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Anatomia dos sistemas

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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Anatomia dos sistemas 
NOME: Alexandre Marinho Pereira 
RA: 0413457 POLO: Praia grande 
DATA: 07/05/2022 e 14/05/2022 
2 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: Relatório aulas práticas Anatomia dos sistemas 
INTRODUÇÃO: 
Nas aulas práticas, foram realizados dois encontros, no dia 07 de maio e 14 de 
maio de 2022, foi elaborado uma dinâmica em grupo para identificar os nomes das 
peças anatômicas sintéticas, e a localização de cada órgão, assim como suas funções 
e o papel que desempenham no corpo humano. Uma aula muito produtiva com 
bastante conhecimento. Anatomia dos sistemas permite identificar as partes do corpo 
que estão envolvidas com os movimentos realizados, e os possíveis danos que podem 
ocorrer, e saber o funcionamento correto dos órgãos e aprender como os órgãos se 
interligam dependendo um do outro. Será apresentado de forma minuciosa todos os 
elementos desse sistema que foram trabalhados durante as aulas práticas. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO: 
AULA: 1 
ROTEIRO: 1 
Sistema cardiovascular: O coração humano é um órgão muscular oco que 
representa a parte central do sistema circulatório. Ele mede cerca de 12 cm de 
comprimento e 9cm de largura. Pesa, em média, de 250 a 300g nos adultos. O 
coração humano localiza-se na parte central da caixa torácica, pouco inclinado para a 
esquerda. Situa-se entre os pulmões e atrás dele encontram-se o esôfago e a artéria 
aorta. Sua função primordial é bombear sangue para todo corpo no movimento sístole. 
Movimento diástole é relaxamento em que o coração se enche de sangue. O coração 
humano divide-se internamente em quatro cavidades: Dois átrios cavidades 
superiores por onde o sangue chega ao coração. Dois ventrículos cavidades 
inferiores por onde o sangue sai do coração. O átrio direito comunica-se com o 
ventrículo direito e o átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo. Entre os 
átrios e os ventrículos existem válvulas que regulam o fluxo do sangue e impedem 
seu refluxo, ou seja, o retorno do sangue dos ventrículos para os átrios. Por muito 
tempo, as válvulas atrioventriculares eram denominadas tricúspide direito e bicúspide 
ou mitral esquerdo (Figura 1). A parede cardíaca é formada por três túnicas: 
pericárdio, endocárdio e miocárdio. Pericárdio é a membrana serosa que envolve o 
3 
 
coração e possui a função protetora e auxilia o coração a manter-se na posição 
correta. Formado por dois tipos de membranas com diferentes constituições. 
Pericárdio parietal ou fibroso: camada externa formada por uma camada de feixes de 
colágenos. Pericárdio visceral ou seroso: camada interna formada por uma membrana 
serosa. Endocárdio: é a membrana fina e lisa que reveste internamente as cavidades 
do coração. É formada por células endoteliais achatadas. Miocárdio: é a camada 
média e mais espessa do coração. É formado por tecido muscular estriado e 
responsável pelas contrações do coração, nessa condição permite que o coração 
possa realizar a sua função propulsora do sangue. 
 
Figura 1 - sistema cardiovascular 
 
Fonte:www.procuromaissaude.com/2018/03como-e-o-seu-coração-por-dentro 
 
AULA: 2 
ROTEIRO:1 
Vasos sanguíneos e órgãos linfáticos: Os vasos sanguíneos formam uma 
rede de tubos que transportam o sangue pelo corpo. Esses tubos possuem diferentes 
diâmetros e fazem circular o sangue arterial (oxigenado) e venoso (rico em gás 
carbônico), constituindo o sistema cardiovascular ou circulatórios (Figura 2). 
4 
 
 
 
Figura 2- vasos sanguíneos 
 
Fonte: www.todamateria.com.br/vasos-sanguinios 
 
Existem três tipos principais de vasos que fazem a circulação do sangue: veias, 
artérias, capilares. As veias são vasos que conduzem o sangue venoso do corpo para 
o coração, através das aurículas ou átrios. As veias pulmonares são diferentes, elas 
recebem o sangue oxigenado dos pulmões e levam até o coração. As veias mais finas 
são chamadas vênulas e fazem a comunicação entre vasos. As artérias formam uma 
rede de vasos ramificados que transportam o sangue arterial do coração para o corpo. 
O sangue é bombeado do ventrículo esquerdo e distribuído pela artéria principal do 
corpo a aorta. Os capilares são vasos de diâmetro bem reduzido, que se ramificam 
formando uma ampla rede de túbulos. Eles fazem a comunicação dos outros vasos, 
além disso, são responsáveis pelas trocas gasosas. 
 Artéria aorta: É a principal artéria do corpo humano, ela sai do ventrículo 
esquerdo do coração e segue em direção a raiz do pulmão esquerdo. Depois ela 
passa através do diafragma até chegar ao abdome e se divide, no nível da quarta 
http://www.todamateria.com.br/vasos-sanguinios
5 
 
vertebra lombar, nas artérias ilíacas direita e esquerda. Delas se nutrem as vísceras 
pélvicas e os membros inferiores. As artérias coronárias logo após sair do coração, a 
aorta do lugar as artérias coronárias, que fornecem sangue para o musculo cardíaco. 
A partir do arco surgem as artérias subclávias e carótida, que fornecem sustentação 
a cabeça e aos braços (Figura 3). 
 
Figura 3 – artéria aorta 
 
Fonte:www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ateria-aorta 
 
Sistema linfático: É formado por uma rede de vasos e linfonodos, é o sistema 
do corpo que garante o fluxo do líquido presente nos espaços teciduais de volta para 
o sangue (Figura 4). 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Figura 4 – sistema linfático 
 
Fonte:brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-linfatico.htm 
 
O sistema linfático atua garantido o retorno do fluido contido nos tecidos 
circundantes para o sangue. Esse fluido, quando entra no sistema linfático, é chamado 
de linfa e possui uma circulação unidirecional, indo sempre em direção ao coração. O 
sistema é formado pelos capilares linfáticos, vasos linfáticos ductos linfáticos e 
linfonodos. Quando o líquido presente nos espaços teciduais não é devidamente 
captado pelo sistema linfático, temos a formação dos edemas. Na elefantíase, o 
edema formado provoca uma grande deformidade no órgão atingido. Os capilares 
sanguíneos perdem para os tecidos circundantes uma grande quantidade de líquido 
bem como uma pequena porção de proteína. Em condições normais, a saída de 
líquidos dos capilares é maior do que sua absorção. Desse modo, o líquido e as 
proteínas que ficam em excesso nos tecidos são retirados e devolvidos ao sangue por 
meio do sistema linfático, formado por uma rede de canais interligados. Os vasos 
linfáticos vão se juntando e terminam em dois grandes ductos, o ducto torácico e o 
ducto linfático direto. O ducto torácico é o maior vaso linfático do nosso corpo e é o 
tronco comum a quase todos os vasos linfáticos. O ducto linfático direito é menor e é 
responsável por transportar a linfa proveniente dos locais que não foram recolhidos 
pelos vasos que desembocam no ducto torácico. O ducto torácico e o ducto linfático 
7 
 
direito desembocam na junção da veia jugular interna esquerda com veia subclávia 
esquerda, e na junção da veia subclávia direita com a veia jugular direita interna, 
respectivamente (Figura 5). 
 
Figura: 5 – Ductos e órgãos linfáticos 
 
 
Fonte: brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-linfatico.htm 
 
Os órgãos relacionados ao sistema linfáticos. O baço: sua função é destruição 
de hemácias velhas e participação na resposta imune. As tonsilas, por sua vez, atuam 
na proteção da entrada do sistema digestório e respiratório contra micro-organismo. 
O timo é o órgão em que os linfócitos completam sua maturação. 
 
 
 
8 
 
 
AULA: 3 
ROTEIRO:1 
Sistema respiratório: é o sistema responsável por garantir a captação de 
oxigênio do meio ambiente e a liberação do gás carbônico. Além disso, esse sistema 
está relacionado com o olfato, ou seja, nossa capacidade de permitir odores e 
relacionado tambémcom a fala, devido a presença das chamadas pregas vocais em 
um dos órgãos do sistema respiratório. 
Seios paranasais: Os seios maxilares são os maiores dentre todos os 
paranasais. Eles possuem paredes finas, que são frequentemente penetradas pelas 
raízes longas dos dentes maxilares posteriores. Os seios frontais possuem formato 
irregular, sendo o direito diferente do esquerdo (Figura 6). Eles não estão totalmente 
desenvolvidos ao nascimento atingem sua forma final por volta dos sete a oito anos 
de idade. 
Figura: 6 – seios frontal e maxilar 
 
Fonte: blog.lota.com.br/soro-fisiológico-para-lavagem-nasal 
 
Faringe: É um órgão musculomembranoso comum ao sistema digestório e 
respiratório. Tem a função de fazer a passagem do ar inalado e dos alimentos 
ingeridos até os outros órgãos, durante o percurso, o ar e o alimento nuca se 
encontram, devido a mecanismos que bloqueiam a entrada de cada um nas vias 
erradas. O que faz parte do sistema respiratório é denominada de nasofaringe, 
enquanto a parte digestória é denominada de orofaringe (Figura 7). 
Nasofaringe: Está localizada posteriormente a cavidade nariz, através das 
coanas, e com as orelhas medias, pela tuba auditiva de cada lado. 
9 
 
Orofaringe: É intermediaria entre as outras regiões. Comunica-se com a 
abertura da boca de uma região denominada istmo das fauces. 
Laringofaringe: Mais inferior é a região que se comunica com a entrada da 
laringe (no sistema respiratório) e mais abaixo com a abertura do esôfago (no sistema 
digestório). 
Figura: 7 - laringe 
 
Fonte: mirandaalonzo.blogspot.com/2011/02/la-faringe-tiene-3-divisiones.html 
 
Laringe: É um tubo de 5 cm de comprimento que mostra na (Figura 8), que 
apresenta forma irregular e atua garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. 
Responsável pela fala (fonação). Permite a passagem do ar entre a faringe e a 
traqueia, mas impede que alimento entrem nas vias aéreas. Na faringe é possível 
perceber a chamada epiglote, que nada mais é do que um prolongamento que se 
estende desse órgão em direção a faringe e evita que alimento adentre o sistema 
respiratório. 
 
 
 
 
10 
 
 
 
Figura: 8 - laringe 
 
Fonte: drjosevartanian.com.br/patologia-laringe 
 
Traqueia: É um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de c, logo 
depois da laringe. A traqueia ramifica-se dano origem a dois brônquios, denominados 
de brônquios primário. 
Brônquios: São ramificações da traqueia, que penetram cada um em pulmão 
pela região do hilo. Esses brônquios, denominados de brônquios primários ou 
principais, penetram pelos pulmões e ramificam-se em três brônquios no pulmão 
direito e dois no pulmão esquerdo. Esses brônquios, chamados de secundários ou 
lobares, ramificam-se dando origem a brônquios terciários ou segmentares que se 
ramificam dando origem aos bronquíolos. 
Bronquíolos: São ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca 
de1mm e não possuem cartilagem. Esses também se ramificam, formando os 
bronquíolos terminais e, posteriormente, os bronquíolos respiratórios. Os bronquíolos 
respiratórios marcam a transição para a parte respiratória e abrem-se no chamado 
ducto alveolar. 
Alvéolos pulmonares: São estruturas que fazem parte da última porção da 
árvore brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São semelhantes 
11 
 
a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e são o local onde ocorrem 
as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em grupos chamado 
de saco alveolar. 
Pulmões: São órgão em formato de cone, e exercem um importante papel no 
processo de trocas gasosas. Apresentam consistência esponjosa e apresenta maior 
parte de seu parênquima formado pelos alvéolos, sendo estimada a presença de 
cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada pulmão é revestido por uma 
membrana chamada de pleura. Os pulmões estão protegidos pela estrutura óssea do 
tórax, formado por 13 pares de costelas, pelo esterno e por 12 vertebras torácicas. 
Apesar de serem protegidos são capazes de se expandir. Na (Figura 9) veremos a 
formação anatômica da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos, e os pulmões. 
 
Figura: 9 – pulmões 
 
Fonte:brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.htm 
 
AULA: 4 
ROTEIRO:1 
Sistema digestório: É formado pelo trato gastrointestinal, que é composto pela 
boca, faringe, esôfago, estomago, intestino delgado e intestino grosso. Associadas a 
esses órgãos, temos as glândulas acessórias, também chamadas de glândulas 
associadas, que são as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas. O trato 
gastrintestinal que acontece os processos digestórios que podem ser divididos em 
cinco processos, sendo eles mastigação, deglutição, digestão, absorção e defecação. 
12 
 
Durante as aulas práticas esses processos foram trabalhados e definidos 
individualmente das seguintes formas. 
BOCA: O processo de digestão inicia-se na boca, nessa cavidade o alimento 
sofrera ação dos dentes, que atuam garantindo que os alimentos sejam cortados, 
triturados e amassados. Essa etapa da digestão é chamada de digestão mecânica, 
por não envolver substância química que atuam no alimento. Na digestão mecânica 
realizada pelos dentes, o alimento só se tornará menor, garantindo uma melhor ação 
das enzimas e auxiliando na deglutição. Além dos dentes e da língua, alguns músculos 
conhecidos, como músculos mastigatórios participam de movimentos específicos da 
articulação temporomandibular (ATM) durante esse processo, permitindo que os 
estágios iniciais da digestão aconteçam (Figura 10). Todos os músculos da 
mastigação são inervados por ramos do nervo mandibular (V3), um ramo do nervo 
trigêmeo. 
 
Figura: 10 – músculos da boca 
 
Fonte:www.kenhub.com/pt/libray/anatomia/muscular-da-mastigacao 
 
Palato duro: Consiste em uma fina camada epitelial aderida ao osso palatino 
localizado no crânio, também denominada no teto ou céu da boca. A região separa a 
cavidade oral da porção nasal da faringe. Essa estrutura óssea é constituída de três 
ossos do crânio, a maxila e o par de ossos palatinos (Figura 11). O processo (apófise) 
palatino da maxila situa-se anteriormente, cobrindo a área entre os dois lados da 
arcada dentaria maxilar (superior) até que posteriormente se encontre com os dois 
processos apófises palatinos horizontais, que se fundem ao longo da linha média. 
 
 
13 
 
Figura: 11 – palato duro 
 
Fonte: www.anatomiaemfoco.com.br 
 
Palato mole: Fica posteriormente ao duro, suas funções são diferentes 
daquelas do duro, pois não tem que suportar os golpes da língua no céu da boca 
(Figura 12). Deve ser móvel para que, no alto da deglutição, possa ser levado para 
cima e, assim, fechar a parte nasal da faringe e evitar que os alimentos sejam forçados 
para dentro do nariz. A musculatura é constituída de cinco estruturas principais, 
incluindo o musculo uvular, o tensor do véu palatino, o levantador do véu palatino, o 
musculo palatofaríngeo e o musculo palatoglosso. 
 
Figura: 12 – palato mole 
 
Fonte: anatomiaemfoco.com.br/sistema-digestivo/anatomia/palato-mole-do-ceu-da-boca 
 
14 
 
Esôfago: É um órgão que apresenta formato cilíndrico, formando por tecido 
muscular, apresenta cerca de 25 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. É um órgão 
que compõe o sistema digestório, sendo responsável por fazer a ligação da faringe 
até o estômago e levar os alimentos ingeridos até o estômago, (Figura 13). 
O esôfago é dividido em três partes: 
Cervical: Representa o início do órgão e faz ligação direto com traqueia e tem 
4 cm. 
Torácica: É maior região com 18 cm localizado atrás do brônquio esquerdo. 
Abdominal: Tem 3 cm se conecta diretamente com diafragma e liga ao 
estomago. 
A passagem do bolo alimentar através destas junções é regulada por 
esfíncteres, são feixes de fibras musculares de controle involuntária. A junção 
faringoesofágica é cercadapelo esfíncter esofágico superior, também conhecido 
como musculo cricofaríngeo. O musculo na verdade é a parte mais inferior do 
constritor da faringe. Por sua vez, a junção gastroesofágica é envolvido pelo esfíncter 
esofágico inferior, também conhecido como cárdia. Quando alimento ou líquido são 
transportados por ondas peristálticas e se aproximam dos esfíncteres, vias reflexas 
causam relaxamento temporário dos músculos, permitindo que o bolo passe. Em 
todos os outros momentos esses esfíncteres ficam completamente contraído para 
impedir o refluxo de partículas de alimento ou ácido gástrico. 
Figura: 13 – esôfago 
 
Fonte: www.maestroloo.com/anatomia/aparelho - digestivo 
http://www.maestroloo.com/anatomia/aparelho
15 
 
 
Estômago: Situa-se no tubo digestivo, logo abaixo do diafragma, entre o 
esôfago e o duodeno, no lado superior esquerdo do abdômen (Figura 14). Ele é um 
órgão mais representativo do aparelho digestivo, em seu interior se encontram 
glândulas que produzem o suco gástrico. O estomago pode ser dividido em quatro 
partes: cárdia, que comunica o órgão com o esôfago, fundo gástrico, parte superior a 
entrada do esôfago, corpo parte intermediaria e principal, e piloro, na junção com o 
duodeno, que regula a passagem do quimo (bolo alimentar transformado em líquido 
pastoso altamente ácido que segue para o intestino) de um órgão para outro e impede 
o refluxo. O estômago vazio, possui um volume de aproximadamente 50 ml, mas pode 
expandir sua capacidade para até 4L. Possui duas válvulas ou esfíncteres, que 
mantem o conteúdo do órgão em seu interior. O esfíncter esofágico fica na parte 
superior do estômago e o esfíncter pilórico, na inferior, separando o órgão do intestino 
delgado. 
 
Figura: 14 – estômago 
 
Fonte: escolaeducacao.com.br/estomago 
 
 Intestino delgado: É uma parte do tubo digestório médio, situado entre 
estômago e o intestino grosso. O tamanho do intestino delgado é de aproximadamente 
5 metros de comprimento. Nesse órgão, o alimento sofre a ação das substâncias 
produzidas pelo pâncreas e pelo fígado. Maior parte da digestão dos nutrientes, bem 
16 
 
a sua absorção, ou seja, a assimilação das substâncias nutritivas e da água. Na 
(Figura 15), veremos as três regiões do intestino delgado. 
A anatomia do intestino delgado: 
Duodeno: É a parte mais larga e mais extensa do intestino delgado. Nele são 
lançadas as secreções do fígado e do pâncreas. Nessa primeira porção do intestino 
delgado é realizada principalmente a digestão química, com a ação conjunta da bile, 
do suco pancreático e do suco entérico ou intestinal, atuando sobre o quimo (suco 
alimentar) que vem do estômago. Ao terminar processo digestório, o conjunto de 
substâncias resultantes forma um líquido viscoso de cor branca chamado quilo. 
Jejuno: Apresenta cerca de 2,5m e, por não apresentar um limite muito 
definido, muitas vezes descrito juntamente com o íleo. 
Íleo: apresenta cerca de 3,5m e, juntamente com o jejuno, formam a maior 
parte do intestino delgado. 
 
 
Figura: 15 – intestino delgado 
 
Fonte: www.todamateria.com.br/intestino-delgado 
 
Intestino groso: Intestino grosso mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm 
de diâmetro. É composto por três partes: o ceco, o cólon, e o reto. Na (Figura 16) 
vamos detalhar a parte do intestino grosso. 
Ceco: Tem forma de um saco com cerca de 5 cm, é a primeira parte do intestino 
grosso, onde os resíduos alimentares, já constituindo o bolo fecal, passam ao cólon. 
Cólon: É a maior parte do intestino grosso. Se subdivide em 4 partes: o cólon 
ascendente, o cólon transverso o cólon descendente e a curva sigmoide. 
http://www.todamateria.com.br/intestino-delgado
17 
 
Quando o alimento chega ao cólon descendente, o bolo fecal permanece 
estagnado por muitas horas, preenchendo as porções da curva sigmoide e o reto. 
As fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo, 
passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa 
fecal. 
Glândulas da mucosa do intestino grosso, secretam muco, que lubrifica o bolo 
fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação. 
A parte terminal do intestino grosso possui tecidos produtores de células que 
atuam na defesa do organismo. 
Reto: É a parte final do intestino grosso, e termina com o canal anal que se 
comunica com o exterior através do ânus, por onde são eliminados os resíduos fecais. 
O esfíncter é um músculo localizado ao redor do ânus, que controla a passagem 
das fezes. 
 
 
Figura: 16 – intestino grosso 
 
Fonte: www.todamateria.com.br/intestino-grosso 
 
Peritônio: é uma membrana serosa que reveste as paredes da cavidade 
abdominal e recobre órgãos abdominais e pélvicos. Entre as suas duas 
camadas - 
http://www.todamateria.com.br/intestino-grosso
18 
 
parietal e visceral - está a cavidade peritoneal. A função do peritônio é 
sustentar e proteger os órgãos abdominopélvicos. 
O peritônio é formado por duas camadas: 
Peritônio parietal: camada externa que se adere as paredes abdominais 
anterior e posterior. 
Peritônio visceral: camada interna que recobre os órgãos abdominais. Ela é 
formada a partir da flexão 
Peritônio parietal - camada e externa que se adere às paredes abdominais 
do peritônio parietal da parede abdominal para as vísceras. 
 
AULA: 5 
ROTEIRO: 1 
Glândulas salivares: As glândulas salivares são estruturas localizadas na 
boca e que têm como função produzir e secretar a saliva, que possui enzimas 
responsáveis por facilitar o processo digestivo do alimento e por manter a lubrificação 
da garganta e da boca, evitando ressecamento (Figura 17). 
Em algumas situações, como infecções ou formação de pedras salivares, a 
função da glândula salivar pode ser prejudicada, resultando em sintomas como 
inchaço da glândula afetada, que pode ser percebido através do inchaço do rosto, 
além de dor para abrir a boca e para engolir, por exemplo. Nessas situações, é 
importante que a pessoa vá ao dentista ou clínico geral para que a causa seja 
investigada e seja iniciado o tratamento adequado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Figura: 17 – glândulas salivares 
 
Fonte: www.tuasaude.com/gladulas-salivas 
 
Função: A principal função das glândulas salivares é a produção e secreção 
de saliva, que acontece quando há alimentos na boca ou como consequência de 
estímulo olfativo, além de acontecer regularmente com o objetivo de manter a 
lubrificação e higiene da boca, pois possui enzimas capazes de eliminar bactérias e, 
assim, reduzir o risco de cárie. 
A saliva produzida e secretada também é rica em enzimas digestivas, como a 
ptialina, também conhecida como amilase salivar, que é responsável pela primeira 
etapa do processo digestivo, que corresponde à degradação do amido e 
amolecimento dos alimentos, permitindo a sua deglutição. 
Glândulas parótidas: É a maior glândula salivar e está localizada na frente 
da orelha e atrás da mandíbula. 
Glândulas submandibulares: Fica presente na parte posterior da boca. 
Glândulas sublinguais: São pequenas e estão localizadas por baixo da 
língua. 
Todas as glândulas salivares produzem saliva, no entanto as glândulas 
parótidas, que são maiores, são responsáveis pela maior produção e secreção de 
saliva. 
Língua: A língua, estrutura do sistema gustativo, é um órgão sensorial e 
muscular que está localizada na cavidade oral e faríngea, caracterizada por ser 
recoberta por uma membrana com papilares gustativas em sua superfície (estão 
http://www.tuasaude.com/gladulas-salivas
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/paladar/
https://www.infoescola.com/paladar/papilas-gustativas/
20 
 
presentes os botões e as células gustativas) e os corpúsculos de Krause, 
responsáveis por perceber as sensações táteis, (Figura 18). A língua possui duas 
funções: 
Órgão sensorial: percebe a conformação, a dimensão, a textura, a temperatura 
e o sabor dos alimentos.Órgão muscular: auxilia o movimento dos alimentos dentro da cavidade bucal, 
inicia a deglutição e participa na linguagem (articula as palavras durante a fala). 
 
Figura: 18 – língua 
 
Fonte: www.infoescola.com/anatomia-humana/lingua 
 
Dentes: O dente humano cresce duas vezes durante a vida, são estruturas 
essenciais para a digestão mecânica dos alimentos e oferecem suporte a algumas 
características faciais. A dentição dos adultos consiste em trinta e dois dentes que 
compartilham algumas características anatômicas e são classificados em quatro 
grupos. Incisivos, Caninos, Pré-molares, Molares, (Figura 19). 
 
 
 
 
 
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/lingua
21 
 
Figura: 19 – dentes 
 
Fonte: www.kenhub.com/pt/library/anatomia-do-dente 
 
Fígado: É uma estrutura anexa ao sistema digestório, formada por milhões de 
células que se agrupam em placas e são chamadas de hepatócitos. 
O fígado é um órgão com capacidade de regeneração, se retirarmos metade 
do fígado, em poucos meses, ele voltará ao tamanho normal. 
Anatomicamente, o fígado possui quatro lóbulos: o direto e maior, o esquerdo, 
o quadrado e o caudado. O fígado pode exercer mais de 500 funções no organismo 
humano, (Figura 20). Entre as funções do fígado, destacam-se: 
Armazenamento e liberação de glicose; 
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia-do-dente
https://www.todamateria.com.br/glicose/
22 
 
Secretar a bile que ficou armazenada na vesícula. A bile é enviada para o 
intestino, onde auxilia na dissolução e aproveitamento das gorduras; 
Metabolismo dos lipídeos; 
Conversão de amônia em uréia; 
Síntese da maioria das proteínas do plasma 
Destruição de hemácias desgastadas; 
Armazenamento de vitaminas e minerais; 
Filtragem de impurezas. 
 
Figura: 20 – fígado 
 
Fonte: www.todamateria.com.br/figado 
 
 
Vesícula biliar: A anatomia da vesícula da biliar apresenta formato semelhante 
a uma pera, podendo medir entre 7 e 10 cm de comprimento. 
Apresenta cor verde escuro devido a bile que ela armazena, aproximadamente 
50 ml. Seus principais componentes são água, bicarbonato de sódio, sais biliares, 
pigmentos, gorduras, sais inorgânicos e colesterol. 
A vesícula biliar está conectada ao fígado e ao duodeno pelo trato biliar, 
apresentando ainda ductos hepáticos direito e esquerdo, cístico e colédoco. 
https://www.todamateria.com.br/vesicula-biliar/
https://www.todamateria.com.br/bile/
http://www.todamateria.com.br/figado
https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-e-principais-tipos-de-sais/
https://www.todamateria.com.br/colesterol/
23 
 
A bile produzida pelo fígado percorre o ducto hepático, passa pelo intestino e 
se encontra com o ducto císticos oriundo da vesícula biliar. O encontro desses dois 
ductos forma o ducto colédoco, (Figura 21). 
No duodeno, quando o bolo alimentar chega é provocado um estímulo na 
vesícula biliar, que se contrai e libera a bile, facilitando a digestão. 
 
Figura: 21 – vesícula biliar 
 
Fonte:www.todamateria.com.br/vesícula-biliar 
 
Pâncreas: O pâncreas é formado por três partes básicas: cabeça, corpo e 
cauda. A cabeça é porção mais volumosa do pâncreas. 
O pâncreas é formado por dois tipos de células: 
Ácinos pancreáticos: Responsáveis por fabricar o suco pancreático. Por isso, 
apresentam um canal excretor. 
Ilhotas de Langerhans: Dispostas de forma irregular, são responsáveis por 
secretar os hormônios insulina e glucagon, os quais são liberados diretamente na 
corrente sanguínea, (Figura 22). 
Os diversos canais dos ácinos pancreáticos se reúnem e formam um sistema 
de ductos dos quais destaca-se o de Wirsung. Existe ainda um ducto acessório 
chamado de Santorini. É por meio desses canais que o suco pancreático chega até o 
duodeno. Pelo fato de o pâncreas apresentar duas porções, a exócrina e a endócrina, 
cada uma delas possui funções diferenciadas. 
https://www.todamateria.com.br/bile/
https://www.todamateria.com.br/intestino-delgado/
https://www.todamateria.com.br/digestao/
24 
 
A porção exócrina secreta as enzimas digestivas presentes no suco 
pancreático durante o processo de digestão desse modo, as moléculas grandes de 
carboidratos, proteínas e gorduras são quebradas em pedaços menores para seguir 
até o intestino. 
A porção endócrina é responsável por secretar os hormônios insulina e 
glucagon, responsáveis por regular o nível de glicose no sangue. 
 São encontrados 2 tipos de células na porção endócrina do pâncreas: 
1. Células Alfa: Produzem o glucagon. 
2. Células Beta: Produzem a insulina. 
 
Figura: 22 – pâncreas 
 
Fonte:ww.todamateria.com.br/pancreas 
 
AULA: 6 
ROTEIRO: 1 
Sistema urinário: Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da 
cavidade abdominal, localizados um em cada lado da coluna vertebral. São de cor 
vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho 
aproximado de uma mão fechada, (Figura 23) 
Os rins se ligam ao sistema circulatórios através da artéria renal e da veia renal, 
e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas 
25 
 
que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é 
envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de 
Bowman. A cavidade aberta na concavidade medial do rim (o seio renal) é parcialmente 
ocupada pelos cálices e pela pelve renal. Os cálices atuam como condutos para a urina 
deixar a medula e entrar nos ureteres. 
Existem cálices menores e maiores. Cada cálice menor é uma estrutura em 
forma de funil que envolve a papila renal e coleta a urina dela através da área crivosa. 
Vários cálices menores se convergem para formar um cálice maior. 
 
Figura: 23 – rins 
 
Fonte: ww.todamateria.com.br/sistema-urinario 
 
Por conseguinte, a unidade básica de filtragem do sangue é chamada néfron 
que é formada pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal. 
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas 
nela dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que 
formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo 
renal. 
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, 
atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que 
resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido 
26 
 
úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a 
seguir as fases de formação da urina dentro no néfron. 
 
Bexiga Urinária 
 
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte 
inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. 
Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume 
chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam 
mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar. 
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que 
fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, 
empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. 
A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro. 
Ureteres 
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz 
a urina dos rins para a bexiga. 
Uretra 
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra 
feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra 
masculina mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e o esperma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Figura: 24 – sistema urinário masculino 
 
Fonte: www.todamateria.com.br/sistema-urinario 
 
Sistema urinario masculino: O sistema urinário masculino, difere do feminino 
na medida em que a uretra, canal que conduz aurina da bexiga para o 
exterior, também é utilizado para liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida 
em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede 
aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até 
o orifício uretral externa na extremidade do pênis. (Figura 24). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.todamateria.com.br/sistema-urinario
28 
 
 
Figura: 25 – sistema urinário feminino 
 
Fonte: www.todamateria.com.br/sistema-urinario 
 
Sistema urinario feminino: O canal da uretra no sistema urinário feminino, 
que se estende da bexiga ao orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o 
masculino, medindo aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia 
feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas 
mulheres. Na (Figura 25) encontramos o sistema urinario feminino detalhadamente. 
 
AULA: 7 
ROTEIRO: 1 
Sistema genital masculino: É composto pela bolsa escrotal, testículos, vias 
espermáticas (epidídimo, ducto deferente e uretra), glândulas sexuais acessórias 
(glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e pênis. Podemos dividir os 
órgãos do sistema reprodutor masculino em dois grupos: órgãos externos e órgãos 
internos. Observando a (Figura 26), a seguir explicaremos melhor a função de cada 
um dos órgãos que fazem parte desses grupos. 
 
 
 
http://www.todamateria.com.br/sistema-urinario
29 
 
Figura: 26 – genital masculina 
 
Fonte: mundoeducao.uol.com.br/biologia/sistema-genital 
 
Órgãos externos do sistema reprodutor masculino: 
Pênis: O pênis humano é o órgão utilizado na cópula e destaca-se pela 
presença de um tecido erétil, o qual se enche de sangue durante a excitação sexual. 
Apresenta formato cilíndrico e cerca de 12 cm a 16 cm de comprimento. Possui três 
corpos de tecido erétil: duas colunas longitudinais localizadas dorsalmente (corpos 
cavernosos do pênis) e uma coluna situada ventralmente (corpo esponjoso). No 
interior do corpo esponjoso, encontra-se a uretra, por isso o corpo esponjoso é 
também chamado de corpo cavernoso da uretra. Em sua parte terminal, o corpo 
esponjoso dilata-se e forma a chamada glande. O pênis é envolvido por uma pele fina 
e, na região da glande, observa-se uma dobra de pele conhecida como prepúcio. 
 Saco escrotal: Também chamado de escroto e bolsa escrotal, é uma estrutura 
de forma sacular que fica localizada na região logo abaixo do pênis. Essa bolsa 
apresenta um septo, que a divide em duas cavidades, ficando um testículo de cada 
lado. Na adolescência, o saco escrotal apresenta-se mais pigmentado, e pelos 
esparsos surgem no local. Possui importante papel no controle da temperatura ao 
redor dos testículos. Quanto mais afastada do corpo, menor a temperatura; quanto 
mais próxima, maior a temperatura. Em ambientes frios, a pele enruga-se e eleva o 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/testiculos.htm
30 
 
saco escrotal e o testículo para mais perto do corpo. A temperatura do saco escrotal 
é inferior à temperatura intra-abdominal. 
 Órgãos internos do sistema reprodutor masculino 
Os órgãos internos do sistema reprodutor masculino são as gônadas, uma 
série de ductos e as glândulas acessórias. Veja a função e características de cada um 
deles a seguir. 
Testículo: O homem apresenta dois testículos, que são as gônadas 
masculinas, ou seja, o local onde os espermatozoides são formados. Essas células 
reprodutoras são produzidas, mais precisamente, em túbulos enrolados chamados 
de túbulos seminíferos. Cada testículo possui entre 250 e 1000 túbulos seminíferos. 
Além de produzir gametas, o testículo apresenta também papel na produção 
da testosterona. Esses órgãos estão localizados no interior do saco escrotal, 
entretanto vale salientar que eles são formados na cavidade abdominal, só ocupando 
o saco escrotal no final da gestação. 
Epidídimo: O homem possui dois epidídimos, que se localizam, cada um, 
lateralmente na margem posterior dos testículos. Nesse local os espermatozoides 
adquirem maturidade e desenvolvem sua capacidade de movimentação. O epidídimo 
apresenta-se como um grande tubo enovelado, podendo chegar a 6 metros de 
comprimento. Podemos distinguir três porções do epidídimo: a cabeça (porção mais 
dilatada e em contato com a extremidade superior do testículo), o corpo e a cauda 
(região localizada mais inferiormente e que se liga ao ducto deferente). 
Ducto deferente: O corpo do homem possui dois ductos deferentes, os quais 
são uma continuação do epidídimo. Cada ducto, que possui cerca de 30 cm de 
comprimento, passa ao redor e atrás da bexiga urinária. Eles encontram os ductos 
das vesículas seminais e formam os ductos ejaculatórios. 
Ducto ejaculatório: Os ductos ejaculatórios possuem cerca de 2 cm de 
comprimento e são formados a partir da união do ducto deferente com o ducto da 
vesícula seminal. 
Uretra: Os ductos ejaculatórios abrem-se na uretra, que garante a saída do 
sêmen e da urina. A uretra é, portanto, um órgão comum ao sistema reprodutor 
e ao urinario A uretra masculina passa pelo interior da próstata, pelo assoalho da 
pelve e no interior do pênis, apresentando um tamanho total de cerca de 20 cm. 
31 
 
 Vesículas seminais: O homem possui duas vesículas seminais, as quais 
secretam um fluido que corresponde a cerca de 60% do volume do sêmen (líquido 
viscoso e esbranquiçado contendo espermatozoides e fluídos das glândulas 
acessórias que é eliminado no momento da ejaculação). O fluído produzido pela 
vesícula seminal é espesso e alcalino e apresenta diversas substâncias, como 
enzimas e frutose (essa é importante para garantir a energia necessária para o 
espermatozoide). 
Próstata: O homem apresenta apenas uma próstata, que é uma glândula que 
produz a secreção que forma o sêmen. A secreção produzida pela próstata apresenta 
enzimas e citrato, que também é um nutriente para os espermatozoides. A prostada 
possui o tamanho aproximado de uma noz, porém, com o avanço da idade, é comum 
que haja um aumento benigno dessa estrutura, o que pode causar uma compressão 
da uretra, que passa em seu interior, e interferir na passagem da urina. Nesses casos 
pode ser necessária uma interferência cirúrgica. 
Glândulas bulbouretrais: As glândulas bulbouretrais são um par de glândulas 
que liberam, antes da ejaculação, uma secreção na uretra que lubrifica o pênis e ajuda 
a neutralizar resíduos de urina presentes no canal da uretra. 
 
AULA: 8 
ROTEIRO: 1 
Sistema genital feminino: Os órgãos sexuais femininos consistem tanto na 
genitália interna quanto na externa. Juntas elas compõem o sistema reprodutor 
feminino, desempenhando atividades sexuais e reprodutivas. Os órgãos genitais 
externos, conhecidos em conjunto como vulva, são sustentados pelo períneo feminino. 
Estes são o monte pubiano, os grandes e os pequenos lábios, o clitóris, o vestíbulo, 
bulbo vestibular e as glândulas vestibulares. Órgão interno a vagina, o útero, os ovários 
e as tubas uterinas compõem os órgãos genitais internos. Os órgãos reprodutores 
femininos passam por importantes mudanças estruturais e funcionais a cada mês. 
Essas mudanças não ocorrem somente para tornar a vida das mulheres difícil, elas 
também têm uma função crucial no início da gravidez. Se a gravidez não ocorrer, o 
revestimento endometrial proliferado se descama e se desprende, passando pela 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-vagina
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tubas-uterinas
32 
 
vagina como sangue menstrual. Essas atividades ocorrem sob a influência de 
hormônios secretados pelos órgãos sexuais femininos (ovários), conforme determinado 
pelo sistema endócrino. Os hormônios sexuais femininos também têm um papel 
importante na maturação sexual. 
Genitália interna: A genitália interna é o conjunto de órgãos reprodutores 
femininos que estão localizadosdentro da cavidade pélvica. 
 Eles incluem: Vagina, Útero, Tubas uterinas (também chamadas de trompas de 
Falópio), Ovários. 
Vagina: A vagina é o órgão genital feminino interno mais superficial. Estende-
se do útero à vulva (genitália externa). Funcionalmente, possibilita a menstruação, a 
relação sexual e o parto. A vagina está localizada posteriormente à bexiga e à uretra, 
e anteriormente ao reto, (Figura 27). 
 
Figura: 27 – genitália interna 
 
Fonte: www.kenhub.com/pt/library/anatomia/orgaos-reprodutores-feminino 
 
ÚTERO: O útero é um órgão muscular oco localizado profundamente na 
cavidade pélvica. Anterior ao reto e póstero-superior à bexiga urinária, o útero 
normalmente se encontra em posição de anterversão e anteflexão. O revestimento 
endometrial do útero prolifera a cada mês em preparação para o implante de embriões. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-endocrino
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/bexiga-e-uretra
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/orgaos-reprodutores-feminino
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero
33 
 
Se a fertilização ocorre, o útero atua abrigando o feto em crescimento e sua placenta. 
Se a gravidez não ocorrer, o revestimento endometrial é eliminado durante a 
menstruação. 
As tubas uterinas (ou trompas de Falópio) são um par de órgãos musculares que 
se estendem dos cornos uterinos até aos polos superiores dos ovários. As trompas de 
Falópio são onde habitualmente ocorre a fertilização do óvulo. Elas também 
transportam o zigoto resultante para o útero para implantação. As tubas uterinas são 
órgãos intraperitoneais, revestidos completamente por uma parte do ligamento largo do 
útero chamada de mesosalpinge. Elas são constituídas por quatro partes principais: 
Infundíbulo - a parte distal da tuba uterina, que se abre para a cavidade peritoneal 
através do óstio abdominal. O infundíbulo contém projeções em formatos de dedos 
chamadas de fímbrias, que se estendem sobre a superfície medial dos ovários. 
Ampola - é a parte mais longa e mais larga da tuba uterina. É o local mais comum 
de fertilização. 
Ístmo: É a parte mais estreita da tuba uterina 
Parte intramural (uterina): Se comunica diretamente com a cavidade uterina 
através do óstio uterino. A tuba uterina recebe suprimento arterial 
das artérias uterina e ovariana. A primeira é um ramo da artéria ilíaca interna e a 
segunda emerge da aorta abdominal. A drenagem venosa das tubas uterinas é mediada 
pelas veias tubárias. Estas drenam para os plexos venosos uterino e pampiniforme. 
A tuba uterina recebe inervação simpática do plexo hipogástrico superior (T10-
L2) através do nervo hipogástrico. A inervação parassimpática é proveniente 
dos nervos esplâncnicos pélvicos e do nervo vago. A linfa é drenada das tubas uterinas 
para os linfonodos para-aórticos, ilíacos internos e inguinais. 
Genitália externa: A genitália externa (vulva) são os órgãos do sistema 
reprodutor feminino localizados no períneo, fora da pelve, (Figura 28) 
Eles incluem: monte pubiano, grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, vestíbulo, 
bulbo vestibular, glândulas vestibulares. 
 
 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pelve-e-perineo
34 
 
Figura: 28 – genitália externa 
 
Fonte: www.kenhub.com/pt/library/anatomia/orgaos-feminino 
 
Monte pubiano: O monte pubiano é uma massa de tecido subcutâneo adiposo 
localizado anteriormente à sínfise púbica. A pele sobre o monte pubiano é coberta 
com uma camada triangular de pêlos pubianos. 
Grandes lábios: Os grandes lábios são duas dobras cutâneas longitudinais 
cobertas por pêlos pubianos. Eles são a parte mais lateral da vulva, estendendo-se 
desde o monte pubiano até o períneo. A fenda entre os grandes lábios é chamada 
de fenda da vulva ou rima do pudendo. Contém os pequenos lábios e o vestíbulo. Os 
dois grandes lábios fundem-se anteriormente (comissura anterior) e posteriormente 
(comissura posterior). Os grandes lábios são homólogos ao escroto no sexo 
masculino. 
Pequenos lábios: Os pequenos lábios são duas dobras cutâneas 
longitudinais, finas e sem pêlos, encontradas entre os grandes lábios. Eles cercam o 
vestíbulo vaginal e seus orifícios uretral e vaginal. Os pequenos lábios contribuem 
para a formação do prepúcio e do frênulo do clitóris. 
Clitóris: O clitóris é um órgão erétil responsável pelas sensações sexuais. É 
análogo ao pênis masculino. Localizado na parte mais superior do vestíbulo vulvar, o 
http://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/orgaos-feminino
35 
 
clitóris é circundado pela parte anterior dos pequenos lábios. Tem três 
partes: base, corpo e glande. O corpo é composto por dois corpos cavernosos e dois 
pontos de fixação (ramos do clitóris). 
Vestíbulo: A região entre os pequenos lábios é chamada de vestíbulo. Esta 
área perineal contém o orifício vaginal, a abertura da uretra feminina e as aberturas 
dos ductos excretores das glândulas vestibulares maiores e menores. 
Glândulas vestibulares: Existem três tipos de glândulas que se abrem no 
vestíbulo: 
As glândulas vestibulares maiores (de Bartholin) são encontradas de cada lado 
do vestíbulo. Elas são homólogas às glândulas bulbouretrais no sexo masculino e 
servem para lubrificar a vulva durante a relação sexual 
As glândulas vestibulares menores estão localizadas entre os orifícios uretral e 
vaginal. Essas glândulas são homólogas à próstata masculina. 
Bulbo vestibular: Os bulbos vestibulares são um par de tecidos eréteis 
subcutâneos análogos ao bulbo peniano e ao corpo esponjoso no sexo masculino. 
Eles se estendem de cada lado do vestíbulo e se unem na frente do orifício uretral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-uretra
36 
 
 
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 PROCURO MAIS SAÚDE. Coração. Disponível em: 
www.procuromaissaude.com/2018/03como-e-o-seu-coração-por-dentro. Acesso em: 
18 de maio de 2022. 
 
 TODA MATERIA. Vasos sanguíneos/intestino delgado/intestino 
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Disponível em:www.todamateria.com.br/vasos-sanguinios. Acesso em: 18 de maio de 
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