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1) (ENADE-adaptado) Em bovinos de corte e de leite, o uso de sêmen sexado torna possível a produção de bezerros de gêneros específicos, o que aumenta a velocidade do ganho genéFco e a produção de carne ou leite. O sêmen sexado tem sido uFlizado em diversas biotecnologias de aplicação comercial: Inseminação ArFficial (IA) após a detecção de estro, IA em Tempo Fixo (IATF) e produção de embriões in vivo e in vitro. Com base nos dados do gráfico, avalie as afirmações a seguir, preenchendo V (verdadeiro) e F (falso) . ( v ) Em vacas leiteiras em lactação, a proporção da P/IA do sêmen sexado foi menor que a obFda em novilhas ou mesmo em vacas de corte. ( v ) Em novilhas de leite, apesar dos resultados do sêmen convencional e do sêmen sexado terem sido, respecFvamente, inferiores aos das novilhas de corte, a proporção de taxa de prenhez entre o sêmen sexado e o convencional foi maior. ( v ) O uso de sêmen sexado em IA resultou em menor P/IA quando comparado ao uso do sêmen convencional em todos os casos. 2) No Brasil, o sistema de criação de bovinos de corte, geralmente, costuma ser extensivo. Nesse ambiente, aparecem dificuldades de manejo reproduFvo como falha na detecção do estro, presença do bezerro ao pé da vaca e influências sazonais que podem deprimir ou bloquear a ciclicidade desses animais. Esses fatores contribuem para a ocorrência de maior intervalo entre partos, especialmente quando se uFliza estação de monta. Além disso, se as vacas não retornam à aFvidade ovariana dentro da estação de monta, deixam de conceber e são descartadas. Com o intuito de melhorar esse panorama, muitas propriedades optam por uFlizar a inseminação arFficial (IA), associada ou não ao controle farmacológico do estro, visando melhorar a eficiência reproduFva do rebanho e diminuir o intervalo entre o parto e a primeira inseminação. Considerando essas informações, avalie as afirmações a seguir responda as questões 3, 4 e 5. 3.a( F ) A falha na detecção do estro e consequente inseminação arFficial em momentos inadequados em relação à ovulação é fator de sucesso de IA em vacas. 3.b(V ) A sincronização dos estros associada à IA para concentrar o número de vacas em cio e diminuir o tempo gasto com a observação de cios facilita o uso de IA em condições de manejo intensivo. 3.c( V ) Entre as vantagens da IA em relação à monta natural, destacam-se a redução da quanFdade de touros, o aumento do valor genéFco do rebanho, a uniformização da produção de bezerros e a redução dos riscos de difusão de doenças sexualmente transmissíveis. 3.d ( F ) No controle farmacológico do estro, o progestágeno é associado à prostaglandina F2α, para completar, respecFvamente, a maturação folicular e a ovulação. 3.e (V )A prostaglandina F2α é uFlizada para induzir a luteinização. 4) Com relação aos métodos de detecção de cio, cite dois deles abordando uma vantagem e uma desvantagem de cada um dos uFlizados. Detectores de monta com sensibilidade à pressão: bolsas que contém Fnta e explodem com a pressão da monta. Essas bolsinhas são fixadas na garupa da vaca e dessa forma, quando ocorre a monta, libera o líquido com cor que permite mais fácil idenFficação da vaca no cio. Vantagem: Fácil idenFficação visual do animal em estro, tem eficiência de detecção do que a observação visual, não requer tanto tempo de observação. Desvantagens: Custo de invesFmento, método desconhecido entre a maioria dos produtores, vulnerável às condições de chuva, por conta da Fnta. Pedômetros: sensores acoplados em uma das patas da vaca que registra deslocamento e aumento da aFvidade das vacas, parFndo do pressuposto que há um aumento na movimentação da vaca em 72-16h antes do início do estro. Vantagem: Alta precisão independente do sistema de alojamento, não requer tempo de observação. Desvantagem: Alto custo por conta do invesFmento tecnológico, método desconhecido entre os produtores, requer conexão à internet e estudo básico para interpretação. Raspadinha: é um dispositivo parecido com uma raspadinha, quando o macho monta tira a tinha do adesivo colado na vaca, identifica se aceitou monta Vantagem: identificação de monta noturna Desvantagem: Para muitas vacas se torna inviável financeiramente Palpação retal: com a palpação consegue se identificar em que período de cio a vaca se encontra. Vantagem: É uma forma bem eficaz, e uma técnica barata. Desvantagem: O profissional que vai fazer o exame deve conhecer bem as estruturas, e acaba precisando de um manejo com o animal. 5) Com relação a coleta de sêmen em bovinos, cite 3 métodos de coleta, dos três citados, escolha um e cite uma vantagem e uma desvantagem do método escolhido. Vagina ArFficial, manipulação digital, eletroejaculação, Eletroejaculação: UFliza do eletroejaculador, eletrodo, tubo coletor e uma fonte de energia. O método consiste na esFmulação das vesículas seminais através de pulsos elétricos liberados pela prove com seus eletrodos. Vantagens - uFlização em animais incapazes de realizar monta, dispensa a fêmea e é possível ser realizado em animais mais agressivos. Desvantagens - necessita de aparelhagem especifica, volume inconstante e menos concentração espermáFca, processo complexo e podem ocorrer acidentes. 6) (ENADE-adaptado) O uso de biotécnicas reproduFvas, que tem como objeFvo o aumento do potencial reproduFvo do rebanho, possibilita que se produza maior número de bezerros em determinado intervalo de tempo. Dentre as biotécnicas que podem ser empregadas em bovinos de corte, destacam-se a inseminação arFficial, a transferência de embriões e a produção in vitro de embriões. Com relação às biotécnicas reproduFvas aplicadas aos bovinos de corte, avalie as afirmações a seguir, preenchendo V (verdadeiro) e F (falso) . (V ) São etapas dos programas de transferência de embriões: a superovulação de doadoras, a sincronização de estro das receptoras, a inseminação arFficial, a coleta e a transferência de embriões, a fresco ou criopreservados. ( F ) A taxa de prenhez na transferência dos embriões produzidos in vitro é semelhante à obFda na transferência dos embriões produzidos in vivo. (V ) O desenvolvimento de protocolos de sincronização do estro e da ovulação nos animais permiFu a intensificação do uso da inseminação arFficial em tempo fixo, visto que não há necessidade de controle do estro. ( V ) Falha na capacitação espermáFca, baixas taxas de clivagem e de formação de blastocistos são fatores que afetam negaFvamente a produção in vitro de embriões. 7) Há descrição na literatura que a espécie equina foi a primeira a ser submetida à inseminação arFficial. Apesar deste fato, o desenvolvimento da reprodução assistida nos equinos foi lento em comparação às demais espécies voltadas diretamente para a produção animal. A liberação do uso da transferência de embriões pela maioria das associações de raças estimulou o desenvolvimento e a expansão de algumas técnicas de multiplicação animal para uso em equinos. Na criação de equinos, não são utilizados somente a inseminação e a transferência de embriões, com base nessa informação, responda as duas questões a seguir: 7.a) Aborde uma outra biotecnologia de reprodução abordada em aula e descreva sobre. Inseminação artificial: possui o objetivo de melhorar a performance reprodutiva do garanhão e da égua. No método, o tratador pode utilizar semen congelado, resfriado ou fresco extraído de garanhões com ótima carga genética. Sêmen fresco: 30 minutos após coleta. Sêmen resfriado: 48h após a coleta. Sêmen congelado: sempre. Basta introduzir o sêmen diretamente no útero da égua no cio, cujo folículo apresente mais de 3,5 cm de diâmetro. Fertilização in vitro, que visa uma maior eficiência reprodutiva. 7.b) Explique uma particularidade relacionada a espécie equina, principalmente com relação a sua fisiologia estral e se existe algum protocolo a serutilizado de maneira a antecipar a estação de monta. Éguas são poliéstricas estacionais de primavera/verão. Estabelecer programa de luz (20WHS/m2) nos cocheiros 8) uso de biotécnicas reproduFvas, que tem como objeFvo o aumento do potencial reproduFvo do rebanho, possibilita que se produza maior número de bezerros em determinado intervalo de tempo. Dentre as biotécnicas que podem ser empregadas em bovinos de corte, destacam-se a inseminação arFficial, a transferência de embriões e a produção in vitro de embriões. Com relação às biotécnicas reproduFvas aplicadas aos bovinos de corte, Descreva sua conduta na realização de um protocolo de IATF (aborde exame ginecológico e a dinâmica farmacológica u4lizada em um protocolo de IATF, desde o D0 até o dia da inseminação ar4ficial, DESCREVENDO SUA CONDUTA E AS ETAPAS). São etapas dos programas de transferencia de embriões: a superovulação de doadoras, a sincronização de estro das receptoras, a IA, a coleta e a transferencia de embriões, a fresco ou criopreservados. O desenvolvimento de protocolos de sincronização do estro e da ovulução nos animais permitiu a intensificação do uso da IA em tempo fixo, visto que não há necessidade de controle do estro. A falha na capacitação espermática, baixas taxas de clivagem e de formação de blastocistos são fatores que afetam negativamente a produção in vitro. Protocolo: No dia usa-se o benzoato de estradiol e no dia 8-9, usa-se o cipionaúo de estradiol. Retira-se o bezerro com 9 duas e devolve 2 dias depois - desmama temporária de 48h - Só pode fazer em bezerros a partir de 45 dias. Este é o protocolo mais avançado. O exame ginecológico começa com a identificação do animal, anamnese, exame clínico geral e a partir disso o exame específico, primeiro com a avaliação externa, posição da vulva, fechamento vulvar, presença de secreção, coloração de mucosa, úbere, e avaliação interna, com o exame retal, identificando cervix, ovarios, e tubas. Na IATF é usado um protocolo com hormonios especificos para cada etapa do cio. No dia 0 é aplicado gonadiol por via IM, e é colocado o CIDR, que é um dispositivo intravaginal de progesterona. No dia 07 conferir se o animal está com o dispositivo, e fazer a aplicação de prostaglandinas. No dia 09 retirar o dispositivo, aplicação de estradiol e gonadotrofina. Marcando as matrizes inseminadas. No dia 11 se houver cio, fazer a inseminação. 9) O impacto econômico da doença uterina na vaca de leite é resultado da inferFlidade, redução na produção de leite, aumento do descarte involuntário e do custo de tratamento. Esse problema manifesta-se, geralmente, após o parto, como consequência de distocias, de retenção de envoltórios fetais, da baixa condição corporal ao parto e de problemas metabólicos. Suponha que uma vaca da raça Girolando, de cinco anos de idade, foi atendida pelo médico veterinário 48 horas após o parto, por apresentar-se deitada, anoréxica e com descarga vulvar aquosa de coloração marrom avermelhada e féFda. Durante o exame clínico, constatou-se hipertermia, aumento das frequências respiratória e cardíaca e extremidades frias. No exame ginecológico estabeleceu-se o diagnósFco de diagnósFco de metrite puerperal aguda, aborde: a) Conduta clínica e terapêuFca adotada por você, medidas prevenFvas e prognósFco. Metrite = Inflamação das 3 camadas da parede do útero (endométrio, miométrio e perimétrio) que ocorre com maior frequência no período pós-parto (21 dias após o parto) em decorrência da retenção da placenta, principal fator de risco. O sinal clínico mais caracterísFco é a liberação de conteúdo aquoso, sanguinolento (amarronzado) e féFdo pela vagina. O diagnosFco de metrite puerperal aguda remete ao prognósFco reservado, principalmente pela extensão do compromeFmento da mucosa uterina. Os sinais de toxemia estão presentes em consequências da absorção dos produtos resultantes da rápida mulFplicação microbiana e pelo processo de necrose fetais. A severidade do processo inflamatório uterino durante a metrite puerperal aguda depende do microorganismo contaminante, especialmente quando ocorre sinergismo entre gêneros. A doença uterina na vaca de leite pode resultar em um impacto econômico devido a inferFlidade, a redução na produção de leite, o aumento do descarte involuntário e também o custo de tratamento. De forma que o diagnósFco de metrite puerperal aguda possui relação com o prognósFco reservado, em especial, pela extensão do compromeFmento da mucosa uterina. Em que os sinais de toxemia podem ser observados na absorção dos produtos. DiagnósFco: Metricheck, coletor de material e avaliar o muco vaginal. Tratamento: Deve-se sempre tratar a vaca e não o útero. A verdade é que as vacas sempre terão contaminação bacteriana no útero. O uso de anFbióFcos sistêmico, anFtérmicos(caso necessário) e terapia de suporte para controle de hipocalcemia, hipoglicemia e desidratação. O tratamento com anFbioFcoterapia só será efeito após a liberação da placenta. Antes disso, o ideal é manter a terapia de suporte com medidas como corte da placenta rente a vulva e lavagem externa frequente, hidratação enteral e anFinflamatório nos animais que apresentarem febre. O tratamento iria depender do produtor, pois a doença traz prejuízos, devido a baixa produção de leite, o animal acaba também precisando de suporte, ser separada e receber mais atenção, e geralmente o prognostico é reservado, muito comum que aquele animal tenha problemas reprodutivos numa próxima gestação. O tratamento se o produtor quiser investir seria, antibioticoterapia, antitérmico, o animal vai ter febre e sentir um mal-estar, assim não querendo se alimentar, e terapia de suporta para prevenir desidratação, hipoglicemia, hipocalcemia. Caso o produtor não trate o animal vai para descarte.
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