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Curso: Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência Questionário pré e pós teste A dificuldade de acesso da população aos serviços odontológicos no Brasil deve-se a inúmeros fatores, dentre eles o desconhecimento sobre deficiência e necessidades odontológicas especiais por parte da equipe de Saúde Bucal, agravando ainda mais esta situação em casos de pessoas vulneráveis. No caso da jovem Flor, com síndrome de Down (Trissomia do Cromossoma 21) e déficit intelectual leve, atendida pela Dra. Atena, descrito na situação problema acima, podemos considerar a usuária como sendo: Escolha uma opção: a. Paciente excepcional e com necessidades odontológicas. b. Paciente sem deficiência e sem necessidades odontológicas especiais. c. Paciente excepcional e sem necessidades odontológicas especiais. d. Pessoa com deficiência e com necessidades odontológicas especiais. A decisão de atendimento ambulatorial da pessoa com deficiência e necessidades odontológicas especiais depende de um questionário de saúde minucioso e exames físicos e clínicos cuidadosos e da possibilidade de aproximação e vínculo com a equipe odontológica. Orientar e encaminhar o usuário com deficiência e/ou necessidades odontológicas especiais para atendimento na Rede de Atenção à Saúde (RAS) é primordial para a qualidade de vida destas pessoas. No caso da Dra. Atena, é fundamental que a dentista proporcione cuidado adequado para as características da usuária vulnerável. A partir da análise do caso da jovem Flor, é correto afirmar que ela: Escolha uma opção: a. Deve ser atendida na Unidade Básica de Saúde. b. Deve ser encaminhada para o Centro de Especialidade Odontológica (CEO). c. Deve ser atendida sob anestesia geral, em ambiente hospitalar. d. Deve ser encaminhada para atendimento na rede particular de saúde. As características craniofaciais e bucodentais do paciente com síndrome de Down merecem atenção diferenciada por parte do profissional de odontologia, visando a manutenção da sua integridade geral. São elas: frequentes alterações na forma, posição e número de dentes, língua hipotônica e fissurada, maxila hipodesenvolvida, palato atrésico, mandíbula com tendência a protrusão, mordidas cruzadas frequentes, como respiração bucal, língua hipotônica e fissurada, agenesias dentárias, tendência a doença periodontal, irrompimento dentário atrasado (de 6 meses a dois anos) e modificação da sequência de erupção dentária. Úvula bífida e fissura palatina podem ocorrer. São frequentes a incidência de cárie dentária e de gengivite, devido a incapacidade em manter uma adequada higiene oral. O plano de tratamento da Flor, paciente da Dra. Atena deve incluir: Escolha uma opção: a. Tratamento restaurador atraumático, aplicação tópica de fluoreto e treinamento de higiene bucal. b. Não há necessidade de tratamento odontológico neste caso, apenas da aplicação de fluoreto. c. Tratamento com raspagem dental e profilaxia, aplicação tópica de fluoreto e treinamento de higiene bucal. d. Indicação e prescrição do uso constante de clorexidina a 0,12% para evitar gengivite. Acerca das pessoas com síndrome de Down, é importante saber que elas apresentam peculiaridades de valores, vontades e expectativas como qualquer outra pessoa. Elas devem ser tratadas com respeito às suas diferenças, considerando que diferença não significa desigualdade. As ações em saúde devem primar por um atendimento humanizado, que privilegia conhecer técnicas de aproximação e gerenciamento de comportamento para tratamento odontológico de usuários com déficit intelectual. Para contornar as dificuldades eventualmente encontradas com a Flor, Dra. Athena pode utilizar Técnicas Psicológicas usadas na Odontopediatria, sem, no entanto, infantilizar a jovem. Dentre as técnicas de manejo não farmacológico que podem ser utilizadas com a Flor e que são de fácil implementação pela Dra. Athena estão: Escolha uma opção: a. A comunicação verbal restritiva; o enfoque regressivo; a reestruturação progressiva e o reforço negativo. b. A comunicação não-verbal; a distração; o falar-mostrar-fazer; o reforço positivo e a modelagem. c. A comunicação verbal assertiva; a distração; o falar-mostrar-fazer; o reforço negativo e a modelagem. d. A comunicação não-verbal restritiva; o enfoque progressivo; a reestruturação regressiva e o reforço positivo.
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