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Esboço da Lição 11 - A visão do Templo e o Milênio - Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva

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Lição 11, A Visão do Templo e o Milênio 
Dia da Bíblia 
Para me ajudar - PIX - 33195781620 - (CPF) - Luiz Henrique de Almeida Silva - Bradesco - Imperatriz - MA 
 
TEXTO ÁUREO 
“E clamavam uns para os outros, dizendo: SANTO, SANTO, SANTO é o SENHOR dos 
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.” (Is 6.3) 
 
 
VERDADE PRÁTICA 
O ultraje à santidade divina traz destruição espiritual. A santidade de DEUS é a 
expressão máxima de sua glória. 
 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - Êx 40.34,35 A glória de DEUS se manifestou por ocasião da dedicação do 
Tabernáculo no deserto 
Terça - 2 Cr 7.1,2 A glória de DEUS desceu ao Templo de Jerusalém quando o rei 
Salomão o inaugurou 
Quarta - Ez 43.12 Santidade é a lei do novo Templo 
Quinta - Sl 26.8 A glória de Javé simboliza a presença de DEUS 
Sexta - Ez 11.23 A glória de DEUS se afastou do Templo por ocasião de sua destruição 
pelos caldeus 
Sábado - Jo 1.14 O Senhor JESUS CRISTO é o clímax da manifestação da glória de 
DEUS 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ezequiel 43.1-9 
1 - Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente. 2 - E eis que a 
glória do DEUS de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de 
muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória. 3 - E o aspecto da visão 
que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a cidade; e eram as 
visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto. 
4 - E a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o 
lado do oriente. 5 - E levantou-me o ESPÍRITO e me levou ao átrio interior; e eis que a 
glória do SENHOR encheu o templo. 
6 - E ouvi uma voz que me foi dirigida de dentro do templo; e um homem se pôs junto de 
mim 7 - e me disse: Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas 
dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de 
Israel não contaminarão mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as 
suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos, 
8 - pondo o seu umbral ao pé do meu umbral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e 
havendo uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome com as 
suas abominações que faziam; por isso, eu os consumi na minha ira. 9 - Agora, lancem 
eles para longe de mim a sua prostituição e os cadáveres dos seus reis, e habitarei no 
meio deles para sempre. 
 
Hinos Sugeridos: 312, 371, 525 da Harpa Cristã 
 
PALAVRA-CHAVE - Santidade 
 
 
Resumo da Lição 11, A Visão do Templo e o Milênio 
I - SOBRE O QUE VEM DEPOIS DA RESTAURAÇÃO 
1. A porta oriental do Templo (v.1). 
2. Três observações importantes (v.2). 
3. As reminiscências (v.3). 
II – O TEMPLO DO MILÊNIO 
1. Um templo diferente. 
2. Uma dispensação diferente 
3. Um ritual diferente 
4. Como explicar os sacrifícios no Milênio? 
III - SANTIDADE E GLÓRIA 
1. A glória de DEUS volta ao Templo (v.5). 
2. A identidade do guia celestial (vv.6,7). 
3. Santidade para sempre (vv.8,9). 
 
COMENTÁRIOS EXTRAS 
 
COMENTÁRIOS BEP- CPAD 
43.5 A GLÓRIA DO SENHOR ENCHEU O TEMPLO. O livro de Ezequiel começou com 
uma visão inspiradora e de reverente temor, da glória de DEUS. Os capítulos 8 11 
descrevem como a glória de DEUS afastou-se aos poucos, do templo e da cidade de 
Jerusalém, por causa dos pecados do povo. Ezequiel termina relatando outra visão 
inspiradora: a glória, o poder e o amor de DEUS voltam a encher o templo. Devemos 
ansiar com toda prioridade ver a glória de DEUS manifestada na igreja mediante a 
operação do ESPÍRITO SANTO (ver o estudo A GLÓRIA DE DEUS). O crente que não 
possui esse desejo santo e ardente está atestando o seu declínio espiritual entre o povo 
de DEUS 
43.7 HABITAREI NO MEIO DOS FILHOS DE ISRAEL. O plano eterno de DEUS é habitar 
para sempre com o seu povo, em comunhão de amor e zelo. A bênção e a alegria que 
Ele reservou para seus filhos ultrapassam os limites da nossa compreensão (cf. 1 Co 2.9; 
Ap 21;22). 
 
 
 
SUBSÍDIOS REVISTA DIGITAL CPAD 
 
Lição 10 - A RESTAURAÇÃO NACIONAL E ESPIRITUAL DE ISRAEL 
A lição desta semana tem como tema central a restauração de Israel enquanto nação, 
bem como a restauração da sua condição espiritual diante de Deus. O juízo divino, 
profetizado por Ezequiel, veio sobre Judá. A nação entrou em colapso e se iniciou um 
processo de sofrimento tão doloroso por conta dos seus pecados que a cauterização de 
entendimento deu lugar a uma completa desesperança. O povo de Deus que havia sido 
levado em cativeiro perdeu completamente a expectativa de que o Senhor poderia trazer 
restauração à nação. É importante observar que, na visão do profeta, o vale de osso 
secos se refere não apenas a Judá, mas também a Israel. Por esse motivo, a maioria dos 
oráculos de Ezequiel considera o Reino do Sul como Casa de Israel. Isso significa que, 
assim como o castigo divino veio sobre os dois reinos (Israel e Judá) a partir de seus 
respectivos cativeiros (Cativeiro de Israel – 722 a.C.; Cativeiro de Judá – 586 a.C.), a 
restauração viria também num tempo em que os dois reinos seriam unificados. Isso já 
aconteceu, pois, a partir de 1948, Israel tornou-se novamente Estado independente, 
reconhecido pela ONU. 
O Senhor anunciou aos seus profetas (Zc 12.10; Ez 37.23-28) um novo tempo espiritual 
para Israel. De acordo com a profecia de Ezequiel 37.17-28, haverá apenas um único 
povo que jamais será dividido em duas nações, e eles terão um único pastor e andarão 
nos juízos do Senhor (v. 24). Essa profecia diz respeito ao tempo em que Israel, 
finalmente, aceitará o Senhor Jesus como seu Messias Prometido. Nesse tempo, o 
Senhor restaurará completamente a condição espiritual de Israel, e a morte, representada 
metaforicamente pelo vale de ossos secos, nunca mais fará parte da história do Seu 
povo. Muitas profecias anunciadas pelos profetas Ezequiel, Daniel, Zacarias e Sofonias 
apontam para um reino espiritual, regido pelo Messias, ainda neste mundo. Stanley 
Horton, na obra O Ensino Bíblico das Últimas Coisas, editada pela CPAD, ressalta que 
“essas profecias só podem ter um cumprimento completo num Reino estabelecido sobre 
esta terra, e não numa nova terra, como afirmam alguns. Cristo será o mediador do Reino 
de Deus no mundo, pois Ele tem de reinar (1 Co 15.25) [...]. Isto é uma descrição clara de 
uma nação de verdade e indica situações que se darão no Milênio, e não na nova terra e 
na Nova Jerusalém” (1998, p. 182). A promessa de Deus é perfeita e se concretizará no 
momento certo. A Igreja deve se preparar, pois não estará à margem, mas fará parte do 
advento que se cumprirá sobre Israel. 
 
 
 
Lição 11: Um Novo Templo e a Restauração do Culto | 1° Trimestre de 2022 | EBD – 
Betel 
 
TEXTO ÁUREO 
“E disse-me o homem: Filho do homem, vê com os teus olhos, e ouve com os teus 
ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver…” Ezequiel 40.4a 
VERDADE APLICADA 
O relacionamento com Deus deve refletir em um viver de adoração integral, atentando às 
diretrizes da Palavra de Deus. 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
Falar sobre o santuário no meio do povo. 
Explicar a visão do novo Templo. 
Apresentar os avisos e ensino para a Igreja. 
TEXTOS DE REFERÊNCIA 
https://www.bible.com/pt/bible/129/EZK.40.4.NVI
EZEQUIEL 43 
1- Então me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente. 
2- E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como 
a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória. 
3- E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir 
a cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto. 
4- E a glória do Senhor entrou no templo pelo caminho da porta, cuja face está para o 
lado do oriente. 
10- Tu, pois, ó filho do homem, mostra à casa de Israel esta casa, para que se 
envergonhe das suas maldades; sirva-lhe ela de modelo. 
LEITURAS COMPLEMENTARES 
SEGUNDA / Êx 25.8 Deus está no meio do Seu povo.TERÇA / Dt 12.11 Um local para ali fazer habitar o seu nome. 
QUARTA / 2Cr 7.1-3 A glória do Senhor encheu a “casa do Senhor”. 
QUINTA / Ez 43.6-12 O Senhor fala do interior do templo. 
SEXTA / 1Tm 2.5 Jesus, único Mediador entre Deus e os homens. 
SÁBADO / Hb 9.15 Jesus, Mediador da Nova Aliança. 
HINOS SUGERIDOS 2, 26, 494 
MOTIVOS DE ORAÇÃO 
Ore para que os cristãos se mantenham íntegros e éticos em todas as áreas. 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
Introdução 
1– Um santuário no meio do povo 
2– A visão do novo Templo 
3– Avisos e ensino para a Igreja 
Conclusão 
INTRODUÇÃO 
A restauração do Templo e do culto sinalizam o interesse de Deus em relacionamento 
com Seu povo e o Seu chamado ao serviço, conforme as Suas instruções, com 
dedicação, reverência e temor, para a glória dEle. 
PONTO DE PARTIDA 
Devemos adorar integralmente a Deus. 
1- UM SANTUARIO NO MEIO DO POVO 
Antes de abordarmos a visão de Ezequiel sobre a restauração do Templo, é oportuno 
refletirmos acerca da relevância da presença de um santuário na história do povo de 
Israel, desde a saída do Egito até o início do cativeiro babilônico. Tal percurso na história 
bíblica contribuirá para melhor compreendermos o impacto da mensagem de Ezequiel 
sobre os cativos. 
1.1. A ordem divina para fazer um santuário. Quando Israel saiu do Egito sob o comando 
de Moisés, o povo ficou acampado no deserto do Sinai, defronte do monte [Êx 19.1-3]. No 
monte, Moisés recebeu de Deus leis, estatutos e mandamentos para o povo de Israel. 
Deus estava assim instruindo o Seu povo para os dias de peregrinação no deserto e 
quando estivesse estabelecido na terra de Canaã [Lv 18.1-4]. Dentre tantos 
mandamentos, havia aqueles que se relacionavam com o santuário: “E me farão um 
santuário, e habitarei no meio deles” [Êx 25.8]. Santuário, no hebraico, significa “lugar 
https://www.churchofjesuschrist.org/study/scriptures/ot/ezek/43?lang=por
https://www.churchofjesuschrist.org/study/scriptures/ot/ezek/43?lang=por
https://escolabiblicadominical.org/?s=Ezequiel+
https://escolabiblicadominical.org/?s=Egito+
santo ou sagrado”. Também chamado de Tabernáculo [Êx 25.9]. Portanto, talvez a maior 
lição transmitida com a construção do santuário era: Deus está no meio do Seu povo. 
Subsídio do Professor: Teólogo e Professor Victor P. Hamilton: “Pode-se aquilatar quão 
crucial era o tabernáculo, observando-se quantos capítulos a Bíblia dedica ao 
acontecimento original. São 13 capítulos [Êx 25-31; 35-40] em contraste com, digamos, a 
criação e a queda, às quais dedica um total de três capítulos, os quais apresentam 
apenas um mero arcabouço dos acontecimentos. Se o tabernáculo é o lugar onde Deus e 
o homem se encontram para adoração, este para adorar aquele, é imperativo que essa 
instituição seja descrita minuciosamente. Tudo é construído de acordo com ordens 
explícitas de Deus; nada se faz com base nas ideias particulares de arquitetos humanos.” 
1.2. O Templo construído por Salomão. O rei Davi tinha proposto edificar um Templo 
dedicado ao Senhor Deus, porém não lhe foi permitido. O seu filho, que lhe sucederia no 
trono edificaria uma casa ao Nome do Senhor [2Sm 7.12-13]. Assim, Salomão edificou 
casa ao Senhor [1Rs 6.2; 2Cr 3.1]. Após a oração dedicatória para o templo, desceu fogo 
do céu e a glória do Senhor encheu a “casa do Senhor” [2Cr 7.1-3], como também tinha 
enchido o tabernáculo [Êx 40.34-35]. É significativo notarmos que, logo após a 
inauguração do Templo, Deus adverte que o povo não poderia se desviar dos estatutos e 
mandamentos para que não fossem tirados da terra de Canaã e o Templo destruído [2Cr 
7.19-22]. 
Subsídio do Professor: Claudionor Corrêa de Andrade: “Os propósitos principais do 
Templo dos judeus foram delineados nas planícies de Moabe em 1405 a.C. Embora não 
haja uma referência direta ao Templo, e sim ao local onde Yahweh escolheria entre as 
tribos “para ali pôr o seu nome” [Dt 12.4, 11, 14], a narrativa de Deuteronômio é decisiva 
para a compreensão da importância de um santuário central. O Templo serviria para: O 
Senhor habitar entre o povo [v.4]; Israel oferecer o seu culto [v.11]; servir de unidade 
nacional [v. 10, 14] e livrar Israel da idolatria [v. 1-3, 30].” 
1.3. A destruição do Templo. “E queimaram a casa de Deus” [2Cr 36.19; Jr 52.13-23]. 
Não apenas a Salomão, mas ao longo da monarquia em Judá, Deus alertou, por 
intermédio de Seus profetas, sobre a necessidade do povo se arrepender e se converter 
ao Senhor, porém não deram ouvidos [2Cr 36.11-16]. R. K. Harrison escreveu sobre a 
obra de Jeremias nos tempos que antecederam a destruição do Templo: “(…) ele 
denunciou a adoração no Templo e a adoração ritualista, em favor do monoteísmo ético 
implícito na religião mosaica tradicional. (…) atacou com grande vigor algumas das 
instituições e personagens respeitáveis de seus dias, incluindo os sacerdotes do Templo 
[Jr 26.8-13]”. 
Subsídio do Professor: Donald J. Wiseman sobre Jeremias 7 – Confiança fatal no templo: 
“O templo central era considerado sacrossanto. Pensava-se que o Senhor salvaria o 
templo, a sua cidade e o seu povo porque o seu nome estava lá, como havia feito nos 
dias de Ezequias quando os assírios cercaram a cidade em 701 a.C. (…) A confiança no 
templo em si se torna idolatria. Mais uma vez, o povo é instado ao verdadeiro 
arrependimento mostrado pela vida de acordo com as exigências de Deus, senão a 
destruição e o exílio são inevitáveis.” 
EU ENSINEI QUE: 
A maior lição transmitida com a construção do santuário era: Deus está no meio do Seu 
povo. 
2- A VISÃO DO NOVO TEMPLO 
https://escolabiblicadominical.org/?s=Salom%C3%A3o+
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia
https://bibliajfa.com.br/aa/jeremias/7
Os capítulos 40-44 de Ezequiel registram em detalhes a estrutura do Templo em 
Jerusalém, o retorno da glória do Senhor ao Templo e o serviço sacerdotal. Neste tópico 
serão enfatizados somente dois assuntos: estrutura do Templo e serviço sacerdotal. 
Nesta lição serão destacados somente alguns detalhes, visando contribuir na busca da 
compreensão destas visões dentro da mensagem do Livro de Ezequiel e extrairmos 
algumas reflexões que nos conduzam a uma crescente edificação em Cristo Jesus. 
2.1. Um novo tempo é vislumbrado. É importante conectar o início de Ezequiel 40.1-2 
com Ezequiel 37.26-28. Neste último texto há três referências que lembram Templo: “meu 
santuário” [v. 26, 28] e “meu tabernáculo” [v. 27]. Assim, é como se Ezequiel 40 
expandisse o texto final do capítulo 37. Ele é levado à terra de Israel e vê um Templo [Ez 
40.5]. Ele viu um Templo no “princípio do ano” [Ez 40.1]. Se for considerado, como alguns 
comentaristas (Comentário Histórico-Cultural da Bíblia e F.F. Bruce) o mês de nisã, trata-
se do período da Páscoa. Se o for o mês de tisri, trata-se do Dia da Expiação (Taylor e 
Champlin). Seja como for, são duas datas com enorme significado para os judeus, 
podendo, assim, a visão ser associada com a esperança de um novo tempo para o povo 
do Senhor. Tempo de restauração e celebração. 
Subsídio do Professor: Bíblia de Estudo Defesa da Fé: “É apropriado que os textos de 
Ezequiel, um sacerdote, sejam concluídos com a apresentação de um novo Templo e um 
novo sistema de sacrifício, na restauração do reino de Deus. (…) A linguagem desta 
visão sugere que Ezequiel acreditava que estava vendo Jerusalém em um Ano de 
Jubileu, dos últimos dias, evidência que sugere o advento do reino milenar.” 
2.2. A lei do Templo. No início da visão o profeta recebeu a ordem para estar bem atento 
(“põe no teu coração”) a tudo que ele veria e ouviria, pois, depois, deveria anunciar tudo a 
Israel [Ez 40.4]. O povo de Israel seria exortado a também prestar muita atenção ao que 
Ezequiel estaria transmitindo e explicando acerca do Templo e guardar toda a estrutura 
do edifício, bem como as leis e regulamentos [Ez 43.10-12]. Champlin: “A lei que governa 
o templo ideal incluía a providência de sua separação do profano. O templo foi construído 
para ser um lugar santo e dedicado a Yahweh, a fim de que o povo tambémpudesse 
tornar-se santo como o povo de Deus, separado das nações pagãs”. 
Subsídio do Professor: John B. Taylor [Ez 43.6-12 – O Senhor fala do interior do templo]: 
“O âmago daquilo que o Senhor diz está em 7a e 12. Estas palavras declaram que o novo 
templo é consagrado ao tornar-se mais uma vez Sua habitação, e que, portanto, o 
princípio que governa a disposição e a ordem do templo deve ser o princípio da 
santidade. O lugar onde o Senhor ficar será santíssimo. Ao discurso é acrescido uma 
estipulação de que Israel não deve contaminar a santidade de Deus, conforme fizera no 
passado [7b-9], e uma instrução ao profeta no sentido de mostrar à casa de Israel a 
planta do templo [10-11].” 
2.3. Revelações sobre o exercício sacerdotal no Templo. Após a visão focar a estrutura 
do templo, agora se volta para os detalhes referentes às pessoas, serviços e culto no 
mesmo [Ez 43.13 – 46]. São várias instruções referentes à atuação dos sacerdotes e 
levitas, bem como as ofertas e sacrifícios, lembrando as leis registradas nos livros 
de Êxodo e Levítico. É pertinente lembrar que antes da destruição da estrutura física do 
templo, muitos que tinham a responsabilidade de conduzir os serviços no templo já 
tinham se corrompido [Jr 5.30-31; 8.10-11; 20.1-6; Ez 22.26]. Por isso, “a lei da casa” [Ez 
43.12] incluiu, também, instruções quanto à atuação dos mesmos [Ez 43.19, 27; 44.9-31]. 
https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/o-dia-da-expiacao.html
https://escolabiblicadominical.com.br/?s=profeta
https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex
https://www.bibliaonline.com.br/acf/lv
Os serviços e culto no templo também deveriam ser norteados pelo princípio da 
santidade. 
Subsídio do Professor: Comentário Histórico-Cultural da Bíblia – Ez 43.19 – Família de 
Zadoque: “Zadoque era o representante da linhagem de Arão que serviu como sumo 
sacerdote durante os reinados de Davi e Salomão. Na comunidade pós-exílica, os filhos 
de Zadoque tinham as responsabilidades do altar reservadas a eles, enquanto aos levitas 
eram atribuídas tarefas menos importantes do que antes. A linhagem de Zadoque 
manteve o sumo sacerdote até a época do governante grego Antíoco IV (175-163 a.C.). 
De fato, alguns estudiosos supuseram que a comunidade do Mar Morto tenha sido criada 
em resposta ao fim do sacerdócio da família de Zadoque.” 
EU ENSINEI QUE: 
Os capítulos 40-44 de Ezequiel registram em detalhes a estrutura do Templo em 
Jerusalém, o retorno da glória do Senhor ao Templo e o serviço sacerdotal. 
3- AVISOS E ENSINO PARA A IGREJA 
Neste tópico serão enfatizadas algumas lições aplicáveis à Igreja, a partir do exposto 
acima, considerando que encontramos no Novo Testamento a informação de que há nas 
Escrituras Sagradas (na época, o Antigo Testamento) ensino e aviso [Rm 15.4; 1Co 
10.11]. Os princípios da ordem, cuidado, santidade, reverência, instruções para execução 
do serviço religioso, e tantos outros são plenamente aplicáveis à vida e atividade da 
Igreja. 
3.1. Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote. Ao refletirmos sobre os sacerdotes do Antigo 
Testamento, homens falhos e mortais, em conjunto com a revelação do Novo 
Testamento, aprendemos que Jesus Cristo é Nosso grande sumo sacerdote, sem pecado 
[Hb 4.14], perpétuo [Hb 7.24], intercede [Hb 7.25], ofereceu um único e perfeito sacrifício 
[Hb 9.12, 28; 10.12], Mediador da Nova Aliança [Hb 9.15]. Na Nova Aliança, não há uma 
classe sacerdotal exclusiva. Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e os homens 
[1Tm 2.5]. Todos os que estão em Cristo Jesus são constituídos sacerdócio santo [1Pe 
2.5, 9], que oferece sacrifícios espirituais. 
Subsídio do Professor: Kistemaker sobre Apocalipse 1.5-6: “João tinha em mente uma 
passagem do Antigo Testamento que combina os conceitos de reino e sacerdotes. Ele 
estava refletindo a cena no monte Sinai em que Deus fala aos israelitas [Êx 19.5-6]. 
Agora, ele reconhece Jesus como Rei e Sacerdote que, tendo purificado seu povo do 
pecado, desejava que fossem um reino de sacerdotes, dignos de serem apresentados ao 
Pai [Ap 5.10]. Esse povo é um sacerdócio santo, no qual eles agora servem como 
sacerdotes de Deus e de Cristo [1Pe 2.9; Ap 20.6].” 
3.2. Servir com reverência e piedade. Quando lemos acerca dos limites estabelecidos por 
Deus quanto ao acesso ao Tabernáculo e Templo; e comparamos com o véu do templo 
que se rasgou no momento da crucificação de Cristo [Mt 27.51] e o chamado para nos 
achegarmos com confiança ao trono da graça [Hb 4.16], parece que hoje não há 
restrições no relacionamento com Deus. Contudo, é preciso cuidado, atenção, respeito e 
temor da parte dos discípulos de Cristo, como nos orienta Hebreus 12.28 – além de ter 
que ser agradável. E o versículo seguinte apresenta o motivo para todo esse cuidado: 
“Porque o nosso Deus é um fogo consumidor”. 
Subsídio do Professor: Pr. Fernando Viana: “Devemos considerar que, tendo recebido 
uma revelação maior e completa, temos ainda mais responsabilidade. M. Ryerson 
Turnbull comentou: “O pecado de Nadabe e Abiú foi realizar um culto como entendiam e 
https://www.bibliaon.com/versiculo/apocalipse_1_5-6/
como queriam, adoração ou culto para cuja realização não consultaram a vontade de 
Deus revelada”. É um perigo não levar a sério a obra do Senhor e os Seus 
mandamentos. Deus não aprova os que agem fora dos Seus ditames.” 
3.3. Procurar cumprir bem o ministério. O texto de Ezequiel 44.10-31 traz instruções 
detalhadas das responsabilidades dos levitas e sacerdotes, incluindo vestes e outros 
mandamentos que norteiam o comportamento dos sacerdotes. Em um templo restaurado, 
os serviços ali executados deveriam ser com cuidado, atenção e observando as diretrizes 
divinas. E hoje, na Nova Aliança? Os ministros (obreiros) da Igreja também precisam 
exercer o ministério com cuidado, atenção e observando o que diz o Novo Testamento 
acerca dos mesmos? Notemos a exortação de Paulo para Arquipo: “Atenta para o 
ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras” [Cl 4.17]. Ou seja, “procure 
cumprir bem a tarefa que você recebeu” (NTLH). Se esforce e faça o seu melhor, 
atentando para o serviço e as orientações bíblicas. 
Subsídio do Professor: John B. Taylor – Ezequiel 44: “Têm seus equivalentes hoje em 
todos os aspectos da vida da igreja e, sem dúvida, naquele tempo assim como hoje, 
muitos consideravam que era um privilégio estar servindo o povo de Deus nos 
pormenores mais triviais da sua religião. Afinal das contas, estavam realizando seus 
deveres por nomeação divina.” 
EU ENSINEI QUE: 
Os princípios da ordem, cuidado, santidade, reverência, instruções para execução do 
serviço religioso, e tantos outros são plenamente aplicáveis à vida e atividade da Igreja. 
CONCLUSÃO 
Que o Espírito Santo nos desperte para cultivarmos um relacionamento com Deus e 
servi-Lo, conforme a Sua vontade, todo o tempo que nos resta nesta terra, até que Jesus 
Cristo volte e assim estaremos para sempre desfrutando da presença de Deus e 
servindo-O, como revelado em Apocalipse 21-22. 
 
 
_______________________________________________________________________ 
Comentário Bíblico Wesleyana 
1 Depois disso, ele me levou à porta, à porta que dá para o oriente. 2 E eis que a glória 
do DEUS de Israel vinha do caminho do oriente; e sua voz era como o som de muitas 
águas; ea terra resplandecia com a sua glória. 3 E foi de acordo com a aparência da 
visão que eu vi, ainda de acordo com a visão que eu vi quando vim destruir a cidade; e as 
visões eram como a visão que vi junto ao rio Quebar; e eu caí sobre o meu rosto. 4 E a 
glória do Senhor entrou na casa pelo caminho da porta, cuja face está para o oriente. 5 E 
o ESPÍRITO me pegou e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do Senhor encheu a 
casa. 
6 E ouvi uma voz que me fora de casa; e um homem ficou ao meu lado. 7 E disse-me: 
Filho do homem, este é o lugar do meu trono, eo lugar das plantas dos meus pés, onde 
habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre . E a casa de Israel não contaminarão 
mais o meunome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os 
cadáveres dos seus reis em seus altos, 8 em pondo o seu limiar de meu limite, e sua 
porta-post ao lado da minha porta-post, e lá estava , mas a parede entre mim e eles; e 
profanaram o meu santo nome com as abominações que têm cometido; por isso eu os 
consumi na minha ira. 9 Agora lancem eles para longe sua prostituição e os cadáveres 
dos seus reis, longe de mim; e habitarei no meio deles para sempre. 
 
______________________________________________________________ 
 
MILÊNIO - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD 
Esta palavra vem do latim m.ille, “um mil”, eannum , “ano”, “mil anos”, e é um termo 
teológico baseado nos mil anos mencionados em Apocalipse 20.2-7. Será uma época de 
bênçãos especiais, durante a qual Satanás estará confinado, e o evangelho será 
propagado sem obstáculos. Existem três principais visões. 
Pós-milenialismo. A segunda vinda de CRISTO ocorrerá depois do Milênio. A pregação 
do evangelho pela Igreja irá trazer um tempo de paz e prosperidade, e o conhecimento do 
Senhor encherá toda a terra. Considera-se a duração desse período como seado de 
aproximadamente mil anos. Esta teoria foi promulgada pela primeira vez na Inglaterra 
pelos ensinos de Daniel Whitby (1638-1726). Ela foi bem popular até que a I Guerra 
Mundial trouxe uma desilusão aos homens, que perceberam que no final o evangelho não 
seria aceito por todos, e que a humanidade não estava progredindo moralmente. 
Recentemente, ela foi renovada especíalmente por Loraine Boettner (The Millennium). 
Amilenialismo. De acordo com esta interpretação escatológica não haverá nenhum 
período literal de mil anos de paz. Nem haverá um milênio físico durante o qual CRISTO 
reinará na terra. As passagens que falam de um reino terreno devem ser interpretadas 
como se fossem aplicáveis à Igreja, e as bênçãos que o Evangelho traz, como pregado 
no mundo durante a Era do Evangelho (Hamilton). Acredita-se que a prisão de Satanás 
ocorreu na cruz, na época de Constantino o Grande, ou em algum período posterior. 
Muitos amilenialistas consideram que Apocalipse 20.4ss. esteja referindo-se ao estado 
abençoado daqueles santos que morreram e foram para o Senhor durante a Era do 
evangelho (Kuyper, Bavinck). A segunda vinda de CRISTO é vista como introdutora de 
um juízo universal final, tanto dos bons como dos maus. 
Pré-milenialismo. O Milênio é o período do reino literal de CRISTO sobre a terra por mil 
anos. CRISTO deve voltar antes do Milênio começar (Ap 19.11ss.; 20.4ss.). Nenhum 
julgamento universal tanto dos crentes como dos não crentes pode ocorrer, visto que o 
julgamento dos maus ocorre depois dos mil anos (Ap 20.5,6,11ss.). 
Uma comparação das 3 visões. Longe de fazer uma avaliação completa das 3 visões 
neste artigo, as três posições são possíveis, considerando as duas linhas de profecia 
encontradas na Bíblia com relação ao governo, reino, sofrimento e sacrifício do Messias. 
(1) As profecias relacionadas ao governo e reinado do Messias podem ser aceitas 
literalmente, e aquelas relacionadas ao sofrimento e sacrifício do Messias podem ser 
espiritualizadas ou interpretadas simbolicamente (como fazem muitos judeus). (2) 
Aquelas relacionadas ao sofrimento e sacrifício do Messias podem ser aceitas 
literalmente, e as relacionadas ao governo e reinado do Messias podem ser 
espiritualizadas ou interpretadas de modo figurado ou místico (por exemplo, no caso dos 
pós-niiíenistas e amilenialistas). (3) Ambas podem ser consideradas literalmente (por 
exemplo, no caso dos pré-milenialistas). 
Embora alguns problemas estejam relacionados com cada visão, quando estudados em 
teologia sistemática, a visão pré-milenialista encontra, um suporte mais forte na teologia 
bíblica. E difícil justificar uma mudança da interpretação literal da profecia com relação à 
primeira vinda de CRISTO, a uma interpretação metafórica da sua segunda vinda. 
Descrição da Era Milenial 
O cumprimento das alianeas. O Milênio é o período em que todas as alianças 
incondicionais de DEUS com a nação de Israel serão cumpridas (veja Dispensações). As 
promessas da afiança com Abraão (Gn 12.1-3) com respeito à terra e à semente serão 
cumpridas, porque Israel irá possuir a Palestina, e a semente de Abraão irá ocupá-la. As 
promessas da aliança de Davi, com relação à sua casa, seu trono e seu reino (2 Sm 7.16) 
serão cumpridas porque alguém da linhagem de Davi irá ocupar o trono e governará 
sobre a nação de Davi. As promessas da aliança de Jeremias (Jr 31.31-34) com respeito 
à escrita da lei de DEUS no coração dos homens cumprir-se-âo porque Israel será 
convertida, receberá um novo coração, experimentará o perdão dos pecados e a 
plenitude do espírito. As promessas da aliança de Moisés (Dt 30.1-10) relacionadas ao 
reajuntamento de Israel serão cumpridas, e a nação de Israel será abençoada na terra da 
Palestina. 
Condições ideais da terra. Várias características da Era Milenial aparecem nas Escrituras. 
Este será um tempo de paz porque todas as nações estarão sujeitas à autoridade de 
CRISTO (Ap 11.15; Is 9.6,7). Conseqüentemente, a guerra será abolida, será um tempo 
de alegria (Is 65.18,19). A santidade caracterizará o reino e os seus subordinados (Zc 
14.20,21). A glória do Senhor se manifestará sobre a terra (Is 35.2). O rei virá trazer o 
consolo (Is 66.13) e estabelecerá a justiça perfeita (Is 9.7). Através do ensino do 
ESPÍRITO SANTO, o conhecimento da verdade divina se espalhará (Is 11.2; Jr 31.33,34), 
e os efeitos da maldição serão eliminados da terra (Is 11.6-9; Rm 8.17-23). As 
enfermidades físicas e todas as doenças serão removidas (Is 35.3-6; Ez 47.12). A 
longevidade será restaurada (Is 65.20). Haverá perfeita ordem social (Is 65.21-23) e 
abundância econômica (Is 30.23-26; Am 9.13). Toda a terra se reunirá em adoração a 
Jeová (Is 45.22-24; Zc 14.16ss.). O fortalecimento divino continuará a ser transmitido pelo 
ESPÍRITO, para que o povo obedeça aos mandamentos do rei (Jl 2.28-32). 
A maldição do Milênio. Por ocasião de sua segunda vinda, o Senhor JESUS CRISTO 
acabará com toda rebelião organizada contra a sua autoridade (Ap 19.11-21; Sl 2.9). 
Satanás será preso (Ap 20.2,3) de forma que a origem externa da tentação será 
removida. Os santos da Era da Igreja presente que deverão Teinar com CRISTO (Mt 
19.28; Lc 19.12-17; 22.30; Ap 3.21; 5.10; 20.4) demonstrarão a plenitude da salvação por 
terem não só a “garantia da salvação” que é o ESPÍRITO SANTO (Ef 1.13,14; Rm 8.23), 
como no pTesente, mas também porque seus corpos ressurrectos estarão livres da 
natureza caída de Adão. A terra com tudo o que nela há será uma revelação da salvação, 
pois ela seTá libertada da maldição (Is 11.6-9; 65.25; Ez 34.25; Rm 8.17-23). 
Ainda como prova da iniqüidade do pecado, as multidões Jião crerão em CRISTO para 
salvação, mas expressarão apenas um culto de lábios. Como resultado, quando Satanás 
for solto no final dos mil anos, estes o seguirão e atacarão ao Senhor e aos santos (Ap 
20.7-9). Sendo finalmente provada a ineorrigibi- lidade do pecador e o excesso da 
iniqüidade do pecado, a rejeição da graça de DEUS sob a lei. o Evangelho e o reino, 
DEUS irá julgar o mundo com justiça. Acontecerá então a destruição e o julgamento final 
de Satanás e dos perversos (Ap 20.10-15), No final dos mil anos, CRISTO entregará o 
reino ao Pai para que Ele seja tudo em todos (1 Co 15.24-28). Òs propósitos divinos do 
Milênio. Na época da criação, o propósito de DEUS era sujeitar a criação ao homem, que 
seria um governador teocrático (Gn 1.26), Este propósito nunca foi concretizado por 
causa do pecado de Adão (Hb 2.8), mas será cumprido durante a Era do Milênio, quando 
todas as coisas estarão sujeitas a CRISTO (1 Co 15.25,27). Esta será, então, a época do 
aparecimento mais pleno do Filho de DEUS, jamais conhecido em toda a história do 
mundo, porque JESUS CRISTO reinará pessoalmente, em justiça e paz. 
Um milênio futuro não é claramente uma negação das maravilhas ou da eficáciapresente 
do evangelho. Somente na Era Milenial aparecerão os efeitos completos da redenção de 
CRISTO, na remoção da natureza humana caída dos crentes ressurrectos, da maldição 
sobre a natureza, e dos efeitos da morte física, Hoje os homens podem rejeitar a CRISTO 
por não conseguirem enxergar o significado da salvação, e tropeçam naquilo que ainda 
lhes parece ofensivo, como por exemplo, a natureza caída dos cristãos, a maldição sobre 
a natureza, e a mortalidade do corpo. Assim, eles não poderão se desculpar, por causa 
destas objeções. Para provar sua justiça e amor, DEUS não irá colocar ninguém no final 
e eterno inferno até que Ele tenha mostrado a todos que o homem é tão pecador que não 
crerá - nem mesmo no Milênio - exceto pela sua soberana graça. 
Veja Dia do Senhor; Escatologia; Reino de DEUS; Profecia, Cumprimento da. 
Bibliografia. Loraine Boettner, The Millenium, Filadélfia. Presbyterian and Reformed, 
1958. Charles L. Feinberg, Premil- lennialism or Amillennialism? 2‘ ed., Wheaton. Van 
Kampen, 1954. Floyd E. Hamilton, The Basis of Milennial Faith, Grand Rapids. Eerdmans, 
1942. Alva J. McClain, The Greatness of the Kingdom, Chicago. Moody, 1959. J. Dwight 
Pentecost, Things to Come, Findlay. Dunham, 1958. Charles C. Ryrie, The .Basis of the 
Premillennial Faith, Nova York. Loizeaux, 1953. John F. Walvoord, The MiUennial 
Kingdom, Findlay. Dunham, 1959. 
J. D. P. 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 11 - CPAD 
PLANO DE AULA 
1. INTRODUÇÃO 
Na lição 4 vimos que a glória do Senhor se foi do Templo. Nesta lição, veremos que, após 
a restauração completa da nação de Israel, o novo Templo, o Templo do Milênio, será 
estabelecido a partir de uma nova dispensação. A glória do Senhor estará neste novo 
Templo. O profeta Ezequiel revela que a glória do Senhor entrou no Templo (Ez 43.4). 
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO 
A) Objetivos da Lição: Mostrar a revelação de Ezequiel após a restauração; II) Identificar 
o Templo do Milênio; III) Relacionar o Templo do Milênio com a santidade e a glória. 
B) Motivação: O retorno da glória de DEUS ao Templo é um dos momentos mais áureos 
do livro de Ezequiel. No livro, a chegada da glória de DEUS ao novo Templo muda por 
completo a relação de DEUS com o seu povo. 
C) Sugestão de Método: Neste espaço, tomamos contato com as sete leis do ensino: 1) a 
lei do professor; 2) a lei do aluno; 3) a lei da comunicação; 4) a lei da lição; 5) a lei do 
processo do ensino; 6) a lei da aprendizagem; 7) a lei da recapitulação e da aplicação. 
Sugerimos que você reveja cada lei e procure perceber o todo do processo de ensino-
aprendizagem. Note que as sete leis do ensino começam com o professor, passa pelo 
aluno e seus processos de aprendizagem e termina com a aplicação de tudo o que 
aprendeu. Essas leis nos mostram que a educação tem rumo e ordem. 
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO 
A) Aplicação: Faça uma revisão com a classe, procurando mostrar que DEUS deseja 
fazer nova a nossa relação com Ele. 
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR 
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, 
artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 92, p.41, 
você encontrará um subsídio especial para esta lição. 
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na 
preparação de sua aula: 1) O texto "A Descrição do Templo" aprofunda a perspectiva 
literal do Templo na visão de Ezequiel; 2) O texto "A volta da glória de DEUS" amplia o 
assunto do retorno da glória do novo Templo. 
 
SINÓPSE I - A glória do Senhor entra pelo caminho da porta cuja face está para o 
oriente. 
SINÓPSE II - No novo Templo não haverá a Arca da Aliança, seus sacrifícios serão um 
memorial, pois é uma nova dispensação. 
SINÓPSE III - A glória e a santidade estarão para sempre no novo Templo. 
Auxílio Teológico TOP2 
A Descrição do Templo 
“As medidas precisas do Templo – com o projeto de seus pátios, colunas, galerias, 
cômodos, câmaras, portas, ornamentos e vasos, além das instruções pormenorizadas 
quanto ao serviço sacerdotal – demonstram que o texto trata de um Templo real. O trecho 
de Ezequiel 43.10,11 foi escrito para aqueles judeus que viverão ao tempo da 
restauração final (ao tempo do cumprimento da profecia), para que eles construam o 
Templo conforme as instruções ali contidas. O mesmo tipo de informação sobre as 
dimensões arquitetônicas do Templo também é dado a respeito do altar (43.13-27). Tais 
dimensões devem ser observadas ‘no dia em que o farão [o altar] (v.18). A coerência e a 
lógica literária exigem que, se o altar do Templo deve ser construído, o mesmo vale para 
o próprio templo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1223). 
 
Auxílio Teológico TOP3 
A volta da glória de DEUS 
“Nos capítulos 8–11, Ezequiel descreve a partida da “glória” de DEUS, essa expressão 
visível de Sua presença no templo construído por Salomão. A saída, naquela época, 
simbolizava que DEUS abandonara temporariamente sua proteção à cidade e ao povo 
judeu. Agora, entretanto, Ezequiel observa a volta da mesma “glória” a Jerusalém, e sua 
acomodação no Templo reconstruído. Finalmente, DEUS restaura inteiramente seu 
relacionamento com o povo judeu e as suas promessas da aliança dadas a Abraão são 
cumpridas em sua integridade” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia. Rio de 
Janeiro: CPAD, p.508). 
 
 
VOCABULÁRIO 
Epílogo: O resumo da ação; desfecho, fecho, final. 
Reminiscência: Imagem lembrada do passado; o que se conserva na memória. 
 
REVISANDO O CONTEÚDO 
1. Qual a intenção do ESPÍRITO SANTO em relação ao retorno da glória de DEUS? É 
fazer o destinatário original desses oráculos lembrar que, quando a glória de DEUS se 
afastou da Casa de DEUS, foi em direção do oriente (10.19; 11.23) e que o seu retorno 
será pelo mesmo caminho. 
2. Quais peças e utensílios ausentes do templo de Ezequiel que podemos enumerar? 
Não aparecem nele peças e utensílios próprios do tabernáculo e do templo de Salomão. 
Podemos enumerar alguns como a arca da aliança (2 Cr 5.6-8) o altar de ouro do 
incenso, o candelabro ou castiçal, a mesa dos pães da proposição (2 Cr 4.19, 20). 
3. O que profetizou Jeremias sobre a Arca da Aliança (Jr 3.16)? Ela não será visitada, 
nem ela virá ao coração e ninguém se lembrará dela. 
4. O que significa retorno da glória de DEUS? O retorno da glória de Javé significa a volta 
da presença de DEUS no meio do seu povo. 
5. Qual é a lei do novo Templo? “Esta é a lei da casa. Sobre o cume do monte, todo o seu 
contorno em redor será santíssimo; eis que esta é a lei da casa” (Ez 43.12). 
 
 
LEITURAS PARA APROFUNDAR - Apocalipse Versículo por Versículo; Agentes do 
Apocalipse 
 
 
LIÇÃO 10 DA REVISTA DA CPAD NA ÍNTEGRA 
INTRODUÇÃO 
Depois das visões e dos diversos discursos contra o Templo e contra a cidade de 
Jerusalém em Ezequiel, os oráculos divinos substituem ameaças e castigos por bênçãos 
futuras. Estudamos, na lição passada, a restauração espiritual de Israel, que o profeta 
anunciou para um futuro distante. Veremos, a partir de agora, o epílogo da revelação de 
Ezequiel. É longo e ocupa os capítulos 40-48, mas o registro da volta da glória de DEUS 
aparece depois da descrição do Templo, sendo parte das promessas divinas de 
restauração. 
I - SOBRE O QUE VEM DEPOIS DA RESTAURAÇÃO 
Essa parte da revelação de Ezequiel segue o mesmo padrão da sua experiência no início 
de sua vocação que ocupa todo o capítulo 1. A linguagem é a mesma da visão do 
capítulo 8, quando o profeta foi levado em espírito para Jerusalém e para o Templo. 
1. A porta oriental do Templo (v.1). Os capítulos 40 a 42 descrevem o complexo do 
Templo com suas áreas, espaços e dimensões, mas só no capítulo 43.1-12 que a glória 
de DEUS aparece. Na descrição do Templo, Ezequiel é levado “à porta que olhava para o 
caminho do oriente” (Ez 40.6). Quando se refere ao retorno da glória de DEUS, o profeta 
volta a falar dessa mesma porta (v.1). A intenção do ESPÍRITO SANTO é fazer o 
destinatário original desses oráculos lembrarque quando a glória de DEUS se afastou da 
Casa de DEUS foi em direção ao oriente (Ez 10.19; 11.23) e que o seu retorno será pelo 
mesmo caminho. 
2. Três observações importantes (v.2). Observe que a glória de DEUS “vinha do caminho 
do oriente”. Quando Ezequiel recebeu a incumbência de anunciar a destruição do Templo 
e a queda da cidade de Jerusalém, ele viu o afastamento da glória de Javé para o Oriente 
como sinal de sua retirada do meio do povo. O profeta já tinha visto isso na revelação 
inaugural (Ez 1.24); “a terra resplandeceu por causa da sua glória”, isso faz lembrar da 
visão do profeta Isaías (Is 6.3). A “voz como de muitas águas” (v.2) é uma expressão 
metafórica para indicar o grande poder de DEUS (Ap 1.15; 14.2; 19.6). Esse Ser da visão 
do profeta, “como semelhança de um homem” (Ez 1.26), é o Messias pré-encarnado; 
“vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 
1.14) quando veio ao mundo na plenitude dos tempos (Gl 4.4). 
3. As reminiscências (v.3). A comunicação profética e a estrutura dos discursos 
continuam na mesma forma da atividade profética de antes, ou seja, o profeta é levado 
em espírito. Ezequiel compara essa visão com a de sua primeira experiência como 
profeta (Ez 1.1; 8.3). Estudamos, na lição 4, que a glória de Javé se retirou do Templo de 
Jerusalém como sinal da retirada de sua presença do meio do seu povo. Depois de 14 
anos da destruição da Cidade Santa, Ezequiel foi levado de volta, em visão, para 
Jerusalém, “No ano vigésimo quinto do nosso cativeiro, no princípio do ano, no décimo 
dia do mês” (Ez 40.1), estamos falando de 28 de abril de 573 ou 572 a.C. Essa revelação 
é escatológica, não é para o contexto histórico em que vivia o profeta. 
II – O TEMPLO DO MILÊNIO 
Há um contraste entre o que o profeta viu quando foi levado em visão ao Templo de 
Jerusalém e o que ele vê nessa última visão. Ezequiel não foi o único profeta a 
mencionar a referida Casa (Is 2.2-5; Jl 3.18), mas é o único a descrever o complexo do 
Templo com abundância de detalhes. 
1. Um templo diferente. Que templo é esse? Não aparecem nele peças e utensílios 
próprios do Tabernáculo e do Templo de Salomão. Podemos enumerar alguns como a 
Arca da Aliança (2 Cr 5.6-8), o altar de ouro do incenso, o candelabro ou castiçal, a mesa 
dos pães da proposição (2 Cr 4.19,20). Comparado com o que se conhece da Casa de 
DEUS em Jerusalém e do Tabernáculo, pode-se dizer que é um templo atípico, ou seja, 
diferente. Visto que o Tabernáculo e o Templo com toda a sua estrutura de 
funcionamento, rituais, peças e sacerdotes apontavam para CRISTO e tudo isso se 
cumpriu nEle (Hb 9.11,12). Por essa razão, não haverá necessidade desses rituais no 
Milênio. 
2. Uma dispensação diferente. O último bloco do livro de Ezequiel, capítulos 40-48, foca o 
Novo Templo (40.1-43.12); a nova forma de adoração a DEUS (43.13-46.24); e a partilha 
da terra santa entre as tribos de Israel (47.1-48.35). Tudo isso aponta para o Milênio, o 
reinado de CRISTO de mil anos (Ap 20.1-5), anunciado pelos profetas (Ez 37.22, 23; Is 
2.2-4; 11.6-8). Há muitas interpretações sobre o templo de Ezequiel, é extremamente 
difícil separar o literal do simbólico. Sabemos que esse é o Templo do Milênio, mas, como 
JESUS já foi sacrificado por nós, seria necessário sacrifício de animais (Jo 1.29; 1 Co 5.7; 
Hb 7.24-28)? O incenso representa as nossas orações (Sl 141.2; Ap 8.3). O castiçal 
tipificava CRISTO como a luz do mundo (Jo 8.12). A era messiânica será marcada pela 
presença real e literal de CRISTO (Ap 20.1-5). 
3. Um ritual diferente. Sem a Arca da Aliança: “naqueles dias, diz o SENHOR, nunca mais 
se dirá: A arca do concerto do Senhor! Nem lhes virá ao coração, nem dela se lembrarão, 
nem a visitarão; isso não se fará mais” (Jr 3.16). Ela não aparece no templo de Ezequiel e 
nem mesmo no templo de Zorobabel. Ela aparece pela última vez na Bíblia no reinado de 
Josias (2 Cr 35.3). Depois disso, a Arca desapareceu completamente da história. A Arca 
da Aliança era o símbolo da presença de DEUS (Êx 25.22; Lv 16.2) e foi confeccionada 
pelos israelitas por ordem de DEUS durante a peregrinação no deserto (Êx 25.10-16; 
37.1-9). 
4. Como explicar os sacrifícios no Milênio? O ponto mais crucial da visão de Ezequiel é a 
descrição dos sacrifícios (Ez 43.18-27) no sistema levítico, visto que o Senhor JESUS já 
cumpriu toda a lei, tornando sem efeito a eficácia do modelo mosaico (Hb 9.10-15; 10.1-
4,8). O apóstolo Paulo usa uma metafórica linguagem do sistema de sacrifícios do Antigo 
Testamento para o culto e o serviço cristãos (Rm 12.1,2; 1 Co 9.13,14; Fp 4.18). Mas 
existem diversas explicações para os sacrifícios no Milênio em Ezequiel. Uma delas, e a 
principal, considera o sacrifício como literal, como memória do sacrifício de CRISTO; 
assim como a ceia do Senhor será celebrada “no Reino de meu Pai” (Mt 26.29); ou: “no 
Reino de DEUS” (Mc 14.25). 
III - SANTIDADE E GLÓRIA 
1. A glória de DEUS volta ao Templo (v.5). O ESPÍRITO SANTO levou Ezequiel para o 
átrio interior do Templo, como havia feito anteriormente (Ez 8.1-3). Vimos isso na lição 4. 
Mas, nessa ocasião, a situação do Templo e dos seus adoradores era de completa 
apostasia com práticas abomináveis. Dessa vez, o profeta viu “que a glória do Senhor 
encheu o templo” (v.5). Como aconteceu com Moisés na dedicação do Tabernáculo a 
DEUS (Êx 40.34,35); e com o rei Salomão na inauguração do Templo, consagrando-o a 
DEUS (2 Cr 7.1,2). O retorno da glória de Javé significa a volta da presença de DEUS no 
meio do seu povo. 
2. A identidade do guia celestial (vv.6,7). Na sua visão, Ezequiel viu no interior do Templo 
um personagem, diz o profeta: “um homem se pôs junto a mim” (v.6). Pelas 
características, tudo indica se tratar do “Anjo do Senhor”; que é o próprio Javé, pois Ele 
fala em primeira pessoa: “este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus 
pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não 
contaminarão mais o meu nome santo” (v.7); como na revelação a Moisés no Sinai, a 
manifestação do “anjo do SENHOR”. 
3. Santidade para sempre (vv.8,9). Assim como a idolatria foi erradicada definitivamente 
do meio do povo de Israel durante o exílio na Babilônia, do mesmo modo todas as 
abominações e prostituição desaparecerão do meio do povo. Será o lugar do trono de 
DEUS e da planta dos seus pés (v.7). A santidade de Javé é um dos seus atributos mais 
solenizados nas Escrituras (1 Sm 2.2), e no milênio nunca mais entrará coisa impura na 
cidade santa (Is 52.1). Isso porque “esta é a lei da casa. Sobre o cume do monte, todo o 
seu contorno em redor será santíssimo; eis que esta é a lei da casa” (Ez 43.12). 
CONCLUSÃO 
O chamado de Ezequiel para o ministério dos profetas aconteceu pela visão da glória de 
DEUS. É assim que o livro começa, cuja visão ocupa todo o capítulo primeiro. Outra vez 
ele foi levado em visão para Jerusalém, quando testemunhou as abominações no interior 
do Templo, razão pela qual a Casa de DEUS foi destruída. O retorno da glória de DEUS 
acontece depois da restauração espiritual de Israel no novo Templo, que DEUS mostrou 
a Ezequiel em visão.

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