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Vol.27,n.2,pp.42-46 (Jun – Ago 2019) Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR 
 
BJSCR (ISSN online: 2317-4404) Openly accessible at http://www.mastereditora.com.br/bjscr 
COROA FIXA LIVRE DE METAL PARA TRATAMENTO 
REABILITADOR - RELATO DE CASO 
 
METAL FREE FIXED CROWN FOR TREATMENT REHABILITATOR – CASE REPORT 
BRUNO FIRMINO DE OLIVEIRA1, JOSÉ HENRIQUE DE ARAÚJO CRUZ2*, RAQUEL LIRA BRAGA 
DA SILVA2, ELAINE ROBERTA LEITE DE SOUZA2, NÍLVIA MARIA LIMA GOMES2, JÚLIA TAVARES 
PALMEIRA2, MARIA GABRIELLA DE ABREU LACERDA2, AMANDA ALVES DE OLIVEIRA2, JESSICA 
FERNANDA DELFINO DOS SANTOS2, GYMENNA MARIA TENÓRIO GUÊNES3, LUANNA ABÍLIO 
DINIZ MELQUÍADES DE MEDEIROS3 
 
1. Cirurgião Dentista e Pós-graduando em Ortodontia pelo Instituto de Odontologia da Paraíba (IOP); 2. Acadêmico do curso de graduação em 
Odontologia da Universidade Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); 3. Cirurgiã-Dentista, Professora Doutora da Disciplina de Dentística 
do curso de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). 
 
Rua Paulo Diogenes, 57, Centro, Rafael Fernandes, Rio Grande do Norte, Brasil, CEP: 59990-000. henrique_araujo1992@hotmail.com 
 
Recebido em 07/05/2019. Aceito para publicação em 03/06/2019 
 
RESUMO 
 
Dentes que passaram por tratamento endodôntico e que 
perderam parte da estrutura dentária devido fratura, 
geralmente, necessitam de retentores intrarradiculares 
para promover retenção à futura coroa. Devido aos 
padrões estéticos atuais ocorreram nos últimos anos uma 
rápida evolução no que se diz respeito às próteses livres 
de metal. Objetivo-se reunir as vantagens desses 
biomateriais para reabilitar um pré-molar superior. 
Paciente procurou atendimento odontológico e ao exame 
clínico constatou-se fratura recente no elemento 24 já 
tratado endodonticamente. Planejou-se, em consenso com 
o paciente, retentor intrarradicular em fibra de vidro 
seguindo o princípio de desobturação de 2/3 do canal 
radicular para inserção do pino com posterior 
reabilitação em coroa fixa livre de metal, respeitando o 
protocolo. O procedimento de moldagem foi feito pela 
técnica de dupla impressão com auxílio de fio retrator nº 
0 com silicone de condensação, base leve e pesada. Os 
modelos foram confeccionados em gesso especial tipo IV e 
encaminhados ao laboratório para produção da coroa 
definitiva ceramocerâmica do sistema IPS E-max. Sendo 
assim, houve melhora na qualidade de vida do paciente 
uma vez que, requisitos como satisfação na estética da 
prótese unitária, estética do sorriso, fonética e função 
mastigatória foram aplicados, tendo impacto positivo. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Prótese dentária, reabilitação 
bucal, estética dental. 
 
ABSTRACT 
 
Teeth that have undergone endodontic treatment and have lost 
part of the dental structure due to fracture usually require 
intraradicular retainers to promote retention to the future 
crown. Current aesthetic standards have occurred in recent 
years a rapid evolution in regard to free metal prostheses. To 
combine all the advantages of these biomaterials to 
harmoniously rehabilitate a superior premolar. Patient sought 
dental care and clinical examination revealed fracture in 
element 24 already treated endodontically. Intrarradicular 
fiberglass retainer was planned, in agreement with the 
patient, following the principle of disruption of 2/3 of the root 
canal for insertion of the pin with posterior rehabilitation in a 
fixed crown free of metal, respecting the protocol. The 
molding procedure was done by the technique of double 
impression with the aid of retractor wire # 0 with 
condensation silicone, light and heavy base. The models were 
made in special type IV gypsum and sent to the laboratory to 
produce the final ceramoceramic crown of the IPS E-max 
system. Thus, there was an improvement in the quality of life 
of the patient, since requirements such as satisfaction in the 
aesthetics of the unitary prosthesis, smile aesthetics and 
phonetics were applied, having a positive impact. 
 
KEYWORDS: Dental prosthesis, oral rehabilitation, 
esthetics dental. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Recentemente, a demanda pela perfeição estética, 
funcional e biológica são pré-requisitos pertinentes nos 
procedimentos odontológicos, exaltada por pacientes 
exigentes e ansiosos, os quais delegam grandes 
expectativas no resultado do tratamento odontológico. 
O desenvolvimento de novas técnicas e materiais 
odontológicos procura acompanhar esse crescimento1. 
Para uma restauração ser considerada impecável, 
deve devolver estética e a função. Em algumas 
situações para que esses propósitos sejam alcançados, o 
uso de retentores intrarradiculares pode ser viável2. 
Os principais motivos da perda de estrutura dentária 
e, consequente, indicação de retentores podem-se 
mencionar dentes tratados endodonticamente, perda de 
tecido dentária oriundo de lesões cariosas extensas, 
traumatismos dentários e procedimentos restauradores 
extensos3. 
Quando a resistência e retenção à restauração no 
remanescente coronário não é satisfatória, pode haver 
necessidade de se conseguir a ancoragem dentro do 
canal radicular. Esta ancoragem pode ser obtida através 
de núcleos metálicos fundidos ou pinos pré-
fabricados4. O fundamento principal do uso de pino 
e/ou núcleo é a restituição da estrutura dental perdida, 
promovendo suporte e retenção da coroa. O pino ideal 
deve fornecer retenção à restauração e transferir forças 
de modo estratégico para o dente, não deixando a raiz 
susceptível à fratura radicular5. 
Os pinos pré-fabricados, tais quais os pinos de fibra 
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Oliveira et al. / Braz. J. Surg. Clin. Res. V.27,n.2,pp.42-46 (Jun - Ago 2019) 
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de vidro, oferecem praticidade e rapidez nos 
procedimentos de preparo do canal radicular e 
cimentação. Além de proporcionar um preparo mais 
conservador, de manipulação fácil, reduzindo as 
sessões clínicas, potencializando adesividade, exibem 
propriedades biomecânicas próximas às do tecido 
dental e podem ser removidos mais facilmente do 
canal, em casos de necessidade de retratamento 
endodôntico6. 
As cerâmicas tem sido outro advento de grande 
destaque na Odontologia, concebendo-se opções para 
confecção de próteses funcionais e imensamente 
estéticas. Ademais, apresentam-se como excelente 
escolha de tratamento reabilitador, em função da sua 
biocompatibilidade, resistência à compressão, 
condutibilidade térmica semelhante à dos tecidos 
dentários, radiopacidade, integridade marginal e 
estabilidade de cor7. 
Nesse sentido, as cerâmicas odontológicas são 
materiais inorgânicos biocompatíveis, indelével, 
desenvolvido fundamentalmente através de matérias 
primas naturais tais como: argila, feldspato, sílica, 
caulim, quartzo e calcita. Submetida a extremas 
temperaturas no processo de fabricação, possibilitam 
reproduzir com sublimidade características dos dentes 
naturais8. 
Assim sendo, a fabricação de novos sistemas 
cerâmicos metal-free propiciou a produção de 
restaurações com propriedades ópticas mais próximas 
às da estrutura dentária, primando pela translucidez, 
opacidade, opalescência e fluorescência, além de 
possibilitar a reprodução dos dentes e estruturas 
anatômicas com textura e forma únicas9. 
De acordo com o exposto, portanto, objetivou-se 
reunir as vantagens desses biomateriais para reabilitar, 
esteticamente, um pré-molar superior. 
 
2. CASO CLÍNICO 
 
Paciente de 30 anos de idade, gênero feminino, 
procurou atendimento odontológico em uma clínica 
particular apresentando como queixa principal um 
elemento dentário fraturado durante processo 
mastigatório. Ao exame clínico intraoral, foi constatado 
que setratava do elemento 24 (primeiro pré-molar 
superior esquerdo), já tratado endodonticamente, que 
sofrera fratura horizontal da coroa, sendo a linha de 
fratura localizada no terço cervical (Figura 1). 
No exame radiográfico, foi verificado que as raízes 
vestibular e palatina não haviam sofrido nenhum dano 
decorrente do trauma e que o tratamento endodôntico 
estava satisfatório, o que possibilitou o início do 
tratamento reabilitador. O planejamento, em comunhão 
com o paciente, baseou-se na cimentação de retentor 
intrarradicular e instalação de coroa unitária livre de 
metal. 
O tratamento teve início com a desobturação de 2/3 
dos canais radiculares (8mm para o canal vestibular e 9 
mm para o canal palatino) com brocas Gates-Glidden e 
Largo nº 02 e nº 01 (Microdont®, Brasil) (Figura 2), 
seguindo os critérios de comprimento do pino. Como 
retentor intrarradicular, um pino de fibra de vidro 
(Whitepost DC, FGM®, Brasil) foi preparado para 
melhor se ajustar a cada um dos canais radiculares e 
cimentado com cimento resinoso dual de coloração A2 
(Allcem, FGM®, Brasil) (Figura 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Aspecto inicial do elemento 24. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Resultado após desobturação dos condutos radiculares. 
 
Seguindo os princípios de preparo para coroa total, 
o retentor intrarradicular e tecido dentário coronário 
remanescente foram preparados sob alta rotação e boa 
refrigeração com ponta diamantada 4102MF e 3098MF 
(KG Sorensen®, Brasil), realizando os desgastes 
necessários em todas as faces do preparo coronário, 
mantendo a convergência/expulsividade oclusal, 
ângulos internos arredondados e término cervical 
respeitando o espaço biológico periodontal. 
Posteriormente, o preparo recebeu acabamento e 
polimento com pontas diamantadas extrafinas e discos 
abrasivos (Microdont®, Brasil) (Figura 4A e B). Em 
seguida foi confeccionado o provisório com Resina 
Acrílica pela técnica direta e cimentação com cimento 
provisório. 
 
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Figura 3. Pino de fibra de vidro após protocolo de execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4A. Preparo do dente finalizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4B. Vista oclusal do preparo dentário. 
 
Em outra seção, foi feito o registro da mordida com 
silicone de condensação, base pesada (Clonage, Nova 
DFL®, Brasil). O procedimento de moldagem foi feito 
pela técnica de dupla impressão com auxílio de fio 
retrator nº 0 (Ultrapack, Ultradent®, EUA) com 
silicone de condensação, base leve e pesada (Clonage, 
Nova DFL®, Brasil) (Figura 5). Nessa mesma seção, 
foi realizada a seleção da cor e material da peça 
protética (A2), com auxílio da Escala Vita e registros 
fotográficos. Os modelos foram confeccionados em 
gesso especial tipo IV (Durone IV, Dentisply®, EUA) e 
encaminhados ao laboratório para produção da coroa 
definitiva ceramocerâmica do sistema IPS E-max e o 
elemento provisório foi recimentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5. Moldagem pela técnica da dupla impressão. 
 
No atendimento subsequente, foram realizados 
todos os procedimentos de prova, ajustes oclusais e 
estéticos necessários e cimentação da coroa. A cor e 
formato foram avaliados tanto pelo profissional quanto 
pelo paciente antes da instalação da peça protética, a 
porção interna da coroa foi preparada através do 
condicionamento com ácido fluorídrico a 10% (Conad 
Porcelana, FGM®, Brasil) por 20 segundos e 
silanização (Prosil, FGM®, Brasil) aguardando 
evaporação por 1 minuto, para que ocorresse a ligação 
entre cimento resinoso e matriz vítrea da cerâmica. O 
elemento dentário foi condicionado com ácido 
fosfórico a 37% (Biodinâmica®, Brasil) por 30 
segundos em esmalte e 15 segundos em dentina. Diante 
disso, seguiu-se a cimentação propriamente dita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6. Coroa metal free cimentada. 
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Para a cimentação da coroa foi utilizado isolamento 
relativo com auxílio de afastador labial e algodão. Foi 
selecionado um cimento resinoso dual de coloração 
translúcida (Allcem, FGM®, Brasil), manipulado e 
inserido na parte interna da peça. A coroa então foi 
posta em posição e pressionada para que ocorresse o 
seu perfeito assentamento e adaptação, assim como o 
extravasamento do excesso do material cimentante. 
Para a completa polimerização do cimento resinoso 
dual, foi realizada fotoativação por 60 segundos 
seguindo a indicação do fabricante em todas as faces 
do referido elemento (Figura 6). 
Após a cimentação o paciente foi orientado quanto 
à higiene da peça. 
 
3. DISCUSSÃO 
 
A permanente busca por tratamentos odontológicos 
estéticos e por um sorriso elegante e harmônico é o que 
a maioria das pessoas desejam, o que colabora para a 
realização de procedimentos restauradores que 
possibilitem mimetização do natural para atingir as 
expectativas e necessidades dos pacientes10. 
Para dentes que tiveram extensa perda de tecido 
dentário, o recurso mais indicado são os retentores 
intrarradiculares, e os pinos de fibra de vidro, pois além 
de possibilitar a recuperação da estrutura dentária 
perdida, produz resultado estético indicado para a 
associação com coroas de cerâmica pura11. 
Algumas características anatômicas dos elementos 
dentários devem ser analisadas antes da inserção dos 
pinos de vibra de vidro, tais como: morfologia e 
comprimento radicular, localização do elemento na 
arcada dentário, tipo de oclusão do paciente, opções de 
material restaurador, e a expectativa da longevidade da 
restauração e da estética do paciente12,13. 
A aparência natural dos dentes é muito bem 
reproduzida pelas cerâmicas, que são materiais 
estéticos por excelência14. Outrossim, apresentam 
propriedades estéticas semelhantes ao esmalte15. 
Posto isso, nos casos em que a dentina é 
reconstruída por pino de fibra de vidro e resina 
composta, os princípios de biomimetismo de estrutura 
dental são conseguidos na sua plenitude, materiais que 
apresentam módulo de elasticidade, e propriedades 
mecânicas semelhantes à dentina11. 
Somado a isso, o esmalte é trocado pela cerâmica, 
que exibe resistência à compressão, resistência ao 
desgaste, brilho, lisura de superfície e pequeno 
acúmulo de placa, características físicas, mecânicas e 
ópticas semelhantes às do esmalte. Desta maneira, estes 
materiais acabam se protegendo tal como é na natureza 
da interação entre as estruturas do esmalte e dentina, 
promovida pela junção amelo-dentinária e amelo-
cementário11. 
As coroas livres de metal reproduzem um grau de 
opacificação por apresentar um copping cerâmico para 
cobertura estética, sendo muito utilizadas por terem 
aplicação satisfatória do ponto de vista estético 
funcional e biológico, indicada para região posterior e 
anterior, na confecção de coroas unitárias16. 
Neste trabalho, a associação de coroa ceramo-
cerâmica e pinos de fibra de vidro, foram satisfatórias 
esteticamente, visto que Segundo Touati e Etilene, 
esses materiais apresentam características semelhantes 
e compatíveis ao esmalte e dentina14. 
Além disso, a união adesiva nas paredes dos canais 
por meio do protocolo adesivo utilizado se torna 
possível devido as característicasfísicas dos pinos 
permitirem esta função. Logo, formando um corpo 
único em virtude da cimentação adesiva, o que 
promove a melhor distribuição de tensões no interior 
do canal a ao remanescente radicular17. 
A associação da fotoativação e a polimerização 
química dos cimentos duais, devido sua composição, 
proporcionam propriedades físicas e mecânicas, como 
força de união, resistência ao desgaste e resistência à 
compressão superior aos demais materiais de 
cimentantes. Todavia, o maior inconveniente é controle 
da umidade durante a cimentação, além da 
fotopolimerização em todas as faces do elemento, uma 
vez ser mais indicada para cimentação de coroas 
translúcidas devido à passagem de luz por coroas 
metal-free, comparando com as coroas que possuem 
cooping metálico18. 
A fim de proporcionar o sucesso do procedimento, 
portanto, é necessário respeitar as normas do preparo 
de dentes para futura coroa fixa livre de metal, tais 
como contorno gengival e estabilidade oclusal. Além 
de manter o preparo no limite intra-sulcular é essencial 
para obter estética aliada à saúde do periodonto e 
previsibilidade no resultado15, objetivando-se o 
restabelecimento da simetria e manutenção da 
harmonia das arcadas dentárias19. 
Além disso, há melhora na qualidade de vida uma 
vez que requisitos como satisfação na estética da 
prótese, estética do sorriso e fonética são aplicados 
tendo como efeito, impacto positivo20. 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Em virtude dos fatos mencionados e dos resultados 
obtidos, conclui-se, portanto, que metal-free é um 
biomaterial de considerável eleição para o sucesso em 
reabilitações orais com coroas unitárias em pré-
molares. Uma vez que houve melhora na qualidade de 
vida do paciente e requisitos como satisfação na 
estética dentária, melhora na estética do sorriso, 
fonética e função mastigatória foram atendidos de 
forma satisfatória. 
 
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Oliveira et al. / Braz. J. Surg. Clin. Res. V.27,n.2,pp.42-46 (Jun - Ago 2019) 
BJSCR (ISSN online: 2317-4404) Openly accessible at http://www.mastereditora.com.br/bjscr 
 
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