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SOLDADOR DE POLIETILENO 2016 - SENAI

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Prévia do material em texto

Curso de 
soldador de 
polietileno
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN
eduardo eugenio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria Operacional Corporativa 
augusto César Franco de alencar
Diretor
Diretor Regional do SENAI-RJ
Maria lúcia telles
Diretor
Diretoria de Educação
andréa Marinho de souza Franco
Diretora
SENAI-RJ
Rio de Janeiro 
2016
Curso de 
soldador de 
polietileno
Curso de Soldador de Polietileno
© 2016 – SENAI-RJ
SENAI-Rio de Janeiro
Diretoria de Educação Profissional
FICHA TÉCNICA
Divisão de Educação Profissional Suely Portugal Villaça
 
Revisão Técnica Carlos Reis Vilhena
 Adriano Dias Tavares
 Martiniano Dias Branco
 
Edição de Texto Estevão Luiz Ribeiro de Andrade
 
Revisão Gramatical SteimanKnorr Designers Associados
 
Normalização Bibliográfica César Escobar Neto
Projeto Gráfico In-Fólio – Produção Editorial, 
 Gráfica e Programação Visual
Diagramação SteimanKnorr dDesigners Associados
Produção Grafitto – Gráfica e Editora
Ficha Catalográfica
Divisão de Informação Tecnológica
CETEC de Solda
SENAI. RJ. CETEC de Solda. 
Curso de soldador de polietileno. / SENAI. RJ. CETEC de solda – 
Rio de Janeiro : CETEC de Solda, 1999.
vi, 97 p. ; il. ; tab.
1. Tubulações. 2. Polietileno. 3. Gás. 4. Qualificação de Soldadores. 
5. Soldagem por Fusão.
Direitos autorais de propriedade do SENAI - Rio de Janeiro. Proibida a reprodução 
parcial ou total fora do Sistema, sob expressa autorização.SENAI - RJ
Rua São Francisco Xavier, 601 - Maracanã 
CEP: 20 550-011
Tel: (021) 254 3072 
Fax: (021) 569 4191
E-mail: nppacarl@pontocom.com.br
Prezado aluno,
Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, 
desse momento em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação profissional 
do país: o SENAI. Há mais de 60 anos, estamos construindo uma história de educação volta-
da para o desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira e para a formação profissio-
nal de jovens e adultos.
Em virtude das mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode con-
tinuar com uma visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além 
do domínio do conteúdo técnico de sua profissão, competências que lhe permitam decidir 
com autonomia, proatividade, capacidade de análise, solução de problemas, avaliação de re-
sultados e propostas de mudanças no processo do trabalho. Você deverá estar preparado para 
o exercício de papéis flexíveis e polivalentes, assim como para a cooperação e a interação, o 
trabalho em equipe e o comprometimento com os resultados.
Soma-se a isso o fato de que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias 
exigirá de você a atualização contínua de seus conhecimentos profissionais, evidenciando a 
necessidade de uma formação consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade e ins-
trumentos essenciais à autoaprendizagem. 
Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educa-
ção se organizem de forma flexível e ágil, motivo que levou o SENAI a criar uma estrutura edu-
cacional com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma 
formação flexível e modularizada.
Essa formação flexível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuida-
de à sua educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infraestrutura necessária a 
seu desenvolvimento, você poderá contar com o apoio técnicopedagógico da equipe de edu-
cação dessa escola do SENAI para orientá-lo em seu trajeto.
Mais do que formar um profissional, estamos buscando formar cidadãos.
Seja bem-vindo! 
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora de Educação
Lila, este texto é sempre igual? 
Nao veio no arquivo., 
LSOUZA
Nota
Isso mesmo. 
1 
2 
uMa palaVra iniCial ................................................13
apresentação ............................................................17
qualidade no proCesso eM polietileno ...............19
Segurança do trabalho ............................................................24
Sinalização de segurança .........................................................29
Primeiros socorros – orientações básicas de em caso de acidentes 31
O meio ambiente na soldagem em polietileno .............................32
Segregação de resíduos ............................................................................... 32
Acondicionamento dos resíduos da soldagem em polietileno .............. 33
Descarte e destinação dos resíduos da soldagem em polietileno ......... 33
Controle diMensional ............................................35
Metrologia .............................................................................37
Sistema internacional - SI .............................................................37
Unidades de medidas dimensionais ...........................................38
Medidas ..................................................................................... 38
Múltiplos e submúltiplos ...............................................................39
Medidas de tempo ..................................................................41
Introdução .................................................................................. 41
Segundo ..................................................................................... 41
sumário
Múltiplos e submúltiplos do segundo .............................................. 41
Medidas de temperatura ..........................................................42
Introdução .................................................................................. 42
Medidas de pressão ................................................................43
Introdução .................................................................................. 43
Medidas de força ....................................................................44
Introdução .................................................................................. 44
Medidas de comprimento .........................................................45
Introdução .................................................................................. 45
Conclusão ................................................................................... 45
Sistemas inglês e americano ........................................................48
Outras grandezas ...................................................................49
Área ......................................................................................... 49
Volume ..................................................................................... 49
Instrumentos de medição ........................................................50
Régua e escala graduada ..............................................................50
Paquímetro ................................................................................. 52
Desenho isométrico ................................................................59
Plantas de tubulações ...................................................................59
Desenho isométrico .....................................................................60
Fluxograma de engenharia ............................................................60
Simbologia de tubulação (convenção de desenhos 
de plantas de tubulação) ..............................................................61
Diagrama típico de sistema de combustão a gás para 
baixa temperatura ....................................................................... 63
Convenção de desenhos isométricos ............................................... 63
Tubo de PEAD - especificações ..................................................64
Tubos de polietileno ................................................................64
Principais aplicações dos tubos de PEAD ......................................... 64
Vantagens do tubo de polietileno (PEAD) ........................................65
Utilização do PE 80 e PE 100 .........................................................65
Controle de qualidade ..................................................................66
3 
Terminologia - conexões de eletrofusão - PEAD ...........................66
Terminologia - conexões de termofusão - PEAD ..........................67
Conexões de polietileno ...........................................................68
Especificações do tubo de PEAD – ISO 4437 .................................... 69
Especificações do tubo de PEAD - DIN 8074 .................................... 70
Especificações do tubo de PEAD – ISO 4427 .................................... 71
Descontinuidades de soldagem por termofusão ...........................74
Controle de qualidade através do bulbo de solda – 
método não destrutivo .................................................................74
Controle de qualidade através do bulbo de solda – 
método destrutivo. ......................................................................74
Descontinuidades de soldagem por eletrofusão ...........................76
Generalidas sobre tubulações eM polietileno ....79
Objetivos...............................................................................81
Pontos chaves ........................................................................81
Características do material .......................................................82
Obtenção do polietileno ................................................................82
Tipos de polietileno ......................................................................82
Propriedades químicas e mecânicas ................................................ 83
O PE nas tubulações de gás .....................................................84
Razões do uso ............................................................................. 84
Áreas de utilização .......................................................................85
Limitações .................................................................................. 86
Dimensões dos tubos ...................................................................86
Formas de fornecimento ...............................................................88
Tipos de acessórios e dimensionamento .......................................... 89
uniões de tubos de polietileno ............................97
Objetivos...............................................................................99
Pontos chaves ........................................................................99
4 
Generalidades ........................................................................100
Soldagem de topo........................................................................ 102
Etapas da operação de soldagem a topo ......................................... 110
Soldagem por eletrofusão .............................................................112
Uniões mecânicas ........................................................................ 122
téCniCas de tubulação de polietileno ....................125
Objetivos...............................................................................127
Pontos chaves ........................................................................127
Manuseio ...............................................................................128
Carga e descarga ......................................................................... 128
Transporte .................................................................................. 128
Armazenamento de polietileno. ...................................................... 129
Obra civil ...............................................................................130
Traçado ...................................................................................... 130
Sinalização ................................................................................. 133
Corte de pavimentos ....................................................................133
Escavação .................................................................................. 133
Fundo da vala ............................................................................. 134
Cobertura ................................................................................... 135
Reposição de pavimentos ..............................................................135
Obra mecânica .......................................................................135
União de tubos e acessórios ..........................................................135
Instalação da tubulação ................................................................136
Inserção ..................................................................................... 138
Trabalhos especiais ......................................................................144
Teste de estanqueidade ...........................................................148
Considerações gerais ....................................................................148
Colocação em serviço e fora de serviço ......................................150
Conexão e colocação em serviço .................................................... 150
Tubulações fora de uso .................................................................151
5 
Atuações sobre tubulações em carga .........................................151
Eletricidade estática .....................................................................151
Interrupção da passagem de gás ................................................... 152
Estabelecimento de “by-pass” ....................................................... 155
Reparo de tubulações ...................................................................156
atiVidades prátiCas suGeridas ................................. 159
reFerênCias ...............................................................165
Curso de Soldador de Polietileno – Uma palavra inicial
SENAI-RJ 13
Meio ambiente...
Saúde e segurança no trabalho...
O que nós temos a ver com isso?
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a rela-
ção entre o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.
As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Produzem os bens e servi-
ços necessários e dão acesso a emprego e renda, mas, para atender a essas necessidades, pre-
cisam usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito frequentemen-
te decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de 
como produz.
Assim sendo, é preciso entender que todas as atividades humanas transformam o am-
biente. Estamos sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando 
o que “sobra” de volta ao ambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessá-
rios à produção de bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento 
de diversos recursos naturais que não são renováveis ou, quando o são, têm sua renovação pre-
judicada pela velocidade da extração, quase sempre superior à capacidade da natureza de se 
recompor. Torna-se necessário, portanto, traçar planos de curto e longo prazo, a fim de dimi-
nuir os impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias preci-
sam se preocupar com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde tanto dos seus tra-
balhadores como da população que vive ao redor delas. 
Podemos concluir, então, que, com o crescimento da industrialização e sua concentração 
em determinadas áreas, o problema da poluição se intensificou demasiadamente. A questão 
da poluição do ar e da água é bastante complexa, pois as emissões poluentes se espalham de 
um ponto fixo para uma grande região, dependendo dos ventos, do curso da água e das demais 
condições ambientais, tornando difícil a localização precisa da origem do problema. No en-
tanto,é importante repetir que, quando as indústrias depositam no solo os resíduos, quando 
lançam efluentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hídricos, causam danos, às 
vezes irreversíveis ao meio ambiente.
uma palavra inicial
Lila, este texto é sempre igual? 
Nao veio no arquivo., 
LSOUZA
Nota
isso mesmo.
Curso de Soldador de Polietileno – Uma palavra inicial
14 SENAI-RJ 
O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a fa-
lha básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas 
por meio de processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos. Fa-
bricam-se produtos de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos ater-
ros. Produzir, consumir e dispensar bens dessa forma, obviamente, não são atitudes sustentáveis.
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”) 
são absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indús-
trias não tem aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode 
até ser fatal. O meio ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, 
da mesma forma que a Terra possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, 
sua capacidade de receber resíduos também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos pratica-
mente não existe.
Ganha força, atualmente, a ideia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que 
considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isso quer dizer que se 
devem adotar práticas que incluam tal preocupação, introduzindo-se processos que reduzam 
o uso de matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem as suas próprias características. Contudo já sabemos que a conserva-
ção de recursos é importante. Deve haver, portanto, uma crescente preocupação acerca da qua-
lidade, durabilidade, possibilidade de conserto e vida útil dos produtos. As empresas precisam 
não só continuar reduzindo a poluição como também buscar novas formas de economizar 
energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas. Reciclar e 
conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil, no entanto, ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma 
enfrenta desafios diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para 
o amanhã, nós (o público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alter-
nativas são mais eficientes e, a partir daí, trabalhar com elas.
Infelizmente, tanto os indivíduos como as instituições só mudarão as suas práticas quan-
do acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios – sejam estes financeiros, 
para sua reputação ou para sua segurança. Apesar disso, a mudança nos hábitos não é uma 
coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas bem-informadas a favor de bens 
e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a capacidade de as pessoas 
escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana pro-
vocados pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produ-
tivos alguns riscos à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, os acidentes de trabalho 
são uma questão que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e as consequên-
cias acabam afetando a todos.
Sabendo disso, podemos afirmar que, de um lado, é necessário que os empregados ado-
tem um comportamento seguro no trabalho, usando os equipamentos de proteção individual 
Curso de Soldador de Polietileno – Uma palavra inicial
SENAI-RJ 15
e coletiva, e, de outro, cabe aos empregadores prover a empresa com esses equipamentos, 
orientar quanto a seu uso, fiscalizar as condições da cadeia produtiva e a adequação dos equi-
pamentos de proteção. A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada 
um – trabalhador, patrão e governo – assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, ca-
pazes de resguardar a segurança de todos.
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio e, 
portanto, é necessário analisá-lo em suas especificidades para determinar seu impacto sobre 
o meio ambiente, sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhado-
res, propondo alternativas que possam levar a melhores condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, em-
presas e indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm desenvolven-
do ações que contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Entretanto 
isso ainda não é suficiente. É preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que 
pode e deve ser usado em tal direção. Assim, iniciamos este material conversando com você 
sobre o meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, lembrando que, no seu exercício pro-
fissional diário, você deve agir de forma harmoniosa com o ambiente, zelando também pela 
segurança e saúde de todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, saúde e segurança no 
trabalho – o que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é res-
ponsável. Vamos fazer a nossa parte?
SENAI-RJ 17
Curso de Soldador de Polietileno – Apresentação
apresentação
Durante este curso, você conhecerá e colocará em prática os processos que incidem e afe-
tam o trabalho diário na soldagem de topo (termofusão) e eletrofusão na instalação de tubos 
de Polietileno(PE), a utilização da maquinaria de trabalho e desenvolverá um trabalho de for-
ma eficiente e segura, segundo os critérios de correção e segurança necessários para este tipo 
de instalação. O curso envolve a realização de trabalhos práticos com a finalidade de desen-
volver os conhecimentos teóricos sobre soldagem de polietileno.
qualidade no processo 
em polietileno
1
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
SENAI-RJ 21
Quando falamos sobre Qualidade, Saúde, Segurança e Meio ambiente (QSMS) aplicados 
ao processo de soldagem em polietileno, a primeira coisa que devemos pensar é na organiza-
ção e limpeza do nosso posto de trabalho, afinal, um ambiente desorganizado e sujo é um am-
biente mais propício a acidentes.
Qualidade é uma estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade 
total em todos os processos organizacionais, compondo-se de diversos estágios, como por 
exemplo: o planejamento, a organização, o controle e a liderança.
qualidade no processo 
em polietileno
p
a
r
a 
saber
O conceito da qualidade surgiu, primeiramente, 
na Segunda Guerra Mundial para corrigir os 
erros detectados nos materiais bélicos 
fabricados em larga escala e utilizava a 
nomenclatura de “Controle de Processos”. 
Com a evolução passou a ser chamado de 
“Garantia de Qualidade”, que utilizava 
normas específicas para cada etapa, em 
seguida surgiu o “Controle de Qualidade”, no 
começo do século XX, empregado por 
Frederick Taylor e Ford.
Hoje, no século XXI, nós consumidores 
cobramos, cada vez mais, a qualidade dos 
produtos que adquirimos no mercado, sejam 
eles comerciais ou fabris e, no nosso caso, nos 
Processos de Soldagem em Polietileno.
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
22 SENAI-RJ 
Na soldagem de tubulações de polietileno, as exigências dos requisitos da qualidade são 
cada vez maiores e as inspeções nos locais de trabalho (in loco) e/ou através de recursos mais 
sofisticados (ensaio de tração) – antes, durante e depois das montagens das tubulações – de-
vem garantir a integridade/qualidade dos tubos utilizados, dos equipamentos de solda e das 
uniões utilizadas. 
Algumasverificações de qualidade que devem ser observadas durante o processo de sol-
dagem de tubulações de polietileno:
1ª) tubos, acessórios, equipamentos e ferramentas associadas serão inspecionadas antes 
das instalações;
2ª) a verificação dos diâmetros, classe do material e parâmetros de tolerância, tendo como 
base as informações marcadas nos tubos e acessórios;
3ª) verificação do material, se não foi ultrapassado o período de armazenamento ao sol ou 
a chuva (intempéries);
4ª) defeitos e avarias visíveis;
5ª) verificação da capacitação adequada dos soldadores quanto aos procedimentos de união 
de tubulação e acessórios, e se estão disponíveis as máquinas, ferramentas e equipamen-
tos adequados para a realização das tarefas; e
6ª) equipamentos de soldagem com calibração dentro do prazo de validade.
(Fonte: SENAI RJ, Apostila para Supervisores de Polietileno, Anexo 2)
Na verdade, a qualidade dos produtos e do processo da soldagem em polietileno trazem 
vários benefícios tanto para os Soldadores quanto para as Empresas:
soldadores:
Especialização de cada soldador dentro de uma função específica (soldagem com polietileno).
Salários mais elevados, que chegam a atingir, em alguns casos, o dobro dos anteriores devi-
do à especialização/capacitação.
Política de incentivos por metas de produção cumpridas.
Melhores condições de trabalho, ganhando força e conforto nestes ambientes, pois influen-
cia diretamente na segurança, na saúde, na produtividade e no meio ambiente.
Oferece as constantes instruções adequadas aos soldadores, treinando-os para produzir 
mais e com melhor qualidade.
Eficiência na produção, sem implicar no esforço excessivo dos soldadores e nas suas ativi-
dades laborais e o retrabalho.
Jornada de trabalho reduzida e pausas para descanso evitando a fadiga.
empresas: 
Produtos com qualidade superior e com melhoria contínua para melhor atendimento aos clien-
tes.
a
b
C
d
e
F
G
a
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
SENAI-RJ 23
Quando falamos de organização, queremos falar sobre a preparação do local de trabalho 
antes do início da soldagem, da separação dos materiais a serem utilizados, EPC, EPI, sinali-
zação, etc.
Você já pensou em ter que parar no meio de suas atividades porque esqueceu um raspa-
dor, uma ferramenta ou porque ela danificou?
Sabemos que é difícil manter a organização quando tratamos de uma obra civil em via 
pública, não é mesmo? Mas falamos aqui de organização básica – 5S – você já ouviu falar?
Não vamos aqui falar a origem dos cinco sensos (5S), mas sim, trazer os 5S aplicados a 
Soldagem de Tubos e Conexões em Polietileno. (5S InfoEscola: http://www.infoescola.com/
filosofia/5s-seiton-seiri-seiso-seiketsu-e-shitsuke/. Acessado em 30-10-2015).
Eliminação de desperdícios e, consequentemente, das perdas sofridas pelas empresas evitan-
do a geração de resíduos.
Aumento dos níveis de produtividade.
Redução de custos dentro do processo produtivo, com a eliminação de gastos desnecessários, 
como as constantes inspeções, e hora homem (HH).
Escolha adequada dos cargos e as tarefas a serem realizadas.
Aproveitamento eficiente dos recursos e do tempo, produzindo mais utilizando menos maté-
ria prima.
Supervisão na produção, onde os operários são supervisionados por ex-soldadores especiali-
zados no processo.
Em resumo, o Qualidade na soldagem 
em polietileno visa:
a) Melhorar continuamente os Processos, 
Sistemas e Produtos em soldagem;
b) Planejar, organizar e executar ações de 
melhoria contínua e de prevenção da poluição 
dos resíduos gerados na soldagem em 
polietileno;
c) Valorizar o Ser Humano (soldador) reduzindo 
os retrabalhos;
d) Incentivar a evolução contínua dos 
Soldadores e de suas competências no sentido de 
envolvê-los com a Qualidade, Meio Ambiente, 
Segurança e Saúde no trabalho.
n
ot
a
b
C
d
e
F
G
SEGURANÇA DO TRABALHO
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
24 SENAI-RJ 
Vamos lá?
1) “SENSO DE UTILIzAçãO”- Separe apenas o que é realmente necessário para a execu-
ção do seu serviço.
2) “SENSO DE ORGANIzAçãO”- Deixe o material arrumado e em seu devido lugar para 
que seja possível encontrá-lo com facilidade e evitar o desperdício de tempo e energia.
3) “SENSO DE LIMPEzA”- Mantenha seu material todo limpo, principalmente os tubos e 
conexões a serem soldados. A sujeira prejudica a qualidade da sua solda. 
4) “SENSO DE SAúDE E hIGIENE” - Não adianta manter o local de trabalho limpo e or-
ganizado se você não cuidar da sua higiene pessoal. 
5) “senso da disciplina” – Seria o principal senso, afinal, não adianta fazer os outros qua-
tro apenas uma vez. Correto?
Seguindo os cinco sensos, com certeza estará menos exposto aos acidentes e apresenta-
rá um trabalho com qualidade, dentro do prazo e em conformidade com os requisitos das nor-
mas técnicas. 
SEGURANÇA DO TRABALHO
Geralmente quando falamos de Segurança do Trabalho já pensamos em acidentes, não é 
mesmo?
Mas na verdade, buscamos nada mais nada menos do que a “Vida como a sua melhor 
obra”. Buscamos que o trabalho não seja o causador de lesões ou de doenças ao longo de nos-
sa vida de trabalho.
Riscos sempre existirão e não existe, em qualquer atividade ou local de trabalho, o famo-
so “RISCO ZERO” de acidentes. Para que isso ocorra, o Risco Zero, é necessário que os solda-
dores possuam atitudes prevencionistas e extremamente conscientes da exposição aos riscos 
e que saibam utilizar as medidas preventivas de forma adequada.
Por isso, vamos primeiro pensar juntos sobre os riscos existentes na profissão de “Solda-
dor de Tubos e Conexões de Polietileno”?
Você pode trabalhar em escavações com mais de 1,25m? Se sim, estará exposto ao risco de 
um acidente grave: soterramento ou esmagamento!
Você trabalha com máquinas ligadas a energia elétrica? Se sim, estará exposto ao risco de 
outro acidente grave: choque elétrico!
Você trabalha exposto a céu aberto em dias de sol quente? Se sim, estará exposto ao agen-
te ambiental da radiação ultravioleta oriunda dos raios solares, o que pode causar desde 
queimaduras leves, até um possível câncer de pele, dependendo do tempo de exposição aos 
raios solares. E também estará exposto ao calor que pode causar cansaço e desidratação.
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
SENAI-RJ 25
Você trabalha cortando tubulações, quando necessário? Se sim, estará exposto a projeção de al-
gumas partículas em seus olhos, o que pode causar possíveis lesões e inclusive a cegueira!
Aí eu pergunto: os riscos podem ser minimizados, os acidentes podem ser atenuados e evita-
dos? E como você fará para reduzir tudo isso? 
Simples... Vamos aqui compartilhar algumas medidas preventivas:
1) Antes de iniciar a atividade, leia atentamente a Ordem de Serviço (OS) ou Permissão de 
Trabalho (PT), pois assim como orienta a Norma Regulamentadora no 1 (NR-1) sobre 
Segurança e Saúde no Trabalho, lá estarão descritas as atividades a serem executadas, 
as proteções e as medidas de segurança a serem utilizadas.
2) Falando em medida de proteção a ser utilizada, a empresa tem duas formas mais cor-
retas de proteção:
- Equipamento de proteção coletiva (EPC), que pode ser um escoramento para as esca-
vações com mais de 1,25m, utilização de escadas de emergência para as escavações, 
aterramento elétrico das máquinas de eletrofusão e termofusão, sinalização de segu-
rança, guarda corpos para evitar quedas, redes de proteção e outras, Tudo de acordo 
com as normas regulamentadoras de segurança. 
Neste momento citamos breves exemplos de proteções coletivas mencionadas na 
NR-10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade em na NR-18 – Condições e 
meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
3) Apesar da maioria das atividades de soldagem 
em polietileno serem realizadas em ambientes 
ao ar livre e com ventilação natural, elas tam-
bém poderão ser realizadas em espaços confi-nados, em serviços de reparos dentro de tubu-
lações, dentro de galerias, que devem se carac-
terizados como ambientes confinados e por 
isto, você soldador, deverá tomar as seguintes 
precauções: 
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a 
saber
Saiba mais sobre os prejuízos da radiação solar: Mundo 
Educação: http://www.mundoeducacao.com/fisica/radiacao-
ultravioleta-uv.htm. Acessado em 30-10-2015
ASTETE, Martin Wells. Radiações Não Ionizantes. 
http://www.higieneocupacional.com.br/download/radiacao-astete.pdf. 
Acessado em 30-10-2015.
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saber
NR-33 Segurança e saúde nos 
trabalhos em espaços confinados. 
http://www.mte.gov.br/images/
Documentos/SST/NR/NR33.pdf. 
Acesso em 30-10-2015
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
26 SENAI-RJ 
só adentrar nestas áreas após autorização por escrito através de uma PET emitida por 
profissional legalmente habilitado (Técnico ou Engenheiro de Segurança).
não trabalhar nestes ambientes sozinhos, pois em caso de qualquer mal súbito seu 
colega poderá ajudá-lo;
os locais deverão ser monitorados continuamente quanto ao surgimento de gases, 
vapores e deficiência de oxigênio;
os locais deverão ser ventilados mecanicamente insuflando ou exaurindo os conta-
minantes e mantendo os níveis de oxigênio seguros;
o uso dos EPI será fundamental;
cada trabalhador deverá possuir uma linha de vida (cordas presas em seu cinto) pa-
ra em caso de acidente facilitar a remoção dos acidentados da área de risco;
você deverá ser capacitado para que trabalhe nestes ambientes;
deverá estar com seus exames médicos – ASO – atualizados.
durante e ao término dos trabalhos verifique se todos os seus colegas estão em local 
seguro.
4) Caso você, soldador, necessite realizar as suas 
soldas em algum local com altura acima de 
2,00 m (dois metros) do nível inferior em que 
você estiver, considerando como base nos seus 
trabalhos, onde haja risco de queda, você deve-
rá seguir as seguintes orientações:
você deverá estar com seus exames médicos 
atualizados através do ASO, o qual informa-
rá se está apto ou não para as suas atividades;
você deverá ter participado de um treinamento específico e ter em mãos o seu certi-
ficado atualizado;
deve estar muito atento a montagem e desmontagem das plataformas, andaimes, es-
cadas, passarelas e outros meio de elevação, realizádas por outros ou mesmo por vo-
cê. Caso não saiba, peça a ajuda de seu Encarregado/Supervisor de Produção;
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saber
NR-35. 
http://www.mte.gov.br/images/
Documentos/SST/NR/NR35.pdf. 
Acesso em 30-10-2015a
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FiGURA 1
Sinalização fundamental
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Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
SENAI-RJ 27
A camisa do 
uniforme de 
trabalho com 
manga comprida lhe 
protegerá da 
exposição ao sol, a 
queimaduras e a 
contaminação pela 
pele por outros 
fatores que compõem 
o ambiente de 
trabalho. NÃO 
UTILIZE 
BERMUDAS E 
SANDÁLIAS DE 
DEDO!!!
deve estar utilizando todos os EPI básicos de suas tarefas e mais o cinto de seguran-
ça do tipo paraquedista, talabartes, trava-quedas, luvas e acessórios que achar neces-
sário, para isto consulte sempre a lista de EPI relacionada no item 5;
só iniciar as tarefas após a liberação através de uma Permissão de Trabalho – PT emitida 
por um profissional legalmente habilitado (Técnico ou Engenheiro de Segurança);
durante e ao término dos trabalhos verifique se todos estão em local seguro.
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ão
Saiba mais na NR-18 que trata especificamente para 
trabalhos na indústria da construção: 
http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR18/NR18-13.pdf. 
Acesso em 30-10-2015.
5) Equipamento de proteção individual (EPI):
o capacete e botas de segurança (itens obrigatórios para entrada em qualquer cantei-
ro de obras, de acordo com a NR-18 e NR – 6); 
botas de borracha de cano longo para os dias em que precisar trabalhar em uma es-
cavação que esteja com lama, encharcada, pois poderá estar exposto aos riscos bio-
lógicos através de microrganismos, parasitas infecciosos vivos e seus produtos tóxi-
cos provenientes do local possivelmente contaminado; 
óculos de proteção para proteger você da projeção de partículas nos olhos;
luvas de malha pigmentada para proteger suas mãos do contato direto com tubula-
ção e para auxiliar no manuseio; 
e uniforme com calças e camisas de manga comprida.
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saber
Você terá disponível através do link do 
Ministério do Trabalho e Emprego 
(http://portal.mte.gov.br/images/
Documentos/SST/NR/NR6.pdf), a relação 
completa e atualizada de todos os Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI), conforme a NR-6 do 
Ministério do Trabalho e Emprego a serem utilizados 
em função das atividades, dos riscos, sempre que as 
medidas de ordem geral não ofereçam completa 
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de 
doenças profissionais e do trabalho, ou enquanto as 
medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas. Você não precisa ficar limitado ao uso dos 
EPI básicos que lhe são fornecidos, pois caso tenha 
necessidade consulte seu Supervisor/Encarregado ou os 
profissionais de Segurança do Trabalho.
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
28 SENAI-RJ 
6) Tratando-se da soldagem em polietileno realizado com equipamentos elétricos de ele-
trofusão e termofusão energizados, os cuidados deverão ser redobrados e por isto é re-
comendável que:
garanta-se um aterramento eficiente, conforme a NR-10 (Segurança em instalações 
elétricas);
sejam verificadas diariamente as instalações elétricas antes das operações;
as instalações elétricas estejam em perfeito estado de conservação e de manutenção 
permanente;
os soldadores não trabalhem em locais com água e nem durante a chuva;
possuam os conhecimentos básicos das instalações elétricas destes equipamentos;
no local de trabalho esteja presente um profissional habilitado e capacitado legal-
mente conforme determina a NR-10.
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saber 
http://www.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR10.pdf. 
Acessado em 30-10-2015.
7) Outras medidas muito importantes que também deverão ser aplicadas:
treinamentos de acordo com os riscos do local de trabalho;
pausa durante a jornada de trabalho;
sinalização de segurança (placas indicando perigos e riscos, diferenciação de cores 
de acordo com os riscos);
utilização correta dos extintores de incêndio; e
o Diálogo Diário de Segurança (DDS).
8) Prevenção e combate a princípios de incêndio:
Imagine se Você está presenciando um princípio de incêndio... O que fazer? Como agir? 
Qual o tipo de extintor utilizar?
Vamos lá...
Antes de qualquer coisa, você precisa manter a calma, pois senão, nada feito;
Se o fogo já estiver fora do controle, saia imediatamente do local e ajude os demais 
colegas a saírem também.
Caso o princípio de incêndio ocorra em partes elétricas da máquina ou uma tubula-
ção de gás vazou provocando princípio de incêndio, você deverá utilizar um extintor 
de dióxido de carbono (sigla: CO2) ou Pó Químico (sigla: PQ).
Caso o princípio de incêndio ocorra em materiais que queimem em profundidade, vo-
cê deverá utilizar o extintor tipo Água Pressurizada (sigla: AP). Consulte a tabela 1 e sai-
ba qual o material mais adequado você deve utilizar em caso de princípio de incêndio.
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Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
SENAI-RJ 29
Tabela de classificação
Ta
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el
a
 
Classe Combustível Água gÁs
Água 
pressurizada
espuma
gÁs 
CarbôniCo
pó químiCo
pressurizado
a madeira
papel
tecido
papelão
algodão
Fibras
lixo
sim (ótimo) sim (ótimo) sim (regular) sim (sem grande 
eficiência)
sim (sem 
grande 
eficiência)
b gasolina
óleo
querosene
tintas
graxas
não (contra-
indicado): 
aumenta a área 
de incêndio
não (contra-
indicado): 
aumenta a área 
de incêndio
sim (ótimo) sim (bom) sim (ótimo)
C instalação 
elétrica 
energizada
não (perigoso): 
conduz 
eletricidade
não (perigoso): 
conduz 
eletricidade
não (perigoso):conduz 
eletricidade
sim (ótimo) sim (bom)
d metais pirofóricos não (provoca 
explosão)
não (provoca 
explosão)
não (provoca 
explosão)
não (ineficaz) não (ineficaz)
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saber
Saiba mais sobre os extintores portáteis de incêndio 
na ABNT NBR 15808:2013
SiNALizAÇãO DE SEGURANÇA SiNALizAÇãO DE SEGURANÇA
É importante que você, soldador de polietileno, conheça a NR-26 (http://www.mte.gov.
br/images/Documentos/SST/NR/NR26.pdf), onde são citadas as cores utilizadas nos locais 
de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubu-
lações empregadas para a condução de líquidos e gases, advertir contra riscos, citando como 
exemplo as cores de incêndio e pânico, símbolos gráficos e suas formas de utilização, dimen-
sões e cores e marcações de segurança.
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ão
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de 
acidentes, embora ela seja sempre necessária, especialmente em áreas de trânsito 
em vias públicas, de pessoas estranhas ao trabalho, e acompanhada de sinais 
convencionais ou de palavras.
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
30 SENAI-RJ 
exemplo de algumas cores básicas utilizadas:
VERMELHO, usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e com-
bate a incêndio. Não deve ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca vi-
sibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que signifi-
ca alerta). A cor vermelha é usada excepcionalmente com o sentido de advertência, de pe-
rigo, com luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer ou-
tras obstruções temporárias, como também em botões interruptores de circuitos elétricos 
para paradas de emergência.
AMARELO, empregado para indicar “Cuidado!”. Como fundo de letreiro e avisos de adver-
tência, partes baixas de escadas portáteis, espelhos de degraus etc.
BRANCO, empregado em passarela e corredores de circulação, por meio de faixas, zonas de 
segurança, áreas de armazenagem, áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgên-
cia etc.
PRETO, empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta vis-
cosidade como óleo lubrificante, asfalto, piche etc.
AZUL, utilizado para indicar “Cuidado!”, em avisos contra o uso e movimentação de equi-
pamentos, que deverão permanecer fora de serviço. Também é utilizado em canalizações 
de ar comprimido, prevenção contra movimentação acidental de qualquer equipamento 
em manutenção etc.
VERDE é a cor que caracteriza “segurança”. Empregado para sinalizar canalizações de água, 
caixas de equipamento de primeiros socorros de urgência, chuveiros de segurança etc.
LARANJA identifica canalizações contendo ácidos, partes móveis de máquinas, faces inter-
nas de caixas protetoras de dispositivos elétricos etc. 
PÚRPURA, usada para indicar perigos provenientes de radiações eletromagnéticas pene-
trantes de partículas nucleares. Também usada em portas e aberturas que dão acesso a lo-
cais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou contaminados por radio-
atividade, sinais luminosos etc.
LILÁS, utilizado para indicar canalizações que contenham álcalis (hidróxido de sódio ou 
soda cáustica).
CINZA, quando claro, utilizado para identificar canalizações de vácuo; quando escuro, na 
identificação de eletrodutos.
ALUMÍNIO, utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combus-
tíveis de baixa viscosidade (GLP, querosene e gasolina).
MARROM, pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido não 
identificável pelas demais cores.
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O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de 
não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
SENAI-RJ 31
PRiMEiROS SOCORROS – ORiENTAÇÕES BÁSiCAS 
EM CASO DE ACiDENTES
PRiMEiROS SOCORROS – ORiENTAÇÕES BÁSiCAS 
EM CASO DE ACiDENTES
Salvar uma vida é algo que não se pode medir ou quantificar. Evitar que pessoas e famí-
lias inteiras passem por danos irreparáveis é, no mínimo, gratificante para quem presta os aten-
dimentos de primeiros socorros.
Os acidentes podem ser os mais variados e apresentarem diferentes níveis de gravidade.
Já se sabe que o socorro inadequado pode levar ao agravamento de lesões ou até mesmo 
contribuir para o óbito de uma pessoa. Portanto, a capacitação dos soldadores de polietileno, 
bem como a presença dos profissionais de saúde para realizar os procedimentos corretos e 
dentro do limite de tempo exigido, pode fazer a diferença para quem está sendo socorrido.
Sendo assim, você, soldador, deve estar preparado para executar, se necessário, o seu pa-
pel fundamental de preservar e salvar vidas.
Dominar as técnicas básicas de suporte básico de vida contribuirá, sem dúvida, para a 
qualidade do seu desempenho e de sua equipe de trabalho, agindo com segurança e conheci-
mento. 
Lesões graves como atropelamento, quedas, esmagamento de membros, batidas por ve-
ículo em movimento, choque elétrico, convulsão, desmaio, engasgo, insolação, intoxicações e 
envenenamentos, parada cardiorrespiratória, picadas ou mordeduras por animais peçonhen-
tos e queimaduras, podem ser atenuadas ao acidentado por quem domina as técnicas básicas 
de primeiros socorros e possui agilidade em suas ações. 
Caso você se sinta inseguro para a manobra nestes procedimentos, você poderá deixar o 
acidentado/vítima pelo menos equilibrado/estabilizado e o local ao seu redor seguro, até que 
os profissionais especializados cheguem ao local sinistrado. Para isto, seguem algumas orien-
tações básicas do que fazer:
manter a calma e avaliar o local ao seu redor,
manter os curiosos afastados,
agir com prontidão e saber o que está fazendo, são informações básicas que determi-
nam o estado de saúde do acidentado,
identificar o estado da vítima,
descobrir o que está acontecendo com ela para informar aos especialistas na hora de 
sua chegada,
realizar os primeiros atendimentos adequados e utilizar procedimentos adequados ao 
cenário apresentado, 
transportá-lo (a) com segurança até o local mais seguro para lhe prestarem ajuda,
manter o acidentado sobre observação até a chegada do atendimento médico da em-
presa, a chegada do atendimento pelo serviço público (192, 193) ou a remoção da víti-
ma até uma casa de saúde,
informe ao grupo de salvamento como foi o ocorrido e detalhes para que já possam ini-
ciar os primeiros atendimentos,
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Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
32 SENAI-RJ 
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ajudar o grupo de salvamento mantendo todo o ambiente sobre controle, pois será fun-
damental ao atendimento do acidentado/vítima.
J
Mantenha-se capacitado e atualizado 
nos procedimentos e protocolos de 
Primeiros Socorros.
.
O MEiO AMBiENTE NA SOLDAGEM EM POLiETiLENOO MEiO AMBiENTE NA SOLDAGEM EM POLiETiLENO
segregação de resíduos
Você sabe o que significa a palavra “segregação”? Ela significa “SEPARAÇÃO”.
Esta é uma etapa relevante para o processo de soldagem, pois é nesta etapa que você te-
rá uma grande tarefa em reduzir os resíduos, separá-los para reciclagem, e se possível, já guar-
dá-los nos locais adequados. “O Meio Ambiente agradece”!!
Além de contribuir para o processo de reciclagem, a atividade de segregação dos resídu-
os possibilita a organização e limpeza do local de trabalho podendo trazer como benefício in-
direto a redução no índice de afastamento de trabalhadores por acidente provocado pela de-
sordem no canteiro. (SINDUSCON CE, 2011)
Os cuidados recomendados são:
- o máximo do aproveitamento possível dos materiais solicitados e utilizados em sua sol-
dagem; e
- a limpeza dos locais de trabalho durante e ao término de suas atividades.
Exemplo de resíduos gerados durante a soldagem: partes/pedaços de tubos que sobra-
ram, restos das aparas, sobras das raspagens/lixamento dos tubosprontos para a fusão, abra-
çadeiras, estopas e vez ou outra pedaços de madeira. 
FiGURA 2
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
SENAI-RJ 33
acondicionamento dos resíduos da soldagem em polietileno
Consiste de duas etapas: primeiro, deve-se dispor dos resíduos já segregados em recipien-
tes específicos para cada tipo e finalidade de resíduos; e, posteriormente, deve-se encaminhá-
-los para o armazenamento final.
Os resíduos volumosos e leves, como o polietileno, plásticos, papéis, entre outros, podem 
ser dispostos em grandes caixas e ficar abrigados em locais com cobertura, sem exposição ao 
sol ou a chuva e com fácil acesso para remoção, pela empresa contratada. 
Recomenda-se que todo o resíduo de polietileno no momento de sua geração, seja acon-
dicionado adequadamente próximo ao local de trabalho onde foi gerado, evitando que se mis-
ture com os demais.
Lembrando que, seja qual for o acondicionamento, é necessária a sinalização do tipo de 
resíduo por meio de adesivo com indicação da cor padronizada. (SINDUSCON CE, 2011).
Pesquise: Resolução 275, de 25 de abril de 2001, do CONAMA, que estabelece o código de 
cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e trans-
portadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
descarte e destinação dos resíduos da soldagem em polietileno
É importante que o Soldador conheça um pouquinho da nossa legislação federal, pois de 
acordo com a Resolução 307 do CONAMA “os geradores de resíduos também são responsá-
veis pela destinação final (polietileno) quando não sejam viáveis o reuso ou reciclagem na pró-
pria obra. Sendo assim, as obras são responsáveis por todos os resíduos que são retirados sen-
do passíveis de multas definidas pelos órgãos competentes”.
Os resíduos podem ser doados para cooperativas de catadores ou associações de coleta 
seletiva credenciadas junto ao órgão ambiental de cada estado que os comercializem ou reci-
clem.
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Os resíduos da construção civil e, no nosso caso, o 
polietileno, são classificados pela Resolução 
CONAMA 307 como Classe B que são os resíduos 
reutilizáveis ou recicláveis como agregados (plásticos, 
papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso). 
http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.
pdf?idNorma=270. 
Acessado em 30-10-2015
Curso de Soldador de Polietileno – Qualidade no Processo em Polietileno
34 SENAI-RJ 
Interessante: A empresa Braskem, em parceria com Plásticos Suzuki, destinou as sobras da 
produção industrial para a confecção de bancos, lixeiras e floreiras, que já foram instalados 
em espaços públicos de cidades como Paulínia (SP) e Maceió (AL), e mantém programas de 
educação ambiental, manutenção de parques e de uma estação ambiental no entorno da 
empresa. 
(G1 Olhar sustentável 18/07/2013 17h18 - Atualizado em 18/07/2013 17h30: http://g1.glo-
bo.com/especial-patrocinado/olhar-sustentavel/noticia/2013/07/preocupacao-com-descarte-
-correto-de-residuos-solidos-aumenta-no-brasil.html. Acessado em 30-10-2015.
Controle dimensional
2
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 37
METROLOGiA
O controle dimensional não tem por fim somente segregar ou rejeitar os produtos fabrica-
dos fora das normas e especificações; destinam-se, antes, a orientar a fabricação de forma pre-
ventiva, evitando diversos erros, tais como: processo, pessoas ou produto. Representa, por con-
seguinte, um fator importante na redução de custos gerais e no aumento da produtividade. 
Um controle eficaz deve ser total, isto é, deve ser exercido em todos os estágios de trans-
formação da matéria-prima, integrando-se nas operações depois de cada fase de usinagem, 
injeção, sopro ou extrusão. 
Todas as etapas do controle dimensional são realizadas por meio de aparelhos e instru-
mentos de medição, devendo-se, portanto, controlar não somente as peças fabricadas, mas 
também a calibração dos aparelhos e instrumentos verificadores que são utilizados durante a 
soldagem dos tubos de polietileno.
METROLOGiA 
A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, às dimensões li-
neares e angulares das peças mecânicas. Nenhum processo de usinagem permite que se obte-
nha rigorosamente uma dimensão prefixada. Por essa razão, é necessário conhecer a grandeza 
do erro tolerável, antes de se escolher o meio de fabricação e controle mais adequado.
sistema internacional de unidades - si
A consolidação da cultura metrológica é estratégica para o desenvolvimento das organi-
zações. Ela contribui para aumento de produtividade, qualidade dos produtos e serviços, re-
dução de custos, eliminação de desperdícios e relações comerciais mais justas. A tarefa não é 
trivial, requer ações permanentes que vêm sendo lideradas pelo Bureau Internacional de Pe-
Controle dimensional
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
38 SENAI-RJ 
UNiDADES DE MEDiDAS DiMENSiONAiS
sos e Medidas (BIPM) desde sua criação em 1875, implica na difusão ampla de valores da qua-
lidade por toda a sociedade e em trabalhos de grupos em todas as áreas do conhecimento e de 
diferentes nações, treinamentos especializados e conhecimento profundo de seus atores. 
O Inmetro, consciente de que a disseminação da cultura metrológica no Brasil é uma de 
suas principais missões, disponibiliza à sociedade o conhecimento sobre o “Sistema Interna-
cional de Unidades - SI”.
O SI, que recebeu esta denominação em 1960, teve como propósito de sua existência a 
necessidade de um sistema prático mundialmente reconhecido nas relações internacionais, 
no ensino e no trabalho científico, sendo, naturalmente, um sistema que evolui de forma con-
tínua e visionária refletindo as melhores práticas de medição que são aperfeiçoadas ao longo 
do tempo.
O objetivo de um Sistema de Unidades é escolher um número mínimo de grandezas (gran-
dezas fundamentais) à custa das quais se podem exprimir todas as outras grandezas (grande-
zas derivadas) e definir as suas unidades. As unidades do Sistema Internacional de Unidades 
(SI de unidades) formam um sistema absoluto de unidades, o que significa que as três unida-
des básicas escolhidas são independentes do local onde as medições são efetuadas. O metro, 
o quilograma e o segundo podem ser utilizados em qualquer parte da Terra; podem mesmo 
ser utilizados noutro planeta. Terão sempre o mesmo significado.
UNiDADES DE MEDiDAS DiMENSiONAiS
Medidas
Uma grandeza física é uma propriedade de um corpo, ou particularidade de um fenôme-
no, susceptível de ser medida, à qual se pode atribuir um valor numérico. 
A medição de uma grandeza pode ser efetuada por comparação direta com um padrão 
ou com um aparelho/instrumento de medida (medição direta), ou ser calculada, através de 
uma expressão conhecida, à custa das medições de outras grandezas (medição indireta). Con-
tudo mesmo este último caso engloba medidas diretas, pelo que é importante ter alguns co-
nhecimentos básicos sobre este tipo de medições. 
A medição de uma grandeza é então a comparação dessa grandeza com outra da mesma 
espécie, um padrão, a que chamamos unidade por convenção.
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 39
Múltiplos e submúltiplos
Os múltiplos e submúltiplos das unidades do SI podem ser obtidos através do uso de pre-
fixos descritos nas tabelas abaixo, evitando-se assim escrever números muito grandes ou mui-
to pequenos (ex: 424,2 km em vez de 424 200 m). Pode obter-se o mesmo resultado usando a 
notação científica: 424,2 km = 424,2 × 103 m.
Os múltiplos da unidade de tempo são o minuto (min), a hora (h), etc... Como 1 min = 60 s 
e 1 h = 60 min = 3 600 s, esses múltiplos não são tão facilmente convertidos.
Unidades, múltiplos e submúltiplos
Ta
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grandeza unidade símbolo relações importantes
massa
grama g 1 kg = 103 g
1 t = 103 kg = 106 g
quilograma kg
tonelada t
Comprimento metro m
volumemetro cúbico m3 1 m3 = 103 l
1 dm3 = 1 l = 103 ml = 103 cm3
1 cm3 = 1 mldecímetro cúbico dm
3
centímetro cúbico cm3 (cc)
litro l
mililitro ml
pressão atmosfera atm 1 atm = 760 mmHg = 760 torr
1 atm = 1,013 x 105 pa
mililitro de mercúrio mmHg
torr (torricelli) torr
pascal pa
temperatura celsius ºC K = ºC + 273
kelvin K
quantidade de 
matéria
mol (n) mol nº de mols = massa/massa molar
As unidades em “itálico” fazem parte do Sistema Internacional de Unidades - SI
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
40 SENAI-RJ 
FaCtor multipliCador preFixo símbolo
1 000 000 000 000 000 000 000 000 = 1024 yotta Y
1 000 000 000 000 000 000 000 = 1021 zetta z
1 000 000 000 000 000 000 = 1018 exa e
1 000 000 000 000 000 = 1015 peta p
1 000 000 000 000 = 1012 tera t
1 000 000 000 = 109 giga g
1 000 000 = 106 mega m
1 000 = 103 quilo k
100 = 102 hecto h
10 = 101 deca da
1 = 100 - -
0,1 = 10-1 deci d
0,01 = 10-2 centi c
0,001 = 10-3 mili m
0,000 001 = 10-6 micro m
0,000 000 001 = 10-9 nano n
0,000 000 000 001 = 10-12 pico p
0,000 000 000 000 001 = 10-15 fento f
0,000 000 000 000 000 001 = 10-18 ato a
0,000 000 000 000 000 000 001 = 10-21 zepto z
0,000 000 000 000 000 000 000 001 = 10-24 yocto y
múltiplo preFixo símbolo submúltiplo preFixo símbolo
1012 tetra t 10-3 mili m
109 giga g 10-6 micro m
106 mega m 10-9 nano n
103 quilo K 10-12 pico p
Múltiplos e submúltiplos decimais das unidades si
ExEmplos:
1 quilômetro 1 km 103 m
1 milímetro 1 mm 10-3 m
1 micrômetro 1 m 10-6 m
1 nanômetro 1 nm 10-9 m
1 picômetro 1 pm 10-12 m
1 quilograma 1 kg 103 g
1 miligrama 1 mg 10-3 g
1 mililitro 1 ml 10-3 l
1 milimol 1 mmol 10-3 mol
 Notação ciENtífica
10.000.000.000 1010
1.000.000.000 109
100.000.000 108
10.000.000 107
1.000.000 106
100.000 105
10.000 104
1.000 103
100 102
10 101
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 41
MEDiDAS DE TEMPOMEDiDAS DE TEMPO
introdução
 
É comum em nosso dia-a-dia perguntas do tipo:
Qual a duração dessa partida de futebol?
Qual o tempo dessa viagem?
Qual a duração desse curso?
Qual o melhor tempo obtido por esse corredor?
 
Todas essas perguntas serão respondidas tomando por base uma unidade padrão de me-
dida de tempo.
A unidade de tempo escolhida como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
 
segundo
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as 
sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.
O segundo (s) é o tempo equivalente a 1 do dia solar médio.
 86.400
As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Métrico Decimal.
 
Múltiplos e submúltiplos do segundo
 
Quadro de unidades
Ta
b
el
a
 
 2
múltiplos
minutos hora dia
min h d
60 s 60 min = 3.600 s
24 h = 1.440 min = 
86.400s 
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
42 SENAI-RJ 
São submúltiplos do segundo:
Décimo de segundo
Centésimo de segundo
Milésimo de segundo
 
Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de me-
didas de tempo não é decimal.
Observe: 2,40h = 2 h + 40 h = 2h e 24 minutos
 100
 
 40 . 60 minutos = 24 minutos
 
100
MEDiDAS DE TEMPERATURA
 
MEDiDAS DE TEMPERATURA 
introdução
O Kelvin é unidade SI de temperatura, e o seu símbolo é K. 
O Kelvin é definido como a fração 1/273,15 da temperatura termodinâmica do ponto trí-
plice da água (equilíbrio simultâneo das fases sólida, líquida e gasosa). 
Na prática utiliza-se o grau Celsius (ºC). Existem também as escalas Rankine e Fahrenheit.
Conversão de unidades de Temperatura
Ta
b
el
a
 
 3
Conversão de para Fórmula
Celsius Fahrenheit ºF = ºC x 1,8 + 32
Fahrenheit Celsius ºC = (ºF - 32) / 1,8
Celsius Kelvin K = ºC + 273,15
Kelvin Celsius ºC = K - 273,15
 
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 43
MEDiDAS DE PRESSãO
unidade de temperatura
MEDiDAS DE PRESSãO 
introdução
A pressão (símbolo: p) é a força exercida por unidade de área. Formalmente, p = F / A. A 
unidade no SI para medir a pressão é o pascal (Pa), equivalente a uma força de 1 newton por 
uma área de 1 metro quadrado. A pressão exercida pela atmosfera ao nível do mar correspon-
de a 101 325 Pa, e esse valor é normalmente associado a uma unidade chamada atmosfera pa-
drão.
Na área industrial trabalhamos com três conceitos de pressão: 
Pressão Atmosférica ou Barométrica - É a pressão do ar e da atmosfera vizinha. 
Pressão Relativa ou Manométrica - É a pressão tomada em relação à pressão atmosféri-
ca. Pode assumir valores negativos (vácuo) ou positivos (acima da pressão atmosférica). 
Pressão Absoluta - É a pressão tomada em relação ao vácuo completo ou pressão zero. 
Portanto só pode assumir valores positivos. 
O Pascal é a unidade SI de pressão, e o seu símbolo é Pa. Um Pascal é a pressão de uma 
força de 1 Newton exercida numa superfície de 1 metro quadrado. 
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
44 SENAI-RJ 
Relações entre Unidades de Pressão
Ta
b
el
a
 
 4
MEDiDAS DE FORÇAMEDiDAS DE FORÇA
introdução
Força é uma grandeza vetorial, derivada do produto da massa pela aceleração, ou seja, quan-
do se aplica uma força F em um corpo de massa m, ele se move com uma aceleração a, então: 
F = m . a 
O Newton é a unidade SI de força, e o seu símbolo é N.
Unidades de Peso
Ta
b
el
a
 
 5
P = F/A P = Pressão F = Força A = Área
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 45
MEDiDAS DE COMPRiMENTO
Outro mecanismo prático para fazer a conversão das unidades de medidas segue abaixo:
MEDiDAS DE COMPRiMENTO 
introdução
O metro é utilizado cotidianamente em várias atividades humanas. Dele, deriva outras 
unidades das quais se convencionou chamar de múltiplos – quando estas são resultados de 
uma multiplicação decimal a partir do metro, e de submúltiplos – quando forem resultados de 
uma divisão decimal.
Metro
Ta
b
el
a
 
6
metro (m)
múltiplos submúltiplos
unidade sigla relação unidade sigla relação
decâmetro dam m x 10 decímetro dm m / 10
Hectômetro hm m x 100 Centímetro cm m / 100
quilômetro km m x 1000 milímetro mm m / 1000
FiGURA 1
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
46 SENAI-RJ 
m mm mm cm dm km
1 m = 1 106 103 102 10 10-3
1 mm = 10 -6 1 10-3 10-4 10-5 10-9
1 mm = 10-3 103 1 10-1 10-2 10-6
1 cm = 10-2 104 10 1 10-1 10-5
1 dm = 10-1 105 102 10 1 10-4
1 km = 103 109 106 10-5 104 1
Unidades de Comprimento
Ta
b
el
a
 
7
m mm nm Á pm mÁ
1 mm = 1 103 106 107 109 1010
1 mm = 10-3 1 103 104 106 107
1 nm = 10-6 10-3 1 10-1 103 104
1Á = 10-7 10-4 10 1 102 103
1 pm = 10-9 10-6 10-3 10 1 10
1 m Á = 10-10 10-7 10-6 10-5 10-1 1
Á = Ángström 1 mÁ = 1 ux (unidade x ou röntgen)
Para solucionar problemas contendo as unidades de medidas expostas nas tabelas acima, 
deve-se fazer a observação do posicionamento da unidade em conversão em relação à unida-
de fixa. Observe os exemplos a seguir:
 Converter a medida em metro (m): 2,5 km
1º Passo:
Observa-se a distância (número de casas decimais) da unidade km à unidade m, que 
nesse caso são 3 casas.
2º Passo:
Como m está à direita de km, escrevemos 2,5 x 1000 (resultado da multiplicação de 10 
x 10 x 10, ou seja, a distância entre km e m).
3º Passo:
Em 2,5 “deslocamos a vírgula” três vezes para a direita (número de zeros de mil) e os es-
paços em branco preenchemos com zeros.
25/ 0 / 0, 0 = 2500,0 m, ou seja, 2,5 km = 2500 m.
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 47
Converter a medida em quilômetros (km): 15 m
1º Passo:
Observa-se a distância (número de casas decimais) da unidade m à unidade km, que 
nesse caso são 3 casas.
2º Passo:
Como km está à esquerda de m, escrevemos 15 ÷ 1000(resultado da multiplicação 10 x 
10 x 10, ou seja, a distância entre m e km).
3º Passo:
Em 15 “deslocamos a vírgula” três vezes para a esquerda (número de zeros de mil) e os 
espaços em branco preenchemos com zeros.
0 ,0 /1/5 = 0,015 km, ou seja, 15m = 0,015 km.
Observação: lembre-se que o número 15 é o mesmo que 15,0.
Através do conhecimento dos números decimais e usando a técnica do “deslocamen-
to da vírgula” pode-se sempre chegar aos resultados das conversões sem muito esfor-
ço e com muita facilidade. Para isso, basta seguir os passos das instruções anteriores ou 
desenvolver cálculos semelhantes baseados na observação dos números e suas pro-
priedades.
Exemplo: Um pedreiro, ao ler as informações contidas em uma caixa de piso, que tinha 
suas pedras na forma quadrada, observou que cada pedra media 1600 cm2 de área, ou 
seja, 40 cm de lado. Para realizar a pavimentação de um cômodo residencial ele preci-
sa de pedras quadradas com 20 cm de lado. Quantas pedras do tamanho desejado (20 
cm de lado) ele poderá fazer com cada uma inteira (40 cm de lado)? Ao final, mostre a 
medida dos lados dessas pedras em metro (m).
Primeira solução:
1º Passo: Observa-se os dados do problema em questão.
Pedra inteira – 40 cm de lado; área de 1600 cm2;
Pedra desejada – 20 cm de lado cada.
2º Passo: Devemos encontrar a área das pedras desejadas pelo pedreiro, isto é, se elas 
são quadradas e possuem lados de 20 cm, basta que façamos:
A = 20 cm x 20 cm = 400 cm2
3º Passo: Para encontramos a solução do primeiro problema basta que dividamos a pri-
meira área (A1) pela segunda área (A2).
S = A1/A2 S = 1600 cm2 : 400 cm2 S = 4
Portanto, a partir das pedras originais cuja medida dos lados é de 40 cm, o pedreiro po-
derá fazer 4 pedras com medidas dos lados 20 cm.
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
48 SENAI-RJ 
Conclusão
Sabendo operar com o metro e seus derivados, consegue-se uma compreensão melhor 
das formas e do espaço que as contém. Aumenta-se a perspectiva do mundo plano e espacial, 
bem como, aumenta o raciocínio lógico-matemático.
nome símbolo Fator pelo qual a unidade é multipliCada
exametro em 1018 = 1 000 000 000 000 000 000 m
peptametro pm 1015 = 1 000 000 000 000 000 m
terametro tm 1012 = 1 000 000 000 000 m
gigametro gm 109 = 1 000 000 000 m
megametro mm 106 = 1 000 000 m
quilômetro km 103 = 1 000 m
Hectômetro hm 102 = 100 m
decâmetro dam 101 = 10 m
metro m 1 = 1 m
decímetro dm 10-1 = 0,1
Centímetro cm 10-2 = 0,01
milímetro mm 10-3 = 0,001
micrometro mm 10-6 = 0,000 001
nanometro nm 10-9 = 0,000 000 001 
picometro pm 10-12 = 0,000 000 000 001
Fentometro fm 10-15 = 0,000 000 000 000 001
attometro am 10-18 = 0,000 000 000 000 000 001 
Múltiplos e submúltiplos do metro
Ta
b
el
a
 
 8
sistemas inglês e americano 
Os países anglo-saxões utilizam um sistema de medidas baseado na farda imperial (yard) 
e seus derivados não decimais, em particular a polegada inglesa (inch), equivalente a 25,399 
956 mm à temperatura de 0ºC. 
Os americanos adotam a polegada milesimal, cujo valor foi fixado em 25,400 050 mm à 
temperatura de 16 2/3ºC. 
Em razão da influência anglo-saxônica na fabricação mecânica, emprega-se freqüente-
mente, para as medidas industriais, à temperatura de 20ºC, a polegada de 25,4mm. 
Observação: Muito embora a polegada tenha sido extinguida na Inglaterra em 1975, será 
aplicada em nosso curso, em virtude do grande número de máquinas e aparelhos utilizados 
pelas indústrias no Brasil que obedecem a esses sistemas.
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 49
OUTRAS GRANDEzASOUTRAS GRANDEzAS 
área 
Área ou superfície é o produto de dois comprimentos. O metro quadrado é a unidade SI 
da área, e o seu símbolo é m2.
Volume 
Volume é produto de três comprimentos (comprimento, largura e altura). O metro cúbi-
co é a unidade SI do volume, e o seu símbolo é m3.
Unidades de Área
Ta
b
el
a
 
 9
Unidades de Volume
Ta
b
el
a
 
 10
Embora não façam parte do SI, outras unidades de medida, pelo uso tradicional, são con-
sideradas legais no Brasil. Algumas delas são:
m2 mm3 mm2 cm2 dm2 Km2
1 m2= 1 1012 106 104 102 10-6
1 mm2 = 10-12 1 10-2 10-8 10-10 10-18
1 mm2 = 10-6 106 1 10-2 10-4 10-12
1 cm2 = 10-4 108 102 1 10-2 10-10
1 dm2 = 10-2 1010 104 102 1 10-8
1 km2 = 106 1018 1012 1010 108 1
m3 mm3 cm3 dm3 * km3
1 m3= 1 109 106 103 109
1 mm3 = 10-9 1 10-3 10-6 10-18
1 cm3 = 10-6 103 1 10-3 10-15
1 dcm3 = 10-3 10-6 103 1 10-12
1 km3 = 109 1018 1015 1012 1
* 1 dm3= 11 (litro)
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
50 SENAI-RJ 
iNSTRUMENTOS DE MEDiÇãOiNSTRUMENTOS DE MEDiÇãO
régua e escala Graduada
introdução
A régua graduada e a trena são os mais simples entre os instrumentos de medida linear. 
A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidá-
vel. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), confor-
me o sistema métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês.
Outras unidades de medidas legais no brasil
Ta
b
el
a
 
 11
grandeza unidade símbolo valor no si
Ângulo plano rotação r 2n rad
grau º n180 rad
minuto n10800 rad
segundo n648000 rad
massa tonelada t 1000 kg
grama g 0.001 kg
quilate 0.0002 kg
tempo dia d 86400 s
hora h 3600 s
minuto min 60 s
volume litro 1 dm3 0.001000028 m3
velocidade angular rotação por minuto rpm n30 rad/s
Força dina dyn 10-5 n
grama-força gf 0.00980665 n
quilograma-força kgf 9.80665 n
tonelada-força tf 9806.65 n
pressão-tensão bar bar=106 dyn/cm2 105 n/m2
microbar m bar 0.1 n/m2
atmosfera atm 101325 n/m2
milimetro de Hg mm Hg 133.3 n/m2
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 51
Utiliza-se a régua graduada nas medições com erro admissível superior à menor gradua-
ção. Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou 1/32”. 
As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 
1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6”) e 300 mm (12”).
régua sem encosto 
Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referência.
FiGURA 2
FiGURA 3
Características 
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas 
e bem definidas, e faces polidas. 
As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados ter-
micamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, 
eqüidistantes e finos. 
A retitude e o erro máximo admissível das divisões obedecem a normas internacionais.
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
52 SENAI-RJ 
leitura no sistema métrico 
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equiva-
le a 1 mm. Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de forma 
ampliada, como se faz isso.
paquímetro
introdução
Utilizado para a medição de peças, quando a quantidade não justifica um instrumental 
específico e a precisão requerida não desce a menos de 0,02mm, 1/128”.
FiGURA 4
É um instrumento finamente acabado, com as superfícies planas e polidas. O cursor é 
ajustado à régua, de modo que permita a sua livre movimentação com um mínimo de folga. 
Geralmente é construído de aço inoxidável, e suas graduações referem-se a 20ºC. A escala é 
graduada em milímetro e polegadas, podendo a polegada ser fracionária ou milesimal. O cur-
sor é provido de uma escala, chamada nônio ou vernier, que se desloca em frente às escalas da 
régua e indica o valor da dimensão tomada
FiGURA 5
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 53
pressão de Medição 
É a pressão necessária para se vencer o atrito do cursor sobre a régua, mais a pressão de 
contato com a peça por medir. Em virtude do jogo do cursor sobre a régua, que e compensa-
do pela mola F (fig.6), a pressão poderesultar numa inclinação do cursor em relação à perpen-
dicular à régua (fig.7). Por outro lado, um cursor muito duro elimina completamente a sensi-
bilidade do operador, o que pode ocasionar grandes erros. Deve o operador regular a mola, 
adaptando o instrumento à sua mão.
FiGURA 6 FiGURA 7
erros de Medição 
Estão classificados em erros de influências objetivas e de influências subjetivas. 
DE INFLUÊNCIAS OBJETIVAS: 
São aqueles motivados pelo instrumento 
erros de planicidade; 
erros de paralelismo; 
erros da divisão da régua; 
erros da divisão do nônio; 
erros da colocação em zero. 
DE INFLUÊNCIAS SUBJETIVAS: 
São aqueles causados pelo operador (erros de leitura). 
Observação: Os fabricantes de instrumentos de medição fornecem tabelas de er-
ros admissíveis, obedecendo às normas existentes, de acordo com a aproxima-
ção do instrumento.
Dos diversos tipos de paquímetros existentes, mostramos alguns exemplos (figuras 8 e 9):
a
b
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
54 SENAI-RJ 
FiGURA 8
Medição interna
Medição externa
Medição de 
profundidade
Paquímetro de 
profundidade
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 55
FiGURA 9
Paquímetro com bicos para medição 
em posição profunda
Paquímetro de altura
Paquímetro de altura equipado 
com relógio comparador
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
56 SENAI-RJ 
O valor de cada traço da escala fixa = 1 mm (fig.10) 
Concluímos que, se deslocarmos o cursor do paquímetro até que o zero do nônio coinci-
da com o primeiro traço da escala fixa, a leitura da medida será 1 mm (fig.11), no segundo tra-
ço 2mm (fig.12), no terceiro traço 3mm (fig.13), no décimo sétimo traço 17mm (fig.14), e as-
sim sucessivamente.
paquímetro - sistema Métrico decimal
FiGURA 11 FiGURA 12
FiGURA 14
FiGURA 13
Uso do Vernier (Nônio) De acordo com a procedência do paquímetro e o seu tipo, obser-
vamos diferentes aproximações, isto é, o nônio com número de divisões diferentes: 10, 20 e 50 
divisões (fig.15).
Leitura de escala fixa
FiGURA 10
FiGURA 15
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 57
Cada divisão do nônio é menor 0,02mm do que cada divisão da escala (fig.16). Se deslo-
carmos o cursor do paquímetro até que o primeiro traço do nônio coincida com o da escala, a 
medida será 0,02mm (fig.17), o segundo traço 0,04mm (fig.18), o terceiro traço 0,06mm (fig.19), 
o decimo sexto 0,32mm (fig.20).
Cálculo de Aproximação
FiGURA 16
FiGURA 17 FiGURA 18 FiGURA 19
FiGURA 20
Leitura de Medidas: Conta-se o número de traços da escala fixa ultrapassados pelo zero do nô-
nio (10 mm) e, a seguir, faz-se a leitura da concordância do nônio (0,08 mm). A medida será 
10,08mm (fig.21).
FiGURA 21
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
58 SENAI-RJ 
trena 
Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido, 
graduada em uma ou em ambas as faces, no sistema métrico (em mm) e/ ou no sistema inglês 
(polegadas), ao longo de seu comprimento, com traços transversais. Em geral, a fita está aco-
plada a um estojo ou suporte dotado de um mecanismo que permite recolher a fita de modo 
manual ou automático. Tal mecanismo, por sua vez, pode ou não ser dotado de trava.
FiGURA 22
 
As fitas das trenas de bolso são de aço fosfatizado 
ou esmaltado e apresentam largura de 12, 7 mm e com-
primento entre 2 m e 5 m.
Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser 
planas ou curvas. As de geometria plana permitem me-
dir perímetros de cilindros, por exemplo.
FiGURA 23
FiGURA 24
Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas. As tre-
nas apresentam, na extremidade livre, uma pequenina chapa metálica dobrada em ângulo de 
90º. Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho de zero absoluto.
 
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 59
DESENHO iSOMéTRiCODESENHO iSOMéTRiCO
Conheça os produtos da linha de Tubos de Polietileno - PEAD:
plantas de tubulações
As plantas são desenhadas em escala e mostram o arranjo físico dos equipamentos com 
todas as tubulações. 
As plantas de tubulações devem conter as elevações de todos os tubos (exceto quando in-
dicado ao contrário, sempre é indicada a elevação de fundo), as distâncias entre os tubos pa-
ralelos e todas as cotas de mudança de direção dos tubos. 
Em áreas congestionadas, sempre que houver necessidade, executar-se-ão varias plantas 
em níveis diferentes. Além das tubulações as plantas devem conter: 
Limites de áreas, limites do desenho, linhas de centro das ruas. 
Todas as construções existentes na área representada (diques, taludes, valas de drenagem, 
bases de equipamentos, estruturas etc.). 
Todos os suportes de tubulação. 
Todos os vasos e equipamentos e máquinas ligados às tubulações. 
Plataformas, passarelas, escadas de acesso etc.
Todos os instrumentos, com identificação, indicação convencional e posição aproximada.
Isométrico
FiGURA 25
Nos desenhos de fluxogramas as tubulações devem ser representadas por linhas horizontais 
ou verticais. (As linhas horizontais são contínuas e as verticais são interrompidas nos cruzamentos). 
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
60 SENAI-RJ 
FiGURA 26
Fluxograma de engenharia
desenho isométrico
FiGURA 27
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 61
simbologia de tubulação 
(Convenção de desenhos de plantas de tubulação)
FiGURA 28
* nota: não existe norma para essas convenções: as apresentadas aqui constituem a prática 
de muitos projetistas e usuários de tubulações.
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
62 SENAI-RJ 
simbologia de tubulação (Convenção de desenhos de plantas de tubulação) - continuação
FiGURA 29
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
SENAI-RJ 63
diagrama típico de sistema de Combustão a Gás 
para baixa temperatura
Convenção de desenhos isométricos
onde:
1. válvula principal de bloqueio 
manual
2. Filtro
3. registro do manômetro
4. manômetro
5. válvula de bloqueio 
automático por sobrepressão 
(shut-off)
6. regulador de pressão
7. válvula de alívio
8. pressostato de baixa
9. válvula de bloqueio 
automático (lenta)
10. válvula de bloqueio 
automático (rápida)
11. pressostato de alta
12. queimador
13. ventilador
14. borbulhador (com alívio para 
fora do prédio)
Diagrama típico de sistema de combustão a gás 
para baixa temperatura
FiGURA 30
FiGURA 31
Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
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TUBO DE PEAD - ESPECiFiCAÇÕESTUBO DE PEAD – ESPECiFiCAÇÕES
A indústria nacional fabrica tubos em polietileno de alta densidade (PEAD) para passa-
gem e distribuição de gás natural/combustível, utilizando resinas virgens fornecidas por pe-
troquímicas certificadas, atendendo as rígidas normas ISO 4437 e NBR 14462, podendo ser pro-
duzidos em PE 80 ou PE 100, conforme a figura abaixo:
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A gravação é feita de metro em metro e garante a rastreabilidade dos tubos.
TUBOS DE POLiETiLENOTUBOS DE POLiETiLENO
Os tubos de PEAD/ Polietileno (PE 80 e PE 100) são direcionados para aplicações diversas 
e apresentam importantes vantagens técnicas e operacionais em função do composto PEAD/ 
polietileno.
principais aplicações dos tubos de pead
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Curso de Soldador de Polietileno – Controle Dimensional
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Redes de distribuição de gás utilizam os tubos de PEAD (PE80 e PE100).
Ramais, redes de distribuição e adutoras de água. O tubo PEAD/ Polietileno apresenta o me-
lhor custo benefício para o transporte de água.
Emissários terrestres, subaquáticos e sanitários. Desenvolvidos exclusivamente com os tubos 
de PEAD/ Polietileno.
Redes de fibras ópticas, de telefonia e dutos elétricos. Maior proteção, fácil instalação e manu-
tenção com os tubos de PEAD.
Redes de irrigação e drenagem. Confira as vantagens do tubo PEAD/ Polietileno.
Transporte de produtos

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