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GÊNEROS ORAIS NA INFÂNCIA PRINCÍPIO DA NARRAÇÃO E DA POÉTICA · Acalanto · Cantigas de roda · Parlendas · Trava-língua · Adivinhação · Trova · Provérbios · Quadrinha · Poema Considerações sobre alguns gêneros poéticos do universo infantil - Grande parte dos gêneros é de tradição oral. - Na maior parte dos gêneros, as crianças são levadas a brincar com as palavras. - Há um predomínio do lúdico e da manipulação sonora e não da preocupação em “transmitir mensagens”. - Os gêneros textuais do domínio oral por serem da prática social da criança devem ocupar um lugar diferente em nossas salas. - Podem ser usados como brincadeiras orais, um importante instrumento de metalinguagem. Acalanto · Cantigas de berço que têm função de ajudar a embalar e fazer adormecer as crianças. · Monotonia melódica. · Frases longas e chorosas com o fim de provocar o enfado e o sono. · Uso frequente de interjeições. Ex: Nana nené, que a cuca vem pegar, mamãe foi pra roça e papei foi trabalhar. Cantigas de roda · São músicas infantis, com melodia de fácil apropriação. · Apresentam temas populares, rimas e ritmo bem definido, cadenciado. Ex: Ciranda cirandinha vamos todos cirandar, Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar,... Parlendas · São ditos ou rimas, sem música, que têm função de ensinar alguma coisa, divertir, entreter ou aquietar crianças, fixar números ou nomes, criticar alguém. Ex.: Hoje é Domingo... Une, dune, tê... Um, dois, feijão com arroz... Trava-línguas · É um tipo de parlenda cujas palavras, expressões ou versos são, na maioria das vezes, de difícil pronúncia. · Deve ser sempre dita com rapidez. · A repetição rápida provoca deturpação dos termos e, consequentemente, do seu sentido de origem. · O exercício de dicção exigido exerce fascínio na criança, além de ser um desafio linguístico para ela. Ex: O rato roeu a roupa do rei de Roma. O padre Pedro partiu a pedra no prato de prata. Adivinhação · Texto muito usado em brincadeiras de desafios. · É elaborado em forma de pergunta, geralmente iniciado pela fórmula “O que é, o que é”. · É elaborado de forma enigmática, em que a descrição muitas vezes é feita pela negação das características não presentes na resposta. Ex: É verde, mas não é capim, é branco, mas não é algodão, é vermelho, mas não é sangue, e é preto, mas não é carvão? (Resposta: melancia) Trova-adivinha · Texto em que há um desafio para elucidação de um enigma. · Há uso de rimas e jogos de palavras. · Escrito em forma de versos curtos. Ex: Só vês de mim fino traço Que prontamente se vai. Ao penetrar neste espaço, Morta sou por quem me atrai (Resposta: estrela-cadente) Provérbio · Texto curto, geralmente construído com um ou dois períodos simples. · Uso de inversões para causar efeitos de sentido relativos à ênfase em partes do discurso. · Uso de jogo de palavras. · Uso de metáforas. · Emissão de uma mensagem que veicula um determinado valor social. · Muito presente em conversas informais e em textos literários. Ex: Antes tarde do que nunca. De grão em grão, a galinha enche o papo. Não adianta chorar pelo leite derramado. Quadrinha · Texto lúdico, escrito em quatro versos. · Há utilização de recursos para construção de rimas. · Há predomínio de jogos de palavras. Ex: Você diz que sabe muito, Borboleta sabe mais: Anda de perna pra cima, Coisa que você não faz. Poema · Geralmente é construído de versos. · Os versos podem ser agrupados em uma ou mais estrofes. · Explora a musicalidade e o ritmo das palavras. · Frequentemente são empregadas figuras de linguagem com a intenção de criar efeitos de som e de sentido. · Predomina a função poética da linguagem. · Pode apresentar rima no final ou no interior dos versos. · Pode ou não empregar recursos sonoros. Ex: Convite (de José Paulo Paes) Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam. Como água do rio que é água sempre nova. Como cada dia que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia? Alguns autores de poesia para criança: Elias José Carlos Drummond de Andrade José Paulo Paes Mário Quintana Henriqueta Lisboa Vinícius de Moraes Cecília Meireles Sidônio Muralha Manuel Bandeira Manoel de Barros Enfim... Levando em consideração que é natural na criança o predomínio dos sentidos sobre a razão, pode-se dizer que para fortalecer e enriquecer seu nível mental/emocional, precisa-se investir na linguagem. Compreende-se a atração que a linguagem poético/musical, de natureza popular, exerce sobre a criança. Pode-se começar a propor o gosto pela poesia através de cantigas de roda, canções de ninar, parlenda, trava-língua, quadrinhas... Por fim... (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE NO ARTIGO “A EDUCAÇÃO DO SER POÉTICO”, INTERROGA): “Por que motivo as crianças de modo geral são poetas e, com o tempo, deixam de sê-lo? Será que a poesia é um estado de infância relacionado com a necessidade de jogo, a ausência do conhecimento livresco, a despreocupação com os mandamentos práticos do viver – estado de pureza da mente em suma? Acho que é um pouco de tudo isso...” PARLENDAS, TRAVA LÍNGUA, POESIAS, CANTIGAS,... Uni, duni,tê Uni, duni, tê, Salamê, mingüê, Um sorvete colorê, O escolhido foi você! Cadê? Cadê o toucinho que estava aqui? O Gato comeu Cadê o gato? No mato Cade o mato? O fogo queimou Cadê o fogo? A água apagou Cadê a água? O Boi bebeu Cadê o boi? Amassando o trigo Cadê o trigo? A galinha espalhou Cadê a galinha? Botando ovo Cadê o ovo? Quebrou! Corre cutia Corre cutia, na casa da tia. Corre cipó, na casa da avó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita, do meu coração... Um, dois, três! Dedo mindinho seu vizinho Dedo mindinho, Seu vizinho, Pai de todos, Fura bolo, Mata piolho. Batatinha quando nasce Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão. Menininha quando dorme põe a mão no coração. Chuva e sol Chuva e sol, casamento de espanhol. Sol e chuva, casamento de viúva. Meio-dia Meio-dia, Panela no fogo, Barriga vazia. Macaco torrado, Que vem da Bahia, Fazendo careta, Pra dona Sofia." Quem conchica Quem cochicha, O rabo espicha, Come pão Com lagartixa. Bobo Enganei um bobo Na casca do ovo! Um-dois, feijão com arroz Um, dois, feijão com arroz, Três, quatro, feijão no prato, "Cinco, seis, falar inglês, Sete, oito, comer biscoito, Nove, dez, comer pastéis." Hoje é domingo pé de cachimbo Hoje é domingo pé de cachimbo o cachimbo é de barro bate no jarro o jarro é de ouro bate no touro o touro é valente bate na gente a gente é fraco cai no buraco buraco é fundo acabou-se o mundo. Frio-calor Tá com frio? Toma banho no rio. Tá com calor? Toma banho de regador." O macaco foi à feira O macaco foi à feira não teve o que comprar. Comprou uma cadeira pra comadre se sentar. A cadeira esborrachou coitada da comadre. Foi parar no corredor." Chinela cantou Pedrinha rolou, Pisquei pro mocinho, Mocinho gostou. Contei pra mamãe, Mamãe nem ligou. Contei pro papai, Chinelo cantou." Eu sou pequena Da perna grossa. Vestido curto, Papai não gosta. Rei-capitão Rei, capitão, soldado, ladrão. moça bonita Do meu coração." Papagaio louro Papagaio louro Do bico dourado Leva essa cartinha Pro meu namorado Se tiver dormindo Bate na porta Se tiver acordado Deixe o recado. Casinha da vovó A casinha da vovó trançadinha de cipó; se o café está demorando com certeza falta pó.” O azar foi seu Lá em cima do piano tem um copo de veneno. Quem bebeu, morreu, o azar foi seu. Cadê o toucinh Cadê o toucinho que estava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Foi pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou. Cadê a água? O boi bebeu. Cadê o boi? Foi carregar trigo. Cadê o trigo? A galinha espalhou. Cadê a galinha? Foi botar ovo. Cadê o ovo? O frade comeu. Cadê o frade? Tá no convento. Papagaio come milho O Papagaio come milho. Periquito leva a fama. Cantam uns e choram outros. Tristesina de quem ama. João corta pão João corta o pão, Maria mexe o angu, Teresa põe a mesa, para a festa do Tatu. Pulga na balança Uma pulga na balança deu um pulo e foi à França, Os cavalos a correr, Os meninos a brincar, Vamos ver quem vai pegar.” Bruxa à meia-noite Era uma bruxa À meia-noite Em um castelo mal-assombrado com uma faca na mão Passando manteiga no pão." Subi na roseira Subi na roseira, quebrou um galho segura (nome da criança) senão eu caio." Galinha choca Galinha choca, comeu minhoca, saiu pulando, que nem pipoca. Galinha choca tá com dor de dente De instante a instante come um doce quente. Serra, serra, serrador Serra, serra, serrador Quantas tábuas já serrou? Um, dois, três, quatro. Conte bem Una, duna, tena, catena, solá, soladá, gurupim, gurupá, conta bem, que são dez. Lá na rua vinte e quatro Lá na rua vinte e quatro, a mulher matou um sapo com a sola do sapato. O sapato estremeceu, a mulher morreu, o culpado não fui eu. Entrou pela perna Entrou pela perna do pato, saiu pela perna do pinto. O rei mandou dizer que quem quiser que conte cinco: Um, dois, três, quatro, cinco. O pinto Pinto pelado caiu do telhado, perdeu uma perna, ficou aleijado. Agá Agá, agá, a galinha quer botar. Ijê, ijê, minha mãe me deu uma surra fui parar no Tietê. Alô, alô, O galo já cantou. Amarelo, amarelo, fui parar no cemitério. Roxo, roxo, fui parar dentro do cocho. Quem é? Quem é? É o padeiro. E o que quer? Dinheiro. Pode entrar, que eu vou buscar o seu dinheiro lá embaixo do travesseiro. Dentro e fora Tique-taque carambola esse dentro esse fora. Palminhas de guiné Palma, palminha, palminha de Guiné pra quando papai vié. Mamãe dá a papinha, vovó bate cipó, na bundinha do nenê. Na pinguelinha Fui passar na pinguelinha, chinelinho caiu do pé. Os peixinhos reclamaram: Que cheirinho de chulé! Suco gelado Suco gelado cabelo arrepiado. Qual é a letra do seu namorado? Eu sou pequenininho Eu sou pequenininho, do tamanho de um botão. Carrego o papai no bolso e a mamãe no coração. Fui à feira Fui à feira comprar uva, encontrei uma coruja. Eu pisei na cauda dela, me chamou de cara suja. Vovó A vovó da Mariazinha fez xixi na panelinha e falou pra todo mundo que era caldo de galinha. Não confunda Não confunda Ornitorrinco com Otorrinolaringologista, Ornitorrinco com ornitologista, Ornitologista com Otorrinolaringologista, Porque ornitorrinco É ornitorrinco, Ornitologista é ornitologista E otorrinolaringologista é Otorrinolaringologista. Chatice José Paulo Paes Jacaré, larga do meu pé deixa de ser chato! Se você tem fome, então vê se come só o meu sapato, e larga do meu pé, e volta pro seu mato, jacaré. PEDRINHA Pisei na pedrinha, A pedrinha rolou Pisquei pro mocinho, Mocinho gostou Contei pra mamãe Mamãe nem ligou Contei pro papai, Chinelo cantou. Por enquanto sou pequeno... Por enquanto sou pequeno, muita coisa eu não sei. Eu só sei que estou gostando deste mundo onde eu cheguei. Não me apressem por favor, sei que ainda não cresci. Mas vejam que eu estou tentando, me esperem que eu chego aí! (Pedro Bandeira) Perguntas e Respostas Cretinas. Elias José · Você conhece o João? · Aquele que lhe deu um bofetão? · Você conhece o Zé? · Aquele que pegou no seu pé? · Você conhece a Mara? · Aquela que tirou sarro da sua cara? · Você conhece a Esmeralda? · Aquela que trocou sua fralda? · Você conhece a Marieta? · - Aquela que lhe fez careta? · - Você conhece o Vieira? · - Aquele que fez sua caveira? · - Você conhece o Chico? · - Aquele que lhe deu um penico? · - Você conhece o Joaquim? · - Conheço, mas chega... · E fim!... O cemitério No portão do cemitério, Tério, tério, tério, Duas almas se encontraram, Traram, traram, traram. Uma disse para a outra, Outra, outra, outra, Você é uma vagabunda, Bunda, bunda, bunda, Mas que falta de respeito, Peito, peito, peito Mas que peito cabeludo, Ludo, ludo, ludo · O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui. · Para ouvir o tique-taque, Tique-taque, tique-taque, Depois que um tique toca E que se toca um taque. · O pelo do peito do pé do Pedro é preto. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paralelepípedo. Mil paralelepípedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolandia? · Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente, portas, paredes e pias, por parco preço, patrão. · Se cada um vai a casa de cada um é porque cada um quer que cada um lá vá. Porque se cada um não fosse a casa de cada um é porque cada um não queria que cada um fôsse lá. · Fui caçar socó, cacei socó só, soquei socó no saco socando com um soco só. · O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas. · Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos, qual o bom carrapateador, que o descarrapateará? · Quem a paca cara compra, Paca cara pagará. Pagará a paca cara, Quem a paca cara compra Sapo Jururu na beira do rio Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio A mulher do sapo, é quem está la dentro Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento. Cantigas de Roda Populares no Brasil 1. Ciranda, Cirandinha Ciranda Cirandinha Vamos todos cirandar Vamos dar a meia volta Volta e meia vamos dar O Anel que tu me destes Era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou Por isso dona (nome da criança) Faz favor de entrar na roda Diga um verso bem bonito Diga adeus e vá embora 2. Atirei o Pau no Gato Atirei o pau no gato, tô Mas o gato, tô Não morreu, reu, reu Dona Chica, cá cá Admirou-se, se se Do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau! 3. Capelinha de Melão Capelinha de melão É de São João É de cravo, é de rosa, É de manjericão São João está dormindo Não acorda, não Acordai, acordai, Acordai, João! 4. Escravos de Jó Escravos de Jó Jogavam caxangá Tira, bota, deixa ficar Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá. 5. Peixe Vivo Como pode o peixo vivo Viver fora da água fria Como pode o peixe vivo Viver fora da água fria Como poderei viver Como poderei viver Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Os pastores desta aldeia Já me fazem zombaria Os pastores desta aldeia Já me fazem zombaria Por me verem assim chorando Por me verem assim chorando Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia 6. A Galinha do Vizinho A galinha do vizinho Bota ovo amarelinho Bota um, bota dois, bota três, Bota quatro, bota cinco, bota seis, Bota sete, bota oito, bota nove, Bota dez! 7. Borboletinha Borboletinha tá na cozinha Fazendo chocolate Para a madrinha Poti, poti Perna de pau Olho de vidro E nariz de pica-pau pau pau 8. Meu Limão, Meu Limoeiro Meu limão, meu limoeiro Meu pé de jacarandá Uma vez, tindolelê Outra vez, tindolalá 9. A Barata Diz que Tem A Barata diz que tem sete saias de filó É mentira da barata, ela tem é uma só Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só! A Barata diz que tem um sapato de veludo É mentira da barata, o pé dela é peludo Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo! A Barata diz que tem uma cama de marfim É mentira da barata, ela tem é de capim Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim A Barata diz que tem um anel de formatura É mentira da barata, ela tem é casca dura Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura A barata diz que vai viajar de avião É mentira da barata ela vai de caminhão Ah ra ra , iu ru ru, ela vai de caminhão 10. Alecrim Alecrim, Alecrim dourado Que nasceu no campo Sem ser semeado Alecrim, Alecrim dourado Que nasceu no campo Sem ser semeado Foi meu amor Que me disse assim Que a flor do campo é o alecrim Foi meu amor Que me disse assim Que a flor do campo é o alecrim 11. Cai, Cai Balão Cai cai balão, cai cai balão Na rua do sabão Não Cai não, não cai não, não cai não Cai aqui na minha mão! Cai cai balão,cai cai balão Aqui na minha mão Não vou lá, não vou lá, não vou lá Tenho medo de apanhar! 12. Pirulito que Bate Bate Pirulito que bate bate Pirulito que já bateu Quem gosta de mim é ela Quem gosta dela sou eu Pirulito que bate bate Pirulito que já bateu A menina que eu gostava Não gostava como eu 13. Pombinha Branca Pombinha branca o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento Vou me lavar, vou me secar Vou pra janela pra namorar Passou um moço de terno branco, Chapéu de lado meu namorado Mandei entrar, mandei sentar Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão 14. Terezinha de Jesus Terezinha de Jesus deu uma queda Foi ao chão Acudiram três cavalheiros Todos de chapéu na mão O primeiro foi seu pai O segundo seu irmão O terceiro foi aquele Que a Tereza deu a mão Terezinha levantou-se Levantou-se lá do chão E sorrindo disse ao noivo Eu te dou meu coração Da laranja quero um gomo Do limão quero um pedaço Da morena mais bonita Quero um beijo e um abraço 15. Indiozinhos Um, dois, três indiozinhos Quatro, cinco, seis indiozinhos Sete, oito, nove indiozinhos Dez num pequeno bote Iam navegando pelo rio abaixo Quando um jacaré se aproximou E o pequeno bote dos indiozinhos Quase, quase virou. 16. Se Essa Rua Fosse Minha Se essa rua Se essa rua fosse minha Eu mandava Eu mandava ladrilhar Com pedrinhas Com pedrinhas de brilhante Para o meu Para o meu amor passar Nessa rua Nessa rua tem um bosque Que se chama Que se chama solidão Dentro dele Dentro dele mora um anjo Que roubou Que roubou meu coração Se eu roubei Se eu roubei teu coração Tu roubaste Tu roubaste o meu também Se eu roubei Se eu roubei teu coração É porque É porque te quero bem 17. O Cravo e a Rosa O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada O cravo ficou doente E a rosa foi visitar O cravo teve um desmaio E a rosa pôs-se a chorar A rosa fez serenata O cravo foi espiar E as flores fizeram festa Porque eles vão se casar 18. Samba Lelê Samba Lelê tá doente Tá com a cabeça quebrada Samba Lelê precisava É de umas boas palmadas Samba, samba, Samba ô Lelê samba, samba, samba ô Lalá Samba, samba, Samba ô Lelê Pisa na barra da saia ô Lalá Samba Lelê tá doente Tá com a cabeça quebrada Samba Lelê precisava É de umas boas palmadas Samba, samba, Samba ô Lelê samba, samba, samba ô Lalá Samba, samba, Samba ô Lelê Pisa na barra da saia ô Lalá 19. O Sapo O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, E não lava o pé Porque não quer Mas, que chulé! 20. Marcha Soldado Marcha Soldado Cabeça de Papel Se não marchar direito Vai preso pro quartel O quartel pegou fogo A polícia deu sinal Acorda acorda acorda A bandeira nacional 21. Fui no Tororó Fui no Tororó beber água não achei Achei linda Morena Que no Tororó deixei Aproveita minha gente Que uma noite não é nada Se não dormir agora Dormirá de madrugada Oh, Dona Maria Oh, Mariazinha, entra nesta roda Ou ficarás sozinha! Sozinha eu não fico Nem hei de ficar! Por que eu tenho o Pedro Para ser o meu par! 22. Ai, Eu Entrei na Roda Ai, eu entrei na roda Ai, eu não sei como se dança Ai, eu entrei na "rodadança" Ai, eu não sei dançar Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um Tenho sete namorados só posso casar com um Namorei um garotinho do colégio militar O diabo do garoto, só queria me beijar Todo mundo se admira da macaca fazer renda Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira Essa noite tive um sonho que chupava picolé Acordei de madrugada, chupando dedo do pé 23. A Canoa Virou A canoa virou Por deixá-la virar Foi por causa da Maria Que não soube remar Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar Tirava a Maria Do fundo do mar A canoa virou Por deixá-la virar Porque se eu mergulho Eu vou me molhar Se eu fosse um peixinho Mas como eu não sou Não posso nadar E a canoa virou 24. A Rosa Amarela Olha a Rosa amarela, Rosa Tão Formosa, tão bela, Rosa Olha a Rosa amarela, Rosa Tão Formosa, tão bela, Rosa Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá Para me enxugar, ô Iá-iá Esta despedida, ô Iá-iá Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete) 25. Quem me Ensinou a Nadar Quem me ensinou a nadar Quem me ensinou a nadar Foi, foi, marinheiro, Foi os peixinhos do mar Foi, foi, marinheiro, Foi os peixinhos do mar 26. Sapo-Cururu Sapo-Cururu Na beira do rio Quando o sapo canta, Ó maninha, É que está com frio A mulher do sapo Deve estar lá dentro Fazendo rendinha, Ó maninha, Para o casamento 27. Meu Galinho Há três noites que eu não durmo, o-lá-lá! Pois perdi o meu galinho o-lá-lá! Coitadinho, o-lá-lá! Pobrezinho, o-lá-lá! Eu perdi lá no jardim. Ele é branco e amarelo, o-lá-lá! Tem a crista vermelhinha, o-lá-lá! Bate as asas, o-lá-lá! Abre o bico, o-lá-lá! Ele faz qui-ri-qui-qui! Já rodei em Mato Grosso, o-lá-lá! Amazonas e Pará, o-lá-lá! Encontrei, o-lá-lá! Meu galinho, o-lá-lá! No sertão do Ceará. 28. Marinheiro só Oi, marinheiro, marinheiro, Marinheiro só Quem te ensinou a navegar? Marinheiro só Foi o balanço do navio, Marinheiro só Foi o balanço do mar Marinheiro só. 29. Pezinho Ai bota aqui Ai bota aqui o seu pezinho Seu pezinho bem juntinho com o meu E depois não vá dizer Que você se arrependeu! 30. Vai abóbora Vai abóbora vai melão de melão vai melancia Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha Quem quiser aprender a dançar, vai na casa do Juquinha Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha. 31. Roda pião O Pião entrou na roda, ó pião! Roda pião, bambeia pião! Sapateia no terreiro, ó pião! Mostra a tua figura, ó pião! Faça uma cortesia, ó pião! Atira a tua fieira, ó pião! Entrega o chapéu ao outro, ó pião! 32. Caranguejo Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo não é peixe Na vazante da maré. Palma, palma, palma, Pé, pé, pé Caranguejo só é peixe, na vazante da maré! 33. Na loja do Mestre André Foi na loja do Mestre André Que eu comprei um pianinho, Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé! Foi na loja do Mestre André! Foi na loja do Mestre André Que eu comprei um violão, Dão,dão,dão, um violão Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé! Foi na loja do Mestre André! Foi na loja do Mestre André Que eu comprei uma flautinha, Flá, flá, flá, uma flautinha Dão,dão,dão, um violão Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé! Foi na loja do Mestre André! Foi na loja do Mestre André Que eu comprei um tamborzinho, Dum, dum, dum, um tamborzinho Flá, flá, flá, uma flautinha Dão, dão, dão, um violão Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé! Foi na loja do Mestre André! 34. Meu boi morreu O meu boi morreu O que será de mim Mande buscar outro, oh Morena Lá no Piauí O meu boi morreu O que será da vaca Pinga com limão, oh Morena Cura urucubaca. 35. Tutu Marambá Tutu Marambá não venhas mais cá Que o pai do menino te manda matar Durma neném, que a Cuca logo vem Papai está na roça e Mamãezinha em Belém Tutu Marambá não venhas mais cá Que o pai do menino te manda matar. 36. Você gosta de mim? Você gosta de mim, ó menina? Eu também de você, ó menina Vou pedir a seu pai, ó menina, Para casar com você, ó menina Se ele disser que sim, ó menina, Tratarei dos papéis, ó menina, Se ele disser que não, ó menina, Morrerei de paixão. 37. Vamos Maninha Vamos Maninha vamos, Lá na praia passear Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar Nossa Senhora esta dentro, Os anjinhos a remar Rema rema remador, que este barco é do Senhor O barquinho já vai longe E os anjinhos a remar Rema rema remador, que este barco é do Senhor (repete) 38. Que é de Valentim Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás Que é de Valentim ? É um bom rapaz Que é de Valentim ? Valentim sou eu! Deixa a moreninha, que esse par é meu! 39. Na Bahia tem Na Bahia tem, tem tem tem Coco de vintém, ô Ia-iá Na Bahia tem! Na beira da praia Na beira da praia Eu vou, eu quero ver Na beira da praia, Só me caso com você Na beira da praia Você diz que não, que não, Você mesmo há de ser Água tanto deu na pedra, Que até fez amolecer, Na beira da praia. 40. Mineira de Minas Sou mineira de Minas, Mineira de Minas Gerais Rebola bola você dizque dá que dá Você diz que dá na bola, na bola você não dá! Sou carioca da gema, Carioca da gema do ovo Rebola bola você diz que dá que dá Você diz que dá na bola, na bola você não dá! 41. A gatinha parda A gatinha parda A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu Onde está minha gatinha, Você sabe, você sabe, você viu? Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau Quem roubou sua gatinha Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau. 42. Balaio Eu queria se balaio Balaio eu queria ser Pra ficar dependurado Na cintura de “ocê” Balaio meu bem, balaio sinhá Balaio do coração Moça que não tem balaio, sinhá Bota a costura no chão Eu mandei fazer balaio, Pra guardar meu algodão Balaio saiu pequeno, Não quero balaio não Balaio meu bem, Balaio sinhá Balaio do coração Moça que não tem balaio, sinhá Bota a costura no chão. 43. A barraquinha Vem, vem, vem sinhazinha Vem, vem para provar Vem, vem, vem Sinhazinha Na barraquinha comprar Pé de moleque queimado Cana, aipim, batatinha Ó quanta coisa gostosa Para você Sinhazinha. 44. Meu limão, meu limoeiro Meu limão, meu limoeiro Meu pé de jacarandá Uma vez, tindolelê Outra vez, tindolalá Trava-línguas 1. Num ninho de mafagafos há sete mafagafinhos. Quando a mafagafa gafa, gafam os sete mafagafinhos. 2. Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem. 3. A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha. 4. O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem. 5. Se percebeste, percebeste. Se não percebeste, faz que percebeste para que eu perceba que tu percebeste. Percebeste? 6. O rato roeu a rica roupa do rei de Roma! A rainha raivosa rasgou o resto e depois resolveu remendar! 7. Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros. 8. O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar. 9. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores. 10. Olha o sapo dentro do saco. O saco com o sapo dentro. O sapo batendo papo e o papo soltando o vento. 11. A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara. 12. Fala, arara loura. A arara loura falará. 13. Quem a paca cara compra, paca cara pagará. 14. Bagre branco, branco bagre. 15. A babá boba bebeu o leite do bebê. 16. A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado! 17. O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui. 18. Chega de cheiro de cera suja. 19. Concluímos que chegamos à conclusão que não concluímos nada. Por isso, conclui-se que a conclusão será concluída quando todas tiverem concluído que já é tempo de concluir uma conclusão. 20. Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos, qual o bom carrapateador, que o descarrapateará? 21. Quem era Hera? Hera era a mulher de Zeus. 22. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas. 23. O doce perguntou pro doce qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce. O doce respondeu pro doce que o doce mais doce que o doce de batata-doce é o doce de doce de batata-doce. 24. O bispo de Constantinopla é um bom desconstantinopolitanizador. Quem o desconstantinopolitanizar, um bom desconstantinopolitanizador será. 25. Esta casa está ladrilhada, quem a desenladrilhará? O desenladrilhador. O desenladrilhador que a desenladrilhar, bom desenladrilhador será! 26. O original não se desoriginaliza! O original não se desoriginaliza! O original não se desoriginaliza! Se desoriginalizásemo-lo original não seria! 27. Fia, fio a fio, fino fio, frio a frio. 28. Se o Faria batesse ao Faria o que faria o Faria ao Faria? 29. Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia. 30. Não sei se é fato ou se é fita. Não sei se é fita ou fato. O fato é que você me fita e fita mesmo de fato. 31. A naja egípcia gigante age e reage hoje, já. 32. Gato escondido com rabo de fora tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora. 33. Lá vem o velho Félix com o fole velho nas costas. 34. Um limão, mil limões, um milhão de limões. 35. Ao longe ululam cães lugubremente à Lua. 36. Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga. Mas a liga não me liga, eu também não ligo a liga. 37. Maria-mole é molenga. Se não é molenga, não é maria-mole. É coisa malemolente, nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole. 38. A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada. 39. Os naturistas são naturalmente naturais por natureza. 40. O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra. 41. Perto daquele ripado está palrando um pardal pardo. 42. O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa. 43. A pia perto do pinto, o pinto perto da pia. Quanto mais a pia pinga mais o pinto pia. A pia pinga, o pinto pia. Pinga a pia, pia o pinto. O pinto perto da pia, a pia perto do pinto. 44. Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados são dois dos quadros quatro e um dos quadros três. 45. Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é ornitorrinco, ornitologista é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista. 46. Toco preto, porco fresco, corpo crespo. 47. Se o Pedro é preto, o peito do Pedro é preto e o peito do pé do Pedro também é preto. 48. Pedro pregou um prego na porta preta. 49. Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português, pinta perfeitamente portas, paredes e pias por parco preço, patrão. 50. Pedreiro da catedral, está aqui o padre Pedro? – Qual padre Pedro? – O padre Pedro Pires Pisco Pascoal. – Aqui na catedral tem três padres Pedros Pires Piscos Pascoais, como em outras catedrais. 51. Se o Papa papasse papa, se o Papa papasse pão, se o Papa tudo papasse, seria um Papa papão. 52. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos têm um paralelepípedo. Mil paralelepípedos têm uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Então uma paralelepipedovia é uma paralelogramolândia? 53. A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada. 54. O Borges relojoeiro ruminara roendo raspas de raiz de romãzeira. 55. Teto sujo, chão sujo. 56. A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso. 57. Fui caçar socó, cacei socó só, soquei socó no saco socando com um soco só. 58. Caixa de graxa grossa de graça. 59. Tecelão tece o tecido em sete sedas de Sião. Tem sido a seda tecida na sorte do tecelão. 60. Uma trinca de trancas trancou Tancredo. 61. Se cada um vai à casa de cada um é porque cada um quer que cada um vá lá. Porque se cada um não fosse à casa de cada um é porque cada um não queria que cada um fosse lá. 62. Tem uma tatu-peba com sete tatu-pebinha. Quem destatupebar ela, bom destatupebador será. 63. Atrás da porta torta tem uma porca morta. 64. Para ouvir o tique-taque, tique-taque, tique-taque. Depois que um tique toca é que se toca um taque. 65. Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem, vaivém não vai. 66. O seu Veiga come aveia e pão com manteiga. 67. Casa suja, chão sujo. Chão sujo, casa suja. 68. Brito britou de brilhantes brincando de britador. 69. Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia. 70. Catarina canta uma canção com Carina. 71. Pardal pardo, por que sempre palras? Palro sempre e palrarei, porque sou pardal pardo. O palrador d'el rei. 72. Com fé, vou a pé à Sé. 73. Alô, o tatu tá aí? – Não, o tatu não tá. Mas a mulher do tatu tando, é o mesmo que o tatu tá. 74. A faca afiada ficava no fundo do fogão. 75. A chave do chefe Chaves está no chaveiro. 76. Quando digo "digo", digo "digo". Não digo "Diogo". Quando digo "Diogo", digo "Diogo". Não digo "digo". 77. Larga a tia,lagartixa. Lagartixa, larga a tia. 78. A aglomeração na gleba glacial glosava a inglesa glamorosa que glosava com o gladiador glutão. 79. A hidra, a dríade e o dragão, ladrões do dromedário do Druida, foram apedrejados. 80. O frasco francês está fresco e frio. 81. A abelha abelhuda abelhudou as abelhas. 82. O bode bravo berra e baba na barba. 83. A flora do seu Floripes vende flores fabulosas. 84. O brinco da Bruna brilha. 85. Dorme o gato, corre o rato e foge o pato. 86. O tenente valente felizmente recebeu um presente. 87. Bote a bota no bote e tire o pote do bote. 88. Um tigre, dois tigres, três tigres. 89. O gato fugiu pro mato e pegou carrapato no ato. 90. José junta jabuticabas na jarra.
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