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Aluna: Marina Alcarria Tavares Martins Instituição: Unifacs Data: 27/11/2022 Disciplina: Climatologia e Meteorologia Atividade 01 – Climatologia e Meteorologia Os elementos climáticos são as grandezas atmosféricas que podem ser medidas ou instantaneamente mensuradas. São os elementos atmosféricos que variam no tempo e no espaço e que se configuram como o atributo básico para se definir o clima da região. Os principais elementos climáticos são: radiação, temperatura, pressão, umidade, vento e precipitações. · Radiação: A radiação climática, em linhas gerais, pode ser definida como todo o calor recebido pela atmosfera, a maior parte advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres vivos e dos elementos naturais e artificiais que refletem o calor já existente. A radiação solar manifesta-se em diferentes tons de intensidade ao longo do planeta, o que contribui para a formação das chamadas zonas térmicas ou climáticas da Terra. · Temperatura: É a mensuração do calor na atmosfera, podendo ser medida em graus celsius (ºC) ou em outras unidades de medida, como fahrenheit (ºF) e o kelvin (K). · Pressão atmosférica: É o “peso” ou “força” exercidos pelo ar sobre a superfície, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o ar possui massa e, consequentemente, peso. A pressão atmosférica costuma ser medida em milibares (mb). · Umidade: É a quantidade de água em sua forma gasosa presente na atmosfera. Temos, assim, a umidade absoluta (quantidade total de água na atmosfera) e a umidade relativa do ar (quantidade de água na atmosfera em relação ao total necessário para haver chuva). · Vento: Movimento de parcelas de ar na direção de uma região de maior pressão para uma de menor pressão com determinada intensidade. · Precipitações: Fenômenos relacionados com a queda de água da atmosfera, seja de forma líquida (chuva) ou sólida (neve e granizo). Nos últimos tempos, multiplicaram-se os registros meteorológicos que dão conta de um elevado aumento médio na temperatura das grandes cidades em todo o mundo. Mas ao contrário do que muitos possam imaginar, a principal causa desse fenômeno não se apresenta em larga escala, ou seja, não se trata de nenhum evento climático global, como o efeito estufa e outros elementos, mas sim de aspectos do clima urbano. Muitas cidades apresentam uma dinâmica climática aparentemente diferenciada em relação ao ambiente de seu entorno, caracterizando um tipo de microclima. Isso ocorre em função da intervenção humana sobre o meio durante o processo de construção e transformação do espaço geográfico característico das áreas urbanas, o que é responsável pelas diferenças climáticas dessas localidades. Em geral, as cidades constroem-se a partir da sobreposição de um meio natural preexistente através da remoção da cobertura vegetal para a instalação de bairros, ruas e casas. Com o tempo, as intervenções ampliam-se e alguns elementos geram fortes impactos, tais como a construção de grandes prédios (verticalização urbana), pavimentação asfáltica, remoção de árvores remanescentes, entre outros. Somam-se a essas intervenções as ações cotidianas, com destaque para a emissão de resíduos tóxicos na atmosfera. O principal efeito dessas ações é a formação das ilhas de calor. Com a presença da grande quantidade de prédios nas áreas urbanas, o calor encontra dificuldade em se dispersar, além de o alcance da circulação dos ventos ser reduzido. Além disso, a ausência de árvores contribui para aumentar ainda mais as temperaturas nessas faixas, o que se soma à presença do asfalto e do espelhamento de carros e prédios, que intensificam ainda mais a ação dos raios solares e o aquecimento do solo. Outro problema climático das cidades relaciona-se com as chuvas ácidas. Elas ocorrem principalmente pela intensa emissão de poluentes na atmosfera, responsável por precipitações em áreas urbanas com pH abaixo de cinco, graças à junção da umidade do ar a gases tóxicos, principalmente os vários óxidos do enxofre. Por esse motivo, é necessária, além de uma maior conscientização por parte da população em reduzir as atividades nocivas ao ambiente, a adoção de políticas públicas para atenuar os efeitos da ação humana sobre o ambiente, através da construção de áreas verdes, a fiscalização de indústrias que poluem além dos níveis permitidos e de uma melhor organização do espaço geográfico, como o controle da expansão de grandes edifícios em certas áreas da cidade.
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