@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700); UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO BAHIANOCURSO: Licenciatura artes visuaisCOMPO.: FilosofiaRedaçãoImmanuel Kant, ao longo da sua vida, se propôs a se debruçar sobre a metafisica e seus conceitos para trazê-la novamente como uma ciência auto afirmativa. Aos seus 57 anos publicou em 1781 a crítica da razão pura, que é fonte dos nossos estudos e que aqui vamos, de forma mais clara possível, analisar e trazer os fatos vividos por Kant até chegar a suas conclusões sobre a metafisica. Logo no início de seus estudos, Kant recebeu grande influência de David Hume para que, ao mergulhar nessa jornada, abrisse mão de toda a sua vaidade e do velho dogmatismo, que pretendia atingir verdades absolutas para construir a metafisica. Segundo Hume, a razão não possuía faculdade de pensar as relações casuais e, de modo geral, todas as suas pretensas nações a priori são apenas experiencias comuns mal rotuladas, o que vale assegurar que nem pode haver qualquer espécie de metafisica.No entanto, Kant se opõem fortemente a Hume e seu ceticismos, que faria com que ele falhasse em sua busca, Kant defendia que a razão estava inclusa na metafisica, porque na metafísica, há questões sobre a qual não podemos ficar indiferentes, como a existência de Deus e a imortalidade da alma, logo a razão tinha um papel fundamental de definir critérios ou distinguir o que a razão tinha real poder de fazer e o que era incapaz de fazer, o cuidado critico de não dizer mais do que se sabe, consequentemente, a razão era a única fonte que se propõem universalmente necessária. Assim Kant reivindicava uma crítica pura da razão para que ele pudesse assim articular sobre o valor puramente racional de como deveria ser a metafisica. A lógica não oferecia conhecimentos objetivos, então é preciso um movimento no qual o sujeito se volte inteiramente para si mesmo a fim de analisar e criar uma visão reflexiva sobre o modo que sente e experimenta as coisas no mundo, assim estaria ligado, de forma expressa, a uma ideia critica, pois, nesse sentido, a lógica preocupa-se apenas consigo mesma e com sua própria forma e o princípio de não contradição não era o bastante para o conhecimento de objetos. Pois o próprio juízo não pode se contradizer, nem pode ser contrariado pela própria situação. Desse modo, Kant começou a questionar como a matemática e a física tiveram sucesso em se firmarem como ciência, que consistia em modificações em seus métodos e criar repentinas revoluções e, assim, determinavam consoantes as imposições da razão para assim ela não fosse uma realidade simplesmente dada, o que a razão não tinha outra opção a não ser curvasse. Foi a mudança do método empírico para o racional, com investigações tentando uma demonstração racional. O realismo nos confirma que uma realidade de fato existe, seja ela de ordem sensível ( empirista ) ou inteligível ( racionais ) e que nossos conhecimentos e descobertas devem de moldar sobre a realidade. Já o idealismo se coloca de forma contraria e acredita que o espirito está diretamente ligado e intervindo no que conhecemos e descobrimos e no que é tido como real para nós. Kant era um grande idealista e precisou se questionar e se aprofundar em vários métodos de forma mais focada para constatar algumas questões, e precisamos definir algumas delas, a matéria e a forma têm suas diferenças, a matéria sempre vai ser subordinada do próprio objeto; então, a matéria pode ser diferente a depender do objeto, já a forma é a imposição do sujeito ao objeto, que pode ser mesma ou variável de acordo com a vontade desse sujeito, e assim Kant seguiu seus estudos só que em busca do que seria a contingencia para a metafisica e a contingencia é uma proposição contaria ou necessário, a qual é possível o contrário dela, e diz que se um objeto existe, o contrário é totalmente possível, porque a experiência só nos traria resultados repetitivos. Depois de muitos estudos, Kant tomando como base os estudos de Copérnico fez sua grande descoberta, a qual nomeou de revolução copernicana, e os estudos de Kant concluiu que não temos como contempla os objetos em si, só temos acesso aos fenômenos, levando em consideração as limitações do sujeito e da razão pura, com isso ele demonstrava a existência de uma terceira classificação de juízo, os juízos sintéticos a priori, que são universais e necessários.Para Kant, juízos são a faculdade de juntar e separar representações, eles articulam a experiencia. Existem três tipos de juízo, sendo eles o juízo analítico, o juízo sintético e o juízo sintético a priori. O juízo analítico é a priori, ou seja, ele antecede a experiencia, é quando o sujeito do predicado já está incluído no conceito, sendo esse o juízo da metafisica, pois a metafisica desrespeita as condições do tempo e o espaço, para a metafisica, os princípios que interessavam eram apenas, os pensamentos da lógica. Em seguida, o juízo sintético é a posteriori, depende da experiência, é o juízo que faz a ligação entre duas formas heterogêneas entre si a posteriori, quando o conceito do predicado não está incluído no conceito do sujeito. E, por fim, o juízo sintético a priori, é o juízo elaborado por Kant, consiste em fazer a síntese entre duas formas heterogêneas diferentes entre si a priori nesse juízo, pode -se conhecer o fundamental da experiência antes mesmo da experiencia, assim como na matemática e na física. As duas formas heterogêneas sintetizadas pelo juízo sintético a priori são nomeadas de intuição e conceito, elas compõem a nossa faculdade de conhecer, conhecer é promover sínteses entre as representações. É possível distinguir a nossa faculdade de conhecer de duas formas, em entendimento (faculdade dos conceitos) e em sensibilidade (faculdade das intuições), o entendimento é a faculdade de pensar e a sensibilidade é faculdade de sentir, eles diferem em natureza, o entendimento é mediato, geral, universal e finito, é uma representação exclusiva do nosso intelecto. Já a sensibilidade é singular, infinita e imediata. O espaço e o tempo são formas a priori das intuições puras, o tempo e o espaço são as formas que percebemos as coisas, o tempo em Kant é a forma do sentido interno, pois é a única forma pela qual a consciência percebe a si mesmo, o espaço é a forma do sentido externo.Para Kant existe a razão que é o conjunto de outras faculdades e a própria faculdade da razão, que é a faculdade de certas representações que Kant chama de ideias ou de absoluto, as ideias não fornecem conhecimentos, são representações de seres singulares e absolutos. A razão é reguladora, é difere de conceito, o conceito é uma representação. E assim com a revolução copernicana Kant concluiu seu objetivo e tornava a metafisica uma ciência auto afirmativa.
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