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Livro Eletrônico Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital Professor: Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes 1 de 11 SUMÁRIO PÁGINA 1. Saudação e apresentação dos professores 02 2. Cronograma do curso 04 3. Introdução à parasitologia 05 4. Protozoários 08 5. Helmintos 10 AULA 00: Apresentação do curso; Introdução à Parasitologia. Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 2 de 11 Olá, estrategistas! Bem vindo à esse novo curso para o concurso público de Biólogo da prefeitura Cabo de Santo Agostinho. Nas próximas aulas, você estudará boa parte do necessário para que possa cumprir o conteúdo previsto no edital desse concurso. Dentro do conteúdo previsto, nesse curso ficarão de fora os tópicos de: - Princípio e interpretação dos resultados - Diagnóstico laboratorial de doenças de importância em saúde pública; - Mononucleose infecciosa e diagnóstico laboratorial; - Antiestreptolisina e diagnóstico laboratorial; - Hematologia e análises clínicas; - Citohematologia, identificação e contagem, principais dosagens químicas do sangue, princípio e interpretação dos resultados; - Noções gerais de Imuno Hematologia, sistema ABO e sistema Rh; Fator Du e Teste de Coombs; - Técnicas laboratoriais de análise de urina; - Testes imunológicos de gravidez; - Normas para laboratórios de bacteriologia e tuberculose; - Valência ecológica; - Zoonoses; Esse curso será escrito a 4 mãos, pelos professores Daniel Reis e Alexandre Silva. Vamos às apresentações! Meu nome é Daniel Reis e sou licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Fui aprovado para Professor de Ciências do Município do Rio de Janeiro em 2008. Fui aprovado em 2º lugar na Escola de Formação Complementar do Exército em 2009 na área de 1. Saudação e Apresentação dos Professores Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 3 de 11 Magistério Ciências Biológicas, onde obtive a primeira colocação na área de Magistério durante o Curso de Formação de Oficiais. Nessa escola desenvolvi monografia sobre o Oficial de Controle Ambiental no Exército Brasileiro, como requisito para minha formação. Em 2017, obtive o grau de Especialista em Ciências Militares com monografia sobre o Curso Regular de Educação a Distância do Colégio Militar de Manaus. Exerci a função de Oficial de Meio Ambiente na Companhia de Engenharia de Força de Paz – Haiti, fui professor de Biologia do Colégio Militar de Brasília e do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Atualmente sou assessor pedagógico na Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial do Exército, coordenador do Estratégia ENEM e professor de Biologia no Estratégia Concursos. Deixo aqui os links para minhas redes sociais. Sinta-se à vontade para fazer contato! www.facebook.com/danielreisbio www.youtube.com/oreisdabiologia @oreisdabiologia Sou o professor Alexandre Silva, técnico em Biotecnologia pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Biologia Parasitária, doutor em Medicina Tropical e pós-doutor na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na área de Virologia. Fui aprovado em concursos para professor do estado do Rio de Janeiro, IFRJ e UFRJ. Trabalhei em Análises Clínicas realizando análises microbiológicas e virológicas, na indústria farmacêutica, na área hospitalar e com pesquisa em instituições como a Hemorio e Fiocruz-RJ. Além disso, trabalhei como professor de cursos pré-técnicos, pré-vestibulares, fui monitor do CEDERJ e professor do Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 4 de 11 curso de Farmácia da UFRJ, nas áreas de Microbiologia, Virologia e Imunologia. Atualmente realizo pesquisas na Fiocruz e dou aulas em cursos de pós-graduação na Fiocruz, UFRJ e Universidade Estácio de Sá, além de ser professor no Estratégia Concursos. É sempre bom lembrar também que nosso fórum de dúvidas está totalmente disponível para que você envie seus questionamentos. Não se acanhe! AULA CONTEÚDO DATA 00 Apresentação do curso; Introdução à Parasitologia. 11/09/19 01 Parasitologia, diagnóstico laboratorial, profilaxia e controle de endemias parasitárias, tripanossomas esquistossomose, malária e parasitoses intestinais; Noções básicas sobre o fenômeno parasitário e conceitos e relações de parasito e hospedeiro; Tipos de ciclos evolutivos; Especificidade parasitária; 18/09/2019 02 Medidas de proteção pessoal; Esterilização e desinfecção; aspectos operacionais das técnicas laboratoriais de interesse em saúde pública, coleta e conservação das amostras, preparação do material, 25/09/2019 03 Imunologia: antígeno e anticorpo; Moléstia de chagas e imunodiagnóstico da doença; Toxoplasmose e imunodiagnóstico; 02/09/2019 04 Microbiologia; Sífilis: diagnósticos e fases da doença; 09/10/2019 2. Cronograma do Curso Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 5 de 11 A relação parasito-hospedeiro é o estudo dos mecanismos imunológicos e processos patológicos gerais desencadeados, ou não, por parasitas, bactérias, vírus, fungos, protozoários, helmintos e artrópodes. É constantemente caracterizada por envolver um ser complexo, o hospedeiro, cuja homeostase (capacidade do organismo de se manter constante, para que suas funções e reações químicas essenciais não sejam influenciadas e permaneçam dentro dos limites aceitáveis à manutenção da vida) é frequentemente perturbada pelo parasita. O parasitismo é uma associação entre dois indivíduos, em que um retira seu alimento do corpo do outro. Os parasitas retiram seu alimento do outro indivíduo, sendo o hospedeiro o indivíduo que está sendo parasitado. Esse hospedeiro pode ser um hospedeiro natural (parasitismo obrigatório) ou hospedeiro acidental ou ocasional (parasitismo não obrigatório). Além disso, o hospedeiro pode ser um hospedeiro definitivo (apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual), hospedeiro intermediário (apresenta o parasito em fase larvária ou em fase assexuada) ou hospedeiro de transporte ou paratênico (não ocorre evolução parasitária no hospedeiro, mas o hospedeiro pode transmitir o parasita em caso de predação por espécie hospedeira natural. Não é um caso verdadeiro). O sucesso da relação de parasitismo dependerá do balanço entre as reações imunes do hospedeiro e a capacidade do parasito em evadir (modular) estas reações. Para ocorrer uma relação de parasitismo, o parasita e o hospedeiro devem encontrar-se bem adaptados um ao outro. Essa adaptação ocorre, pois ao retirar seus nutrientes do hospedeiro, o parasita não pode causar a morte do hospedeiro, pois se o hospedeiro morrer rapidamente, em pouco tempo o parasita não conseguirá mais nutrientes. 3. Introdução à Parasitologia Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 6 de 11 Em relação ao local onde vivem, os parasitas podem ser chamados de: Ectoparasitas – Parasitasque vivem na superfície externa do hospedeiro (piolhos, pulgas, carrapatos). Endoparasitas - Parasitas que habitam o interior do hospedeiro (Amebas, Schistosoma mansoni, Ascaris lumbricoides). Os parasitas podem ser classificados ainda de acordo com o hospedeiro que parasitam como: Estenoxenos (restrita a uma espécie de hospedeiro) ou Eurixenos (infectam uma grande variedade de hospedeiros possíveis). Esses parasitas podem ser ainda parasitas facultativos (podem parasitar um hospedeiro ou ser de vida livre), parasitas obrigatórios (necessitam de um hospedeiro para sobreviver) ou acidental (vivem em hospedeiro que não é o costumeiro). Para que ocorra uma interação entre o parasita e o hospedeiro, o parasita deve: (i) entrar em contato com o hospedeiro; (ii) vencer suas defesas; (iii) utilizar o hospedeiro como fonte de nutrientes e/ou outros recursos; (iv) prolongar a associação para que ocorra tempo de se multiplicar e de disseminar seus descendentes. Do outro lado, o hospedeiro tenta resistir à infecção ou tenta diminuir o impacto que essa infecção possa causar, atenuando os danos causados pelo parasita. Dessa forma, existe uma co-evolução entre o parasita e o hospedeiro e essa relação pode levar o parasita a se especializar de forma a ficar dependente do hospedeiro, tornando-se incapaz de parasitar outros organismos. Um parasita é considerado um patógeno quando é capaz de causar doença. A patogenicidade é a capacidade do agente invasor em causar doença nos hospedeiros suscetíveis. O termo virulência é uma medida quantitativa da patogenicidade, sendo determinada pelo número de organismos requeridos para causar a doença. Onde, a dose infectante de um organismo necessária para causar doença varia significativamente entre os parasitas. Virulência então é definida como a capacidade de um agente infeccioso produzir efeitos graves ou fatais e está relacionada às Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 7 de 11 propriedades bioquímicas do agente, à produção de toxinas e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado. Os parasitas podem infectar os homens, mas também podem infectar outros animais. As parasitoses animais que podem, eventualmente, ser transmitidas para os homens são chamadas de zoonoses. Em alguns casos, são encontrados animais reservatórios, que são hospedeiros naturais para parasitoses, mas que podem ser fonte de infecção para doenças humanas. Os vetores são transmissores mecânicos de uma parasitose, independentemente de serem ou não hospedeiros. A entrada do parasita no hospedeiro pode ser realizada através de penetração ativa (o parasita consegue romper as barreiras do hospedeiro) ou penetração passiva (o parasita entra no hospedeiro por meio de vetores ou ingestão, penetração ou injeção de formas infectantes, normalmente ovos ou cistos). Os parasitas podem habitar boa parte dos tecidos, podendo ser encontrados no: Tubo digestivo Mucosas/Epitélio Órgãos internos (fígado, cérebro) Sistema fagocítico mononuclear Sangue, linfa e líquidos intersticiais Lembre-se Nem sempre a infecção pelo parasita pode causar doença. A relação parasito-hospedeiro pode produzir vantagens mútuas, ou seja, a presença do parasito não leva, necessariamente, à doença. O desenvolvimento de um parasito se dá pela instalação no hospedeiro, que é chamado de ciclo de vida (biológico) do parasita. A passagem de um hospedeiro para outro, durante o desenvolvimento do parasito obedece a um programa regular de acontecimentos. É importante se conhecer o ciclo do parasita para se entender sua biologia e Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 8 de 11 relações com os hospedeiros. Desta forma, podemos conhecer a prevenção, tratamento e controle dessas parasitoses. Quanto ao número de hospedeiros necessários para que o mesmo ocorra, podemos ter dois tipos básicos de ciclos: Homoxeno (monoxeno): Onde é encontrado somente um hospedeiro para que o ciclo se complete. Exemplo: Ascaris lumbricoides e Trichomonas vaginalis. Heteroxeno: Onde são necessários mais de um hospedeiro para que o ciclo se complete, existindo pelo menos uma forma do parasita exclusivo de um tipo de hospedeiro. São micro-organismos cuja classificação taxonômica é feita com base em suas estruturas de locomoção e são agrupados em um reino próprio, denominado Reino Protista (junto às algas unicelulares crisófitas, euglenófitas e pirrófitas). As células dos protozoários contêm organelas (estruturas que ficam dentro das células) que exibem funções especializadas, típicas de células eucarióticas (células que apresentam DNA circundado por membrana nuclear). As organelas dos protozoários apresentam diversidade estrutural própria conforme cada grupo. Todos os protozoários se reproduzem assexuadamente, sendo que muitas se reproduzem sexuadamente. A maioria das espécies de protozoários conhecidas ocorrem como células isoladas, mas várias espécies ocorrem como agregados de células, compondo colônias que podem exibir vários níveis de diferenciação celular e divisão de trabalho. Nos organismos unicelulares uma única célula individual realiza todas as funções vitais como nutrição, respiração, reprodução, excreção e locomoção. Para cada função existe uma organela própria. 4. Protozoários Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 ==0== 9 de 11 Quanto a sua morfologia, os protozoários variam entre 30 e 300 µm e apresentam grandes variações, conforme sue fase evolutiva e meio a que estejam adaptados. Podem ser esféricos, ovais ou mesmo alongados. Alguns são revestidos de cílios, outros possuem flagelos, e existem ainda os que não possuem nenhuma organela locomotora especializada. Dependendo da sua atividade fisiológica, algumas espécies possuem fases bem definidas. Assim, temos: TROFOZOÍTO - É a forma ativa do protozoário, na qual ele se alimenta e se reproduz, por diferentes processos. CISTO - É a forma de resistência ou inativa. O protozoário secreta uma parede resistente (parede cística) que o protegerá quando estiver em meio impróprio ou em fase de latência (os cistos podem ser encontrados em tecidos ou fezes dos hospedeiros). Frequentemente há divisão nuclear interna durante a formação do cisto. GAMETA - É a forma sexuada, que aparece em espécies do filo Apicomplexa. O gameta masculino é o microgameta e o feminino é o macrogameta. Os principais protozoários são divididos de acordo com as diferentes formas de locomoção: Mastigophora Este subfilo engloba os protozoários com um ou mais flagelos (Exemplo: Leishmania). Rhizopoda ou Sarcodinea Possuem pseudópodos para a locomoção, que auxiliam também na captura de alimentos por fagocitose. Os pseudópodos efetuam movimentos por simples expansão e contrações do protoplasma (Exemplo: Entamoeba hystolitica). Sporozoa ou Apicomplexa Não possuem organelas de locomoção e são parasitas intracelulares obrigatórios (Exemplo: Toxoplasma gondii). Ciliophora Se locomove à partir de cílios (Exemplo: Toxoplasma gondii). Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 10 de 11 Os helmintos (os chamados vermes) possuem dois filos importantes para o homem: os platelmintos e os nematódeos. Esses parasitas são responsáveis por desnutrição,distúrbios gástricos e/ou intestinais, convulsões e prejuízos ao desenvolvimento mental e físico dos indivíduos infectados. Esses indivíduos são pequenos, possuem tamanho variável, dimorfismo sexual (sexos separados) nítido (com exceções). Os helmintos podem tanto ser parasitas quanto ser de vida livre. Os platelmintos são animais parasitas ou de vida livre, com simetria bilateral, formado pôr um ou mais segmentos achatados no sentido dorsoventral, tegumento liso ou guarnecido de cílios (Exemplo: Schistosoma mansoni, Fasciola hepática e Taenia sp). Nos nematódeos são encontrados representantes com os mais diversos tipos de vida e hábitat, desde espécies de vida livre aquáticas ou terrestres até parasitos de vegetais e todos os invertebrados e vertebrados. Possuem corpo cilíndrico alongado, não segmentado com simetria bilateral e aparelho digestivo (possuindo boca e ânus). São dioicos (ou seja, possuem sexos separados, sendo o macho menor que a fêmea), com cutícula que pode apresentar espinhos, cordões, expansões cefálicas, cervicais e caudais. Nos machos, a expansão caudal pode formar a bolsa copuladora (Exemplo: Ascaris lumbricoides Enterobius vermiculares e Strongyloides stercoralis). Geralmente os helmintos são hermafroditas (podendo ou não fazer a autofecundação) monóicos sendo que alguns se reproduzem por partenogênese (o individuo se desenvolve a partir de um óvulo não fecundado). Os platelmintos de menor porte podem se dividir por bipartição assexuada, mas também podem realizar reprodução sexuada. 5. Helmintos Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0 11 de 11 Alguns são incompletos, constituindo-se por boca, faringe e intestino ramificado que termina em fundo cego. Os cestóides não possuem sistema digestivo. A digestão pode ser extra e intracelular. Bem, amigos, ficamos por aqui em nossa primeira aula do curso. Estamos à disposição em nossas redes sociais e através do fórum de dúvidas da área do aluno. Na próxima aula continuaremos o estudo da Parasitologia. Até lá e bom estudo! Alexandre dos Santos da Silva, Daniel dos Reis Lopes Aula 00 Conhecimentos Específicos p/ Prefeitura Cabo de Santo Agostinho (Biólogo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 0
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