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Problemas Conjugais

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Estudos de Casos Clínicos: Problemas Conjugais
 
INTERVENÇÕES EM CRISE
PARADIGMAS DA ABORDAGEM SISTÊMICA DE CASAIS E FAMÍLIAS
O paradigma da abordagem sistêmica começa a se consolidar a partir de ideias desenvolvidas nos anos de 1940 e 1950. São elas:
A teoria da comunicação humana.
A cibernética:
A causalidade circular
A homeostase
A retroalimentação
A teoria geral dos sistemas
ASPECTOS HISTÓRICOS DA TERAPIA FAMILIAR
A década de 1950 é considerada o marco inicial para o movimento de terapia familiar.
Naquele período, surgiram diversos centros onde germinaram as primeiras ideias desse campo.
Murray Bowen - começou a tratar famílias em conjunto, com uma abordagem estruturada e diretiva, visando alcançar um maior grau de diferenciação dos membros.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA TERAPIA FAMILIAR
Nathan Ackerman, psiquiatra infantil em Nova York, partindo de seu trabalho com mães e crianças, concluiu que a unidade básica para um diagnóstico e tratamento adequados era, na verdade, a família.
Carl Whitaker era um terapeuta mais intuitivo, que desafiava os padrões rígidos das famílias das formas mais diversas. Buscava gerar emoções fortes e trazia à discussão temas profundos e emocionalmente impactantes.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA TERAPIA FAMILIAR
Os pioneiros Gregory Bateson, Don Jackson, Paul Watzlawick e John Weakland, em Palo Alto, na Califórnia, começaram seus trabalhos pesquisando a comunicação em famílias de indivíduos com esquizofrenia, movimento que foi chamado de modelo comunicacional. 
Homeostase familiar
A revalorização do passado: os segredos familiares e o genograma
Ao longo dos anos 1980 – retomada de aspectos até então deixados de lado.
Evan Imber-Black, de Nova York, destacou a importância dos segredos, que podem causar distorções graves na comunicação e formas diferentes de disfunções familiares.
Monica McGoldrick e Betty Carter desenvolveram o enfoque no ciclo vital da família e postularam que muitas das crises familiares seriam decorrentes de dificuldades no enfrentamento das transições entre as etapas desse ciclo. 
A revalorização do passado: os segredos familiares e o genograma
McGoldrick, Gerson e Petry e o genograma.
Genogramas são representações simbólicas das relações entre os membros de uma família. 
São diferentes das árvores genealógicas pois apontam não só os graus de parentesco como padrões de comportamento, atitudes e doenças físicas e psíquicas. 
Uma descrição representativa, resumida, das relações entre os membros de uma família.
O construtivismo, o construcionismo social e o narrativismo
Os anos de 1980 e 1990 assistiram à expansão das ideias construtivistas em várias áreas do conhecimento humano. 
O fundamento desse novo modo de pensar é: “nada é percebido diretamente, tudo é filtrado pela mente do observador”.
ajudar a família a trocar de óculos para olhar certas questões até então vistas de uma maneira pouco útil.
O construtivismo, o construcionismo social e o narrativismo
 Enquanto os construtivistas propõem que a realidade percebida pelo observador é matizada por sua mente, os construcionistas sociais postulam que a construção da realidade que percebemos é moldada pelo contexto social em que vivemos. 
O construtivismo, o construcionismo social e o narrativismo
Os autores narrativistas também trabalham de uma forma colaborativa com a família, mas a ênfase de seu enfoque recai nas histórias das pessoas, dos casais ou das famílias, buscando seus momentos de maior força ou competência. 
Também atuam por meio de perguntas respeitosas e esclarecedoras, que vão em busca desses momentos mais positivos das famílias. 
Os terapeutas narrativistas recusam-se a rotular as pessoas, buscando tratá-las como indivíduos com histórias únicas.
A terapia torna-se, então, o processo de construção de novas histórias, ampliadoras de possibilidades de vida.
O Diagnóstico em Terapia Familiar e de Casais 
A questão do diagnóstico sempre foi um aspecto controverso no universo da terapia familiar. 
Essa dificuldade de consenso sobre alguma classificação diagnóstica de famílias e casais com problemas tem sido um dos fatores que dificultam a pesquisa nessa área.
Os diagnósticos relacionais acabam sendo mais descritivos (p. ex., dificuldade de comunicação do casal, distanciamento entre pai e filho ou famílias com algum membro com transtorno relacionado ao uso de substâncias) ou mesmo genéricos, como famílias disfuncionais ou multiproblemáticas.
O Diagnóstico em Terapia Familiar e de Casais 
Avaliação Multidimensional
1- o problema
2- a construção do genograma familiar, em no mínimo 3 gerações.
3 - a estrutura da família, seus principais vínculos e conflitos: examinar se as fronteiras entre os diversos subsistemas são normais e difusas, levando a demasiada proximidade, ou rígidas, que determinam um maior distanciamento entre os membros daquele subsistema.
O Diagnóstico em Terapia Familiar e de Casais 
4 - a relação do casal, sua conjugalidade (aspectos da relação ligados ao vínculo amoroso) e sua parentalidade (aspectos ligados à condição de pais), verificando-se possíveis disfunções ou interferências de uma dimensão sobre a outra.
5 - o contexto relacional da família no momento atual: quem está próximo ou distante. Verificar alianças, conflitos e rupturas entre familiares.
6 - o momento do ciclo vital que vive o casal e a família: nas transições de ciclos podem ocorrer dificuldades e a produção de sintomas.
O Diagnóstico em Terapia Familiar e de Casais 
7 - A história passada do casal e da família: questões importantes que influenciaram seu desenvolvimento. Examinar os padrões relacionais transgeracionais, os principais eventos vitais e acidentais:
Esclarecer possíveis segredos do casal ou da família – infidelidades, separações, suicídios ou origem obscura de algum filho adotado.
Perguntar por possíveis violências físicas ou abusos físicos, sexuais ou psicológicos no passado da família, bem como por abortos espontâneos ou provocados.
Buscar padrões de repetição, como familiares que usam álcool ou drogas, doenças crônicas, síndromes genéticas ou quadros psiquiátricos (p. ex., psicoses, transtornos depressivos ou bipolares).
Examinar perdas importantes no passado e o modo como foram ritualizadas e elaboradas. 
Verificar como a família lida com a tristeza, a raiva, a culpa e outras emoções.
O Diagnóstico em Terapia Familiar e de Casais 
8 - As principais crenças da família nuclear e das famílias de origem de cada um dos cônjuges: verificar como influenciam as emoções e os comportamentos dos membros da família e se há conflito de crenças entre os cônjuges ou entre pais e filhos.
9 - O diagnóstico relacional da família: quais seus recursos de saúde e seus lados problemáticos e frágeis. 
10 - Planejamento terapêutico: a partir do foco a ser trabalhado, buscar recursos a serem utilizados, definir os membros da família que serão incluídos na abordagem e as principais técnicas a serem utilizadas no trabalho.
AS PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS EM TERAPIA FAMILIAR E DE
CASAIS
Desafiando o Sintoma: 
Encenações ou dramatizações
Focalização
Aumento da intensidade (repetição da mensagem, aproximar-se mais daqueles a quem se dirige a mensagem, mudança no tom de voz ou da fala, utilização do humor)
AS PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS EM TERAPIA FAMILIAR E DE
CASAIS
Desafiando a Estrutura: 
Definição de fronteiras
Desequilíbrio
Complementariedade
AS PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS EM TERAPIA FAMILIAR E DE
CASAIS
Questionando as crenças e a visão da realidade das famílias: 
Somos, em parte, o que o olhar dos outros nos mostra – os filhos incorporam em seu self as definições que seus pais fazem deles. 
Quando um filho é repetidamente chamado de “burro” ou de “mau”, ele vai se perceber assim. 
As vozes dos pais seguem reverberando na mente de cada indivíduo, definindo-o positiva ou negativamente. Essas realidades, quando questionadas, levam a modificações importantes na família.
AS PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS EM TERAPIA FAMILIAR E DE
CASAIS
O terapeuta pode questionar essas concepçõespor meio de três tipos de técnicas: construtos cognitivos, paradoxos ou forças familiares.
Entre os construtos cognitivos que podem ser utilizados estão os símbolos universais, cuja respeitabilidade provém de sua tradição ou da autoridade de quem os enuncia – um líder religioso, algum filósofo importante ou mesmo o “senso comum”.
AS PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS EM TERAPIA FAMILIAR E DE
CASAIS
As intervenções paradoxais envolvem uma redefinição positiva do sintoma, uma prescrição dele, com o objetivo de desafiar a percepção que a família tem do problema e as restrições à mudança para regular seu processo e evitar recaídas.
AS PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS EM TERAPIA FAMILIAR E DE
CASAIS
Por exemplo, quando um filho vai mal na escola para chamar a atenção dos pais sobre si, desviando a atenção da crise conjugal que vive o casal. Ao ter esse entendimento, o terapeuta pode redefinir o fracasso escolar do filho como uma atitude amorosa com seus pais, protegendo-os de enfrentar seus conflitos, que ameaçam seu casamento. Prescrever ao filho que continue fracassando nos estudos deixa os pais desconcertados e estimula que se oponham de diversas maneiras a essa prescrição, impulsionando-os para onde a terapia deseja levá-los: que enfrentem seus problemas conjugais e deixem ao filho a responsabilidade de cuidar de seus estudos. 
AS PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS EM TERAPIA FAMILIAR E DE
CASAIS
A busca da utilização dos lados fortes das famílias é mais um instrumento poderoso para o enfrentamento das percepções disfuncionais das realidades familiares.
Minuchin percebeu que as famílias têm um repertório de possibilidades mais amplo do que utilizam normalmente. 
Essa forma de intervenção pode ser dirigida a um filho que tenha alguma limitação ou dificuldade, buscando ressaltar suas qualidades e competências, o que muda a visão desse filho e de sua família sobre ele.
A TERAPIA COM CASAIS
Para compreender as relações de casal, devemos conhecer as questões relacionadas à paixão e ao amor, bem como ao apego, fundamento dos vínculos amorosos.
Teia do amor (Helen Fisher): sexo, paixão e amor.
O amor é um sentimento complexo e envolve amizade, respeito, admiração, parceria, comunicação íntima e apoio mútuo, entre outros aspectos. São esses elementos que dão sustentação às relações de casal; quando começam a se perder, levam a disfunções conjugais. 
A TERAPIA COM CASAIS
John Gottman, pesquisador de Seattle, Estados Unidos, identifica os “quatro cavaleiros do Apocalipse” – a crítica, o desprezo/o desrespeito, a defensividade e o silêncio – como os principais destruidores das relações amorosas.
Dimensão conjugal e dimensão parental.
Principais problemas que levam os casais a buscar terapia:
Dificuldades com a família de origem de um ou de ambos os cônjuges
Distribuição das tarefas domésticas
Questões envolvendo o manejo dos filhos
Estresses oriundos do trabalho
Questões financeiras e sexuais

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