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PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES - PROGRAMA ENSINAR
CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA
DISCILINA: SOCIOLOGIA RURAL
PROFESSOR: EMANUEL 
ALUNO: PALOMA ARRAIS 
POLO: LORETO
ATIVIDADE ORIENTADA 3
Analisar o Filme TERRAS DE QUILOMBO. UMA DÍVIDA HISTÓRICA a partir do texto “Terras de preto, terras de santo, terras de índio uso comum e conflito” de Alfredo Wagner Berno de Almeida.
O vídeo Terras de Quilombo - Uma dívida Histórica foi desenvolvida pela Associação Brasileira de Antropologia ABA, este relata a situação de terras quilombolas no Brasil, tendo como ponto de princípio a cidade de Alcântara no Estado do Maranhão, logo neste Estado havia uma forte relação na histórica trajetória dos Quilombos no país. 
O quilombo, esta ligado a historia do período colonial e imperial desde sua chegada até o dia de sua ‘libertação’ pois foi em 1888 que com a pressão dada pelos movimentos sociais, escravocratas, abolicionista que lutaram para garantir os direitos territoriais do povo remanescente do quilombo.
Somente após a desestruturação dos empreendimentos econômicos da aristocracia agrária de Alcântara no fim do século XVIII e início do XIX, que os senhores perderam o poder de repressão sobre os escravos e se retiram. A retirada dos brancos permitiu que negros e indígenas, antes mesmo da abolição da escravidão, ocupassem as áreas abandonadas produzindo autonomamente.
O livro intitulado ‘Terra de quilombo, terras indígenas, “babaçuais livre”, “castanhais do povo”, faixinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas’ de Alfredo Wagner Berno de Almeida faz uma associação a esta realidade, como a territorialidade, moldou o espaço vivido, indo de encontro às formas tradicionais de apropriação territorial. 
As dificuldades de efetivação dos dispositivos legais indicam pareceres nada amistosos, isso porque rompe com a invisibilidade social, que historicamente caracterizou estas formas de apropriação indevida. A territorialidade, de acordo com Almeida se revela como condição de existência desse grupo na sua singularidade e não no aspecto patrimonial. É preciso que haja um tratamento plural.
O autor analisa os processos de territorialização dos babaçuais, castanhais, faxinais e fundos de pasto, mostrando essas áreas como uma expressão identitária traduzida por extensões territoriais de pertencimento. Ele procura apresentar como os territórios de pertencimento conseguiram ser construídos politicamente através de suas lutas em determinado local e tempo histórico.
        A apropriação das terras passou a ser incorporada com uma ideia de rede de relações sociais que seriam fortalecidas pelas autodefinições, ele quer simplesmente mostrar a importância da organização política e das autodefinições para a luta dessas comunidades, buscando compreender como os territórios de pertencimento conseguiram ser construídos politicamente através de suas lutas.

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