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FORMULÁRIO DA AULA ATIVIDADE AULA ATIVIDADE Disciplina: Teoria Geral do Direito Constitucional Unidade de Ensino: 4 – Nacionalidade, Direitos e Partidos Políticos Competência(s): Compreender as especificidades atinentes aos direitos relativos à nacionalidade, aos direitos fundamentais de cunho político, e às diretrizes constitucionais acerca da criação, funcionamento e extinção dos partidos políticos. Conteúdos: noção geral de nacionalidade; nacionalidade primária e secundária; processo de naturalização; perda da nacionalidade; direitos fundamentais de natureza política. Teleaula: 04 Título: Teoria Geral do Direito Constitucional Prezado (a) aluno (a), A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências e conteúdos relacionados à Unidade de Ensino 03 – Direitos e Garantias Fundamentais. Esta atividade terá a duração de 01 hora e está organizada em duas etapas: “Avaliação de resultados de aprendizagem” e “Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discussão”. Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu tutor e a interatividade com o professor no Chat Atividade e Fórum de Discussão. Bons estudos! Avaliação de resultados de aprendizagem O que devo conhecer previamente para fazer a atividade? Descrição dos conhecimentos prévios para realização das questões: 1) saber o que é uma constituição e entender a relação de hierarquia entre o texto constitucional e as normas infraconstitucionais; 2) ter conhecimento básico acerca do que são direitos fundamentais e qual a sua importância prática e jurídica. O que farei? Resolução individual das 04 (quatro) questões objetivas indicadas a seguir. Em quanto tempo? 30 minutos. Como farei? 1. Resolver as questões objetivas individualmente; 2. Comparar os meus resultados com o gabarito disponibilizado pelo professor no Chat Atividade; 3. Registrar as respostas e/ou dúvidas pontuais no Fórum no Chat Atividade para mediação e ampliação comentada do gabarito pelo professor. Quando farei? No decorrer da aula atividade. Por que devo fazer? Para avaliar os resultados de aprendizagem dos conteúdos propostos na Unidade de Ensino. Questões Objetivas: 1. “A maior desgraça da democracia, é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade.” A frase acima, atribuída a Nelson Rodrigues, tece uma ácida crítica ao modelo democrático de gestão política, evidenciando sua tendência à valorização de posturas majoritárias e do senso comum. São mecanismos de democracia direta previstos pela CF/88: a) impeachment, plebiscito, referendo e iniciativa popular. b) ação popular, plebiscito, referendo e iniciativa popular. c) impeachment, plebiscito, referendo e emenda constitucional. d) ação popular, plebiscito, referendo e emenda constitucional. e) impeachment, ação popular, emenda constitucional e plebiscito. 2. Em uma de suas aulas no ensino fundamental, Enzo ouviu de sua professora que ele era brasileiro, assim como todos os seus colegas de classe. Ao chegar em casa, Enzo perguntou a sua mãe o que significava “ser brasileiro”. Sua mãe explicou a ele que “ser brasileiro” significava pertencer, ter uma relação com o seu país, que era o Brasil. A este vínculo de natureza jurídica e política que une o indivíduo ao Estado, chamamos de: a) nacionalidade b) patriotismo c) civilidade d) sufrágio e) estatização 3. Maylene, americana, mudou-se para o Brasil em 2001, depois de ganhar uma grande soma em dinheiro em seu país de origem, os Estados Unidos; sua pretensão era a de simplesmente viver do dinheiro que ganhara, sem ter de trabalhar. Assim, por mais de 15 anos, Maylene residiu em território brasileiro, porém sem jamais ter se relacionado com ninguém, sequer se dispondo a aprender o idioma português, falado ou escrito. Quando seu dinheiro acabou, Maylene decidiu se naturalizar brasileira, pois assim julgava que seria mais fácil conseguir um emprego para o seu sustento. Diante da narrativa acima, é correto afirmar que Maylene: a) poderá se naturalizar brasileira pela via extraordinária, visto que apesar de não dominar a língua portuguesa, reside no Brasil há mais de 15 anos. b) poderá se naturalizar brasileira pela via ordinária, pois reside no país há mais de 4 anos e contribuiu para a economia local. c) poderá se naturalizar brasileira pela via provisória, que só será convertida em definitiva quando dominar a língua portuguesa. d) não poderá se naturalizar brasileira, pois não domina a língua portuguesa. e) não poderá se naturalizar brasileira, pois não reside no território nacional há mais de 20 anos, como exige a legislação. 4. O texto constitucional proíbe que a legislação infraconstitucional estabeleça qualquer distinção entre brasileiros natos e naturalizados; no entanto, a própria Constituição Federal estabelece certos cargos que só podem ser ocupados por brasileiros natos, por razões de estratégia ou de sucessão presidencial. Diante do enunciado acima, assinale a alternativa que indique um cargo que pode ser ocupado por brasileiros, tanto natos quanto naturalizados: a) Ministro do Superior Tribunal de Justiça. b) Ministro do Supremo Tribunal Federal. c) Presidente da Câmara dos Deputados. d) Presidente do Senado Federal. e) Oficial das Forças Armadas. Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discussão O que farei? Realizar a atividade “Fechamento do Tópico da Unidade do Fórum de Discussão” descrita a seguir. Em quanto tempo? 30 minutos. Quando farei? No decorrer da aula atividade. Como farei? 1. Leia atentamente a questão reflexiva proposta pelo professor. 2. Buscar esclarecimentos ou retirar possíveis dúvidas com o professor no Chat Atividade; 3. Resolver a questão utilizando os conteúdos estudados nas webaulas e no Livro didático. 4. Apresentar no Chat atividade um resumo do processo de resolução para a mediação do professor. 5. Compare sua resposta com as contribuições do professor. Por que devo fazer? Para avaliar o nível de aprendizagem alcançado durante a TA. Com quem irei fazer? Individualmente. Onde registrarei? No Chat Atividade. Questão reflexiva do Fórum de Discussão Leia o texto. NÚMERO DE HABEAS CORPUS NO STJ DOBRA EM APENAS 3 ANOS E PREOCUPA MINISTROS Sérgio Rodas No segundo turno das eleições presidenciais, vencidas por Jair Bolsonaro (PSL), 42 milhões de pessoas, ou 30% do eleitorado, preferiram não votar em ninguém. Considerando os votos em Fernando Haddad (PT), candidato derrotado, 89,5 milhões de pessoas não votaram no presidente eleito, que venceu o pleito com 40% do total de votos. É a terceira vez desde 1988 que o presidente eleito não alcança metade dos eleitores. A primeira foi a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e a segunda, a reeleição de Dilma Rousseff, em 2014. São dados que apontam para a má vontade do eleitor com o processo eleitoral, mesmo que o modelo atual seja o mais inclusivo da história do país — até a Constituição, havia restrições a analfabetos. Ainda assim, o fim da obrigatoriedade do voto é tema que divide especialistas. O voto obrigatório surgiu no Brasil com o Código Eleitoral de 1932, mas só foi ser tornado universal em 1988. Quem não vota deve justificar por que não o fez em até 60 dias após o pleito. Se perder o prazo, deve pagar multa, de R$ 3,51 no caso das eleições gerais. Quem não votar por três eleições seguidas, tem o título cancelado e não pode tirar passaporte e nem assumir cargo público federal — se já for servidor, fica sem poder retirar o salário. O alto índice de alienação – soma de abstenções, votos em branco e nulos – mostra que a sociedade já definiu que o voto não é obrigatório, afirma o cientista político Antônio Lavareda, professor da Universidade Federal de Pernambuco. Ele defende que o voto facultativo seja incluído em uma reformapolítica. Afinal, o voto é um direito, não uma obrigação, opina. O candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin, propôs essa alteração em seu programa de governo. Embora ressalte que a elevada taxa de alienação se deva ao cenário de polarização, o cientista político Bolívar Lamounier, ligado ao PSDB, diz que seria positivo um plebiscito sobre o fim da obrigatoriedade do voto. Para ele, a exigência foi útil no passado, uma vez que ensinou as pessoas a votarem, mas não é mais necessária. O advogado Marcelo Nobre, ex-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, também apoia que a população decida se o voto deve ser facultativo. Em artigo publicado na ConJur antes das eleições de 2014, Nobre sugeriu um prazo de avaliação da não obrigatoriedade. “Se a maioria decidir pelo voto facultativo, devemos discutir a fixação de um número de eleições neste novo modelo — seis ou oito eleições, por exemplo — deixando consignado que, ao final do número de eleições estabelecido será feito um novo https://www.conjur.com.br/2014-ago-29/marcelo-nobre-brasil-plebiscito-voto-obrigatorio plebiscito, para que o povo novamente avalie a experiência do voto facultativo, validando-o ou não”. Alienação dos pobres Por outro lado, o voto obrigatório estimula a participação das pessoas na vida política e seu fim pode afastar os mais pobres das eleições. Segundo o cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais Fábio Wanderley Reis, o voto facultativo eliminaria “uma parcela grande do eleitorado popular, que é majoritário, e que só apita de verdade no momento eleitoral”. De acordo com o professor, estudos sociológicos mostram que as pessoas vão se interessando mais por política à medida em que sobem de nível socioeconômico. Em um país extremamente desigual como o Brasil, ressalta Wanderley Reis, o voto opcional poderia afastar boa parte do eleitorado da escolha de seus representantes. Lamounier também avalia que o fim da obrigatoriedade do voto poderia reduzir a ida dos mais pobres às urnas. “O voto obrigatório mantém o comparecimento das classes inferiores mais constante.” Por sua vez, o advogado Rodrigo Mudrovitsch, que estudou a democracia no Brasil em seu doutorado, considera que o voto obrigatório aumenta o interesse das pessoas pela política. “A cidadania forçada é uma forma institucional de estímulo da participação dos indivíduos na vida política. Os resultados são positivos. No mínimo, há um incremento no debate da política nos círculos comunitários e algum tipo de aquecimento da esfera pública, que costuma ser mais adormecida fora dos momentos eleitorais”, afirma. Legitimidade dos eleitos Mesmo que o voto deixasse de ser obrigatório e, com isso, diminuísse a parcela da população que escolhe seus representantes, estes não teriam menos legitimidade, avaliam os especialistas ouvidos pela ConJur. Bolívar Lamounier calcula que os representantes são eleitos com votos válidos, independente da quantidade. Se escolhidos, terão legitimidade. Nessa mesma linha, Mudrovitsch não acredita que, sem voto obrigatório, menos pessoas participariam das eleições. “A sanção hoje existente no Brasil é praticamente simbólica.” “Na última eleição presidencial do Chile, a taxa de alienação ficou em 50%. Mas ninguém diz que o Sebastián Piñera é mais ou menos legítimo por isso”, completa Antônio Lavareda. Contudo, Fábio Wanderley Reis entende que dá para argumentar que um candidato eleito pela minoria da população possui menos legitimidade. E isso, para ele, pode dificultar a governabilidade. Texto publicado em 29/10/2018; disponível em: < https://www.conjur.com.br/2018- out-29/abstencao-eleitoral-historica-voto-obrigatorio>. Acesso em 12/03/2019. https://www.conjur.com.br/2018-out-29/abstencao-eleitoral-historica-voto-obrigatorio https://www.conjur.com.br/2018-out-29/abstencao-eleitoral-historica-voto-obrigatorio QUESTÃO: Após ter lido o texto, discorra, de maneira sintética e objetiva sobre as vantagens e desvantagens do voto obrigatório, sendo esta a realidade brasileira atual. RESPOSTA: Preparando-se Para a Próxima Teleaula Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo da seguinte forma: 1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias. 2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da teleaula. 3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e participação na teleaula seja proveitosa. 4. Utilize o fórum para registro das atividades e atendimento às dúvidas e/ou dificuldades. Conte sempre com o seu tutor eletrônico e o professor da disciplina para acompanhar sua aprendizagem. Bons Estudos!
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