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Governanca Eleitoral

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A Justiça Eleitoral Brasileira corresponde a um modelo de governança eleitoral que possui prerrogativas diferentes quando comparado a correspondentes internacionais, edificado a partir de uma decisão política conscientizada que a cada dia que passa vem se tornando cada vez mais reafirmada, onde seu papel, poderes e funções cumpridas por esse modelo eleitoral permanecem basicamente os mesmos desde sua admissão.
Como se sabe a eleições, fonte da democracia é o meio pelo qual se seleciona as autoridades políticas, para atingir o exercício do poder político. Nas eleições é o momento que se oportuniza para que o povo possa livremente decidir de acordo com suas vontades e interesses, devendo o resultado transmitir aos eleitores certeza e efetividade de mudanças positivas, ou seja, as eleições devem seguir o modelo de serem justas, livres, frequentes e competitiva, de acordo com Dahl (2001).
A Governança Eleitoral tem como objetivo central dar garantias de que existem regras claras, devendo ser sempre o máximo transparentes a todos e que por esse motivo auxiliam a disputa e sustentam a efetividade do processo eleitoral. 
Discussões feitas pelo mundo a fora acerca do tema como exemplo a controvérsia da eleição presencial norte americana que fora um marco em 2000 que demonstrou que países que seguem o regime democrático podem sofrer e gerar muitas incontroversas na franqueza que deve existir no pleito, relacionadas com possíveis problemáticas com a direção das eleições, onde tal episodio onde levou a tona o tema da Governança.
Ainda assim de acordo com (Lehouch 2002), coloca que a forma que é entendida pela teoria Clássica sobre o tema de Governança Eleitoral é que o poder Executivo estaria incumbido da administração das Eleições, e já o poder Legislativo ficaria apenas com a certificação dos resultados e do processo eleitoral, para esse autor tal disposição só possuiria caráter prático para formar a condição das eleições, se caso essas divisões fossem compostas por partidos políticos distintos, para assim poder alcançar um equilíbrio de interesses. Conquanto se fossemos analisar na pratica isso não seria sempre possível logo que só haveria possibilidade se os partidos políticos acabassem delegando atividades que possuem relação com as eleições a um sistema de corte independente onde os conflitos eleitorais poderiam vir a sobrestar de causar instabilidades politicas. 
Outro Marco que destacou um impacto de uma instituição central de administração eleitoral foi o OGE – Organismo de Gestão Eleitoral, apontado por Hartlyn, MCcoy e Mustillo (2008), o que foi alvo sobre a qualidade das eleições da America Latina. Os Autores nesse estudo tiraram a conclusão de que as organizações eleitorais autônomas e profissionais exercem um papel positivo e respeitável nos processos eleitorais, controlado por outros fatores socioeconômicos.
Vale mencionar ainda que os estudiosos afirmam que se o controle das eleições fora feito por um órgão que esteja distante de interesses políticos, poderia se mostrar algo bastante positivo para fazer com que o processo eleitoral seja efetivamente livre inconsistências e ameaças de possíveis fraudes, ou seja, Roberth Dahl destaca que fazendo isso, alcançaria o ideal desejado para o real funcionamento da democracia representativa (DAHL,1989).
Por fim, insta salientar que como estamos em um ano politico, alvo de grandes discussões quanto a credibilidade das urnas eletrônicas, onde o TSE atesta confiança quanto aos resultados, fato esse reiterado até mesmo pelo Organismos Internacionais, onde as Missões de Observação Eleitoral o MOEs, que acompanharam as Eleições Gerais de 2022, informaram que: o processo eleitoral brasileiro é seguro, confiável, transparente e eficaz, e as urnas eletrônicas são uma fortaleza da democracia. Ainda assim, fora divulgado Relatórios preliminares onde nove organismos internacionais que realizaram MOEs ou missões técnicas de acompanhamento nas Eleições 2022 asseguraram a integridade e a segurança da urna eletrônica;
Logo, acredito que com o amadurecimento quanto ao significado verdadeiro da democracia, os resultados portados aos cidadãos quanto as urnas eletrônicas não mostram incoerências com o que a população escolheu para representa-las, confio em um sistema eletrônico de votação seguro e eficaz, onde produziu resultados corretos, não dando margem para desconfianças em relação a transparência do processo eleitoral.

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