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Os deveres em sociedade

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Os deveres do crente em sociedade
O texto nos dá direções para responsabilidade do cristão em sociedade
1. Responsabilidade familiar
a. Esposa: deve ser submissa ao marido, mas essa submissão não implica ser subalterno, essa submissão implica em responsabilidade junto ao lar, quando a bíblia fala como convém no senhor, significa uma adequação ao evangelho, significa uma correção da ação da mulher perante o matrimônio, significa que Deus quer que o casamente seja um reflexo da santidade Dele. Temos como exemplo o próprio Deus que sendo um só não subjuga as pessoas da trindade, mas cada um tem seu papel. 1 Co 11.3. Ef 5. 21 essa sujeição é mútua, mas com características diferentes. A submissão da mulher não é para subjugá-la ou escravizá-la a submissão da igreja à Cristo é para a liberdade. A mulher é verdadeiramente livre quando obedece ao princípio criado para o casamento, a submissão da mulher ao marido é uma atitude de respeito e valorização do marido que se inclina em um desejo natural de servir, apoiar e obedecer. Claro que temos um princípio para isso, nenhuma esposa tem dificuldade de ser submissa há um marido que que a ama como Cristo amou a igreja. Quem serviu primeiro Cristo ou a igreja? Quem apoiou primeiro Cristo ou a igreja? Quem amou primeiro Cristo ou a igreja? Então meus amigos homens você quer uma mulher submissa? Vou dizer como.
b. Marido: A submissão do marido é o amor. O amor é aquele lá de 1Co 13 amor que aguenta tudo e quando eu falo tudo é tudo mesmo. O amor do marido a esposa o impede de agredir com palavras e atitudes “Não as trateis com amargura” está ligado a impaciência as reclamações a resmungos, que gera desânimo na esposa. O marido não deve agredir a esposa com palavras, mas sim elogiá-la, “Você é toda linda, minha querida; em você não há defeito algum.” Ct 4.7. O marido deve procurar agradar a sua esposa, “mas o homem casado preocupa-se em agradar sua esposa” 1Co 7.33. o marido deve perdoar como Cristo perdoou a Igreja e se entregou por ela. Cristo foi chicoteado e aguentou por amor, nós maridos não queremos lavar uma louça por amor?
c. Filhos: A obediência dos filhos aos pais é imperativa (3.20). A autoridade dos pais é uma autoridade delegada por Deus. Por isso, rejeitar a autoridade deles é rejeitar a autoridade de Deus. A rebeldia ou desobediência aos pais é um grave pecado e traz conseqüências muito graves aos infratores. É como o pecado da feitiçaria. Os filhos que não aprendem a obedecer aos pais não obedecerão a nenhuma outra autoridade. A desobediência aos pais é um sinal da decadência do mundo (Rm 1.30). Também é um sinal do fim do mundo (2Tm 3.1–5). A força de uma nação deriva da integridade dos seus lares.[footnoteRef:1] [1: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 204–205.] 
A forma da irritação (3.21). Os pais são exortados a não irritar os seus filhos. Quando isso acontece? 1) Quando não há coerência nos pais, ou seja, falam uma coisa e vivem outra. 2) Quando não há regras claras na disciplina, ou seja, os filhos são num momento elogiados e noutro disciplinados pela mesma atitude. 3) Quando não há diálogo – Absalão chegou ao ponto de preferir a morte do que o silêncio do pai. 4) Quando há injustiça ou excessiva severidade. 5) Quando os pais não têm tempo para ouvir, orientar e ajudar os filhos em suas necessidades. 6) Quando os pais comparam um filho com outro e despertam entre eles ciúmes, inveja e ódio. 7) Quando pai e mãe entram em conflito acerca da maneira de orientar os filhos. 8) Quando os pais são permissivos ou duros demais com os filhos. 9) Quando os pais brigam o tempo todo ou desfazem os laços do casamento pelo divórcio.[footnoteRef:2] [2: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 206.] 
2. Responsabilidade trabalhista
a. Ela é um preceito divino (3.22). A Palavra de Deus estabelece ordem nas estruturas sociais. A anarquia não é própria do mundo criado por Deus, nem da sociedade orientada por Sua Palavra. O nosso Deus é Deus de ordem e decência.[footnoteRef:3] [3: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 210.] 
b. Ela deve ser integral e ampla (3.22). A ordem de Paulo é: “Obedecei em tudo”. O servo deve ser íntegro em todas as áreas de seu caráter e do seu trabalho. O empregado cristão precisa ser uma pessoa confiável. Ele não pode “fazer cera” no trabalho nem subtrair do seu patrão coisa alguma. Precisa ser absolutamente honesto.[footnoteRef:4] [4: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 210.] 
c. Ela deve ser sincera (3.22). O apóstolo Paulo acrescenta: “… não servindo apenas sob vigilância …”. O empregado cristão não pode fazer corpo mole e ser relaxado no trabalho. Ele precisa trabalhar com alegria, com integridade, e dar o melhor do seu tempo, do seu esforço e do seu talento na sua atividade sem precisar ser cobrado ou vigiado. A palavra grega ofthalmodoulia significa trabalhar às vistas de, ou seja, só fazer o serviço que pode ser visto. A palavra também pode ter a idéia de “só trabalhar quando o chefe está observando”[footnoteRef:5] [5: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 210.] 
d. Ela deve ser galardoada (3.24,25). O empregado que trabalha com zelo e integridade será galardoado. A recompensa pode até não vir do patrão, mas certamente vem do Senhor Jesus.[footnoteRef:6] [6: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 211.] 
e. A exploração desagrada a Deus (4.1). Os senhores precisam tratar os servos com justiça e eqüidade. Explorar os empregados, sonegar-lhes o salário (Tg 5.4–6), oprimi-los, ameaçá-los (Ef 6.9) ou tratá-los como seres inferiores é um grave pecado contra Deus.[footnoteRef:7] [7: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 212.] 
f. A exploração produz transtornos sociais (4.1). A exploração dos servos e empregados é algo abominável aos olhos de Deus e também dos homens. Deus escuta a voz do salário do trabalhador retido com fraude (Tg 5.1–6).[footnoteRef:8] Deus abomina essa cultura da exploração e da riqueza concentrada (Is 5.8), que explora o trabalhador sem lhe dar a devida recompensa.[footnoteRef:9] [8: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 212.] [9: Hernandes Dias Lopes, Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o Cabeça da Igreja, 1‍a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2008), 212–213.] 
Conclusão
Onde quer que o homem esteja, o que quer que ele faça, a qualquer coisa que ele aplique sua mão, na agricultura, no comércio e na indústria, ou sua mente, no mundo da arte e da ciência, ele está, seja aonde for, constantemente diante da face de seu Deus. Ele está empregado no serviço de seu Deus, ele deve obedecer estritamente a seu Deus e, acima de tudo, ele deve ter como objetivo a glória de seu Deus.[footnoteRef:10] [10: Elliot Ritzema, org., 300 Citações para Pregadores, Série Pastorum (Bellingham, WA: Lexham Press, 2021).]

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