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A Carreira Especialista - PE

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PROJETO ESPECIALISTA 1 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 2 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
O que é a EEAR? 
 
Escola de Especialistas de Aeronáutica. É a Escola da Força Aérea que 
forma Sargentos de carreira da FAB. 
 
O que é ser militar de carreira? 
 
É você ter a oportunidade de construir uma carreira na FAB até atingir o 
tempo para ir pra reserva remunerada (aposentadoria). 
O temporário serve por um período apenas, sem poder ir para a reserva 
remunerada. 
 
Como entrar na EEAR e se formar sargento da 
Aeronáutica? 
 
Através de concurso. 
Existe o EAGS (para quem tem ensino médio técnico) e o CFS (para quem 
tem ensino médio geral). Aqui, iremos focar no CFS. 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 3 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
Ao se inscrever para o concurso, você precisa se atentar para as 
especialidades. 
 
 
As especialidades são as seguintes: 
 
BCT Básico em Controle de Tráfego Aéreo 
BEP Básico em Estrutura e Pintura 
BEV Básico em Equipamento de Voo 
BEI Básico em Eletricidade e Instrumentos 
BCO Básico em Comunicações 
BFT Básico em Fotointeligência 
BMA Básico em Mecânica de Aeronaves 
BMB Básico em Material Bélico 
BMT Básico em Meteorologia 
BSP Básico em Suprimento 
SCF Serviço de Cartografia 
SDE Serviço de Desenho 
SEM Serviço de Eletromecânica 
SGS Serviço de Guarda e Segurança 
SAI Serviço de Informações Aeronáuticas 
SML Serviço de Metalurgia 
SBO Serviço de Bombeiro 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 4 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
 
Como funciona a escolha de especialidade? 
 
Ao ser aprovado e classificado na sua opção, você escolherá a 
especialidade (dentro da opção), na quarentena, de acordo com a sua 
classificação. 
 
Após a escolha, você irá fazer o Curso de Formação de Sargentos por um 
período de 2 anos, sendo designado para uma Organização Militar ao final 
do curso. 
Durante o curso, como aluno, você já é militar, recebendo soldo todo mês. 
 
Hoje em dia o salário de aluno está em torno de R$ 1.270,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 5 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Como funciona a Escolha de Vagas? 
 
Durante o curso, você irá fazer provas relacionadas à especialidade, 
regulamentos, teste físico, ordem unida, etc. Com a suas notas, você terá 
sua classificação na especialidade. 
Irão sair x vagas para unidades do Brasil na sua localidade, sendo x o 
número de alunos da sua especialidade. O primeiro irá escolher uma vaga, 
o segundo escolherá outra e assim sucessivamente, até o último ficar com 
a vaga que sobrar. 
 
Como funciona a VIDA DE SARGENTO? 
 
Após a formatura, você terá o período de trânsito (que depende da 
distância da sua nova unidade até a escola) e terá que se apresentar para 
iniciar sua carreira como sargento especialista. 
 
Hoje em dia, o salário líquido (que cai na conta, já com os descontos) de 
um Terceiro Sargento, é de R$ 4.300,00 aproximadamente. 
 
A carreira natural de sargento, sem realizar prova para oficialato, termina 
na graduação de Suboficial, seguindo da seguinte forma: 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 6 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Depois de 7 anos como 3S, você será promovido para 2S; (Soldo de 2S R$ 
4.770,00) 
Depois de 8 anos como 2S, você será promovido para 1S; (Soldo de 1S R$ 
5.483,00) 
Depois de 9 anos como 1S, você será promovido para SO. (Soldo de SO R$ 
6.169,00) 
 
Caso você seja de especialidade do Tipo Serviço (começa com S), você tem 
a opção de fazer a prova do EAOF: 
O EAOF é o Estágio de Adaptação ao Oficialato é um concurso interno para 
o graduado ser promovido à 2º Tenente. Para fazer a prova você precisa 
ter 4 anos como Primeiro Sargento. 
 
O limite de idade para 1S é 56 anos e para SO é 62 anos 
 
O curso tem duração de aproximadamente 5 meses e você pode chegar até 
Capitão (Soldo: R$ 9.135,00). 
 
Caso você seja de especialidade do Tipo Básico (Começa com B), você tem, 
além do EAOF, a opção de fazer o CFOE (Curso de Formação de Oficiais 
Especialista): 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 7 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O CFOE é um concurso interno para o graduado ser promovido à 2º 
Tenente. Para fazer a prova você precisa ter 8 anos como Sargento. 
 
O limite de idade é 40 anos. 
 
O curso tem duração de 2 anos. Ao final do curso você se forma 2º Tenente 
e pode chegar até Coronel (Soldo: R$ 11.451,00) 
 
O militar pode ir para a reserva remunerada após atingir um tempo de 
serviço de 35 anos (o tempo de escola conta como tempo de serviço). 
 
A aposentadoria do militar possui integralidade e paridade, ou seja, 
continua a receber o valor que recebia quando estava na ativa e tem o 
direito de receber as mesmas atualizações salariais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 8 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
BÔNUS 
HISTÓRIA DA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA 
Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941, 
todos os estabelecimentos, instalações, órgãos e serviços referentes à 
atividade de Aviação no Brasil, até então subordinados aos Ministérios da 
Guerra, da Marinha e da Viação e Obras Públicas, passaram a pertencer ao 
novo Ministério, com a transferência imediata do pessoal e material. 
 
A organização e a expansão do novo Ministério e da Força Aérea Brasileira 
mostrou ser necessário intensificar o preparo do pessoal e, 
conseqüentemente, reorganizar os estabelecimentos de ensino herdados 
das Aviações da Marinha e do Exército, cuja duplicidade cabia ser 
eliminada. 
 
Neste sentido, em 04 de março de 1941, foram baixadas instruções sobre 
a formação dos sargentos especialistas para a Aeronáutica, a qual seria 
feita, inicialmente, em uma única escola, que deveria funcionar na ex-
Escola de Aviação Naval, na cidade do Rio de Janeiro. 
 
Assim, a Escola de Aviação Naval e a Escola de Aviação Militar foram 
extintas e criada, em 25 de março de 1941, a Escola de Especialistas de 
 
PROJETO ESPECIALISTA 9 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Aeronáutica, sediada na Ponta do Galeão, Ilha do Governador - RJ. 
 
Em decorrência das dificuldades surgidas com a II Guerra Mundial, 
agravadas pela entrada do Brasil no conflito, e com o crescimento da Força 
Aérea, verificou-se a necessidade de incrementar a formação de técnicos, 
em número suficiente para antender à demanda crescente. 
 
A Escola de Especialistas de Aeronáutica, situada na Ilha do Governador - 
RJ, não tinha condições de, em curto espaço de tempo, estruturar-se para 
formar a quantidade de pessoal necessária para manter a infra-estrutura e 
operar a Força, tanto internamente como fora do Território Nacional. 
 
Como solução imediata, muitos militares e civis foram enviados aos 
Estados Unidos para que, através de cursos, pudessem satisfazer às 
necessidades mais prementes das FAB. 
 
Esta solução, contudo, começou a sofrer restrições por ser muito onerosa. 
Após novos estudos, decidiu-se por contratar a "Organização John Paul 
Ridle Aviation Tecnical School", a qual instalou no Brasil, na cidade de São 
Paulo, uma Escola Técnica de Aviação - ETAv, com todo o acervo, incluindo 
técnicos, professores e administradores. A ETAv passou a complementar a 
formação de especialistas, suprindo as carências então verificadas. 
 
Com o término das hostilidades, embora a necessidade de técnicos para 
manter as diversas unidades criadas ainda fosse grande, houve certa 
 
PROJETO ESPECIALISTA 10 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
estabilização na formação de pessoal. Verificou-se, então, que já não era 
necessário existirem duas escolas com a mesma finalidade e que, 
consequentemente, estava havendo dispersão de meios. 
 
Como solução, houve a fusão das duas Escolas, nascendo em 1950, com 
sede em Guaratinguetá - SP, a atual Escola de Especialistas de Aeronáutica 
– EEAR, instalada em terras da antiga Escola Prática de Agricultura e 
Pecuária, doadas ao Ministério da Aeronáutica em 05 de maio de 1950. 
 
A mudança para essa nova sedefoi feita durante os anos de 1950 e 1951, 
progressivamente, à medida que os prédios foram sendo construídos ou 
adaptados para suas novas finalidades. 
Ressalte-se que, em virtude de obras à época, na atual Escola Preparatória 
de Cadetes do Ar – EPCAR (Barbacena – MG), o 1º ano da 2ª Turma daquela 
Escola iniciou sua instrução em Guaratinguetá, no Destacamento da Escola 
de Especialistas, até poder instalar-se adequadamente em Barbacena. 
 
Grandes foram as dificuldades apresentadas nessa fase de mudança da 
Escola de Especialistas para a nova sede. Entretanto, as dificuldades foram 
superadas e a instalação definitiva em Guaratinguetá, em obediência aos 
planos elaboradas pelas autoridades da FAB, foi realizada sem 
esmorecimento de qualquer espécie, sendo todo o processo realizado sem 
interrupção da vida escolar. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 11 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
Até hoje, preserva-se, historicamente, parte das instalações da antiga 
Escola Prática de Agricultura e Pecuária, identificada por um painel de 
azulejos, aposto na parte frontal e superior do Pavilhão Prefeito André 
Broca Filho (homenagem ao incansável e obstinado político que envidou 
esforços no sentido de trazer a Aeronáutica para a cidade de 
Guaratinguetá), sede atual da Divisão de Ensino da EEAR, em frente ao 
Prédio do Comando. 
 
A EEAR ocupa, atualmente, um espaço de aproximadamente 10 milhões de 
metros quadrados, com uma área construída superior a 119 mil metros 
quadrados, contendo 93 prédios administrativos e 416 residências, 
distribuídos em três vilas militares: Vila dos Oficiais, Vila dos Suboficiais e 
Sargentos e Vila de Cabos e Taifeiros. É carinhosamente conhecida como 
"Berço dos Especialistas." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 12 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
ESPECIALIDADES E ATUAÇÃO 
 
BCT - Básico em Controle de Tráfego Aéreo 
O Profissional 
Os filmes de ação costumam mostrar militares dessa carreira observando 
na tela de computador a movimentação de aeronaves hostis. Também 
retratam a figura desse profissional na coordenação do voo de aeronaves 
comerciais. 
Cinema à parte, na vida real, esse profissional presta os serviços 
necessários para a circulação aérea geral (aviação civil) e operacional 
(aviação militar). 
No Brasil, o sistema de controle do espaço aéreo é integrado, o que 
contribui para uma melhor articulação desse importante serviço prestado 
à sociedade brasileira. 
O profissional participa da vigilância do espaço aéreo brasileiro e controla 
as missões da defesa aérea do país, mas também pode atuar na 
coordenação do tráfego civil. 
 
As Atribuições 
 
PROJETO ESPECIALISTA 13 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O profissional controla o tráfego aéreo em uma área sob sua jurisdição, 
seja civil, ou militar. 
Na atividade de vigilância do espaço aéreo brasileiro, controla as missões 
da defesa aérea, auxilia na coordenação das missões de busca e 
salvamento, dentre outras funções. 
Na aviação civil, participa de todas as etapas, desde a decolagem das 
aeronaves, o percurso que elas seguem nas aerovias, ou seja, nas “estradas” 
do céu, até o pouso. 
O controlador de tráfego aéreo estipula procedimentos de subida e 
descida, presta serviço de informação de voo e fornece importantes 
informações meteorológicas. 
Durante o curso, o aluno terá aulas teóricas para só então começar a parte 
prática com a simulação de condições reais de trabalho. A instrução é 
realizada em laboratórios apropriados (simuladores). 
 
O Curso 
O aluno estuda fundamentos de voo, aeronaves, inglês, meteorologia, 
regras de tráfego aéreo e fraseologia específica, dentre outras matérias. 
O que faz: controla o voo das aeronaves no espaço aéreo brasileiro, 
atuando em torres de controle de aeródromos, nos Centros de Controle e 
nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 14 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
2.1.2 O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Inglês para BCT I. Aeronaves. Meteorologia 
da Aeronáutica. Generalidades de Tráfego Aéreo; Serviço de Informações 
Aeronáuticas; 
2ª Série: Língua Portuguesa II. Navegação Aérea. Controle de Aeródromo. 
Inglês para BCT II. Controle de Área. Navegação Aérea. Tráfego Aéreo. 
Controle de Aproximação. Aeródromos; Vigilância ATS; 
3ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Prática Simulada – Controle de Área. 
Prática Simulada – Controle de Aeródromo. Inglês para BCT III; Fraseologia 
de Tráfego Aéreo para Controle de Aeródromo; Fraseologia de Tráfego 
Aéreo para Controle de Aproximação; Prática Simulada APP/ACC; ATM 002 
(Básico de Vigilância ATS); 
4ª Série: ATM 015 Módulo I (Técnicas de Operação Radar em Rota e Área 
Terminal), Inglês para BCT IV. Estágio em Controle de Tráfego Aéreo. 
 
Área de Atuação 
Órgãos de Controle de Operações Aéreas Militares, Torres de Controle, 
Controles de Aproximação, Centros de Controle de Área e Centros 
Regionais de Busca e Salvamento. 
A Carreira 
 
PROJETO ESPECIALISTA 15 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
BEP - Básico em Estrutura e Pintura 
 
O Profissional 
O especialista nessa área executa serviços de estrutura, pintura e de 
manipulação de plásticos e similares tanto em aeronaves quanto em seus 
componentes. 
 
As Atribuições 
Estão entre as principais atribuições do especialista da área executar 
reparos, reforços e substituições de peças e elementos de estruturas, em 
metal, plásticos e similares, de aeronaves e turbinas. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 16 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Também é responsável por inspecionar peças e definir seu 
reaproveitamento, moldar partes metálicas, plásticas e similares, além de 
supervisionar e inspecionar a lavagem e a limpeza de aeronaves. 
O especialista ainda fabrica peças, executa estampagem e dobragem, 
opera ferramentas especiais e equipamentos de galvanoplastia. Executa 
tratamento térmico e a frio em ligas metálicas, selagem e rebitagem. 
O Curso 
O aluno estuda desenho básico, metalurgia, fundamentos de pintura, 
operações em máquinas e ferramentas, corrosão e tratamento 
anticorrosivo, dentre outras matérias. 
O que faz: executa a construção e reparação de estruturas metálicas, 
serviços de tratamento anticorrosivo e pintura, bem como a manipulação 
de plásticos e similares em aeronaves e seus componentes. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Desenho Básico I. Fundamentos de Pintura. 
Operações em Máquinas e Ferramentas. Inglês Módulo I. Matemática 
Básica; 
2ª Série: Língua Portuguesa II. Corrosão e Tratamento Anticorrosivo. 
Manutenção e Reparos em Plásticos e Fibras. Rebitagem e Construção 
Metálica. Técnicas de Pintura. Higiene e Segurança do Trabalho. 
Metalurgia. Química Básica; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 17 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
3ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Construções Aerodinâmicas. Pintura 
de Equipamentos e Aeronaves. Planificação e Construção Metálica. 
Reparos em Revestimentos e Estruturas de Aeronaves. Materiais 
Compostos. Sistema Integrado de Logística de Materiais e Serviços 
(SILOMS I); 
4ª Série: Aplicação Técnica de Estrutura e Pintura. Estágio em Estrutura e 
Pintura. Ensaio não Destrutivo e Selagem. Inglês para BEP I. Publicações 
Técnicas. Sistema Integrado de Logística e Serviços (SILOMS II). 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundoe 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 18 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
BEV - Básico em Equipamento de Voo 
 
O Profissional 
O especialista executa serviços técnicos de manutenção e operação de 
equipamentos de voo, de segurança, de salvamento e de sobrevivência. 
 
As Atribuições 
Entre as várias funções desse especialista estão a manutenção, dobragem 
e inspeção de paraquedas, além da manutenção e inspeção de assentos 
ejetáveis. 
É responsável pelos serviços de modelagem e costura, manutenção e 
inspeção de equipamentos de voo, de sobrevivência e de sistemas de 
oxigênio. 
O especialista em equipamento de voo também prepara as cargas para 
lançamento aéreo e provê as aeronaves com os equipamentos necessários 
a cada tipo de missão. 
 O Curso 
O aluno estuda planejamento e controle de equipamento de voo, princípios 
básicos de corrosão e inglês técnico, dentre outras matérias. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 19 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O que faz: é responsável pela inspeção, manutenção e reparos em 
paraquedas, botes e coletes salva-vidas, capacetes de voo, kits de 
sobrevivência no mar e na selva e outros equipamentos de segurança, 
salvamento e sobrevivência. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Metrologia, Ferramentas e Segurança no 
Trabalho. Planejamento e Controle dos Equipamentos. Publicações do 
SISMA Aplicadas aos Equipamentos SSS. Princípios Básicos de Corrosão. 
Inglês Módulo I. Filosofia SIPAER e Ferramentas 5S. Sistema Integrado de 
Logística de Material e de Serviço; 
2ª Série: Língua Portuguesa II. Paraquedas de Emergência. Manutenção e 
Reparos de Equipamentos SSS. Capacetes de Voo. Conjuntos de 
Sobrevivência e Similares. Operadores SSS. Agentes Nocivos aos 
Equipamentos SSS. Equipamentos de Resgate. Inglês Técnico Aplicado ao 
BEV. Vestimenta Antigravidade; 
3ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Assentos Ejetáveis e Componentes 
SSS. Sistemas de Oxigênio de Aeronaves e Componentes SSS. Botes Salva-
vidas. Coletes Salva-vidas. Paraquedas desacelerador de Aeronaves; 
4ª Série: Estágio em Equipamento de Voo. Briefing SSS para 
Aeronavegantes. Conjunto de Paraquedas de Tropa. Ressuprimento Aéreo 
de Carga. Paraquedas de Salto Livre. 
 
A Carreira 
 
PROJETO ESPECIALISTA 20 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
BEI - Básico em Eletricidade e Instrumentos 
O Profissional 
O especialista nessa área executa serviços de manutenção dos sistemas 
eletroeletrônicos e de instrumentos das aeronaves. 
 
As Atribuições 
É responsável pela operação e testes dos sistemas e dos instrumentos das 
aeronaves, tais como: sistema elétrico, de navegação, de comunicação, 
radar, controle de tiro, sensores e similares. 
Atua, ainda, na manutenção preventiva e corretiva de componentes de 
aviões e helicópteros, além de equipamentos de apoio de solo. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 21 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
O Curso 
O aluno estuda princípios de eletricidade e eletromagnetismo, eletricidade 
básica, manutenção em circuitos elétricos e dispositivos eletrônicos, 
dentre outras matérias. 
O que faz: é responsável pelo funcionamento e manutenção de 
instrumentos de precisão de aviões, relacionados com motores, sistema de 
combustível, trem de pouso, níveis de voo etc. Trabalha em laboratórios 
ou em oficinas de manutenção. 
 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa. Língua Inglesa I. Eletricidade Básica para 
Aviônica. Princípios de Eletricidade e Eletromagnetismo. Segurança do 
Trabalho. Matemática Básica; 
2ª Série: Fundamentos de Instrumentos e Sistemas Elétricos. Introdução à 
Eletrônica Digital. Dispositivos Eletrônicos de Controle. Eletrônica I. Teoria 
Geral da Aviação. Princípios de Radiopropagação; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Instrumentos Elétricos e Eletrônicos. 
Instrumentos Mecânicos. Manutenção em Circuitos Elétricos. Sistemas 
Elétricos de Aeronaves Turboélice; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 22 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
4ª Série: Comunicação oral e escrita. Sistema Integrado de Logística de 
Material e Serviço. Aviônica. Sistemas de Equipamentos Eletrônicos. Inglês 
Técnico para BEI. 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
 
 
BCO - Básico em Comunicações 
O Profissional 
O especialista dessa área aplica as normas e procedimentos em vigor nas 
redes e sistemas de enlaces de telecomunicações fixas e móveis. 
 
As Atribuições 
 
PROJETO ESPECIALISTA 23 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O profissional opera, no solo ou em voo, sistemas e equipamentos de 
transmissão e recepção de dados e voz. 
Também identifica os equipamentos eletrônicos de detecção, localização, 
de combate eletrônico e de navegação, além de analisar, a bordo de 
aeronaves, a operação dos auxílios à navegação, de aproximação, de pouso 
e de radiocomunicações. 
Operar equipamentos de comunicação de campanha, realizar observação 
meteorológica de superfície e supervisionar e organizar os arquivos 
operacionais e administrativos de uma estação de telecomunicações 
também são funções do especialista em comunicações. 
O Curso 
O aluno estuda eletricidade e magnetismo, meteorologia aeronáutica, 
informática e eletrônica, dentre outras matérias. 
O que faz: integra o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, nas 
comunicações aeronáuticas, militares e administrativas, operando e 
implantando sistemas, redes de comunicações e na segurança da 
informação. Utiliza diversos tipos de equipamentos eletrônicos, tais como: 
rádio, telex, microcomputadores, teleimpressoras etc. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Informática Aplicada a 
Telecomunicações. Princípios de Ondulatória e Radiopropagação. 
Princípios de Eletricidade e Eletromagnetismo. Matemática Básica; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 24 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
2ª Série: Sistemas de Telecomunicações. Eletricidade Básica. Fundamentos 
de Eletrônica Digital. Fundamentos de Eletrônica Analógica. Redes de 
Comunicação de Dados; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Meteorologia Aeronáutica. Procedimentos 
de Telecomunicação. Navegação Aérea. Tráfego Aéreo. Prática de Proteção 
ao Voo. Prática de informação de Voo; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Fundamentos de Guerra Eletrônica. 
Atividades de Manutenção Orgânica. Fundamentos da segurança da 
Informação. 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduaçãode suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 25 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
BFT - Básico em Fotointeligência 
O Profissional 
O especialista nessa área é responsável pela execução de atividades de 
reconhecimento e de inteligência, por meio da análise de fotos. 
 
As Atribuições 
O profissional auxilia no planejamento de missões de reconhecimento 
aéreo e na preparação de informações que auxiliam as unidades aéreas em 
operações militares. 
Em voo, o especialista opera sensores de reconhecimento e equipamentos 
de processamento de imagens. 
O especialista interpreta imagens, elabora relatório de missão de 
reconhecimento aéreo e realiza crítica-foto de imagens obtidas por 
sensores acoplados aos visores de tiro, trabalho essencial para o 
planejamento de ataques e avaliação de danos provocados nas operações 
aéreas. 
O técnico também realiza manutenção em sensores de reconhecimento 
aéreo, em equipamentos de processamento e supervisiona a atividade de 
interpretação de fotos de reconhecimento aéreo e a utilização de 
laboratório fotográfico. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 26 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O Curso 
O aluno estuda conhecimentos básicos de aviação, princípios de 
eletricidade e eletromagnetismo, fotografia e inglês, dentre outras 
matérias. 
O que faz: executa atividades de reconhecimento de imagens e sinais 
eletrônicos, de geoprocessamento, de crítica, de vídeo e de inteligência 
operacional nas Unidades Aéreas e Comandos Operacionais. Opera 
sensores imageadores a bordo de aeronaves. Exerce atividades de 
cobertura fotográfica e identificação. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Conhecimentos Gerais de 
Aviação. Princípios de Ondulatória e Radiopropagação. Física Aplicada à 
fotointeligência. Noções de informática para fotointeligência; 
2ª Série: Editor de Imagens. Percepção Visual de Objetivos. Noções de 
Sensoriamento Remoto. Sensores imageadores eletro-ópticos. Sensores da 
aviação de reconheimento. Sensores da aviação de patrulha; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Noções de Navegação Aérea. Manuais de 
Inteligência I. Manuais de Inteligência II. Manuais de Inteligência III. 
Planejamento e Execução de Missão de Reconhecimento. Princípio de 
Fotointerpretação. Relatório de Missão de Reconhecimento; 
4ª Série: Comunicação oral e escrita. Geoprocessamento. Guerra Eletrônica 
Aplicada à Inteligência. Crítica. Inglês Técnico para BFT. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 27 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
BMA - Básico em Mecânica de Aeronaves 
O Profissional 
O mecânico de aeronaves é o profissional especializado em executar 
serviços técnicos de manutenção de aeronaves da Força Aérea. 
 
As Atribuições 
O especialista em mecânica é responsável pela manutenção preventiva e 
corretiva de aeronaves militares, o que inclui operação e testes dos 
seguintes sistemas: de motor, de hélice, de comandos de voo, hidráulico, 
 
PROJETO ESPECIALISTA 28 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
pneumático, de combustível, de oxigênio, de pressurização, de ar 
condicionado, de extinção de incêndio de motores e miscelâneas. 
O mecânico de aeronaves também atua na manutenção preventiva e 
corretiva dos equipamentos de apoio de solo indispensáveis para o 
trabalho com as aeronaves, e nas atividades de reabastecimento e de troca 
de lubrificantes, fluídos e gases. 
Executar a manutenção dos componentes mecânicos, testar e, se for o 
caso, substituir conjuntos elétricos e eletrônicos dos diversos sistemas de 
uma aeronave também são funções do especialista da área. 
 
O Curso 
O aluno estuda desenho aplicado à mecânica de aeronaves, eletrônica, 
princípios de eletricidade e eletromagnetismo, princípios de mecânica 
vetorial e termodinâmica, dentre outras matérias. 
O que faz: é o responsável pela manutenção e inspeção dos motores, 
hélices, sistemas pneumáticos, hidráulicos e de combustível das 
aeronaves. Como tripulante, assessora os pilotos em voo e desloca-se 
constantemente em aeronaves para o cumprimento de missões. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Introdução à Eletrônica para BMA. Princípios 
de Eletricidade e Eletromagnetismo. Princípios de Mecânica Vetorial e 
Termodinâmica. Inglês Módulo I. Matemática Básica. Teoria de Voo; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 29 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
2ª Série: Língua Portuguesa II. Eletrônica Digital Aplicada à Manutenção. 
Metrologia, Ferramentas e Equipamentos. Fluídos e Tubulações. Inglês 
Técnico de Mecânica de Aeronaves - Módulo I . Instrumentos de Aeronaves. 
Sistema de Combustível. Química Básica. Desenho Básico Aplicado à 
Mecânica de Aeronaves. Segurança e Saúde no Trabalho. Manutenção de 
Motores. Motores de Aviação. Qualidade Total; 
3ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Sistemas de Oxigênio e de Proteção 
contra Gelo e Fogo. Pneumática de Aeronaves. Hélices de Aeronaves. 
Hidráulica de Aeronaves. Aeronaves de Asas Rotativas. Inglês Técnico de 
Mecânica de Aeronaves- Módulo II. Prevenção e Controle de Corrosão. 
Publicações do SISMA. Documentação e Manutenção de Aeronaves. 
Sistemas Elétricos de Aeronaves. Sistema Integrado de Logística de 
Material e Serviços (SILOMS I); 
4ª Série: Manutenção e Operação de Aeronaves. Atividade Aérea. Estágio 
em Mecânica de Aeronaves. Sistema Integrado de Logística de Material e 
Serviços (SILOMS II). Inglês Técnico de Mecânica de Aeronaves Módulo III. 
Sistema de Radiocomunicação e Radionavegação. Atividade Aérea. 
 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 30 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
BMB - Básico em Material Bélico 
O Profissional 
O especialista em material bélico é responsável pelos serviços técnicos de 
manutenção, estocagem e instalação de material bélico aéreo e terrestre. 
 
As Atribuições 
O profissional especializado em material bélico atua no emprego de 
armamentos terrestres, na instrução de tiro com armas portáteis, na 
preparação de estande de tiro e nos procedimentos de segurança 
necessários para essas ações. 
Realiza ainda a manutenção de diversos tipos de armamento, testa e, se 
necessário, substitui componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos de 
sistemas de tiro – inclusive em aeronaves, no sistema de 
lançamento, armas e munições. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 31 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Outras atividades do especialista são: exercer a atividade de artilheiro de 
bordo, manter o treinamento previsto para o tripulante e instalar e retirar 
cargas explosivas de ejeção. 
O Curso 
O alunoestuda princípios de eletricidade e eletromagnetismo, 
conhecimentos básicos de aviação, introdução à eletrônica, armamento, 
corrosão e tratamento anticorrosivo, foguetes e sistemas de lançamento, 
dentre outras matérias. 
O que faz: é o especialista em armamento e munições terrestres e aéreas. 
Exerce as funções de artilheiro de bordo em aeronaves, inspetor de armas 
e munições, instrutor de tiro e mecânico de armamento. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Conhecimentos Gerais de Aviação. 
Introdução à Eletrônica. Princípio de Armamento. Normas de Segurança. 
Princípios de Eletricidade e Eletromagnetismo. Inglês Módulo I. 
Matemática Básica; 
2ª Série: Língua Portuguesa II. Foguetes e Sistemas de Lançamento. Armas 
Portáteis. Corrosão e Tratamento Anticorrosivo de Armamento. Explosivos 
e Cartuchos. Química de Armamento. Publicações Técnicas de Armamento. 
Eletrônica Digital Aplicada à Manutenção. Sistemas de Pontaria. Filosofia 
SIPAER; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 32 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
3ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Inglês Técnico de Armamento. 
Administração de Material Bélico. Armas Aéreas. Bombas e Espoletas. 
Equipamentos de Armamento Aéreo. Indústrias de Material Bélico. 
Assentos Ejetáveis. Informática para Administração de Material Bélico; 4ª 
Série: Mísseis e Sistemas de Lançamento. Estágio em Material Bélico. 
Fundamentos de Guerra Eletrônica. Instrutor de Tiro. Tiro Aeroterrestre. 
 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 33 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
BMT - Básico em Meteorologia 
 
O Profissional 
O técnico em meteorologia observa e descreve as condições 
meteorológicas para o planejamento das missões aéreas, indispensáveis à 
segurança de voo. 
As Atribuições 
O profissional trabalha em estações de observação meteorológica de 
superfície e de altitude, automáticas ou não, além de estações de radar 
meteorológico e de recepção de imagens de satélites. 
O especialista nessa área é responsável por medir, computar, interpolar, 
coletar e estimar valores de parâmetros meteorológicos, além de codificar, 
decodificar e registrar mensagens meteorológicas, além de preparar 
informações meteorológicas e sumários climatológicos para o 
planejamento e a segurança de voo. A atividade é vital para o andamento 
das operações aéreas e para a coordenação do tráfego aéreo. 
O Curso 
O aluno estuda física da atmosfera, informática básica, meteorologia geral, 
serviço de controle do espaço aéreo, dentre outras matérias. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 34 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O que faz: é elemento integrante do Serviço de Controle do Espaço Aéreo 
e tem como atribuições: coletar, registrar, analisar os parâmetros 
meteorológicos e transmiti-los, através de códigos e cartas prognosticadas, 
aos usuários da aviação, com a finalidade de propiciar segurança, eficiência 
e economia das operações aéreas. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Meteorologia Geral. Física 
da Atmosfera. Serviço de Navegação Aérea; 
2ª Série: Observação à Superfície. Observação do Ar Superior. Inglês 
Técnico para BMT. Centros Meteorológicos. Meteorologia Aeronáutica; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Centro Meteorológico de Aeródromo. Centro 
Nacional de Meteorologia Aeronáutica. Estatística e Climatologia. 
Introdução à Prática de Estação Meteorológica de Superfície. Introdução à 
Prática de Estação Meteorológica de Altitude. Noções de Meteorologia 
SINÓTICA; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Centro Meteorológico Militar. Centro 
Meteorológico de Vigilância. Sistema de Gestão da Qualidade e da 
Segurança Operacional. Operação Real de Estação Meteorológica de 
Altitude. Operação Real de Estação Meteorológica de Superfície. 
A Carreira 
 
PROJETO ESPECIALISTA 35 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
BSP - Básico em Suprimento 
O Profissional 
O especialista dessa área é responsável pelos serviços de suprimento 
técnico de material aeronáutico, combustíveis e lubrificantes de aviação, 
além de publicações (documentação técnica) utilizadas no dia-a-dia. 
 
As Atribuições 
O profissional coordena o recebimento, conferência, inspeção, 
armazenagem, embalagem, expedição e recolhimento de material 
aeronáutico. 
O técnico nessa área precisa estar ciente das normas para inventário, 
controle de estoques e conhecer os procedimentos para recebimento e 
entrega de documentação de aeronaves. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 36 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Utilizando recursos eletrônicos sofisticados e programas informatizados de 
alto nível, desempenha funções no que se refere à conservação, controle, 
estoque e distribuição do material aeronáutico em todo o território 
nacional. 
O Curso 
O aluno estuda desenho básico, gerenciamento de sistema para 
suprimento, armazenagem e inglês técnico, dentre outras matérias. 
O que faz: zela pelo controle e distribuição do material aeronáutico e de 
apoio logístico destinado à manutenção de aeronaves e equipamentos. 
Trabalha em unidades de suprimento de aviação, de intendência, de 
eletrônica e de material bélico. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Estatística. Doutrina para 
Suprimento. Organização do Suprimento no SISMA – Sistema Básico de 
Aeronaves e Segurança de Voo. SIGADAER; 
2ª Série: Armazenagem de Suprimento – Organização de Suprimento no 
SISCEAB – Organização de Suprimento no SISMAB. Suprimento de 
Combustíveis e Lubrificantes de Aviação. SILOMS Módulo Transporte – 
Publicações de Suprimento; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Ordens Técnicas de Suprimento. 
Desembaraço Alfandegário. Obtenção Controle de Suprimento no SIAFI; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 37 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Controle Mecanizado de Suprimento. 
Fiscalização de Material. Inglês Técnico para BSP. 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
Após dez anos na especialidade, outra opção é o Curso de Formação de 
Oficiais Especialistas (CFOE), que pode levar o militar ao posto de tenente-
coronel. Para isso, é necessário ter as promoções por merecimento e ser 
aprovado em concurso interno. 
 
SCF - Serviço de Cartografia 
O Profissional 
O especialista em cartografia da Força Aérea Brasileira (FAB) é responsável 
pela confecção de cartas aeronáuticas para voo por instrumentos e visual. 
 
As Atribuições 
A cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e 
técnicas, baseadas nos resultados de observações diretas ou de análise de 
 
PROJETO ESPECIALISTA 38 
 
A CARREIRA ESPECIALISTAdocumentação, visando a elaboração e preparação de cartas aeronáuticas, 
projetos e outras formas de expressão bem como sua utilização. 
Entre as atribuições do especialista estão a confecção de cartas 
aeronáuticas, controle e execução das atividades relacionadas à 
cartografia e às informações e manuseio de imagens de satélite para fins 
cartográficos. 
O profissional atuará na cartografia aeronáutica. Hoje, o espaço territorial 
brasileiro é representado por meio de cartas elaboradas, seletiva e 
progressivamente, de acordo com as prioridades conjunturais e segundo 
os padrões cartográficos terrestre, náutico e aeronáutico. É uma ferramenta 
indispensável para o tráfego aéreo. 
O Curso 
O aluno estuda topografia, trigonometria, geometria espacial, cartografia 
e fotointerpretação, dentre outras matérias. 
O que faz: é responsável pela análise, interpretação e confecção de mapas 
e cartas aeronáuticas, utilizando-se de informações e imagens obtidas 
através de equipamentos computadorizados, fotografias aéreas, radar e 
satélites; é principalmente empregado nas Organizações do Sistema de 
Controle do Espaço Aéreo. 
O que estuda: 
 
PROJETO ESPECIALISTA 39 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Geodésia. Trigonometria, 
Logaritmo e Geometria Espacial. Informações Aeronáuticas. Cartografia 
Básica; 
2ª Série: Noções sobre o Sistema de Patrimônio da FAB. Fotogrametria. 
Produção Cartográfica I. Inglês Técnico Aplicado à Cartografia. Topografia; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Cartografia em Ambiente CAD I. Cartografia 
em Ambiente CAD II. Processamento Digital de Imagens. Introdução ao 
Sensoriamento Remoto. Produção Cartográfica II; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Plano de zona de Proteção. 
Tratamento de Dados Geoespaciais. Introdução ao Geoprocessamento. 
Inglês Técnico para SCF. 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 40 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
SDE - Serviço de Desenho 
 
O Profissional 
O especialista em desenho atua nas áreas de arquitetura, mecânica, 
eletrônica, estatística, topografia e programação visual em diversas áreas 
da Força Aérea. 
 
As Atribuições 
O profissional realiza desenhos de plantas e projetos nas áreas de 
mecânica de aviação militar, engenharia civil de instalações 
arquitetônicas, levantamentos topográficos nas áreas administrativas e 
aeroportuárias. 
Na área mecânica, pode trabalhar em projetos mecânicos de aeronaves. 
Na parte de desenho arquitetônico, o técnico atua em projetos de 
instalações prediais, elétricas e hidráulicas voltadas para a engenharia 
civil. 
O Curso 
Durante a formação, o aluno participa de aulas de desenho arquitetônico 
(instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e estrutura de concreto), 
 
PROJETO ESPECIALISTA 41 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
desenho mecânico (conjuntos mecânicos), desenho topográfico (plantas 
planialtimétricas e levantamentos topográficos), desenho de perspectiva, 
sombras e reflexos (confecção de plantas ou fachadas com vista em 
perspectiva real). 
O que faz: exerce atividades principalmente em setores de engenharia, 
arquitetura, estatística que compõem os serviços de infraestrutura e 
projetos nas diversas organizações militares da Aeronáutica. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Desenho Básico. Medidas. 
Fundamentos do Desenho. Medidas. Desenho Geométrico; 
2ª Série: Autocad. Desenho Arquitetônico I. Desenho Mecânico I; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Desenho Arquitetônico II. Desenho 
Topográfico. Ilustração Digital. Perspectivas, Sombras e Reflexos. Desenho 
Mecânico II; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Desenho de Estruturas de Concreto. 
Modelagem Arquitetônica Digital 3D. Modelagem Mecânica Digital 3D. 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 42 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
 
SEM - Serviço de Eletromecânica 
O Profissional 
O especialista em eletromecânica é responsável pelos serviços de 
manutenção de viaturas, de equipamentos de apoio de solo, de motores e 
de grupos-geradores. 
As Atribuições 
O profissional coordena o recebimento, a transferência e a alienação de 
viaturas e de equipamentos de apoio de solo. 
Utiliza e mantém máquinas, ferramentas e aparelhos de medidas. Testa e 
mantém grupos-geradores, motores auxiliares de partida, motores de 
combustão interna e componentes mecânicos e elétricos de viaturas. 
Também executa trabalhos de soldagem, lanternagem e pintura de 
viaturas. Além disso, o especialista é responsável por executar tratamento 
anticorrosivo, instalar grupos-geradores e ministrar instrução. 
 
O Curso 
 
PROJETO ESPECIALISTA 43 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O aluno estuda eletrônica, princípios de eletricidade e eletromagnetismo, 
princípios de mecânica vetorial e termodinâmica, dentre outras matérias 
voltadas para a especialidade. 
O que faz: responsável pela manutenção e reparos de viaturas, motores 
não aeronáuticos, grupos geradores, equipamentos, empilhadeiras, carros 
limpapistas, unidades rebocadoras de aeronaves, tratores e outros. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Introdução à Eletrônica. 
Princípios de Eletricidade e Eletromagnetismo. Princípios de Mecânica 
Vetorial e Termodinâmica. Metrologia Básica Aplicada à Eletromecânica. 
Trigonometria, Logaritmo e Geometria Espacial; 
2ª Série: Língua Portuguesa II. Motor à Combustão Interna. Normas de 
Segurança no Trabalho. Sistemas de Combustível. Manutenção Básica em 
Viaturas. Transmissão de Força Motora; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Chassi e Acessórios. Prática de Mecânica 
Veicular. Técnicas de Direção Veicular. Manutenção Elétrica em Viaturas. 
Sistema Elétrico de Viaturas; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Prática Supervisionada de 
Eletromecânica. Instruções sobre Serviço de Transporte. Unidades 
Geradoras de Energia. 
 
A Carreira 
 
PROJETO ESPECIALISTA 44 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
 
SGS - Serviço de Guarda e Segurança 
 
O Profissional 
O especialista dessa área realiza serviços de segurança das instalações, 
atividade de Polícia da Aeronáutica, defesa de pontos sensíveis, participa 
de missões de busca e resgate, combate incêndios e ministra instrução a 
novos militares. 
As Atribuições 
As áreas de atuação desse profissional são bastante amplas. Nas unidades 
da Força Aérea, cabe a esse especialista a defesa das instalações, o que 
inclui o manuseio de armamento terrestre, participação em diversas 
situações táticas, uso de camuflagens, coberturas, disfarces e 
entrincheiramentos. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 45 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Também auxilia no planejamento, na execução e na fiscalização dos 
serviços de guarda, segurança e defesa de aeródromos e instalações da 
Força Aérea. 
Auxilia ainda no planejamento, execução e fiscalização dos serviços de 
Polícia da Aeronáutica, comanda unidades de Infantaria ou frações de 
tropa e ministra instrução. 
Nos últimos anos, militares da Força Aérea estiveram em operações de 
ajuda humanitáriano Brasil e no exterior, como Bolívia, Haiti e Chile. 
O especialista em guarda e segurança também presta auxílio nos serviços 
de recrutamento e mobilização, opera unidade de tiro de autodefesa, 
realiza salto de paraquedas e auxilia na seleção e organização de pontos 
de defesa contra possíveis ataques às instalações da Força Aérea. 
 
O Curso 
O aluno estuda teoria contraincêndio, operações e conhecimentos básicos 
de aeronaves, armamento, segurança de organizações militares, explosivos 
e armadilhas, dentre outras matérias. 
O que faz: executa as atividades de segurança e defesa das instalações, de 
pessoas e dignitários e serviços de operações especiais. É o responsável 
pelo adestramento físico e instrução militar inicial dos que ingressam na 
Aeronáutica. 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 46 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Táticas de Combate 
Terrestre I. Táticas de Combate Terrestre II. Histórico e Evolução da 
Infantaria da Aeronáutica. Navegação Terrestre. Segurança das Instalações 
no COMAER; 
2ª Série: Equipamentos Bélicos I. Equipamentos Bélicos II. Ordem Unida 
para Infantaria. Polícia da Aeronáutica I. Polícia da Aeronáutica II. 
Treinamento Físico Profissional Militar. Pronto Socorrismo. Defesa Pessoal; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Operações Aeromóveis. Defesa Antiaérea. 
Recrutamento e Mobilização de Pessoal. Segurança e Proteção de 
Autoridades. Táticas de Combate Terrestre III. Técnicas de Instrução 
Militar. Estágio de Instrutor de Tiro. Técnicas de Operações de Selva. 
Prática de Instrução de Campanha; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Operações de Paz. Vigilância 
Eletrônica. Autodefesa de Superfície de Instalações Aeronáuticas. Táticas 
de Combate Terrestre IV. Técnicas Administrativas. 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 47 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
 
 
SAI - Serviço de Informações Aeronáuticas 
 
O Profissional 
O especialista é responsável por todas as tarefas de prestação de serviço 
de informações aeronáuticas, de acordo com normas e métodos 
recomendados pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). 
 
As Atribuições 
As principais atribuições desse profissional são coletar, selecionar e 
compilar os dados necessários à atualização de publicações contendo 
informações aeronáuticas, além de preparar boletins de informações 
prévias e planos de voo. Propõe as correções necessárias, de modo a 
garantir a regularidade, a eficiência e a segurança. 
O manuseio e a interpretação dos diversos tipos de cartas aeronáuticas 
também são funções do especialista. 
 
O Curso 
 
PROJETO ESPECIALISTA 48 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
O aluno estuda inglês, organização aeronáutica, digitação, cartas 
aeronáuticas, geografia aplicada, navegação aérea, aeródromos, 
meteorologia, aeronaves e tráfego aéreo, dentre outras matérias. 
O que faz: este especialista desempenha sua função na Sala Aeródromo, 
que é um órgão do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. É 
responsável por coletar, selecionar e fornecer aos aeronavegantes as 
informações aeronáuticas necessárias à realização segura, eficiente e 
regular de seus voos. Também cabe a este especialista receber e processar 
as mensagens do Serviço de Tráfego Aéreo e mensagens referentes ao 
controle, fiscalização e cobrança, geradas pela operação de aeronaves. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Organização Aeronáutica. 
Gerenciamento de Tráfego Aéreo. Geografia Aplicada à Navegação Aérea. 
Busca e Salvamento; 
2ª Série: Aeródromos. Aeronaves. Meteorologia Aeronáutica. Navegação e 
Vigilância. Inglês para SAI I. Informática Aplicada ao AIS. Aspectos 
Comportamentais; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Comunicações. Serviços de Informação 
Aeronáutica. Publicações do AIS. Sala AIS de Aeródromo; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Prática Operacional. Planejamento 
de Voo. Inglês Técnico para SAI 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 49 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. 
Como suboficial ou primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de 
Adaptação ao Oficialato (EAOF) e atingir o posto de capitão. 
 
SML – Serviço de Metalurgia 
O Profissional 
O especialista em metalurgia é responsável pelos serviços de usinagem, 
fabricação de peças mecânicas e por reparos em acessórios aeronáuticos, 
como soldagem, metrologia e tratamento de materiais. 
As Atribuições 
O profissional tem como atividades principais inspecionar e definir o 
reaproveitamento de peças, recuperar material, operar máquinas, 
ferramentas equipamentos necessários para a sua função. 
O especialista em metalurgia também tem a função de executar 
tratamentos térmicos, soldas, cortes, estampagem e dobragem. 
 
PROJETO ESPECIALISTA 50 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
Realiza ainda serviços de fabricação e reparos em acessórios e peças de 
aeronaves. 
O Curso 
O aluno estuda desenho mecânico e técnico, metrologia dimensional, 
prática de ajustagem, metalurgia e máquinas básicas, dentre outras 
matérias. 
O que faz: exerce a função de torneiro-mecânico, fresador, retificador e 
soldador, podendo também ser inspetor de medição com a tarefa de 
verificar a dureza dos materiais, espessura de tratamentos superficiais, 
continuidade da matéria-prima etc. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Desenho Básico I. Desenho Técnico de 
Metalurgia. Trigonometria, Logaritmo e Geometria Espacial. Inglês Módulo 
I; 
2ª Série: Metalurgia. Língua Portuguesa II. Metrologia Dimensional e 
Prática de Ajustagem. Máquinas Básicas. Fresadoras. Inglês Técnico. 
Sistema Integrado de Logística de Materiais e Serviços (SILOMS); 
3ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Programação Manual para Máquinas-
Ferramentas com Controle Numérico I. Tornos Mecânicos. Soldagem por 
Adesão e Fusão em Metais Ferrosos; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 51 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
4ª Série: Programação Manual para Máquinas Ferramentas com Controle 
Numérico II. Técnica de Elaboração e Execução de Projetos. Estágio em 
Metalurgia. 
 
A Carreira 
Após a conclusão do curso de formação, o militar é promovido a cada 
período de sete anos, passando de terceiro sargento para segundo e 
primeiro sargento, até a graduação de suboficial. Como suboficial ou 
primeiro sargento, pode concorrer ao Estágio de Adaptação ao Oficialato 
(EAOF) e atingir o posto de capitão. 
 
SBO – Serviço de Bombeiro 
O que faz: é o profissional capacitado a executar as atividades de 
prevenção, salvamento e combate a incêndio nos aeródromos e edificações 
do Comando da Aeronáutica. 
O que estuda: 
1ª Série: Língua Portuguesa I. Língua Inglesa I. Organização do SISCON. 
Teorias e Prevenção Contraincêndio. Extintores de Incêndio e Agentes 
Extintores. Condicionamento Físico para Bombeiro Módulo I. Segurança no 
Trabalho; 
 
PROJETO ESPECIALISTA 52 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
2ª Série: Condicionamento Físico para Bombeiro Módulo II. Atendimento 
Pré-hospitalar. Equipamentos de Bombeiro. Legislação de Edificações. 
Proteção Contraincêndio em Edificações. Conhecimentos Básicos de 
Aeronaves. Inspeção Técnica em Edificações. Manutenção Preventiva e 
Superestrutura Básica de Viaturas de Bombeiro; 
3ª Série: Língua Portuguesa II. Condicionamento Físico para Bombeiro 
Módulo III. Proteção e Segurança de Aeródromos. Legislação de 
Aeródromos. Operação e Manutenção Preventiva da Superestrutura das 
Viaturas de Bombeiro. Táticas de Salvamento e Combate a Incêndioem 
Aeronaves. Procedimentos de Salvamento e Combate a Incêndio em 
Aeronaves. Treinamento de Salvamento e Combate a Fogo com CCI; 
4ª Série: Comunicação Oral e Escrita. Filosofia SIPAER. Exercício Simulado 
de Acidente Aeronáutico. Técnicas Operacionais. Inglês Técnico para SBO. 
 
*Informações sobre a carreira de SBO não se encontram disponíveis no site da FAB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ESPECIALISTA 53 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
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PROJETO ESPECIALISTA 54 
 
A CARREIRA ESPECIALISTA 
 
 
Fonte: 
Disponível em: <https://ingresso.eear.aer.mil.br/>. Acesso em: 30 abr. 2021. 
SO ZACCARO GAP-GW. Histórico - EEAR. Disponível em: 
<https://www2.fab.mil.br/eear/index.php/historico-da-eear>. Acesso em: 30 abr. 2021. 
SO ZACCARO GAP-GW. Especialidades EAGS - EEAR. Disponível em: 
<https://www2.fab.mil.br/eear/index.php/2015-06-02-14-15-42>. Acesso em: 30 abr. 
2021.

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