 
Educação conectada; Mais 
educação; EJA e Ed. 
profissional 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Políticas 
 
 
Criadas pensando no 
legislaçãoeducativa 
vigente e 
desenvolvimento 
pleno da educação. 
 
 
 
 
 
 
 
FINANCIAMENTO: 
FNDE; FUNDEB; PNLD; 
PDDE; Salário Educação. 
AVALIAÇÃO: 
SAEB; ANA; IDEB; ENEM; 
ENADE. 
Favorecimento da 
criação e 
manutenção de 
instituições de ensino. 
16 
 
 
Este artigo apresenta a educação como um direito subjetivo e dever 
do Estado, sendo a educação entendida a partir do texto 
constitucional como um direito social, que concede à população o 
acesso à esta sendo um serviço público obrigatório. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
 
 
A Constituição Federal de 1988, também conhecida como 
Constituição Cidadã ou Carta Magna, é a política instituinte que rege 
o sistema jurídico brasileiro, considerada um dos marcos mais 
importantes na garantia de direitos fundamentais dos cidadãos, é 
através deste documento legal que são definidos direitos, deveres e 
o papel dos poderes públicos e população. 
É também através da Constituição Federal que são 
determinadas uma série de diretrizes para a área da educação, 
tornando dever do Estado o oferecimento de educação de qualidade 
a todos os cidadãos. Confira abaixo os principais artigos da CF que 
trazem explicitações para a educação. 
 
 
 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da 
família, será promovida e incentivada com a colaboração da 
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu 
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. 
 
 
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios: 
17 
 
 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; 
 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber; 
 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e 
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
 
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, 
na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por 
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII - garantia de padrão de qualidade. 
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da 
educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
 
IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da 
vida. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de 
trabalhadores considerados profissionais da educação básica e 
sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus 
planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
53, de 2006) 
18 
 
 
O art. 206 apresenta 9 princípios que norteiam a educação 
nacional: 
1º Todos devem ter o direito de entrar e permanecer na escola; 
2º A ações executadas em ambiente escolar devem ser dotadas de 
liberdade; 
3º O ensino pode ocorrer em ambientes públicos e privados e deve 
ser permeado pela diversidade de ideias e formas de ensino; 
4º O ensino nas redes públicas deve ser gratuito; 
5º Os profissionais da educação pública devem ingressar através 
de concurso público e ter direito a plano de carreira; 
6º Gestão democrática é lei; 
7º Garantia de qualidade é lei; 
8º Os profissionais da educação tem direito a piso salarial por lei; 
9º garantia de educação ao longo da vida do cidadão brasileiro. 
 
 
 
 
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático- 
científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e 
obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa 
e extensão. 
 
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e 
cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 11, de 1996) 
 
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa 
científica e tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, 
de 1996) 
19 
 
 
 
 
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado 
mediante a garantia de: 
 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 
(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita 
para todos os que a ela não tiveram acesso na idade 
própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 
2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
 
II - progressiva universalização do ensino médio 
gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) 
 
III - atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; 
 
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 
(cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 53, de 2006) 
 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da 
criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
educando; 
O Art. 207 dispõe sobre a autonomia universitária, definindo 
características importantes da autonomia didático-científica, de 
administração financeira e patrimonial. O artigo também lança base 
do conhecido tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão, 
princípios necessários ao título de instituição como universidade. 
Esta prerrogativa aplica-se também à instituições de pesquisa 
científica e tecnológica. 
20 
 
 
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação 
básica, por meio de programas suplementares de material 
didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à 
saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
 
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público 
subjetivo. 
 
§ 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, 
ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade 
competente. 
 
§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no 
ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou 
responsáveis, pela freqüência à escola. 
 
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as 
seguintes condições: 
 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; 
 
II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. 
 
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino 
fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e 
respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 
 
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá 
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino 
fundamental. 
 
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua 
portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a 
21 
 
 
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de 
aprendizagem. 
 
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
 
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos 
Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e 
exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, 
de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e 
padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica 
e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 
1996) 
 
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino 
fundamental e na educação infantil. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 14, de 1996) 
 
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no 
ensino fundamental e médio. (Incluído pela EmendaConstitucional 
nº 14, de 1996) 
 
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão formas de 
colaboração, de forma a assegurar a universalização, a qualidade e 
a equidade do ensino obrigatório. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) 
 
§ 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao 
ensino regular. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
22 
 
 
§ 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
exercerão ação redistributiva em relação a suas escolas. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
§ 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata o § 1º deste 
artigo considerará as condições adequadas de oferta e terá como 
referência o Custo Aluno Qualidade (CAQ), pactuados em regime de 
colaboração na forma disposta em lei complementar, conforme o 
parágrafo único do art. 23 desta Constituição. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) 
 
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, 
e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por 
cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida 
a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento 
do ensino. 
 
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados 
aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo 
previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. 
 
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste 
artigo, serão considerados os sistemas de ensino federal, estadual e 
municipal e os recursos aplicados na forma do art. 213. 
 
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao 
atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se 
refere a universalização, garantia de padrão de qualidade e 
equidade, nos termos do plano nacional de educação. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
23 
 
 
§ 4º Os programas suplementares de alimentação e assistência à 
saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados com recursos 
provenientes de contribuições sociais e outros recursos 
orçamentários. 
 
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de 
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida 
pelas empresas na forma da lei. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 53, de 2006) (Vide Decreto nº 6.003, de 2006) 
 
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecadação da 
contribuição social do salário-educação serão distribuídas 
proporcionalmente ao número de alunos matriculados na educação 
básica nas respectivas redes públicas de ensino. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
 
§ 7º É vedado o uso dos recursos referidos no caput e nos §§ 
5º e 6º deste artigo para pagamento de aposentadorias e de 
pensões. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
§ 8º Na hipótese de extinção ou de substituição de impostos, 
serão redefinidos os percentuais referidos no caput deste artigo e no 
inciso II do caput do art. 212-A, de modo que resultem recursos 
vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, bem 
como os recursos subvinculados aos fundos de que trata o art. 212- 
A desta Constituição, em aplicações equivalentes às anteriormente 
praticadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
§ 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, de avaliação e 
de controle das despesas com educação nas esferas estadual, 
24 
 
 
distrital e municipal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 
2020) 
 
Art. 212-A. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 
desta Constituição à manutenção e ao desenvolvimento do ensino na 
educação básica e à remuneração condigna de seus profissionais, 
respeitadas as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) Regulamento 
 
I - a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o 
Distrito Federal, os Estados e seus Municípios é assegurada 
mediante a instituição, no âmbito de cada Estado e do Distrito 
Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da 
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
(Fundeb), de natureza contábil; (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 108, de 2020) 
 
II - os fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão 
constituídos por 20% (vinte por cento) dos recursos a que se referem 
os incisos I, II e III do caput do art. 155, o inciso II do caput do art. 
157, os incisos II, III e IV do caput do art. 158 e as alíneas "a" e "b" 
do inciso I e o inciso II do caput do art. 159 desta 
Constituição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
III - os recursos referidos no inciso II do caput deste artigo serão 
distribuídos entre cada Estado e seus Municípios, proporcionalmente 
ao número de alunos das diversas etapas e modalidades da 
educação básica presencial matriculados nas respectivas redes, nos 
âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º 
25 
 
 
do art. 211 desta Constituição, observadas as ponderações referidas 
na alínea "a" do inciso X do caput e no § 2º deste artigo; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
IV - a União complementará os recursos dos fundos a que se 
refere o inciso II do caput deste artigo; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) 
 
V - a complementação da União será equivalente a, no mínimo, 
23% (vinte e três por cento) do total de recursos a que se refere o 
inciso II do caput deste artigo, distribuída da seguinte 
forma: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
a) 10 (dez) pontos percentuais no âmbito de cada Estado e do 
Distrito Federal, sempre que o valor anual por aluno (VAAF), nos 
termos do inciso III do caput deste artigo, não alcançar o mínimo 
definido nacionalmente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, 
de 2020) 
 
b) no mínimo, 10,5 (dez inteiros e cinco décimos) pontos 
percentuais em cada rede pública de ensino municipal, estadual ou 
distrital, sempre que o valor anual total por aluno (VAAT), referido no 
inciso VI do caput deste artigo, não alcançar o mínimo definido 
nacionalmente; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 
2020) 
 
c) 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais nas 
redes públicas que, cumpridas condicionalidades de melhoria de 
gestão previstas em lei, alcançarem evolução de indicadores a serem 
definidos, de atendimento e melhoria da aprendizagem com redução 
das desigualdades, nos termos do sistema nacional de avaliação da 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc108.htm#art1
26 
 
 
educação básica; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 
2020) 
 
VI - o VAAT será calculado, na forma da lei de que trata o inciso 
X do caput deste artigo, com base nos recursos a que se refere o 
inciso II do caput deste artigo, acrescidos de outras receitas e de 
transferências vinculadas à educação, observado o disposto no § 1º 
e consideradas as matrículas nos termos do inciso III do caput deste 
artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
VII - os recursos de que tratam os incisos II e IV do caput deste 
artigo serão aplicados pelos Estados e pelos Municípios 
exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, 
conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 desta 
Constituição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
VIII - a vinculação de recursosà manutenção e ao 
desenvolvimento do ensino estabelecida no art. 212 desta 
Constituição suportará, no máximo, 30% (trinta por cento) da 
complementação da União, considerados para os fins deste inciso os 
valores previstos no inciso V do caput deste artigo; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
IX - o disposto no caput do art. 160 desta Constituição aplica-se 
aos recursos referidos nos incisos II e IV do caput deste artigo, e seu 
descumprimento pela autoridade competente importará em crime de 
responsabilidade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 
2020) 
 
X - a lei disporá, observadas as garantias estabelecidas nos 
incisos I, II, III e IV do caput e no § 1º do art. 208 e as metas 
27 
 
 
pertinentes do plano nacional de educação, nos termos previstos no 
art. 214 desta Constituição, sobre: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) 
 
a) a organização dos fundos referidos no inciso I do caput deste 
artigo e a distribuição proporcional de seus recursos, as diferenças e 
as ponderações quanto ao valor anual por aluno entre etapas, 
modalidades, duração da jornada e tipos de estabelecimento de 
ensino, observados as respectivas especificidades e os insumos 
necessários para a garantia de sua qualidade; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) 
 
b) a forma de cálculo do VAAF decorrente do inciso III 
do caput deste artigo e do VAAT referido no inciso VI do caput deste 
artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
c) a forma de cálculo para distribuição prevista na alínea "c" do 
inciso V do caput deste artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 108, de 2020) 
 
d) a transparência, o monitoramento, a fiscalização e o controle 
interno, externo e social dos fundos referidos no inciso I 
do caput deste artigo, assegurada a criação, a autonomia, a 
manutenção e a consolidação de conselhos de acompanhamento e 
controle social, admitida sua integração aos conselhos de 
educação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
e) o conteúdo e a periodicidade da avaliação, por parte do órgão 
responsável, dos efeitos redistributivos, da melhoria dos indicadores 
educacionais e da ampliação do atendimento; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) 
28 
 
 
XI - proporção não inferior a 70% (setenta por cento) de cada 
fundo referido no inciso I do caput deste artigo, excluídos os recursos 
de que trata a alínea "c" do inciso V do caput deste artigo, será 
destinada ao pagamento dos profissionais da educação básica em 
efetivo exercício, observado, em relação aos recursos previstos na 
alínea "b" do inciso V do caput deste artigo, o percentual mínimo de 
15% (quinze por cento) para despesas de capital; (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
XII - lei específica disporá sobre o piso salarial profissional 
nacional para os profissionais do magistério da educação básica 
pública; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
XIII - a utilização dos recursos a que se refere o § 5º do art. 212 
desta Constituição para a complementação da União ao Fundeb, 
referida no inciso V do caput deste artigo, é vedada. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
§ 1º O cálculo do VAAT, referido no inciso VI do caput deste 
artigo, deverá considerar, além dos recursos previstos no inciso II 
do caput deste artigo, pelo menos, as seguintes 
disponibilidades: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 
2020) 
 
I - receitas de Estados, do Distrito Federal e de Municípios 
vinculadas à manutenção e ao desenvolvimento do ensino não 
integrantes dos fundos referidos no inciso I do caput deste 
artigo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
29 
 
 
II - cotas estaduais e municipais da arrecadação do salário- 
educação de que trata o § 6º do art. 212 desta Constituição; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
III - complementação da União transferida a Estados, ao Distrito 
Federal e a Municípios nos termos da alínea "a" do inciso V 
do caput deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, 
de 2020) 
 
§ 2º Além das ponderações previstas na alínea "a" do inciso X 
do caput deste artigo, a lei definirá outras relativas ao nível 
socioeconômico dos educandos e aos indicadores de disponibilidade 
de recursos vinculados à educação e de potencial de arrecadação 
tributária de cada ente federado, bem como seus prazos de 
implementação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, de 
2020) 
 
§ 3º Será destinada à educação infantil a proporção de 50% 
(cinquenta por cento) dos recursos globais a que se refere a alínea 
"b" do inciso V do caput deste artigo, nos termos da lei." (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 
Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas 
públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais 
ou filantrópicas, definidas em lei, que: 
 
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus 
excedentes financeiros em educação; 
30 
 
 
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola 
comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no 
caso de encerramento de suas atividades. 
 
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados 
a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da 
lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando 
houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na 
localidade da residência do educando, ficando o Poder Público 
obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na 
localidade. 
 
§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e 
fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições 
de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio 
financeiro do Poder Público. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 85, de 2015) 
 
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de 
duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de 
educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, 
metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção 
e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e 
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das 
diferentes esferas federativas que conduzam a: (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
 
I - erradicação do analfabetismo; 
 
II - universalização do atendimento escolar; 
31 
 
 
III - melhoria da qualidade do ensino; 
IV - formação para o trabalho; 
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. 
 
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos 
em educação como proporção do produto interno bruto. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
 
 
 
 
Art. 205 
A educação é: 
-Direito de todos; 
- Dever do Estado; 
- Dever da família; 
- De responsabilidade 
social. 
 
 
 
 
Art. 206 
Princípios da educação: 
- Igualdade de acesso e 
permanência; 
- Liberdade; 
- Pluralismo; 
- Gratuidade; 
- Valorização profissional; 
- Gestão democrática; 
- Padrão de qualidade; 
- Piso salarial; 
- Ed. ao longo da vida 
 
Art. 209 
À iniciativa privada: 
- Cumprimento de normas; 
- Autorização e avaliação 
do Poder Público 
 
 
 
 
 
Constituição 
Federal 
(Art. 205 a 209) 
 
 
 
 
 
Art. 207 
Às universidade e instituições 
de pesquisa: 
- Ensino, pesquisa e extensão; 
- Autonomia didático- 
científica e administrativa. 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 208 
O Estado deve garantir: 
- Ed. básica gratuita dos 04 
aos 17 anos; 
- Progressão do E.M; 
- Atendimento especializado 
a alunos PCD; 
- Ed. infantil até 05 anos; 
- Acesso ao ensino elevado; 
- Ensino noturno regular; 
- material didáticoescolar, 
transporte, alimentação e 
assistênciaà saúde. 
 
 
Art. 210 
Conteúdos mínimos para o 
Ensino Fundamental: 
- Ensino religioso 
facultativo; 
- Utilização de língua 
materna e processo 
próprios de aprendizagem 
por estudantes indígenas; 
Art. 211 
- Regime de colaboração 
entre entes federadosl: 
- União: Organiza o sistema 
federal de ensino, financia 
instituições públicas federais, 
assistência técnica e 
financeira; 
- Municípios: atuam no E.F e Ed. 
infantil; 
- Estados e DF: atuam no E.F e 
E.M. 
 
Art. 214 
- Estabelecimento do PNE; 
- Condução à erradicação do 
analfabetismo, universalização escolar, 
melhoria da qualidade, formação 
profissional, formação humanística e 
tecnológica ; 
- Meta de aplicação de recursos 
proporcional ao PIB. 
 
Constituição 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 213 
Federal 
(Art.210 a 214) 
 
Art. 212 
- Percentual de aplicação de cada 
ente federado: União: nunca – de 
18%; DF, Estados e Municípios 
destinam 25% no mínimo; 
- Salário-educação como fonte 
adicional de financiamento; 
- Normas de fiscalização, avaliação 
e controle de despesas nas esferas 
estadual, distrital e municipal. 
- Recursos públicos 
destinados a escolas 
públicas, confessionais e 
filantrópicas; 
- Bolsas de estudo para 
E.F e E.M; 
- Apoio financeiro a 
pesquisa, extensão e 
inovação científica; 
34 
 
 
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO 9.394/96 
 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), também 
conhecida como Lei Darcy Ribeiro, é a legislação que regulamenta o 
sistema de educação do Brasil, tanto no setor público como privado, 
se tornando a principal referência no que se refere a legislação 
educacional no país. 
Conforme vimos no capítulo anterior, a Constituição Federal 
estabelece certas diretrizes para a educação que são ampliadas e 
detalhadas na LDB, sendo citada pela primeira vez em texto 
constitucional na CF de 1934, mas foi criada de fato em 1961, tendo 
duas promulgações em 1971 e 1996, que é a LDB como conhecemos 
atualmente, salvo as atualizações que vem acontecendo ao longo 
dos anos e são devidamente sinalizadas na lei. 
A LDB tem como objetivo estabelecer os princípios da 
educação e as atribuições do Estado enquanto agente principal na 
oferta de educação pública, definindo assim as quais 
responsabilidades decairão sobre cada ente federado, sendo estes a 
União, o Distrito Federal e os Municípios. E é essa lei que estabelece 
a obrigatoriedade de uma gestão democrática nas redes de ensino 
públicas, pensando uma evolução da autonomia pedagógica, 
administrativa e de gestão financeira das escolas, a LDB prevê 
também em consonância com a Constituição Federal a criação do 
Plano Nacional de Educação. 
- Divisão da educação brasileira na LDB 
 
De acordo com a LDB, a divisão da educação brasileira é feita 
em dois níveis: educação básica, e ensino superior. 
35 
 
 
A educação básica é composta por educação infantil, ensino 
fundamental e ensino médio. Cada uma dessas etapas possui formas 
de organização e financiamento próprios, a educação infantil pode 
ser oferecida de forma gratuita ou não, ela inclui as creches e pré- 
escolas, que recebem crianças de 0 a 5 anos de idade. 
O ensino fundamental é etapa obrigatória, podendo ser gratuita 
ou não, este é composto pelos anos iniciais, de 1º a 5º anos e anos 
finais, de 6º a 9º ano. Falando da parte financeira, a LDB estabelece 
que os municípios se responsabilizem pelo ensino fundamental. 
O ensino médio, financiado pelo Estado, corresponde ao antigo 
2º grau e é a última etapa da educação básica, podendo ser 
articulado com a educação técnica profissional, somente para 
aqueles que já tiverem concluído do ensino fundamental, essa 
articulação é planejada afim de conduzir o aluno de ensino médio à 
habilitação profissional técnica de nível média, realizada na mesma 
instituição de ensino e a certificação é condicionado à conclusão total 
do curso. 
Já o ensino superior é de competência da União, podendo 
também ser ofertado pelo Estado e Município, desde que esses 
atendam aos níveis pelos quais são responsáveis. Os cursos 
superiores podem ser de Tecnologia, Bacharelado e Licenciatura. 
- Cursos superiores de Tecnologia: São cursos de graduação mais 
curtos com foco em uma área específica de conhecimento, com 
vistas aos arranjos produtivos do mercado de trabalho; 
- Cursos superiores de Bacharelado: Cursos de graduação que 
habilitam o profissional a atuar na atividade acadêmica ou 
36 
 
 
profissional, dentro de uma determinada área de conhecimento, mas 
não habilitam para o magistério; 
- Cursos de Licenciatura: Cursos de graduação que habilitam o 
profissional a atuar no magistério da Educação básica e em diversas 
áreas do conhecimento. 
Sobre as modalidades previstas na LDB, estão classificadas 
em 8, incluindo uma nova modalidade dada por atualização no anos 
de 2021, são elas: 
• Educação de Jovens e Adultos (EJA): Anteriormente 
conhecida como supletivo, a EJA atualmente tem uma 
concepção de inclusão social e oferta de escolarização para 
aqueles que por algum motivo não tiveram oportunidade de 
oferta idade certa. (Art. 37 e 38); 
• Educação Especial: Esta modalidade é oferecida na rede 
regular de ensino para estudantes com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação, sendo oferecido Atendimento Educacional 
Especializado (AEE), complementar à escolarização. (Art. 58, 
59 e 60); 
• Educação Profissional e Tecnológica: Anteriormente citada, 
essa modalidade integra-se aos diferentes níveis e 
modalidades de educação e ocorre na oferta de cursos de 
formação inicial e continuada ou de qualificação profissional na 
educação técnica profissional ou nível médio; 
• Educação Básica do Campo: A educação do campo prevê 
adequações necessárias às especificidades da vida no campo 
considerando cada região, assim, define-se orientações de três 
aspectos principais de organização pedagógica para essa 
37 
 
 
modalidade: conteúdos curriculares e metodologias 
apropriadas, organização escolar própria e adequação à 
natureza do trabalho rural. 
• Educação Escolar Indígena: Essa modalidade é 
implementada em unidades educacionais inscritas em terras 
indígenas e requer pedagogia própria que respeite valorize as 
especificidades étnico-culturais da comunidades, além de 
formação específica do quadro docente de acordo com os 
princípios legislativos da educação; 
• Educação Escolar Quilombola: A modalidade é 
implementada em unidades educacionais inscritas em terras 
quilombolas, e requer pedagogia e formação específica do 
quadro docente de igual modo à modalidade anterior; 
• Educação a Distância: Nessa modalidade, docente estudante 
estão separados física e/ou temporalmente, por isso faz-se 
necessário o uso de tecnologias para sua realização. É 
regulamentada por legislação específica e pode ser implantada 
tanto na educação básica como na educação superior; 
• Educação Bilíngue de surdos: Modalidade prevista na 
atualização recente da LDB, esta instaura a Língua Brasileira 
de Sinais (Libras) como primeira língua e o português escrito 
como segunda língua, beneficiando estudantes surdos, 
surdocegos, com deficiências auditivas sinalizantes, surdos 
com altas habilidades ou superdotação ou com outras 
deficiências associadas que tenham optado pela modalidade 
bilíngue. 
 
- Organização da LDB 
38 
 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional possui 
noventa e dois artigos dispostos da seguinte forma: 
• Título I - Da educação (Artigo 1º) 
• Título II - Dos Princípios e Fins da Educação Nacional (Artigos 
2º e 3º) 
• Título III - Do Direito à Educação e do Dever de Educar (Artigos 
4º ao 7º-A) 
• Título IV - Da Organização da Educação Nacional (Artigos 8º 
ao 20) 
• Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino 
(Artigos 21 ao 60) 
• Capítulo I - Da Composição dosNíveis Escolares 
• Capítulo II - Da Educação Básica 
• Seção I - Das Disposições Gerais 
• Seção II - Da Educação Infantil 
• Seção III - Do Ensino Fundamental 
• Seção IV - Do Ensino Médio 
• Seção V - Da Educação de Jovens e Adultos 
• Capítulo III - Da Educação Profissional 
• Capítulo IV - Da Educação Superior 
• Capítulo V - Da Educação Especial 
• Título VI - Dos Profissionais da Educação (Artigos 61 ao 67) 
• Título VII - Dos Recursos Financeiros (Artigos 68 ao 77) 
• Título VIII - Das Disposições Gerais (Artigos 78 ao 86) 
• Título IX - Das Disposições Transitórias (Artigos 87 ao 92) 
 
Abaixo estão listados os artigos da LDB mais cobrados em 
concursos da área de pedagogia (Educação Infantil e Ensino 
39 
 
 
Fundamental) e que são de extrema importância para determinação 
dos assuntos citados acima, além da leitura, conhecimento e revisão 
da legislação. 
 
 
 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos 
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem 
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo 
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes 
princípios: 
 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; 
 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, 
o pensamento, a arte e o saber; 
 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei 
e da legislação dos sistemas de ensino; 
 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
40 
 
 
X - valorização da experiência extra-escolar; 
 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas 
sociais. 
 
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela 
Lei nº 12.796, de 2013) 
 
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo 
da vida. (Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018) 
 
XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e 
identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência 
auditiva. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
 
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será 
efetivado mediante a garantia de: 
 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 
(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de 
idade; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
III - atendimento educacional especializado gratuito aos 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento 
e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, 
41 
 
 
etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de 
ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio 
para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da 
criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
educando; 
 
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, 
com características e modalidades adequadas às suas necessidades 
e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as 
condições de acesso e permanência na escola; 
 
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da 
educação básica, por meio de programas suplementares de material 
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à 
saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a 
variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos 
indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino- 
aprendizagem. 
 
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino 
fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir 
do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei 
nº 11.700, de 2008). 
42 
 
 
Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, durante o 
período de internação, ao aluno da educação básica internado para 
tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo 
prolongado, conforme dispuser o Poder Público em regulamento, na 
esfera de sua competência federativa. (Incluído pela Lei nº 13.716, 
de 2018). 
 
Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é direito público 
subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação 
comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra 
legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder 
público para exigi-lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
§ 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa, 
deverá: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade 
escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a 
educação básica; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
II - fazer-lhes a chamada pública; 
 
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à 
escola. 
 
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público 
assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos 
termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e 
modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e 
legais. 
43 
 
 
§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem 
legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do § 2º 
do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário 
a ação judicial correspondente. 
 
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para 
garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser 
imputada por crime de responsabilidade. 
 
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, 
o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes 
níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior. 
 
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das 
crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de 
idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de 
ensino. 
 
§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de 
educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo 
função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais 
instâncias educacionais. 
 
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos 
termos desta Lei. 
 
Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento) 
44 
 
 
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
 
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições 
oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios; 
 
III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus 
sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade 
obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva; 
 
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação 
infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, quenortearão os 
currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação 
básica comum; 
 
IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, diretrizes e procedimentos para 
identificação, cadastramento e atendimento, na educação básica e 
na educação superior, de alunos com altas habilidades ou 
superdotação; (Incluído pela Lei nº 13.234, de 2015) 
 
V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação; 
 
VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento 
escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração 
com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e 
a melhoria da qualidade do ensino; 
 
VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós- 
graduação; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm#art9iva
45 
 
 
VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições 
de educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem 
responsabilidade sobre este nível de ensino; 
 
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, 
respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e 
os estabelecimentos do seu sistema de ensino. (Vide Lei nº 10.870, 
de 2004) 
 
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de 
Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade 
permanente, criado por lei. 
 
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União 
terá acesso a todos os dados e informações necessários de todos os 
estabelecimentos e órgãos educacionais. 
 
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser 
delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham 
instituições de educação superior. 
 
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: 
 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições 
oficiais dos seus sistemas de ensino; 
 
II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta 
do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição 
proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a 
ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma 
dessas esferas do Poder Público; 
46 
 
 
III - elaborar e executar políticas e planos educacionais, em 
consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, 
integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios; 
 
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, 
respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e 
os estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
 
V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; 
 
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, 
o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no 
art. 38 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009) 
 
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
estadual. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003) 
 
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as 
competências referentes aos Estados e aos Municípios. 
 
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: 
 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições 
oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e 
planos educacionais da União e dos Estados; 
 
II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; 
 
III - baixar normas complementares para o seu sistema de 
ensino; 
 
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do 
seu sistema de ensino; 
47 
 
 
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com 
prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros 
níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente 
as necessidades de sua área de competência e com recursos acima 
dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à 
manutenção e desenvolvimento do ensino. 
 
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
municipal. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 31.7.2003) 
 
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se 
integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um 
sistema único de educação básica. 
 
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas 
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: 
 
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
 
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e 
financeiros; 
 
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula 
estabelecidas; 
 
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada 
docente; 
 
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor 
rendimento; 
 
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando 
processos de integração da sociedade com a escola; 
48 
 
 
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, 
se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e 
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta 
pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009) 
 
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos 
alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por 
cento) do percentual permitido em lei; (Redação dada pela Lei nº 
13.803, de 2019) 
 
IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de 
combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação 
sistemática (bullying), no âmbito das escolas; (Incluído pela Lei nº 
13.663, de 2018) 
 
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz 
nas escolas. (Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018) 
 
XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de 
prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de 
drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: 
 
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino; 
 
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta 
pedagógica do estabelecimento de ensino; 
 
III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art17
49 
 
 
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de 
menor rendimento; 
 
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de 
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à 
avaliação e ao desenvolvimento profissional; 
 
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as 
famílias e a comunidade. 
 
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão 
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com 
as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: 
 
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do 
projeto pedagógico da escola; 
 
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos 
escolares ou equivalentes. 
 
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades 
escolares públicas de educação básica que os integram progressivos 
graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão 
financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. 
 
Art.16. O sistema federal de ensino compreende: (Regulamento) 
I - as instituições de ensino mantidas pela União; 
II - as instituições de educação superior mantidas pela iniciativa 
privada; (Redação dada pela Lei nº 13.868, de 2019) 
 
III - os órgãos federais de educação. 
50 
 
 
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal 
compreendem: 
 
I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo 
Poder Público estadual e pelo Distrito Federal; 
 
II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder 
Público municipal; 
 
III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e 
mantidas pela iniciativa privada; 
 
IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, 
respectivamente. 
 
Parágrafo único.No Distrito Federal, as instituições de educação 
infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu 
sistema de ensino. 
 
Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem: 
 
I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação 
infantil mantidas pelo Poder Público municipal; 
 
II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela 
iniciativa privada; 
 
III – os órgãos municipais de educação. 
 
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis 
classificam-se nas seguintes categorias 
administrativas: (Regulamento) (Regulamento) 
51 
 
 
I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, 
mantidas e administradas pelo Poder Público; 
 
II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por 
pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. 
 
III - comunitárias, na forma da lei. (Incluído pela Lei nº 13.868, 
de 2019) 
 
§ 1º As instituições de ensino a que se referem os incisos II e III 
do caput deste artigo podem qualificar-se como confessionais, 
atendidas a orientação confessional e a ideologia 
específicas. (Incluído pela Lei nº 13.868, de 2019) 
 
§ 2º As instituições de ensino a que se referem os incisos II e III 
do caput deste artigo podem ser certificadas como filantrópicas, na 
forma da lei. (Incluído pela Lei nº 13.868, de 2019) 
 
Art. 21. A educação escolar compõe-se de: 
 
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino 
fundamental e ensino médio; 
 
II - educação superior. 
 
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o 
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o 
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no 
trabalho e em estudos posteriores. 
 
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries 
anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
52 
 
 
de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na 
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de 
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem 
assim o recomendar. 
 
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se 
tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no 
exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. 
 
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades 
locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo 
sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas 
previsto nesta Lei. 
 
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será 
organizada de acordo com as seguintes regras comuns: 
 
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o 
ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um 
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o 
tempo reservado aos exames finais, quando houver; (Redação dada 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
 
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira 
do ensino fundamental, pode ser feita: 
 
a) por promoção, para alunos que cursaram, com 
aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; 
 
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras 
escolas; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
53 
 
 
c) independentemente de escolarização anterior, mediante 
avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e 
experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa 
adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de 
ensino; 
 
III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por 
série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, 
desde que preservada a sequência do currículo, observadas as 
normas do respectivo sistema de ensino; 
 
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de 
séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, 
para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes 
curriculares; 
 
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes 
critérios: 
 
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, 
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e 
dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas 
finais; 
 
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com 
atraso escolar; 
 
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante 
verificação do aprendizado; 
 
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; 
54 
 
 
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência 
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento 
escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus 
regimentos; 
 
VI - o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o 
disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de 
ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do 
total de horas letivas para aprovação; 
 
VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos 
escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou 
certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis. 
 
§ 1º A carga horária mínima anual de que trata o inciso I 
do caput deverá ser ampliada de forma progressiva, no ensino 
médio, para mil e quatrocentas horas, devendo os sistemas de 
ensino oferecer, no prazo máximo de cinco anos, pelo menos mil 
horas anuais de carga horária, a partir de 2 de março de 
2017. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
 
§ 2o Os sistemas de ensino disporão sobre a oferta de educação 
de jovens e adultos e de ensino noturno regular, adequado às 
condições do educando, conforme o inciso VI do art. 4o. (Incluído pela 
Lei nº 13.415, de 2017) 
 
Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis 
alcançar relação adequada entre o número de alunos e o professor, 
a carga horária e as condições materiais do estabelecimento. 
55 
 
 
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vista 
das condições disponíveis e das características regionais e locais, 
estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste artigo. 
 
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino 
fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a 
ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada 
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, 
obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o 
conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e 
política, especialmente do Brasil. 
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões 
regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação 
básica. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
 
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da 
escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, 
sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 
10.793, de 1º.12.2003) 
 
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis 
horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
 
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, 
de 1º.12.2003) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
56 
 
 
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em 
situação similar, estiver obrigado à prática da educação 
física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 
1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
 
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
 
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
 
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as 
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do 
povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e 
européia. 
 
§ 5º No currículo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, 
será ofertada a língua inglesa. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
 
§ 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as 
linguagens que constituirão o componente curricular de que trata o § 
2o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.278, de 2016) 
 
§ 7º A integralização curricular poderá incluir, a critério dos 
sistemas de ensino, projetos e pesquisas envolvendo os temas 
transversais de que trata o caput. (Redação dada pela Lei nº 
13.415, de 2017) 
 
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá 
componente curricular complementar integrado à proposta 
pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
57 
 
 
mínimo, 2 (duas) horas mensais. (Incluído pela Lei nº 13.006, de 
2014) 
 
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de 
todas as formas de violência contra a criança, o adolescente e a 
mulher serão incluídos, como temas transversais, nos currículos de 
que trata o caput deste artigo, observadas as diretrizes da legislação 
correspondente e a produção e distribuição de material didático 
adequado a cada nível de ensino. (Redação dada pela Lei nº 14.164, 
de 2021) 
 
§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será incluída entre os 
temas transversais de que trata o caput. (Incluído pela Lei nº 13.666, 
de 2018) 
 
§ 10. A inclusão de novos componentes curriculares de caráter 
obrigatório na Base Nacional Comum Curricular dependerá de 
aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação 
pelo Ministro de Estado da Educação. (Incluído pela Lei nº 13.415, 
de 2017) 
 
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de 
ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da 
história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei 
nº 11.645, de 2008). 
 
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá 
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a 
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos 
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a 
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
58 
 
 
indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade 
nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, 
econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (Redação dada 
pela Lei nº 11.645, de 2008). 
 
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira 
e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de 
todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística 
e de literatura e história brasileiras. (Redação dada pela Lei nº 
11.645, de 2008). 
 
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica 
observarão, ainda, as seguintes diretrizes: 
 
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos 
direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à 
ordem democrática; 
 
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em 
cada estabelecimento; 
 
III - orientação para o trabalho; 
 
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas 
desportivas não-formais. 
 
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os 
sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua 
adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, 
especialmente: 
59 
 
 
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais 
necessidades e interesses dos alunos da zona rural; 
 
II - organização escolar própria, incluindo adequação do 
calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições 
climáticas; 
 
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural. 
 
Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo, indígenas 
e quilombolas será precedido de manifestação do órgão normativo 
do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa 
apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico 
do impacto da ação e a manifestação da comunidade 
escolar. (Incluído pela Lei nº 12.960, de 2014) 
 
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, 
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 
(cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e 
social, complementando a ação da família e da 
comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
Art. 30. A educação infantil será oferecida em: 
 
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três 
anos de idade; 
 
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos 
de idade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
60 
 
 
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as 
seguintes regras comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do 
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo 
para o acesso ao ensino fundamental (Incluído pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, 
distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho 
educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias 
para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada 
integral; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré- 
escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do 
total de horas; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
V - expedição de documentação que permita atestar os 
processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. (Incluído 
pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 
(nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos 
de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, 
mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006) 
 
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como 
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
61 
 
 
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema 
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta 
a sociedade; 
 
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo 
em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação 
de atitudes e valores; 
 
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de 
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta 
a vida social. 
 
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino 
fundamental em ciclos. 
 
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por 
série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão 
continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino- 
aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de 
ensino. 
 
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua 
portuguesa, assegurada às comunidadesindígenas a utilização de 
suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. 
 
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a 
distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em 
situações emergenciais. 
 
§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, 
obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos 
adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 
62 
 
 
1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada 
a produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído 
pela Lei nº 11.525, de 2007). 
 
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como 
tema transversal nos currículos do ensino fundamental. (Incluído 
pela Lei nº 12.472, de 2011). 
 
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles 
que não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos ensinos 
fundamental e médio na idade própria e constituirá instrumento para 
a educação e a aprendizagem ao longo da vida. (Redação dada pela 
Lei nº 13.632, de 2018) 
 
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos 
jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade 
regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as 
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de 
trabalho, mediante cursos e exames. 
 
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a 
permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e 
complementares entre si. 
 
§ 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-se, 
preferencialmente, com a educação profissional, na forma do 
regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
 
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames 
supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, 
habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12472.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12472.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
63 
 
 
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão: 
 
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores 
de quinze anos; 
 
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de 
dezoito anos. 
 
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos 
educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos 
mediante exames. 
 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta 
Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente 
na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio 
especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da 
clientela de educação especial. 
 
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas 
ou serviços especializados, sempre que, em função das condições 
específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes 
comuns de ensino regular. 
 
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste 
artigo, tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, 
observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta 
Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
64 
 
 
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino 
estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas 
sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em 
educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder 
Público. 
 
Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa 
preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de 
ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste 
artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de surdos, para os 
efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida em 
Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em 
português escrito, como segunda língua, em escolas bilíngues de 
surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de 
educação bilíngue de surdos, para educandos surdos, surdo-cegos, 
com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades 
ou superdotação ou com outras deficiências associadas, optantes 
pela modalidade de educação bilíngue de surdos. (Incluído pela Lei 
nº 14.191, de 2021) 
 
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio educacional 
especializado, como o atendimento educacional especializado 
bilíngue, para atender às especificidades linguísticas dos estudantes 
surdos. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
65 
 
 
§ 2º A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero 
ano, na educação infantil, e se estenderá ao longo da vida. (Incluído 
pela Lei nº 14.191, de 2021) 
 
§ 3º O disposto no caput deste artigo será efetivado sem 
prejuízo das prerrogativas de matrícula em escolas e classes 
regulares, de acordo com o que decidir o estudante ou, no que 
couber, seus pais ou responsáveis, e das garantias previstas na Lei 
nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com 
Deficiência), que incluem, para os surdos oralizados, o acesso a 
tecnologias assistivas. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
 
Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os sistemas de 
ensino assegurarão aos educandos surdos, surdo-cegos, com 
deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou 
superdotação ou com outras deficiências associadas materiais 
didáticos e professores bilíngues com formação e especialização 
adequadas, em nível superior. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
 
Parágrafo único. Nos processos de contratação e de avaliação 
periódica dos professores a que se refere o caput deste artigo serão 
ouvidas as entidades representativas das pessoas surdas. (Incluído 
pela Lei nº 14.191, de 2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Níveis da educação: 
- Educação Básica; 
- Educação Superior. 
 
 
 
 
Etapas da Ed. Básica: 
- Educação infantil; 
- Ensino fundamental; 
- Ensino médio 
 
 
Fases: 
Objetivo: estabelecer os 
princípios da educação e as 
atribuições do Estado 
enquanto agente principal na 
oferta de educação pública. 
 
 
 
 
 
LDB 
9394/96 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
Políticas públicas em 
grau de autonomia: 
- Pedagógica; 
- Administrativa; 
- Gestão financeira. 
 
 
 
 
Modalidades: 
1- EJA; 
2- Ed. especial; 
3- Ed. profissional e 
tecnológica; 
4- Ed. do campo; 
- Educação infantil: 
creche e pré-escola 
- Ensino fundamental: 
anos iniciais e anos finais. 
5- Ed. escolar indígena; 
6- Ed. escolar quilombola; 
7- Ed. a distância; 
8- Ed. bilíngue de surdos. 
67 
 
 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
 
O Plano Nacional de Educação (PNE) é uma lei brasileira 
sancionada em 26 de junho de 2014, que estabelece diretrizes e 
metas para o desenvolvimento nacional, estadual e municipal da 
educação. O PNE vincula medidas aos entes federados, os 
encarregando da tomada de iniciativas a fim do cumprimento das 
metas estabelecidas. 
 
Instituído pela Lei nº 13.005/2014, o PNE atualmente definiu 10 
diretrizes e 20 metas a serem cumpridas, que servem para guiar a 
educação brasileira no decênio 2014/2024. 
 
Essa lei também reitera o princípio de cooperação federativa da 
política educacional, presente na Constituição Federal e na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e estabelece que “a União,os Estados, o Distrito Federal e os Municípios atuarão em regime de 
colaboração, visando ao alcance das metas e à implementação das 
estratégias objeto deste Plano” e “caberá aos gestores federais, 
estaduais, municipais e do Distrito Federal a adoção das medidas 
governamentais necessárias ao alcance das metas previstas deste 
PNE.” 
 
Para que esse regime de colaboração seja efetivado no que se 
refere ao acompanhamento das metas, a Lei prevê a criação da 
Instância Permanente de Negociação e Cooperação entre a União, 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (§ 5º do Art. 7º da Lei 
13.005/2014), instituída pela Portaria MEC nº 1.716 de 03 de outubro 
de 2019, essa instância objetiva contribuir para a implementação das 
diretrizes e cumprimento das metas definida no PNE e apoiar os 
68 
 
 
mecanismos articuladores entre os sistemas de ensino, através do 
desenvolvimento de ações conjuntas. 
 
Dada pela Portaria MEC nº 2010 de 20 de novembro de 2019, a 
Instância permanente contempla as os entes federados de forma 
paritária considerando também a representatividade regional. 
 
Mais especificamente, a execução e monitoramento contínuo 
deste plano devem ser realizados pelo Ministério da Educação 
(MEC); Comissão de educação da câmara dos deputados e 
Comissão de educação, cultural, esporte do Senado Federal; 
Conselho Nacional de Educação (CNE); Fórum Nacional de 
educação. 
 
Além da execução e monitoramento, compete também as essas 
instâncias a divulgação dos resultados na internet, a análise e 
proposição de políticas públicas para assegurar a implementação 
das estratégias e cumprimento das metas, a análises e proposição 
de revisão do percentual de investimento público em educação. 
 
 
Diretrizes do PNE 
 
1 – Erradicação do analfabetismo; 
 
2 – Universalização do atendimento escolar; 
 
3 – Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na 
promoção da justiça social, da equidade e da não discriminação; 
 
4 – Melhoria da qualidade da educação; 
69 
 
 
5 – Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase 
nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; 
 
6 – Promoção do princípio da gestão democrática da educação 
pública; 
 
7 – Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do 
país; 
 
8 – Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos 
em educação como proporção do produto interno bruto, que 
assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de 
qualidade e equidade; 
 
9 – Valorização dos profissionais da educação; 
 
10 – Promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, 
à diversidade e à sustentabilidade socioambiental 
 
 
 
Metas do PNE 
 
Meta 1 – Educação Infantil: Universalizar, até 2016, a 
educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 
(cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em 
creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) 
das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE 
70 
 
 
Meta 2 – Ensino Fundamental: Universalizar o ensino 
fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 
(quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por 
cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até 
o último ano de vigência deste PNE. 
 
Meta 3 – Ensino Médio: Universalizar, até 2016, o atendimento 
escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos 
e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida 
de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento). 
 
Meta 4 – Educação Inclusiva: Universalizar, para a população 
de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o 
acesso à educação básica e ao atendimento educacional 
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a 
garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos 
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, 
públicos ou conveniados. 
 
Meta 5 – Alfabetização: Alfabetizar todas as crianças, no 
máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental. 
 
Meta 6 – Educação em tempo Integral: Oferecer educação em 
tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das 
escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco 
por cento) dos(as) alunos(as) da educação básica. 
 
Meta 7 – Qualidade: Fomentar a qualidade da educação básica 
em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e 
da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais 
71 
 
 
para o Ideb: 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos 
anos finais do ensino fundamental; 5,2 no ensino médio. 
 
Meta 8 – Escolaridade média: Elevar a escolaridade média da 
população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a 
alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de 
vigência deste plano, para as populações do campo, da região de 
menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais 
pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros 
declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
– IBGE. 
 
Meta 9 – Alfabetização de jovens e adultos: Elevar a taxa de 
alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 
93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 
e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo 
absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de 
analfabetismo funcional. 
 
Meta 10 – Educação de Jovens e Adultos: Oferecer, no 
mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação 
de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma 
integrada à educação profissional. 
 
Meta 11 – Ensino Técnico: Triplicar as matrículas da educação 
profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da 
oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no 
segmento público. 
 
Meta 12 – Educação Superior: Elevar a taxa bruta de matrícula 
na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida 
72 
 
 
para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 
(vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão 
para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, 
no segmento público. 
 
Meta 13 – Docência da Educação Superior: Elevar a qualidade 
da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores 
do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de 
educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do 
total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores 
 
Meta 14 – Pós-graduação: Elevar gradualmente o número de 
matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a 
titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e 
cinco mil) doutores. 
 
Meta 15 – Formação de profissionais da educação: Garantir, 
em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste 
PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de 
que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 
20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as 
professoras da educação básica possuam formação específica de 
nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de 
conhecimento em que atuam. 
 
Meta 16 – Formação continuada: Formar, em nível de pós- 
graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação 
básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as) 
os(as) profissionais da educação básica formação continuada em 
73 
 
 
sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e 
contextualizações dos sistemas de ensino. 
 
Meta 17 – Valorização docente:Valorizar os(as) profissionais 
do magistério das redes públicas de educação básica, de forma a 
equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com 
escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste 
PNE. 
 
Meta 18 – Plano de carreira: Assegurar, no prazo de 2 (dois) 
anos, a existência de planos de carreira para os(as) profissionais da 
educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino 
e, para o plano de carreira dos(as) profissionais da educação básica 
pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, 
definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da 
Constituição Federal. 
 
Meta 19 – Gestão democrática: Assegurar condições, no prazo 
de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da 
educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e 
à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas 
públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. 
 
Meta 20 – Financiamento: Ampliar o investimento público em 
educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% 
(sete por cento) do Produto Interno Bruto (PIB) do País no 5o (quinto) 
ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por 
cento) do PIB ao final do decênio. 
 
 
10 Diretrizes 
- Erradicar Analfabetismo; 
- Universalização; 
- Justiça social; 
- Melhoria da qualidade; 
- Trabalho e cidadania; 
- Gestão democrática; 
- Ciência, cultura e tecnologia; 
- Meta de recursos públicos; 
- Profissionais da educação; 
- Promoção do respeito. 
 
 
 
8- Escolaridade média 
- Mínimo 12 anos de 
estudo (18-29 anos); 
- População campo (25% 
negros/não negros). 
Estabelece diretrizes e 
metas para o 
desenvolvimento 
nacional, estadual e 
municipal da educação. 
 
 
 
 
 
 
PNE 
(Metas de 1 a 8) 
74 
1- Ed. Infantil 
- Universalizar 4-5 anos 
(2016); 
- 50% 3 anos 
 
 
2- Ens. Fundamental 
- Universalizar 6-14 
anos; 
- 95%concluinte na 
idade certa. 
 
 
 
3- Ens. Médio 
- Universalizar 15-17 
anos (2016); 
- Elevar taxa líquida 
95%. 
 
 
 
7- Qualidade Ed. 
Básica 
- Aumentar todas as 
etapas/modalidades; 
- IDEB (anos i: 60; anos 
f: 5,5, EM: 5,2). 
 
6- Ed. Integral 
- Tempo integral 
(50% escolas 
públicas); 
- Ed. básica (25%). 
 
5- Alfabetização 
- Alfabetizar até 
o fim do 3º ano 
(todos). 
 
4- Ed. Especial 
- Universalizar 4-17 
anos (TGD); 
- Inclusão (altas hab., 
superdotação). 
 
 
 
 
20- PIB 
- Ampliar 
investiment 
o mínimo 
(7%); 
- 10% no fim 
do 
decênio. 
9- Jovens e 
adultos 
- Elevar taxa de 
alfabetização; 
- 15 anos ou + 
em 2015 (93,5%). 
10- EJA 
- Oferta mínima 
de matrícula 
(25%); 
- EF/ Médio + 
ed. profissional. 
 
 
 
 
 PNE 
11- Ens. Técnico 
- Oferta mínima 
de matrícula 
(50%); 
- Triplicar 
matrículas. 
 
 
75 
 
12- Ed. Superior 
- Elevação 
bruta(50%); 
- Líquida (33%); 
- de 18 a 24 anos; 
- 40% seg. público. 
 
 
13- Docência Ed. Superior 
- Elevação nº de mestres 
19- Valorização docente 
- Valorizar profissionais 
com escolaridade 
equivalente (até 6º ano 
do pne). 
 
18- Plano de carreira 
- Assegurar 2 anos. 
 
 
 
 
(Metas de 9 a 20) 
e doutores (75%); 
- 35% doutores. 
 
 
 
14- Pós-graduação 
- Elevação de matrículas 
anualmente; 
- 60 mil mestres; 
- 25 mil doutores. 
17- Valorização 
docente 
- Valorizar 
profissionais com 
escolaridade 
equivalente (até 
6º ano do pne). 
16- Formação 
continuada 
- Formar 
professores da 
ed. Básica até o 
último ano do 
PNE (50%). 
15- Formação 
docente 
- Política nacional 
em favor da 
formação de todos 
os professores em 
nível superior. 
76 
 
 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é um 
documento oficial composto por leis específicas que tem como 
objetivo principal assegurar os direitos e deveres de crianças e 
adolescentes que residem no Brasil. 
Esta lei foi criada por meio das lutas de movimentos sociais 
anteriores que já defendiam os direitos de crianças e adolescentes, 
que reivindicaram a criação dessa lei específica em detrimento da 
legislação que existia anteriormente, o “Código de Menores”, que 
tratava da punição de crianças e adolescentes considerados 
infratores. Com a instituição do ECA, o termo “menor” foi banido em 
qualquer circunstância e este tornou-se universal ao incluir todas as 
crianças e adolescentes em suas normas. 
Dessa forma, o estatuto passou a representar as crianças e 
adolescentes independente de origem, cor, crenças, religião, classe 
social, condição financeira e familiar. 
Criado em 1990, o ECA reconhece crianças e adolescentes 
como sujeitos de direitos e deveres e estabelece também que a 
família, o Estado e a sociedade sejam considerados responsáveis 
pela proteção desses sujeitos considerados ainda indefesos perante 
a lei e a sociedade, em seu período de desenvolvimento físico e 
mental e seus direito são tratados como prioridade absoluta. 
O ECA traz em um conjunto de leis próprias princípios 
aprovados na Convenção sobre os Direitos da Criança, documento 
que foi aprovado pelo Brasil em 1989 na ONU. Na época desse 
acontecimento, o documento foi considerado um conjunto de leis 
77 
 
 
progressistas e se tornou referência a outros países latino 
americanos. 
Por se tratar de uma legislação que está diretamente ligada a 
cidadãos alvo da educação básica, esta é muito valorizada e cobrada 
em concursos públicos da área da educação. Vejamos então os 
artigos presentes nessa lei que costumam ser mais cobrados em 
provas. 
Título I 
Das Disposições Preliminares 
 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao 
adolescente. 
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a 
pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela 
entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos 
expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às 
pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos 
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção 
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por 
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes 
facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, 
em condições de liberdade e de dignidade. 
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a 
todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, 
situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, 
deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, 
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou 
78 
 
 
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a 
comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em 
geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a 
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer 
circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de 
relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas 
sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas 
relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de 
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por 
ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. 
Art. 6º Na interpretaçãodesta Lei levar-se-ão em conta os fins 
sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos 
e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e 
do adolescente como pessoas em desenvolvimento. 
79 
 
 
Título II 
Dos Direitos Fundamentais 
Capítulo I 
Do Direito à Vida e à Saúde 
 
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida 
e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que 
permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em 
condições dignas de existência. 
Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado 
voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do 
Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no 
acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação 
da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 1o A criança e o adolescente com deficiência serão 
atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades 
gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação 
dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles 
que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras 
tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou 
reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas 
de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. (Redação 
dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente 
de crianças na primeira infância receberão formação específica e 
permanente para a detecção de sinais de risco para o 
80 
 
 
desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que 
se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, 
de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança 
ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho 
Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências 
legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014) 
§ 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em 
entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente 
encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da 
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de 
entrada, os serviços de assistência social em seu componente 
especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência 
Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de 
Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima 
prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira 
infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer 
natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua 
intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de 
assistência médica e odontológica para a prevenção das 
enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e 
campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. 
81 
 
 
§ 1o É obrigatória a vacinação das crianças nos casos 
recomendados pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do 
parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 2o O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde 
bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e 
intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher 
e à criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 3o A atenção odontológica à criança terá função educativa 
protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por 
meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no 
décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 4o A criança com necessidade de cuidados odontológicos 
especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído pela 
Lei nº 13.257, de 2016) 
§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus 
primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento 
construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta 
pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu 
desenvolvimento psíquico. (Incluído pela Lei nº 13.438, de 2017) 
(Vigência) 
Capítulo II 
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade 
 
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao 
respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de 
desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais 
garantidos na Constituição e nas leis. 
82 
 
 
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes 
aspectos: 
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços 
comunitários, ressalvadas as restrições legais; 
II - opinião e expressão; 
 
III - crença e culto religioso; 
 
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; 
 
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; 
VI - participar da vida política, na forma da lei; 
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. 
 
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da 
integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, 
abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, 
dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. 
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do 
adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, 
violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. 
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser 
educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento 
cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação 
ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família 
ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de 
medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de 
cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 
13.010, de 2014) 
83 
 
 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído 
pela Lei nº 13.010, de 2014) 
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva 
aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente 
que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
b) b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
 
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de 
tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 
2014) 
c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
 
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os 
responsáveis, os agentes públicos executores de medidas 
socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de 
crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que 
utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como 
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto 
estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às 
seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade 
do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de 
proteção à família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
84 
 
 
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento 
especializado; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
Parágrafo único. As medidas previstasneste artigo serão aplicadas 
pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
Capítulo IV 
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer 
 
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, 
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o 
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando- 
se-lhes: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; 
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer 
às instâncias escolares superiores; 
IV - direito de organização e participação em entidades 
estudantis; 
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua 
residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter 
ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição 
das propostas educacionais. 
85 
 
 
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente: 
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os 
que a ele não tiveram acesso na idade própria; 
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao 
ensino médio; 
III - atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a 
cinco anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e 
da criação artística, segundo a capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições 
do adolescente trabalhador; 
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas 
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação 
e assistência à saúde. 
 
 
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público 
subjetivo. 
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder 
público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da 
autoridade competente. 
86 
 
 
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no 
ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou 
responsável, pela frequência à escola. 
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular 
seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. 
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino 
fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: 
I - maus-tratos envolvendo seus alunos; 
 
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, 
esgotados os recursos escolares; 
III - elevados níveis de repetência. 
 
Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e 
novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, 
metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças 
e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório. 
Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores 
culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança 
e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o 
acesso às fontes de cultura. 
Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, 
estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para 
programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a 
infância e a juventude. 
87 
 
 
Capítulo V 
Do Direito à Profissionalização e à Proteção no 
Trabalho 
 
 
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze 
anos de idade, salvo na condição de aprendiz. 
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por 
legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei. 
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico- 
profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação 
de educação em vigor. 
Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos 
seguintes princípios: 
I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino 
regular; 
II - atividade compatível com o desenvolvimento do 
adolescente; 
III - horário especial para o exercício das atividades. 
 
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é 
assegurada bolsa de aprendizagem. 
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são 
assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários. 
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado 
trabalho protegido. 
88 
 
 
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime 
familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade 
governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: 
I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e 
as cinco horas do dia seguinte; 
II - perigoso, insalubre ou penoso; 
 
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu 
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; 
IV - realizado em horários e locais que não permitam a 
frequência à escola. 
Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho 
educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não- 
governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente 
que dele participe condições de capacitação para o exercício de 
atividade regular remunerada. 
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em 
que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal 
e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo. 
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho 
efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho 
não desfigura o caráter educativo. 
Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à 
proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre 
outros: 
I - respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento; 
II - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho. 
 
 
 
Promoção de programas de 
assistência médica e 
odontológica pelo SUS (crianças, 
adolescentes e gestantes). 
Dever da família, 
comunidade e 
sociedade assegurar 
efetivação de direitos. 
Pessoas até 12 anos (crianças); 
Pessoas entre 12 e 18 anos 89 
(adolescentes). 
 
 
 
 
Políticas sociais 
públicas para 
nascimento e 
desenvolvimento em 
condições dignas. 
 
 
 
 
Dever do poder 
público fornecer 
tecnologias assistivas. 
 
 
Proteção integral e 
direitos à criança e 
ao adolescente. 
 
 
ECA 
(Título I e capítulos 1 e 2) 
 
 
 
 
 
Casos ou suspeitas de maus tratos 
serão obrigatoriamente 
comunicados ao conselho tutelar. 
 
 
 
 
 
Direito à liberdade, 
respeito e dignidade 
(garantido na C.F) 
 
 
 
 
 
 
Formação específica 
de profissionais 
atuantes na 1ª infância 
Sujeitos à medidas e 
sanções cabíveis os 
executores de tais 
atos. 
Direito a ser educado 
sem castigo físico ou 
tratamento cruel ou 
degradante. 
 
 
 
Condições de 
capacitação para 
exercício de atividade 
regular remunerada. 
Direito de acesso à escola pública 
e gratuita: 
- creche e pré-escola (0 a 5 anos); 
- ensino fundamental; 
- ensino médio; 
- AEE conforme necessidade. 
 
 
 
 
 
- Frequência obrigatória no ensino 
regular; 
- Atividade compatível; 
- Horário especial; 
- Bolsa de aprendiz (- 14 anos) 
- Direitos previdenciários (+ 14 anos) 
 
ECA 
(Capítulos 3 e 4) 
Dirigentes de estabelecimentos 
de ensino devem comunicar ao 
CT: 
- maus tratos ao alunos; 
- faltas injustificadas e evasão 
escolar; 
- elevados níveis de repetência 
 
 
 
Respeito aos valores 
culturais, artísticos e 
históricos da criança e 
do adolescente. 
 
 
 
 
Formação técnico-profissional 
que obedece às diretrizes e 
bases da legislação 
educacional vigente. 
Proibido trabalho a 
menores de 14 anos 
(salvo na condição de 
aprendiz) 
Destinação de recursos para 
esporte, cultura e lazer, por 
parte dos municípios com 
apoio dos estados e da União. 
90 
Pais ou responsáveis 
são obrigados a 
realizar a matrícula. 
91 
 
 
PARÂMETROSCURRICULARES NACIONAIS – PCN’s 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais da educação, criados 
em 1997, constituem um referencial de qualidade para a educação 
no Ensino Fundamental no Brasil. A principal função deste 
documento é a de orientar e garantir a coerência dos investimentos 
no sistema educacional, através da socialização de discussões, 
pesquisas e recomendações. 
Trata-se de uma proposta flexível a ser concretizada a partir de 
decisões regionais e locais sobre o currículo e programas de 
transformação da realidade educacional empreendidas pelas 
autoridades governamentais, escolar e professores. Pode ser 
considerado por essa descrição como o ponto de partida para o 
trabalho docente e pedagógico, que irá nortear as atividades 
realizadas em ambiente educacional. 
O conjunto de proposições expressas neste documento 
correspondem à necessidade de referenciais para organização do 
sistema educacional do país, garantindo assim que, respeitadas as 
diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas, e políticas, a 
educação possa ter papel decisivo no processo de construção da 
cidadania, pensando o desenvolvimento e crescimento da cidadania, 
baseado nos princípios democráticos. 
Apesar de apresentar estrutura curricular completa como base, 
os PCN’s são considerados abertos e flexíveis, pois precisam de 
constantes adaptações para a construção do currículo de cada 
secretaria ou escola, assim como as práticas docentes também são 
fatores importantes para a elaboração do currículo pois estas se 
encarregam de conduzir os alunos à aprendizagem. 
92 
 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais são conduzidos 
historicamente, ou seja, não são atemporais, por isso necessitam de 
revisões periódicas para que estejam sempre em consonância com 
a realidade social, esse processo de revisão e avaliação é realizado 
pelo Ministério da Educação (MEC). 
Os PCN’s surgem a partir da necessidade de uma proposta 
educacional com vistas à qualidade de formação que deve ser 
oferecida aos estudantes e que enfatize a importância da 
participação construtiva deste durante todo o processo, assim como 
a intervenção do professor para que a organização de conteúdo, 
desenvolvimento e aprendizagem se efetuem de maneira plena. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais se estruturam por ciclos, 
visando a compensação da pressão do tempo inerente à instituição 
escola. Dessa forma, os conteúdos são distribuídos de forma mais 
adequada, isso também favorece uma apresentação dos conteúdos 
menos parcelada de conhecimento e facilita a aproximação 
sucessiva necessária dos alunos com os saberes que devem ser 
transmitidos. 
A adoção do sistema de ciclos, permite maior flexibilidade e 
maior possibilidade de trabalho com as diferenças, proporcionando 
coerência com os fundamentos psicopedagógicos, com a concepção 
de conhecimentos e com a função da escola. 
Considerando-se que 2 ou 3 anos pertencem a um único ciclo, 
apesar da organização do tempo escolar em anos letivos, é possível 
definir objetivos e práticas educativas que possibilitam aos alunos a 
progressão continuada na concretização das metas de cada ciclo. 
93 
 
 
Os PCN’s estão organizados em ciclos de 2 anos, dessa forma, 
o primeiro ciclo se refere 1ª e 2ª série, o segundo ciclo se refere à 3ª 
e 4ª série, e assim sucessivamente para as outras 4 séries. 
Os temas transversais constituem uma representação ampla e 
plural dos campos de conhecimento e de cultura de cada época, e a 
aquisição desses conhecimentos contribui para atingir os objetivos 
gerais da aprendizagem. Os temas transversais integram uma série 
de conhecimentos de diferentes disciplinas, permeando concepções, 
objetivos, conteúdos e orientações didáticas. 
Os conteúdos priorizam uma visão onde os conteúdos 
curriculares não sejam vistos como um fim em si mesmos, e sim 
como uma meio pelo qual os alunos desenvolvam suas capacidades, 
afim de produzir e usufruir de bens culturais, sociais e econômicos. 
Eles são organizados em blocos ou organizações temáticas que 
visam explicitar os objetos de estudo essenciais à aprendizagem, 
estes não são estruturados como a bncc. 
Em relação à avaliação dos Parâmetros Nacionais 
Curriculares, esta vai além da concepção tradicional, focada no 
controle externo de resultados baseados em notas, sendo 
compreendida como parte integrante e intrínseca do processo 
educacional. 
 
 
 
 
 
Referencial para a 
formação educacional 
no Brasil. 
Uso não 
obrigatório. 
 
 
 
 
Aberto e flexível. 
 
94 
Prioriza a valorização 
das especificidades 
culturais e regionais. 
 
 
 
Organizado em 
ciclos. 
 
 
 
 
Conteúdos 
considerados como 
meios para o 
desenvolvimento 
completo do aluno. 
Não se configura 
como um modelo 
curricular tradicional. 
 
 
 
 
Utilizado como subsídio 
para elaboração e 
adaptação de 
currículos. 
 
 
 
Avaliação 
contínua e 
sistemática. 
Temas transversais: 
- Pluralidade cultural; 
- Ética; 
- Meio ambiente; 
- Saúde; 
- Orientação sexual. 
PCN’s 
95 
 
 
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO 
INFANTIL – RCNEI 
Criado em 1998, o Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil (RCNEI), constitui-se como um conjunto de 
referências e orientações pedagógicas que buscam contribuir para 
uma melhor organização e implementação de práticas educativas 
com vistas a promover e ampliar a qualidade da educação para a 
criação da cidadania nas crianças brasileiras. 
Na época de sua criação representou um grande avanço nas 
legislações educacionais, mas atualmente é considerado um 
documento desatualizado de acordo com as novas concepções dos 
princípios educacionais, pois este considerava a criança como um 
sujeito respondente aos estímulos dos adultos, não em sua 
individualidade, sendo o adulto nesse caso visto como o detentor do 
conhecimento e a criança um receptáculo. 
O RCNEI é uma proposta aberta e flexível de caráter não 
obrigatório, este visa estruturação de propostas educacionais que 
visem as especificidades de cada região do Brasil. O documento 
apresenta os principais documentos políticos para a educação 
(Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases) e se refere à 
incorporação da “Educação Infantil no sistema educacional regular” 
por parte do MEC. 
O principal objetivo desse documento é fornecer aos 
profissionais da educação, orientações quanto ao que deve ser 
ensinado na Educação Infantil, sua não obrigatoriedade, favorece o 
diálogo entre outros documentos oficiais e as propostas e currículos 
que são construídas visando as especificidades de cada instituição, 
podendo ser remodelado conforme a necessidade. 
96 
 
 
O referencial define a Educação Infantil como “A primeira etapa 
da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança até 5 anos, em seus aspectos físico, psicológico, 
intelectual e social complementando a ação da família e da 
comunidade”. (LDB título V, cap. II, seção II, art. 29). 
O documento se apoia em uma organização por idades 
*crianças de 0 a 3 anos e de 4 a 6 anos), utilizando de dois âmbitos 
de experiência (Formação pessoal e social e Conhecimento de 
mundo). Esses âmbitos são constituídos pelos seguintes eixos de 
trabalho: Identidade e autonomia, movimento, artes visuais, música, 
linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, e matemática. Esses 
eixos estão embasados nos seguintes princípios: 
• o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, 
consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, 
culturais, étnicas, religiosas etc.; 
• o direito das crianças a brincar, como forma particular de 
expressão, pensamento, interação e comunicação infantil; 
• o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, 
ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à 
expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à 
ética e à estética;• a socialização das crianças por meio de sua participação e 
inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação 
de espécie alguma; 
• o atendimento aos cuidados essenciais associados à 
sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. 
 
 
Conjunto de 
referências e 
orientações 
pedagógicas para a 
educação infantil 
97 
Proposta aberta e 
flexível de caráter não 
obrigatório. 
RCNEI 
 
Âmbitos de 
experiência: 
- Formação pessoal e 
social; 
- Conhecimento de 
mundo. 
 
 
 
 
Eixos de trabalho: 
- Identidade e autonomia; 
- Movimento; 
- Artes visuais; 
- Música; 
- Linguagem oral e escrita; 
- Natureza e sociedade; 
-Matemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos: 
- Orientar os 
profissionais de E.I 
quanto ao que deve 
ser ensinado; 
-Favorecer o diálogo 
com as propostas de 
currículo de cada 
instituição. 
98 
 
 
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO 
BÁSICA – DCN’s 
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, 
foram criadas em 2009, visando estabelecer bases comuns nacionais 
para a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, bem 
como para as modalidades que estes possam apresentar. De acordo 
com as diretrizes o sentido adotado neste parecer se formula a partir 
da Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CEB nº 2/98 
que as delimita como “conjunto de definições doutrinárias sobre 
princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica (…) 
que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, na 
organização, na articulação, no desenvolvimento e na avaliação de 
suas propostas pedagógicas.” 
As DCN’s se fundamentam na proposta da Lei de Diretrizes e 
Bases (LDB), que apresenta a incumbência da União “estabelecer, 
em colaboração com os estados, DF, e os municípios, competências 
e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o 
Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos 
mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”. 
Com base nisso, entende-se que estas diretrizes tem como 
principais objetivos: 
I – sistematizar os princípios e diretrizes gerais da Educação 
Básica contidos na Constituição, na LDB e demais dispositivos 
legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar 
a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que 
dão vida ao currículo e à escola; 8 
99 
 
 
II – estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar 
a formulação, execução e avaliação do projeto político-pedagógico 
da escola de Educação Básica; 
III – orientar os cursos de formação inicial e continuada de 
profissionais – docentes, técnicos, funcionários – da Educação 
Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as 
escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam. 
Nos pressupostos das DCN’s, estão explicitadas a importância 
do papel da escola na formação cidadã dos alunos, acolhendo 
diferentes tipos de saberes, manifestações culturais e diferentes 
óticas de entendimento da sociedade. Sendo o espaço escola 
tornado em um espaço de heterogeneidade e pluralidade. E também 
a importância da qualidade da educação, “O conceito de qualidade 
na escola, numa perspectiva ampla e basilar, remete a uma 
determinada ideia de qualidade de vida na sociedade e no planeta 
Terra. Inclui tanto a qualidade pedagógica quanto a qualidade 
política, uma vez que requer compromisso com a permanência do 
estudante na escola, com sucesso e valorização dos profissionais da 
educação.” (p. 21) 
Para que seja alcançada essa qualidade pedagógica e política 
esta estabelece a necessidade de atendimento aos seguintes 
requisitos: 
I – revisão das referências conceituais quanto aos diferentes 
espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na 
escola e fora dela; 
II – consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças 
e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e 
100 
 
 
respeitando os direitos humanos, individuais e coletivos e as várias 
manifestações de cada comunidade; 
III – foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela 
aprendizagem, e na avaliação das aprendizagens como instrumento 
de contínua progressão dos estudantes; 
IV – inter-relação entre organização do currículo, do trabalho 
pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como foco 
a aprendizagem do estudante; 
V – preparação dos profissionais da educação, gestores, 
professores, especialistas, técnicos, monitores e outros; 
VI – compatibilidade entre a proposta curricular e a 
infraestrutura entendida como espaço formativo dotado de efetiva 
disponibilidade de tempos para a sua utilização e acessibilidade; 
VII – integração dos profissionais da educação, os estudantes, 
as famílias, os agentes da comunidade interessados na educação; 
VIII – valorização dos profissionais da educação, com 
programa de formação continuada, critérios de acesso, permanência, 
remuneração compatível com a jornada de trabalho definida no 
projeto político-pedagógico; 
IX – realização de parceria com órgãos, tais como os de 
assistência social, desenvolvimento e direitos humanos, cidadania, 
ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde, meio 
ambiente. 
As DCN’s também destacam a importância de uma 
organização curricular bem feita por parte das instituições de ensino, 
partindo do entendimento de que o currículo é o “conjunto de valores 
101 
 
 
e práticas que proporcionam a produção e a socialização de 
significados no espaço social e que contribuem, intensamente, para 
a construção de identidades sociais e culturais dos estudantes. E 
reitera-se que deve difundir os valores fundamentais do interesse 
social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem 
comum e à ordem democrática, bem como considerar as condições 
de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a 
orientação para o trabalho, a promoção de práticas educativas 
formais e não-formais.” (p.27) 
Segundo o documento, a organização curricular deve se 
basear nas abordagens multidisciplinar, pluridisciplinar e 
interdisciplinar. E baseando-se na LDB, as diretrizes estabelecem 
que a elaboração do currículo escolar deve conter Base Nacional 
Comum + Parte diversificada. 
A base nacional comum e a parte diversificada são 
organicamente articuladas de forma a apresentar as direções que 
devem tomar os projetos pedagógicos, possuindo como referência 
geral, que ao cuidar e educar a escola seja capaz de: 
I – ampliar a compreensão sobre as relações entre o indivíduo, 
o trabalho, a sociedade e a espécie humana, seus limites e suas 
potencialidades, em outras palavras, sua identidade terrena; 
II – adotar estratégias para que seja possível, ao longo da 
Educação Básica, desenvolver o letramento emocional, social e 
ecológico; o conhecimento científico pertinente aos diferentes 
tempos, espaços e sentidos; a compreensão do significado das 
ciências, das letras, das artes, do esporte e do lazer; 
102 
 
 
III – ensinar a compreender o que é ciência, qual a sua história 
e a quem ela se destina; 
IV – viver situações práticas a partir das quais seja possível 
perceber que não há uma única visão de mundo, portanto, um 
fenômeno, um problema, uma experiência podem ser descritos e 
analisados segundo diferentes perspectivas e correntes de 
pensamento, que variam no tempo, no espaço, na intencionalidade; 
V – compreender os efeitos da “infoera”, sabendo que estes 
atuam, cada vez mais, na vida das crianças, dos adolescentes e 
adultos, para que se reconheçam, de um lado, os estudantes, de 
outro, os profissionais da educação e a família, mas reconhecendo 
que os recursos midiáticos devem permear todas as atividades de 
aprendizagem. 
Sobre o Projeto Político Pedagógico - PPP, nomeado na LDB 
como proposta ou projeto pedagógico, este é descrito nas DCN’s 
como meio de viabilizaçãode uma escola democrática e autônoma 
para todos, com qualidade social. Segundo o documento o PPP deve 
constituir-se de: 
I – do diagnóstico da realidade concreta dos sujeitos do 
processo educativo, contextualizado no espaço e no tempo; 
II – da concepção sobre educação, conhecimento, avaliação da 
aprendizagem e mobilidade escolar; 
III – da definição de qualidade das aprendizagens e, por 
consequência, da escola, no contexto das desigualdades que nela se 
refletem; 
IV – de acompanhamento sistemático dos resultados do 
processo de avaliação interna e externa (SAEB, Prova Brasil, dados 
103 
 
 
estatísticos resultantes das avaliações em rede nacional e outras; 
pesquisas sobre os sujeitos da Educação Básica), incluindo 
resultados que compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação 
Básica (IDEB) e/ou que complementem ou substituam os 
desenvolvidos pelas unidades da federação e outros; 
V – da implantação dos programas de acompanhamento do 
acesso, de permanência dos estudantes e de superação da retenção 
escolar; 
VI – da explicitação das bases que norteiam a organização do 
trabalho pedagógico tendo como foco os fundamentos da gestão 
democrática, compartilhada e participativa (órgãos colegiados, de 
representação estudantil e dos pais). 
No que diz respeito à avaliação da educação básica, do ponto 
de vista teórico, muitas são suas formulações e no ambiente escolar 
ela compreende 3 dimensões básicas: 
I – avaliação da aprendizagem; 
 
II – avaliação institucional interna e externa; 
 
III – avaliação de redes de Educação Básica. 
 
No nível operacional, a avaliação tem como referências o 
conjunto de habilidades, conhecimentos, princípios e valores que os 
sujeitos projetam para si. 
A avaliação institucional interna, também denominada 
autoavaliação institucional, é realizada anualmente, considerando as 
orientações contidas na regulamentação vigente para revisão do 
conjunto de objetivos e metas. 
104 
 
 
A avaliação institucional externas, é promovida pelos órgãos 
superiores dos sistemas educacionais, incluindo pesquisas, provas, 
como o as do SAEB, Prova Brasil, ENEM e outras promovidas por 
sistemas de ensino de diferentes entes federativos, dados 
estatísticos, incluindo os resultados que compõem o Índice de 
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e/ou que o 
complementem ou o substituem, e os decorrentes da supervisão e 
verificações in loco. 
Tratando-se de formação continuada, as DCN’s a define como 
“Compromisso integrante do projeto social, político, e ético, local e 
nacional, que contribui para a consolidação de uma nação soberana, 
democrática, justa, inclusiva e capaz de promover a emancipação 
dos indivíduos e grupos sociais.” 
 
Nesse sentido os sistemas educativos devem instituir em seu 
PPP, previsão: 
I – de consolidação da identidade dos profissionais da educação, nas 
suas relações com a instituição escolar e com o estudante; 
II – de criação de incentivos ao resgate da imagem social do 
professor, assim como da autonomia docente, tanto individual quanto 
coletiva; 
III – de definição de indicadores de qualidade social da educação 
escolar, a fim de que as agências formadoras de profissionais da educação 
revejam os projetos dos cursos de formação inicial e continuada de 
docentes, de modo que correspondam às exigências de um projeto de 
Nação. 
 
 
Centralidade ne 
estudante e na 
aprendizagem 
“Cuidar e educar” 
 
PPP: 
- Relação estado-escola- 
família; 
- Considera relevante a 
realidade da comunidade 
escolar; 
- Viabiliza a gestão 
democrática; 
- Prioriza a qualidade da 
educação, programas de 
políticas públicas, 
acompanhamento 
sistemático, bases para o 
trabalho. 
 
Objetivos: 
- Orientar a formação 
docente (inicial e 
continuada); 
- Sistematizar princípios e 
diretrizes como foco no 
estudante; 
- Reflexão e propositiva do 
PPP. 
 
 
 
Operacionalização das 
DCN’s: 
- Formação docente; 
- Organização da escola; 
- PPP; 
- Sistema de avaliação; 
- Regimento escolar; 
- Gestão democrática; 
- Professor. 
 
 
(Educação Básica) 
 
 
 
 
Etapas: 
- Educação infantil; 
- Ensino Fundamental; 
- Ensino médio. 
105 
 
- Documento normativo e 
obrigatório; 
- Inspira-se nos princípios 
constitucionais e da LDB; 
- Reforça o texto da LDB 
quanto aos currículos com 
parte comum + parte 
diversificada 
DCN’s 
 
Avaliação: 
- Da aprendizageml; 
- Institucional interna e 
externa; 
- Das redes da 
educação básica. 
106 
 
 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – BNCC 
 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento 
de caráter normativo que apresenta para a educação básica um 
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais, que 
definem o que todos os alunos devem desenvolver no decorrer das 
etapas e modalidades da educação básica, sem que deixem de ser 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em 
conformidade com o Plano Nacional de Educação (PNE). 
Criada em agosto de 2018 e orientada pelos princípios éticos, 
políticos e estéticos definidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais 
da Educação Básica (DCN’s), a Base vem para somar aos propósitos 
principais de direcionamento da educação brasileira de formação 
humana integral e construção de uma sociedade mais justa, 
democrática e inclusiva. 
Apesar de ser considerada recente, a BNCC passou por 
diversas adequações e mudanças nos últimos 30 anos, até chegar a 
estar como conhecemos hoje, vejamos um histórico de 
acontecimentos importantes na elaboração da base: 
- 1988: É promulgada a Constituição da República Federativa 
do Brasil que prevê, em seu Artigo 210, a Base Nacional 
Comum Curricular. Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para 
o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica 
comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e 
regionais. 
- 1996: É aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDBEN), Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que em seu Artigo 
26, regulamenta uma base nacional comum para a Educação Básica. 
107 
 
 
- 1997 a 2000: São consolidados, em dez (10) volumes, 
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o 
Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano (1997); São consolidados, em 
dez (10) volumes, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) 
para o Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano (1998); São 
lançados os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino 
Médio (PCNEM) (2000). 
- 2008 a 2012: é instituído o Programa Currículo em Movimento para 
educação básica (2008); Realização da CONAE, falando a respeito 
da necessidade da BNCC como parte de um PNE (2010); Definição 
das DCN’s da educação básica (2010); Instituição do Pacto Nacional 
pela Alfabetização da Idade Certa (PNAIC) (2012). 
- 2014 A 2016: Regulamentado o Plano Nacional de 
Educação (PNE), com vigência de 10 (dez) anos. O Plano tem 20 
metas para a melhoria da qualidade da Educação Básica e 4 
(quatro) delas falam sobre a Base Nacional Comum Curricular 
(BNC). (2014); Seminário Interinstitucional para elaboração da 
BNCC; Disponibilizada 1ª versão da BNCC. (2015); Disponibilizada 
2ª versão da BNCC. (2016). 
- 2017 a 2018: CNE apresenta a RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 
DE DEZEMBRO DE 2017 que institui e orienta a implantação da 
Base Nacional Comum Curricular; Em 06 de março de 2018, 
educadores do Brasil inteiro se debruçaram sobre a Base Nacional 
Comum Curricular, com foco na parte homologada do documento, 
correspondente às etapas da Educação Infantil e Ensino 
Fundamental, com o objetivo de compreender sua implementação e 
impactos na educação básica brasileira. 
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/historico/ 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/historico/
108 
 
 
A BNCC atualmente é referência nacional na formulação de 
currículos nos sistemas educacionais dos Estados, Distrito Federale 
Municípios, assim como para as propostas pedagógicas, além de 
contribuir para o alinhamento de diversas políticas e ações em âmbito 
federal, estadual e municipal. 
Na educação básica, as aprendizagens definidas pela BNCC 
devem garantir que se assegurem aos estudantes o desenvolvimento 
de dez competências gerais, que são definidas como a 
“mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), 
habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e 
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do 
pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.” (BRASIL, 
2018). 
Vejamos abaixo as competências estabelecidas pela BNCC 
para a educação básica, lembrando que elas inter-relacionam-se e 
desdobram-se nas disposições didáticas propostas para as três 
etapas da educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental 
e Ensino Médio). 
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
1 - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para 
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar 
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
2 - Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem 
própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise 
crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar 
e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções 
109 
 
 
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes 
áreas. 
3 - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e 
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas 
diversificadas da produção artístico-cultural. 
4 - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, 
como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como 
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para 
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e 
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem 
ao entendimento mútuo. 
5 - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de 
informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e 
ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se 
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria 
na vida pessoal e coletiva. 
6 - Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e 
apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem 
entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas 
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
7 - Argumentar com base em fatos, dados e informações 
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista 
e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, 
a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito 
110 
 
 
local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao 
cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
8 - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e 
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e 
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas. 
9 - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a 
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro 
e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da 
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, 
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de 
qualquer natureza. 
10 - Agir pessoal e coletivamente com autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando 
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
 
 
MARCOS LEGAIS QUE EMBASAM A BNCC 
 
- Constituição Federal de 1988: Em seu artigo 210, o 
texto constitucional reconhece que é necessário que sejam 
“fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de 
maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos 
valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988). 
- Lei de Diretrizes e Bases: Afirma no Inciso IV do Artigo 9º, que 
cabe à União “estabelecer, em colaboração com os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a 
Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que 
111 
 
 
nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a 
assegurar formação básica comum (BRASIL, 1996). E no Artigo 26 
“os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do 
Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser 
complementada, em cada sistema de ensino e em cada 
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e dos educandos (BRASIL, 1996). 
- Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s): Artigo 14 
“Define Base nacional comum como conhecimentos, saberes e 
valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas publicas e 
que são gerados nas instituições produtoras do conhecimento 
cientifico e tecnológico. ( . . . )” 
- Plano Nacional de Educação (PNE): Reitera a necessidade de se 
“estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa [União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios], diretrizes pedagógicas para 
a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com 
direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as) 
alunos(as) para cada ano do Ensino Fundamental e Médio, 
respeitadas as diversidades regional, estadual e local (BRASIL, 
2014). Traduzido nas metas 2, 3 e 7. 
 
 
Em seu contexto, a BNCC afirma categoricamente o seu 
compromisso com a educação integral, reconhecendo que a 
educação básica deve visar à formação e ao desenvolvimento 
humano global, que implica a compreensão da complexidade do 
desenvolvimento humano integral, rompendo com visões 
reducionistas que prezam apenas ou a dimensão intelectual 
112 
 
 
(cognitiva) ou a dimensão afetiva. Isso implica adotar uma visão 
plural da educação e singular e integral dos estudantes, 
considerando-os sujeitos de aprendizagem. 
A BNCC em relação aos currículos, apresentam uma relação 
complementar de forma a assegurar as aprendizagens essenciais, 
visto que essas aprendizagens necessitam da materialização de um 
conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação para 
serem concretizadas. Através dessas decisões as proposições da 
BNCC devem ser adequadas às realidades locais das instituições de 
ensino, bem como às especificidades dos alunos. Tais decisões são 
referenciadas na BNCC, entre outras ações, a: 
 
• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, 
identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, 
exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na 
realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão 
situadas; 
• decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos 
componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das 
equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, 
interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da 
aprendizagem; 
• selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas 
diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos 
complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades 
de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, 
suas comunidades, seus grupos de socialização etc.; 
113 
 
 
 
• conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e 
engajar os alunos nas aprendizagens; 
• construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo 
ou de resultado que levem em conta os contextose as condições de 
aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar 
o desempenho da escola, dos professores e dos alunos; 
• selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e 
tecnológicos para apoiar o processo de ensinar e aprender; 
• criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, 
bem como manter processos permanentes de formação docente que 
possibilitem contínuo aperfeiçoamento dos processos de ensino e 
aprendizagem; 
• manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão 
pedagógica e curricular para os demais educadores, no âmbito das 
escolas e sistemas de ensino. 
 
Quanto à organização das ações realizadas entre a BNCC e o 
currículo, estes podem ser entendidos conforme o esquema abaixo: 
114 
 
 
 
 
115 
 
 
Adota uma visão plural 
da educação, 
valorizando uma 
educação singular e 
considerando os alunos 
Define o que todos os 
alunos devem 
desenvolver no decorrer 
das etapas e 
modalidades da 
educação básica 
BNCC 
 
 
 
 
 
 
 
(Educação Básica) 
Referência nacional na 
formulação de currículos 
nos sistemas educacionais 
dos Estados, Distrito 
Federal e Municípios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os currículos devem 
adequar a BNCC à 
realidade subjetiva de 
cada instituição. 
É um documento que 
orienta a criação de 
currículos em regime de 
colaboração. 
Marcos legais: 
- C.F 1988; 
- LDB 1996; 
- DCN’s; 
- PNE. 
Documento 
obrigatório de 
caráter normativo. 
- Assume compromisso 
com a educação 
integral; 
- Foca no 
desenvolvimento de 
competências. 
116 
 
 
1- Conhecimentos 
históricos 
2- Investigação, 
reflexão e análise. 
 
3- Arte e cultura 
BNCC 
 
 
 
 
 
 
 
5- Tecnologias 
digitais de 
informação 
4- Diferentes 
linguagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Competências gerais) 
 
 
 
 
 
 
 
7- Argumentação 
6- Trabalho e 
cidadania 
8- Conhecer-se e 
apreciar-se 
 
9- Empatia 
diálogo e 
resolução de 
conflitos 
10- Tomada de 
decisões 
117 
 
 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, e 
também considerada o primeiro fundamento do processo 
educacional, esta tem como objetivo ampliar o universo de 
experiências, conhecimentos e habilidades das crianças, atuando de 
forma complementar à educação familiar e incentivando novas 
aprendizagens dentro dos campos de experiência estabelecidos. 
A base institui que por se tratar de crianças em fase de creche 
e pré-escola, é muito importante a relação de diálogo e 
compartilhamento de responsabilidades entre família e instituição de 
ensino, para além dessa relação, também é apresentado como 
essencial o trabalho com culturas plurais e expressão da diversidade 
cultural das famílias e da comunidades. 
De marco legislativo anterior, o mais marcante para a Educação 
Infantil e do qual derivam muitos conceitos e alinhamentos da BNCC 
são as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil 
(DCNEI, 2009). Elas definem a criança como “sujeito histórico e de 
direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que 
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, 
fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e 
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura” 
(BRASIL, 2009). 
A BNCC também estabelece que os eixos estruturantes das 
práticas pedagógicas da Educação Infantil são as interações e a 
brincadeira, e tendo em vista esse eixos estruturantes e as 
competências gerais, a base propõe seis direitos de aprendizagem 
118 
 
 
e desenvolvimento, que asseguram condições que subsidiam a 
aprendizagem das crianças, são eles: 
 
1- Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e 
grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o 
conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura 
e às diferenças entre as pessoas. 
2- Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes 
espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e 
adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções 
culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua 
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, 
sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. 
3- Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do 
planejamento da gestão da escola e das atividades propostas 
pelo educador quanto da realização das atividades da vida 
cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais 
e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e 
elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. 
4- Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, 
palavras, emoções, transformações, relacionamentos, 
histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, 
ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas 
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. 
5- Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas 
necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, 
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de 
diferentes linguagens. 
119 
 
 
 
6- Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e 
cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus 
grupos de pertencimento, nas diversas experiências de 
cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na 
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário 
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil 
 
 
A BNCC também está estruturada em campos de experiência, 
dentro dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e 
desenvolvimentos, estes campos de experiência constituem arranjo 
curricular que inclui situações e experiências concretas da vida 
cotidiana das crianças, juntando conhecimentos e patrimônio cultural, 
vejamos: 
O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com 
adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, 
sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, 
pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem 
suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, 
na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si 
e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, 
identificando- se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo 
que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as 
crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de 
reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na 
Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças 
entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros 
modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil
120 
 
 
 
pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas 
experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas 
e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer 
as diferenças que nos constituem como seres humanos. 
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos 
sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, 
coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o 
mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, 
expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o 
outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, 
progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das 
diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as 
brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no 
entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças 
conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, 
com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades eseus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre 
o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na 
Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele 
é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, 
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a 
submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover 
oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas 
pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e 
vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons 
e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação 
e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, 
121 
 
 
 
engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e 
cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, 
alongar-se etc.). 
Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes 
manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, 
no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio 
de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de 
expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, 
colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, 
entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por 
várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou 
culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, 
traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, 
modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos 
tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito 
pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o 
conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. 
Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das 
crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e 
apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da 
sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, 
permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a 
cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e 
interpretar suas experiências e vivências artísticas. 
Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o 
nascimento, as crianças participam de situações comunicativas 
cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras 
122 
 
 
 
formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o 
olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, 
que ganham sentido com a interpretação do outro. 
Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu 
vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, 
apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu 
veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante 
promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, 
potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de 
histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas 
narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas 
implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui 
ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. 
 
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à 
cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar 
os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e 
escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, 
reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, 
suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura 
escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades 
que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, 
propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, 
contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo 
à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além 
disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. 
propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, 
a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da 
123 
 
 
 
direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. 
Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo 
hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos 
e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas 
espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão 
da escrita como sistema de representação da língua. 
Espaços, tempos, quantidades, relações e 
transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e 
tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de 
fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas 
procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e 
tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram 
também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os 
fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações 
da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de 
sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de 
parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e 
em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus 
costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas 
experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, 
frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, 
ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, 
comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, 
reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e 
reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que 
igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil 
precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer 
124 
 
 
 
observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, 
levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar 
respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição 
escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem 
seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá- 
los em seu cotidiano. 
Fonte: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os- 
campos-de-experiencias 
 
 
Os campos de experiência propões objetivos de aprendizagem 
de acordo com as especificidades dos alunos por faixa etária, esses 
grupos estão sequenciados em três grupos por faixa etária, são eles: 
- Bebês (0 a 1 anos e 6 meses); 
- Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses); 
- Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses). 
 
 
De acordo com a BNCC é importante também observar e 
registrar o percurso da aprendizagem de todos os alunos 
individualmente e como um grupo, criando registros diversos das 
experiências vividas pelas crianças na escola, como forma de 
demonstração à família e de revisitação dos momentos pelos alunos. 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/%23infantil/os-
 
 
Eixos estruturantes: 
- As interações; 
- A brincadeira. 
 
 
 
 
Direitos de 
aprendizagem: 
1 - Conviver; 
2 - Brincar; 
3 - Participar; 
4 - Explorar; 
5 - Expressar; 
6 - Conhecer-se 
 
BNCC 
(Educação Infantil) 
125 
 
- Ampliação do universo de 
experiências; 
- Essencial relação de 
diálogo e 
compartilhamento entre 
família e instituição de 
ensino; 
- Trabalho com culturas 
plurais e expressão da 
diversidade; 
- A criança como sujeito 
histórico e de direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação e 
registros do 
percurso individual 
e do grupo na E.I. 
Faixas etárias: 
- Bebês (0 – 1 anos e 6 
meses); 
- Crianças bem pequenas (1 
anos e 7 meses – 3 anos e 11 
meses); 
- Crianças pequenas (4 anos 
– 5 anos e 11 meses). 
Primeiros 
fundamentos parao processo 
educacional. 
Campos de experiência: 
1 – O eu, o outro e o nós ; 
2 – Corpo, gestos e 
movimentos; 
3 – Traços, sons, cores e 
formas; 
4 – Escuta, fala, 
pensamento e 
imaginação; 
5 – Espaços, tempos, 
quantidades, relações e 
transformações. 
126 
 
 
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR NO CONTEXTO DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA 
O Ensino Fundamental é a etapa mais longa da educação básica, 
tendo 9 anos de duração e atendendo alunos entre 6 e 14 anos, 
dividida em anos iniciais (1º ao º ano) e anos finais (6º ao 9º ano), se 
tratando de uma etapa diversificada tanto em faixas etárias, quando 
aspectos de desenvolvimento, todos esses aspectos impõem 
desafios à elaboração de currículos nessa etapa de escolarização. 
De acordo com o que destacam as DCN’s o desenvolvimento das 
habilidades e da autonomia dos alunos, acontece através da 
interação com o espaço, a relação com múltiplas linguagens e uso 
social da escrita e da matemática, permitindo a participação no 
mundo letrado e construção de novas aprendizagens. 
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o foco deve ser a 
alfabetização, proporcionando aos alunos amplas oportunidades de 
apropriação do sistema de escrita alfabética, como aponta o Parecer 
CNE/CEB nº 11/2010, “os conteúdos dos diversos componentes 
curriculares [...], ao descortinarem às crianças o conhecimento do 
mundo por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de 
exercitar a leitura e a escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 
2010). 
Nos anos finais é importante retomar e ressignificar as 
aprendizagens dos anos iniciais no contexto das diferentes áreas, de 
modo a aprofundar a ampliar o repertório dos estudantes, além da 
importância de incentivo à autonomia e aquisição de valores morais 
e éticos. 
127 
 
 
A BNCC apresenta áreas de conhecimento que devem ser 
trabalhadas no ensino fundamental. A primeira é a Área de 
Linguagens, composta pelos seguintes componentes curriculares: 
Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e nos anos finais Língua 
Inglesa. Esses componentes devem garantir aos alunos o 
desenvolvimento de competências específicas. 
 
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, 
social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e 
valorizando-as como formas de significação da realidade e 
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais. 
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, 
corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana 
para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de 
participação na vida social e colaborar para a construção de uma 
sociedade mais justa, democrática e inclusiva. 
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como 
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se 
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos 
em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à 
resolução de conflitos e à cooperação. 
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que 
respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência 
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e 
global, atuando criticamente frente a questões do mundo 
contemporâneo. 
128 
 
 
 
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as 
diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, 
inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da 
humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, 
individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à 
diversidade de saberes, identidades e culturas. 
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e 
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas 
diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar 
por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais 
e coletivos. 
 
 
A área de Matemática é citada na BNCC como sendo 
necessária para todos os alunos da Educação Básica, por sua 
grande aplicabilidade na sociedade e potencialidade de formação 
cidadã. Além de não se restringir apenas à quantificação e cálculos, 
esta também é responsável pela criação de sistemas abstratos, 
organizar e inter-relacionar espaço, movimento, formas e números 
dos mais variados contextos. 
A área de Matemática é composta pelos seguintes 
componentes curriculares: Aritmética, Álgebra, Geometria, 
Estatística e Probabilidade. De acordo com a BNCC (2017) “O Ensino 
Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento 
do letramento matemático45, definido como as competências e 
habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar 
129 
 
 
 
matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de 
conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma 
variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e 
ferramentas matemáticas.” O componente curricular Matemática 
deve assegurar aos alunos as seguintes competências. 
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das 
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes 
momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para 
solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar 
descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do 
trabalho. 
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a 
capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos 
conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo. 
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos 
diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, 
Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, 
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e 
aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e 
a perseverança na busca de soluções. 
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e 
qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a 
investigar, organizar, representar e comunicar informações 
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, 
produzindo argumentos convincentes. 
130 
 
 
 
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias 
digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, 
sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e 
resultados. 
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se 
situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto 
prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, 
utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, 
esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras 
linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados). 
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões 
de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, 
sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de 
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer 
natureza. 
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando 
coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas 
para responder a questionamentos e na busca de soluções para 
problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na 
discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de 
pensar dos colegas e aprendendo com eles. 
 
 
A área de Ciências da Natureza tem como objetivo o 
desenvolvimento do letramento científico, a forma com que os alunos 
desenvolvem a capacidade de compreender a interpretar o mundo 
(natural, social e tecnológico) e também de transformação através 
131 
 
 
 
dos processos científicos. As competências a serem desenvolvidasnessa área são as seguintes. 
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento 
humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e 
histórico. 
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das 
Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e 
procedimentos da investigação científica, de modo a sentir 
segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, 
socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e 
processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo 
o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, 
exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e 
criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos 
das Ciências da Natureza. 
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e 
culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas 
aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos 
ao mundo do trabalho. 
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações 
confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que 
promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e 
132 
 
 
 
ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de 
grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e 
comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, 
produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da 
Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, 
compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e 
respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da 
Natureza e às suas tecnologias. 
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, 
recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar 
decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais 
e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios 
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. 
 
 
A área de Ciências Humanas, visa contribuir para o 
desenvolvimento das noções de tempo e espaço, partindo da ideia 
na qual se baseia o raciocínio espaço-temporal, em que o ser 
humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em 
circunstâncias históricas. 
O ensino das ciências humanas deve instigar uma atitude 
investigativa da realidade política, social e cultural, econômica e 
ambiental. A área de Ciências Humanas apresenta dois 
133 
 
 
 
componentes: Geografia e História, e as seguintes competências 
específicas. 
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma 
a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e 
promover os direitos humanos. 
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico- 
informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, 
considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, 
para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de 
problemas do mundo contemporâneo. 
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na 
natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo 
ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social 
e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida 
social. 
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação 
a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos 
instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o 
acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos 
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de qualquer natureza. 
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e 
em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no 
mesmo espaço e em espaços variados. 
134 
 
 
 
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências 
Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem 
e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, 
exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o 
bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes 
gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação 
no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a 
localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, 
ritmo e conexão. 
 
 
A área de Ensino Religioso na Educação Básica, é estabelecida 
como componente curricular de oferta obrigatória, mas a matrícula é 
facultativa, cuja função educacional é a de assegurar o respeito à 
diversidade cultural religiosa, sem proselitismos e deve garantir aos 
alunos o desenvolvimento das seguintes competências específicas. 
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes 
tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de 
pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos. 
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e 
filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes 
tempos, espaços e territórios. 
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, 
enquanto expressão de valor da vida. 
135 
 
 
 
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, 
modos de ser e viver. 
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da 
cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia 
e do meio ambiente. 
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e 
práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, 
de modo a assegurar os direitos humanos no constante exercício da 
cidadania e da cultura de paz. 
 
 
 
- Anos Iniciais (1º ao 5º ano); 
- Anos finais (6º ao 9º anos). 
Articulação e 
ressignificação das 
experiência vividas 
na educação 
infantil. 
Propõe estímulo ao 
desenvolvimento 
de pensamento 
crítico e interativo, 
social e cultural. 
 
Incentivo à autonomia 
e aquisição de valores 
morais e éticos. 
Primeiros anos 
devem ser focados 
em alfabetização. 
136 
 
BNCC 
(Ensino Fundamental) 
Diferentes áreas de 
conhecimento 
aprofundam e 
ampliar o repertório. 
Áreas de conhecimento: 
- Linguagens; 
- Matemática; 
- Ciências da Natureza; 
- Ciências Humanas; 
- Ensino Religioso 
137 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Demos. Dados, Rio de Janeiro, v. 42, n. 2, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte 2 
 
TODO O CONTEÚDO, DICAS E UMA 
ESTRATÉGIA DE ESTUDOS ATÉ A DESEJADA 
APROVAÇÃO! 
 
 
TEORIA DETALHADA EM FORMATO DE APOSTILA SIMULADOS RESOLVIDOS E COMENTADOS DICAS 
PARA VENCER AS “PEGADINHAS” MAPAS DE IDEIAS E NOTAS IMPORTANTES PARA ESTRUTURAR OS 
ESTUDOS GABARITOS E MUITO MAIS 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
Capítulo 1 – Planejamento ...................................................................... 3 
Capítulo 2 - Projeto Político Pedagógico ou Proposta Pedagógica ........................ 27 
Capítulo 3 - Planejamento Curricular ..................................................................... 38 
Capitulo 4 - Planejamento de Ensino ..................................................................... 56 
Capitulo 5 - Componentes do Processo Ensino Aprendizagem ............................. 59 
Capítulo 6 - Componente do planejamento “Avaliação” ............................................. 75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 1 – Planejamento 
 
 
 
 
 
Planejamento e Organização do Trabalho Pedagógico 
A probabilidade de sucesso em qualquer área pode ser exponencialmente aumentada com o 
direcionamento correto dos recursos disponíveis, sejam eles material, tempo, energia, pessoas, etc., 
dessa forma se faz muito necessário, como um primeiro passo, a organização de uma rotina definida 
com objetivos e ações bem determinadas. 
 
Definir os objetivos e cada plano de ação para alcançá-los trará uma visão ampla do trabalho a ser 
desenvolvido e a segurança de uma estrutura a ser seguida. 
O planejamento é algo que está intimamente ligado ao dia-a-dia do professor e lidar com essa 
ferramenta de apoio ajudará a definir a intencionalidade das ações e direcionar o foco durante a 
jornada. 
 
O planejamento e organização voltados a um ensino de qualidade no âmbito escolar é definido não 
somente pela comunidade escolar em si, mas também pode e deve ser realizado com o conhecimento e 
apoio da sociedade de um modo geral, partindo desde o envolvimento direto com o planejamento para a 
educação, ou seja, planejamento educacional de forma mais abrangente, até o nível mais prático, 
aquele que ocorre em sala de aula com a regência do professor. 
 
Vamos elucidar e analisar os níveis de planejamento, como são divididos e a relevância de cada um 
deles no processo, além de abordar o conceito de interdependência desses níveis de planejamento, que 
ao serem usados de forma articulada garantem o sucesso no processo de ensino e aprendizagem. 
 
O Planejamento 
 
Planejamento é um conceito muito abrangente e não existe uma definição única ou universal, no 
entanto, baseando-se no conceito de alguns autores educacionais, podemos definir como o processo de 
organizar, classificar e racionalizar, tudo aquilo que será trabalhado durante o processo de ensino e 
aprendizagem. 
 
Devem ser definidos os objetivos que serão o foco nessa abordagem (o que será realizado) a forma 
como será organizado o trabalho para alcançar o objetivo (como será feito), quais serão os recursos 
disponíveis (com o que será feito), como será definido o processo de avaliação da aprendizagem de 
acordo com o proposto, e a partir desse resultado definir novos insumos para o processo de 
planejamento (como será avaliado, quais resultados desenvolvem novas ações para o processo de 
planejamento). 
 
 
A Organização 
 
Existem quatro principais frentes que fazem parte do planejamento do ensino 
aprendizagem, inicialmente é preciso que haja uma comunicação ativa com a comunidade escolar, para 
que se possa elucidar a função social da escola, os valores em que se baseiam e o tipo de formação 
 
 
que se espera dos alunos, definir o marco situacional (onde estamos), o marco filosófico (onde 
queremos chegar), lembrando que esse planejamento é integrado e elaborado com a participação de 
docentes, discentes, pais, e todos envolvidos nesse processo. Também é necessários planejar os 
currículos escolares que serão foco da escola, na sala de aula e fora de sala de aula, uma vez que que 
currículo pode ser entendido como um conjunto de experiências, que se estendem a teoria e se baseiam 
no contexto social e situacional do aluno além de fatos históricos acumulados pela história da 
humanidade de modo geral. 
 
Outro importante passo é o planejamento pelo professor do roteiro do ensino pretendido, ou seja, o 
conteúdo a ser desenvolvido para cada grupo de assuntos, em várias etapas no decorrer do ano letivo, 
semestre ou bimestre. 
 
O professor define seu método e cronograma de acordo com Planejamento Escolar e 
Curricular da escola, criando seu Planejamento de Ensino também chamado de Plano de Curso ou 
Plano de Unidade Didática. 
Nesse processo é definido pelo professor todo o método e recursos que serão utilizados dentro desse 
plano e que são denominados componentes do processo de ensino aprendizagem. 
 
 
Daremos uma ênfase maior a esse, que é um item de conhecimento essencial, e é encontrado em 
muitas provas, ressaltando que o Planejamento de Ensino é um planejamento macro que depois será 
desmembrado em planos de aula, que tem os mesmos conceitos aplicados de forma mais 
individualizada para os objetivos de cada aula. 
 
Abaixo uma ilustração de como se desenvolve planejamento e a organização do trabalho pedagógico: 
 
 
 
Planejamento Escolar 
 
Planejamento Curricular 
 
Planejamento do Docente 
 
Compõema identidade e 
essência dos objetivos da 
escola. 
 
Define o tipo de pessoas e 
valores que se deseja formar 
 
É construído em conjunto com a 
comunidade escolar 
 
Currículo está relacionado à 
experiência. 
 
Conteúdos cognitivos e 
simbólicos. 
 
Conteúdos gerados de acordo 
com contexto social atual em 
conjunto com os conteúdos 
acumulados pela humanidade. 
 
Planejamento de Ensino: 
Definição de ensino de acordo o 
período Letivo. 
 
Processo de Ensino e 
Aprendizagem: 
Componentes do Plano de 
Ensino. 
Definição de Planos de Aulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planejar é organizar e prever os processos da prática docente, definir os objetivos fins e modo 
de ação. 
 
Consiste em definir as melhores metodologias e ações, baseado em teoria e vivências, com o 
intuito de facilitar o processo de ensino aprendizagem, considerando fatores importantes 
como as necessidades individuais e do grupo para que se possa elevar o engajamento no 
ensino, bem como a qualidade do ensinar e aprender. 
 
Para um bom planejamento é imprescindível que os recursos físicos e não físicos sejam 
definidos e estejam disponíveis para o apoio da aprendizagem. Recursos tais como materiais 
que serão utilizados nas atividades com os alunos, jogos pedagógicos, além daqueles 
recursos não físicos como seminários, visitas à museus, teatros, etc. 
 
O ciclo de planejar também deve conter o um processo definidos para avaliação, onde o 
professor siga um método de como avaliar o aluno, levando em consideração suas 
particularidades, e o processo de formação/evolução. Nesse caso pode se obter apoio de 
portfólios com registros acadêmicos do aluno. 
 
 
 
Sobre o planejamento, qual o papel deste com relação ao projeto político pedagógico? 
 
No planejamento macro das variadas ações encontradas no processo ensino e aprendizagem, 
existe a divisão entre alguns componentes, como o projeto político pedagógico, o projeto 
curricular, o projeto de ensino e aprendizagem ou o projeto didático, esses podem ou não estar 
formalizados de forma documental, sendo o mais aconselhável que estejam. A principal referência 
do planejamento anual das escolas é o projeto político pedagógico. 
 
Como realizar um planejamento adequado sem que a escola possua um projeto político 
pedagógico? 
 
Todas as escolas possuem um projeto político pedagógico, mesmo que ele não esteja formalizado 
de forma documental, existem diretrizes gerais em todas as escolas que determinam esse projeto. 
O mais aconselhável é que esteja documentado e quando da definição do planejamento anual, 
essas diretrizes possam ser usadas como parâmetro direto para toda a comunidade escolar 
entender o que está sendo planejado e como cada componente deste planejamento está alinhado 
aos ideais políticos e pedagógicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ano 2017 Banca CESPE Órgão: SEDF 
 
O processo de ensino e aprendizagem exige planejamento, preparação e escolha de caminhos 
metodológicos que visem à realização de uma ação educativa político-social Neutra. 
 
ERRADO 
 
Análise da questão 
 
Não está correto classificar o planejamento como uma ação Neutra. O planejamento está 
diretamente vinculado ao compromisso político da escola, e também a fatores do educando, como 
seus conhecimentos prévios, história de vida e ambiente a qual está inserido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O planejamento define as diretrizes da prática pedagógica, mas não é uma norma. Deve ser 
encarado como uma ferramenta direcionadora, porém flexível, que permite um olhar crítico por 
parte da comunidade escolar e ajustes de direcionamento. O planejamento deve ser utilizado 
com um forte senso de intencionalidade e compromisso para com os resultados, mas 
preservando também o dinamismo dos processos escolares. 
 
 
 
 
Considerando seu importante papel e suas características únicas, vamos tratar alguns conceitos 
básicos do planejamento, que apoiam diretamente a ação docente e o sucesso escolar do 
educando no decorrer do processo de ensino aprendizagem. 
 
 
Linhas gerais do Planejamento 
 
➢ É Ponderado; 
 
➢ É Intencional; 
 
➢ É um processo intelectual; 
 
➢ Possui embasamento teórico; 
 
➢ Direciona a tomada de decisão; 
 
➢ Possui objetivos definidos. 
 
 
É ponderado, pois traz uma reflexão e a possibilidade análise sobre o que se espera alcançar 
durante o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, alunos com senso crítico, capacidade 
analítica e de ponderação, aptos a realizar transformações em si próprios e em seu meio. 
 
É intencional, o planejamento é determinado para que siga de encontro com a realização de 
objetivos definidos. Estabelece uma direção e é um fator determinante para um bom 
desenvolvimento das ações da comunidade escolar e principalmente do educando. 
 
É um processo intelectual pois deve ser realizado conjuntamente entre educador e aluno. 
Precisa ser organizado e distribuído em passos definidos, considerando os fatores básicos: Para 
que (ensinar), O que (ensinar), Como (ensinar), Com o que (ensinar) e Como avaliar. 
 
Possui embasamento teórico que norteia a construção do planejamento. As informações sobre o 
assunto bem como dados históricos são levadas em consideração nas concepções teóricas e 
suas contribuições na educação, com ênfase em um modelo de planejamento emancipatório. 
 
É direcionador da tomada de decisão, e em se tratando de planejamento emancipatório é 
importante valorizar um planejamento participativo, considerando as diretrizes da comunidade 
escolar para com os educandos, para que o professor possa elaborar seu plano de ensino e de 
aulas de acordo com essa diretriz definida. 
 
Tem previsão de uma ação porque para que haja resultados significativos, ou seja, uma 
 
 
aprendizagem significativa vale ressaltar que a previsão da ação docente é primordial no processo 
de ensinar e aprender, evitando improvisos, lembrando sempre que o planejamento não é 
permanente pode ser alterado ao decorrer do processo com vista a promover uma aprendizagem 
significativa e de qualidade social. 
 
 
Objetivos do Planejamento 
 
➢ Trazer intencionalidade para as práticas educativas; 
 
➢ Trazer um senso de unicidade às práticas educativas; 
 
➢ Otimizar os espaços e recursos para atingir os fins do processo educativo; 
 
 
O que se pretende com o planejamento 
 
 
➢ Sucesso no alcance dos objetivos escolares 
 
➢ Alta qualidade de ensino e aprendizagem 
 
➢ Escola de qualidade alinhada aos objetivos 
 
➢ Resultados mensuráveis e positivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dimensões técnicas e políticas do planejamento 
As diretrizes da prática pedagógica da escola e do professor devem ser consideradas em todo o 
 
 
processo de planejamento, mas temos uma realidade no Brasil marcada por um planejamento 
educacional desvinculado da prática da realidade social, e direcionada por uma ação mecânica, 
repetitiva e burocrática, pouco colaborativa para mudanças na qualidade do cenário da educação, 
com isso se torna imprescindível a compreensão das duas dimensões que constituem o 
planejamento: 
 
Dimensão política – toda ação humana é uma ação política. O planejamento ou a falta dele 
traduzem uma escolha política, pois uma posição descompromissada também traz resultados e 
consequências. A ação de planejar é por si só determinante de vários fatores, por isso, o 
planejamento deve ser uma ação pedagógica ponderada, que agregue valor e tomada com 
consciência do ambiente escola como um todo. 
 
Dimensão técnica – O conhecimento e aplicação da técnica são os fatores que permitem viabilizar 
a execução do ensino. Na prática do planejamento educacional, o saber técnico determina a 
competência para organizar as ações que serão desenvolvidas para agregar conhecimento aos 
alunos. Cabe ao professor o conhecimento da prática docente. A dimensão técnica é a segunda 
aprendizagem: aprender a fazer - para poder agir sobre o meio. A dimensão técnica doconhecimento é o aprender do aluno a fazer na prática pedagógica. 
 
 
 
O processo de planejamento compreende duas dimensões técnica e política. 
 
CERTO 
 
O planejamento deve ser regido por intencionalidades e objetivos, nesse caso o sucesso escolar dos estudantes e a 
melhoria na qualidade da prática docente, dessa forma o planejamento possui duas dimensões: A política, visto que toda 
ação humana é uma ação política, e mesmo quando o docente “não” planeja ali se traduz uma escolha política, e a 
dimensão técnica do conhecimento que é a aprendizagem do aluno, e em se tratando do aprender ao executar se 
configura ação a prática do processo de ensino e aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
1. O principal objetivo do planejamento é preenchimento de formulários para o controle administrativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
2. Os níveis de preparo dos alunos bem como suas condições socioculturais e individuais não fazem 
parte de fatores considerados no planejamento. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
3. O planejamento é um processo de racionalização e organização da ação docente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
4. O planejamento diz respeito a função de formar o currículo em diferentes etapas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
5. Planejamento do Currículo é o mesmo que planejamento de instrução. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
6. Os únicos níveis de organização da prática educativa que influenciam no planejamento docente são o 
planejamento do professor e o planejamento escolar, que devem ser articulados. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
7. O acompanhamento do planejamento permite que se realizem alterações nas estratégias ou ações 
previstas durante a execução para corrigir o rumo do processo, visando o alcance dos objetivos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
8. O planejamento curricular é fruto de uma sucessão de etapas que vai desde as definições adotadas 
pelo Ministério de Educação até a realização do trabalho docente em sala de aula. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
9. A prática educativa requer organização prévia por meio do planejamento das ações educativas e 
pedagógicas da escola. Uma vez estabelecido, esse planejamento educacional não pode ser mudado, 
pois constitui um documento formal. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
10. No processo de planejamento e organização do trabalho pedagógico, as ações estão 
circunstanciadas no âmbito dos vários elementos que compõem o universo escolar, devendo ser dada 
importância máxima aquelas circunscritas a prática pedagógica do professor e a sua formação. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
 
1. RESPOSTA ERRADA 
 
O preenchimento de formulários administrativos não faz parte do principal objetivo que se deseja 
alcançar com o planejamento. A principal busca é pela determinação da intencionalidade do processo 
da educação e da previsão da ação docente. A prática dos processos conforme planejamento é um fator 
muito importante e deve ser acompanhado e mensurado para que não se torne apenas a realização de 
tarefas burocráticas como o preenchimento das planilhas. O foco do planejamento é definir as diretrizes 
e articula-las com a prática pedagógica para que se tenha como resultado a melhoria na qualidade do 
ensino aprendizagem. 
 
 
2. RESPOSTA ERRADA 
 
O nível de conhecimento, preparação e as condições socioculturais e individuais dos alunos são fatores 
determinantes para o planejamento. Essas condições são o ponto de partida para construir o 
planejamento em seus diferentes níveis e etapas, desde o Planejamento Educacional até o 
Planejamento em sala de aula, definindo inclusive os conteúdos mais específicos a serem inseridos no 
processo. 
 
 
3. RESPOSTA CERTA 
 
O planejamento não é neutro, deve ser definido com intencionalidade, é preciso racionalizar as ações 
docentes, organizando-as de modo a considerar o contexto social dos educandos, o tempo e espaços 
escolares, os recursos dentro da escola e também a ações educativas que vão além dos muros da 
escola. 
 
4. RESPOSTA CERTA 
 
O currículo deve ser formado em diferentes etapas, que vai desde as definições pelo Ministério 
de Educação, Base Nacional Comum Curricular, Diretrizes Educacionais da Educação Básica, depois 
definidos na Proposta Pedagógica da Escola o qual se materializa o currículo, conteúdos que farão 
parte do processo de ensino e aprendizagem de docentes e discentes. 
 
5. RESPOSTA ERRADA 
Planejamento do currículo não é o mesmo que planejamento de instrução, visto que essa concepção é 
de caráter de modelo tecnicista, de caráter burocrático, onde o objetivo é modelar o comportamento 
humano para o mercado de trabalho, professor e aluno são cumpridores de tarefa e os livros didáticos 
são visto como manuais de instrução na qual o instrutor é o professor, entretanto, o modelo que se 
adota hoje nas escolas públicas de ensino é um modelo de educação progressista, emancipatória e 
 
 
transformadora defendida por vários teóricos críticos como Paulo Freire, Makarenko, Manacorda, Miguel 
Arroyo e Saviani com contribuições de Gramsci e Vygotsky. Por isso o Planejamento não é neutro, não 
tem caráter meramente de instrução, busca corrigir e inovar a prática docente, professor e aluno 
contribuem no processo de planejar quando de trata de planejamento de ensino. 
 
6. RESPOSTA ERRADA 
 
Os planejamentos de ensino são interdependentes e são articulados, devendo obedecer a uma ordem 
para que o ensino e aprendizagem se concretizem, o plano de aula não pode anteceder o plano de 
unidade didática (ou plano de ensino ou plano de curso) que deve ser definido em um determinado 
período letivo, visto que o plano de aula é para uma aula. O planejamento tem um mais sentido amplo, 
que vai desde o Plano Nacional de Educação construído pelo CNE Conselho Nacional de Educação, 
seguido pela Proposta Pedagógica, Plano Escolar, Plano de Ensino e depois o Plano de Aula. 
 
7. RESPOSTA CERTA 
 
O planejamento não deve ser encarado como algo normativo, requer certa flexibilidade para fazer 
alterações nas diretrizes de ensino ou de aula, para que se alcance os resultados esperados. Na prática 
podem ser observadas necessidades individuais e coletivas que devem ser consideradas, revendo e 
alterando as estratégias de como ensinar e com o quais recursos ensinar. 
 
8. RESPOSTA CERTA 
 
O planejamento segue determinados níveis, tipos e etapas, sendo seus tipos de planejamento 
Educacional, Escolar, Curricular, de ensino, (plano de unidade didática ou plano de curso) e de aula. 
Todos possuem um papel importante e a falta de qualquer um desses traz um déficit no alcance dos 
objetivos educacionais. 
 
9. RESPOSTA ERRADA 
 
 organização prévia por meio do planejamento das ações didáticas e pedagógicas da escola é item 
fundamental para ao sucesso escolar, porém o planejamento pode ser alterado, não deve ser tratado 
como um documento formal, rígido e inalterável, o planejamento como falamos é flexível e o foco deve 
ser na qualidade de seu conteúdo e no alcance das metas e objetivos escolares. 
 
10. RESPOSTA ERRADA 
Nesse processo a é ênfase é no educando e em sua aprendizagem segundo as DCNs para a Educação 
Básica. O professor e a prática pedagógica são participantes imprescindíveis para o alcance dos 
objetivos escolares, mas não são o centro ou objeto do processo. 
Níveis de Planejamento 
 
 
Operacional 
Definido com a colaboração do 
professor 
facilitar 
com objetivo de 
a organização do 
trabalho Pedagógico. 
 
Plano de Ensino e Plano de 
Aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tático 
Planejamento específico para 
setores ou departamento. 
Na educação esse 
planejamento ocorre em órgãos 
do governo como as secretarias 
de educação. 
 
 
Estratégico 
Definição de missão, visão e 
valores da organização. 
 
Define metas macro, diretrizes e 
estratégias. 
 
A definição ocorre no Plano 
Nacional de Educação 
Planejamento Educacional em Nível Estratégico 
 
 
 
 
O planejamento educacional consiste na tomada de decisões sobre a educação no conjuntodo 
desenvolvimento geral do país. O planejamento de um sistema educacional é feito em nível sistêmico, 
isto é, em nível nacional, estadual e municipal. Consiste no processo de análise e reflexão das várias 
facetas de um sistema educacional, para delimitar suas dificuldades e prever alternativas de solução. O 
planejamento de um sistema educacional reflete a política de educação adotada (HAYDT, 2006, p. 95). 
 
O planejamento Educacional é constituído pela intencionalidade e estratégias de cada governo para 
lidar com as questões de ingresso e permanência dos alunos na escola, em especial no sistema público 
de ensino. De acordo com Horta (1991), o planejamento educacional constitui uma forma específica de 
alinhamento do Estado na educação, para a implantação de políticas educacionais do Estado, de modo 
a cumprir protocolos que lhe são atribuídos em se tratando de instrumentos deste mesmo Estado. 
Assim o planejamento educacional consiste, segundo Luckesi (2005, p.112), num processo de 
abordagem racional e científica, dos problemas de educação, incluindo a definição de prioridades e 
levando em conta a relação entre os diversos níveis do contexto educacional. 
 
O Planejamento Educacional no Brasil, adotado pelo Plano Nacional de Educação, cujo define 10 
diretrizes, 20 metas e 254 estratégias com o objetivo de melhor o acesso, permanência e qualidade 
social da educação. Sendo assim, o Plano Nacional de Educação (PNE) é uma ferramenta de 
planejamento de nível estratégico que orienta a execução e o aprimoramento eficaz de políticas públicas 
no âmbito da educação em todo território brasileiro. 
 
 
Planejamento Escolar em nível Operacional 
 
O Planejamento Escolar corresponde às ações sobre o funcionamento administrativo e pedagógico da 
escola e este planejamento necessita da participação da comunidade escolar. O trabalho pedagógico é 
desenvolvido em formato de um projeto, o planejamento escolar pode estar contido no Projeto Político 
Pedagógico (PPP). 
 
As escolas públicas utilizam o modelo de Planejamento Participativo, emancipatório, ou seja, todos 
fazem parte da tomada de decisões na escola, em conjunto determinam a identidade da escola de 
acordo com suas histórias e seus valores, e definem que tipo de aluno se espera formar de acordo com 
esse modelo. 
 
Dentro do Planejamento Escolar que pode ser caracterizado no (PPP) chamado pela maioria dos 
autores ou Proposta Pedagógica, temos um modelo de planejamento chamado Planejamento 
Participativo, toda a comunidade escolar participa da elaboração da Proposta Pedagógica, contudo, não 
existe somente um ponto de vista na elaboração do (PPP), além da perspectiva emancipatória, existe 
também a estratégia empresarial. 
O nível operacional é voltado para a prática docente em sala de aula, é o planejamento dos conteúdos, 
 
 
metodologias, recursos e a avaliação a ser aplicada. É o momento de colocar em prática todo o 
planejamento. 
 
Planejamento em nível tático 
 
O planejamento de nível tático envolve a educação como uma totalidade, abrangendo todos os recursos 
e todas as áreas de atividade. Promove ações de nível intermediário que envolvem toda organização e 
tem visão por unidades de negócios ou departamentos. Possui foco no médio prazo e a definição dos 
objetivos e resultados são bem específicos. 
 
No que se refere ao planejamento na área da educação podemos citar um exemplo como as secretarias 
de educação, que são um departamento específico ou uma área específica, sendo seus objetivos 
específicos definidos para aquela unidade que visa atender as necessidades de suas unidades de 
ensino em nível intermediário, sendo o planejamento elaborado em um departamento, pelos diretores, 
englobando a organização como um todo e sua interação com o ambiente é caracterizado como o nível 
tático, lembre, se a questão abordar que o planejamento é elaborado dentro de um departamento ou 
empresa e que seus objetos são definidos em caráter específico, pode se dizer que essas definições 
correspondem ao nível tático de planejamento. 
 
Algumas palavras podem ajudar a separar as definições e características de cada um dos níveis de 
planejamento: Nível estratégico refere-se a longo prazo e é macro, amplo, a exemplo no Brasil temos o 
(PNE) Plano Nacional de Educação. Para o nível tático há uma relação com objetivos específicos, 
dentro de um departamento, por exemplo: as secretarias de educação dos estados e municípios e do 
distrito federal, e nível operacional que se refere ao planejamento realizado nas instituições de ensino e 
pelo docente, por exemplo: o (PPP), o plano de ensino e plano de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- CESPE- UNIPAMPA- PEDAGOGO – 2013 
 
O planejamento operacional trata cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica e os instrumentos, 
como foco na eficiência e na execução com vistas á soluções de problemas. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
2- CESPE- DETRAN – DF PEDAGOGO – 2009 
 
O nível estratégico de um processo de planejamento está relacionado a um departamento ou a 
uma área específicos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
3- CESPE- DETRAN- DF – PEDAGOGO – 2009 
 
O nível estratégico de planejamento de um processo de planejamento pressupõe um grau reduzido de 
incerteza. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
4- CESPE- CEBRASPE – ANALISTA – ARÉA ADMINISTRATIVA- 2019 
Cabe ao planejamento tático prever ações de longo prazo que envolvam a organização de forma 
integral. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
5- CESPE- DETRAN- DF – PEDAGOGO – 2009 
No nível estratégico de planejamento se estabelece a missão de uma instituição. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
-6 IADES- FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASILIA – TÉCNICO DE RADIOLOGIA- 2017 
O planejamento estratégico apresenta maior flexibilidade que o planejamento tático, além de 
apresentar menores riscos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
7- (IADES- 2017) 
Existe uma diferenciação na dimensão temporal do processo de planejamento estratégico e de 
planejamento tático, já que o horizonte do planejamento estratégico é sempre maior que o do 
planejamento tático. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
8- INAIZ DO PARÁ – CREFITO 16o REGIÃO – ADMINISTRADOR- 2018 
O planejamento operacional aborda a organização como um todo, facilitando, dessa forma, que 
todos os colaboradores possam visualizar as futuras ações. 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
9- UFPR – PREF, DE ALMIRANTE TAMANDARÉ – PR- PEDAGOGO – 2015 
Há uma hierarquia do planejamento, dada em três níveis distintos: superior (estratégico), intermediário ( 
tático) e inferior ( operacional). 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
10- CESPE – TJ – DFT – PEDAGOGO – 2017 
As decisões estabelecidas no nível operacional são eminentemente de dimensão técnica, enquanto, no 
nível estratégico, elas são de cunho político social. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
1- RESPOSTA CERTA 
 
O planejamento operacional analisa cada aspecto isoladamente, pensado para as ações que ocorrem 
em sala de aula e dentro dos espaços escolares ou não, com foco na eficiência e na execução que se 
dá nos espaços educacionais. 
 
2- RESPOSTA ERRADA 
 
O processo de planejamento está relacionado a um departamento ou a uma área específica é o nível 
tático e não o nível operacional. 
 
3- RESPOSTA ERRADA 
 
No nível estratégico de planejamento não há um grau reduzido de incertezas, pois existem objetivos 
mais amplos, como os gerais, pensando para todos os sistemas de ensino. Possui diretrizes, metas e 
estratégias pensado para longo prazo. 
 
4- RESPOSTA ERRADA 
 
O planejamento tático é de nível intermediário, ou seja, médio prazo, e não de longo prazo como, esse 
prazo se refere ao planejamento estratégico o qual é mas geral, sendo sua organização de forma 
pensada para alcançar metas, diretrizes e estratégias para todos os sistemas de ensino. 
5- RESPOSTA CERTA 
No nível estratégico de planejamento se estabelece a missão da instituição. 
6 – RESPOSTA ERRADA 
 
 
 
O planejamento estratégico não possui maiorflexibilidade e nem apresentar menores riscos, visto que 
possuem metas que precisam ser executadas e alcançadas em determinado período, ou seja, as metas 
são quantificáveis e possuem tempo para serem alcançadas. 
 
7- RESPOSTA CERTA 
 
O horizonte do planejamento estratégico é sempre maior que a do planejamento tático, sendo o 
estratégico pensado a longo prazo, como por exemplo o PNE de validade decenal\plurianual pensado 
para 10 anos, e o tático é de nível médio, intermediário. 
 
8- RESPOSTA ERRADA 
 
 
O planejamento operacional não aborda a organização como todo, facilitando, dessa forma, que todos 
os colaboradores possam visualizar as futuras ações essas características se refere ao nível mais 
amplo de planejamento sendo o estratégico. 
 
9- RESPOSTA CERTA 
 
Os níveis de planejamento possuem distintos graus de execução sendo o estratégico o primeiro nível, 
mais amplo sendo seu horizonte sempre maior, não é flexível pois visa alcançar as metas em 
determinado período, em segundo plano aborda-se o nível tático é de nível intermediário são 
materializados dentro dos departamentos\ empresas como exemplo temos as secretárias de educação, 
em último plano, o planejamento operacional o qual é estabelecido das instituições de ensino e pelos 
docentes, sendo eles o PPP o plano de ensino e plano de aula. 
 
10- RESPOSTA CERTA 
 
As decisões no nível operacional são de dimensão técnica, voltadas a execução do ensino, é o saber 
fazer a atividade profissional, o saber técnico visando à aprendizagem dos alunos. Cabe ao professor 
saber fazer, elaborar, organizar a prática docente. Em se tratando do nível estratégico, elas são de 
cunho político – social o que quer dizer que toda ação humana é política, ou seja, a ação de planejar é 
carregada de intencionalidades, por isso esse nível possui, diretrizes, metas e estratégias bem definidas 
para alcançar resultados para uma sociedade como um todo. 
Planejamento Participativo perspectiva do Projeto Político 
Pedagógico 
 
 
 
 
O planejamento participativo (emancipatório) é o processo que envolve a organização do trabalho em 
grupo de uma instituição escolar. Baseia-se adicionalmente no trabalho coletivo com objetivo de 
solucionar os problemas comuns existentes no ambiente social. 
Nesse processo as pessoas envolvidas apresentam, analisam, discutem e decidem, ou seja, elas 
realmente participam da transformação. 
 
O planejamento participativo foi desenvolvido para grupos e instituições cujo objetivo não era pautado 
no lucro financeiro e sim a transformação e construção de uma mudança social. 
Nesse sentido ele envolve fatores do ambiente, transformando a realidade a partir da participação, 
análise e reflexão de todos. 
 
“A participação, sem seu sentido pleno caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pelo qual os 
membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na 
determinação da dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e de seus resultados, poder esse 
resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno de questões afetivas”. 
(LÜCK, 1996, p.18). 
 
O principal benefício desse modo de planejamento não é o resultado final e sim o desenvolvimento do 
processo. Contemplar análises diferentes da realidade escolar permite a criação de vínculos entre pais, 
alunos, professores e funcionários. Proporcionar um debate democrático auxilia na elaboração de 
critérios na orientação do processo de planejamento, com significados comuns aos diferentes membros 
educacionais, colaborando com a identificação desses com o trabalho realizado na escola. Quando não 
existe a participação, ocorre a separação desses diferentes olhares sobre a escola. 
 
 
Perspectivas na Construção do Projeto Político Pedagógico 
 
 
 
 
 
 
Estratégico Empresarial 
Possui currículo homogêneo 
Busca eliminar conflitos 
Centraliza poderes 
PPP Emancipatório 
É heterogêneo 
Busca a resolução de conflitos 
Descentraliza poderes 
 
 
 
 
O planejamento participativo visa à centralização de poder, visto que o poder de decisão cabe 
exclusivamente aos gestores. 
 
ERRADO 
 
Análise da questão 
 
No planejamento participativo é considerada a descentralização do poder, sendo a tomada de decisão 
efetivada em um processo democrático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PPP 
Estratégico 
Empresarial 
Buscar esconder 
os conflitos, ou seja, 
eliminá-los. 
 
 
 
 
 
 
PPP 
Emancipatório 
Visa relevar os conflitos 
para depois superá-los. 
Fases do planejamento participativo 
De acordo com Ferreira (1979), podemos identificar três fases do processo de construção, dentro do 
 
 
planejamento participativo: 
 
1. A preparação do planejamento escolar, 
 
2. O acompanhamento da execução das operações definidas no plano escolar; 
 
3. A revisão do processo. 
 
Podemos dizer que o planejamento pode ser visto como um ciclo de planejar, acompanhar, avaliar e 
gerar novo ciclo de planejamento, tendo como papel principal a criação de nova realidade. 
Desse modo, para a elaboração de um planejamento participativo, A ideia é que todos possam 
contribuir, transformando a realidade de forma conjunta. 
 
 
Professores, pais alunos e todos os envolvidos no ambiente escolar participam do processo, definindo a 
teoria e prática e produzindo novos conhecimentos a partir da realidade atual. Reiterando que a ação de 
planejar não pode ser neutra. 
 
Ganhos com o Planejamento Participativo 
 
➢ Quando há possibilidade de todos participarem, abre-se também uma variedade de 
oportunidades com diferentes experiências e olhares sobre o plano que está sendo abordado. 
 
➢ Amplia-se a possibilidade de ação com a de resolução de problemas, que serão discutidos a 
partir de todos os pontos de vista. 
 
➢ São reunidas ideias, lançadas opiniões e compartilhadas as probabilidades, não deixando que 
situações estáticas e engessadas perdurem, fazendo com que haja transformação e um trabalho 
com maior qualidade. 
 
 
 
 
 
 
1. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional 
 
 
 
A respeito do planejamento participativo, julgue o próximo item. 
 
O planejamento participativo contribui para que os envolvidos se sintam corresponsáveis pelo que 
acontece na escola. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
2. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional – Secretário Escolar 
A respeito do planejamento participativo, julgue o próximo item. 
Os sujeitos do planejamento participativo integram o objeto sobre o qual se propõem a refletir e sua 
participação torna-os mais sensíveis para com as necessidades da escola. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
3. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional – Secretário Escolar 
A respeito do planejamento participativo, julgue o próximo item. 
Ao criar espaços para discussão de conflitos e dificuldades, o planejamento participativo impacta 
negativamente a gestão escolar porque levanta problemas para os gestores educacionais, 
sobrecarregando-os. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
4. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional – 
Secretário Escolar 
 
A respeito do planejamento participativo, julgue o próximo item. 
 
Estruturar um processo de planejamento participativo demanda descrever perfis de participação, definir 
a quantidade de participantes, organizar um plano de reuniões e impor formas de controle e de 
avaliação. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
5. TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS CESPE 
Acerca do planejamento participativo, julgue os itens a seguir. 
O acompanhamento do planejamento permite que se realizem alterações nas estratégias ou ações 
previstas durante a execução para corrigir o rumo do processo, visando o alcance dos objetivos. 
 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
6. ANO:2019 BANCA: IF SUL RIO-GRANDENSE 
 
Marcelo Soares Pereira da Silva no seu texto – Planejamento: concepções – aponta que o planejamentoparticipativo não possui um caráter meramente técnico e instrumental. Parte de uma leitura de mundo 
crítica e aponta para a construção coletiva da escola e da própria sociedade. 
O planejamento participativo traz, segundo o autor, duas dimensões fundamentais: 
A- O trabalho coletivo e o compromisso com objetivos e metas. 
B- O trabalho intermitente e o compromisso com objetivos e metas. 
C- O trabalho coletivo e o compromisso com a transformação social. 
D- O trabalho intermitente e o compromisso com a transformação social. 
7.ANO:2013 BANCA CESPE ORGÃO: CNJ 
A convivência harmoniosa entre os membros de uma comunidade escolar constitui um princípio de 
planejamento participativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
8. QUADRIX- 2018 – SEDF – PROFESSOR SUBSTITUTO – ATIVIDADES 
 
A efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola dá-se por meio da organização do currículo no 
contexto educacional. Para que isso sejas possível, se faz necessária a prática do planejamento em 
seus diferentes níveis. Acerca desse tema, julgue o próximo item. 
 
O planejamento participativo requer uma integração entre a escola e a comunidade na qual ela está 
inserida, tendo como fundamento a prática democrática. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
9. QUADRIX- 2018 – SEDF – PROFESSOR SUBSTITUTO – ATIVIDADES 
(Adaptada) 
 
O planejamento participativo independe do projeto político pedagógico. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
10. SELECON – 2018- PREFEITURA DE CUIABÁ – MT - PROFESSOR – 
PEDAGOGO 
Na perspectiva emancipatória o PPP preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho 
pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e 
 
 
autoritárias. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
11. SELECON – 2018- PREFEITURA DE CUIABÁ – MT - PROFESSOR – 
PEDAGOGO 
 
Na implementação do PPP, a tendência emancipatória é a de eliminação dos conflitos entre indivíduos 
ou grupos para garantia da sua eficiência e eficácia. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
12. CESPE – 2010 – ABIN – OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA 
PEDAGOGIA 
 
Julgue os itens a seguir, relativos a Projeto Político Pedagógico, que, nas empresas pode ser 
considerado processo de permanente reflexão e discussão a respeito dos problemas da organização, 
com o propósito de propor soluções que viabilizem a efetivação dos objetivos almejados. 
 
A lógica estratégica e a visão emancipatória, perspectivas que podem orientar a construção de projetos 
político pedagógicos em ambientes escolares ou corporativos, não afetam a essência desses projetos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
1. RESPOSTA CERTA 
 
O planejamento participativo faz com que todos os participantes sejam responsáveis pelo 
desenvolvimento do planejamento. 
 
2. RESPOSTA CERTA. 
 
A abertura para todos os sujeitos participarem, traz também uma variedade de possibilidades com 
diferentes experiências e olhares sobre o assunto que está sendo abordado. 
 
3. RESPOSTA ERRADA 
Esta é uma perspectiva errada sobre o planejamento participativo. Os gestores devem proporcionar a 
participação dos demais nas decisões a serem tomadas visando sempre um melhor desenvolvimento do 
trabalho educativo. 
4. RESPOSTA ERRADA. 
O planejamento participativo não impõe formas de controle e de avaliação, e sim propõe, sugere, 
levanta meios de controle e gestão, visto que a perspectiva participativa traz a opinião de todos os 
envolvidos no processo de tomada de decisão. Por isso a palavra impor anulou a resposta, deixou essa 
 
 
perspectiva com caráter hierárquico, poder de decisão centralizado em uma única pessoa, essa é a 
concepção de estratégico empresarial. 
 
5. RESPOSTA CERTA. 
 
O planejamento é flexível! É um processo contínuo de planejar, acompanhar, avaliar e replanejar, tendo 
como função transformar uma dada realidade. 
 
6. LETRA C 
 
A visão de mundo crítica faz com que a educação seja vista em uma perspectiva de transformação 
social, sendo assim o planejamento participativo visa uma construção 
coletiva, ou seja, trabalho coletivo. 
 
7. RESPOSTA ERRADA 
 
A visão emancipatória participativa visa revelar os conflitos em uma visão crítica para depois superá- 
los, ou seja desvelar conflitos, visando a transformação. 
 
 
8. RESPOSTA CERTA 
 
O planejamento participativo requer a participação não só da equipe pedagógica, mas toda a 
comunidade escolar envolvida no processo de tomada de decisões, para que o PPP seja emancipatório 
participativo é necessário a participação de todos. 
 
9. RESPOSTA ERRADA 
 
O planejamento participativo, ao contrário do que diz a questão, depende do Projeto Político 
Pedagógico pois é no planejamento participativo que se elabora a proposta pedagógica da escola. 
 
10. RESPOSTA CERTA 
 
A perspectiva emancipatória de elaboração do PPP é exatamente desvelar conflitos para depois superar 
esses conflitos e não simplesmente eliminá-los como na perspectiva estratégico empresarial. 
 
11. RESPOSTA ERRADA 
O PPP emancipatório visa superar conflitos, a perspectiva que visa eliminar os conflitos é a estratégico 
empresarial. 
12. RESPOSTA CERTA 
A lógica emancipatória orienta a construção de projetos político pedagógicos em ambientes escolares 
ou corporativos e não afetam a essência desses projetos, pelo contrário, visa com a participação 
coletiva superar os conflitos existentes seja no ambiente escolar ou corporativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 - Projeto Político Pedagógico ou 
Proposta Pedagógica 
 
 
 
PROJETO, pois 
determina uma direção, 
ou seja, um ato 
intencional, com sentido 
explícito. 
 
PEDAGÓGICO, pois 
estruturam atividades e 
projetos necessários a 
aprendizagem e ao bom 
relacionamento entre escola 
e comunidade. 
 
 
Projeto Político Pedagógico 
 
 
 
 
Elucidado o conceito de Planejamento Participativo dentro do Planejamento Escolar que é o segundo 
tipo de planejamento, vamos aprofundar o entendimento Projeto Político Pedagógico construído na 
perspectiva de planejamento participativo. 
 
Projeto Político Pedagógico (mais comumente chamado pelos autores) ou Proposta Pedagógica 
(chamado pela maioria das legislações brasileiras como a LDB) possuem o mesmo significado e ambos 
os termos devem ser considerados em questões de prova. Esse é o projeto responsável por unificar as 
atividades e procedimentos a serem realizados durante um determinado período. Por isso ele é 
construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da 
escola. 
 
 
 
 
 
POLÍTICO, pois a escola é um lugar 
de formação consciente, 
responsável e crítica, atua 
individual e coletivamente na 
sociedade e possui compromisso 
com a formação do cidadão 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) sobre o PPP 
 
 
 
Os docentes incumbir-se-ão de: 
 
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
 
Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na 
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes 
princípios: 
 
I – Participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da 
escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) sobre o PPP 
 
 
Para a Lei de Diretrizes e Bases da Educação se destacam três grandes polos diretamente relacionados 
à construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino, são eles: 
 
➢ Flexibilidade: autonomia, possibilitando à escola organizar o seu próprio trabalho pedagógico. 
 
➢ Avaliação: aspecto importante a ser observado nos vários níveis do ensino (Artigo 9o, inciso VI). 
 
➢ Liberdade: âmbito do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (Artigo 3o, inciso III) e 
da proposta de gestão democrática do ensino público (Artigo 3o, inciso VIII), a ser definida em 
cada sistema de ensino. 
 
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comunse as do seu sistema de 
ensino, terão a incumbência de: 
 
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
De acordo com o Artigo da Autora Hilma Passos Veiga o PPP possui cinco princípios para a construção 
desse planejamento participativo. 
 
 
 
➢ IGUALDADE 
➢ LIBERDADE 
➢ QUALIDADE 
➢ GESTÃO DEMOCRÁTICA 
➢ VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO 
 
 
IGUALDADE 
Acesso e permanência na escola para todos, princípio esse expresso na LDB art 3. 
 
LIBERDADE 
Como a gestão democrática e está associada a ideia de autonomia, assim, a liberdade deve ser 
considerada, também como liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber 
direcionados para uma de forma intencional e definida coletivamente.. 
 
QUALIDADE 
Relacionado a qualidade do ensino, segundo as DCNs uma escola de qualidade social visa a retenção, 
não evasão e distorção ano e série, ou seja uma escola de qualidade social alcança o acesso e 
permanência dos alunos na escola. 
 
GESTÃO DEMOCRÁTICA 
Reforça a necessidade de participação de toda a comunidade escolar, através dos pais, gestores, 
orientadores, coordenadores, órgãos colegiados. Juntos buscam superar os conflitos existentes na 
comunidade escolar. 
 
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO 
Relacionado a formação continuada dos docentes, com o objetivo de continuação de seus estudos para 
que possam aperfeiçoar sua prática docente, seus saberes didáticos acadêmicos em articulação com a 
teoria e prática. O Projeto Político Pedagógico e suas Dimensões Quatro dimensões do projeto Político 
Pedagógico e suas autonomias. 
 
PEDAGOGICA 
Ações são definidas de acordo com a necessidade do ensino e aprendizagem. 
 
ADMINISTRATIVA 
Referente a organização como um todo da escola e suas formas de funcionamento. 
 
FINANCEIRA 
Escola com autonomia para administrar seus recursos que foram recebidos. 
 
JURÍDICA 
O funcionamento da escola depende das normais e as legislações. 
DIMENSÃO POLÍTICA 
As ações humanas são políticas e intencionais. O planejamento não é em nenhum momento neutro ou 
sem compromisso. O não planejamento traduz também algum tipo de escolha política. A ação de 
planejar é carregada de intencionalidade, por isso, o planejamento deve ser uma ação pedagógica 
comprometida e deve haver conscientização. 
CESPE-2011- SAEB-BA 
Na elaboração do projeto político pedagógico, a cargo de gestores e professores, devem ser 
consideradas tanto as necessidades dos alunos quanto as de promoção do envolvimento de todos na 
melhoria da qualidade da educação. 
 
 
 
Empresarial 
Centralização de poder 
Caráter normativo estabelecido por 
poderes de nível superior. 
Não existe um processo de 
produção coletiva. 
Preocupa-se mais com o produto do 
que com o processo. 
O trabalho coletivo não está 
presente. 
 
Emancipatória 
Descentralização de poderes. 
Considera as especificidades dos 
sujeitos. 
Busca a dialogo como ponto focal 
É articulado com o PPP da escola 
A unicidade entre a dimensão 
técnica e política é essencial. 
Articulação escolar com a família e 
comunidade. 
O trabalho pedagógico é coletivo. 
 
 
 
DIMENSÃO PEDAGÓGICA 
Referente ao ensino e aprendizagem, as práticas docentes, é o saber fazer a atividade profissional. Em 
se tratando da prática educacional, o saber técnico metodológico determina a competência para 
organizar as ações que serão desenvolvidas visando a aprendizagem dos alunos. Nesse momento, 
cabe o professor saber fazer, elaborar, organizar a prática docente. Vamos revisar sobre o que 
aprendemos sobre as perspectivas do PPP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERRADO 
Análise da questão 
Na construção do PPP da escola pública é primordial a participação coletiva, com a descentralização de 
poderes, todos fazem parte do processo de tomada de decisão, sendo assim constar somente os cargos 
de gestor e professor torna a questão errada. 
conteúdos. 
4. TEMPO ESCOLAR Para que o que está escrito no PPP seja concretizado através de ações 
pedagógicas é preciso administrar os tempos escolares, lembrando sempre que o planejamento é 
flexível. 
 
 
 
 
Dados da dissertação de Hilma Passos Veiga sobre PPP 
 
 
Para se concretizar as intencionalidades da comunidade escolar quanto ao tipo de aluno se quer formar 
e para resgatar a identidade da escola, é necessário abordar 7 elementos da concretização dos 
objetivos educacionais. Sendo eles: 
 
➢ Finalidades 
➢ Estrutura Organizacional 
➢ Currículo 
➢ Tempo Escolar 
➢ Processo de Decisão 
➢ Relações de Trabalho 
➢ Avaliação 
 
Deve se gravar esses conceitos para lembrar também como esses elementos são convertidos em ação 
para o alcance da realização do PPP. 
 
Abaixo uma explicação sobre cada um deles: 
 
 
1. FINALIDADE 
Se refere os objetivos, o que se quer alcançar, ou seja, os resultados os quais se incluem o sucesso 
escolar, o ensino e aprendizagem. 
 
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A instituição escolar não pode ser descompromissada e nem 
bagunçada, suas ações são voltadas a uma prática compromissada, por isso sua estrutura é 
organizada. 
 
3. CURRÍCULO Se materializa no Projeto Político Pedagógico e são articulados os conteúdos cognitivos 
e o conjunto de experiências, por isso na construção do PPP deve ser considerada a articulação desses 
5. PROCESSO DE DECISÃO No PPP emancipatório existe a descentralização de poderes, ou seja a 
tomada de decisões é de todos, os envolvidos desvela conflitos existentes da instituição de ensino para 
que posteriormente possam juntos desvelar esses conflitos. 
6. RELAÇÕES DE TRABALHO As relações de trabalhos devem possuir caráter cooperativos, em toda 
a comunidade, as relações de trabalhos não devem ser autoritárias, é possível que todos expressem 
suas opiniões com a intenção de melhorar a organização do trabalho pedagógico. 
 
 
MARCO 
SITUACIONAL 
Pergunta chave: 
Onde estamos? 
MARCO 
CONCEITUAL 
Qual 
metodologia 
iremos nos 
embasar? 
MARCO 
OPERACIONAL 
Onde chegar? 
O que alcançar? 
Quais resultados 
almejar? 
 
7. AVALIAÇÃO A avaliação é um ato complexo mas também dinâmico deve estar de acordo com a 
avaliação prevista no projeto político pedagógico, imprime uma direção as ações dos docentes e 
alunos. 
 
 
 
Vamos entender como se dá a Elaboração e Execução do PPP, em se tratando dos marcos que foram 
citados no processo de avaliação como elemento de ação do PPP. 
 
 
 
 
Veiga e Carvalho afirma que: 
 
O grande desafio da escola, ao construir sua autonomia, deixando de lado seu papel de mera 
“repetidora” de programas de “treinamento”, é ousar assumir o papel predominante na formação dos 
profissionais. (1994, p. 50) 
 
 
 
 
Marco situacional 
Marco conceitual 
Marco operacional 
 
 
É a identidade da escola 
Dos alunos, professores 
e comunidade escolar 
É construído 
Coletivamente 
com toda a 
comunidade 
escolar 
 
 
Político e 
Pedagógico 
 
Os sistemas de ensino, 
terão a incumbência de 
elaborar e executar sua 
proposta pedagógica. 
Dimensão 
pedagógica 
Visa alcançar o 
ensino e 
aprendizagem 
 
 
Dimensão política 
Possui uma 
intencionalidade 
O que não pode ser feito: 
Hierarquização 
Centralização de poder 
Ênfase nos recursos 
financeiros em 
detrimento do 
 
Autonomia 
Administrativas, 
financeira e 
pedagógica. 
 
Não se restringe a 
um simples 
planejamento para 
ser silenciado. 
Qualidade, liberdade, 
igualdade, 
gestão democrática, 
valorização 
do magistério. 
é Politico: 
intencional 
É Pedagógico: 
ensino e 
aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. SELECON – 2018- Prefeitura de Cuiabá -MT – Professor Pedagogo Segundo Veiga (2007), 
 
há vários caminhos para a construção do projeto político pedagógico e a autora enfatiza os movimentos 
do processo de construção do projeto, marcado por três atos distintos e interdependentes – ato 
situacional, ao conceitual, ato operacional. Quanto ao ato conceitual, pode-se afirmar que diz respeito á 
concepção de sociedade, homem, educação, escola,currículo, ensino, aprendizagem. 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
2. SELECON – 2018- Prefeitura de Cuiabá -MT – Professor Pedagogo Segundo Veiga (1996) “O projeto 
político pedagógico, ao se construir em processo democrático de decisões deve ser construído primeiro 
pelos gestores da escola”. 
 
( ) ERRADO ( ) CERTO 
 
3. SELECON – 2018- Prefeitura de Cuiabá -MT – Professor Pedagogo Na perspectiva emancipatória o 
PPP preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere conflitos, 
buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias. 
 
4. CESPE – 2008- TJ – DFT – Analista Judiciário – Pedagogia Na implementação do PPP, a tendência 
emancipatória é a eliminação dos conflitos entre indivíduos ou grupos para garantia da sua eficiência e 
eficácia. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
5. CESPE – 2011 - Correios – Analista de Correios- Pedagogo A respeito do projeto político pedagógico 
(PPP), julgue os itens a seguir. O PPP caracteriza-se por ser um documento estritamente administrativo, 
no qual devem estar expressos os objetivos de aprendizagem, as metas das instituições educativas bem 
como os métodos pedagógicos para o cumprimento do currículo. 
 
6. CESPE – 2011- Correios – Analista de Correios – Pedagogo A respeito do projeto político pedagógico 
(PPP), julgue os itens a seguir. 
A elaboração do PPP compete os gestores públicos, que devem observar não só a legislação 
educacional vigente, mas também as aspirações da sociedade contemporânea, no estabelecimento das 
concepções pedagógicas que fundamentam as ações educacionais, de cuja execução devem participar 
apenas os profissionais das instituições educativas. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
7. CESGRANRIO – 2010 – Prefeitura de Salvador – BA – Coordenador Pedagógico – Adaptada O 
Projeto Político-Pedagógico é um instrumento teórico-metodológico que representa o ideário de uma 
instituição de ensino, tendo como característica a participação coletiva. A construção do Projeto Político- 
Pedagógico deverá incluir a participação de todos os sujeitos da escola nas etapas de elaboração, 
 
 
execução e avaliação. 
 
8. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol. O 
projeto político-pedagógico resulta do agrupamento de diversos planos de ensino e atividades 
orientadoras das ações sistemáticas de professores, gestores e alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
9. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol. Na 
elaboração do projeto político-pedagógico, a cargo de gestores e professores, devem ser consideradas 
tanto as necessidades dos alunos, quanto as da comunidade a que a escola pertence, como forma de 
promoção do desenvolvimento de todos na melhoria da qualidade da educação. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
10. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol. 
Trata-se de um documento oficial que orienta a gestão administrativa e financeira dos espaços 
escolares, devendo ser do conhecimento de todos os atores do processo educativo. 
 
( ) CERTO ( )ERRADO 
 
11. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol. 
Trata-se de um plano em que se detalham objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser 
desenvolvido na escola, e com base no qual são tomadas as decisões, encaminhadas questões e 
analisados os resultados alcançados tanto no plano administrativo quanto no plano pedagógico. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
1. RESPOSTA CERTA 
 
O ato conceitual diz respeito a concepção de mundo, homem, sociedade, educação, lembrando que 
conceituar é explicar algo é dá nome a algo. 
 
2. RESPOSTA ERRADA 
 
O PPP na perspectiva emancipatório em um planejamento participativo deve ser construído 
coletivamente e a tomada de decisão dever ser feita coletivamente também, sendo assim, este 
planejamento não deve ser construído primeiro pelos gestores. 
 
3. RESPOSTA CERTA 
A perspectiva emancipatória do PPP visa exatamente superar conflitos e eliminar as relações 
competitivas, corporativas e autoritárias, ou seja visa a descentralização de poderes, o qual todos 
participam na tomada de decisões. 
4. RESPOSTA CERTA 
 
 
 
Para que o PPP alcance a eficiência e eficácia do seu trabalho é preciso desvelar os conflitos existentes 
dentro de suas instituições para que posteriormente possa haver a superação desses conflitos. 
 
5. RESPOSTA ERRADA 
O PPP não é um documento estritamente administrativo, vai além de um simples agrupamento de 
planos, visto que esse planejamento participativo visa a previsão dos objetivos, metas e ação do que 
será realizado pela instituição escolar durante o período de sua execução. 
 
6. RESPOSTA ERRADA 
 
Para a construção do PPP é preciso que todos os envolvidos na comunidade escolar participem nas 
tomadas de decisões, apontar conflitos para superá-los, definir objetivos, e estratégias para alcançá-los, 
por isso é importante que esse planejamento seja feito coletivamente não apenas os profissionais das 
instituições educativas, pais, alunos, órgãos colegiados também fazem parte desse processo de 
planejar. 
 
7. RESPOSTA CERTA 
 
A construção do Projeto Político-Pedagógico deverá incluir a participação de todos os sujeitos da escola 
nas etapas de elaboração, execução e avaliação, pois definir a identidade da escola é de extrema 
importância, fazendo levantamento como: quem somos, nossas histórias, onde estamos, onde 
queremos chegar, qual escolha teórico metodológico queremos nos basear 
 
8. RESPOSTA ERRADA 
 
Como falamos anteriormente, o PPP vai além de um simples agrupamento de planos, não é voltado 
somente para as ações dos professores e alunos mas também para toda a comunidade escolar, todos 
que fazem parte da instituição escolar, envolvem os órgãos colegiados, todos os profissionais de 
educação como gestores, orientadores, coordenadores, professores, pais, alunos e os demais atores 
envolvidos na comunidade escolar. 
 
9. RESPOSTA ERRADA 
 
Falamos anteriormente que dentro do processo do planejamento participativo (PPP), perspectiva 
emancipatória, a tomada de decisão é de todos, e não fica a cargo dos gestores e professores, é claro 
que terá um condutor que irá conduzir a direção do projeto, porém todos os atores da comunidade 
escolar fazem parte no processo de elaboração, execução e avaliação do projeto político-pedagógico. 
10. RESPOSTA ERRADA 
Vamos sempre nos lembrar que o projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamentos de 
planos, vai além de um plano estritamente administrativo, ou seja não trata-se somente de um 
documento oficial que orienta a gestão administrativa e financeira dos espaços escolares, vai além de 
 
 
teoria é planejar a ação, devendo ser de conhecimento de todos os atores do processo educativo. 
 
11. RESPOSTA CERTA 
 
A questão estaria errada se aborda-se o PPP como um simples agrupamento de planos, não dando 
espaço para ser uma previsão da ação, de metas de objetivos a serem alcançados, de definição da 
identidade da escola, aliás o projeto político-pedagógico é a identidade da escola, nesse sentido o PPP 
é um plano que deverá ser analisado os resultados alcançados tanto no plano administrativo quanto no 
plano pedagógico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 3 - Planejamento Curricular 
 
 
 
 
 
 
O planejamento curricular se materializa no Projeto Político Pedagógico. Desse modo o currículo refere- 
se a organização do conhecimento escolar, nesse sentido é preciso planejar os conteúdos que serão 
ensinados e aprendidos durante o processo de execução do PPP, levando em consideração os 
conteúdos advindos das experiências dos educandos, dos contextos sociais em que estão inseridos, 
que a comunidade escolar está inserida, a ideia é articular os conteúdos cognitivos e simbólicos, ou 
seja, historicamente acumuladospela humanidade, conteúdos sistematizados aos conteúdos advindos 
da prática de vida do educando. 
 
Desse modo o planejamento curricular abrange o planejamento das experiências vividas pelos alunos 
em uma escola (PILETTI, 1991). É o processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação 
escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa modalidade 
de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com 
a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através 
dos diversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada escola deve elaborar seu planejamento de currículo, inserindo todos os componentes escolares 
que, direta ou indiretamente, fazem parte do processo educativo, como diretor, supervisor pedagógico, 
orientador educacional e professores. Assim, definirão juntos os objetivos finais, o conteúdo básico e 
delinearão os métodos e as estratégias de avaliação. Nesse sentido o planejamento curricular se 
materializa dentro do projeto político-pedagógico da instituição escolar, visto que nesse planejamento 
participativo se planeja os currículos, ou seja, os conteúdos, os conjuntos de experiências dos alunos. 
 
De acordo com Luckesi (2006, p.112), o planejamento curricular é uma tarefa multidisciplinar que tem 
por objetivo a organização de um sistema de relações lógicas e psicológicas dentro de um ou vários 
campos de conhecimento, de tal modo que se favoreça ao máximo o processo ensino-aprendizagem. É, 
dessa forma, a previsão de todas as atividades que o educando realiza sob a orientação da escola para 
atingir os fins da educação. 
 
Nesse processo dinâmico e dialético, novo saberes e experiências são considerados na relação com os 
conhecimentos produzidos pelas ciências, sendo educandos e educadores protagonistas na elaboração, 
desenvolvimento e avaliação dos processos de ensinar, aprender, pesquisar e avaliar, tendo o currículo 
como referência. Historicamente, o conceito de currículo expressa ideias como conjunto de 
disciplinas/matérias, relação de atividades a serem desenvolvidas pela escola, resultados pretendidos 
de aprendizagem, relação de conteúdos claramente delimitados e separados entre si, com períodos de 
tempos rigidamente fixados e conteúdos selecionados para satisfazer alguns critérios avaliativos. 
Nessas representações, os programas escolares e o trabalho escolar como um todo são tratados sem 
amplitude, desprovidos de significados e as questões relacionadas à função social da escola são 
deixadas em plano secundário, transformando o currículo num objeto que esgota em si mesmo, como 
algo dado e não como um processo de construção social no qual se possa intervir. 
 
Nesse sentido atualmente o planejamento curricular dá lugar ao contexto social em que os alunos estão 
inseridos, seu contexto sociocultural, suas histórias, seus conhecimentos prévios para que 
posteriormente possa planejar os currículos da instituição. Para que isso ocorra é importante abordar as 
manifestações de currículos que podem ser classificadas em currículo oficial, formal ou prescrito, real e 
oculto. Vamos entender cada um deles. 
 
 
Currículo e Construção do Conhecimento 
 
Entendendo a visão dos autores. 
 
Como pode ser entendido o currículo na visão de alguns autores: 
 
Primeiramente é importante abordar que o currículo, mais do que uma simples enumeração de 
conteúdos e diretrizes a serem trabalhados em sala de aula pelos professores ao longo das diferentes 
fases da vida escolar dos estudantes, é uma construção histórica e também cultural que sofre, ao longo 
do tempo, transformação em suas definições. Por esse motivo, para o professor, é preciso não só 
conhecer os temas concernentes ao currículo de suas áreas de atuação, como também o sentido 
expresso por sua orientação curricular. 
 
 
Por esse motivo, o conceito de currículo na educação foi se transformando ao longo do tempo, e 
diferentes correntes pedagógicas são responsáveis por abordar a sua dinâmica e suas funções. Assim, 
diferentes autores enumeram de distintas formas as várias teorias curriculares, de forma que 
abordaremos a seguir as correntes apontadas por Silva (2003)¹. No entanto, vale ressaltar que existem 
outras formas e perspectivas, a depender do autor escolhido. 
 
A concepção de currículo na obra de Dermeval Saviani indica possibilidades reais para se pensar o 
currículo, visando o desenvolvimento da pedagogia histórico-crítica como uma concepção de formação 
humana na perspectiva da transição do capitalismo para o socialismo e, deste, para o comunismo. 
Nesse sentido, iniciamos esse artigo explicitando alguns princípios curriculares para a seleção dos 
conteúdos do ensino e para o trato com o conhecimento. 
 
Na sequência, discutimos como esses princípios articulam-se à teoria marxista da liberdade. Afinal, na 
sociedade capitalista o trabalho gera a anulação da liberdade do trabalhador, posto que este é obrigado, 
pelas condições objetivas de vida, a vender sua atividade para poder sobreviver. Ao mesmo tempo e 
contraditoriamente, o trabalho na 42 sociedade capitalista é a fonte de enormes avanços em termos das 
possibilidades de construção de uma sociedade na qual os seres humanos possam viver e atuar de 
maneira livre e universal. , e que para que haja um currículo é preciso existir um planejamento curricular 
e que esse planejamento curricular se materializa dentro do Projeto Político-Pedagógico, é importante 
destacar que existem três tipos de manifestações de currículo que não se dá apenas explicitamente 
dentro da escola, ou seja materializado no planejamento curricular. Desse modo inicialmente a primeira 
manifestação de currículo encontramos nos documentos oficiais a qual é prescrito o conjunto de 
experiências conteúdos cognitivos e simbólicos que se quer através dos sistemas de educação, 
encontramos o currículo oficial nas (DCNS) e na (BNCC) esses dois documentos possuem força de lei 
por isso deve ser seguido por todas as instituições de ensino para que elaborem seu planejamento 
curricular. 
 
Depois do currículo oficial, destaca-se o currículo real que ocorre em sala de aula, conjunto de 
experiências advindo da realidade dos alunos articulados com os conteúdos sistematizados. E vale 
ressaltar ainda o currículo oculto o qual é implícito, passa despercebido da prática docente intencional, 
são as regras, normas, relações hierárquicas, atitudes, formas de organização da sala de aula. 
 
Para entendermos melhor cada um deles vamos separá-los em tópicos para que você não possa errar 
as questões de prova e entender que dentro do planejamento curricular podemos encontrar dois tipos 
de manifestações do currículo o real que ocorre na sala de aula e o implícito que passa despercebido, e 
para que isso ocorra inicialmente é preciso existe a manifestação oficial, formal, explicita que advêm dos 
documentos oficiais. 
 
Entendendo o que falam os Documentos Oficiais 
 
Os documentos oficiais que tratam sobre currículo, costumam assumir perspectivas crítica e pós-crítica 
de currículo, ou seja, considera o campo de disputa em torno de sua construção, o que torna algo não 
neutro, além da importância do debate em torno de questões indenitárias como sexualidade, etnia, raça, 
religiosidade, multiculturalismo, diversidade. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais, que orientam as escolas brasileiras na organização, articulação, no 
desenvolvimento e na avaliação de proposta pedagógica, em seu Art. 13 § 2º define currículo como 
“conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e socialização de significados no espaço 
social e que contribuem para a construção de identidades sociais e culturais do estudante. É campo 
conflituoso de produção de cultura e deve buscar articular vivências e saberes dos alunoscom os 
 
 
conhecimentos historicamente acumulados”. Deve ter uma opção de escola que rompe com a ilusão da 
homogeneidade. A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado, deve ser construída 
em função das peculiaridades do meio e das características, interesses e necessidades dos 43 
estudantes, incluindo não só os componentes curriculares centrais obrigatórios, previstos na legislação 
e nas normas educacionais, mas outros, também, de modo flexível e variável, conforme cada projeto 
escolar. As DCNS e a BNCC dá ênfase que haja uma Base Nacional Comum a ser complementada por 
uma parte diversificada, onde possuem características diferentes, mas não podem ser opostas, 
distantes uma da outra e sim articuladas. Desse modo a base nacional comum e a parte diversificada 
não podem ser consideradas como dois blocos distintos, pois juntos complementam os currículos que 
serão ensinas e aprendidos em todo processo de ensino e aprendizagem. 
 
 
BASE NACIONAL COMUM E A PARTE DIVERSIFICADA 
 
A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos acumulados pela 
humanidade o qual são expressos nas políticas públicas e publicados nas instituições produtoras do 
conhecimento científico e tecnológico, podendo ser encontrato em diversos locais de aprendizagem e 
nas produção artística, nas diferentes formas de cidadania e até mesmo na sociedade. 
 
Integram a base nacional comum segundo o Art. 14 das DCN’s: 
 
 
➢ A Língua Portuguesa; e Matemática ( Em toda a Educação Básica); 
 
➢ O conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, 
o estudo da História; 
 
➢ e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena ( Ensino Fundamental e Médio); 
 
➢ A Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música ( Educação Básica); 
 
➢ 
 
 
 
 
Esses componentes que compõem a Base Nacional Comum são organizados pelos sistemas estaduais, 
municipais e distritais de educação em forma de áreas de conhecimento, disciplinas, blocos temáticos, 
preservando-se a singularidade dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos quais se 
 
A Educação Física; O Ensino Religioso ( Ensino Fundamental). 
desenvolvem o exercício da cidadania, considerando o tempo em que o aluno aprende. A parte 
diversificada enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o estudo das características 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando todos 
os tempos e espaços curriculares constituintes do, independentemente do ciclo da vida no qual os 
sujeitos tenham acesso à escola. 
A parte diversificada pode ser organizada em temas gerais, na forma de temáticos e conteúdos 
selecionados colegiadamente pelos sistemas educativos ou pela unidade escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com 
disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e 
geridas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a 
proposta curricular, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos 
político-pedagógicos. Através da interdisciplinaridade e a contextualização devem assegurados a 
transversalidade do conhecimento de diferentes disciplinas e eixos, passando por todo o currículo e 
proporcionando a interlocução entre os conhecimentos e seus diferentes campos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fique atento ao que dizem as DCN’s! 
 
Art. 15. A LDB inclui o estudo de, pelo menos, uma língua estrangeira moderna na parte 
diversificada, cabendo sua escolha à comunidade escolar, dentro das possibilidades da escola, que 
deve considerar o atendimento das características locais, regionais, nacionais e transnacionais. 
 
Art. 16. Leis específicas, que complementam a LDB, determinam que sejam incluídos componentes 
não disciplinares, como temas relativos ao trânsito, ao meio ambiente e à condição e direitos do 
idoso. 
O QUE SÃO INTERDISCIPLINARIDADE E 
TRANSVERSALIDADE? 
 
 
 
 
 
 
ANO: 2017 – CESPE – SEDF – PROFESSOR 
 
Interdisciplinaridade 
 
O trabalho pedagógico pode ser desenvolvido por meio de uma abordagem teórico metodológica em 
que a ênfase incide sobre o trabalho de integração de diferentes áreas do conhecimento, ou seja, as 
disciplinas se articulam em torno de uma área do conhecimento, uma temática que contribuem para o 
ensino e aprendizagem de ambas. 
 
Transversalidade 
 
É abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento na prática educativa, uma articulação entre 
aprender conhecimentos teoricamente acumulados (conteúdos acumulados pela humanidade) e 
assuntos de relevância social que são trazidos da vida real. 
 
A Interdisciplinaridade e Transversalidade segundo as DCN’s 
 
Art. 13. §4º” A transversalidade é entendida como uma forma de organizar o trabalho didático 
pedagógico em que temas e eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas 
convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas. 
 
§ 5º A transversalidade difere da interdisciplinaridade e ambas complementam-se, rejeitando a 
concepção de conhecimento que toma a realidade como algo estável, pronto e acabado. 
 
§ 6º A transversalidade refere-se à dimensão didático-pedagógica, e a interdisciplinaridade, à 
abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
Com relação ás Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, julgue os itens a seguir: A 
política curricular é uma política de Estado e prioriza a sistematização de um currículo científico, 
relegando para segundo plano as práticas sociais. Comentário da Questão 
 
 
ERRADO 
 
Análise da questão 
 
A política curricular de estado não prioriza o currículo cientifico em detrimento das práticas sociais, visto 
que a escola de Educação Básica é o espaço em que se ressignifica e se recria a cultura herdada, 
reconstruindo-se as identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes próprias das 
diferentes regiões do País. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que o planejamento educacional se concretize, plano nacional de educação, suas metas e 
diretrizes, é preciso que exista um planejamento curricular, ou seja, os conteúdos que serão ensinados e 
aprendidos na relação professor e aluno. Desse modo o planejamento dos currículos, conteúdos, 
conjunto de experiências, deve se materializado dentro do Projeto Político Pedagógico da escola, o qual 
identifica a identidade da escola, seus objetivos, seus conjuntos de experiências, currículos. Por isso a 
instituição escolar e os docentes precisam de um planejamento mais amplo o qual possam se basear 
para construir seu próprio planejamento curricular. Os documentos oficiais como as Diretrizes 
Curriculares Nacionais e a Base Nacional Comum Curricular subsidiam as instituições de ensino e os 
docentes para elaboração de seus currículos. Nesse sentido os documentos oficiais entendidos como 
formal e prescrito o qual possuem força de lei, a exemplo das DCN’s e a BNCC dão ênfase a um 
currículo que considere a multidimensionalidade, o multiculturalismo, os temas relacionados as 
realidades sociais dos educandos, desse modo enfatizam a articulação de uma base nacional comum, 
conhecimentos sistematizados, a uma parte diversificada que contemple temas transversais os quais são 
voltados para temas da realidade social. Falamos também que a BNCC e a parte diversificada não 
podem ser constituídas como dois blocos distintos pois ambas complementam o conjunto de experiências 
(currículo), que envolvem o processo de ensino e aprendizagem. Desse modo os currículos podem ser 
entendido como conjunto de experiências, conjuntos de conteúdos cognitivos e simbólicos, conteúdos 
advindos da experiência dos educando, da vida real, parte diversificado, com conteúdos acumulados pela 
humanidade, sistematizados. 
 
 
TEÓRIAS DE CURRICULOFalamos que o Planejamento Curricular, planejamento materializado no projeto político pedagógico da 
instituição, conhecido como planejamento escolar, é em sentido amplo segundo as DCN’s conjunto de 
experiências, conhecemos também a visão de alguns autores através de suas citações. Agora convido a 
você a entender as teorias de currículo, os quais contribuem ou não para a execução de um currículo 
educacional, escolar, de ensino e de aula, formal ou informal. 
 
Para entender como o currículo é vivenciado atualmente é preciso compreender como se deu 
historicamente. Nesse sentido é importante abordar que toda escola está inserida em uma determinada 
sociedade, que por sua vez está situada em determinado contexto histórico, assim, os conceitos 
educacionais são polissêmicos e variam de acordo com fatores históricos e sociais. 
 
Tomas Tadeu Silva (2010) afirma que um discurso sobre o currículo, mesmo que pretenda apenas 
descrevê-lo “tal como ele é realmente”, o que efetivamente faz é produzir uma noção particular de 
currículo. Do ponto de vista pós-estruturalista a “teoria” descreve como uma descoberta algo que ela 
própria criou, ela primeiro cria e depois descobre, aquilo que ela cria acaba aparecendo como uma 
descoberta. 
Assim, a “teoria” sobre currículo aparece pela primeira vez nos anos 1920 em conexão com o processo 
de industrialização, encontrados sua máxima expressão no livro de Bobbitt, The Curriculum (1918). Sua 
inspiração teórica é a administração científica de Taylor. 
A partir daí vários estudos sobre currículo ganham espaços na academia, suscitando em três teorias no 
 
 
decorrer da história: Tradicional, Crítico e Pós-crítico. 
 
TRADICIONAL (O QUE DEVO ENSINAR ?) 
 
Segundo Silva (2009), a teoria tradicional de currículo busca a neutralidade, tendo como escopo 
principal promover a identificação dos objetivos da educação escolarizada, formando o trabalhador 
especializado ou, proporcionando uma educação geral e acadêmica. 
 
CRÍTICO (POR QUE ENSINAR ISSO?) 
 
Busca superar a concepção tradicional ao afirmar que há relações de poder envolvidas, é algo político. 
Denuncia a escola como um instrumento de reprodução do status quo. O foco dessa corrente são as 
desigualdades sociais provocadas pelas disputas de classes e reproduzidas no currículo escolar. 
 
PÓS-CRÍTICO (PARA QUEM ENSINAR?) 
 
Para Silva (2009, p. 29-30), as teorias críticas do currículo efetuam uma completa inversão nos 
fundamentos das teorias tradicionais. As teorias críticas sobre o currículo, em contrate, começam por 
colocar em questão precisamente os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais. As 
teorias críticas desconfiam do status quo, responsabilizando-o pelas desigualdades e injustiças sociais. 
Veja o quadro de palavras que se relacionam com cada Teoria do currículo 
 
 
 
 
Entendemos que o planejamento de currículo e diferente em diferentes momentos históricos e variam de 
acordo com fatores históricos e sociais. Podendo ser definidos pelas suas teorias marcados 
historicamente, como teoria tradicional, teoria crítica e teoria pós critica. Nesse sentido currículo também 
poder ser manifestado em três diferentes formas, sendo estas, formal, real e oculto. 
MANIFESTAÇÕES DE CURRÍCULO 
 
 
 
Currículo Oficial Formal ou Prescrito 
 
São os currículos – conteúdos, conjuntos de experiência- e elaborado pelos mais alto escalão, ou seja 
pelo Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, e são encontrados nos documentos 
oficiais manifestados na Base Nacional Comum Curricular, nas Diretrizes Curriculares da Educação 
Básica, são prescritos os conteúdos cognitivos e simbólicos, ou seja a Base Nacional Comum 
articulados com a Parte Diversificada que é entendida pelos temas transversais advindos dos contextos 
sociais dos educandos. 
 
Planejamento Curricular e o Currículo Formal 
 
Diz respeito aos currículos que serão escolhidos para ser compostos no planejamento escolar (PPP) 
lembrando que o planejamento curricular se materializa no projeto políticopedagógico, desse modo a 
comunidade escolar deve fazer um levantamento da realidade dos alunos para a escolha dos seus 
currículos, lembrando que esses conjuntos de experiências deve estar de acordo com a Base Nacional 
Comum Curricular e as Diretrizes Educacionais (DCNs). 
 
 
Currículo Real 
 
É aquele que ocorre dentro de sala de aula, são as experiências vividas os conjuntos de ensino e 
aprendizagem, os conteúdos sistematizados acumulados pela humanidade articulados com o conjunto 
experiências advindos da vida acadêmica do educando e do seu contexto social e sua prática vivida, 
lembrando que o currículo deixou de ser meramente um conjunto de disciplinas/matérias para ser o que 
realmente nasceu para ser na sociedade, um conjunto de experiências, saberes, práticas vividas, dentro 
e fora de sala de aula, considerando a diversidade cultural e os direitos humanos, um currículo inclusivo 
que elimine a seletividade e considera a diversidade e os diretos humanos, sociais, culturais, políticos e 
civis. 
 
Currículo Oculto ou Implícito 
 
È aquele que está implícito nas práticas educativas, no processo ensino e aprendizagem, se refere as 
atitudes, valores e comportamentos dos docentes e discentes, ou seja, as práticas e experiências 
compartilhadas na escola e na sala de aula. São as normas, regras, rituais, hábitos do cotidiano escolar 
que acabam por governar as relações hierárquicas. Podemos encontrar o currículo oculto em algumas 
situações como: 
 
• Imagens nos livros didáticos relacionado a determinado tema, são exemplos de um tipo de currículo 
intitulado oculto, pois não estão explicitados em documentos. 
• A forma de organização da sala de aula, em que as cadeiras estão enfileiradas, com o objetivo de 
romper com o dialogo com os alunos são consideradas um exemplo de manifestações do currículo 
oculto. Desse modo o currículo oculto diz respeito aquelas aprendizagens que fogem ao controle da 
própria escola e do professor e passam quase despercebidas, mas que têm uma força formadora muito 
 
 
intensa. Segundo LIBÂNEO (2001) o currículo oculto são as atividades que ocorrem na escola afetando 
a aprendizagem dos alunos e o trabalho do professor, que se originam da experiência cultural, dos 
valores e significados que as pessoas assumem do seu meio cultural e levam á escola. 
 
 
FCC – 2015 – DPE – SP – PEDAGOGO Os teóricos críticos entendem o currículo como: 
 
a) experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio as relações sociais, e 
que contribuem para a construção das identidades dos estudantes. 
 
b) Organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, na qual se define a quantidade de 
aulas por disciplinas para cada ano de ensino. 
 
c) Planos pedagógicos elaborados pelos professores da unidade escolar, em concordância com as 
determinações da secretaria de educação. 
 
d) Conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por meio dos conteúdos a serem 
ensinados e aprendidos durante o processo de ensino. 
 
e) Projeto político -pedagógico elaborado pelas escolas, com a colaboração dos professores e de 
especialistas de ensino e aprovado pelos órgãos regionais de educação. 
 
 
 
Letra A 
 
Análise da questão 
 
Letra A é a resposta correta, visto que currículo de forma geral pode ser entendido como um conjunto de 
experiências escolares, experiências nas relações sociais, experiências que contribuem para a 
construção das identidades dos estudantes, vai além de conteúdos de disciplinas existentes em uma 
grade curricular. 
 
 
 
 
 
SOBRE CURRICULO ESCOLAR 
 
 
 
 
Organiza o trabalho das instituições de ensino e dos 
professores; 
 
É entendido como conjunto de experiências segundo as 
DCN’s; 
 
CURRICULO 
ESCOLAR 
Não são meramente conteúdos expressos em uma disciplina 
ou grade curricular; 
 
O que é construído no currículo são as experiências, 
ensinamentos e aprendizagens;Lembrar sempre Currículo define o quê ensinar. 
Considera a diversidade e contexto sócio cultural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação dos conteúdos 
acumulados pela humanidade com as 
experiências do 
Contexto social do educando. 
No Planejamento 
Curricular da Escola 
 
ONDE O CURRICULO PODE SER 
MATERIALIZADO 
 
Conjunto de conteúdos. Podendo 
ser sistematizados ou que o 
individuo já possui na sua 
experiência de vida 
 
CONJUNTO DE EXPERIÊNCIAS 
QUE O ALUNO POSSUI COM A 
CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 
 
O planejamento 
Curricular se materializa 
no Projeto Político 
Pedagógico. 
 
O planejamento curricular não se 
restringe a seleção 
de conteúdos inseridos em uma 
grade curricular. 
 
TRADICIONAL 
(O QUE DEVE ENSINAR) ? 
CRÍTICA 
(Por que se ensina isso ?) 
 
Teorias de Currículo 
 
PÓS CRÍTICA 
(Pra quem se ensina isso ?) 
 
MANUTENÇÃO DO STATUS 
QUO 
 
DIVERSIDADE E 
MULTCULTURALISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURRÍCULO 
 
CRITÍCA O MODELO DE 
MANUTENÇÃO 
FORMAL, PRESCRITO: 
É aquele estabelecido pelos 
sistemas de ensino, possuem 
forças de lei, são os 
normativos. Ex: BNCC, DCN’s. 
REAL 
Ocorre nos espaços escolares, mas 
especificamente na sala de aula de 
acordo com o que foi previsto no 
planejamento. 
OCULTO 
São as normas, regras, rituais, 
hábitos. Ex: organização da 
sala, do tempo e espaços 
escolares. 
MANIFESTAÇÕES DE CURRICULO 
 
 
 
 
1 – IFB – PROFESSOR – PEDAGOGIA 2017 
 
O currículo refere-se aos programas e conteúdos de cada componente curricular e também expressa 
os princípios e metas do projeto educativo de uma instituição. Considerando uma perspectiva crítica do 
currículo, marque a alternativa correta. 
A) O currículo deve ser utilizado para a reprodução de uma visão de mundo hegemônica. 
 
B) O currículo é um documento formal e estabelecido pelo sistema educacional que deve ser seguido 
pelas instituições de ensino, pois visa uma igualdade educacional. 
C) O conhecimento estabelecido na organização curricular do currículo é neutro cabe ao professor dar 
uma direção a esse conhecimento. 
D) O conhecimento estabelecido na organização curricular do currículo deve levar em consideração as 
relações entre os sujeitos e o espaço tempo em que se situam. 
E) É importante evitar, sistematicamente, que situações ocorridas na escola tragam contextos diferentes 
daqueles que estão devidamente planejados e incluídos no currículo. 
 
 
2- A ênfase nos conceitos pedagógicos de ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, 
organização, planejamento, eficiência e objetivos é própria da teoria crítica de currículo. 
 
 
3- FUNCAB – 2013 – IF – RR – PROFESSOR – PEDAGOGIA 
 
No currículo tradicional, a avaliação mais valorizada é a : 
 
a) comportamental. 
 
b) somativa 
 
c) progressiva 
 
d) diagnóstica 
 
e) processual 
 
 
CESPE – CARGOS DE PROFESSOR – PREF. IPOJUCA- PE- 2009 
 
As atividades educativas escolares caracterizam-se por serem atividades intencionais que respondem a 
alguns propósitos e perseguem a consecução de algumas metas. Uma das tarefas do projeto curricular 
é proceder análise, classificação, identificação e formulação das intenções que presidem o projeto 
educacional. C. Coll. 
Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1997, p.66 ( com adaptações). 
 
 
 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a multiplicidade de aspectos que ele suscita, 
julgue os itens seguintes. 
 
 
4- Por currículo entende-se, exclusivamente, o aglomerado de disciplinas e conteúdos desenvolvidos 
em uma etapa da educação ou em um curso específico. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
5- O currículo da educação básica é estipulado na proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCN), por isso não pode ser adaptado pelas escolas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
6- A construção coletiva das propostas pedagógicas da escola inclui a construção do currículo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
7- O currículo oculto é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino nas propostas curriculares 
dos estados e munícipios. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
8- O currículo escolar representa o cruzamento de culturas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
9 – No currículo escolar está explicito os valores e atitudes desejadas pela comunidade escolar. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
CESPE – ANALISTA JUDICIÁRIO – PEDAGOGIA – CNJ- 2013 ( ADAPTADA) 
 
Julgue os próximos itens relativos ao currículo e construção do conhecimento. 
10- Para entender o conceito de currículo, é preciso separá-lo da prática e do contexto em que se 
encontra, pois ele é uma sistematização técnica de conteúdos institucionalizados. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
11- Entende-se por currículo silenciado tudo aquilo que poderia fazer parte do currículo, porém 
foi negado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
12- No sentido etimológico currículo quer dizer: caminho, trajeto, percurso ou rota a seguir. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
13- O termo currículo vai muito além de uma simples grade curricular. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
14- O currículo real é aquele que foi estabelecido pelo MEC e tem que ser aplicado nas escolas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
15 - As teorias de currículo são: tradicionais, crítica e pós- críticas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
16- Na perspectiva emancipatória de currículo, não é permitida a inclusão de atividades não previstas 
inicialmente para não haver prejuízos em relações aos tempos planejados. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
 
1- Letra D 
 
A organização curricular deve levar em consideração as relações entre os sujeitos e o espaço e tempo 
em que se situam. Nesse sentido o planejamento curricular requer a articulação de conteúdos inseridos 
no contexto dos educandos com os conteúdos sistematizados, considerar seu contexto sociocultural, 
sua multiculturalidade, sua trajetória de vida. 
 
 
2- RESPOSTA ERRADA 
 
A ênfase nos conceitos pedagógicos de ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, 
organização, planejamento, eficiência e objetivos são da teoria tradicional e não crítica de currículo, pois 
a teoria tradicional tem como objetivo o que ensinar, em detrimento da teoria crítica que possui como 
ênfase ideologia, relações de poder, conscientização, classes sociais, currículo oculto e resistência. 
 
 
3- Letra C 
 
No currículo tradicional a avaliação mais valorizada é a somativa, pois na metodologia tradicional se 
preocupa com o resultado final, ou seja, visa medir, quantificar, classificar a aprendizagem e o aluno 
através de notas, em detrimento do currículo crítico e pós crítico que visa o processo de ensino e 
aprendizagem dos docentes e discentes tendo como ênfase a avaliação formativa que tem como 
objetivo formar os educandos em sua multidimensionalidade, ou seja, cognitiva, sócio emocional, 
afetiva, físico motor... 
 
 
4 – RESPOSTA ERRADA 
 
O currículo não se restringe a um aglomerado de disciplinas e conteúdos desenvolvidos em uma etapa 
da educação ou em um curso específico. Como estudamos o currículo são conjuntos de experiências, 
conjuntos de conteúdos cognitivos e simbólicos transmitidos de forma implícita ou explicita, ou seja, não 
se relaciona meramente a um conteúdo contido em uma disciplina de uma grade curricular. 
5- RESPOSTA ERRADO 
 
O currículo oficial entendido como formal ou prescrito atualmente é estabelecido pelas Diretrizes 
Curriculares para Educação (DCN’s) articulada com a Base Nacional Comum Currícular ( BNCC) esses 
dois normativos possuem forma de lei e as instituições escolares devem segui-lo e podem ser adaptado 
pelas escolas de acordo com sua singularidades e peculiaridade, pois as instituições de ensino são 
heterogêneas, diferentes, seu contexto sociocultural onde estão inseridos seus alunos, sua realidade, 
sendo assim cada instituição irão adaptar seu planejamento curricular, de acordo como o currículo oficial 
para entender as especificidades de sua comunidade escolar. 
6 – CERTOEm uma perspectiva emancipatória\participativa a construção coletiva das propostas pedagógicas da 
escola inclui a construção do currículo, sendo assim essa perspectiva irá dar voz e vez a todos inseridos 
da comunidade escolar para que juntos construam o PPP, identidade da escola, e o planejamento 
curricular, conjunto de experiências, visto o que já estudamos, em detrimento da perspectiva estratégico 
 
 
empresarial que se restringe a um agente que tomara decisões dentro do planejamento, na construção 
coletiva de currículo existe uma descentralização de decisões, ou seja, todos possuem um papel 
decisório no processo de planejar. 
7 – ERRADO 
 
O currículo oculto não é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino nas propostas curriculares dos 
estados e munícipios, esse se chama currículo oficial\formal\prescrito tem força de lei e deve ser base 
para que as instituições construam seu planejamento curricular. O currículo oculto está implícito, são as 
normas, regras, hábitos, práticas relações hierárquicas, procedimentos, rituais, formas de organização 
da sala, ou seja, maneira como as carteiras são arrumadas, organização do tempo espaços escolares, 
está relacionado as atitudes e valores que acabam por inculcar ideologias. 
8 – CERTO 
 
O currículo escolar representa o cruzamento de culturas, ou seja, ele é multicultural, além de considerar 
o contexto social em que sua instituição está inserida, também considera a heterogeneidade dos 
educandos e suas singularidades. Na teoria pós crítica de currículo a pergunta é: para quem ensinar, 
daí a importância do cruzamento de culturas, a ênfase nas raças, etnias, gênero, alteridade, 
subjetividade, multiculturalismo. 
9 – CERTO 
 
Em se tratando do Planejamento Curricular, o qual se materializa no Projeto político pedagógico, o 
currículo escolar está explicito os valores e atitudes desejadas pela comunidade escolar. Desse modo é 
importante que toda intencionalidade, objetividade do que se quer alcançar esteja expressa dentro do 
planejamento curricular materializado no documento de identidade da escola chamado de projeto 
político pedagógico\proposta pedagógica. 
10- ERRADO 
 
Para entender o conceito de currículo, não é preciso separá-lo da prática e do contexto em que se 
encontra, é imprescindível que ambos estejam articulados, pois ele não é uma sistematização técnica 
de conteúdos institucionalizados, é flexível, ou seja, pode ser adaptado para atender as demandas da 
sociedade em que a instituição escolar está inserida com o objetivo de se alcançar o sucesso escolar. 
11- CERTO 
 
Entende-se por currículo silenciado tudo aquilo que poderia fazer parte do currículo, porém foi negado, 
exatamente, ou seja, algo que se tornou inoportuno ou inconveniente, visto que o currículo ser adaptado 
para atender a real necessidade dos seus educandos. 
12- CERTO 
No sentido etimológico currículo quer dizer: caminho, trajeto, percurso ou rota a seguir. Etimologia é o 
estudo gramatical da origem e história das palavras, de onde surgiram e como evoluiram ao longo dos 
anos. 
 
 
 
13 – CERTO 
 
O termo currículo vai muito além de uma simples grade curricular, esse conceito de currículo cai muito 
em prova induzindo o candidato ao erro, se disser que o currículo se resume a uma simples grade 
curricular o item estará errado, a questão disse que o currículo vai muito além de uma grade curricular e 
está certo, entende-se por currículo por conjunto de experiências que os educando já possuem ou estão 
em processo de construção. 
14- ERRADO 
 
O currículo real não é aquele que foi estabelecido pelo MEC e tem que ser aplicado nas escolas, esse 
conceito se trata do currículo oficial entendido também como formal ou prescrito, em se tratando do 
currículo real entende-se por aquilo que de fato é trabalhado em sala de aula, em decorrência da 
efetivação do que foi planejado. 
15- CERTO 
 
Como estudamos anteriormente as teorias de currículo são tradicional, critica e pós critica. Sendo a 
tradicional dá ênfase nos conteúdos ou seja, o que ensinar?, a crítica ênfase nos questionamentos por 
que esse conteúdo e não outro?, possuem relações de poder, e por fim a pós critica se preocupam pra 
quem ensinar, ênfase no multiculturalismo, raça , etnia, gênero. 
 
 
16- ERRADO 
 
Na perspectiva emancipatória de currículo, é permitida a inclusão de atividades não previstas 
inicialmente essas adaptações não ocorre prejuízos em relações aos tempos planejados, visto que o 
planejamento que visa a transformação social com foco no aluno e no ensino e aprendizagem e não 
somente no produto, resultado final, é flexível, ou seja,o planejamento pode ser adaptado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 4 - Planejamento de Ensino 
 
 
 
 
 
 
Agora que entendemos sobre o Planejamento Educacional que corresponde ao Plano Nacional de 
Educação, ou seja, é uma política de Estado, que possuem metas, objetivos, e diretrizes pensadas para 
dez anos, esse planejamento é nível estratégico, ou seja, é amplo de longo prazo, sendo decenal, 
posteriormente temos o planejamento escolar\institucional é o Projeto Político Pedagógico que 
corresponde os objetivos da instituição, define sua identidade e o rumo e a direção a seguir, é de nível 
tático, ou seja, não é de longo prazo e nem de pequeno prazo é pensado para um determinado período 
e define objetivos com a comunidade escolar, sendo ele: que tipo de alunos se quer formar, onde a 
instituição está e aonde quer chegar, falamos sobre o planejamento curricular o qual se materializa no 
PPP da escola, pois nele se define o conjunto de experiência que o educando irá conhecer e aprender 
durante o processo de ensino e aprendizagem e durante o período letivo , também considerado de nível 
tático agora vamos conhecer o planejamento de ensino o qual é feito pelo professor. 
 
Pode-se dizer que o planejamento de ensino é uma especificação do planejamento curricular, já que 
traduz em termos mais concretos o que o professor irá realizar em sala de aula e como irá alcançar os 
objetivos educacionais propostos, seu nível de planejamento é o operacional, pois se materializa dentro 
da sala de aula, através do ensino e aprendizagem, através das experiências entre professor e aluno e 
aluno e aluno. 
 
O professor, ao realizar seu planejamento de ensino, antecipa de forma coerente e organizada todas as 
etapas do trabalho escolar, não permitindo que as atitudes propostas percam sua essência, ou seja, o 
seu trabalho a ser realizado encaixa-se em uma sequência, uma linha de raciocínio, em que o professor 
tem a real consciência do que ensina e quais os objetivos que espera atingir, para que nada fique 
disperso ao acaso. 
 
O planejamento de ensino passa a ser compreendido de forma estreitamente vinculada às relações que 
se produzem entre a escola e o contexto histórico-cultural em que a educação se realiza. Desse modo, 
o planejamento de ensino é um elemento integrador entre a escola e o ambiente social em que a escola 
e seus alunos estão inseridos. 
 
Nesse planejamento deverá prever os seguintes itens: 
 
- objetivos específicos estabelecidos a partir dos objetivos educacionais; 
 
- conteúdos a serem adquiridos pelos alunos no sentido determinado pelos objetivos; - metodologias e 
recursos de ensino que estimulam as atividades de aprendizagem e; 
 
- procedimento de avaliação que possibilitem verificar, de alguma forma, até que ponto os objetivos 
foram alcançados. Nessa forma de planejamento de ensino, a avaliação da aprendizagem adquire 
especial relevância, uma vez que não pode constituir-se unicamente em forma de verificação do que o 
aluno aprendeu. Antes de qualquer coisa, deve servir como parâmetro de avaliação do trabalho do 
próprio professor. 
 
O planejamento de ensino é dividido em quatro etapas que são o conhecimento da 
realidade, elaboração do plano, a execução do plano, e a avaliação e aperfeiçoamento do plano. O 
conhecimento da realidade é o primeiropasso para o planejamento, pois é preciso conhecer o aluno e 
seu meio para saber para quem se vai planejar, conhecendo as aspirações, frustrações, necessidades e 
possibilidades dos alunos. Fazendo essa “sondagem” e realizando o diagnóstico, isto é, analisando os 
 
 
dados coletados, podemos propor o que é possível alcançar pelos alunos e até mesmo o que lhes 
interessa aprender. 
 
A elaboração do plano de ensino é a segunda etapa que devemos percorrer. Nessa etapa estaremos 
determinando o que é possível alcançar, como fazer para alcançar, e o que julgamos possível alcançar, 
e ainda como avaliar os resultados. Para a elaboração desse plano seguem-se seis passos que são a 
determinação dos objetivos, seleção e organização dos conteúdos, seleção e organização dos 
procedimentos de ensino, seleção de recursos, seleção de procedimentos de avaliação e estruturação 
do plano de avaliação. 
 
O terceiro passo a ser percorrido pelo professor é a execução do plano, sendo que esse consiste no 
desenvolvimento das atividades previstas. Algumas vezes é necessário fazer alterações no 
planejamento, devido a reações dos alunos ou mesmo devido a circunstâncias do ambiente, mas isso é 
normal. Assim uma característica de um bom planejamento é a flexibilidade. 
 
Por último devemos realizar a avaliação e o aperfeiçoamento do plano. Nessa etapa a avaliação toma 
um sentido diferente da avaliação do ensino-aprendizagem, pois procuramos avaliar, além dos 
resultados do ensino-aprendizagem, avaliar a qualidade do nosso plano, nossa eficiência como 
professor e a eficiência do sistema escolar. 
 
 
Segundo Nervi (1967, p. 56, apud GAMA; FIGUEREDO, s/d), estas são as características essenciais do 
bom plano de ensino: 
 
➢ Coerentes: as atividades planejadas devem manter perfeita coesão entre si de modo que não se 
dispersem em distintas direções; de sua unidade e correlação dependerá o alcance dos objetivos 
propostos. 
 
➢ Sequenciais: deve existir uma linha ininterrupta que integre gradualmente as distintas atividades 
desde a primeira até a última de modo que nada fique jogado ao acaso. 
 
➢ Flexíveis: é outro pré-requisito importante que permite a inserção sobre a marcha de temas 
ocasionais, subtemas não previstos e questões que enriqueçam os conteúdos por desenvolver, 
bem como permitir alteração, de acordo com as necessidades ou interesses dos alunos. 
 
 
➢ Precisão e objetividade: os enunciados devem ser claros, precisos, objetivos e sintaticamente 
impecáveis. As indicações não podem ser objetos de dupla interpretação, as sugestões devem 
ser inequívocas. 
 
 
Agora que entendemos melhor o que é o planejamento de ensino, o qual é de nível operacional, pois se 
materializa nas práticas e experiências vividas e compartilhadas na sala de aula, para que esse 
planejamento se torne real é preciso definir seus componentes que farão parte desse processo, 
lembrando que o planejamento de ensino é pensado para um determinado período letivo, semestre ou 
bimestre. Desse modo os componentes do processo de ensino são: objetivo, conteúdos, metodologia, 
recursos e avaliação, todos devem estar articulados para que haja sucesso no processo de ensinar e 
aprender. Vamos fazer um quadro exemplificando como pode ser feito o planejamento de ensino: 
 
 
OBJETIVOS CONTÉUDOS METODOLOGIA RECURSOS AVALIAÇÃO 
Qual o objetivo que o 
docente alcançar; 
Qual o resultado 
esperado. 
Ex. Formar frases 
com dissílabas. 
Quais os 
conteúdos que 
se deseja 
ensinar e 
aprender. 
Ex. Dissílabas 
Qual a metodologia 
que irá facilitar o 
ensino para que o 
aluno aprenda. 
Que recurso vou 
usar na aula. 
Ex. Quebra cabeça. 
Com palavras 
Como o docente vai 
avaliar os alunos. 
Ex. Registros de 
atividades no 
caderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 5 - Componentes do Processo Ensino 
 
 
Aprendizagem 
 
 
Entendemos por aula toda situação didática na qual põem objetivos, conhecimentos, problemas, 
desafios com fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender. Cada aula é 
única, pois ela possui seus próprios objetivos e métodos que devem ir de acordo com a necessidade 
observada no educando. O planejamento de ensino e a aula é norteada por uma série de componentes, 
que vão conduzir o processo didático facilitando tanto o desenvolvimento das atividades educacionais 
pelo educador como a compreensão e o entendimento pelos indivíduos em formação; ela deve, pois, ter 
uma estruturação e organização, a fim de que sejam alcançados os objetivos de ensino. Ao preparar 
uma aula o professor deve estar atento às quais interesses e necessidades almejam atender, o que 
pretende com a aula, quais seus objetivos e o que é de caráter urgente naquele momento. Sendo assim 
a organização e estruturação didática da aula têm por finalidade proporcionar um trabalho mais 
significativo e bem elaborado para a transmissão dos conteúdos. O estabelecimento desses caminhos 
proporciona ao professor um maior controle de processo e aos alunos uma orientação mais eficaz, que 
vá de acordo com previsto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RELAÇÃO PROFESSOR\ALUNO 
 
Entre os elementos que se deve considerar no processo de planejamento de ensino é imprescindível 
considerar para que haja sucesso no ensino e aprendizagem é possível haver a relação professor e 
aluno para que a aprendizagem seja significativa. Desse modo “a relação educador e educando não 
deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de 
crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de 
construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um 
individuo mais experiente.” (VIGOTSKI) 
ASPECTOS RELAÇÃO PROFESSOR\ ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
Aspecto 
Cognoscitivo 
Forma de ensinar o conteúdo. 
Professor deve conhecer o grau de conhecimento de seus seus alunos; 
Ter domínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos 
Socioemocionais 
Relações socioafetivas. 
Existe dialogo 
Vínculos afetivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CESPE\CEBRASPE – SEE\DF – CARGO – PROFESSOR ATIVIDADES - Tendo em vista que a 
interação professor\aluno, crucial para a relação pedagógica e para a efetivação do processo ensinar- 
aprender é permeado por dois aspectos, o cognoscitivo e o socioemocional, julgue o item a seguir, a 
cerca da relação professor\aluno. A exigência de que o professor trace objetivo, organize o 
planejamento da aula e busque formas de estabelecer uma comunicação que garanta a aprendizagem 
efetiva está diretamente relacionada aos aspectos socioemocional. 
 
ERRADO 
 
Análise da questão 
A banca inverteu as perspectivas de relação professor e aluno, para induzir o candidato ao erro, fique 
atento! Essas características correspondem aos aspectos cognoscitivos, pois seu objetivo é o 
planejamento das ações que serão realizadas com vista a alcançar o resultado que é a aprendizagem 
 
 
dos alunos, em detrimento dos aspectos socioemocionais que correspondem as relações pessoais 
estabelecidas entre o educador e a turma, a afetividade e o diálogo são características da perspectiva 
de relação professor\aluno socioemocional. 
 
 
COMPONENTES DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
 
Agora que entendemos os elementos que deve se dar importância no processo de Planejamento de 
ensino do docente, vamos entender melhor a função de cada componente que faz parte desse 
planejamento e do processo de ensino e aprendizagem. 
 
OBJETIVOS GERAIS 
 
Se refere ao resultado que pretendo alcançar com a prática docente com apoio dos componentes que 
compõem o planejamento de ensino, é a primeira definição dentro de um planejamento, pois visa 
alcançar um objetivo, é um norte, um rumo a seguir. 
 
OBJETIVOS ESPECIFICOS 
 
É o momento de detalhamento dos objetivos gerais, ou seja, fazer levantamentos de cada objetivo que 
se quer alcançar, está relacionado aos alunos e o resultado que esperamosalcançar em relação aos 
educandos, o que queremos ensinar e aprender. 
 
CONTEÚDOS 
 
É o componente o qual se define que conteúdos queremos incluir no processo de ensino e 
aprendizagem, lembrando que conteúdos não se restringe a uma lista de conteúdos inseridas em uma 
grade curricular, é conjunto de experiência, conjunto de conteúdos cognitivos e simbólicos, segundo 
Antônio Zabala o conteúdos podem ser divididos em factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais. 
 
tIpologia de conteúdos educacionais de acordo com ZABALA, 2010: 
 
Conteúdos factuais 
 
“por conteúdos factuais se entende o conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, dados e 
fenômenos concretos e singulares: a idade de uma pessoa a conquista de um território, a localização ou 
altura de uma montanha, os nomes, os códigos, os axiomas, um fato determinado num determinado 
momento, etc.” Por muitas vezes esse conteúdo tem caráter arbitrário, portanto não necessitam de uma 
compreensão, aprende-se pela cópia e memorização.( ZABALA, 2010, p.41), 
 
Conteúdos conceituais e princípios “os conceitos e os princípios são termos abstratos. Os conceitos se 
referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns, e os princípios se 
referem às mudanças que produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou 
situações que normalmente descrevem relações de causa-efeito ou de correlação.” (ZABALA, p.42, 
2010). 
 
Conteúdos procedimentais “um conteúdo procedimental (...) é um conjunto de ações ordenadas e com 
um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler, 
desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar, etc.” (ZABALA, 1998, 
p.43) 
Objetivos da tipologia de conteúdos estudada por ZABALA: 
 
 
 
Conteúdos factuais e conceituais: Identificar, reconhecer, classificar, descrever, comparar, conhecer, 
explicar, relacionar, situar (no espaço ou no tempo), lembrar, analisar, inferir, generalizar, comentar, 
interpretar, tirar conclusões, esboçar, indicar, enumerar, assinalar, resumir, distinguir, aplicar. 
 
Conteúdos procedimentais: Manejar, confeccionar, utilizar, construir, aplicar, coletar, representar, 
observar, experimentar, testar, elaborar, desenhar, simular, demonstrar, reconstruir, planejar e executar. 
 
Conteúdos atitudinais: Comportar-se (de acordo com), respeitar, tolerar, apreciar, ponderar (positiva 
ou negativamente), aceitar, praticar, ser consciente de, reagir a, conformar-se com, agir, conhecer, 
perceber, estar sensibilizado, sentir, prestar atenção à, interessar por, obedecer, permitir, preocupar-se 
com, deleitar-se com, recrear-se, preferir, inclinar-se a, ter autonomia, pesquisar, estudar. O termo 
conteúdos atitudinais engloba valores, normas e atitudes. (ZABALA, 1998, p.43) Os tipos de conteúdos 
estão geralmente associados a verbos que caracterizam habilidades e competências (BERNINI, 2012). 
 
Na área meio ambiente, todos os tipos de conteúdos são importantes, mas destacam-se os atitudinais. 
São necessárias a conscientização e mudança de postura em relação aos problemas ambientais. Existe 
a preocupação em promover o desenvolvimento de valores e atitudes em prol de uma sociedade 
pautada por novos patamares civilizacionais (LOUREIRO, 2009; GUIMARÃES, 2010). 
 
 
 
Ano 2017 Banca CESPE Órgão: SEDF 
 
 
Ao realizar o planejamento o professor deve pensar e estruturar um conjunto de objetivos e conteúdos 
que devem ser trabalhados no decorrer do período previsto no planejamento. São eles( conteúdos reais, 
conceituais, procedimentais, e atitudinais. 
 
 
Análise da questão 
 
O erro está em conteúdos reais, este não faz parte da tipologia de conteúdos definida por Zaballa, o 
certo seria conteúdos factuais no qual é identificar, classifica ou descrever algo, algum assunto que é 
estudado, o conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e 
singulares na maioria das vezes não precisa entender o assunto mais sim decorá-lo. 
 
Os conteúdos e suas tipologias são importantes no planejamento de ensino, cabe ao professor 
escolher qual se adequa melhor na realidade dos educandos, em seu contexto social. 
Lembrando que os objetivos devem ser o primeiro a ser definido no processo de planejamento 
 
 
de ensino, sendo eles gerais, mas amplos, e específicos, de acordo com as necessidades de 
aprendizagem dos alunos, posteriormente se define os métodos que serão utilizados e seus 
recursos para operacionalização do método, lembrando que os recursos pode ser encontrados 
não só em sala de aula, visto que a aprendizagem vai além dos espaços escolares. 
Nesse sentido podemos encontrar recursos em visitas em espaços históricos e geográficos 
como museus, teatros e etc. Posteriormente o componente que deve definir é a avaliação, ou 
seja, como avaliar, visto que na visão progressista transformadora de educação é possível 
avaliar sem visar a classificação, a retenção dos educandos, visando uma avaliação formativa 
que considera o processo e o resultado como crucial no sucesso escolar. Vimos que dentro do 
planejamento de ensino, do docente, existem elementos que devem ser levados em 
consideração para que o processo aconteça, são eles: o aluno como centro do processo, a 
aprendizagem o qual se concretiza na relação professor\ aluno, tendo duas perspectivas a 
cognoscitiva que correspondem a organização do planejamento do professor, traçando 
objetivos e conteúdos e a perspectiva socioemocional é o conhecimento que se constrói 
coletivamente através das relações de afetividade e diálogo. 
Para que ocorra um processo de ensinar e aprender a aprendizagem é organizada em dois 
momentos, sendo elas aprendizagem casual e organizada. A respeito da aprendizagem casual 
não é intencional e ocorre em diferentes espaços sociais o qual o educando está inserindo, 
formando suas experiências de vida e de mundo. A aprendizagem organizada ocorre com a 
contribuição dos saberes escolares, o professor é um mediador no processo, ajudando o 
educando a organizar a aprendizagem casual que já possuía com a aprendizagem organizada 
articulada sistematicamente com os conteúdos escolares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Faz parte do planejamento de ensino selecionar material didático, identificar tarefas a serem 
executadas pelo professor e pelos alunos e replanejar o trabalho docente conforme situações ocorridas 
nas salas. 
 
 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
2- O planejamento de ensino deve ser rígido e absoluto. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
3- O processo de ensino e aprendizagem exige planejamento, preparação e escolha de caminhos 
metodológicos que visem á realização de uma ação educativa político social neutra. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
4- A tipologia dos conteúdos defende que para que os conteúdos a serem ensinados em sala de aula se 
diferenciem da forma tradicional é preciso pensar em um conjunto de aprendizagens que sejam 
designadas como factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais. Os conteúdos conceituais 
relacionam-se conceitos propriamente ditos e referem-se ao conjunto de fatos objetos ou símbolos que 
possuem características comuns. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
5- O plano de ensino deve ter coerência quanto a seus objetivos e aos meios para alcançá-los. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
6- Os elementos constituintes, os objetivos e os conteúdos de um planejamento de ensino devem, 
obrigatoriamente, estar interligados, mas as estratégias, não, pois estas são flexíveis. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
7- Os objetivos específicos dosam o grau de dificuldades dos conteúdos que serão trabalhados na 
prática pedagógica, de forma a explicitar, também, os resultados a serem atingidos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
8- Os objetivos gerais e específicos do planejamento de ensino não precisam necessariamente estar 
vinculados entre si. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
9- Considera-se recurso didático todo material audiovisual utilizado peloprofessor no processo de 
ensino e aprendizagem exceto passeio e visitas a museus e zoológicos, que são atividades 
pedagógicas vivenciais. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
10- Os métodos de ensino são ações por meio das quais os professores organizam as atividades de 
abordou de forma ampla o qual o planejamento deve ser flexível e pode ser alterado e adaptado para 
atender as necessidades do educando o qual é o foco principal no processo de ensino e aprendizagem. 
3- RESPOSTA ERRADA 
O processo de ensino e aprendizagem exige planejamento, preparação e escolha de caminhos 
metodológicos que visem á realização de uma ação educativa porém nenhum planejamento não é 
neutro nem mesmo o planejamento tradicional pois visa alcançar um objetivo, ou seja é intencional. 
4- RESPOSTA CERTA 
 
 
ensino com o intuito de atingir objetivos. Considerando essa informação, assinale a alternativa correta. 
 
A) Os métodos de ensino adotados em sala de aula independem dos objetivos. 
B) O método de ensino deve corresponder á necessária unidade: objetivos; 
C) Conteúdos; métodos; e formas de organização do ensino; 
D) Os métodos de ensino independem dos conteúdos e das disciplinas, por isso todos os métodos 
podem ser utilizados em qualquer conteúdo. 
 
11- O planejamento de ensino corresponde ao conjunto de ações previsto para ser desenvolvido pelos 
professores com a colaboração dos alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
12- A avaliação formativa deve ser utilizada ao longo do ano letivo, permitindo o acompanhamento 
contínuo do processo de aprendizagem. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
13- Entre os componentes do processo ensino e aprendizagem, envolvendo docente e aluno, temo: o 
 , que deve responder a pergunta: “Para que ensinar? Os , que deve 
responder a pergunta: “O que aprender” ?; e o , que deve responder a pergunta: ”Com o quê 
aprender?” Assinale a opção cujo os itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima. A- 
recursos, conteúdos, objetivos B- objetivo, conteúdo, recurso C- recurso, conteúdo, método 
 
 
 
 
1- RESPOSTA CERTA 
 
O planejamento existe para que se organize previamente o que será feito na prática docente, como: 
selecionar o material de didático com vista a atender as necessidades dos educandos, replanejar seu 
trabalho docente para que haja sucesso escolar no ensino e aprendizagem. 
 
2- RESPOSTA ERRADA 
 
A questão não trouxe em uma perspectiva tradicional o qual é planejamento é rígido e absoluto, 
Para que ocorra a diferença entre ensinar de forma tradicional é preciso pensar em conjunto de 
conteúdos, Zabala trouxe esse conjunto de conteúdos como factuais, conceituais, procedimentais 69 e 
atitudinais. Os conteúdos conceituais se relacionam a conjunto de fatos, objetos ou símbolos situações 
que normalmente descrevem relações de causa-efeito ou de correlação. 
 
 
 
5- RESPOSTA CERTA 
 
Para que se possa iniciar um planejamento é imprescindível que se defina inicialmente o componente 
objetivo, pois nele se define quais os resultados se quer alcançar com o processo de ensino e 
aprendizagem. Não se pode planejar sem definir primeiramente um objetivo um norte a seguir. 
 
6- RESPOSTA ERRADA 
 
Todos os elementos devem estar interligados no planejamento de ensino até mesmo as estratégias que 
fazem parte da metodologia, ou seja todos os componentes devem estar interligados, sendo assim se 
um componente faltar haverá defict no planejamento causando fracasso no ensino e aprendizagem. 
 
7- RESPOSTA CERTA 
 
Os objetivos gerais vão definir quais resultados se quer alcançar, em se tratando dos objetivos 
específicos dosam o grau de dificuldades dos conteúdos que serão trabalhados durante o processo, ou 
seja, como será a dificuldade para resolver ou elaborar a atividade, visando alcançar um objetivo. 
 
8- RESPOSTA ERRADA 
 
Como falamos todos os componentes do processo de ensino e aprendizagem devem estar articulados 
entre si, nesse sentido os objetivos gerais devem necessariamente estar vinculados entre si. 
 
9- RESPOSTA ERRADA 
 
Os recursos didáticos não são somente encontrados na escola, mas precisamente na sala de aula, 
podemos encontrar recursos didáticos além da instituição escolar, como visitas a museus e zoológicos, 
teatros e outros locais que possam contribuir e facilitar a compreensão da experiências escolar, ou seja 
conteúdos. 
 
10- Letra B 
 
O método de ensino deve corresponder á necessária unidade objetivos, ou seja os objetivos vem 
inicialmente e posteriormente se define o método que será utilizado para a concretização dos objetivos. 
 
11- RESPOSTA CERTA 
 
Muitos candidatos que não conhecem a profundo os estudos sobre planejamento acabam errando 
questões como essa, ou seja que o planejamento é realizado somente pelo professor, porém o 
planejamento de ensino é realizado pelo professor com a colaboração dos alunos, pois as necessidades 
dos educandos devem ser sanadas de acordo com o planejamento de ensino. 
 
12- RESPOSTA CERTA 
 
A avaliação formativa, ocorre durante todo o processo, seus aspectos são qualitativos sobre os 
quantitativos, podem ser avaliados através de portifólios de registros da criança, das atividades do 
caderno, atividades realizadas dentro e fora da sala de aula, a participação dos alunos e em grupo na 
realização das atividades e projetos, lembrando que a avaliação formativa visa formar os alunos em sua 
integralidade, não tem como objetivo a classificação a retenção e seleção dos educandos mais sim a 
formação da cidadania e suas multidimensionalidade como todo. 
 
 
 
 
13- letra B (objetivo, conteúdo, recurso) 
 
Entre os componentes do processo ensino e aprendizagem, envolvendo docente e aluno, temos: o 
OBJETIVO, que deve responder a pergunta: “Para que ensinar? Os CONTEÚDOS, que deve responder 
a pergunta: “O que aprender” ?; e o RECURSO, que deve responder a pergunta: ”Com o quê 
aprender?” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos revisar o que aprendemos sobre os componentes do planejamento de ensino crucial 
para o processo de ensino e aprendizagem: Primeiramente traçamos os objetivos que se quer 
alcançar, ou seja, o resultado, a definição dos objetivos nos remete a pergunta sobre: Para que 
ensinar Todos os elementos devem estar articulados uns aos outros e primordialmente aos 
objetivos, pois sem objetivos não há definição de um rumo a seguir para o alcance do 
resultado final. A metodologia é definida conforme os objetivos a serem alcançados, desse 
modo devem selecionar quais os recursos melhores que facilitaram o processo de ensino e 
aprendizagem, lembrando que os recursos não se restringem somente a livros didáticos, 
podendo ser explorados tanto na escola como fora da instituição. A avaliação é o último 
componente crucial para a verificação do que foi ensinado e aprendido, serve para avaliar o 
aluno, o que ele aprendeu, e a prática docente para que possa ser revista se necessário o 
planejamento com a finalidade de adequar as necessidades reais de aprendizagem dos 
educandos. Lembre-se sempre, todos os componentes devem estar articulados e devem ser 
abordados dentro do planejamento de ensino. 
 
 
 
 
 
Plano de Aula 
 
 
 
O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram 
previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A 
preparação de aulas é uma tarefa indispensável e , assim como o plano de ensino, devem resultar em 
um documento escrito que servirá não só para orientar ações do professor como também para 
possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Em todas as profissões o 
aprimoramento profissional depende de acumulação de experiências conjugando a prática e reflexão 
criteriosa sobre ela, tendo em vista uma prática constantemente transformadora para melhor. 
 
Ao adentrar em uma sala de aula o professor deve sempre ter em mente o que irá lecionar para aquela 
turma, ele deve saber o conteúdo, de que maneira vai abordaro assunto, quais os recursos didáticos 
necessários para aquela aula e, acima de tudo, ter uma aula bem preparada. Todo esse preparo tem um 
nome específico e chama-se plano de aula. Um plano de aula é um instrumento de trabalho do 
professor, nele o docente especifica o que será realizado dentro da sala, buscando com isso aprimorar a 
sua prática pedagógica bem como melhorar o aprendizado dos alunos. 
 
O plano de aula funciona como um instrumento no qual o professor aborda de forma detalhada as 
atividades que pretende executar dentro da sala de aula, assim como a relação dos meios que ele 
utilizará para realização das mesmas. De maneira bem sintetizada pode-se dizer que o plano de aula é 
uma previsão de tudo o que será feito dentro de classe em um período determinado. É importante 
lembrar ao professor que a elaboração de um plano de aula não o isenta de preparar as aulas a serem 
ministradas, pelo contrário, ele deve sempre preparar uma boa aula, apresentando um esquema e uma 
sequência lógica dos temas trabalhados. 
 
Um plano de aula tem como principal objetivo fazer a distribuição do conteúdo programático que será 
trabalhado durante uma única aula diferente do plano de ensino o qual é pensado para um determinado 
período letivo, bimestre o semestre este diferente do plano de aula que ainda deverá constar o número 
de aula e o tempo necessário para cada assunto abordado dentro da disciplina. É importante ressaltar 
que o plano de aula deve ser encarado como uma necessidade e não como exigência ou obrigação 
imposta pela coordenação do colégio. 
 
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das 
atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto 
a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um 
instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, 
tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite 
de alterações. 
 
Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas 
improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as 
atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o 
tempo disponível. 
 
Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão: 
 
 
 
➢ clareza e objetividade; 
➢ Atualização do plano periodicamente; 
➢ Conhecimento dos recursos disponíveis da escola; 
➢ Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado; 
➢ Articulação entre a teoria e a prática; 
➢ Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino- 
aprendizagem; 
➢ Sistematização das atividades com o tempo; 
➢ Flexibilidade frente a situações imprevistas; 
➢ Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre 
outros; 
➢ Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes. 
 
Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas, 
poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a 
realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o 
conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão, esses se tratam de recursos que 
facilitaram o processo de ensino e aprendizagem pensado para uma aula. 
 
Segundo Libâneo: “O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das 
atividades em termos de organização e coordenação em face dos objetivos, propostos, quanto a sua 
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Nesse caso, não é diferente com o plano de 
aula, pois nele esta constituído todos os componentes que é abordado também no planejamento de 
ensino como: objetivos, conteúdos, metodologias, recursos e avaliação, porém pensado para uma única 
aula, para que haja organização da prática docente em sala de aula, ou seja, na rotina diária. Pois não 
existe planejamento neutro, é político no sentido de ser intencional. 
 
Existe uma diferença entre planejamento e plano, o planejamento é a prática de planejar as ações 
previstas para alcançar resultado. Diferente do plano que é um documento, expressando o trabalho que 
será realizado para alcançar esses resultados, o sucesso escolar. 
 
 
Para entendermos melhor sobre o Plano de aula vamos abordar os planejamentos que já estudamos 
anteriormente em sequência e conhecer os planejamentos que ocorrem na instituição de ensino (escola) 
e a diferença entre esses planejamentos e o plano: 
 
 
 
 
Se refere a ação de planejar, mas 
especificamente o currículo, 
conteúdos, conjunto de 
experiências esse planejamento 
dos currículos se materializa 
dentro do Projeto Politico 
Pedagógico (PPP), onde será 
selecionados os conjuntos de 
conteúdos cognitivos e simbólicos 
que faram parte no processo de 
ensino e aprendizagem. Entende- 
se por currículo como o conjunto 
de experiências, não se 
restringindo a um conteúdo 
absoluto expresso em uma 
disciplina existente em uma grade 
curricular. 
 
 
 
 
 
 
 
Se refere a ação do 
planejamento docente ( do 
professor)e nele consta todos 
os componentes que farão 
parte do processo de ensino e 
aprendizagem, sendo eles: 
objetivos gerais, objetivos 
específicos, conteúdos, 
métodos\estratégias, recursos 
e avaliação. Lembrando que 
todos esses componentes 
estão articulados e devem 
obedecer a sua ordem de 
definição para que haja 
sucesso. 
Plano de Ensino 
 
É o documento do que 
foi definido no 
planejamento de ensino, 
pode ser chamado de 
unidade didática, onde o 
docente define quais 
conteúdos serão 
ensinados e aprendidos 
em uma ordem lógica, 
podendo ser adaptados 
e alterados para atender 
as necessidades dos 
educandos. 
Plano de Curso Planejamento Curricular 
 
 
É um documento pensado para um 
tipo de curso, série\ano como, por 
exemplo: um plano de curso para o 
1º ano do ensino fundamental, 1º 
ano do ensino médio, 1º semestre 
do curso de pedagógica. Diferente 
do planejamento curricular que é 
pensado para um determinado 
período letivo, semestre ou 
bimestre o plano de curso é um 
documento pensado para um tipo 
de série, ano ou até mesmo 
semestre de uma faculdade. Nele 
se define integração sequencial dos 
conteúdos didáticos, detalhamento 
da proposta pedagógica pensada 
para o curso, objetivos gerais e 
específicos pensados para um tipo 
de curso, ano ou série. 
Planejamento de Ensino 
 
 
Planejamento de Aula Plano de Aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
É o documento que define o 
planejamento pensado para 
uma aula, planejar uma rotina 
diária que pode ser dentro ou 
fora dos espaços escolares 
com a mediação dos 
docentes. Assim como o plano 
de ensino se define os 
componentes, o plano de aula 
também possui componentes: 
objetivos, conteúdos, 
metodologias, recursos, 
avaliação. Porém esses 
componentes são definidos 
para uma única aula. 
 
 
É a ação de planejar o que 
será realizado em uma aula, 
sendo específico para 
organizar a rotina diária da 
prática docente e facilitar o 
ensino e aprendizagem de 
uma aula. Algumas escolas 
substituem um plano de aula 
pela sequência didática, pois 
nela também se define os 
conteúdos porém em uma 
ordem sequencial, 
considerando o nível de 
aprendizagem dos educandos. 
Plano da Escola Planejamento Escolar 
Se refere a ação de planejar, 
ocorre com a participação da 
comunidade escolar, ou seja, 
pais, alunos, professores, 
coordenadores, orientadores, 
gestores e os órgãos colegiados, 
grêmios estudantis, associação 
de pais e mestres, conselho de 
classe, conselho escolar. Juntos 
vão definir a identidade da 
escola, respondendo as seguintes 
perguntas: onde estamoso que 
queremos, onde queremos 
chegar. Através de marcos como, 
conceitual, situacional e 
filosófico. 
 
É um documento escrito, se 
refere ao PPP da escola, Projeto 
político pedagógico, na literatura 
brasileira, os objetivos do PPP se 
apresentam de diferentes 
formas, entre elas: consolidar a 
autonomia das escolas; articular 
concepções de mundo, de 
educação e de ensino definidas 
pela escola, com o propósito de 
realizar sua função social; 
fortalecer a gestão democrática 
nas escolas, com o proposito de 
realizar sua função social; afirmar 
a identidade da escola, sua 
organização, suas metas e seus 
planos.. 
Agora que entendemos que o planejamento escolar, de ensino, de aula se referem a ação de planejar o 
que se espera alcançar, os planos de ensino, de curso e de aula se refere a um documento onde são 
definidos as suas intencionalidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO É A AÇÃO DE PLANEJAR A PRÁTICA DOCENTE 
PLANO É O DOCUMENTO ONDE SE MATERIALIZA O PLANEJAMENTO 
 
 
Lembrando que o planejamento não deve ser feito com a finalidade de apenas obedecer as normais 
expressas nas legislações para posteriormente ser engavetado ou silenciado, visto que o planejamento 
norteia a prática docente, o ensino e a aprendizagem e alcançar o sucesso escolar. 
 
 
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como guia de orientação e 
devem apresentar ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade. 
 
 
 
Ordem sequencial dos planos 
 
1º PLANO DA ESCOLA (PPP) 
 
É um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da 
escola com o sistema escolar mais amplo e, de outro, as ligações do projeto político pedagógico da 
escola com os planos de ensino propriamente ditos. 
 
2º PLANO DE CURSO 
 
Vimos anteriormente que é um documento pensado para um tipo de curso, série\ ano como por 
exemplo: um plano de curso para o 1º ano do ensino fundamental, 1º ano do ensino médio, 1º semestre 
do curso de pedagógica. Diferente do planejamento curricular que é pensado para um determinado 
período letivo, semestre ou bimestre o plano de curso é um documento pensado para um tipo de série, 
ano ou até mesmo semestre de uma faculdade. Nele se define integração sequencial dos conteúdos 
didáticos, detalhamento da proposta pedagógica pensados para o curso, objetivos gerais e específicos 
pensados para um tipo de curso, ano ou série. 
2º PLANO DE ENSINO 
Ou plano de unidade didática é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou 
 
 
semestre; é o documento maios elaborado, dividindo por unidades sequenciais, no qual aparecem 
objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimentos metodológicos. 
 
3º PLANO DE AULA 
 
Como falamos anteriormente, é o detalhamento do plano de ensino, porém pensado para uma aula, as 
unidades que foram prevista em linhas gerais, plano de ensino, são previstas agora especificadas e 
sistematizadas para uma única aula, com vista a organizar os conteúdos, tempos e espaços escolares. 
 
 
 
Entendendo melhor o plano de curso 
 
O Plano de Curso corresponde a um documento no qual é descrito o trabalho a ser realizado por 
docente e discente em determinado período letivo, é um instrumento de trabalho que possui o objetivo 
de referenciar os conteúdos, as metodologias, os procedimentos e as técnicas a serem utilizadas no 
processo de ensino-aprendizagem concernentes às unidades Entendendo melhor o plano de curso 
escolares. Sejam estas de ensino fundamental e médio, instituições de ensino superior e cursos 
técnicos de qualquer nível. A confecção do plano deve ocorrer na presença do grupo pedagógico da 
unidade escolar, atendendo à característica interdisciplinar e contextualizada estabelecida pelas (DCNs) 
Diretrizes Curriculares e BNCC). A construção desse material gera entre os profissionais uma nova 
postura, ocasionando debates voltados para a satisfação em promover ações norteadoras, visando a 
um melhor nível de ensino dos conteúdos programáticos. Constituído, o plano de curso orienta o 
profissional no decorrer das atividades escolares, sequenciando os conteúdos primordiais, os eventos 
escolares, os materiais a serem utilizados, os procedimentos avaliativos, entre outros. Devido à 
evidência do processo organizacional desse instrumento, as instituições educacionais vêm exigindo de 
seus colaboradores, a elaboração do mesmo. 
 
O plano de curso precisa conter no mínimo as seguintes orientações: 
 
➢ Integração sequencial dos conteúdos didáticos. 
➢ Detalhamento da proposta pedagógica. 
➢ Listagem dos materiais a serem utilizados. 
➢ As formas de avaliação individual e coletiva. 
➢ Objetivos gerais. 
➢ Objetivos específicos. 
➢ Conclusão. 
 
Portanto devemos salientar que o plano de curso é um instrumento flexível, pois no decorrer do ano 
letivo, de acordo com o surgimento de novas situações metodológicas, estas poderão ser inseridas e 
registradas. Algumas unidades escolares adotam dois tipos de trabalho, um ligado à coletividade de 
todos os professores e outro individual, o qual fornece as particularidades de cada disciplina. 
 
 
 
Aprendemos que o plano de aula é o detalhamento do plano de ensino e que ambos possuem os 
mesmos componentes que fazem parte do processo de ensino e aprendizagem. Sendo eles os 
objetivos, conteúdos, métodos, avaliação. Lembrando que o planejamento de ensino é para 
determinado período letivo, semestre ou bimestre e que o plano de aula é para uma única aula. Desse 
modo o plano de aula busca orientar a prática docente na rotina diária, organizando o tempo e espaços 
escolares, os recursos didáticos a serem usados na aula, organizar as atividades que serão realizados 
durante a aula. 
 
Vimos a diferença de planejamento e de plano, sendo o primeiro uma ação de planejar resultados que 
queremos alcançar, e o segundo sendo um documento no qual se materializa o planejamento. Nesse 
sentido o planejamento é a ação e o plano é um documento na qual se materializa o planejamento, 
lembrando que o plano não pode se restringir a obedecer uma norma de fazer um documento para ser 
posteriormente silenciado e esquecido mas sim para fazer cumprir o que está previsto no plano com o 
objetivo de alcançar o sucesso escolar e a melhoria doo trabalho pedagógico. 
 
Falamos também sobre o plano de curso o qual é previsto para uma determinada turma, como por 
exemplo: 1º ano do ensino fundamental, 1º ano do ensino médio, 1º semestre do curso de pedagogia. 
Se refere a materialização do planejamento no plano de um curso determinado. Posteriormente falamos 
sobre o plano de unidade didática que é a mesma nomenclatura chamada plano de ensino, visa seguir 
uma sequência ordenada de conteúdos, elevando seus níveis e graus de dificuldades para que o aluno 
possa compreender e colocar em prática tudo que envolveu dentro do processo de ensino e 
aprendizagem, muitas instituições de ensino adotam o plano de ensino também chamado plano de 
unidade didática no lugar do plano de aula pois facilita o processo de ensino e aprendizagem em 
sequência didáticas de aulas, mas lembre-se o plano de aula também facilita a execução da prática 
docente tanto dentro como fora dos espaços escolares. Todos os planejamentos buscam alcançar um 
resultado positivo em relação a aprendizagem dos educandos e que o plano é a materialização desses 
planejamentos em forma de documentos que posteriormente servem de consulta aos docentes para que 
realizem sua prática docente, os alunos também participam na elaboração dos planejamentos, quando 
expressam suas dificuldades e dúvidas estão contribuindo para que o professor identifique quais os 
conjuntos de experiências que faram parte dos planos para serem executados posteriormente. 
 
Portanto, planejar não é algo burocrático e nenhum planejamento é neutro, pois possuem uma 
intencionalidade, possuem uma escolha teórico metodológica, nem mesmo o método tradicional de 
ensino, pois possuem a intencionalidadede conservar a sociedade. 
 
 
 
Capítulo 6 - Componente do planejamento 
 
 
“Avaliação” 
 
 
Em se tratando de conceito etimológico de avaliação se refere a um substantivo feminino que significa 
ato de avaliar, ou remete para efeito essa avaliação. Pode ser sinônimo de estimativa ou apreciação. 
Uma avaliação pode ser a estimativa do valor de alguma coisa ou de algum trabalho. No mercado 
imobiliário, por exemplo, uma avaliação é feita por um avaliador e consiste no valor comercial de uma 
propriedade. 
 
Segundo Cipriano C. Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo 
de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes aqui se 
referem as ações didáticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a 
verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. 
 
Conceitos de autores importantes, mais cobrados em provas! 
 
Para Vasconcellos (1995) “a avaliação é, na prática, um entulho contra o qual se esboroam muitos 
esforços para pôr um pouco de dignidade no processo escolar”. 
 
LIBÂNEO, 1994, P. 195 A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e 
atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma 
apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnostico e de 
controle em relação as quais se recorrem a instrumentos de verificação do rendimento escolar. 
(LIBÂNEO, 1994, p. 195) 
 
 
(GIL, 2006, p. 247). “constitui-se num levantamento das capacidades dos estudantes em relação aos 
conteúdos a serem abordados, com essa avaliação, busca-se identificar as aptidões iniciais, 
necessidades e interesses dos estudantes com vistas a determinar os conteúdos e as estratégias de 
ensino mais adequadas 
 
 
Kraemer (2006) avaliação vem do latim, e significa valor ou mérito ao objeto em pesquisa, junção do ato 
de avaliar ao de medir os conhecimentos adquiridos pelo individuo. È um instrumento valioso e 
indispensável no sistema escolar, podendo descrever os conhecimentos, atitudes ou aptidões que os 
alunos apropriaram. Sendo assim a avaliação revela os objetivos de ensino já atingidos num 
determinado ponto de percurso e também as dificuldades no processo de ensino 
 
 
A avaliação é essencial á educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como 
problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. 
 
Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo, do 
termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais. (p. 17) 
A avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa que, nos impulsiona para novas reflexões. 
Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e acompanhamento, passo a passo do educando, 
na sua trajetória de construção de conhecimento (p.18) 
 
 
 
A AVALIAÇÃO SEGUNDO A LDB 
 
De acordo com a LDB 9394\96, artigo 24 inciso V. A verificação do rendimento escolar observará os 
seguintes critérios: 
 
✓ A avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas 
finais; 
 
✓ Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; 
 
 
 
➢ ENTENDENDO MELHOR 
 
Em relação no que consta na LDB, a avaliação precisa dar primordial importância nos aspectos 
qualitativos em detrimento dos quantitativos, visto que a qualidade da avaliação deve ser apreciada, ou 
seja, o que os educando conseguiram aprender e colocar em prática em suas práticas escolares e de 
vida durante todo o processo de ensino e aprendizagem. 
 
Avaliar não se restringe a obedecer uma ordem direta e vencer todo o conteúdo proposta na grade 
curriculares, esse modelo de avaliação corresponde a metodologia tradicional, ainda existente nas 
práticas docente, porém os normativos dão ênfase que as instituições de ensino deem prevalência dos 
aspectos qualitativos da avaliação. Que a avaliação tenha como objetivo formar os educandos em sua 
multidimensionalidade, em todos seus aspectos, pois não basta formar o aluno somente no aspecto 
cognitivo, os aspectos multidimensionais contemplam o socioafetivo, físico motor, sociocultural dentre 
outros. 
 
NÍVEIS DA AVALIAÇÃO 
 
Assim como existem vários níveis de planejamento, não é diferente com a avaliação podendo avaliação 
da aprendizagem, institucional e de larga escala ou de redes. 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
Acontece na sala de aula. Na maioria das vezes o professor tem a intenção de avaliar a aprendizagem 
dos estudantes. É um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente 
relacionado á gestão da aprendizagem dos alunos. Ou seja, o professor ministrou a aula e precisa saber 
se o conhecimento foi construído pelo aluno ou não. Neste nível, o professor não deve permitir que os 
resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em 
detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico. Assim, não se deve supervalorizar a 
avaliação somativa, mas sim a formativa. 
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 
É a avaliação que acontece na instituição de ensino, ou seja, na escola. Tem a função de construir, 
 
 
reconstruir e aperfeiçoar o Projeto politico pedagógico (PPP), promovendo melhorias de qualidade, 
atendendo quatro objetivos diretos e básicos: 
 
➢ Alimentar o interesse pela auto avaliação de todos os envolvidos e interessados no processo ( 
professores, funcionários, alunos, egressos, familiares, comunidade, etc). 
 
➢ Conhecer melhor as tarefas pedagógicas e administrativas para direcioná-las a função 
educacional; 
 
➢ Promover a sistematização das ações educacionais, propondo mudanças; 
 
➢ Divulgar os resultados para prestar contas á sociedade. É importante que essa avaliação deve 
ser contínua a fim de verificar o que foi planejado e o que é executado dentro da escola, 
provendo um feedback e uma retroalimentação do que foi proposto para acontecer dentro do 
espaço. 
 
 
AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA 
 
Ocorre em um sistema e pode ser conhecida também como avaliação de rede\externa. Geralmente é 
feita em larga escala e têm objetivos e procedimentos diferenciados das avaliações realizadas pelos 
professores nas salas de aula. 
 
Entre os objetivos deste nível de avaliação, pode-se destacar a certificação, o credenciamento, o 
diagnóstico e a rendição de contas, ou seja, o sistema como um todo. Além da aprendizagem do 
estudante, avalia-se a formação dos professores, a estrutura escolar, e socioeconômica. O principal 
objetivo dessa avaliação é entender o ensino ofertado. Essas avaliações são, em geral, organizadas a 
partir de um sistema de avaliação cognitiva dos alunos e são aplicadas de forma padronizada para uma 
grande numero de pessoas, entre os quais estão alunos, professores, diretores e coordenadores, por 
exemplo. 
 
 
Esse nível de avaliação é tão importante que pode inclusive ajudar a criar novas políticas públicas. Por 
exemplo, a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), trouxe a informação de que nossos estudantes 
não estavam sendo alfabetizados até os oito anos. A partir deste dado, estratégias foram definidas e 
políticas públicas criadas para que as crianças pudessem ser alfabetizadas até os oito anos. Uma delas, 
inclusive foi antecipar a alfabetização para a educação infantil. 
 
Freitas (2009),p. 47) esclarece que “a avaliação em larga escala[..] é um instrumento de 
acompanhamento global de redes de ensino com o objetivo de traçar séries históricas do desempenho 
dos sistemas, que permitam verificar tendências ao longo do tempo, com a finalidade de reorientar 
políticas públicas.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a diferença de avaliação das aprendizagens e avaliação para as aprendizagens? 
 
 
➢ A avaliação da aprendizagem:tem caráter formal é materializada nas provas, nas atividades, visa 
alcançar os aspectos cognitivos dos alunos. 
 
➢ A avaliação para as aprendizagens: possui caráter formativo, ou seja, visa formar os educandos 
em todos seus aspectos, como: cognitivo, socio emocional, afetivo, físico motor, dentre outros. 
Essa avaliação não tem como principal objetivo classificar nem reter o aluno, mas sim formá-lo 
como um todo. 
 
DASPRENDIZAGENS 
 
 
Se refere as avalições 
externas como por exemplo 
o SAEB. 
 
LARGA ESCALA 
 
 
 
INSTITUCIONAL 
 
 
É definido em um 
departamento ou seja na 
escola. 
NÍVEIS 
 
 
Acontece na sala de aula e 
orientado ao Professor. 
 
 
Vamos conhecer algumas avaliações de larga escala\de redes\externa 
 
SAEB Segundo o INEP o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um conjunto de 
avaliações externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica 
brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante. 
 
Por meio de testes e questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma amostra da 
rede privada, o Saeb reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelos estudantes avaliados, 
explicando esses resultados a partir de uma série de informações contextuais. 
 
O Saeb permite que as escolas e as redes municipais e estaduais de ensino avaliem a qualidade da 
educação oferecida aos estudantes. O resultado da avaliação é um indicativo da qualidade do ensino 
brasileiro e oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas 
educacionais com base em evidências. As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no Saeb, 
juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem 
o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 
 
 
 
 
 
MUDANÇA NO SAEB EM 2019 
 
Segundo o INEP Às vésperas de completar três décadas de realização, o Saeb passa por uma nova 
reestruturação para se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC torna-se a referência 
na formulação dos itens do 2º ano (língua portuguesa e matemática) e do 9º ano do ensino fundamental, no 
caso dos testes de ciências da natureza e ciências humanas, aplicados de forma amostral. 
 
As siglas ANA, Aneb e Anresc deixam de existir e todas as avaliações passam a ser identificadas pelo nome 
Saeb, acompanhado das etapas, áreas de conhecimento e tipos de instrumentos envolvidos. 
 
A avaliação da alfabetização passa a ser realizada no 2º ano do ensino fundamental, primeiramente de forma 
amostral. Começa a avaliação da educação infantil, em caráter de estudo-piloto, com aplicação de 
questionários eletrônicos exclusivamente para professores e diretores. Secretários municipais e estaduais 
também passam a responder questionários eletrônicos. 
 
O SAEB não tem os seus resultados vinculado a alguma política meritocrática, mas a sua política norteia os 
currículos escolares, consequentemente influenciam a organização do trabalho nas escolas e também 
instaura um clima de competitividade em as escolas/sistemas, pois os seus resultados fazem parte do IDEB, 
que é amplamente divulgado pela mídia. ENADE 
O ENADE é aplicado aos estudantes ingressantes e concluintes de cursos de graduação de áreas 
definidas pelo MEC, trienalmente. Até o ano de 2008 o ENADE, era aplicado por amostragem. Com as 
notas do ENADE, o Instituo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) gera 
 
 
 
O projeto das avaliações em larga escala tem em princípio o interesse de zelar pela qualidade da 
educação e a sua melhora, mas no “contexto da prática” essas políticas são interpretadas, e produz 
efeitos/consequências diferentes e significativas do planejado pela política original, tornando-se uma 
política transversal nas instituições e sistemas de ensino que passa a balizar a suas ações. Podemos 
dar o exemplo do currículo da educação básica embasado nos descritores do IDEB, o treino para a 
prova Brasil, no ensino superior a preocupação em preparar o aluno para o ENADE. Este fator negativo 
do desdobramento das políticas de avalição em larga escala no contexto escolar 
o Conceito ENADE que atribui nota de 1 a 5 aos cursos 
 
 
 
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 
 
Podemos entender por avaliações institucional aquela realizado na escola, a instituição estabelece 
metas e ações no seu Plano de Desenvolvimento Escolar.A avaliação institucional tem sua legitimidade 
quando a escola estabelece a relação entre a sua política educacional, o Projeto Pedagógico, sua 
organização, suas ações definidas no Plano de Desenvolvimento da Escola e a prática do dia a dia da 
instituição. 
 
Com isso, garante-se a lógica do trabalho da escola, sua sistematização. 
 
A escola tem sua autonomia administrativa garantida na forma da LDB/96 e com isso deve articular 
mecanismos para garantir tomadas de decisões fundamentadas. 
 
Nesse contexto há necessidade da promoção da participação de todos os segmentos da escola na 
discussão e definição dos processos que assegurem o padrão de qualidade almejado por ela. 
 
Atualmente a política de avaliação externa do Ministério da Educação, gerenciada pelo Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), aplica os instrumentos de 
avaliação do rendimento dos alunos nas escolas, como a Prova Brasil, que geram o Índice de 
Desenvolvimento da Escola (IDEB), esta avaliação é conhecida como sendo de larga escala. 
 
Este Índice serve como parâmetro para a escola verificar o rendimento escolar dos alunos, além de que 
a escola deve ter também sua própria forma de mensuração e acompanhamento da aprendizagem do 
aluno. 
 
Porém ainda falta a avaliação que lhe proporcionará a visão do funcionamento de todos os aspectos da 
escola e de suas relações; aspecto importante para garantir a democracia na escola e assegurar a 
participação. A avaliação institucional proporciona esta visão. 
 
A avaliação institucional é uma das formas da gestão conhecer o que pensam os diferentes segmentos, 
seus anseios, fragilidades e pontos fortes. 
 
Com as análises que os resultados da aplicação da avaliação institucional permitem, o gestor tem 
condições de promover e estimular a melhoria do desempenho de toda a equipe escolar, estabelecendo 
a sintonia do trabalho e entre as pessoas. 
Com esse processo a escola estabelece condições necessárias para a superação dos problemas e 
conflitos internos, em prol da melhoria do processo educativo. 
 
 
 
Com os resultados da avaliação institucional, o gestor viabiliza o acompanhamento das ações previstas 
no PDE, estabelecendo a coerência entre essas e sua política educacional constante no Projeto 
Pedagógico. 
 
Heloisa Lück (2009) propõe uma série de competências para a efetivação do acompanhamento, que 
denomina de monitoramento de processos educacionais e deve ser aliado à avaliação institucional. 
Destaca que os dois procedimentos são aspectos do mesmo processo, qual seja, qualificar o trabalho 
da escola. 
 
Há várias maneiras para se organizar a aplicação de instrumentos que compõem o processo de 
avaliação institucional, alguns aspectos, porém, são de relevância comum a qualquer tipo de 
organização: a garantia de que todos os segmentos da escola sejam avaliados e se auto avaliem, bem 
como o gestor escolar; a cientificidade do processo seguindo etapas como a coleta de dados, 85 de 
maneira fidedigna, sigilosa, preservando o autor das informações; a divulgação e utilização dos 
resultados da avaliação. 
 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
A avaliação da aprendizagem ocorre na sala de aula e sob orientação do professor, é uma tarefa 
complexa que não se resume á realização de provas e atribuições de notas. 
 
Segundo Libâneo a avaliação possui três funções : 
 
Pedagógica-didática Se refere ao ensino e aprendizagem, o ensino que a escola proporciona aos 
alunos e a aprendizagem que os alunos conseguem adquirir. 
 
Diagnóstica Ocorre no inicio avaliação diagnóstica,durante o processo, avaliação formativa e no final, 
avaliação somativa. 
 
Controle Refere-se aos meios e a frequência das verificações e de qualificação dos resultados 
escolares, e sistemático e contínuo que ocorre no processo de interação professor-aluno, através de 
uma variedade de atividades diz respeito também a avaliação formativa. 
 
Segundo Libaneo a avaliação possuem dois tipos: FORMAL É intencional e organizada, ocorre 
primordialmente nos espações escolares, através de provas, testes, questionários e exercícios, são 
alguns exemplos da materialização da avaliação formal. INFORMAL Não é intencional, ocorre através 
das relações socioafetivas, do diálogo, nas rodas de conversas, na família, na sociedade de até mesmo 
nos espaços escolares, porém não visa somente os aspectos cognitivos. 
 
AVALIAÇÃO FORMAL E INFORMAL 
 
Os elementos formais que compõem a avaliação são os mais conhecidos por serem os que têm 
visibilidade. São considerados procedimentos\instrumentos formais de avaliação os que deixam claro 
para os estudantes e seus familiares que, por meio deles, a avaliação está acontecendo: testes, provas, 
listas de exercícios, deveres de casa, formulários, relatórios e outros. De modo geral a escola dá ênfase 
aos procedimentos formais. Contudo, os que compõem a avaliação informal merecem nossa reflexão 
por exercerem forte influência sobre os resultados do processo avaliativo. São constituídos pelos juízos 
que os professores fazem sobre os estudantes e vice-versa. Estudos recentes apontam que a avaliação 
informal pode ser utilizada a favor do estudante, do docente e das aprendizagens ou, ao contrário, 
contra todos eles. Diz-se que seu uso formativo e, portanto, recomendável, ocorre quando identificamos 
 
 
as fragilidades e as potencialidades desses atores e as utilizamos em favor deles, sem compará-los com 
outros. 
O ponto de partida e de chegada é fruto da avaliação diagnóstica, que deve ser permanente. Alertamos 
que seu uso negativo e, portanto, contraproducente ocorre quando a avaliação informal gera rótulos 
como mau aluno, lento, preguiçoso, entre outros, que nada contribuem para a melhoria do processo 
nem para o desenvolvimento do estudante. Mesmo quando não elogiamos publicamente um estudante, 
isso nem sempre é válido porque pode cumprir uma agenda subliminar para comparar e intimidar os 
demais que não se encontram no nível esperado ou desejado por quem elogia. A intenção é que, ao 
realizar esse filtro ético, o processo e o produto dessa avaliação não sejam minados por elementos 
negativos oriundos da avaliação informal. 
 
Mesmo quando não proferidos verbalmente, os elementos da avaliação informal demarcam fortemente a 
relação diária dos docentes com os estudantes e, em consequência, influenciam os processos de 
ensino e aprendizagem que daí decorrem. Os estudantes que têm tempo maior de convivência escolar 
com seus professores estão mais sujeitos ás consequências negativas da avaliação informal. O que 
levará o proposito formativo da avaliação é a maneira como serão utilizadas tais informações urdidas 
nessa conviênvias. As reuniões pedagógicas como os conselhos de classes são momentosa propícios á 
ocorrência de avaliação informal. 
 
 
É preciso que se reflita sobre seus benefícios, de modo que se possa tirar proveito delas e não usá-las 
para desvalorizar a imagem dos estudantes frente a todos os presentes. A avaliação informal deve ser 
sempre encorajada e jamais servir para constranger e punir o estudante. Afinal de contas, o papel da 
escola é contribuir para a formação do cidadão capaz de inserção social crítica, o que somente será 
obtido se a avaliação estiver a serviço das aprendizagens de todos. Portanto, a avaliação informal 
formativa visa incluir, incluir para aprender e aprender para desenvolver-se. O feedback ou retorno de 
informações aos aprendizes é indispensável para o processo avaliativo formativo, sejam em sala de 
aula, seja fora dos espaços escolares. 
 
Segundo Libâneo a aprendizagem pode ser casual ou intencional: 
 
CASUAL 
 
Não é organizada, são formadas pelas experiências fora da escola que acabam por desenvolver a 
aprendizagem do aluno 
 
 
ORGANIZADA 
 
É transmitida pela escola, é intencional, é planejada, é sistemática. ou seja passa de um saber 
sincrético para um saber sintético, uma aprendizagem bagunçada para organizada. 
 
RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO E O COMPROMISSO SÓCIAL E ÉTICO DO 
PROFESSOR E A AVALIAÇÃO 
 
 
 
Aspecto Cognoscitivo 
 
Como falamos anteriormente no processo de ensino e aprendizaagem, não é diferente no processo de 
avaliação, ou seja, são conteúdos e tarefas escolares, cognitivo. 
 
Aspecto socioemocional 
 
Novamente ressaltando, como falamos anteriormente no processo de ensino e aprendizaagem, não é 
diferente no processo de avaliação, ou seja, são as relação pessoais, socioafetivas, ocorrem através da 
relação professor\aluno, diálogo também. 
 
 
CLASSIFICAÇÕES DA AVALIAÇÃO NA PRÁTICA DOCENTE 
 
Existem três classificações de avaliação na prática docente, sendo elas a diagnóstica, formativa e 
somativa.Vamos entender melhor cada uma dessas avaliações e sua importancia na educação dos 
educandos. 
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
 
Se refere a avaliação que ocorre no ínicio do ano letivo. Esta forma de avaliação é utilizada objetivando 
pré-determinar a maneira pela qual o educador deverá encaminhar, através do planejamento, a sua 
ação educativa. Terá como função estabelecer os limites para tornar o processo de aprendizagem mais 
eficiente e eficaz. Esta didática pode ser considerada como o ponto de partida para todo trabalho a ser 
desenvolvido durante o ano pelo educador. 
 
Não é organizada, são formadas pelas experiências fora da escola que acabam por desenvolver a 
aprendizagem do aluno. É transmitida pela escola, é intencional, é planejada, é sistemática. ou seja 
passa de um saber sincrético para um saber sintético, uma aprendizagem bagunçada para organizada. 
 
Objetivos da avaliação diagnóstica 
 
É possível observar que a avaliação diagnóstica possui três objetivos: 
 
➢ O primeiro é identificar a realidade de cada aluno que irá participar do processo; 
 
➢ O segundo é verificar se o aluno apresenta ou não habilidades e pré-requisitos para o processo; 
 
➢ O terceiro objetivo está relacionado com a identificação das causas, de dificuldades recorrentes 
na aprendizagem. Assim é possível rever a ação educativa para sanar os problemas. 
 
 
 
 
 
 
Estudos de avaliação de autores importantes, mais cobrados em provas! 
De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação do processo ensino-aprendizagem, apresenta 
três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa (classificatória). 
 
 
 
 
A avaliação diagnóstica (analítica) 
 
É adequada para o início do o período letivo, porém não se restringe somente a esse período, podendo 
ocorre no inicio de vários períodos, como inicio de um bimestre, semestre, inicio de cada processo de 
ensino e aprendizagem, pois permite conhecer a realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem 
vai acontecer. O professor tem como principal objetivo verificar o conhecimento prévio de cada aluno, 
tendo como finalidade de constata os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades 
imprescindíveis de que os estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem. 
 
De acordo com Luckesi 2003 "Para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la 
e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica. No caso, considerarmos que ela deva estar 
comprometida com uma proposta pedagógica histórico crítica, uma vez que esta concepção está 
preocupada com a perspectiva de que o educando deverá apropriar-se criticamente de conhecimentos e 
habilidades necessárias à sua realização como sujeito crítico dentro desta sociedade que se caracteriza 
pelo modo capitalista de produção. A avaliação diagnostica não se propõe e nem existe uma forma solta 
isolada.É condição de sua existência e articulação com uma concepção pedagógica progressista". 
(LUCKESI 2003, p.82). 
 
AVALIAÇÃO FORMATIVA OU AVALIAÇÃO PARA APRENDIZAGENS 
 
A avaliação formativa ocorre durante todo o ano letivo, durante o processo de ensino e aprendizagem. 
Essa avaliação é privilegiada tanto pelas legislações como LDB, como nas instituições de ensino e pelo 
docente, pois visa forma os educando em sua integralidade, multidimensionalidade, seu instrumento de 
avaliação são os registros de tudo que o educando faz durante o processo, incluindo sua participação 
nesse processo como forma de avaliar a sua evolução. A avaliação formativa não se caracteriza como 
classificar o aluno ou reprová-lo, mas sim de avaliar o que foi ensino e aprendido tanto pelo docente 
como pelo discente ( educando). 
 
Objetivos da avaliação formativa 
 
➢ Permite que o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra estimulo para 
continuar os estudos de forma sistemática. 
➢ Permite ao professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar, auxiliando na 
reformulação do seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo. 
 
Suas finalidades 
 
➢ Para que esta forma de avaliação ocorra é necessário que seja controlada, porque orienta o 
estudo do aluno ao trabalho do professor, também podemos dizer que é motivadora porque evita 
as tensões causadas pela as avaliações tradicionais. 
 
➢ Para que seja realizada com eficiência, ela deve ser planejada em função de todos os objetivos, 
deste modo o instrutor continuará seu trabalho ou irá direcionar de modo que a maioria dos 
alunos alcance plenamente todos os objetivos propostos. 
Por depender mais da sensibilidade e do olhar técnico do educador, esse formato de avaliação fornece 
mais informações que permitem a customização do trabalho do professor com base nas necessidades 
de cada aluno. Nesse sentido a avaliação é um instrumento de controle da qualidade, tendo como maior 
objetivo um ensino de excelência em todos os níveis. 
 
 
 
Ganhos com a avaliação formativa 
 
A capacidade em gerar, com rapidez, informações úteis 
Buscar entender as dificuldades dos educandos e o que foi possível aprender durante o processo. 
 
Dá informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas 
Se refere a possibilitar conhecer cada um, estabelecendo uma base para as atividades de ensino 
aprendizagem. 
 
Estabelece um feedback 
O retorno de verificação de resultados é contínuo sobre o andamento do processo de ensino e 
aprendizagem. 
 
Busca subsídios 
Para a busca de informações para solução de problemas. os fatores endógenos são levados em conta 
se refere aos fatores internos situação educacional são levados em conta para proceder à avaliação. 
 
Ou seja, os fatores internos permite ao docente avaliar o desempenho dos estudantes e também o seu 
próprio trabalho. 
 
Reflete valores e expectativas do professor em relação aos alunos. 
Desse modo é um ato pedagógico, a avaliação revela as qualidades e perspectivas do educador. 
 
 
 
A avaliação deve ser diferente para os estudante? 
 
 
Devemos avaliar de forma diferente, a avaliação não pode ser igual, visto que cada estudando tem suas 
peculiaridades e singularidades, uma turma nunca é homegenea e sim heterogênea, diferente, os 
alunos possuem culturas diferentes,dificuldades diferentes e estão inseridos em um contexto diferente. 
 
 
Para que serve os resultados da avaliação somativa? 
 
 
Os resultados da avaliação formativa servirão de base para identificar como o processo de 
aprendizagem tem acontecido. As informações que essa avaliação revela permitem o planejamento, o 
ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas no intuito de aprimorar as aprendizagens dos 
alunos. Ou seja, seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as 
competências e aprendizagens dos alunos. 
CESPE- 2013-SEDF – CARGO – PROFESSOR 
Uma vez observadas pelo professor as normas de avaliação da escola e as do sistema de ensino no 
desenvolvimento da avaliação educacional, é desnecessário adequar a avaliação aos objetivos, 
conteúdos e procedimentos de ensino. 
 
 
 
 
ERRADO 
 
Análise da questão 
 
É imprescindível que o componente avaliação, dentro dos planejamento e planos, esteja articulado entre 
objetivos, conteúdos, métodos ou procedimentos, sendo a avaliação interligada a esses componentes, 
por isso é necessário adequá-lo a todos os outros elementos, para que ocorra o sucesso do ensino e 
aprendizagem. 
 
 
 
AVALIAÇÃO SOMATIVA (classificatória) 
 
 
Tem como função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade 
de ensino. Classificando os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente 
estabelecidos. Atualmente a classificação dos estudantes se processa segundo o rendimento 
alcançado, tendo por base os objetivos previstos. Para Bloom (1983), a avaliação somativa "objetiva 
avaliar de maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final 
de um curso". É através deste tipo de avaliação que são fornecidos aos estudantes os chamados 
feedback que informa o nível de aprendizagem alcançado, se este for o objetivo central da avaliação 
formativa; e presta-se à comparação de resultados obtidos, visando também a atribuição de notas 
Características da avaliação somativa ✓ É expressa nas provas ✓ Ocorre no final do processo ✓ Tem 
o objetivo de classificar o aluno para uma série ou etapa. ✓ A avaliação somativa não ocorre na pré- 
escola 
 
Inicialmente aprendemos que a avaliação é um processo de diagnóstico, de verificação da aprendizagem, 
de controle, de reavaliar a prática pedagógica, desse modo para que a avaliação desempenhe diversas 
funções de acordo com o momento em que ela é inserida e de acordo com as necessidades dos 
educandos, é preciso identificá-las em seus diferentes níveis, seus tipos e suas classificações. 
Vimos que a avaliação possui três níveis sendo eles: da aprendizagem, que ocorre na sala de aula é mais 
 
 
corriqueira, avaliação institucional, que ocorre na escola com objetivo de fazer levantamentos sobre a 
capacidade de funcionamento da instituição e se essa é capaz de desenvolver a prática educacional, 
docente, momento de auto avaliação e falamos da avaliação de larga escola, que possui o objetivo de 
subsidiar na elaboração da proposta pedagógica da escola e elaborar suas avaliações tanto institucional 
como da aprendizagem, é um suporte para fazer levantamentos de como se encontra a situação dos 
graus de aprendizagem dos educandos em sentido amplo, contribuindo para desenvolver percentuais de 
qualidade da educação como o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. 
 
Abordamos sobre os tipos de avaliação. A partir dos estudos de Bloom, a avaliação possui três funções 
principais, que consiste em função de diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos, para planejar 
incutindo o conhecimento anterior de cada um, também tem como função a avaliação formativa que preza 
controlar verificando se os alunos estão atingindo os objetivos propostos anteriormente auxiliando o 
professor na identificação de deficiências, e por último temos a função somativa que tem como objetivo a 
classificação dos alunos no final de um módulo ou curso de acordo com o rendimento de cada aluno. 
 
Essas três funções da avaliação devem ser vinculadas ou conjugadas para se garantir a eficiência e 
eficácia do sistema de avaliação e assim tendo como resultado final a excelência do processo ensino- 
aprendizagem. Por outro lado, é importante lembrar, que é necessário em todos os casos levar em conta 
a realidade administrativa da instituição como, por exemplo, o número de alunos, objetivos, conhecimento 
técnico do professor, materiais, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPONENTE DE APRENDIZAGEM (AVALIAÇÃO) 
 
 
 
Normativo 
 
 
 
 
Libâneo 
 
 
 
Bloom 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOFFMAMDIMENSÕES DA AVALIAÇÃO 
1º Quem é esse aluno?, de onde 
vem?, com e com quem convive? 
2º Que saberes estão sendo 
desenvolvidos? buscam a formação de 
um aluno pesquisador? 
3º Como sem aprende? Em que idade, 
tempo e momento? 
AVALIAÇÃO SEGUNDO A LDB 
A avaliação continua e cumulativa 
do desempenho do aluno, com 
prevalência dos aspectos 
qualitativos sobre os 
quantitativos 
 
NIVEIS DE AVALIAÇÃO 
Avaliação da aprendizagem 
Avaliação institucional\interna 
Avaliação de larga escala\de 
rede\externa 
AVALIAÇÃO SEGUNDO LIBÂNEO 
Pedagógica-didática se refere a 
correção dos erros possibilita o 
aprimoramento. Diagnóstica ocorre no 
ínicio, durante e no final . Controle é 
contínuo que ocorre no processo de 
interação professor-aluno, através de 
uma variedade de atividades. 
TIPOS DE AVALIAÇÃO 
FORMAL é sistêmica, sistemática, é 
planejada a partir dos objetivos 
educacionais. I 
NFORMAL é natural, espontânea e 
assistemática, nem sempre o aluno sabe 
que está sendo avaliado. 
 
AVALIAÇÃO SEGUNDO BLOOM 
Pode ter três funções sendo elas 
diagnóstica (analítica), formativa 
(controladora) e somativa 
(classificatória). 
 
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO 
Diagnóstica que ocorre o início de cada 
período, como ano letivo, bimestre, 
semestre, tem função de sondar 
conhecimentos prévios dos alunos. 
Formativa tem a função de controlar os 
processos de ensino e aprendizagem, é 
continua e cumulativa, processual. 
Somativa tem a função de classificar 
através de notas, com o objetivo de 
verificar se o aluno tem condições de 
passar para uma série ou etapa 
subsequente. 
DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO 
SEGUNDO JUSSARA HOFFMAN 
1 dimensão: contexto sócio 
cultural do aluno. 
2º dimensão: saberes 
significativos. 
3º dimensão: questões 
epistemológicas se refere a 
gênese do conhecimento e as 
teorias de aprendizagens; 
4 dimensão: articulado aos 
saberes significativos se refere ao 
cenário educativo\avaliativo. 
 
 
 
1) BLOCO – PLANEJAMENTO CESPE – ABIN – OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – 2018 1- O 
planejamento de aula antecede hierarquicamente o planejamento da unidade didática. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
2- O Plano Nacional de Educação é instrumento de planejamento educacional pertencente ao nível 
operacional de planejamento. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
3- O Planejamento estratégico é utilizado como metodologia para efetivar a participação dos diferentes 
segmentos da comunidade educativa no processo de construção do planejamento participativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
4- Planejamento participativo e planejamento estratégico apresentam características comuns no que 
concerne á gestão dos processos escolares. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
CESPE – DEPEN – PEDAGOGIA- 2015 
 
5- O planejamento da ação docente deve ser articulado com o planejamento escolar e institucional. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
6- O planejamento deve expressar uma unidade de ideias, princípios e ações. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE- IFB-CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR- 2011 
 
7- O planejamento didático compreende a operacionalização do plano curricular. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE- INPI- ANALISTA DE PLANEJAMENTO – PEDSGOGIA – 2013 
 
8- O planejamento dos conteúdos de aprendizagem é o elemento mais importante para o educador 
corporativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
CESPE- TJ- DFT- ANALISTA JUDICIÁRIO- PEDAGOGIA 
 
9- A organização ou instituição é considerada em sua totalidade para o planejamento no nível 
estratégico. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
CESPE- SEDF- CONHECIMENTOS BÁSICOS – 2017 
 
10 -Os únicos níveis de organização da prática educativa que influenciam no planejamento docente são 
o planejamento do professor e o planejamento escolar, que devem ser articulados. 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
CESPE – TJ- ES- ANALISTA JUDICIÁRIO- PEDAGOGIA – 2011 
 
11- Segundo a abordagem tradicional de planejamento, que se apoia na teoria positivista, as ações de 
planejamento cabem aos especialistas que ocupam os mais elevados níveis hierárquicos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO CESPE- TJ-DFT- ANALISTA JUDICIÁRIO- PEDAGOGIA 
 
12- A priorização da questão orçamentária em um planejamento prejudica o sucesso da intervenção na 
realidade oriunda de um planejamento participativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO CESPE- ABIN- OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – 2018 
 
13- O planejamento independe do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos 
alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
14- O planejamento de ensino é rígido e absoluto 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
15- O planejamento é um processo de racionalização e organização da ação docente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
16- O planejamento curricular define a seleção de conteúdos a serem ministrados em sala de aula. ( ) 
CERTO ( ) ERRADO 
17- O planejamento diz respeito á função de formar progressivamente o currículo em diferentes etapas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
18- O planejamento escolar expressa as funções da instituição em dado momento histórico e social. 
CESPE- SEE- AL- PROFESSOR- 2013 
 
 
 
19- Atualizar o conteúdo e facilitar a preparação de aulas são funções do planejamento escolar. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
20- O planejamento eficaz deve ser um instrumento rígido e absoluto para direcionar a prática docente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
21- O planejamento, por si só, assegura o andamento do processo de ensino. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
22- No planejamento são identificadas as opções político- pedagógicas do docente e da escola. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
23- A elaboração do planejamento da instituição de ensino dispensa a participação do professor. 
CESPE- MPU- ANALISTA- EDUCAÇÃO- 2013 
24- O planejamento de ensino restringe-se ao momento de elaboração dos planos de trabalho pelo 
educador. 
 
CERTO ( ) ( ) ERRADO 
 
25- O foco exclusivo do planejamento participativo é a democratização das decisões. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
26- O planejamento participativo distingue-se por seu caráter tradicionalista. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
CESPE- SEDF- TÉCNICO DE GESTÃO EDUCACIONAL – SECRETÁRIO ESCOLAR- 2017 
 
27-O planejamento participativo contribui para que os envolvidos se sintam corresponsável pelo que 
acontece na escola. 
 
CESPE- SEDUC- AM- PEDAGOGO- 2011 
 
28- O processo de planejamento compreende três dimensões: técnica, conceitual, política. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO CESPE- CNJ- ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA- 2013 
 
29-A convivência harmoniosa entre os membros de uma comunidade escolar constitui um principio do 
planejamento participativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
30-O planejamento participativo compreende o diagnóstico da realidade dos alunos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
31- A preparação, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento são fases do planejamento de ensino. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
CESPE- UNIPAMPA- TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 
 
32- Atualmente, o planejamento nas escolas tem sido executado sob a forma de projeto político 
pedagógico, modalidade de planejamento resultante de uma construção coletiva em que se 
negligenciam o diagnóstico e as avaliações da realidade. 
 
( ) CERTO ( )ERRADO 
 
 
CESPE- SEE-AL- SECRETÁRIO ESCOLAR- 2013 
 
33- O planejamento curricular, que apresenta alto grau de incerteza, é um elemento pertinente ao nível 
estratégico de planejamento escolar. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
CESPE – DEPEN- PEDAGOGIA- 2013 
 
34- O principal objetivo do planejamento de ensino é garantir o cumprimento dos conteúdos 
estabelecidos na grade curricular. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
35- O desafio da escola, em uma perspectiva empresarial, é garantir a qualidade formal por meio de um 
planejamento eficaz. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE- INSS- ANALISTA DE SEGURANÇA SOCIAL- PEDAGOGIA 
 
36- Na perspectiva tradicional de planejamento, a visão estratégica abrange todos os níveis da 
organização. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
37- Por considerarem a organização em sua totalidade, o planejamento institucional e o nível estratégico 
estão diretamente relacionados. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE- ME-TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS- 2008 
38- A centralidade na dimensão orçamentária é a garantia de eficiência e eficácia na implementação de 
um planejamento participativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
CESPE- INCA-TECNOLOGISTA JUNIOR- ANALISTA PEDAGÓGICO- 2010- ADAPTADA 
39- O planejamento educacional passou a ser concebida como instrumento imprescindível na 
 
 
elaboração de um projeto educativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
CESPE- ABIN- OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA-2018 
 
40- No que se refere ao planejamento curricular, julgue o próximo item. O planejamento curricular é o 
mesmo que planejamento da instrução. 
 
 
 
 
1- E 21-E 
2- E 22-C 
3- C 23-E 
4- E 24-E 
5- C 25-E 
6- C 26-E 
7- C 27-C 
8- E 28-C 
9- C 29-E 
10- E 30-C 
11-C 31-C 
12-C 32-E 
13- E 33-C 
14- E 34-E 
15-C 35-C 
16- E 36-E 
17-C 37-C 
18-C 38-E 
19-C 39-C 
20- E 40-E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- SELECON- 2018- PREFEITURA DE CUIABÁ -MT-PROFESSOR -PEDAGOGO 
 
Segundo Veiga (2007) o projeto de construção do projeto é mercado por três atos distintos e 
interdependentes- o ato situacional, o conceitual, ato operacional Quanto ao ato conceitual, podese 
afirmar que diz respeito á concepção de sociedade, homem, educação, escola, currículo, ensino e 
aprendizagem. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
2- Segundo Veiga (1996), “O projeto político-pedagógico, ao se construir em processo democrático de 
decisões deve ser construído primeiro pelos gestores das escola. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
3- Na perspectiva emancipatória o PPP preocupa-se em instaurar uma forma de organização do 
trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e 
autoritárias. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE-2008-TJ-DFT-ANALISTA JUDICIÁRIO-PEDAGOGIA 
 
4- Na implementação do PPP, a tendência emancipatória é a de eliminação de conflitos entre os 
indivíduos ou grupos para a garantia da sua eficiência e eficácia. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
CETRO-2008-SEED-SP- SUPERVISOR ESCOLAR 
5- Fonseca (2001),ao refletir sobre PPP das escolas, seu significado e sentido, com vistas ao sucesso 
escolar deve ser entendido como o conjunto articulado de propostas e planos em função de finalidades 
fundadas em valores previamente explicitado e assumidos. 
 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
COPEVE-UFAL-2011-PEDAGOGO 
 
6- A construção do PPP somente se dá na perspectiva da gestão democrática participativa, para que 
esteja de fato voltada ás necessidades de mudança na educação, no currículo e no processo ensino- 
aprendizagem. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE-2011-CORREIOS -ANALISTA DE CORREIOS-PEDAGOGO 
 
7- O PPP caracteriza-se por ser um documento estritamente administrativo, no qual devem estar 
expressos os objetivos de aprendizagens, as metas das instituições educativas bem como os métodos 
pedagógicos para o cumprimento do currículo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
8- CESPE-2011- CORREIOS- ANALISTA DE CORREIOS-PEDAGOGO 
 
A elaboração do PPP compete aos gestores públicos, que devem observar não só a legislação 
educacional vigente, mas também as aspirações da sociedade contemporânea, no estabelecimento das 
concepções pedagógicas que fundamentarão as ações educacionais, de cuja, execução devem 
participar apenas os profissionais das instituições educativas. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
CESPE-2010-ABIN- OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA- ÁREA DE PEDAGOGIA 
 
9- A lógica estratégica e a visão emancipatória, perspectivas que podem orientar a construção de 
projetos político-pedagógico em ambientes escolares ou corporativos, não afetam a essência desses 
projetos. ( ) CERTO ( ) ERADO 
 
 
NUCEPE- 2009-SEDUC-PI- PROFESSOR- INFORMÁTICA 
 
10- O PPP, pensado como instrumento de democratização da escola, postula a necessidade de 
estabelecimento de relações democráticas no contexto escolar, bem como indica a necessidade de se 
respeitar a diversidade de características dos atores envolvidos no processo educativo. 
 
Em relação ao referido projeto é correto afirmar: 
 
I. desenvolve-se orientando por concepções de educação e de ensino; 
II. prevê como a base para a atividade pedagógica os princípios tecnicistas; 
III. efetiva-se no cotidiano, estando em constante reconstrução; 
IV. prioriza as ações técnicos administrativas; 
V. articula princípios pedagógicos e administrativos. 
 
 
 
 
A respeito das afirmações constantes dos itens I a V, a alternativa CORRETA é: 
A- Apenas as afirmações dos itens II, II e IV estão corretas. 
B- Apenas as afirmações dos itens I,II e II estão corretas. 
 
C- Apenas as afirmações constantes dos itens I, II e IV estão corretas. 
 
D- Apenas as afirmações dos itens I, III e V estão corretas. 
 
 
CESPE-2011-SAEB-BA-TODOS OS CARGOS-EDU.FÍSICA, ARTE, PORTUGUÊS, INGLÊS E 
ESPANHOL 
 
11- O projeto político-pedagógico resulta do agrupamento de diversos planos de ensino e atividades 
orientadores das ações sistemáticas de professores, gestores e alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
12- Na elaboração do PPP, a cargo dos gestores e professores, devem ser consideradas tanto as 
necessidades dos alunos quanto as da comunidade a que a escola pertence, como forma de promoção 
do envolvimento de todos na melhoria da qualidade da educação. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
13- Trata-se de documento oficial que orienta a gestão administrativa e financeira dos espaços 
escolares, devendo ser do conhecimento de todos os atores do processo educativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
14- Trata-se de um plano em que se detalham objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser 
desenvolvido na escola, e com base no qual são tomadas as decisões, encaminhadas questões e 
analisando os resultados alcançados tanto no plano administrativo quanto no pedagógico. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
IF-PR-2010-PEDAGOGO15- O Projeto Político Pedagógico deve estabelecer uma relação distinta entre 
a dimensão política e a dimensão pedagógica da escola. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
16- A gestão democrática é um dos princípios para a elaboração do Projeto politico-pedagógico. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
17- O Projeto politico-pedagógico configura-se como um processo permanente de reflexão e discussão 
dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis á efetivação de sua intencionalidade. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
18- Toda ação pedagógica é, também, uma ação política, não no sentido de uma doutrina ou partido, 
mas no sentido da busca do bem comum e coletivo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
19- O projeto político-pedagógico da escola deve ser construído e vivenciado por todos os envolvidos no 
processo educativo da escola. É uma ação intenciona, com objetivos implícitos e um compromisso 
definido coletivamente. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
CESPE-DPU-TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS-2016 
 
20- O PPP é um guia para ação, que prevê e fornece uma direção política e pedagógica para o trabalho 
educativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1-C 11-E 
2-E 12-E 
3-C 13-E 
4-E 14-C 
5-C 15-E 
6-E 16-C 
7-E 17-C 
8-E 18-C 
9-C 19-E 
10-D 20-C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- VUNESP- TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS-UFSCAR-2008 
 
O currículo é o resultado de uma seleção que opera, em relação á cultura de uma sociedade, a partir de 
critérios neutros e objetivos, pelos quais se determina os conteúdos a serem priorizados para 
transmissão ás novas gerações. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
2- UFScar- TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS -2009 
O currículo é um instrumento norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado aberto á 
produção de sentidos; um processo dinâmico que incorpora constantemente os saberes e os elementos 
culturais de seus agentes. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
3- UFScar-TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS -2009 
 
Considerando que o currículo é um processo de produção e\ou construção do conhecimento, a partir de 
experiências de vidas dos professores e alunos, situadosnum contexto sócio-histórico mais amplo, 
assinale a alternativa compatível com essa definição. 
 
a) A organização curricular deve levar em consideração as relações entre os agentes sociais que dela 
participam num espaço e num tempo determinado e a definição de um suporte teórico que a sustente. 
 
b) O currículo escolar é responsável pela produção do conhecimento neutro entre o sujeito individual e o 
sujeito da comunidade. 
 
c) O currículo caracteriza-se como o conjunto de disciplinas que compõem um curso organizadas em 
uma matriz curricular. 
 
d) O currículo é um instrumento formal preconcebido, delimitado, definidor das atividades que o 
professor deve realizar na escola. 
 
e) O currículo não deve contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento de identidades culturais, pois 
dessa forma não estará situando os alunos como sujeitos conscientes dentro do universo simbólico que 
os constitui sujeitos e cidadãos. 
 
4- COPEC-UFAL-TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS-2009 
 
O currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam saber e poder, representações e domínio, 
discurso e regulação. É também no currículo que se condensam relações de poder e subjetividades 
sociais. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
5-CESPE-SEDU-ES-PEDAGOGO-2010-ADAPTADA 
O currículo compreende apenas a sistematização dos conhecimentos a serem transmitidos no processo 
13-Eficiência e poder são conceitos que a teoria crítica do currículo enfatiza. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
educativo. 
 
6-AOCP-PEDAGOGO-2012-ADAPTADA 
 
A palavra currículo associa-se distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como a 
educação é concebida historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam e se fazem 
hegemônicas em um dando momento. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
7-A palavra currículo tem sido também utilizada para indicar efeitos alcançados na escola, que não 
estão explicados nos planos e nas propostas, não sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela 
comunidade escolar. 
 
8-O currículo é o coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos 
diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
9-O currículo constitui um dispositivo em que se concentram as relações entre a sociedade e a escola, 
entre os saberes e as práticas socialmente construídos e os conhecimentos escolares. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
FGV-PEDAGOGO-2012-ADAPTADA 
 
10-O currículo pode ser pensado apenas como um rol de conteúdos a serem transmitidos para um 
sujeito passivo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
11- Conhecimentos, valores, costumes e hábitos não interferem na organização de um currículo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
TEORIA DE CURRICULO 
 
12- CESPE-SEMEC-TERESINA-PEDAGOGO-2008-ADAPTADA 
 
Metodologia e eficiência são conceitos que a teoria tradicional de currículo enfatiza. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
14-Relações sociais e poder são conceitos que a teoria crítica de currículo enfatiza. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
CESPE-DETRAN-DF-PEDAGOGO-2009 
 
Julgue os itens a seguir a luz da concepção crítica de currículo e de construção do conhecimento. 
15-A eficiência é a diretriz que conduz todo o planejamento da organização do trabalho pedagógico. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
16-O reconhecimento da existência de um currículo oculto é primordial para a identificação da ideologia 
presente no cotidiano escolar. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
17-A subjetividade e o multiculturalismo são traços marcantes das teorias baseadas nessa concepção. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
18-A neutralidade dos saberes é defendida para a garantia da cientificidade de seleção de conteúdos. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
19- A analise de relações de produção, busca da emancipação e da libertação das classes dominadas 
direciona a organização curricular. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE-SEDF-PROFESSOR CLASSE A-2008 
 
20- Ensino, planejamento e eficiência são conceitos enfatizados pela teoria tradicional de currículo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
21- A teoria crítica põe em relevo os conceitos de subjetividade, multiculturalismo e identidade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
22- Os conceitos de ideologia, emancipação e reprodução cultural são próprios da teoria póscritica. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
IF BA-PREF-IRECÊ-BA-PEDAGOGO-2010-ADAPTADA 
 
23- A teoria pós critica de currículo Põe em relevo temas como gênero, raça, etnia, sexualidade, 
subjetividade e multiculturalismo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
MANIFESTAÇÕES DE CURRICULO 
 
 
24- FGV-ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-RO-ANALISTA LEGISLATIVO-PEDAGOGIA-2018- ADAPTADA 
 
O currículo real é aquele que se materializa dentro do espaço da sala de aula, com professores e 
alunos, a cada dia. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
25-O currículo formal refere-se ás influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos 
professores provenientes da experiência cultural de cada um. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE-TJ-CE-PEDAGOGO-2008 O currículo reflete intenções ( objetivos) e ações ( conhecimentos, 
procedimentos, valores, formas de gestão, de avaliação, etc), tornadas realidades pelo trabalho dos 
professores e, sob determinadas condições, providas pela organização escolar, tendo em vista a melhor 
qualidade do processo ensino-aprendizagem. LIBANEO,J,C Organização e gestão da escola- teoria e 
prática. Goiânia.2004,p 171 (adaptada) Acerca desse assunto tratado no texto acima, julgue os itens: 
 
 
26-O currículo oculto é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino expresso em diretrizes 
curriculares. 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
27- Currículo real é aquele que de fato é trabalhado em sala de aula, em decorrência da efetivação do 
que foi planejado. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
28- As imagens de família presentes em determinados livros didáticos são exemplos de um tipo de 
currículo intitulado oculto, pois não são explicitados em documentos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
29-O currículo pode ser compreendido em três dimensões, sendo a dimensão real a que reflete o que 
acontece no dia a dia da sala de aula. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE-IPOJUCA-PEDAGOGO-2009 
 
30-O currículo oculto é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino nas propostas curriculares dos 
estados e municípios. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
31-O reconhecimento da existência de um currículo oculto é primordial para a identificação da ideologia 
presente no cotidiano escolar. 
 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
QUADRIX-SEEDF-PROFESSOR SUBSTITUTO-2018- ADAPTADA 
 
32-Currículo oculto é um conceito do qual fazem parte rituais, relações hierárquicas, regramentos e 
organização dos tempos e espaços escolares. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
FUNIVERSA-SESI-DF-PROFESSOR 1º AO 5º ANO-2010-ADAPTADA 
 
33-O currículo oculto é constituído por todas aqueles aspectos que, sem fazer parte do currículo oficial, 
explícito, contribuem, de forma nítida e transparente, para aprendizagens sociais relevantes. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
34-O currículo oculto reproduz, por meio da cultura escolar, as estruturas sociais e a ideologia 
dominante do capitalismo. Por isso, o currículo oculto não interfere na subjetividade dos alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
35-A disposição das carteiras em filas indianas, em que cada aluno tem sua atenção voltada sempre 
para frente, com o fim único de interromper toda e qualquer forma de comunicação entre os alunos, não 
pode ser considerada um exemplo de aspecto do currículo oculto. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
QUADRIX-SEEDF-PROFESSOR SUBSTITUTO-2018-ADAPTADA 
 
36-O currículo formal constitui o conjunto das aprendizagens construídas e das experiências vividas 
pelo estudante. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
37- São manifestações de currículo: o currículo formal, o currículo real e o currículo oculto. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
38- Fazem parte do currículo oculto; rituais e práticas; relações hierárquicas; regras e procedimentos, 
modos de organizar o espaço e o tempo da escola, a maneira como arrumamos as carteiras na salade 
aula. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
39-O currículo real é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
40-Há uma distinção estabelecida entre vários níveis de currículo, cada qual com suas especificidades. 
Sobre o currículo formal, pode-se afirmar que são diretrizes normativas prescritas. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
1-E 21-E 
2-C 22-E 
3-A 23-C 
4-C 24-C 
5-E 25-E 
6-C 26-E 
7-C 27-C 
8-C 28-E 
9-C 29-C 
10-E 30-E 
11-E 31-C 
12-C 32-C 
13-E 33-C 
14-C 34-E 
15-E 35-C 
16-C 36-E 
17-E 37-C 
18-E 38-C 
19-C 39-E 
20-C 40-C 
 
 
 
 
 
 
 
1- A realização de um trabalho sistematizado com base em uma visão estratégica e objetiva da 
realidade é própria de planejamentos elaborados por meio da metodologia de projetos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
2- O processo de planejamento compreende três dimensões: técnica, conceitual e política. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
3- A elaboração e execução constituem etapas separadas, que não se relacionam, da elaboração de um 
projeto. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
4- Ao elaborar um projeto, os gestores devem certificar-se da compatibilidade dos objetivos pretendidos 
com a metodologia a ser utilizada para alcança-los. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
5- Entre os elementos constitutivos do planejamento de ensino está o método que é o conjunto de 
normas didáticas e atitudinais. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
6- As disciplinas denominadas práticas pedagógicas ou de ensino constituem elos entre os 
conhecimentos teóricos e o empirismo na formação do pedagogo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
7- Ao planejar sua disciplina, o professor conta com recursos didáticos que podem ser materiais e (ou) 
humanos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
8- Todas as ações escolares devem ter origem nos planos curriculares. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
9- Plano de curso é o conjunto de ações a serem desenvolvidas na vigência de determinado período 
letivo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
10- Na elaboração do planejamento, a etapa na qual se busca conhecer a realidade a ser modificada 
chama-se classificação. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
11- Planejar é, sobretudo, preencher formulários para o controle administrativo da ação educativa. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
12- O planejamento independe do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos 
alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
13- Faz parte do planejamento de ensino selecionar material didático, identificar tarefas a serem 
executadas pelo professor e pelos alunos e replanejar o trabalho docente conforme situações ocorridas 
nas aulas 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
14- O planejamento de ensino deve ser rígido e absoluto. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
15- O planejamento é um processo de racionalização e organização da ação docente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
16- O planejamento diz respeito á função de formar progressivamente o currículo em diferentes etapas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
17-O planejamento curricular expressa as funções da escola em dado momento histórico e social 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
18-No plano de aula, o professor deve especificar o que será realizado na sala, buscando aprimorar a 
sua prática pedagógica, bem como melhorar o aprendizado dos alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
19-O plano de aula antecede hierarquicamente o plano de unidade diática. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
20-O planejamento curricular é fruto de uma sucessão de etapas que vai desde as definições adotadas 
pelo Ministério da Educação até a realização do trabalho docente em sala de aula. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
 
 
1-C 11-E 
2-C 12-E 
3-E 13-C 
4-C 14-E 
5-C 15-C 
6-C 16-C 
7-C 17-C 
8-C 18-C 
9-C 19-E 
10-E 20-C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- QUADRIX-2018-SEDF-PROFESSOR SUBSTITUTO-ATIVIDADES Considerando os métodos, as 
estratégias e as concepções de avaliação utilizados nos processos de ensino-aprendizagem, julgue o 
próximo item. No contexto da prática docente, as técnicas são componentes operacionais do método. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
2- QUADRIX-2018- SEDUCE-GO-PROFESSOR DE NÍVEL III- BIOLOGIA A avaliação somativa deve 
ser realizada no início do período letivo para indicar o quanto o aluno já sabe a respeito dos conteúdos a 
serem ministrados. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
3-A avaliação diagnóstica deve ser realizada ao final do ano letivo para contribuir com a avaliação final 
do aluno. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
4-A avaliação formativa deve ser utilizada ao longo do ano letivo, permitindo o acompanhamento 
contínuo do processo de aprendizagem. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
5-A avaliação por certificação de competências deve ser realizada para medição do que os alunos 
conseguiram construir ao longo de um ano letivo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
6-A avaliação classificatória deve ser uma prática das escolas, pois informa, de modo seguro, as 
habilidades desenvolvidas por cada aluno. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
FGV-2019-PREFEITURA DE ANGRA DOS REIS-RJ-MONITOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
7- Entre os componentes do processo de ensino-aprendizagem envolvendo docente e aluno, temos: 
o , que deve responder a pergunta: “Para que ensinar?”; o , que deve responder 
a pergunta: “ O que aprender?; e o que deve responder a pergunta: “Com o quê?” Assinale 
a opção cujo os itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima. 
 
a) Recurso-conteúdo-objetivo 
b) Objetivo-conteúdo-recurso 
c)Conteúdo-recurso-objetivo 
d) Recurso-conteúdo-método 
IDECAN-2016-UFPB-PEDAGOGO 
 
 
 
8- Os objetivos educacionais constituem de uma ação intencional e sistemática e são exigências que 
requerem do professor um posicionamento reflexivo, que o leve a questionamentos sobre a sua própria 
prática. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
9- Os conteúdos não precisam fazer parte dos saberes advindos do conjunto social formado pela 
cultura, ciência, técnica e arte, sendo ainda o elemento de mediação no processo de ensino. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
10- O método constitui as formas que o professor organiza suas atividades de ensino e de seus alunos 
e regula as formas de interação entre ensino e aprendizagem, na qual os resultados obtidos é 
assimilação consciente de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e 
operativas dos alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
IF-PE-2016-PROFESSOR-INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 
 
11- Conteúdos, objetivos e métodos constituem uma unidade, não podendo ser considerados 
isoladamente sendo o ensino inseparável das condições concretas de cada situação didática. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
12- Os conteúdos mesmo desvinculados dos objetivos, são insuficientes para efetivação do trabalho 
docente e asseguram a assimilação de habilidades e conhecimentos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO IBADE-2016-SEDUC-RO-PROFESSOR CLASSE C- SÉRIES INICIAIS 
 
13- Os recursos didáticos-pedagógicos são componentes do ambiente educacional estimuladores do 
educando, facilitando e enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
14- Metodologia e todo material utilizado como auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto 
para ser aplicado pelo professor a seus alunos. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
CESPE – OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA- PEDAGOGIA- ABIN-2010 
 
15- Na relação dos objetivos devem se observar se a relação objetivo-conteúdo expressa finalidades 
sociais e pedagógicas. ( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
16- Os objetivos devem abranger critérios para a seleção de outros elementos que constituem o 
planejamento de ensino, como, por exemplo, conteúdos, procedimentos, recursos e processos de 
avaliação. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
17- A metodologia centrada na compreensão reflexão e ação caracteriza a tendência educacional 
 
 
libertadora de Paulo Freire. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
18- Ao realizar um planejamento o professor deve pensar e estruturar um conjunto de objetivos e 
conteúdos que devem ser trabalhados no decorrer do período previsto no planejamento. São eles 
(Conteúdos reais, conceituais, procedimentais

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