Buscar

Estrutura do mercado segurador e da Previdência Social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estrutura do mercado segurador e da Previdência Social
Prof.ª Iara Marchioretto
Descrição
Noções de atividades atuariais. Controle das operações com seguros. Previdência Social e privada.
Propósito
É fundamental para o potencial profissional de entidades securitárias conhecer os processos de mitigação dos riscos nos
negócios empresariais e na vida pessoal. O objetivo dele, afinal, é ter uma noção das operações de seguros e previdência, assim
como de seus termos e de seu funcionamento, visando à gestão previdenciária e à rentabilidade dos títulos de capitalização,
seguros e previdência.
Preparação
Antes de iniciar seu estudo, pesquise e acesse o glossário e as informações disponíveis ao consumidor no portal da
Superintendência de Seguros Privados (Susep) para entender termos específicos sobre previdência e capitalização.
Objetivos
Módulo 1
Funções dos órgãos reguladores e espécies de seguros
Reconhecer a estrutura e as funções dos órgãos reguladores, assim como as espécies de seguros.
Módulo 2
Estrutura, funcionamento e regimes de previdência
Reconhecer a estrutura, o funcionamento e os regimes envolvidos com a previdência.
A relação entre o consumidor e as empresas é um aspecto importante para diversas áreas de estudo, e o gestor deve estar
atento a todas essas vertentes. Neste conteúdo, reconheceremos a importância da gestão da previdência e as espécies de
seguros.
Quando falamos de aposentadoria, pensamos que isso está muito longe ainda, que nem sabemos se vamos nos
aposentar... entretanto, precisamos planejá-la para que possamos ter uma qualidade de vida.
O regime da Previdência Social tem regras rígidas e um sistema público de controle de descontos e capitalização. Já a
previdência privada se trata de um complemento. Por conta disso, ela é chamada de previdência complementar!
A previdência privada representa a possibilidade de estabelecer uma “reserva” para a nossa aposentadoria, somando-se,
no futuro, aos resgates da Previdência Social. Com isso, será possível conquistar mais tranquilidade e a qualidade de vida
necessária e merecida!
Ao finalizar este conteúdo, você já estará preparado para compreender o funcionamento dos sistemas previdenciários ao
conhecer as principais competências, habilidades e atitudes que possam servir de ajuda para você e seus familiares,
assim como para qualquer empresa e a própria sociedade.
Introdução
1 - Funções dos órgãos reguladores e espécies de seguros
Ao �nal desse módulo, você será capaz de reconhecer a estrutura e as funções dos órgãos reguladores, assim
como as espécies de seguros.
CNSP e Susep
Sistema Nacional de Seguros Privados
O Sistema Nacional de Seguros Privados é formado por órgãos e empresas que atuam no ramo de seguros, previdência e
capitalização. Seu conjunto é integrado por:
Conselho Nacional de Seguros Privados;
Superintendência de Seguros Privados (Susep);
Sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização;
Entidades abertas de previdência complementar;
Corretores de seguros habilitados.
Vejamos a seguir o organograma do sistema Nacional de Seguros Privados:
Sistema Nacional de Seguros Privados.
Adaptador de Confederação nacional das empresas de seguros gerais, previdência privada e vida, saúde suplementar e capitalização, 2022.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
O CNSP é um órgão que reúne representantes do Ministério da Economia, da Susep, do Banco Central e da Comissão de Valores
Mobiliários para fixar as diretrizes e as normas da política de seguros privados.
Para Souza (2002), ao estabelecer essas regras, o conselho busca os seguintes objetivos:
Promover a expansão do mercado.
Condicionar o funcionamento de empresas estrangeiras às mesmas condições das nacionais.
Coordenar a política de seguros com a política de investimento do governo.
Manter a solvência e a liquidez das seguradoras.
As sete atribuições do CNSP são:
Primeira
Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados.
Segunda
Regular a constituição, a organização, o funcionamento e a fiscalização daqueles que exercem atividades
subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas.
Superintendência de Seguros Privados (Susep)
A Susep é responsável por fiscalizar e controlar as seguradoras e as empresas de capitalização, previdência privada e resseguro.
Enquanto o CNSP é o órgão fixador de normas e diretrizes, a Susep é aquele que fiscaliza se essas regras fixadas estão sendo
seguidas.
Para entender melhor a diferença entre os órgãos, enumeraremos adiante uma lista de nove atribuições da competência da
Susep:
Terceira
Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
Quarta
Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.
Quinta
Conhecer os recursos de decisão da Susep e do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).
Sexta
Prescrever os critérios de constituição de sociedades seguradoras, de capitalização, de entidades de previdência
privada aberta e de resseguradores com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações.
Sétima
Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
Primeira
Fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a operação de sociedades seguradoras, de
capitalização, de entidades de previdência privada aberta e de resseguradores na qualidade de executora da
política traçada pelo CNSP.
Segunda
Atuar para proteger a captação de poupança popular que se efetua por meio das operações de seguro, previdência
privada aberta, de capitalização e de resseguro.
Terceira
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
Quarta
Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados para aumentar a
eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
Quinta
Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das
entidades que neles operem.
Sexta
Zelar pela liquidez e pela solvência das sociedades sob sua jurisdição.
Sétima
Di i li h i ti t d i d d b j i di ã i l f t d b
Seguros – DPVAT e DPEM
Empresas de seguros (seguradoras)
São entidades jurídicas que assumem riscos (incertezas futuras) em troca de valores definidos por prêmios. Com isso, caso haja
algum sinistro, ela é que pagará a indenização em relação ao bem negociado no momento do “fechamento” da apólice.
O Ministério da Economia é quem autoriza as seguradoras a operar depois que uma solicitação é repassada para a Susep e
submetida ao CNSP. Quanto às seguradoras de saúde, a autorização deve ser enviada para a Agência Nacional de Saúde (ANS).
Ao assumirem riscos, as seguradoras estabelecem limites financeiros em cada linha de negócios em que atuam. Se por acaso
algum desses limites for ultrapassado, eles, para garantir a solidez, serão divididos com parceiros de mercado, que podem ser
uma resseguradora (resseguro) ou outra seguradora (cosseguro). Nos dois casos, ganhos e perdas serão compartilhados.
Atenção!
Encontramos aqui uma prática do princípio do mutualismo, evitando, assim, sobrecarregar uma única seguradora e garantindo a
possibilidade de reparar perdas maiores.
A seguir, daremos ênfase a dois tipos de seguros privados, DPVAT e DPEM.
DPVAT
Trata-se do seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres ou por sua carga a
pessoas transportadas ou não (seguro DPVAT). Ele foi criado pela Lei n° 6.194/1974 com a finalidade de amparar as vítimas de
Disciplinar e acompanhar os investimentos das sociedades sob sua jurisdição, em especial os efetuados em bens
garantidores de provisões técnicas.
Oitava
Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades delegadas por esse conselho.
Nona
Prover os serviços de secretaria executiva do CNSP.
acidentes de trânsito em todo o território nacional, nãoimportando de quem seja a culpa dos acidentes.
O seguro DPVAT apresenta as seguintes coberturas:
Caso a vítima venha a falecer em virtude do acidente de trânsito, seus beneficiários terão direito ao recebimento de uma
indenização correspondente à importância segurada vigente na época da ocorrência do sinistro.
Caso a vítima de acidente de trânsito venha a se invalidar permanentemente em virtude do acidente, ou seja, desde que
esteja terminado o tratamento e seja definitivo o caráter da invalidez.
A quantia será apurada tomando por base o percentual da incapacidade da vítima, segundo a tabela de danos corporais
totais constante no anexo à Lei n.º 6.194/1974. A indenização máxima será a importância segurada vigente na época da
ocorrência do sinistro.
Caso a vítima de acidente de trânsito venha a efetuar, sob orientação médica, despesas com assistência médica e
suplementares, ela terá direito ao recebimento de uma indenização, a título de reembolso, correspondente ao valor das
respectivas despesas até o limite estabelecido em lei.
A cobertura de DAMS também abrange alguns outros aspectos que veremos de maneira detalhada a seguir.
Despesas médico-hospitalares
Por exemplo, despesas decorrentes de acidente de trânsito efetuadas em estabelecimentos da rede credenciada no Sistema Único
de Saúde, desde que realizadas em caráter privado.
Despesas suplementares
Por exemplo, fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, órteses, próteses e outras medidas terapêuticas
devidamente justificadas pelo médico.
As DAMS não estarão cobertas quando forem:
Cobertas por outros planos de seguro ou por planos privados de assistência à saúde, a não ser que haja uma eventual parcela
não coberta pelos planos.
Morte 
Invalidez permanente 
Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS) 
Não especificadas, inclusive quanto aos seus valores, pelo prestador do serviço na nota fiscal ou no relatório que as acompanha.
Além disso, não estão cobertos pelo DPVAT:
Danos materiais (roubo, colisão ou incêndio de veículos);
Acidentes ocorridos fora do território nacional;
Multas e fianças impostas ao condutor ou proprietário do veículo e quaisquer despesas decorrentes de ações ou processos
criminais;
Danos pessoais resultantes de radiações ionizantes ou contaminações por radioatividade de qualquer tipo de combustível
nuclear, ou de qualquer resíduo de combustão de matéria nuclear.
DPEM
Sua finalidade é dar cobertura aos danos pessoais causados por embarcações ou por sua carga às pessoas embarcadas, sejam
elas transportadas ou não, estendendo-se a proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, independentemente de a
embarcação estar ou não em operação.
Atenção!
No caso de acidente ocorrido fora do território nacional, somente serão cobertas pessoas embarcadas ou transportadas em
embarcações de bandeira brasileira.
O seguro DPEM foi instituído pela Lei nº 8.374, de 30/12/1991, a qual, em seu artigo 1º, alterou a alínea "l" do artigo 20 do
Decreto-lei nº 73, de 21/11/1966.
Os danos pessoais cobertos pelo referido seguro, mediante simples prova do acidente e do dano decorrente independentemente
da existência de culpa, compreendem as indenizações por:
A cobertura do seguro, porém, não abrange:
Morte Invalidez permanente Despesas de assistência
médica e suplementares
Danos pessoais decorrentes de radiações ionizantes ou de contaminação pela radioatividade de qualquer
combustível nuclear ou de qualquer resíduo de combustão de matéria nuclear.
Multas e fianças impostas a condutores ou proprietários das embarcações.
Os demais tipos de seguro privado são:
Seguro rural;
Seguro compreensivo;
Seguro-garantia;
Seguro de danos;
Seguro de pessoas;
Seguro de transportes;
Seguro de crédito;
Seguro de automóveis;
Seguro de garantia estendida;
Previdência complementar aberta;
Capitalização.
Nas próximas seções do módulo, os tipos de seguro citados serão abordados.
Seguro rural
O que é o seguro rural?
O seguro rural é um dos mais importantes instrumentos de política agrícola por permitir ao produtor proteger-se contra perdas
decorrentes principalmente de fenômenos climáticos adversos. Contudo, ele é mais abrangente, cobrindo não só a atividade
agrícola, mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, os seus produtos e o crédito para comercialização
desses produtos, além do seguro de vida dos produtores.
O objetivo maior dele é oferecer coberturas que, ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua produção, assim como à sua
família, à geração de garantias a seus financiadores, aos investidores e aos parceiros de negócios, pois todos eles estão
interessados na maior diluição possível dos riscos pela combinação dos diversos ramos de seguro.
Tipos de seguro rural
Podemos dividir o seguro rural em oito tipos distintos, são eles:
Cobre as explorações agrícolas contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos meteorológicos. De forma básica,
a cobertura atém-se à vida da planta, desde sua emergência até a colheita, contra a maioria dos riscos de origem
externa.Exemplos: Incêndio e raio, tromba d'água, ventos fortes, granizo, geada, chuvas excessivas, seca e variação
excessiva de temperatura.
Cobre os danos diretos ou indiretos ao animal destinado ao consumo e/ou produção, englobando as fases de cria, recria e
engorda, bem como aos animais de trabalho destinados à sela, ao trabalho por tração e ao transporte no manejo da
fazenda.
Garante a indenização por morte e/ou outros riscos inerentes a animais aquáticos (peixes, crustáceos etc.) em
consequência de acidentes e doenças.
Tem como objetivo cobrir perdas e/ou danos causados aos bens diretamente relacionados às atividades agrícola,
pecuária, aquícola ou florestal que não tenham sido oferecidos em garantia de operações de crédito rural.
Pretende cobrir perdas e/ou danos causados aos bens diretamente relacionados às atividades agrícola, pecuária, aquícola
ou florestal que tenham sido oferecidos em garantia de operações de crédito rural.
Propõe-se a garantir o pagamento de indenização pelos prejuízos causados nas florestas seguradas, identificadas e
caracterizadas na apólice, desde que eles tenham decorrido diretamente de um ou mais riscos cobertos.
Seguro agrícola 
Seguro pecuário 
Seguro aquícola 
Seguro de benfeitorias e produtos agropecuários 
Seguro de penhor rural 
Seguro de florestas 
Seguro de vida 
Destina-se ao produtor rural devedor de crédito rural e terá sua vigência limitada ao período de financiamento, sendo que o
beneficiário será o agente financiador.
Seu propósito é garantir ao segurado o pagamento de indenização de obrigações estabelecidas na CPR em hipótese de
comprovada falta de cumprimento por parte do tomador.
Contudo, precisamos entender a diferença entre o seguro pecuniário e o seguro de animais:
Seguro pecuário
Definido como modalidade de seguro rural, o seguro pecuário tem por objetivo cobrir os danos diretos ou indiretos ao animal
destinado ao consumo e/ou à produção, englobando as fases de cria, recria e engorda, bem como aos animais de trabalho
destinados à sela, ao trabalho por tração e ao transporte no manejo da fazenda.
Aqueles destinados à atividade reprodutiva cuja finalidade seja exclusivamente o incremento e/ou a melhoria de plantéis dos
animais mencionados no parágrafo único, art. 2º, da Circular Susep nº 640, de 23 de agosto de 2021, também estão
enquadrados na modalidade de seguro pecuário.
Seguro de animais
Voltado para os animais classificados como de elite, domésticos ou para segurança, esse seguro não está enquadrado como
seguro rural.
Entendem-se como animais de elite aqueles destinados ao lazer ou à participação em torneios/provas esportivas, bem como os
que são utilizados exclusivamente em atividade reprodutiva para fins distintos daqueles estabelecidos para o seguro pecuário.
Já os animais domésticos são entendidos como aqueles adaptados ao convívio familiar e destinados exclusivamente à
companhia depessoas, à atividade de cão-guia ou à guarda residencial.
Por fim, os animais para segurança são vistos como aqueles destinados aos serviços de segurança e à fiscalização por
pessoas jurídicas de direito público ou privado destinadas a tal fim.
O seguro pecuário, além disso, goza de isenção tributária irrestrita de quaisquer impostos ou tributos federais nos termos do
artigo 19 do Decreto-Lei nº 73/1966, o que não ocorre com o seguro de animais.
Seguro compreensivo e seguro-garantia
Seguro compreensivo
Seguro de Cédula do Produto rural (CPR) 
Plano que conjuga vários ramos ou modalidades em uma mesma apólice, o seguro compreensivo tem como características os
seguintes pontos:
O seguro compreensivo compreende os seguintes grupos:
Compreensivo residencial
O seguro compreensivo residencial é destinado a residências individuais e a casas e apartamentos habituais ou de veraneio,
garantindo uma cobertura para a edificação e podendo oferecê-la, de forma facultativa, para o conteúdo dela.
As coberturas mais comuns são aquelas contra:

Incêndio

Queda de raios

Explosão
Adicionalmente, são oferecidas coberturas que indenizam os danos causados, entre outros, por alagamento, queimadas em zona
Taxas
Reduzidas em relação aos chamados seguros convencionais.
Cláusulas
Menos restritivas e de mais fácil compreensão pelos segurados.
Estrutura modular
Com ampla gama de coberturas e garantias acessórias, ela permite ao segurado a escolha das mais adequadas às
suas necessidades, o que resulta na montagem de um seguro “personalizado” em uma única apólice.
rural, vendaval, impacto de veículos, queda de aeronave, danos elétricos e responsabilidade civil familiar.
Compreensivo condomínio
De acordo com o Decreto-Lei nº 73/1666 e a Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), é obrigatória a contratação de seguro para
edifícios divididos em unidades autônomas contra o risco de incêndio ou de destruição total ou parcial, abrangendo todas as
unidades autônomas e suas partes comuns.
Além de garantir cobertura para a edificação, abrangendo as unidades autônomas, o seguro compreensivo condomínio cobre as
partes comuns do condomínio. A cobertura básica dele abrange riscos de incêndio, queda de raio e explosão, podendo ser
oferecidas outras coberturas adicionais, de acordo com os riscos a que estiver sujeito o condomínio segurado.
Exemplo
Coberturas de danos causados por vendaval e impacto de veículos, assim como por danos elétricos e quebra de vidros.
Facultativamente, o seguro condomínio também pode prever uma cobertura para o conteúdo.
São modalidades de seguro obrigatório para condomínios:
Cobertura básica simples
Compreende coberturas para incêndio, queda de raio dentro do terreno segurado e explosão de qualquer natureza.
Cobertura básica ampla
Compreende coberturas para quaisquer eventos que possam causar danos físicos ao imóvel segurado, exceto os expressamente
excluídos.
Compreensivo empresarial
É obrigatório o seguro contra riscos de incêndio de bens móveis e imóveis pertencentes a pessoas jurídicas, preveem tanto o
Decreto-Lei nº 73/1966 quanto o Decreto nº 61.867/1967. Tal seguro será contratado por meio de um seguro compreensivo.
Seguro-garantia
O seguro-garantia tem por objetivo garantir o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador perante o segurado. Ele
divide-se em dois ramos:

Setor público

Setor privado
Seguro-garantia: segurado - setor público
É o seguro que objetiva garantir o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador perante o segurado em razão de
participação em:
Licitação;
Contrato principal pertinente a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, concessões ou permissões no âmbito dos
poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;
Obrigações assumidas em função de processos administrativos e judiciais, até de execuções fiscais;
Parcelamentos administrativos de créditos fiscais inscritos ou não em dívida ativa e/ou regulamentos administrativos;
Multas e indenizações oriundas do inadimplemento das obrigações assumidas pelo tomador previstos em legislação
específica.
Seguro-garantia: segurado - setor privado
É o seguro que objetiva garantir o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador perante o segurado no contrato
principal firmado. Esse tipo de seguro é regulado pela Circular nº 477, de 30 de setembro de 2013.
Seguros de pessoas
Tem por objetivo garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou aos seus beneficiários, desde que sejam observadas
as condições contratuais e as garantias contratadas.
São exemplos de seguros de pessoas:
Seguro de vida;
Seguro de acidentes pessoais;
Seguro-viagem;
Seguro diária por internação hospitalar;
Seguro de diária de incapacidade temporária;
Seguro-funeral;
Seguro educacional;
Seguro prestamista;
Seguro-desemprego (perda de renda);
Seguro de perda de certificado de habilitação de voo.
Dica
Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva.
Existe uma regulação específica para os ramos desse tipo de seguro. Elencaremos três delas a seguir:
Seguro-viagem
Resolução CNSP nº 315/2014.
Seguro-funeral
Resolução CNSP nº 352/2017.
Seguro prestamista
Resolução CNSP nº 365/2018.
Seguros de transportes
O que é o seguro de transporte?
Ele garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o seu transporte em viagens
aquaviárias, terrestres e aéreas realizadas em percursos nacionais e internacionais. A cobertura pode ser estendida durante a
permanência das mercadorias em armazéns.
O seguro de transportes é composto por:
Cobertura básica
De contratação automática.
Coberturas adicionais
Cobrem riscos que não são protegidos pela cobertura básica e contra os quais o segurado opcionalmente pode se
garantir mediante o pagamento de prêmio adicional.
Vejamos de maneira mais aprofundada alguns tipos de cobertura básica a seguir:
Garante ao segurado os prejuízos que ele venha a sofrer em consequência de perdas e danos materiais causados ao
objeto segurado exclusivamente por:
▪ Incêndio, raio ou explosão;
▪ Encalhe, naufrágio ou soçobramento do navio ou embarcação;
▪ Capotagem, colisão, tombamento ou descarrilamento de veículo terrestre;
▪ Colisão, queda e/ou aterrissagem forçada da aeronave, devidamente comprovada;
▪ Descarga da carga em porto de arribada;
▪ Carga lançada ao mar;
▪ Perda total de qualquer volume durante as operações de carga e descarga do navio;
▪ Perda total decorrente de fortuna do mar e/ou de arrebatamento pelo mar;
▪ Abalroamento, colisão ou contato do navio ou embarcação com qualquer objeto externo que não seja água.
Garante ao segurado os prejuízos que ele venha a sofrer em consequência de perdas e danos materiais causados ao
objeto segurado pelos riscos citados na cobertura anterior e por:
▪ Inundação, transbordamento de cursos d’água, represas, lagos ou lagoas durante a viagem terrestre;
▪ Desmoronamento ou queda de pedras, terras, obras de arte de qualquer natureza ou outros objetos durante a viagem
terrestre;
▪ Terremoto ou erupção vulcânica;
▪ Entrada de água do mar, lago ou rio em embarcação ou navio, veículo, “contêiner”, furgão (liftvan) ou local de
armazenagem.
Garante ao segurado os prejuízos que ele venha a sofrer em consequência de todos os riscos de perda ou dano material
sofridos pelo objeto segurado:
Em consequência de quaisquer causas externas, exceto aquelas previstas na cláusula de prejuízos não indenizáveis.
Nº 1 - cobertura básica restrita (C) 
Nº 2 - cobertura básica restrita (B) 
Nº 3 - cobertura básica ampla (A) 
Existem ainda coberturas básicas que visam cobrir mercadorias e/ou situações específicas, como é o caso das seguintes
coberturas:
Cobertura básica restrita para embarques de mercadorias/bens acondicionados em ambientes refrigerados.
Cobertura básica ampla para embarques de mercadorias/bens acondicionados em ambientes refrigerados.
Cobertura básica restrita para mercadorias/bens congelados.Cobertura básica ampla para mercadorias/ bens congelados.
Cobertura básica ampla para animais vivos (exceto embarques aéreos de aves vivas).
Cobertura básica ampla para seguros de transportes aéreos de aves vivas.
Cobertura básica para seguros de bagagem.
Nº 4 
Nº 5 
Nº 6 
Nº 7 
Nº 9 
Nº 10 
Nº 20 
Nº 21 
Cobertura básica para seguros de mercadorias conduzidas por portadores.
Seguro de transportes x seguro de responsabilidade civil do
transportador
Contratado pelo dono da carga, o seguro de transportes é de contratação obrigatória para pessoas jurídicas, à exceção dos
órgãos públicos. Já o seguro de responsabilidade civil do transportador precisa ser obrigatoriamente contratado pela empresa de
transporte, embora cubra apenas prejuízos pelos quais o próprio transportador seja o responsável.
Exemplo
Colisão, capotagem, abalroamento, incêndio ou explosão do veículo transportador.
Seguro de crédito interno
O que é o seguro de crédito?
Trata-se de uma modalidade de seguro cujo objetivo é ressarcir o segurado (credor) nas operações de crédito realizadas com
clientes domiciliados no país das perdas líquidas definitivas causadas por um devedor insolvente. Já uma operação de crédito
consiste em um ato de vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder temporariamente parte de seu patrimônio a um
terceiro com a expectativa de que essa parcela volte à sua posse integralmente (mais parcelas de juros) após o decorrer do tempo
estipulado.
Esse seguro é geralmente contratado, entre outros exemplos, por:
Empresas que realizam operações de crédito em suas vendas tanto para a pessoa física quanto para a jurídica.
Intermediários de operações de crédito, financiamento e investimento.
Consórcios.
Dessa forma, eles são caracterizados como segurados das operações de crédito. Tais segurados também são responsáveis pelo
pagamento do prêmio de seguro. Nesse caso, o sinistro é caracterizado pela ocorrência da insolvência do devedor reconhecida
por meio de medidas judiciais ou extrajudiciais realizadas para o pagamento da dívida.
A insolvência do devedor será caracterizada quando for:
Na modalidade quebra de garantia, a insolvência também se caracteriza em mais duas hipóteses:
Na cobrança judicial ou extrajudicial da dívida, os bens dados em garantia ou os do garantido revelam-se insuficientes.
Fica evidenciada a impossibilidade de busca e apreensão, reintegração, arresto ou penhora desses bens.
Os contratantes da operação de crédito, ou seja, os devedores, são denominados garantidos – e é sobre eles que incide o risco de
inadimplência.
As modalidades dos seguros de crédito interno
Antes de prosseguir, vamos entender as duas modalidades, são elas:
Empresas de factoring.
Declarada judicialmente a falência do devedor (também chamado de garantido).
Deferido judicialmente o processamento da concordata preventiva do garantido.
Concluído um acordo particular do garantido com a totalidade dos seus credores e a interveniência da seguradora
para o pagamento de todas as dívidas com redução dos débitos.
Riscos comerciais 
Seu objetivo é cobrir as operações de crédito realizadas pelo segurado somente com pessoas jurídicas domiciliadas no
país.
Pretende cobrir as operações de crédito realizadas pelo segurado, especialmente aquelas relativas à venda de bens de
consumo, para pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país. A principal característica dessa modalidade é a
existência de garantias reais nas quais os bens envolvidos na operação são utilizados como garantia para o segurado e a
seguradora.
As principais coberturas do seguros de crédito interno são:
Garantirá ao segurado – no caso, o grupo de consórcio – as perdas líquidas definitivas em consequência da insolvência
do garantido (cada um dos consorciados contemplados) depois que ele tiver tomado posse do bem consorciado,
deixando de pagar as prestações mensais.
Serve para cobrir as perdas líquidas definitivas que o segurado venha a sofrer em consequência da insolvência de
devedores pessoas físicas nos contratos de empréstimo com garantia hipotecária não abrangidos pelo Sistema
Financeiro de Habitação (SFH). Essa cobertura terá início no momento em que o devedor, uma vez satisfeitas todas as
exigências estabelecidas no contrato de empréstimo hipotecário e na apólice, inscrever a hipoteca no registro competente.
Nessa cobertura, a seguradora se obriga a indenizar o segurado pelas perdas líquidas definitivas que ele possa sofrer em
consequência da incapacidade do arrendatário/garantido de pagar as contraprestações estipuladas em contrato de
arrendamento mercantil.
Seguro de automóveis
Quebra de garantia 
Cobertura de operações de consórcio 
Cobertura de operações de empréstimo hipotecário 
Cobertura de operações de arrendamento mercantil ("leasing") 
Seguros vinculados ao condutor
O seguro automóvel pode ser contratado tanto para o veículo quanto para o condutor. Dessa forma, além do seguro tradicional
(vinculado ao veículo), a partir de setembro de 2021, com a Circular Susep nº 639/2021, as seguradoras passaram a poder
comercializar seguros vinculados ao condutor. Graças à possibilidade extensiva da cobertura de acidentes pessoais de
passageiros e da responsabilidade civil facultativa, será possível garantir danos a terceiros independentemente de qual veículo o
segurado estiver dirigindo.
Desse modo, contratando um seguro vinculado ao condutor, se um motorista possuir mais de um veículo em sua residência,
todos os carros que ele dirigir poderão ter a garantia ativa. Isso também ocorre em caso de eventual aluguel de veículos, como em
uma viagem, por exemplo, e no uso de veículos compartilhados.
Saiba mais
O seguro automóvel também pode ser contratado por motoristas de aplicativos que costumam usar veículos alugados para
trabalhar, pois ele não teriam de arcar com o seguro embutido no valor do aluguel.
Vigência da apólice do seguro de automóvel
As datas e os horários de início e término da vigência do seguro deverão estar indicados nos documentos contratuais, como
apólice, certificado, bilhetes e endossos. Na falta da indicação expressa de horário nesses documentos, o horário de início e
término de vigência do seguro será às 24 horas (meia-noite) das datas para tal fim que estiverem neles indicadas.
Caso haja cobrança total ou parcial de prêmio antes da aceitação da proposta, uma cobertura provisória para sinistros ocorridos
no período de análise da proposta terá de ser oferecida – desde que, claro, haja previsão contratual nesse sentido e que o
proponente a tenha solicitado na proposta. Nesse caso, o período de cobertura provisória poderá ser considerado como parte do
período total de vigência da apólice se houver tal previsão nos documentos contratuais.
A seguradora pode se recusar a fazer o seguro?
A seguradora tem a prerrogativa de analisar o risco de cada proposta e aceitá-lo ou não com base em seus próprios critérios.
Dessa maneira, a cláusula de aceitação do risco e o prazo que a sociedade seguradora dispõe para manifestar-se sobre a
proposta precisam constar nas condições contratuais do seguro.
Além disso, em caso de recusa, a seguradora deverá comunicá-la formalmente ao segurado, apresentando a respectiva
justificativa. No caso de seguro comercializado por bilhete, sua emissão implica a imediata aceitação do risco pela seguradora.
Fatores como a idade, tempo de habilitação e sexo do principal condutor, bem como o tipo de uso do veículo (profissional, lazer,
locomoção diária etc.), a região de circulação e a existência ou não de dispositivos de segurança, são avaliados pela seguradora
para aceitar ou não a proposta, além de serem considerados para a definição do valor do prêmio.
O questionário de avaliação do risco possui uma série de perguntas que a seguradora faz para definir o perfil do segurado e,
dessa forma, poder avaliar melhor o risco que ela vai assumir, o que tende a impactar positiva ou negativamente no valor do
prêmio a ser pago de acordo comos critérios de avaliação de risco de cada seguradora.
Atenção!
O segurado tem de responder com atenção às perguntas do questionário, pois, se for constatado que ele prestou informações
inexatas ou que omitiu circunstâncias que possam influenciar na aceitação da proposta ou na taxa de prêmio, poderá haver a
perda do direito de receber indenização em caso de sinistro, além de ele ficar obrigado a pagar o prêmio vencido, como dispõe o
artigo nº 766 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil).
Se eventualmente as informações fornecidas sofrerem alteração ao longo da vigência da apólice, o segurado terá de procurar o
seu corretor ou a seguradora e comunicar a alteração para, se necessário, fazer o endosso, evitando, assim, o risco de o veículo
ficar sem cobertura em caso de sinistro.
Resseguradoras, planos de previdência e capitalização e
corretores de seguros
Resseguradoras
As resseguradoras, que também são reguladas pela SUSEP, são instituições que têm mais capacidade financeira em relação a
uma seguradora. Com isso, essas empresas podem cuidar de sinistros com impactos financeiros maiores.
Observe o esquema:
Processo de resseguradora.
Planos de previdência e capitalização
Capitalizações
Muito comum em instituições financeiras, as capitalizações são comercializadas em formas de títulos que combinam sorteios e
depósitos em dinheiro. Normalmente, as contribuições do comprador do título são mensais e ocorrem por um período
determinado.
A previdência privada é complementar, isto é, não obrigatória, sendo indicada para planos de longo prazo. Como se trata de um
plano opcional, ela pode ser adquirida para vários fins, como por exemplo, aposentadoria, compra de bens, viagens, estudos, etc.
Exemplo
Imagine um período de 5 anos. Durante esses 60 meses, o indivíduo guarda o valor mensal, que vai para uma conta “interna” da
instituição. Enquanto esse dinheiro fica guardado, sorteios acontecem, podendo contemplar qualquer um dos clientes que
adquiriu os títulos de capitalização. Ao final do prazo, o valor retorna para o cliente.
Existem dois tipos de previdência complementar:
Aberta
Fechada
Em uma explicação simples, podemos dizer que a previdência aberta é aquela comumente contratada em bancos ou instituições
que atuam com a venda de produtos financeiros. Seus valores e o tempo de contribuição são definidos pelo contratante do
produto (planos PGBL X VGBL, IR progressivo X IR regressivo).
Plano gerador de benefícios livres (PGBL) Vida gerador de benefícios livres (VGBL)
Indicado para quem faz formulário completo do
imposto de renda.
Indicado para quem não tem renda tributável.
Não possui garantia de rentabilidadade. Não possui garantia de rentabilidadade.
O resgate pode ser feito após 60 dias de uma única
vez ou transformado em parcelas mensais.
O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de 2 meses
a 2 anos. Após isso, pode ser feito a cada 2 meses.
Tabela: Plano de previdência privada.
Adaptado de associação brasileira das entidades dos mercados financeiro e de capitais, 2020.
Já a previdência fechada não possui fins lucrativos, pois é feita para um grupo específicos de pessoas/empregados com a
finalidade de agregar no valor da aposentadora desses indivíduos.
Exemplo
Marcos trabalha na XYZ com carteira assinada. Com isso, ele automaticamente já faz a contribuição para a Previdência Social.
Além dessa contribuição, a empresa possui um grupo de previdência fechada para seus funcionários no qual Marcos contribui
com R$100 mensais e a empresa, outros R$100. Assim, além da contribuição obrigatória, ele possui uma previdência
complementar para sua aposentadoria, tendo uma contribuição mensal total de R$200.
Também há títulos de capitalização beneficentes. Nesse caso, as pessoas compram o título de capitalização e concorrem ao
sorteio predefinido.
Em vez de retornar, o dinheiro é destinado a alguma ONG, hospital ou qualquer entidade que receba ajuda, por exemplo.
Planos de Previdência Social geridos pelo governo
Os planos de previdência privada abertos ou fechados se diferem dos planos de Previdência Social, geridos pelo governo e
administrados pelo INSS. Você certamente conhece ou já ouviu falar das regras para aposentadoria, auxílio-maternidade, auxílio-
reclusão, auxílio-doença e benefícios assistenciais.
Para você saber ainda mais sobre esse assunto, mostraremos nos próximos tópicos os benefícios do INSS.
Aposentadorias
Apresentaremos aqui os diferentes tipos de aposentadorias possíveis pelo INSS.
Benefício devido ao cidadão que comprova o mínimo de 180 contribuições exclusivamente na condição de pessoa com
deficiência, além da idade de 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher.
Benefício devido ao cidadão que comprova o tempo de contribuição necessário conforme seu grau de deficiência.
Benefício concedido ao cidadão que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde, como calor e ruído, de forma contínua e
ininterrupta, em níveis de exposição acima dos limites estabelecidos em legislação própria.
Benefício devido ao cidadão que comprova o mínimo de 180 meses trabalhados na atividade rural, além de idade mínima
de 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher.
Benefício devido ao trabalhador urbano com idade mínima de 65 anos para os homens e de 60 anos para as mulheres e
que comprova o mínimo de 180 meses de contribuição.
Aposentadoria da pessoa com deficiência por idade 
Aposentadoria da pessoa com deficiência por tempo de contribuição 
Aposentadoria especial por tempo de contribuição 
Aposentadoria especial por idade rural 
Aposentadoria especial por idade urbana 
Aposentadoria por invalidez 
Benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não
possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia médica do INSS.
Benefício devido ao cidadão que comprova o tempo total de contribuição de 35 anos de contribuição, se homem, ou de 30
anos de contribuição, se mulher.
Benefício devido ao profissional que comprova 30 anos de contribuição, se homem, ou 25 anos, se mulher, exercidos
exclusivamente em funções de magistério em estabelecimentos de educação básica (educação infantil, ensino
fundamental e médio).
Auxílios
Apresentaremos aqui os diferentes tipos de auxílios possíveis pelo INSS.
Benefício de natureza indenizatória pago ao segurado do INSS quando, em decorrência do acidente, ele apresentar
sequela que reduza sua capacidade para o trabalho.
Benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS que comprove, em perícia médica, estar temporariamente incapaz
para o trabalho em virtude de doença ou acidente.
Benefício pago apenas aos dependentes do segurado de baixa renda rural do INSS preso em regime fechado durante o
período de reclusão ou detenção.
Aposentadoria por tempo de contribuição 
Aposentadoria por tempo de contribuição do professor 
Auxílio-acidente 
Auxílio-doença 
Auxílio-reclusão rural 
Benefício devido apenas aos dependentes do segurado urbano de baixa renda do INSS, preso em regime fechado durante
o período de reclusão ou detenção.
Benefício para gestante que trabalha como aeronauta.
Benefícios assistenciais
Apresentaremos aqui os diferentes tipos de benefícios assistenciais possíveis pelo INSS.
Garante 1 salário mínimo mensal aos idosos maiores de 65 anos que comprovarem não possuir meios de prover a própria
manutenção nem de serem providos pela sua família.
Garante 1 salário mínimo mensal à pessoa com deficiência que comprove não possuir meios de prover a própria
manutenção nem de ser provido pela sua família.
Garante 1 salário mínimo mensal ao cidadão com, no mínimo, 60 anos que, na condição de trabalhador avulso em área
portuária (estivador), não tenha implementado as condições mínimas necessárias para se aposentar nem possua renda
suficiente para se manter e manter a família.
Corretores de seguros
O corretor de seguro é um profissional intermediário entre a seguradora e o segurado cujo objetivoé sempre o de encontrar os
melhores benefícios para o segurado. É ele quem o auxiliará no momento da escolha das coberturas, da seguradora, das
vantagens e das condições de contrato.
Auxílio-reclusão urbano 
Auxílio-doença da aeronauta gestante 
Benefício assistencial ao idoso (BPC) 
Benefício assistencial à pessoa com deficiência (BPC) 
Benefício assistencial ao trabalhador portuário avulso 
Caso ocorra algum sinistro, o segurado também deverá entrar em contato com esse profissional para intermediar o processo de
solução. Ele pode atuar com todos os tipos de produtos. Por exemplo, podemos citar: seguro de vida, carro, casa, empresa,
previdência, capitalização, renda e acidente.
De acordo com a Fenacor, corretor de seguros é uma expressão:
[...] que define intermediário, pessoa física ou jurídica, legalmente autorizado a angariar e
promover contratos de seguro entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado mediante a remuneração de uma percentagem do prêmio global, paga pela
seguradora. O exercício da profissão de corretor de seguros depende de prévia habilitação,
mediante prova de capacidade técnico-profissional, bem como registro nos órgãos reguladores
competentes.
(FENACOR, 2022)
Os principais tipos de seguros e o funcionamento dos órgãos
reguladores
Por meio dos tipos de seguros e de suas aplicações, um especialista reflete sobre a importância da preservação da vida e do
patrimônio na abordagem da gestão atuarial visando à mitigação dos riscos.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Aponte o órgão fiscalizador de normas e diretrizes do Sistema Nacional de Seguros Privados.
A Banco do Brasil.
B Susep.
C Corretora.
D CNSP.
Parabéns! A alternativa B está correta.
O CNSP é o órgão fixador de normas e diretrizes, enquanto a Susep é aquele que fiscaliza se essas regras fixadas estão
sendo seguidas.
Questão 2
Magda contratou um seguro como forma de se prevenir de um possível sinistro de furto de veículo, pois ela teme assalto na
região em que reside. As seguradoras apresentaram diferentes propostas de valores. Uma delas justificou que a cidade onde
Magda vive é considerada, segundo as estatísticas feitas pelos atuários, uma região na qual há muitas ocorrências de
sinistros.
As entidades jurídicas assumem os possíveis sinistros em troca de valores pagos pelos segurados cuja cobrança é definida
por prêmio. Marque a alternativa que corresponde ao termo que simboliza a provável ocorrência de sinistros segundo as
estatísticas e que é transferida do segurado para a seguradora a partir de sua contratação.
Parabéns! A alternativa C está correta.
As seguradoras assumem os riscos de bens/serviços/pessoas em troca de uma quantia em dinheiro definida como prêmio
no momento da contratação do seguro.
E ANEEL.
A Periculosidade.
B Elevado grau de assalto.
C Riscos.
D Registros de ocorrências policiais.
E Sinistros avisados.
2 - Estrutura, funcionamento e regimes de previdência
Ao �nal desse módulo, você será capaz de reconhecer a estrutura, o funcionamento e os regimes envolvidos
com a previdência.
Previdência Social
O que é a Previdência Social?
A Previdência Social é um seguro social que tem por finalidade assegurar aos beneficiários uma renda no momento em que não
puderem trabalhar. Para ter direito ao seguro social, é necessária uma contribuição mensal à previdência. Se você trabalha em
uma empresa privada, provavelmente já faz parte dos beneficiários da Previdência Social; afinal, a contribuição para os
empregados com carteira assinada é obrigatória.
Caso esse não seja o seu caso, imagine a seguinte situação: você exerce alguma atividade por conta própria e está indo tudo
bem. Agora pense comigo: e se você ficar doente? Como ficarão as despesas?
Resposta
Mesmo não trabalhando com carteira assinada, é possível fazer parte da Previdência Social por meio de uma contribuição como
autônomo e garantir, assim, os direitos como beneficiário.
Porém, antes falarmos mais sobre esse seguro tão abrangente, faremos uma abordagem breve sobre a seguridade social.
Seguridade social
De acordo com o artigo 194 da Constituição Federal (CF):
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes
públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.
Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social
com base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - equidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas
para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e
assistência social, preservado o caráter contributivo da Previdência Social;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite,
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos
órgãos colegiados.
(BRASIL, 1988, art. 194)
A CF de 1988 discorre sobre o chamado tripé da seguridade social, pois trata-se de um conjunto de ações que asseguram a
sociedade como um todo. Veja o esquema a seguir:
Conjunto da seguridade social.
No esquema elaborado, podemos visualizar o conjunto da seguridade social e ter uma ideia de quais são as ações que cada pilar
possui para atender aos objetivos dispostos na Constituição.
O SUS é a garantia de saúde para todos – sem exceção. Você pode utilizá-lo ainda que possua um plano de
saúde, por exemplo.
Já a assistência social atende quem necessita dela por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Podemos citar
ainda a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), que é um auxílio para pessoas portadoras de deficiência e idosos acima de
65 anos que atendam aos requisitos de renda familiar.
A Previdência Social possui três pilares responsáveis pela formação de sua estrutura:
RGPS
Regime Geral de Previdência Social.
RPPS
Regime Próprio de Previdência Social.
RPC
Regime de Previdência Complementar.
Estrutura da Previdência Social
A Previdência Social brasileira, conforme apontamos, está estruturada em três grupos: RGPS, RPPS e RPC.
Abordaremos agora o RGPS, um dos pilares da estrutura da Previdência Social. De caráter contributivo, ele será obrigatório se
alguma atividade remuneratória for exercida.
Em outras palavras, qualquer pessoa que trabalhar de carteira assinada terá de recolhê-lo. Caso ela não tenha carteira, mas
trabalhe com alguma atividade que gere renda, também deverá recolher para esse regime de previdência.
O termo “caráter contributivo” significa que, para obter os benefícios, é necessário contribuir mensalmente. O artigo 201 da CF de
1988 dispõe que:
“A Previdência Social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de
filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial”.
De acordo com o artigo 1º da Lei nº 8.213/91, a Previdência Social, por meio das contribuições dos beneficiários, busca garantir
os meios indispensáveis de manutenção em determinadas situações. Descreveremos a seguir os casos que ensejam essa
garantia.
Morte
Tal benefício é pago aos dependentes econômicos após o cumprimento dos requisitos para o recebimento da aposentadoria.
Podem ser beneficiários:
O cônjuge.
A h i
Idade avançada
Benefício assistencial dado ao idoso conhecido por BPC/LOAS, ele garante um salário mínimo por mês para a pessoa idosa de
baixa renda. “Por ser assistencial, para ter direito ao benefício não é necessário ter contribuído para o INSS. No entanto, [ele] não
dá direito ao 13º salário e não deixa pensãopor morte” (BRASIL, 2021).
Doença
Também chamado de benefício por incapacidade temporária, o auxílio-doença será um seguro previdenciário devido ao segurado
que tiver algum problema de saúde e que estiver total ou temporariamente incapaz de exercer suas atividades habituais por mais
de 15 dias.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possui equipe médica para a realização das perícias necessárias para a avaliação
da concessão do benefício. Elas também são realizadas para atestar a aptidão do segurado e o retorno às atividades laborais.
Maternidade
O benefício de “licença-maternidade” ou “salário maternidade urbano” é concedido para a pessoa que se afasta da sua
atividade após:

Nascimento de �lho(a)

Aborto não criminoso

A companheira.
O companheiro.
O filho não emancipado menor de 21 anos ou que tenha deficiência intelectual, mental ou deficiência grave.
Adoção ou guarda judicial para �ns de adoção
O salário maternidade rural, por sua vez, é um benefício para a pessoa que se afasta da atividade rural pelos mesmos motivos
elencados acima.
Prisão
O benefício de auxílio-reclusão é pago para os dependentes do trabalhador urbano de baixa renda que:
Incapacidade de�nitiva
A aposentadoria por incapacidade permanente é um auxílio governamental destinado aos incapazes de desenvolver ou realizar
atividades profissionais por conta de restrição de saúde física ou mental. Trata-se de um benefício que o INSS paga mensalmente
a portadores de doença incapacitante.
Esse tipo de doença decorre dos casos em que não existe a possibilidade de readaptação, impossibilitando que o servidor se
mantenha em atividade. Sua concessão depende de comprovação da incapacidade laborativa por meio de perícia médica.
Dica
O INSS é o órgão responsável pela execução dos direitos do RGPS.
Tipos de �liações ao INSS
Tenha 24 meses de atividade urbana reconhecida pelo INSS.
Esteja preso em regime fechado ou em regime semiaberto preso até 17/1/2019.
A média das suas contribuições nos 12 meses antes de ser preso esteja dentro do limite estabelecido na legislação.
Não receba salário ou benefício do INSS durante a prisão.
Contribuinte facultativo
Dentro do RGPS, existem dois grupos de contribuição:

Obrigatórios

Facultativos
Como explicamos, a contribuição é obrigatória quando alguma atividade remuneratória é exercida. Mas paremos pra pensar... e
se alguém, mesmo não exercendo uma atividade do tipo, quiser contribuir com a Previdência Social, isso será possível? Sim – e
esse é o caso do contribuinte facultativo!
Até agora falamos sobre situações nas quais a pessoa tem a obrigação de contribuir com a Previdência Social. Entretanto,
existem casos em que essa contribuição é facultativa.
Exemplo
Ana é estudante há alguns anos; por isso, não tem carteira assinada nem exerce atividade remunerada. Preocupada com seu
futuro, decidiu começar a contribuir com a Previdência Social (INSS). Nesse caso, ela fará a contribuição como segurado
facultativo (para quem não exerce atividade remunerada, ele não é obrigatório) e contará com os benefícios do RGPS.
Realmente há certa confusão em relação à contribuição extra dos servidores públicos que, fazendo parte do RGPS, contribuem
como facultativos.
Atenção!
Facultativo é apenas para quem não exerce atividade remuneratória.
Empregado Temporário - contribuinte obrigatório
Contribuinte mais comum no regime, o empregado normalmente apresenta carteira assinada e trabalha para uma empresa;
entretanto, existem outros tipos de empregados, como, por exemplo, o trabalhador temporário. Sendo assim, por prestar sua mão
de obra em troca de remuneração, origina-se a obrigatoriedade da contribuição à Previdência Social (INSS).
Trabalhador avulso – contribuinte obrigatório
Não muito comum, o trabalhador avulso é aquele que presta serviço para várias empresas sem vínculo empregatício por meio de
uma intermediação obrigatória. Haverá uma diferença em sua contratação se esse trabalhador for portuário ou não.
De forma simples, caso o trabalhador seja portuário, essa intermediação será feita pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).
Do contrário, ela será obrigatoriamente realizada pelo sindicato da categoria sem a necessidade de ele ser sindicalizado para tal.
Seus direitos são os mesmos de um trabalhador cujo trabalho seja tutelado pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
Segurado especial – contribuinte obrigatório
De forma individual ou em regime familiar, o segurado especial é o produtor rural, pescador ou índigena. Cabe destacar que a
legislação permite que esses trabalhadores recolham como contribuintes facultativos.
Empregado doméstico – contribuinte obrigatório
É todo aquele que presta serviço na casa de outra pessoa sem a intenção de lucros três ou mais vezes na semana. São exemplos:
Jardineiro
Faxineiro
Cozinheiro
Caso esse trabalhador preste serviços na mesma casa duas vezes ou menos na semana, a categoria de contribuição passa a ser
individual.
Contribuinte individual – obrigatório
São todas as pessoas que trabalham de forma autônoma e os empresários. Encaixam-se nesse grupo todos aqueles que exercem
atividade remunerada, mas não se enquadram em nenhum grupo anterior.
Exemplo
O eletricista que vai até sua casa quando você precisa trocar uma fiação ou o encanador que o socorre quando tem um
vazamento. Ele presta serviços em vários lugares, recebe dinheiro por isso e não se enquadra em nenhum dos grupos anteriores.
Sendo assim, ele é um contribuinte individual do INSS.
É importante destacar também que os contribuintes de um Regime Próprio de Previdência Social, ou seja, os servidores públicos,
podem contribuir com a previdência geral como contribuintes individuais e garantir os direitos desse grupo no futuro.
Regimes de Previdência Social e de acumulação/capitalização
Regimes da Previdência Social
Regime próprio
Conforme frisa o artigo 40 da CF, o RPPS dos servidores (públicos) titulares de cargos efetivos “terá caráter contributivo e
solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial”.
Diferentemente do regime geral, o RPPS possui, além do caráter contributivo (contribuir mensalmente com a Previdência Social),
o solidário. Isso quer dizer que a responsabilidade da previdência é das duas partes:
A contribuição, nesse caso, funciona de forma parecida com o da previdência privada fechada: o servidor contribui com uma
porcentagem e o ente governamental, com outra. Tanto o regime geral quanto o próprio são regimes públicos de previdência.
Regime de Previdência Complementar
O RPC é a previdência privada que você já conhece; afinal, todo o conteúdo de previdência privada abordado anteriormente tinha
relação com o RPC. Para a fixação deste conteúdo, contudo, vamos relembrar!
Existem dois tipos de previdência privada:
Entidade governamental (como empregador)
Servidor
Aberta 
A previdência aberta pode ser contratada por qualquer pessoa em instituições financeiras, por exemplo. Ela é
complementar, ou seja, não obrigatória, tendo como objetivo da contratação a utilização do valor a longo prazo. O valor da
contribuição mensal pode ser definido no momento da contração.
A previdência fechada é um pouco diferente, pois ela é destinada a um grupo de empregados, por exemplo. Esse tipo de
previdência não tem fins lucrativos e visa agregar uma previdência já existente.
Um exemplo citado anteriormente é o do Marcos, que trabalha na XYZ e já faz a contribuição para a Previdência Social.
Além dessa contribuição, a empresa possui um grupo de previdência fechada para o qual Marcos contribui com R$100
mensais e a empresa, com outros R$100.
Desse modo, além da contribuição obrigatória, Marcos possui uma previdência complementar para sua aposentadoria,
fazendo uma contribuição mensal total de R$200.
Regimes de acumulação e capitalização
Regimes de acumulação ou financeiros são os métodosque o atuário adota para encontrar os valores e os dados necessários
para manter um sistema de cobertura de benefícios saudável.
Para tanto, existem três tipos de regimes:
Sendo assim, vamos entender agora como cada um funciona e qual deles é o modelo vigente no modelo de Previdência Social
brasileiro.
Fechada 
Regime de repartição simples
Regime �nanceiro de repartição de capitais de cobertura
Capitalização
Regime de repartição simples
Adotado no Brasil para manter a Previdência Social, o regime de repartição simples é o mais comum nos sistemas de previdência
mundial. Conforme frisamos anteriormente, os contribuintes (trabalhadores ativos) financiam os beneficiários (trabalhadores
inativos, como aposentados e pessoas afastadas).
Nesse sistema, não se realizam reservas, pois todos os valores que “entram” já são utilizados no mesmo período para o
pagamento de benefícios.
Sendo assim, esse sistema é conhecido como um pacto entre gerações, pois a que gera recursos agora depende de outra geração
futura para poder se aposentar.
Repartição de capitais por cobertura
No regime financeiro de repartição de capitais por cobertura, há a constituição de reservas para os benefícios concedidos de
determinado período. Dessa forma, o custeio para o financiamento dos benefícios desse regime é determinado em função das
reservas necessárias que são correspondentes aos benefícios iniciados em determinado ano, sendo pagas até o momento que
tais benefícios se encerram.
Capitalização
O sistema de capitalização é simples de entender, embora não seja tão fácil de ser compreendido quando o assunto se refere aos
retornos:
Todo o dinheiro que o trabalhador e/ou contribuinte repassa à Previdência Social todos os meses será utilizado em
momento futuro como um fundo de aposentadoria. Enquanto isso não acontece, esse dinheiro é reaplicado em outros
investimentos.
Isso quer dizer que aquela pequena parcela do salário descontada todos os meses serviria como uma espécie de poupança
futura, podendo ou não render para você um salário bom no futuro, já que isso dependeria do rendimento do próprio sistema
financeiro.
Se puder pagar mais, é provável que você receberá mais no futuro. Em outras palavras, a garantia será apenas sua se você
contribuir – e, ainda assim, existe o risco de perdê-la!
Países vizinhos, como o Chile, por exemplo, são provas de que o sistema de capitalização na Previdência Social tem seus riscos.
Muitos contribuintes de uma “vida toda” recebem agora menos que um salário mínimo por mês.
Por outro lado, o regime de capitalização é utilizado para previdências privadas e muito bem aceito no mercado, pois seus
beneficiários barganham taxas e as grandes financeiras buscam clientes para suas carteiras.
A previdência privada pode ser:
Além disso, por se tratar de um plano complementar, ou seja, não obrigatório (diferentemente do RGPS), a maioria ou – quem
sabe? – a totalidade de aderentes de tal produto o escolhe sabendo de todas as suas condições e de que, a qualquer momento,
podem desistir dele. Dessa forma, sua condição de regime financeiro se torna mais compatível e agradável com o grupo e com as
condições existentes quando ela é proposta a uma previdência geral.
Equilíbrio das contas
O equilíbrio das contas
O equilíbrio das contas públicas é ponto-chave para se falar sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Criada no ano de
2000, a LRF visa manter as contas dos entes da Federação dentro da capacidade de pagamento.
Para tal, essa lei:

Fixa limites para despesa com pessoal e dívida pública

De�ne metas de controle para receitas e despesas
As metas fiscais são trienais, possibilitando o replanejamento caso surjam problemas inesperados no meio do caminho. Já para
a dívida pública, o Senado Federal estabelece limites por proposta do presidente da República. Esses limites também serão
definidos como percentuais das receitas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
A LRF dispõe:
Aberta
PGBL ou VGBL.
Fechada
Ofertada apenas a determinados grupos, como funcionários de uma empresa, por exemplo.
Art. 68. Na forma do art. 250 da Constituição, é criado o fundo do Regime Geral de Previdência
Social, vinculado ao Ministério da Previdência e Assistência Social, com a finalidade de prover
recursos para o pagamento dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social.
§1º O fundo será constituído de:
I - bens móveis e imóveis, valores e rendas do Instituto Nacional do seguro Social não utilizados
na operacionalização deste;
II - bens e direitos que, a qualquer título, lhe sejam adjudicados ou que lhe vierem a ser
vinculados por força de lei;
III - receita das contribuições sociais para a seguridade social, previstas na alínea a do inciso I e
no inciso II do artigo 195 da Constituição;
IV - produto da liquidação de bens e ativos de pessoa física ou jurídica em débito com a
Previdência Social;
V - resultado da aplicação financeira de seus ativos;
VI - recursos provenientes do orçamento da União.
§2º O fundo será gerido pelo Instituto Nacional do seguro Social na forma da lei.
Art. 69. O ente da Federação que mantiver ou vier a instituir Regime Próprio de Previdência
Social para seus servidores conferir-lhe-á caráter contributivo e o organizará com base em
normas de contabilidade e atuária que preservem seu equilíbrio financeiro e atuarial.
(BRASIL, 2000)
Em outras palavras, essa citação refere-se à criação de um fundo que garanta o pagamento dos benefícios do RGPS caso os
valores arrecadados pelas contribuições não sejam suficientes.
As receitas elencadas no inciso III do artigo 68 da LC nº 101/2000 estão dispostas na CF:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da Previdência Social, podendo ser adotadas
alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência
Social.
(BRASIL, 1988)
Tratando do RPPS, o artigo 69 da LC nº 101/2000 reforça que o ente que optar pelo regime próprio terá de garantir o seu
equilíbrio. Para tanto, esse regime apresenta um caráter contributivo e solidário. Isso quer dizer que a responsabilidade da
previdência é tanto da entidade governamental (como empregador) quanto do servidor.
Na LRF, há limites de gastos com pessoal. Para a União, os limites máximos para gastos com pessoal (50% da receita corrente
líquida) são distribuídos na seguinte proporção:
Nos estados, por sua vez, os limites máximos para gastos com pessoal (60% da receita corrente líquida) são:
2,5% para o Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas
6% para o Judiciário
0,6% para o Ministério Público da União
3% para custeio de despesas do DF e de ex-territórios
37,9% para o Poder Executivo
3% para o Poder Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas
6% para o Poder Judiciário
Por fim, nos municípios, os limites máximos para tais gastos (60% da receita corrente líquida) são distribuídos da seguinte
maneira:
O governante que não cumprir alguma das obrigações estará sujeito a sanções (punições). Como exemplo de descumprimento, o
portal da transparência do governo do Pará traz o seguinte caso:
Para quem exceder 95% do limite máximo de gastos com pessoal, fica suspensa a concessão
de novas vantagens aos servidores, a criação de cargos, as novas admissões e a contratação
de horas extras. Uma vez ultrapassado o limite máximo, ficam também suspensas a
contratação de operações de crédito e a obtenção de garantias da União.
(PARÁ, 2022)
Seguir limites, obedecendo às metas e às suas condições. Esses são alguns desafios expostos quando falamos em LRF.
Trazendo tal realidade para o campo do RGPS, ficamos com um desafioainda maior: manter o equilíbrio atuarial.
Isso significa que os recursos vindos das contribuições dos beneficiários da previdência, além daqueles oriundos do fundo criado
pela Lei Complementar de 2000, precisam se manter dentro do grupo previdenciário, possibilitando o fechamento dos saldos de
forma positiva ou, ao menos, de forma suficiente.
A maior parte da arrecadação do RGPS vem dos trabalhadores ativos que, ao realizarem a contribuição mensal, “repassam” os
saldos para os beneficiários “não ativos”. Um exemplo de trabalhador ativo pode ser você mesmo ou algum conhecido que
contribua para o INSS.
2% para o Ministério Público
49% para as demais despesas de pessoal do Executivo.
6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas
54% para o Executivo
Já o trabalhador “não ativo” pode se referir a alguém já aposentado ou a uma pessoa que, por motivo de saúde, precisou se
ausentar do trabalho. Nesses casos, o INSS funciona como um “intermediário” de recursos. Veja no esquema a seguir:
O que acontecerá se o número de contribuintes ativos for inferior ao de não ativos? Caso o saldo seja inferior para pagar os
benefícios, o fundo do RGPS assegura os recursos para o pagamento dos benefícios concedidos por esse regime em adição
àqueles provenientes de sua arrecadação.
O maior desafio é manter todos os recursos dentro do grupo previdenciário, traçando planos e medidas capazes de suprir todas
as despesas e respeitando as metas e os prazos da LRF.
Regimes previdenciários, contribuintes e contribuições
Ao falar sobre regimes, tipos de contribuintes e contribuições previdenciárias, um especialista reflete sobre a importância do plano
de aposentadoria na abordagem da gestão atuarial visando à mitigação dos riscos.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Sabemos que a previdência consiste em previdência privada (ou complementar) e Previdência Social, na qual existe a
obrigação da contribuição pelos segurados. Joaquim trabalhou durante 14 anos em um frigorífico e, devido a um acidente de
trabalho, precisou ficar afastado. Diante do aumento de gastos com saúde, ele buscou a Previdência Social para saber quais
eram os seus direitos. Atendente do INSS, Rosa demonstrou a Joaquim que a Previdência Social lhe assegura um conjunto
de ações destinado a
A garantir a aposentadoria e a pensão alimentícia.
B assegurar direitos de saúde, previdência e assistência social.
C cobrir os gastos com o plano de saúde que ele escolher.
D assegurar uma renda de um salário mínimo mensal para sua esposa enquanto Joaquim viver.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Conhecido como tripé da seguridade social, é um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da
sociedade que procura garantir assistência social, saúde e previdência.
Questão 2
Mariana é casada com José e tem dois filhos menores de idade: Ana tem 1 ano; Maria, 12 anos. O casal passa por
dificuldades financeiras, pois já está sem emprego há mais de seis meses devido ao fechamento da empresa na qual ambos
trabalharam por mais de quatro anos. Certo dia, José foi ao supermercado fazer uma compra e furtou uma lata de leite e
uma peça de carne. Diante desse fato, ele foi denunciado e condenado, ficando preso de 1 de março até 31 de outubro de
2018. Sem meios de sustentar as filhas, Mariana, assim que soube da condenação, procurou o auxílio de um advogado, que
a orientou a requerer um benefício do INSS por conta da prisão do marido. Qual é o benefício pago pela Previdência Social
nesse caso?
Parabéns! A alternativa C está correta.
De acordo com o artigo 1º da Lei nº 8.213/1991, a Previdência Social, graças às contribuições dos beneficiários, garante os
meios indispensáveis de manutenção por alguns motivos, como, por exemplo, morte e doença – e, no caso em questão,
auxílio-reclusão.
E recolher tributos para o governo e aplicar na educação.
A Pensão por invalidez permanente.
B Auxílio-maternidade.
C Auxílio-reclusão.
D Pensão por morte.
E Adicional de férias.
Considerações �nais
Tratamos neste conteúdo dos tipos de seguros, assim como de suas aplicações nos negócios e na vida das pessoas. Em seguida,
abordamos os regimes previdenciários de caráter facultativo e obrigatório.
Você viu como é do nosso interesse saber o direito? Entender como os seguros podem cobrir riscos por meio de ressarcimentos e
indenizações? Não se trata de um ramo fácil, porém, sem dúvida, ele será muito importante para que o segurado saiba em que
aplicar melhor o seu dinheiro, como mitigar os riscos e de que forma garantir a sustentabilidade financeira e proteger a sua vida e
a de seus funcionários, assim como estender tal proteção ao próprio patrimônio.
Vimos ainda que produtos em elaboração, plantios, animais de elite, florestas, animais de trabalho, de cria, recria e engorda
também podem ser segurados. Isso não significa que eles sejam mais importantes que o homem. A questão é outra: tais seguros
protegem acidentes e a vida – inclusive a nossa.
Por fim, abordamos os regimes previdenciários. Contribuímos, desse modo, com questões e colocamos situações possíveis para
que você pudesse viver experiências simuladas e solucionar, na prática, quando um caso concreto acontecer na sua vida ou nos
seus negócios.
Podcast
Neste podcast, o especialista irá demonstrar o a importância da LRF, com ênfase na Previdência Social.

Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ENTIDADES DOS MERCADOS FINANCEIRO E DE CAPITAIS. Programa detalhado da certificação
profissional Anbima série 10 (CPA-10). Publicado em: 3 set. 2020.
BRASIL. Casa Civil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
BRASIL. Casa Civil. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991a. Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui plano de
j p g ç g p
custeio, e dá outras providências.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991b. Dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social e dá
outras providências.
BRASIL. Governo do Brasil. Solicitar benefício assistencial à pessoa com deficiência (BPC/LOAS). Trabalho, emprego e
previdência. Publicado em: 22 out. 2021.
BRASIL. Governo do Brasil. Benefícios do INSS. Lei Complementar nº 142, de 2013. Publicado em: 22 out. 2021.
BRASIL. Ministério da Economia. Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Banco Central do Brasil. Consultado na
internet em: 8 mar. 2022a.
BRASIL. Ministério da Economia. Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP. Consultado na internet em: 8 mar. 2022b.
BRASIL. Susep. Apresentação. Consultado na internet em: 8 mar. 2022c.
BRASIL. Susep. Circular SUSEP nº 640, de 23 de agosto de 2021. Dispõe sobre o seguro pecuário, o seguro de animais, o seguro
de penhor rural, o seguro de benfeitorias e produtos agropecuários e os seguros rurais subvencionáveis.
BRASIL. Susep. CNSP. Consultado na internet em: 8 mar. 2022d.
BRASIL. Susep. Secretaria-geral. Consultado na internet em: 8 mar. 2022e.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGUROS GERAIS, PREVIDÊNCIA PRIVADA E VIDA, SAÚDE SUPLEMENTAR E
CAPITALIZAÇÃO. Órgãos reguladores. CNseg. Consultado na internet em: 8 mar. 2022.
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS CORRETORES DE SEGUROS PRIVADOS E DE RESSEGUROS, DE CAPITALIZAÇÃO, DE PREVIDÊNCIA
PRIVADA, DAS EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS E DE RESSEGUROS. Glossário de seguros. Fenacor. Consultado na
internet em: 8 mar. 2022.
PARÁ (Estado). Perguntas frequentes. Portal da transparência. Consultado na internet em: 8 mar. 2022.
SOUZA, S. de. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
Explore +
Leia estes dois artigos:
CAMPANI, C. H.; NASCIMENTO, T. R. D.; MARTINS, F. G. L.; AZAMBUJA, S. de. Planos PGBL e VGBL de previdência privada: uma
análise do mercado brasileiro. Sociedade, contabilidade e gestão.v. 15. n. 1. 2020.
MARTINS, F. G. L.; CAMPANI, C. H. Imposto de renda nos planos da família PGBL e VGBL: análise da tributação progressiva e
regressiva. Revista brasileira de gestão de negócios. v. 23. n. 2. abr.-jun. 2021
Conheça duas decisões do Superior Tribunal de Justiça:
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Isenção de IR concedida a portador de doença grave vale para resgates de PGBL e VGBL.
REsp 1583638. Publicado em: 29 set. 2021.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Valores de VGBL não integram herança e não se submetem à tributação de ITCMD. REsp
1.961.488. Publicado em: 19 nov. 2021.
Informe-se sobre os títulos de capitalização em conteúdo disponibilizado pela Susep:
BRASIL. Susep. Capitalização. Consultado na internet em: 8 mar. 2022.

Continue navegando