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Curso de soldador de polietileno Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN eduardo eugenio Gouvêa Vieira Presidente Diretoria Operacional Corporativa augusto César Franco de alencar Diretor Diretor Regional do SENAI-RJ Maria lúcia telles Diretor Diretoria de Educação andréa Marinho de souza Franco Diretora SENAI-RJ Rio de Janeiro 2016 Curso de soldador de polietileno Curso de Soldador de Polietileno © 2016 – SENAI-RJ SENAI-Rio de Janeiro Diretoria de Educação Profissional FICHA TÉCNICA Divisão de Educação Profissional Suely Portugal Villaça Revisão Técnica Carlos Reis Vilhena Adriano Dias Tavares Martiniano Dias Branco Edição de Texto Estevão Luiz Ribeiro de Andrade Revisão Gramatical SteimanKnorr Designers Associados Normalização Bibliográfica César Escobar Neto Projeto Gráfico In-Fólio – Produção Editorial, Gráfica e Programação Visual Diagramação SteimanKnorr dDesigners Associados Produção Grafitto – Gráfica e Editora Ficha Catalográfica Divisão de Informação Tecnológica CETEC de Solda SENAI. RJ. CETEC de Solda. Curso de soldador de polietileno. / SENAI. RJ. CETEC de solda – Rio de Janeiro : CETEC de Solda, 1999. vi, 97 p. ; il. ; tab. 1. Tubulações. 2. Polietileno. 3. Gás. 4. Qualificação de Soldadores. 5. Soldagem por Fusão. Direitos autorais de propriedade do SENAI - Rio de Janeiro. Proibida a reprodução parcial ou total fora do Sistema, sob expressa autorização.SENAI - RJ Rua São Francisco Xavier, 601 - Maracanã CEP: 20 550-011 Tel: (021) 254 3072 Fax: (021) 569 4191 E-mail: nppacarl@pontocom.com.br Prezado aluno, Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, desse momento em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação profissional do país: o SENAI. Há mais de 60 anos, estamos construindo uma história de educação volta- da para o desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira e para a formação profissio- nal de jovens e adultos. Em virtude das mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode con- tinuar com uma visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além do domínio do conteúdo técnico de sua profissão, competências que lhe permitam decidir com autonomia, proatividade, capacidade de análise, solução de problemas, avaliação de re- sultados e propostas de mudanças no processo do trabalho. Você deverá estar preparado para o exercício de papéis flexíveis e polivalentes, assim como para a cooperação e a interação, o trabalho em equipe e o comprometimento com os resultados. Soma-se a isso o fato de que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias exigirá de você a atualização contínua de seus conhecimentos profissionais, evidenciando a necessidade de uma formação consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade e ins- trumentos essenciais à autoaprendizagem. Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educa- ção se organizem de forma flexível e ágil, motivo que levou o SENAI a criar uma estrutura edu- cacional com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma formação flexível e modularizada. Essa formação flexível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuida- de à sua educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infraestrutura necessária a seu desenvolvimento, você poderá contar com o apoio técnicopedagógico da equipe de edu- cação dessa escola do SENAI para orientá-lo em seu trajeto. Mais do que formar um profissional, estamos buscando formar cidadãos. Seja bem-vindo! Andréa Marinho de Souza Franco Diretora de Educação Lila, este texto é sempre igual? Nao veio no arquivo., LSOUZA Nota Isso mesmo. 1 2 uMa palaVra iniCial ................................................13 apresentação ............................................................17 qualidade no proCesso eM polietileno ...............19 Segurança do trabalho ............................................................24 Sinalização de segurança .........................................................29 Primeiros socorros – orientações básicas de em caso de acidentes 31 O meio ambiente na soldagem em polietileno .............................32 Segregação de resíduos ............................................................................... 32 Acondicionamento dos resíduos da soldagem em polietileno .............. 33 Descarte e destinação dos resíduos da soldagem em polietileno ......... 33 Controle diMensional ............................................35 Metrologia .............................................................................37 Sistema internacional - SI .............................................................37 Unidades de medidas dimensionais ...........................................38 Medidas ..................................................................................... 38 Múltiplos e submúltiplos ...............................................................39 Medidas de tempo ..................................................................41 Introdução .................................................................................. 41 Segundo ..................................................................................... 41 sumário Múltiplos e submúltiplos do segundo .............................................. 41 Medidas de temperatura ..........................................................42 Introdução .................................................................................. 42 Medidas de pressão ................................................................43 Introdução .................................................................................. 43 Medidas de força ....................................................................44 Introdução .................................................................................. 44 Medidas de comprimento .........................................................45 Introdução .................................................................................. 45 Conclusão ................................................................................... 45 Sistemas inglês e americano ........................................................48 Outras grandezas ...................................................................49 Área ......................................................................................... 49 Volume ..................................................................................... 49 Instrumentos de medição ........................................................50 Régua e escala graduada ..............................................................50 Paquímetro ................................................................................. 52 Desenho isométrico ................................................................59 Plantas de tubulações ...................................................................59 Desenho isométrico .....................................................................60 Fluxograma de engenharia ............................................................60 Simbologia de tubulação (convenção de desenhos de plantas de tubulação) ..............................................................61 Diagrama típico de sistema de combustão a gás para baixa temperatura ....................................................................... 63 Convenção de desenhos isométricos ............................................... 63 Tubo de PEAD - especificações ..................................................64 Tubos de polietileno ................................................................64 Principais aplicações dos tubos de PEAD ......................................... 64 Vantagens do tubo de polietileno (PEAD) ........................................65 Utilização do PE 80 e PE 100 .........................................................65 Controle de qualidade ..................................................................66 3 Terminologia - conexões de eletrofusão - PEAD ...........................66 Terminologia - conexões de termofusão - PEAD ..........................67 Conexões de polietileno ...........................................................68 Especificações do tubo de PEAD – ISO 4437 .................................... 69 Especificações do tubo de PEAD - DIN 8074 .................................... 70 Especificações do tubo de PEAD – ISO 4427 .................................... 71 Descontinuidades de soldagem por termofusão ...........................74 Controle de qualidade através do bulbo de solda – método não destrutivo .................................................................74 Controle de qualidade através do bulbo de solda – método destrutivo. ......................................................................74 Descontinuidades de soldagem por eletrofusão ...........................76 Generalidas sobre tubulações eM polietileno ....79 Objetivos...............................................................................81 Pontos chaves ........................................................................81 Características do material .......................................................82 Obtenção do polietileno ................................................................82 Tipos de polietileno ......................................................................82 Propriedades químicas e mecânicas ................................................ 83 O PE nas tubulações de gás .....................................................84 Razões do uso ............................................................................. 84 Áreas de utilização .......................................................................85 Limitações .................................................................................. 86 Dimensões dos tubos ...................................................................86 Formas de fornecimento ...............................................................88 Tipos de acessórios e dimensionamento .......................................... 89 uniões de tubos de polietileno ............................97 Objetivos...............................................................................99 Pontos chaves ........................................................................99 4 Generalidades ........................................................................100 Soldagem de topo........................................................................ 102 Etapas da operação de soldagem a topo ......................................... 110 Soldagem por eletrofusão .............................................................112 Uniões mecânicas ........................................................................ 122 téCniCas de tubulação de polietileno ....................125 Objetivos...............................................................................127 Pontos chaves ........................................................................127 Manuseio ...............................................................................128 Carga e descarga ......................................................................... 128 Transporte .................................................................................. 128 Armazenamento de polietileno. ...................................................... 129 Obra civil ...............................................................................130 Traçado ...................................................................................... 130 Sinalização ................................................................................. 133 Corte de pavimentos ....................................................................133 Escavação .................................................................................. 133 Fundo da vala ............................................................................. 134 Cobertura ................................................................................... 135 Reposição de pavimentos ..............................................................135 Obra mecânica .......................................................................135 União de tubos e acessórios ..........................................................135 Instalação da tubulação ................................................................136 Inserção ..................................................................................... 138 Trabalhos especiais ......................................................................144 Teste de estanqueidade ...........................................................148 Considerações gerais ....................................................................148 Colocação em serviço e fora de serviço ......................................150 Conexão e colocação em serviço .................................................... 150 Tubulações fora de uso .................................................................151 5 Atuações sobre tubulações em carga .........................................151 Eletricidade estática .....................................................................151 Interrupção da passagem de gás ................................................... 152 Estabelecimento de “by-pass” ....................................................... 155 Reparo de tubulações ...................................................................156 atiVidades prátiCas suGeridas ................................. 159 reFerênCias ...............................................................165 Curso de Soldador de Polietileno – Uma palavra inicial SENAI-RJ 13 Meio ambiente... Saúde e segurança no trabalho... O que nós temos a ver com isso? Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a rela- ção entre o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho. As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Produzem os bens e servi- ços necessários e dão acesso a emprego e renda, mas, para atender a essas necessidades, pre- cisam usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito frequentemen- te decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz. Assim sendo, é preciso entender que todas as atividades humanas transformam o am- biente. Estamos sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de volta ao ambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessá- rios à produção de bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são renováveis ou, quando o são, têm sua renovação pre- judicada pela velocidade da extração, quase sempre superior à capacidade da natureza de se recompor. Torna-se necessário, portanto, traçar planos de curto e longo prazo, a fim de dimi- nuir os impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias preci- sam se preocupar com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde tanto dos seus tra- balhadores como da população que vive ao redor delas. Podemos concluir, então, que, com o crescimento da industrialização e sua concentração em determinadas áreas, o problema da poluição se intensificou demasiadamente. A questão da poluição do ar e da água é bastante complexa, pois as emissões poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande região, dependendo dos ventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando difícil a localização precisa da origem do problema. No en- tanto,é importante repetir que, quando as indústrias depositam no solo os resíduos, quando lançam efluentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hídricos, causam danos, às vezes irreversíveis ao meio ambiente. uma palavra inicial Lila, este texto é sempre igual? Nao veio no arquivo., LSOUZA Nota isso mesmo. Curso de Soldador de Polietileno – Uma palavra inicial 14 SENAI-RJ O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a fa- lha básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas por meio de processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos. Fa- bricam-se produtos de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos ater- ros. Produzir, consumir e dispensar bens dessa forma, obviamente, não são atitudes sustentáveis. Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”) são absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indús- trias não tem aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meio ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terra possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos pratica- mente não existe. Ganha força, atualmente, a ideia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isso quer dizer que se devem adotar práticas que incluam tal preocupação, introduzindo-se processos que reduzam o uso de matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição. Cada indústria tem as suas próprias características. Contudo já sabemos que a conserva- ção de recursos é importante. Deve haver, portanto, uma crescente preocupação acerca da qua- lidade, durabilidade, possibilidade de conserto e vida útil dos produtos. As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição como também buscar novas formas de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas. Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo. É difícil, no entanto, ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o amanhã, nós (o público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alter- nativas são mais eficientes e, a partir daí, trabalhar com elas. Infelizmente, tanto os indivíduos como as instituições só mudarão as suas práticas quan- do acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios – sejam estes financeiros, para sua reputação ou para sua segurança. Apesar disso, a mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável. Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana pro- vocados pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produ- tivos alguns riscos à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, os acidentes de trabalho são uma questão que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e as consequên- cias acabam afetando a todos. Sabendo disso, podemos afirmar que, de um lado, é necessário que os empregados ado- tem um comportamento seguro no trabalho, usando os equipamentos de proteção individual Curso de Soldador de Polietileno – Uma palavra inicial SENAI-RJ 15 e coletiva, e, de outro, cabe aos empregadores prover a empresa com esses equipamentos, orientar quanto a seu uso, fiscalizar as condições da cadeia produtiva e a adequação dos equi- pamentos de proteção. A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um – trabalhador, patrão e governo – assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, ca- pazes de resguardar a segurança de todos. Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio e, portanto, é necessário analisá-lo em suas especificidades para determinar seu impacto sobre o meio ambiente, sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhado- res, propondo alternativas que possam levar a melhores condições de vida para todos. Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, em- presas e indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm desenvolven- do ações que contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Entretanto isso ainda não é suficiente. É preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser usado em tal direção. Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, lembrando que, no seu exercício pro- fissional diário, você deve agir de forma harmoniosa com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho. Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, saúde e segurança no trabalho – o que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é res- ponsável. Vamos fazer a nossa parte? SENAI-RJ 17 Curso de Soldador de Polietileno – Apresentação apresentação Durante este curso, você conhecerá e colocará em prática os processos que incidem e afe- tam o trabalho diário na soldagem de topo (termofusão) e eletrofusão na instalação de tubos de Polietileno(PE), a utilização da maquinaria de trabalho e desenvolverá um trabalho de for- ma eficiente e segura, segundo os critérios de correção e segurança necessários para este tipo de instalação. O curso envolve a realização de trabalhos práticos com a finalidade de desen- volver os conhecimentos teóricos sobre soldagem de polietileno. qualidade no processo em polietileno 1 Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno SENAI-RJ 21 Quando falamos sobre Qualidade, Saúde, Segurança e Meio ambiente (QSMS) aplicados ao processo de soldagem em polietileno, a primeira coisa que devemos pensar é na organiza- ção e limpeza do nosso posto de trabalho, afinal, um ambiente desorganizado e sujo é um am- biente mais propício a acidentes. Qualidade é uma estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade total em todos os processos organizacionais, compondo-se de diversos estágios, como por exemplo: o planejamento, a organização, o controle e a liderança. qualidade no processo em polietileno p a r a saber O conceito da qualidade surgiu, primeiramente, na Segunda Guerra Mundial para corrigir os erros detectados nos materiais bélicos fabricados em larga escala e utilizava a nomenclatura de “Controle de Processos”. Com a evolução passou a ser chamado de “Garantia de Qualidade”, que utilizava normas específicas para cada etapa, em seguida surgiu o “Controle de Qualidade”, no começo do século XX, empregado por Frederick Taylor e Ford. Hoje, no século XXI, nós consumidores cobramos, cada vez mais, a qualidade dos produtos que adquirimos no mercado, sejam eles comerciais ou fabris e, no nosso caso, nos Processos de Soldagem em Polietileno. Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno 22 SENAI-RJ Na soldagem de tubulações de polietileno, as exigências dos requisitos da qualidade são cada vez maiores e as inspeções nos locais de trabalho (in loco) e/ou através de recursos mais sofisticados (ensaio de tração) – antes, durante e depois das montagens das tubulações – de- vem garantir a integridade/qualidade dos tubos utilizados, dos equipamentos de solda e das uniões utilizadas. Algumasverificações de qualidade que devem ser observadas durante o processo de sol- dagem de tubulações de polietileno: 1ª) tubos, acessórios, equipamentos e ferramentas associadas serão inspecionadas antes das instalações; 2ª) a verificação dos diâmetros, classe do material e parâmetros de tolerância, tendo como base as informações marcadas nos tubos e acessórios; 3ª) verificação do material, se não foi ultrapassado o período de armazenamento ao sol ou a chuva (intempéries); 4ª) defeitos e avarias visíveis; 5ª) verificação da capacitação adequada dos soldadores quanto aos procedimentos de união de tubulação e acessórios, e se estão disponíveis as máquinas, ferramentas e equipamen- tos adequados para a realização das tarefas; e 6ª) equipamentos de soldagem com calibração dentro do prazo de validade. (Fonte: SENAI RJ, Apostila para Supervisores de Polietileno, Anexo 2) Na verdade, a qualidade dos produtos e do processo da soldagem em polietileno trazem vários benefícios tanto para os Soldadores quanto para as Empresas: soldadores: Especialização de cada soldador dentro de uma função específica (soldagem com polietileno). Salários mais elevados, que chegam a atingir, em alguns casos, o dobro dos anteriores devi- do à especialização/capacitação. Política de incentivos por metas de produção cumpridas. Melhores condições de trabalho, ganhando força e conforto nestes ambientes, pois influen- cia diretamente na segurança, na saúde, na produtividade e no meio ambiente. Oferece as constantes instruções adequadas aos soldadores, treinando-os para produzir mais e com melhor qualidade. Eficiência na produção, sem implicar no esforço excessivo dos soldadores e nas suas ativi- dades laborais e o retrabalho. Jornada de trabalho reduzida e pausas para descanso evitando a fadiga. empresas: Produtos com qualidade superior e com melhoria contínua para melhor atendimento aos clien- tes. a b C d e F G a Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno SENAI-RJ 23 Quando falamos de organização, queremos falar sobre a preparação do local de trabalho antes do início da soldagem, da separação dos materiais a serem utilizados, EPC, EPI, sinali- zação, etc. Você já pensou em ter que parar no meio de suas atividades porque esqueceu um raspa- dor, uma ferramenta ou porque ela danificou? Sabemos que é difícil manter a organização quando tratamos de uma obra civil em via pública, não é mesmo? Mas falamos aqui de organização básica – 5S – você já ouviu falar? Não vamos aqui falar a origem dos cinco sensos (5S), mas sim, trazer os 5S aplicados a Soldagem de Tubos e Conexões em Polietileno. (5S InfoEscola: http://www.infoescola.com/ filosofia/5s-seiton-seiri-seiso-seiketsu-e-shitsuke/. Acessado em 30-10-2015). Eliminação de desperdícios e, consequentemente, das perdas sofridas pelas empresas evitan- do a geração de resíduos. Aumento dos níveis de produtividade. Redução de custos dentro do processo produtivo, com a eliminação de gastos desnecessários, como as constantes inspeções, e hora homem (HH). Escolha adequada dos cargos e as tarefas a serem realizadas. Aproveitamento eficiente dos recursos e do tempo, produzindo mais utilizando menos maté- ria prima. Supervisão na produção, onde os operários são supervisionados por ex-soldadores especiali- zados no processo. Em resumo, o Qualidade na soldagem em polietileno visa: a) Melhorar continuamente os Processos, Sistemas e Produtos em soldagem; b) Planejar, organizar e executar ações de melhoria contínua e de prevenção da poluição dos resíduos gerados na soldagem em polietileno; c) Valorizar o Ser Humano (soldador) reduzindo os retrabalhos; d) Incentivar a evolução contínua dos Soldadores e de suas competências no sentido de envolvê-los com a Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no trabalho. n ot a b C d e F G SEGURANÇA DO TRABALHO Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno 24 SENAI-RJ Vamos lá? 1) “SENSO DE UTILIzAçãO”- Separe apenas o que é realmente necessário para a execu- ção do seu serviço. 2) “SENSO DE ORGANIzAçãO”- Deixe o material arrumado e em seu devido lugar para que seja possível encontrá-lo com facilidade e evitar o desperdício de tempo e energia. 3) “SENSO DE LIMPEzA”- Mantenha seu material todo limpo, principalmente os tubos e conexões a serem soldados. A sujeira prejudica a qualidade da sua solda. 4) “SENSO DE SAúDE E hIGIENE” - Não adianta manter o local de trabalho limpo e or- ganizado se você não cuidar da sua higiene pessoal. 5) “senso da disciplina” – Seria o principal senso, afinal, não adianta fazer os outros qua- tro apenas uma vez. Correto? Seguindo os cinco sensos, com certeza estará menos exposto aos acidentes e apresenta- rá um trabalho com qualidade, dentro do prazo e em conformidade com os requisitos das nor- mas técnicas. SEGURANÇA DO TRABALHO Geralmente quando falamos de Segurança do Trabalho já pensamos em acidentes, não é mesmo? Mas na verdade, buscamos nada mais nada menos do que a “Vida como a sua melhor obra”. Buscamos que o trabalho não seja o causador de lesões ou de doenças ao longo de nos- sa vida de trabalho. Riscos sempre existirão e não existe, em qualquer atividade ou local de trabalho, o famo- so “RISCO ZERO” de acidentes. Para que isso ocorra, o Risco Zero, é necessário que os solda- dores possuam atitudes prevencionistas e extremamente conscientes da exposição aos riscos e que saibam utilizar as medidas preventivas de forma adequada. Por isso, vamos primeiro pensar juntos sobre os riscos existentes na profissão de “Solda- dor de Tubos e Conexões de Polietileno”? Você pode trabalhar em escavações com mais de 1,25m? Se sim, estará exposto ao risco de um acidente grave: soterramento ou esmagamento! Você trabalha com máquinas ligadas a energia elétrica? Se sim, estará exposto ao risco de outro acidente grave: choque elétrico! Você trabalha exposto a céu aberto em dias de sol quente? Se sim, estará exposto ao agen- te ambiental da radiação ultravioleta oriunda dos raios solares, o que pode causar desde queimaduras leves, até um possível câncer de pele, dependendo do tempo de exposição aos raios solares. E também estará exposto ao calor que pode causar cansaço e desidratação. Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno SENAI-RJ 25 Você trabalha cortando tubulações, quando necessário? Se sim, estará exposto a projeção de al- gumas partículas em seus olhos, o que pode causar possíveis lesões e inclusive a cegueira! Aí eu pergunto: os riscos podem ser minimizados, os acidentes podem ser atenuados e evita- dos? E como você fará para reduzir tudo isso? Simples... Vamos aqui compartilhar algumas medidas preventivas: 1) Antes de iniciar a atividade, leia atentamente a Ordem de Serviço (OS) ou Permissão de Trabalho (PT), pois assim como orienta a Norma Regulamentadora no 1 (NR-1) sobre Segurança e Saúde no Trabalho, lá estarão descritas as atividades a serem executadas, as proteções e as medidas de segurança a serem utilizadas. 2) Falando em medida de proteção a ser utilizada, a empresa tem duas formas mais cor- retas de proteção: - Equipamento de proteção coletiva (EPC), que pode ser um escoramento para as esca- vações com mais de 1,25m, utilização de escadas de emergência para as escavações, aterramento elétrico das máquinas de eletrofusão e termofusão, sinalização de segu- rança, guarda corpos para evitar quedas, redes de proteção e outras, Tudo de acordo com as normas regulamentadoras de segurança. Neste momento citamos breves exemplos de proteções coletivas mencionadas na NR-10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade em na NR-18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. 3) Apesar da maioria das atividades de soldagem em polietileno serem realizadas em ambientes ao ar livre e com ventilação natural, elas tam- bém poderão ser realizadas em espaços confi-nados, em serviços de reparos dentro de tubu- lações, dentro de galerias, que devem se carac- terizados como ambientes confinados e por isto, você soldador, deverá tomar as seguintes precauções: p a r a saber Saiba mais sobre os prejuízos da radiação solar: Mundo Educação: http://www.mundoeducacao.com/fisica/radiacao- ultravioleta-uv.htm. Acessado em 30-10-2015 ASTETE, Martin Wells. Radiações Não Ionizantes. http://www.higieneocupacional.com.br/download/radiacao-astete.pdf. Acessado em 30-10-2015. p a r a saber NR-33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados. http://www.mte.gov.br/images/ Documentos/SST/NR/NR33.pdf. Acesso em 30-10-2015 Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno 26 SENAI-RJ só adentrar nestas áreas após autorização por escrito através de uma PET emitida por profissional legalmente habilitado (Técnico ou Engenheiro de Segurança). não trabalhar nestes ambientes sozinhos, pois em caso de qualquer mal súbito seu colega poderá ajudá-lo; os locais deverão ser monitorados continuamente quanto ao surgimento de gases, vapores e deficiência de oxigênio; os locais deverão ser ventilados mecanicamente insuflando ou exaurindo os conta- minantes e mantendo os níveis de oxigênio seguros; o uso dos EPI será fundamental; cada trabalhador deverá possuir uma linha de vida (cordas presas em seu cinto) pa- ra em caso de acidente facilitar a remoção dos acidentados da área de risco; você deverá ser capacitado para que trabalhe nestes ambientes; deverá estar com seus exames médicos – ASO – atualizados. durante e ao término dos trabalhos verifique se todos os seus colegas estão em local seguro. 4) Caso você, soldador, necessite realizar as suas soldas em algum local com altura acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior em que você estiver, considerando como base nos seus trabalhos, onde haja risco de queda, você deve- rá seguir as seguintes orientações: você deverá estar com seus exames médicos atualizados através do ASO, o qual informa- rá se está apto ou não para as suas atividades; você deverá ter participado de um treinamento específico e ter em mãos o seu certi- ficado atualizado; deve estar muito atento a montagem e desmontagem das plataformas, andaimes, es- cadas, passarelas e outros meio de elevação, realizádas por outros ou mesmo por vo- cê. Caso não saiba, peça a ajuda de seu Encarregado/Supervisor de Produção; p a r a saber NR-35. http://www.mte.gov.br/images/ Documentos/SST/NR/NR35.pdf. Acesso em 30-10-2015a b C FiGURA 1 Sinalização fundamental a b C d e F G H i Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno SENAI-RJ 27 A camisa do uniforme de trabalho com manga comprida lhe protegerá da exposição ao sol, a queimaduras e a contaminação pela pele por outros fatores que compõem o ambiente de trabalho. NÃO UTILIZE BERMUDAS E SANDÁLIAS DE DEDO!!! deve estar utilizando todos os EPI básicos de suas tarefas e mais o cinto de seguran- ça do tipo paraquedista, talabartes, trava-quedas, luvas e acessórios que achar neces- sário, para isto consulte sempre a lista de EPI relacionada no item 5; só iniciar as tarefas após a liberação através de uma Permissão de Trabalho – PT emitida por um profissional legalmente habilitado (Técnico ou Engenheiro de Segurança); durante e ao término dos trabalhos verifique se todos estão em local seguro. d e F a t e nç ão Saiba mais na NR-18 que trata especificamente para trabalhos na indústria da construção: http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR18/NR18-13.pdf. Acesso em 30-10-2015. 5) Equipamento de proteção individual (EPI): o capacete e botas de segurança (itens obrigatórios para entrada em qualquer cantei- ro de obras, de acordo com a NR-18 e NR – 6); botas de borracha de cano longo para os dias em que precisar trabalhar em uma es- cavação que esteja com lama, encharcada, pois poderá estar exposto aos riscos bio- lógicos através de microrganismos, parasitas infecciosos vivos e seus produtos tóxi- cos provenientes do local possivelmente contaminado; óculos de proteção para proteger você da projeção de partículas nos olhos; luvas de malha pigmentada para proteger suas mãos do contato direto com tubula- ção e para auxiliar no manuseio; e uniforme com calças e camisas de manga comprida. d iC as p a r a saber Você terá disponível através do link do Ministério do Trabalho e Emprego (http://portal.mte.gov.br/images/ Documentos/SST/NR/NR6.pdf), a relação completa e atualizada de todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme a NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego a serem utilizados em função das atividades, dos riscos, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho, ou enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. Você não precisa ficar limitado ao uso dos EPI básicos que lhe são fornecidos, pois caso tenha necessidade consulte seu Supervisor/Encarregado ou os profissionais de Segurança do Trabalho. Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno 28 SENAI-RJ 6) Tratando-se da soldagem em polietileno realizado com equipamentos elétricos de ele- trofusão e termofusão energizados, os cuidados deverão ser redobrados e por isto é re- comendável que: garanta-se um aterramento eficiente, conforme a NR-10 (Segurança em instalações elétricas); sejam verificadas diariamente as instalações elétricas antes das operações; as instalações elétricas estejam em perfeito estado de conservação e de manutenção permanente; os soldadores não trabalhem em locais com água e nem durante a chuva; possuam os conhecimentos básicos das instalações elétricas destes equipamentos; no local de trabalho esteja presente um profissional habilitado e capacitado legal- mente conforme determina a NR-10. p a r a saber http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR10.pdf. Acessado em 30-10-2015. 7) Outras medidas muito importantes que também deverão ser aplicadas: treinamentos de acordo com os riscos do local de trabalho; pausa durante a jornada de trabalho; sinalização de segurança (placas indicando perigos e riscos, diferenciação de cores de acordo com os riscos); utilização correta dos extintores de incêndio; e o Diálogo Diário de Segurança (DDS). 8) Prevenção e combate a princípios de incêndio: Imagine se Você está presenciando um princípio de incêndio... O que fazer? Como agir? Qual o tipo de extintor utilizar? Vamos lá... Antes de qualquer coisa, você precisa manter a calma, pois senão, nada feito; Se o fogo já estiver fora do controle, saia imediatamente do local e ajude os demais colegas a saírem também. Caso o princípio de incêndio ocorra em partes elétricas da máquina ou uma tubula- ção de gás vazou provocando princípio de incêndio, você deverá utilizar um extintor de dióxido de carbono (sigla: CO2) ou Pó Químico (sigla: PQ). Caso o princípio de incêndio ocorra em materiais que queimem em profundidade, vo- cê deverá utilizar o extintor tipo Água Pressurizada (sigla: AP). Consulte a tabela 1 e sai- ba qual o material mais adequado você deve utilizar em caso de princípio de incêndio. 1 2 3 4 Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno SENAI-RJ 29 Tabela de classificação Ta b el a Classe Combustível Água gÁs Água pressurizada espuma gÁs CarbôniCo pó químiCo pressurizado a madeira papel tecido papelão algodão Fibras lixo sim (ótimo) sim (ótimo) sim (regular) sim (sem grande eficiência) sim (sem grande eficiência) b gasolina óleo querosene tintas graxas não (contra- indicado): aumenta a área de incêndio não (contra- indicado): aumenta a área de incêndio sim (ótimo) sim (bom) sim (ótimo) C instalação elétrica energizada não (perigoso): conduz eletricidade não (perigoso): conduz eletricidade não (perigoso):conduz eletricidade sim (ótimo) sim (bom) d metais pirofóricos não (provoca explosão) não (provoca explosão) não (provoca explosão) não (ineficaz) não (ineficaz) 1 p a r a saber Saiba mais sobre os extintores portáteis de incêndio na ABNT NBR 15808:2013 SiNALizAÇãO DE SEGURANÇA SiNALizAÇãO DE SEGURANÇA É importante que você, soldador de polietileno, conheça a NR-26 (http://www.mte.gov. br/images/Documentos/SST/NR/NR26.pdf), onde são citadas as cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubu- lações empregadas para a condução de líquidos e gases, advertir contra riscos, citando como exemplo as cores de incêndio e pânico, símbolos gráficos e suas formas de utilização, dimen- sões e cores e marcações de segurança. a t e nç ão A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes, embora ela seja sempre necessária, especialmente em áreas de trânsito em vias públicas, de pessoas estranhas ao trabalho, e acompanhada de sinais convencionais ou de palavras. Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno 30 SENAI-RJ exemplo de algumas cores básicas utilizadas: VERMELHO, usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e com- bate a incêndio. Não deve ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca vi- sibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que signifi- ca alerta). A cor vermelha é usada excepcionalmente com o sentido de advertência, de pe- rigo, com luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer ou- tras obstruções temporárias, como também em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. AMARELO, empregado para indicar “Cuidado!”. Como fundo de letreiro e avisos de adver- tência, partes baixas de escadas portáteis, espelhos de degraus etc. BRANCO, empregado em passarela e corredores de circulação, por meio de faixas, zonas de segurança, áreas de armazenagem, áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgên- cia etc. PRETO, empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta vis- cosidade como óleo lubrificante, asfalto, piche etc. AZUL, utilizado para indicar “Cuidado!”, em avisos contra o uso e movimentação de equi- pamentos, que deverão permanecer fora de serviço. Também é utilizado em canalizações de ar comprimido, prevenção contra movimentação acidental de qualquer equipamento em manutenção etc. VERDE é a cor que caracteriza “segurança”. Empregado para sinalizar canalizações de água, caixas de equipamento de primeiros socorros de urgência, chuveiros de segurança etc. LARANJA identifica canalizações contendo ácidos, partes móveis de máquinas, faces inter- nas de caixas protetoras de dispositivos elétricos etc. PÚRPURA, usada para indicar perigos provenientes de radiações eletromagnéticas pene- trantes de partículas nucleares. Também usada em portas e aberturas que dão acesso a lo- cais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou contaminados por radio- atividade, sinais luminosos etc. LILÁS, utilizado para indicar canalizações que contenham álcalis (hidróxido de sódio ou soda cáustica). CINZA, quando claro, utilizado para identificar canalizações de vácuo; quando escuro, na identificação de eletrodutos. ALUMÍNIO, utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combus- tíveis de baixa viscosidade (GLP, querosene e gasolina). MARROM, pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido não identificável pelas demais cores. a t e nç ão O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno SENAI-RJ 31 PRiMEiROS SOCORROS – ORiENTAÇÕES BÁSiCAS EM CASO DE ACiDENTES PRiMEiROS SOCORROS – ORiENTAÇÕES BÁSiCAS EM CASO DE ACiDENTES Salvar uma vida é algo que não se pode medir ou quantificar. Evitar que pessoas e famí- lias inteiras passem por danos irreparáveis é, no mínimo, gratificante para quem presta os aten- dimentos de primeiros socorros. Os acidentes podem ser os mais variados e apresentarem diferentes níveis de gravidade. Já se sabe que o socorro inadequado pode levar ao agravamento de lesões ou até mesmo contribuir para o óbito de uma pessoa. Portanto, a capacitação dos soldadores de polietileno, bem como a presença dos profissionais de saúde para realizar os procedimentos corretos e dentro do limite de tempo exigido, pode fazer a diferença para quem está sendo socorrido. Sendo assim, você, soldador, deve estar preparado para executar, se necessário, o seu pa- pel fundamental de preservar e salvar vidas. Dominar as técnicas básicas de suporte básico de vida contribuirá, sem dúvida, para a qualidade do seu desempenho e de sua equipe de trabalho, agindo com segurança e conheci- mento. Lesões graves como atropelamento, quedas, esmagamento de membros, batidas por ve- ículo em movimento, choque elétrico, convulsão, desmaio, engasgo, insolação, intoxicações e envenenamentos, parada cardiorrespiratória, picadas ou mordeduras por animais peçonhen- tos e queimaduras, podem ser atenuadas ao acidentado por quem domina as técnicas básicas de primeiros socorros e possui agilidade em suas ações. Caso você se sinta inseguro para a manobra nestes procedimentos, você poderá deixar o acidentado/vítima pelo menos equilibrado/estabilizado e o local ao seu redor seguro, até que os profissionais especializados cheguem ao local sinistrado. Para isto, seguem algumas orien- tações básicas do que fazer: manter a calma e avaliar o local ao seu redor, manter os curiosos afastados, agir com prontidão e saber o que está fazendo, são informações básicas que determi- nam o estado de saúde do acidentado, identificar o estado da vítima, descobrir o que está acontecendo com ela para informar aos especialistas na hora de sua chegada, realizar os primeiros atendimentos adequados e utilizar procedimentos adequados ao cenário apresentado, transportá-lo (a) com segurança até o local mais seguro para lhe prestarem ajuda, manter o acidentado sobre observação até a chegada do atendimento médico da em- presa, a chegada do atendimento pelo serviço público (192, 193) ou a remoção da víti- ma até uma casa de saúde, informe ao grupo de salvamento como foi o ocorrido e detalhes para que já possam ini- ciar os primeiros atendimentos, a b C d e F G H i Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno 32 SENAI-RJ a t e nç ão ajudar o grupo de salvamento mantendo todo o ambiente sobre controle, pois será fun- damental ao atendimento do acidentado/vítima. J Mantenha-se capacitado e atualizado nos procedimentos e protocolos de Primeiros Socorros. . O MEiO AMBiENTE NA SOLDAGEM EM POLiETiLENOO MEiO AMBiENTE NA SOLDAGEM EM POLiETiLENO segregação de resíduos Você sabe o que significa a palavra “segregação”? Ela significa “SEPARAÇÃO”. Esta é uma etapa relevante para o processo de soldagem, pois é nesta etapa que você te- rá uma grande tarefa em reduzir os resíduos, separá-los para reciclagem, e se possível, já guar- dá-los nos locais adequados. “O Meio Ambiente agradece”!! Além de contribuir para o processo de reciclagem, a atividade de segregação dos resídu- os possibilita a organização e limpeza do local de trabalho podendo trazer como benefício in- direto a redução no índice de afastamento de trabalhadores por acidente provocado pela de- sordem no canteiro. (SINDUSCON CE, 2011) Os cuidados recomendados são: - o máximo do aproveitamento possível dos materiais solicitados e utilizados em sua sol- dagem; e - a limpeza dos locais de trabalho durante e ao término de suas atividades. Exemplo de resíduos gerados durante a soldagem: partes/pedaços de tubos que sobra- ram, restos das aparas, sobras das raspagens/lixamento dos tubosprontos para a fusão, abra- çadeiras, estopas e vez ou outra pedaços de madeira. FiGURA 2 Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno SENAI-RJ 33 acondicionamento dos resíduos da soldagem em polietileno Consiste de duas etapas: primeiro, deve-se dispor dos resíduos já segregados em recipien- tes específicos para cada tipo e finalidade de resíduos; e, posteriormente, deve-se encaminhá- -los para o armazenamento final. Os resíduos volumosos e leves, como o polietileno, plásticos, papéis, entre outros, podem ser dispostos em grandes caixas e ficar abrigados em locais com cobertura, sem exposição ao sol ou a chuva e com fácil acesso para remoção, pela empresa contratada. Recomenda-se que todo o resíduo de polietileno no momento de sua geração, seja acon- dicionado adequadamente próximo ao local de trabalho onde foi gerado, evitando que se mis- ture com os demais. Lembrando que, seja qual for o acondicionamento, é necessária a sinalização do tipo de resíduo por meio de adesivo com indicação da cor padronizada. (SINDUSCON CE, 2011). Pesquise: Resolução 275, de 25 de abril de 2001, do CONAMA, que estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e trans- portadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. descarte e destinação dos resíduos da soldagem em polietileno É importante que o Soldador conheça um pouquinho da nossa legislação federal, pois de acordo com a Resolução 307 do CONAMA “os geradores de resíduos também são responsá- veis pela destinação final (polietileno) quando não sejam viáveis o reuso ou reciclagem na pró- pria obra. Sendo assim, as obras são responsáveis por todos os resíduos que são retirados sen- do passíveis de multas definidas pelos órgãos competentes”. Os resíduos podem ser doados para cooperativas de catadores ou associações de coleta seletiva credenciadas junto ao órgão ambiental de cada estado que os comercializem ou reci- clem. a t e nç ão Os resíduos da construção civil e, no nosso caso, o polietileno, são classificados pela Resolução CONAMA 307 como Classe B que são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados (plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso). http://www.siam.mg.gov.br/sla/download. pdf?idNorma=270. Acessado em 30-10-2015 Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno 34 SENAI-RJ Interessante: A empresa Braskem, em parceria com Plásticos Suzuki, destinou as sobras da produção industrial para a confecção de bancos, lixeiras e floreiras, que já foram instalados em espaços públicos de cidades como Paulínia (SP) e Maceió (AL), e mantém programas de educação ambiental, manutenção de parques e de uma estação ambiental no entorno da empresa. (G1 Olhar sustentável 18/07/2013 17h18 - Atualizado em 18/07/2013 17h30: http://g1.glo- bo.com/especial-patrocinado/olhar-sustentavel/noticia/2013/07/preocupacao-com-descarte- -correto-de-residuos-solidos-aumenta-no-brasil.html. Acessado em 30-10-2015. Controle dimensional 2 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 37 METROLOGiA O controle dimensional não tem por fim somente segregar ou rejeitar os produtos fabrica- dos fora das normas e especificações; destinam-se, antes, a orientar a fabricação de forma pre- ventiva, evitando diversos erros, tais como: processo, pessoas ou produto. Representa, por con- seguinte, um fator importante na redução de custos gerais e no aumento da produtividade. Um controle eficaz deve ser total, isto é, deve ser exercido em todos os estágios de trans- formação da matéria-prima, integrando-se nas operações depois de cada fase de usinagem, injeção, sopro ou extrusão. Todas as etapas do controle dimensional são realizadas por meio de aparelhos e instru- mentos de medição, devendo-se, portanto, controlar não somente as peças fabricadas, mas também a calibração dos aparelhos e instrumentos verificadores que são utilizados durante a soldagem dos tubos de polietileno. METROLOGiA A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, às dimensões li- neares e angulares das peças mecânicas. Nenhum processo de usinagem permite que se obte- nha rigorosamente uma dimensão prefixada. Por essa razão, é necessário conhecer a grandeza do erro tolerável, antes de se escolher o meio de fabricação e controle mais adequado. sistema internacional de unidades - si A consolidação da cultura metrológica é estratégica para o desenvolvimento das organi- zações. Ela contribui para aumento de produtividade, qualidade dos produtos e serviços, re- dução de custos, eliminação de desperdícios e relações comerciais mais justas. A tarefa não é trivial, requer ações permanentes que vêm sendo lideradas pelo Bureau Internacional de Pe- Controle dimensional Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 38 SENAI-RJ UNiDADES DE MEDiDAS DiMENSiONAiS sos e Medidas (BIPM) desde sua criação em 1875, implica na difusão ampla de valores da qua- lidade por toda a sociedade e em trabalhos de grupos em todas as áreas do conhecimento e de diferentes nações, treinamentos especializados e conhecimento profundo de seus atores. O Inmetro, consciente de que a disseminação da cultura metrológica no Brasil é uma de suas principais missões, disponibiliza à sociedade o conhecimento sobre o “Sistema Interna- cional de Unidades - SI”. O SI, que recebeu esta denominação em 1960, teve como propósito de sua existência a necessidade de um sistema prático mundialmente reconhecido nas relações internacionais, no ensino e no trabalho científico, sendo, naturalmente, um sistema que evolui de forma con- tínua e visionária refletindo as melhores práticas de medição que são aperfeiçoadas ao longo do tempo. O objetivo de um Sistema de Unidades é escolher um número mínimo de grandezas (gran- dezas fundamentais) à custa das quais se podem exprimir todas as outras grandezas (grande- zas derivadas) e definir as suas unidades. As unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI de unidades) formam um sistema absoluto de unidades, o que significa que as três unida- des básicas escolhidas são independentes do local onde as medições são efetuadas. O metro, o quilograma e o segundo podem ser utilizados em qualquer parte da Terra; podem mesmo ser utilizados noutro planeta. Terão sempre o mesmo significado. UNiDADES DE MEDiDAS DiMENSiONAiS Medidas Uma grandeza física é uma propriedade de um corpo, ou particularidade de um fenôme- no, susceptível de ser medida, à qual se pode atribuir um valor numérico. A medição de uma grandeza pode ser efetuada por comparação direta com um padrão ou com um aparelho/instrumento de medida (medição direta), ou ser calculada, através de uma expressão conhecida, à custa das medições de outras grandezas (medição indireta). Con- tudo mesmo este último caso engloba medidas diretas, pelo que é importante ter alguns co- nhecimentos básicos sobre este tipo de medições. A medição de uma grandeza é então a comparação dessa grandeza com outra da mesma espécie, um padrão, a que chamamos unidade por convenção. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 39 Múltiplos e submúltiplos Os múltiplos e submúltiplos das unidades do SI podem ser obtidos através do uso de pre- fixos descritos nas tabelas abaixo, evitando-se assim escrever números muito grandes ou mui- to pequenos (ex: 424,2 km em vez de 424 200 m). Pode obter-se o mesmo resultado usando a notação científica: 424,2 km = 424,2 × 103 m. Os múltiplos da unidade de tempo são o minuto (min), a hora (h), etc... Como 1 min = 60 s e 1 h = 60 min = 3 600 s, esses múltiplos não são tão facilmente convertidos. Unidades, múltiplos e submúltiplos Ta b el a 1 grandeza unidade símbolo relações importantes massa grama g 1 kg = 103 g 1 t = 103 kg = 106 g quilograma kg tonelada t Comprimento metro m volumemetro cúbico m3 1 m3 = 103 l 1 dm3 = 1 l = 103 ml = 103 cm3 1 cm3 = 1 mldecímetro cúbico dm 3 centímetro cúbico cm3 (cc) litro l mililitro ml pressão atmosfera atm 1 atm = 760 mmHg = 760 torr 1 atm = 1,013 x 105 pa mililitro de mercúrio mmHg torr (torricelli) torr pascal pa temperatura celsius ºC K = ºC + 273 kelvin K quantidade de matéria mol (n) mol nº de mols = massa/massa molar As unidades em “itálico” fazem parte do Sistema Internacional de Unidades - SI Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 40 SENAI-RJ FaCtor multipliCador preFixo símbolo 1 000 000 000 000 000 000 000 000 = 1024 yotta Y 1 000 000 000 000 000 000 000 = 1021 zetta z 1 000 000 000 000 000 000 = 1018 exa e 1 000 000 000 000 000 = 1015 peta p 1 000 000 000 000 = 1012 tera t 1 000 000 000 = 109 giga g 1 000 000 = 106 mega m 1 000 = 103 quilo k 100 = 102 hecto h 10 = 101 deca da 1 = 100 - - 0,1 = 10-1 deci d 0,01 = 10-2 centi c 0,001 = 10-3 mili m 0,000 001 = 10-6 micro m 0,000 000 001 = 10-9 nano n 0,000 000 000 001 = 10-12 pico p 0,000 000 000 000 001 = 10-15 fento f 0,000 000 000 000 000 001 = 10-18 ato a 0,000 000 000 000 000 000 001 = 10-21 zepto z 0,000 000 000 000 000 000 000 001 = 10-24 yocto y múltiplo preFixo símbolo submúltiplo preFixo símbolo 1012 tetra t 10-3 mili m 109 giga g 10-6 micro m 106 mega m 10-9 nano n 103 quilo K 10-12 pico p Múltiplos e submúltiplos decimais das unidades si ExEmplos: 1 quilômetro 1 km 103 m 1 milímetro 1 mm 10-3 m 1 micrômetro 1 m 10-6 m 1 nanômetro 1 nm 10-9 m 1 picômetro 1 pm 10-12 m 1 quilograma 1 kg 103 g 1 miligrama 1 mg 10-3 g 1 mililitro 1 ml 10-3 l 1 milimol 1 mmol 10-3 mol Notação ciENtífica 10.000.000.000 1010 1.000.000.000 109 100.000.000 108 10.000.000 107 1.000.000 106 100.000 105 10.000 104 1.000 103 100 102 10 101 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 41 MEDiDAS DE TEMPOMEDiDAS DE TEMPO introdução É comum em nosso dia-a-dia perguntas do tipo: Qual a duração dessa partida de futebol? Qual o tempo dessa viagem? Qual a duração desse curso? Qual o melhor tempo obtido por esse corredor? Todas essas perguntas serão respondidas tomando por base uma unidade padrão de me- dida de tempo. A unidade de tempo escolhida como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo. segundo O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar. O segundo (s) é o tempo equivalente a 1 do dia solar médio. 86.400 As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Métrico Decimal. Múltiplos e submúltiplos do segundo Quadro de unidades Ta b el a 2 múltiplos minutos hora dia min h d 60 s 60 min = 3.600 s 24 h = 1.440 min = 86.400s Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 42 SENAI-RJ São submúltiplos do segundo: Décimo de segundo Centésimo de segundo Milésimo de segundo Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de me- didas de tempo não é decimal. Observe: 2,40h = 2 h + 40 h = 2h e 24 minutos 100 40 . 60 minutos = 24 minutos 100 MEDiDAS DE TEMPERATURA MEDiDAS DE TEMPERATURA introdução O Kelvin é unidade SI de temperatura, e o seu símbolo é K. O Kelvin é definido como a fração 1/273,15 da temperatura termodinâmica do ponto trí- plice da água (equilíbrio simultâneo das fases sólida, líquida e gasosa). Na prática utiliza-se o grau Celsius (ºC). Existem também as escalas Rankine e Fahrenheit. Conversão de unidades de Temperatura Ta b el a 3 Conversão de para Fórmula Celsius Fahrenheit ºF = ºC x 1,8 + 32 Fahrenheit Celsius ºC = (ºF - 32) / 1,8 Celsius Kelvin K = ºC + 273,15 Kelvin Celsius ºC = K - 273,15 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 43 MEDiDAS DE PRESSãO unidade de temperatura MEDiDAS DE PRESSãO introdução A pressão (símbolo: p) é a força exercida por unidade de área. Formalmente, p = F / A. A unidade no SI para medir a pressão é o pascal (Pa), equivalente a uma força de 1 newton por uma área de 1 metro quadrado. A pressão exercida pela atmosfera ao nível do mar correspon- de a 101 325 Pa, e esse valor é normalmente associado a uma unidade chamada atmosfera pa- drão. Na área industrial trabalhamos com três conceitos de pressão: Pressão Atmosférica ou Barométrica - É a pressão do ar e da atmosfera vizinha. Pressão Relativa ou Manométrica - É a pressão tomada em relação à pressão atmosféri- ca. Pode assumir valores negativos (vácuo) ou positivos (acima da pressão atmosférica). Pressão Absoluta - É a pressão tomada em relação ao vácuo completo ou pressão zero. Portanto só pode assumir valores positivos. O Pascal é a unidade SI de pressão, e o seu símbolo é Pa. Um Pascal é a pressão de uma força de 1 Newton exercida numa superfície de 1 metro quadrado. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 44 SENAI-RJ Relações entre Unidades de Pressão Ta b el a 4 MEDiDAS DE FORÇAMEDiDAS DE FORÇA introdução Força é uma grandeza vetorial, derivada do produto da massa pela aceleração, ou seja, quan- do se aplica uma força F em um corpo de massa m, ele se move com uma aceleração a, então: F = m . a O Newton é a unidade SI de força, e o seu símbolo é N. Unidades de Peso Ta b el a 5 P = F/A P = Pressão F = Força A = Área Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 45 MEDiDAS DE COMPRiMENTO Outro mecanismo prático para fazer a conversão das unidades de medidas segue abaixo: MEDiDAS DE COMPRiMENTO introdução O metro é utilizado cotidianamente em várias atividades humanas. Dele, deriva outras unidades das quais se convencionou chamar de múltiplos – quando estas são resultados de uma multiplicação decimal a partir do metro, e de submúltiplos – quando forem resultados de uma divisão decimal. Metro Ta b el a 6 metro (m) múltiplos submúltiplos unidade sigla relação unidade sigla relação decâmetro dam m x 10 decímetro dm m / 10 Hectômetro hm m x 100 Centímetro cm m / 100 quilômetro km m x 1000 milímetro mm m / 1000 FiGURA 1 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 46 SENAI-RJ m mm mm cm dm km 1 m = 1 106 103 102 10 10-3 1 mm = 10 -6 1 10-3 10-4 10-5 10-9 1 mm = 10-3 103 1 10-1 10-2 10-6 1 cm = 10-2 104 10 1 10-1 10-5 1 dm = 10-1 105 102 10 1 10-4 1 km = 103 109 106 10-5 104 1 Unidades de Comprimento Ta b el a 7 m mm nm Á pm mÁ 1 mm = 1 103 106 107 109 1010 1 mm = 10-3 1 103 104 106 107 1 nm = 10-6 10-3 1 10-1 103 104 1Á = 10-7 10-4 10 1 102 103 1 pm = 10-9 10-6 10-3 10 1 10 1 m Á = 10-10 10-7 10-6 10-5 10-1 1 Á = Ángström 1 mÁ = 1 ux (unidade x ou röntgen) Para solucionar problemas contendo as unidades de medidas expostas nas tabelas acima, deve-se fazer a observação do posicionamento da unidade em conversão em relação à unida- de fixa. Observe os exemplos a seguir: Converter a medida em metro (m): 2,5 km 1º Passo: Observa-se a distância (número de casas decimais) da unidade km à unidade m, que nesse caso são 3 casas. 2º Passo: Como m está à direita de km, escrevemos 2,5 x 1000 (resultado da multiplicação de 10 x 10 x 10, ou seja, a distância entre km e m). 3º Passo: Em 2,5 “deslocamos a vírgula” três vezes para a direita (número de zeros de mil) e os es- paços em branco preenchemos com zeros. 25/ 0 / 0, 0 = 2500,0 m, ou seja, 2,5 km = 2500 m. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 47 Converter a medida em quilômetros (km): 15 m 1º Passo: Observa-se a distância (número de casas decimais) da unidade m à unidade km, que nesse caso são 3 casas. 2º Passo: Como km está à esquerda de m, escrevemos 15 ÷ 1000(resultado da multiplicação 10 x 10 x 10, ou seja, a distância entre m e km). 3º Passo: Em 15 “deslocamos a vírgula” três vezes para a esquerda (número de zeros de mil) e os espaços em branco preenchemos com zeros. 0 ,0 /1/5 = 0,015 km, ou seja, 15m = 0,015 km. Observação: lembre-se que o número 15 é o mesmo que 15,0. Através do conhecimento dos números decimais e usando a técnica do “deslocamen- to da vírgula” pode-se sempre chegar aos resultados das conversões sem muito esfor- ço e com muita facilidade. Para isso, basta seguir os passos das instruções anteriores ou desenvolver cálculos semelhantes baseados na observação dos números e suas pro- priedades. Exemplo: Um pedreiro, ao ler as informações contidas em uma caixa de piso, que tinha suas pedras na forma quadrada, observou que cada pedra media 1600 cm2 de área, ou seja, 40 cm de lado. Para realizar a pavimentação de um cômodo residencial ele preci- sa de pedras quadradas com 20 cm de lado. Quantas pedras do tamanho desejado (20 cm de lado) ele poderá fazer com cada uma inteira (40 cm de lado)? Ao final, mostre a medida dos lados dessas pedras em metro (m). Primeira solução: 1º Passo: Observa-se os dados do problema em questão. Pedra inteira – 40 cm de lado; área de 1600 cm2; Pedra desejada – 20 cm de lado cada. 2º Passo: Devemos encontrar a área das pedras desejadas pelo pedreiro, isto é, se elas são quadradas e possuem lados de 20 cm, basta que façamos: A = 20 cm x 20 cm = 400 cm2 3º Passo: Para encontramos a solução do primeiro problema basta que dividamos a pri- meira área (A1) pela segunda área (A2). S = A1/A2 S = 1600 cm2 : 400 cm2 S = 4 Portanto, a partir das pedras originais cuja medida dos lados é de 40 cm, o pedreiro po- derá fazer 4 pedras com medidas dos lados 20 cm. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 48 SENAI-RJ Conclusão Sabendo operar com o metro e seus derivados, consegue-se uma compreensão melhor das formas e do espaço que as contém. Aumenta-se a perspectiva do mundo plano e espacial, bem como, aumenta o raciocínio lógico-matemático. nome símbolo Fator pelo qual a unidade é multipliCada exametro em 1018 = 1 000 000 000 000 000 000 m peptametro pm 1015 = 1 000 000 000 000 000 m terametro tm 1012 = 1 000 000 000 000 m gigametro gm 109 = 1 000 000 000 m megametro mm 106 = 1 000 000 m quilômetro km 103 = 1 000 m Hectômetro hm 102 = 100 m decâmetro dam 101 = 10 m metro m 1 = 1 m decímetro dm 10-1 = 0,1 Centímetro cm 10-2 = 0,01 milímetro mm 10-3 = 0,001 micrometro mm 10-6 = 0,000 001 nanometro nm 10-9 = 0,000 000 001 picometro pm 10-12 = 0,000 000 000 001 Fentometro fm 10-15 = 0,000 000 000 000 001 attometro am 10-18 = 0,000 000 000 000 000 001 Múltiplos e submúltiplos do metro Ta b el a 8 sistemas inglês e americano Os países anglo-saxões utilizam um sistema de medidas baseado na farda imperial (yard) e seus derivados não decimais, em particular a polegada inglesa (inch), equivalente a 25,399 956 mm à temperatura de 0ºC. Os americanos adotam a polegada milesimal, cujo valor foi fixado em 25,400 050 mm à temperatura de 16 2/3ºC. Em razão da influência anglo-saxônica na fabricação mecânica, emprega-se freqüente- mente, para as medidas industriais, à temperatura de 20ºC, a polegada de 25,4mm. Observação: Muito embora a polegada tenha sido extinguida na Inglaterra em 1975, será aplicada em nosso curso, em virtude do grande número de máquinas e aparelhos utilizados pelas indústrias no Brasil que obedecem a esses sistemas. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 49 OUTRAS GRANDEzASOUTRAS GRANDEzAS área Área ou superfície é o produto de dois comprimentos. O metro quadrado é a unidade SI da área, e o seu símbolo é m2. Volume Volume é produto de três comprimentos (comprimento, largura e altura). O metro cúbi- co é a unidade SI do volume, e o seu símbolo é m3. Unidades de Área Ta b el a 9 Unidades de Volume Ta b el a 10 Embora não façam parte do SI, outras unidades de medida, pelo uso tradicional, são con- sideradas legais no Brasil. Algumas delas são: m2 mm3 mm2 cm2 dm2 Km2 1 m2= 1 1012 106 104 102 10-6 1 mm2 = 10-12 1 10-2 10-8 10-10 10-18 1 mm2 = 10-6 106 1 10-2 10-4 10-12 1 cm2 = 10-4 108 102 1 10-2 10-10 1 dm2 = 10-2 1010 104 102 1 10-8 1 km2 = 106 1018 1012 1010 108 1 m3 mm3 cm3 dm3 * km3 1 m3= 1 109 106 103 109 1 mm3 = 10-9 1 10-3 10-6 10-18 1 cm3 = 10-6 103 1 10-3 10-15 1 dcm3 = 10-3 10-6 103 1 10-12 1 km3 = 109 1018 1015 1012 1 * 1 dm3= 11 (litro) Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 50 SENAI-RJ iNSTRUMENTOS DE MEDiÇãOiNSTRUMENTOS DE MEDiÇãO régua e escala Graduada introdução A régua graduada e a trena são os mais simples entre os instrumentos de medida linear. A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidá- vel. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), confor- me o sistema métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês. Outras unidades de medidas legais no brasil Ta b el a 11 grandeza unidade símbolo valor no si Ângulo plano rotação r 2n rad grau º n180 rad minuto n10800 rad segundo n648000 rad massa tonelada t 1000 kg grama g 0.001 kg quilate 0.0002 kg tempo dia d 86400 s hora h 3600 s minuto min 60 s volume litro 1 dm3 0.001000028 m3 velocidade angular rotação por minuto rpm n30 rad/s Força dina dyn 10-5 n grama-força gf 0.00980665 n quilograma-força kgf 9.80665 n tonelada-força tf 9806.65 n pressão-tensão bar bar=106 dyn/cm2 105 n/m2 microbar m bar 0.1 n/m2 atmosfera atm 101325 n/m2 milimetro de Hg mm Hg 133.3 n/m2 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 51 Utiliza-se a régua graduada nas medições com erro admissível superior à menor gradua- ção. Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou 1/32”. As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6”) e 300 mm (12”). régua sem encosto Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referência. FiGURA 2 FiGURA 3 Características De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados ter- micamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, eqüidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível das divisões obedecem a normas internacionais. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 52 SENAI-RJ leitura no sistema métrico Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equiva- le a 1 mm. Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de forma ampliada, como se faz isso. paquímetro introdução Utilizado para a medição de peças, quando a quantidade não justifica um instrumental específico e a precisão requerida não desce a menos de 0,02mm, 1/128”. FiGURA 4 É um instrumento finamente acabado, com as superfícies planas e polidas. O cursor é ajustado à régua, de modo que permita a sua livre movimentação com um mínimo de folga. Geralmente é construído de aço inoxidável, e suas graduações referem-se a 20ºC. A escala é graduada em milímetro e polegadas, podendo a polegada ser fracionária ou milesimal. O cur- sor é provido de uma escala, chamada nônio ou vernier, que se desloca em frente às escalas da régua e indica o valor da dimensão tomada FiGURA 5 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 53 pressão de Medição É a pressão necessária para se vencer o atrito do cursor sobre a régua, mais a pressão de contato com a peça por medir. Em virtude do jogo do cursor sobre a régua, que e compensa- do pela mola F (fig.6), a pressão poderesultar numa inclinação do cursor em relação à perpen- dicular à régua (fig.7). Por outro lado, um cursor muito duro elimina completamente a sensi- bilidade do operador, o que pode ocasionar grandes erros. Deve o operador regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão. FiGURA 6 FiGURA 7 erros de Medição Estão classificados em erros de influências objetivas e de influências subjetivas. DE INFLUÊNCIAS OBJETIVAS: São aqueles motivados pelo instrumento erros de planicidade; erros de paralelismo; erros da divisão da régua; erros da divisão do nônio; erros da colocação em zero. DE INFLUÊNCIAS SUBJETIVAS: São aqueles causados pelo operador (erros de leitura). Observação: Os fabricantes de instrumentos de medição fornecem tabelas de er- ros admissíveis, obedecendo às normas existentes, de acordo com a aproxima- ção do instrumento. Dos diversos tipos de paquímetros existentes, mostramos alguns exemplos (figuras 8 e 9): a b Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 54 SENAI-RJ FiGURA 8 Medição interna Medição externa Medição de profundidade Paquímetro de profundidade Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 55 FiGURA 9 Paquímetro com bicos para medição em posição profunda Paquímetro de altura Paquímetro de altura equipado com relógio comparador Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 56 SENAI-RJ O valor de cada traço da escala fixa = 1 mm (fig.10) Concluímos que, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o zero do nônio coinci- da com o primeiro traço da escala fixa, a leitura da medida será 1 mm (fig.11), no segundo tra- ço 2mm (fig.12), no terceiro traço 3mm (fig.13), no décimo sétimo traço 17mm (fig.14), e as- sim sucessivamente. paquímetro - sistema Métrico decimal FiGURA 11 FiGURA 12 FiGURA 14 FiGURA 13 Uso do Vernier (Nônio) De acordo com a procedência do paquímetro e o seu tipo, obser- vamos diferentes aproximações, isto é, o nônio com número de divisões diferentes: 10, 20 e 50 divisões (fig.15). Leitura de escala fixa FiGURA 10 FiGURA 15 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 57 Cada divisão do nônio é menor 0,02mm do que cada divisão da escala (fig.16). Se deslo- carmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da escala, a medida será 0,02mm (fig.17), o segundo traço 0,04mm (fig.18), o terceiro traço 0,06mm (fig.19), o decimo sexto 0,32mm (fig.20). Cálculo de Aproximação FiGURA 16 FiGURA 17 FiGURA 18 FiGURA 19 FiGURA 20 Leitura de Medidas: Conta-se o número de traços da escala fixa ultrapassados pelo zero do nô- nio (10 mm) e, a seguir, faz-se a leitura da concordância do nônio (0,08 mm). A medida será 10,08mm (fig.21). FiGURA 21 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 58 SENAI-RJ trena Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido, graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico (em mm) e/ ou no sistema inglês (polegadas), ao longo de seu comprimento, com traços transversais. Em geral, a fita está aco- plada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite recolher a fita de modo manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava. FiGURA 22 As fitas das trenas de bolso são de aço fosfatizado ou esmaltado e apresentam largura de 12, 7 mm e com- primento entre 2 m e 5 m. Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de geometria plana permitem me- dir perímetros de cilindros, por exemplo. FiGURA 23 FiGURA 24 Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas. As tre- nas apresentam, na extremidade livre, uma pequenina chapa metálica dobrada em ângulo de 90º. Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho de zero absoluto. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 59 DESENHO iSOMéTRiCODESENHO iSOMéTRiCO Conheça os produtos da linha de Tubos de Polietileno - PEAD: plantas de tubulações As plantas são desenhadas em escala e mostram o arranjo físico dos equipamentos com todas as tubulações. As plantas de tubulações devem conter as elevações de todos os tubos (exceto quando in- dicado ao contrário, sempre é indicada a elevação de fundo), as distâncias entre os tubos pa- ralelos e todas as cotas de mudança de direção dos tubos. Em áreas congestionadas, sempre que houver necessidade, executar-se-ão varias plantas em níveis diferentes. Além das tubulações as plantas devem conter: Limites de áreas, limites do desenho, linhas de centro das ruas. Todas as construções existentes na área representada (diques, taludes, valas de drenagem, bases de equipamentos, estruturas etc.). Todos os suportes de tubulação. Todos os vasos e equipamentos e máquinas ligados às tubulações. Plataformas, passarelas, escadas de acesso etc. Todos os instrumentos, com identificação, indicação convencional e posição aproximada. Isométrico FiGURA 25 Nos desenhos de fluxogramas as tubulações devem ser representadas por linhas horizontais ou verticais. (As linhas horizontais são contínuas e as verticais são interrompidas nos cruzamentos). Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 60 SENAI-RJ FiGURA 26 Fluxograma de engenharia desenho isométrico FiGURA 27 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 61 simbologia de tubulação (Convenção de desenhos de plantas de tubulação) FiGURA 28 * nota: não existe norma para essas convenções: as apresentadas aqui constituem a prática de muitos projetistas e usuários de tubulações. Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 62 SENAI-RJ simbologia de tubulação (Convenção de desenhos de plantas de tubulação) - continuação FiGURA 29 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 63 diagrama típico de sistema de Combustão a Gás para baixa temperatura Convenção de desenhos isométricos onde: 1. válvula principal de bloqueio manual 2. Filtro 3. registro do manômetro 4. manômetro 5. válvula de bloqueio automático por sobrepressão (shut-off) 6. regulador de pressão 7. válvula de alívio 8. pressostato de baixa 9. válvula de bloqueio automático (lenta) 10. válvula de bloqueio automático (rápida) 11. pressostato de alta 12. queimador 13. ventilador 14. borbulhador (com alívio para fora do prédio) Diagrama típico de sistema de combustão a gás para baixa temperatura FiGURA 30 FiGURA 31 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional 64 SENAI-RJ TUBO DE PEAD - ESPECiFiCAÇÕESTUBO DE PEAD – ESPECiFiCAÇÕES A indústria nacional fabrica tubos em polietileno de alta densidade (PEAD) para passa- gem e distribuição de gás natural/combustível, utilizando resinas virgens fornecidas por pe- troquímicas certificadas, atendendo as rígidas normas ISO 4437 e NBR 14462, podendo ser pro- duzidos em PE 80 ou PE 100, conforme a figura abaixo: FiGURA 32 A gravação é feita de metro em metro e garante a rastreabilidade dos tubos. TUBOS DE POLiETiLENOTUBOS DE POLiETiLENO Os tubos de PEAD/ Polietileno (PE 80 e PE 100) são direcionados para aplicações diversas e apresentam importantes vantagens técnicas e operacionais em função do composto PEAD/ polietileno. principais aplicações dos tubos de pead FiGURA 33 Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional SENAI-RJ 65 Redes de distribuição de gás utilizam os tubos de PEAD (PE80 e PE100). Ramais, redes de distribuição e adutoras de água. O tubo PEAD/ Polietileno apresenta o me- lhor custo benefício para o transporte de água. Emissários terrestres, subaquáticos e sanitários. Desenvolvidos exclusivamente com os tubos de PEAD/ Polietileno. Redes de fibras ópticas, de telefonia e dutos elétricos. Maior proteção, fácil instalação e manu- tenção com os tubos de PEAD. Redes de irrigação e drenagem. Confira as vantagens do tubo PEAD/ Polietileno. Transporte de produtos
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