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S U M Á R I O
1
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
SUMÁRIO
MÓDULO INTRODUTÓRIO ........................................................................................................... 9
PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS ................................................................................................................ 9
VÍDEO DE APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................... 9
CALENDÁRIO DO CURSO ........................................................................................................................................................ 9
BREVE HISTÓRICO DO CENIPA ............................................................................................................................................ 10
ATIVIDADES DO CENIPA ........................................................................................................................................................ 11
REPRESENTANTES ENVOLVIDOS ........................................................................................................................................ 12
OBJETIVO DO CURSO ............................................................................................................................................................. 12
ESTRUTURA DO CURSO ......................................................................................................................................................... 13
CONCEITOS BÁSICOS DA ATIVIDADE DA AÉREA ......................................................................................................... 13
CURIOSOS ARES ........................................................................................................................................................................ 14
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 14
MÓDULO 1 – SIPAER ................................................................................................................. 15
UNIDADE 1 – SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS – SIPAER . 15
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE ............................................................................................................................................ 15
SEGURANÇA DE VOO ............................................................................................................................................................. 15
DESENVOLVIMENTO MUNDIAL DA SEGURANÇA DE VOO ...................................................................................... 16
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS ............................................................................................................................................ 17
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA DE VOO ............................................................................................................... 19
SEGURANÇA DE VOO NO BRASIL ...................................................................................................................................... 19
PRIMEIRO ACIDENTE FATAL ................................................................................................................................................. 21
SEGURANÇA DE VOO NO BRASIL ...................................................................................................................................... 22
MONTAGEM DE UM SERVIÇO DE SOCORRO ................................................................................................................. 23
CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA ............................................................................................................... 24
SERVIÇO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS ............................................................................... 25
SIPAER ........................................................................................................................................................................................... 26
MODIFICAÇÕES ........................................................................................................................................................................ 27
CRIAÇÃO DO CENIPA .............................................................................................................................................................. 29
ELOS EXECUTIVOS DO SISTEMA ....................................................................................................................................... 30
MANUAL DO SISTEMA SIPAER ............................................................................................................................................ 31
DECRETO N° 76.974 ................................................................................................................................................................. 31
DECRETO N° 87.249 ................................................................................................................................................................. 32
CURSO DE SEGURANÇA DE VOO ....................................................................................................................................... 33
LABORATÓRIO DE DESTROÇOS .......................................................................................................................................... 33
CRIAÇÃO DA ANAC ................................................................................................................................................................. 34
NOVA ESTRUTURA REGIMENTAL DO COMANDO DA AERONÁUTICA .................................................................. 35
INVESTIGADOR CREDENCIADO .......................................................................................................................................... 36
TEORIAS SOBRE O ACIDENTE .............................................................................................................................................. 37
TRIÂNGULO DE HEINRICH .................................................................................................................................................... 37
CAUSAS DOS ACIDENTES ..................................................................................................................................................... 38
ESTÁGIOS DOS ACIDENTES ................................................................................................................................................. 39
TEORIA DA CAUSA ÚNICA OU TEORIA DO DOMINÓ ................................................................................................. 39
S U M Á R I O
2
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
TRIÂNGULO DE FRANK BIRD ............................................................................................................................................... 40
TEORIA DAS CAUSAS MÚLTIPLAS ..................................................................................................................................... 41
TRINÔMIO DA SEGURANÇA DE VOO ............................................................................................................................... 43
FATOR HUMANO E FATOR MATERIAL ............................................................................................................................... 43
TEORIA DE REASON ................................................................................................................................................................. 43
TRAJETÓRIA DA OPORTUNIDADE DO ACIDENTE .........................................................................................................44
DEFINIÇÃO DE PREVENÇÃO ................................................................................................................................................ 45
PROCESSO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES .................................................................................................................. 46
CICLO DA PREVENÇÃO .......................................................................................................................................................... 46
MISSÃO DA CENIPA ................................................................................................................................................................. 48
ATRIBUIÇÕES DO CENIPA ..................................................................................................................................................... 48
ESTRUTURA DO CENIPA ......................................................................................................................................................... 51
ESTRUTURA DO SIPAER .......................................................................................................................................................... 52
FILOSOFIA SIPAER .................................................................................................................................................................... 52
OITO PRINCÍPIOS DO SIPAER ................................................................................................................................................ 54
CURIOSOS ARES... ..................................................................................................................................................................... 57
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 57
UNIDADE 2 – SEGCEA, SEGVOO, SIPAAERM E SIPAAEREX ................................................................. 57
SISTEMAS .................................................................................................................................................................................... 57
SEGCEA ........................................................................................................................................................................................ 58
SEGVOO ....................................................................................................................................................................................... 58
SIPAAERM .................................................................................................................................................................................... 59
SIPAAEREX .................................................................................................................................................................................. 59
CURIOSOS ARES ........................................................................................................................................................................ 60
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 61
MÓDULO 2 – LEGISLAÇÃO ....................................................................................................... 63
UNIDADE 1 – LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA DE VOO ........................................................................ 63
MANUAL DO SIPAER ............................................................................................................................................................... 63
SIPAER ........................................................................................................................................................................................... 64
OBJETIVOS DO MODELO SIPAER ....................................................................................................................................... 64
ATUAÇÃO NO CENIPA ............................................................................................................................................................ 64
UNIDADE 2 – NSCA 3-1 – CONCEITUAÇÕES DE VOCÁBULOS, EXPRESSÕES E SIGLAS DE USO NO
SIPAER ................................................................................................................................................. 65
VOCÁBULARIO ESPECÍFICO DA AVIAÇÃO ...................................................................................................................... 65
TERMOS TÉCNICOS E NSCA 3-1 ......................................................................................................................................... 65
BENEFÍCIOS DA DOAÇÃO DA NSCA 3-1 ......................................................................................................................... 66
USO DA NORMA NSCA 3-1 .................................................................................................................................................. 66
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 67
UNIDADE 3 – NSCA 3-2 – ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO SIPAER67
ATUAÇÃO SISTÊMICA EFICAZ ............................................................................................................................................. 67
NSCA 3-2 ..................................................................................................................................................................................... 67
USO DA NSCA 3-2 ................................................................................................................................................................... 67
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 67
S U M Á R I O
3
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
UNIDADE 4 – NSCA 3-3 – GESTÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL ................................................. 68
NSCA 3-3 E GESTÃO DE SEGURANÇA DE VOO ............................................................................................................ 68
USO DA NORMA NSCA 3-3 .................................................................................................................................................. 69
OBJETIVOS DA GESTÃO DA SEGURANÇA DE VOO ..................................................................................................... 69
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 69
UNIDADE 5 – NSCA 3-4 – PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA DE AERÓDROMO/PEAA .......... 69
PLANEJAMENTO DE EMERGÊNCIAS EM AERÓDROMOS .......................................................................................... 69
USO DA NSCA 3-4 ................................................................................................................................................................... 70
PLANO DE EMERGÊNCIA DE AERÓDROMO – PLEM ................................................................................................... 70
IMPACTOS DA OCORRÊNCIA DE UM ACIDENTE .......................................................................................................... 71
CURIOSOS ARES... ..................................................................................................................................................................... 72
AUTOAVALIAÇÃO..................................................................................................................................................................... 72
UNIDADE 6 – NSCA 3-5 – COMUNICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIA ...... 73
NSCA 3-5 ..................................................................................................................................................................................... 73
NSCA 3-5 E A BASE DE DADOS DO SIGIPAER ................................................................................................................ 73
DEFINIÇÃO DE OCORRÊNCIA AERONÁUTICA PARA A NSCA 3-5 ............................................................................ 73
USO DA NSCA 3-5 ................................................................................................................................................................... 74
CLASSIFICAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS ............................................................................................................................... 74
COMUNICAÇÃO FORMAL DA OCORRÊNCIA .................................................................................................................. 74
SUSPENSÃO DE CERTIFICADOS E HABILITAÇÕES ....................................................................................................... 76
UNIDADE 7 – NSCA 3-6 – INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO, INCIDENTE AERONÁUTICO
E OCORRÊNCIA DE SOLO .................................................................................................................... 77
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA NSCA 3-6 ............................................................................................................................ 78
AÇÃO INICIAL ............................................................................................................................................................................ 78
REUNIÕES ................................................................................................................................................................................... 78
USO DA NSCA 3-6 ................................................................................................................................................................... 79
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 79
UNIDADE 8 – NSCA 3-7 – RESPONSABILIDADES DOS OPERADORES DE AERONAVES NOS CASOS DE
ACIDENTE E INCIDENTE AERONÁUTICO E DE OCORRÊNCIA DE SOLO .............................................. 80
PRODUTIVIDADE E SEGURANÇA ....................................................................................................................................... 80
RISCO ............................................................................................................................................................................................ 80
OPERADOR DE AERONAVE .................................................................................................................................................... 80
USO DA NSCA 3-7 ................................................................................................................................................................... 81
RESPONSABILIDADES DOS OPERADORES ...................................................................................................................... 81
NOTIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA ........................................................................................................................................ 81
TRATAMENTO DOS BENS, DOS DESTROÇOS E DO LOCAL DE OCORRÊNCIA .................................................... 82
COMUNICAÇÃO AOS FAMILIARES E AO PÚBLICO ...................................................................................................... 82
TRANSPORTE DE SOBREVIVENTES .................................................................................................................................... 82
DESTINAÇÃO DE RESTOS MORTAIS .................................................................................................................................. 82
TREINAMENTO DE PESSOAL ................................................................................................................................................ 83
DIVULGAÇÃO DE ENSINAMENTOS ................................................................................................................................... 83
RESSARCIMENTO DE DANOS .............................................................................................................................................. 83
REMOÇÃO DE AERONAVE ..................................................................................................................................................... 84
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 85
S U M Á R I O
4
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
UNIDADE 9 – NSCA3-9 – RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA OPERACIONAL ................................. 85
INVESTIGAÇÃO FOCADA NA PREVENÇÃO ..................................................................................................................... 85
USO DA NSCA 3-9 ................................................................................................................................................................... 86
PROPOSTA DE RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL – PRSO ........................................................ 86
PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DE RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL – PIR ....................... 87
EMISSÃO DA RSO ..................................................................................................................................................................... 87
CONTROLE DA RSO ................................................................................................................................................................. 88
RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO DA RSO ........................................................................................................................... 89
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 90
UNIDADE 10 – NSCA 3-10 – FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO SIPAER 90
NSCA 3-10 .................................................................................................................................................................................. 90
USO DA NSCA 3-10 ................................................................................................................................................................. 90
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 91
UNIDADE 11 – NSCA 3-12 – CÓDIGO DE ÉTICA DO SIPAER ............................................................... 91
ÉTICA ............................................................................................................................................................................................ 91
USO DA NSCA 3-12 ................................................................................................................................................................. 91
CÓDIGO SIPAER ........................................................................................................................................................................ 92
AUTOAVALIAÇÃO .....................................................................................................................................................................93
MÓDULO 3 – FERRAMENTAS E PROGRAMAS DA PREVENÇÃO ............................................. 95
UNIDADE 1 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS – PPAA ...................... 95
NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO .................................................................................................................................. 96
SEGURANÇA DE VOO ............................................................................................................................................................. 96
QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ............................................................................................................................... 96
CARACTERÍSTICAS PARTICULARES .................................................................................................................................... 97
FINALIDADES DO PPAA ......................................................................................................................................................... 97
ELABORAÇÃO DO PPAA ......................................................................................................................................................... 98
CONTEÚDO DO PPAA ............................................................................................................................................................. 98
CURIOSOS ARES... ..................................................................................................................................................................... 98
AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................................................................................... 99
UNIDADE 2 – VISTORIA DE SEGURANÇA DE VOO – VSV ................................................................... 99
VISTORIA DE SEGURANÇA DE VOO – VSV ..................................................................................................................... 99
CONCEITOS BÁSICOS DA ATIVIDADE AÉREA .............................................................................................................. 100
OBJETIVO DA VSV ................................................................................................................................................................. 100
TIPOS DE VSV .......................................................................................................................................................................... 101
CICLO DA PREVENÇÃO ........................................................................................................................................................ 102
ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA VSV ..................................................................................................................... 102
PLANEJAMENTO ..................................................................................................................................................................... 102
VISTORIA ANUAL ................................................................................................................................................................... 103
ARQUIVAMENTO DE RELATÓRIOS ANTERIORES ......................................................................................................... 103
CONFECÇÃO DO RELATÓRIO DE VSV ............................................................................................................................. 104
UNIDADE 3 – RELATÓRIO DE PREVENÇÃO – RELPREV .................................................................... 104
PROATIVIDADE ........................................................................................................................................................................ 104
PERIGO E RISCO ...................................................................................................................................................................... 104
RELATÓRIO DE PREVENÇÃO ............................................................................................................................................... 105
S U M Á R I O
5
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
IDENTIFICAÇÃO DO RELATOR ...........................................................................................................................................107
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES QUE DEVEM SER REPORTADAS ..................................................................................107
EXEMPLO ..................................................................................................................................................................................108
AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................108
UNIDADE 4 – CARGAS PERIGOSAS ................................................................................................... 109
TRANSPORTE DE CARGAS OU ARTIGOS PERIGOSOS ................................................................................................109
PROCEDIMENTOS E LEGISLAÇÕES INTERNACIONAIS .............................................................................................109
TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS ......................................................................................................................... 111
ARTIGOS PERIGOSOS PROIBIDOS EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA .................................................................111
MATERIAL DE COMISSARIA E EQUIPAMENTOS DA AERONAVE ............................................................................112
ARTIGOS PERIGOSOS TRANSPORTADOS POR PASSAGEIROS OU EQUIPE .........................................................112
ARTIGOS PERIGOSOS OCULTOS ....................................................................................................................................... 113
RESPONSABILIDADES ...........................................................................................................................................................113
NORMAS DE SEGURANÇA EM CASOS DE ACIDENTE ...............................................................................................115
NORMAS DE SEGURANÇA ..................................................................................................................................................115
AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................116
UNIDADE 5 – CONTROLLED FLIGHT INTO TERRAIN – CFIT ............................................................. 116
AUMENTO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA AEROESPACIAL .......................................................................................... 116
CONTROLLED FLIGHT INTO TERRAIN – CFIT ..............................................................................................................116
FATORES QUE NÃO INFLUENCIAM O CFIT .................................................................................................................. 118
FALTA DE PERCEPÇÃO POR PARTE DA EQUIPE ...........................................................................................................118
ASPECTOS MAIS FREQUENTES NAS OCORRÊNCIAS CFIT ....................................................................................... 119
FLIGHT SAFETY FOUNDATION – FSF .............................................................................................................................119
ASPECTOS RECORRENTES EM CFIT/CFTT .....................................................................................................................120
FATORES HUMANOS E ACIDENTES CFIT/CFTT ...........................................................................................................120PREVENÇÃO DE CFIT ............................................................................................................................................................120
MEDIDA DE PLANEJAMENTO DA PREVENÇÃO ..........................................................................................................121
AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................124
UNIDADE 6 – GERENCIAMENTO DE RECURSOS DE EQUIPE – CRM .................................................. 124
OBJETIVOS DO CRM ............................................................................................................................................................. 125
METAS DO TREINAMENTO EM CRM ...............................................................................................................................126
FASES DO TREINAMENTO EM CRM ................................................................................................................................ 126
GERAÇÕES DO CRM ..............................................................................................................................................................127
VERSÕES DO TREINAMENTO EM CRM ........................................................................................................................... 131
VERSÕES DO CRM .................................................................................................................................................................132
AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................133
UNIDADE 7 – RISCO AVIÁRIO E FAUNA ............................................................................................ 133
COLISÕES COM AVES ...........................................................................................................................................................133
GERENCIAMENTO DO RISCO AVIÁRIO ........................................................................................................................... 134
NORMAS LEGAIS RELATIVAS AO RISCO AVIÁRIO .......................................................................................................135
FATORES CONTRIBUINTES PARA O RISCO AVIÁRIO ................................................................................................... 135
IDENTIFICAÇÃO DE CARCAÇA DE AVE ..........................................................................................................................136
RESÍDUOS SÓLIDOS ..............................................................................................................................................................137
AÇÕES BÁSICAS PARA O GERENCIAMENTO DO RISCO AVIÁRIO ......................................................................... 138
AÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE AERÓDROMOS ........................................................................................................ 138
S U M Á R I O
6
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
AÇÕES DA EQUIPE DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES .......................................................................................... 139
GERENCIAMENTO DO RISCO AVIÁRIO NO BRASIL .................................................................................................... 140
CURIOSOS ARES... ................................................................................................................................................................... 140
AUTOAVALIAÇÃO ................................................................................................................................................................... 141
UNIDADE 8 – PERIGO BALOEIRO ..................................................................................................................................... 141
BALÕES ...................................................................................................................................................................................... 141
INVENÇÃO DOS BALÕES .................................................................................................................................................... 142
CHEGADA AO OCIDENTE .................................................................................................................................................... 142
BALONISMO NO BRASIL ..................................................................................................................................................... 142
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DOS BALÕES NO BRASIL ...................................................................................... 143
ATIVIDADE COM BALÕES TRIPULADOS ........................................................................................................................ 143
RISCO TRAZIDO PELOS BALÕES ....................................................................................................................................... 144
RISCOS IMPORTADOS PELA PRÁTICA DE SOLTAR BALÕES ..................................................................................... 145
PROBABILIDADE ..................................................................................................................................................................... 145
SEVERIDADE ............................................................................................................................................................................ 146
EXPOSIÇÃO .............................................................................................................................................................................. 146
FATORES CONTRIBUINTES .................................................................................................................................................. 147
ATIVIDADES DE PREVENÇÃO ............................................................................................................................................ 147
PREVENÇÃO NO MEIO AERONÁUTICO .......................................................................................................................... 148
AUTOAVALIAÇÃO ................................................................................................................................................................... 150
UNIDADE 9 – FLIGHT OPERATIONS QUALITY ASSURANCE – FOQA – E PROGRAMA DE
ACOMPANHAMENTO E ANÁLISE DE DADOS DE VOO – PAADV ..................................................... 150
FOQA .......................................................................................................................................................................................... 150
PROCESSO DE ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................................................................. 152
QUICK ACCESS RECORDE - QAR ....................................................................................................................................... 153
EVENTOS ................................................................................................................................................................................... 153
EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DOS DADOS .................................................................................................................... 154
IMPLEMENTAÇÃO DO FOQA/PAADV .............................................................................................................................. 154
CARACTERÍSTICAS DO FOQA/PAADV .............................................................................................................................155
MEDIDAS PARA PROTEGER A FONTE .............................................................................................................................. 155
MEDIDAS PARA PROTEGER A FONTE .............................................................................................................................. 155
CURIOSOS ARES... ................................................................................................................................................................... 156
AUTOAVALIAÇÃO ................................................................................................................................................................... 156
UNIDADE 10 – FOREIGN OBJECT DAMAGE – F.O.D. - DANO POR OBJETO ESTRANHO .................. 157
FOREIGN OBJECT DAMAGE – F.O.D. ............................................................................................................................... 157
DEFINIÇÃO DE F.O.D. ............................................................................................................................................................ 157
ACIDENTES E FATOR F.O.D. ................................................................................................................................................. 157
INCIDENTES E FATOR F.O.D. ............................................................................................................................................... 158
CUSTOS INDIRETOS PROVOCADOS POR F.O.D. ........................................................................................................... 158
ASPECTOS FACILITADORES ................................................................................................................................................ 158
ASPECTOS FACILITADORES ................................................................................................................................................ 159
DEFINIÇÕES EQUIVOCADAS DE F.O.D. ........................................................................................................................... 159
PROCESSO DE PREVENÇÃO ................................................................................................................................................ 160
DIAGRAMA DO PROCESSO DE PREVENÇÃO DE F.O.D. ............................................................................................. 160
AÇÕES DE AMPLO ESPECTRO ........................................................................................................................................... 161
S U M Á R I O
7
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
AÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................................................. 162
EVIDÊNCIAS DE F.O.D. ..........................................................................................................................................................162
INDÍCIOS DE F.O.D. EM TURBINAS ...................................................................................................................................163
IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO .............................................................................................................................................164
CLASSIFICAÇÃO DE OBJETOS CAUSADORES DE F.O.D. ...........................................................................................165
OUTROS CASOS DE F.O.D. ................................................................................................................................................... 166
TRATAMENTO DO MATERIAL .............................................................................................................................................166
AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................166
UNIDADE 11 – INCURSÃO EM PISTA OU RUNWAY INCURSION – RI ................................................. 167
RUNWAY INCURSION PREVENTION – RI ......................................................................................................................... 167
DEFINIÇÃO DE INCURSÃO EM PISTA .............................................................................................................................. 167
DEFINIÇÃO DE INCURSÃO EM PISTA NO BRASIL .......................................................................................................168
RESPONSABILIDADES ...........................................................................................................................................................170
FATORES CONTRIBUINTES ..................................................................................................................................................171
CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES CONTRIBUINTES ...................................................................................................... 171
CLASSIFICAÇÃO ......................................................................................................................................................................172
FORMAS DE PREVENÇÃO ....................................................................................................................................................172
PROCEDIMENTOS .................................................................................................................................................................. 173
AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................174
UNIDADE 12 – GERENCIAMENTO DO RISCO – GRO ......................................................................... 174
GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL – GRO ................................................................................................. 175
RELAÇÃO ENTRE PERIGO, CONSEQUÊNCIA E RISCO ................................................................................................. 176
ESPÉCIES DE RISCO ............................................................................................................................................................... 176
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO .....................................................................................................................178
COMPOSIÇÃO DO RISCO ....................................................................................................................................................178
PROBABILIDADE .....................................................................................................................................................................178
PROBABILIDADE – EXEMPLO ............................................................................................................................................ 178
EXPOSIÇÃO .............................................................................................................................................................................. 179
EXPOSIÇÃO – EXEMPLO ...................................................................................................................................................... 179
SEVERIDADE OU GRAVIDADE ............................................................................................................................................ 180
EXPOSIÇÃO – EXEMPLO ...................................................................................................................................................... 180
ETAPAS DO PROCESSO .........................................................................................................................................................181MÉTODOS DE ANÁLISE DE RISCO ...................................................................................................................................185
CURIOSOS ARES... ...................................................................................................................................................................186
AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................187
ENCERRAMENTO ..................................................................................................................... 188
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................................188
I N T R O D U Ç Ã O
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Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
MÓDULO INTRODUTÓRIO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
Haverá hoje, talvez, quem ridicularize minhas previsões sobre o futuro dos aeroplanos.
Quem viver, porém, verá!
Santos Dumont
Olá! Imagino que você já deva me conhecer.
Eu sou o Santos Dumont e vou acompanhá-lo ao longo deste curso.
Preparado para decolar?
Venha Comigo!
Acesse o ambiente on-line para saber mais sobre a vida de Santos Dumont.
Acesse o ambiente on-line para conhecer sites que tratam da vida de Santos Dumont.
Acesse o ambiente on-line para saber mais detalhes sobre a controvérsia envolvendo os irmãos
Wright.
Seja muito bem-vindo ao Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos!
O CENIPA preparou este material para que você possa zelar pela segurança em seu trabalho.
É fundamental que a atividade aérea seja executada de forma segura!
VÍDEO DE APRESENTAÇÃO
Antes de mergulharmos no conteúdo deste curso, vamos ouvir as palavras que o Brigadeiro
Lourenço tem a nos dizer.
Acesse, no ambiente on-line, o vídeo de apresentação.
CALENDÁRIO DO CURSO
No Moodle, você poderá acessar o calendário do curso.
Fique atento aos dias e horários das reuniões on-line!
Ele preparou um vídeo para nós.
Vamos assistir agora?
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Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
BREVE HISTÓRICO DO CENIPA
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – CENIPA1 – foi criado em
1971.
O Decreto nº 69.5652 o definiu como órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos – SIPAER3.
Vamos conhecer um pouco da história do CENIPA?
1Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos –
CENIPA...
É o órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos – SIPAER.
2Decreto nº 69.565...
Art. 1° – O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(SIPAER), instituído pelo Decreto n° 69.565, de 19 de novembro de 1971, tem a
finalidade de planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as atividades de
investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.
§ 1° – Para efeito deste Decreto, as atividades de investigação e prevenção de
acidentes aeronáuticos são as que envolvem as tarefas realizadas com a
finalidade de evitar perdas de vidas e de material decorrentes de acidentes
aeronáuticos.
§ 2° – A prevenção de acidentes aeronáuticos é responsabilidade de todas as
pessoas físicas e jurídicas envolvidas com a fabricação, manutenção, operação e
circulação de aeronaves, bem como com as atividades de apoio da infra-estrutura
aeronáutica em território brasileiro.
Art. 2° – O Órgão Central do SIPAER é o Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), que tem sua constituição e competência
definidas em Regulamento próprio.
Art. 3° – Ao CENIPA compete:
1 – a orientação normativa do Sistema;
2 – a supervisão técnica do desempenho da atividade sistêmica, através da
análise dos relatórios e outros dados elaborados e encaminhados pelos Elos do
Sistema;
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Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
A criação do CENIPA apresentou o surgimento de uma nova filosofia a ser difundida no país.
A palavra inquérito foi substituída.
As investigações passaram a ser realizadas com o único objetivo de promover a prevenção de
acidentes aeronáuticos de acordo com normas internacionais.
Acesse, no ambiente on-line, maiores detalhes sobre a história e as atividades do CENIPA.
ATIVIDADES DO CENIPA
Para realizar sua missão, anualmente, o CENIPA desenvolve atividades educacionais operacionais
e regulamentares.
3 – o controle da atividade sistêmica dos órgãos e elementos executivos,
diretamente ou através da participação nas inspeções realizadas pelo Estado-
Maior da Aeronáutica;
4 – o provimento aos Elos do Sistema, pertencentes à estrutura do Ministério da
Aeronáutica, direta ou indiretamente, dos itens específicos necessários ao
desempenho de sua atividade sistêmica;
5 – o planejamento e a elaboração das propostas para os Orçamentos
Plurianuais de Investimento e Orçamentos-Programa Anuais, com base no
levantamento dos recursos necessários ao desempenho das atividades do
Sistema, no que for de sua competência, inclusive os necessários ás indenizações a
terceiros decorrentes de acidentes aeronáuticos com aeronaves do Ministério da
Aeronáutica;
6 – a busca permanente do desenvolvimento e da atualização de técnicas a serem
adotadas pelo Sistema, em face da constante evolução tecnológica da atividade
aérea;
7 – a elaboração, a atualização e a distribuição das Normas do Sistema; e
8 – a formação de pessoal para o exercício da atividade sistêmica.
Fonte:
HTTP://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=127276 (Acesso em 10/
06/2011)
3Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – SIPAER...
Tem por atribuição planejar, orientar, coordenar, controlar e executar as
atividades de prevenção de acidentes voltadas à obtenção e manutenção de
um nível aceitável de segurança operacional.
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Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
Como órgão central do SIPAER, tem como atribuições...
...a supervisão, o planejamento, o controle, e a coordenação de atividades de investigação
e prevenção de acidentes aeronáuticos.
REPRESENTANTES ENVOLVIDOS
As atividades do CENIPA são realizadas em um universo que envolve, dentre outros
representantes...
§ as três Forças Armadas – Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira;
§ a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC1;
§ a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO2;
§ empresas aéreas.
Desde sua criação, o CENIPA capacita profissionais da comunidade aeronáutica para atuar na
prevenção de acidentes aeronáuticos.
OBJETIVO DO CURSO
A crescente evolução da aviação geral brasileira exige esforços para que as estruturas adequadas
de apoio sejam fornecidas.
Com uma estrutura adequada, a atividade aérea pode ser executada de forma segura.
1ANAC...
A ANAC, vinculada à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, é
uma autarquia especial, caracterizada por independência administrativa,
autonomia financeira, ausência de subordinação hierárquica e mandato fixo de
seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado. Tem como atribuições
regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica
e aeroportuária. Para tal, o órgão deve observar e implementar as orientações,
diretrizes e políticas estabelecidas pelo governo federal, adotando as medidas
necessárias ao atendimento do interesse público e ao desenvolvimento da
aviação.
Fonte: http://www.anac.gov.br/Area.aspx?ttCD_CHAVE=7 (acesso em 10/06/2011)
2INFRAERO...
Vinculada à Secretaria de Aviação Civil, a Infraero administra desde grandes
aeroportos brasileiros até alguns tão pequenos que ainda não recebem voos
comerciais regulares e são aeroportos que têm como função representar a
soberania nacional em áreas longínquas. Ao todo, são 67 aeroportos, 69
Grupamentos de NavegaçãoAérea e 51 Unidades Técnicas de Aeronavegação,
além de 34 terminais de logística de carga.
Fonte: www.infraero.gov.br
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Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
A aviação no Brasil tem um planejamento que prevê crescimento constante.
O desejável é que, mesmo que a aviação cresça, os índices de acidentes sejam
cada vez menores.
Dessa forma, o objetivo deste curso é introduzir os conceitos fundamentais
para a prevenção de acidentes aeronáuticos.
Com isso, o CENIPA contribui para o treinamento e a capacitação de
profissionais que exercem funções vitais na atividade aérea.
ESTRUTURA DO CURSO
Esse curso está dividido em três módulos...
Módulo 1 – SIPAER e Sistemas Afins
Módulo 2 – Legislação
Módulo 3 – Ferramentas e programas da prevenção
CONCEITOS BÁSICOS DA ATIVIDADE DA AÉREA
A indústria de transporte aéreo tem-se aperfeiçoado constantemente e de forma dinâmica.
Dessa forma, vem exigindo profissionais de aviação cada vez mais treinados, especializados e
qualificados.
Manter-se atualizado quanto à terminologia e às inovações tecnológicas no ambiente aeronáutico
é essencial.
Essas tarefas dependem do interesse, da motivação e do esforço individual
de cada um de nós.
Se você está iniciando suas atividades nesse complexo diferenciado e apaixonante segmento
industrial, acesse no ambiente on-line e acesse na apostila Conceitos básicos de atividade aérea.
Nessa apostila, são apresentados os conceitos básicos relacionados a...
§ geometria do avião;
§ comandos de voo;
§ forças que atuam em uma aeronave durante o voo reto e nivelado.
Um trabalho de prevenção realizado de forma contínua é fundamental na
busca pela redução de acidentes.
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Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância
Desejamos despertar sua curiosidade e seu interesse para pesquisar, com maior profundidade, os
aspectos relacionados ao tema deste curso.
CURIOSOS ARES
Curiosos ares...
Será que a informação a seguir é verdadeira? Reflita a respeito.
Comprovado por estatísticas internacionais, o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo,
apresentando apenas um óbito para cada 1 milhão de passageiros embarcados, índice de
mortalidade bem abaixo dos demais meios de transporte disponíveis.
Na verdade, o elevador é o meio de transporte mais seguro entre todos os veículos conhecidos.
É mais seguro inclusive do que o avião transoceânico, o qual apresenta níveis de probabilidade de
acidentes inferiores a 10 e 12: 0,00000000001 por passageiro.
O elevador é também o meio de transporte mais utilizado no mundo. Há cerca de 10 milhões de
elevadores em uso no planeta. Atualmente, cerca de 350 mil elevadores estão em funcionamento
só no Brasil.
Levando-se em conta a quantidade em operação e o número de usuários, os acidentes em
elevadores são considerados raros – um a cada 1.000.000.000.000.000.000.000 de passageiros.
Fonte: http://www.licitamais.com.br/noticias/Elevador/; http://www.drelevador.com.br/dicas-
seguranca-elevador/estasticas-acidentes-elevador.html
AUTOAVALIAÇÃO
Acesse, no ambiente on-line, a autoavaliação deste módulo.
E então? Você acha que a informação ao lado é mito ou realidade?
Descubra a resposta a seguir.
Que tal testarmos alguns conhecimentos básicos de aviação?
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MÓDULO 1 – SIPAER
UNIDADE 1 – SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTI-
COS – SIPAER
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade, abordaremos...
§ segurança de voo;
§ considerações históricas;
§ recomendação de segurança de voo;
§ teorias de acidente;
§ prevenção de acidentes aeronáuticos;
§ missão e estrutura do CENIPA;
§ filosofia SIPAER.
SEGURANÇA DE VOO
A segurança de voo é o objetivo maior de todo o trabalho desenvolvido pelo CENIPA.
O termo segurança de voo é a tradução do inglês flight safety.
Hoje em dia, esse conceito é conhecido amplamente pela sociedade brasileira, tanto
no ambiente profissional da atividade aérea, como, até mesmo, por parte do cidadão
leigo sobre o tema aeronáutico.
Acesse o ambiente on-line para saber mais sobre a nomenclatura desse conceito.
Em 2006, a Organização de Aviação Civil Internacional – OACI1 – disseminou uma nova
metodologia.
Essa metodologia deveria ser empregada pelos países signatários da Convenção de Chicago2.
Seu objetivo era o desenvolvimento mundial da segurança de voo, denominada Safety
Management System – SMS.
É também a condição desejada por toda a indústria aeronáutica.
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DESENVOLVIMENTO MUNDIAL DA SEGURANÇA DE VOO
A investigação de um acidente aeronáutico é de grande importância.
Por meio dela, tenta-se melhorar a segurança de voo o máximo possível, seja militar ou civil.
Por causa disso, existem convenções e resoluções internacionais para padronizar procedimentos
de apuração, análise e recomendações.
Acesse o ambiente on-line para ler um pouco mais sobre investigação de acidentes aeronáuticos.
De forma mais simples, podemos definir segurança de voo como...
...a ausência de acidentes no emprego da aeronave.
Quando esse termo se refere a uma atividade técnico-profissional, passa a abranger conceitos
variados.
Esses conceitos se referem, por exemplo, a métodos ou ações destinadas à prevenção de acidentes.
No ambiente empresarial, a segurança de voo deve ser compreendida como um investimento.
1OACI...
OACI – Organização de Aviação Civil Internacional – ou ICAO – International
Civil Aviation Organization.
Site: http://www.icao.int/
2Convenção de Chicago...
A Convenção sobre Aviação Civil Internacional – ou Convenção de Chicago – é
um tratado que estabeleceu a OACI e suas funções. Foram determinadas
normas e regras que regulam o espaço aéreo, o registro de aeronaves e a
segurança de voo. Os direitos e deveres dos países signatários com relação ao
transporte aéreo também foram definidos.
O objetivo principal da OACI é coordenar e regular o transporte aéreo
internacional. Em 1947, tornou-se uma agência especializada da ONU, ligada
ao Conselho Econômico e Social – ECOSOC.
Seu principal objetivo é evitar que esse tipo de caso seja recorrente.
Também representam um estado de consciência operacional, uma doutrina
ou uma filosofia de emprego do meio aéreo.
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A segurança de voo leva à economia e, portanto, ao incremento do lucro.
Sua prática não representa geração de custos adicionais.
No ambiente militar, a segurança de voo deve se configurar como objetivo permanente da
administração, com impacto direto sobre sua capacidade de emprego em combate, missão principal
da instituição.
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS
Dédalo1 e seu filho Ícaro2 são os personagens mitológicos mais considerados no
ambiente aeronáutico.
Eles são os mais antigos exemplos de mortais que teriam repetido uma das mais
invejadas proezas de seus deuses e motivo do eterno sonhar do homem...
...voar.
Dédalo desenhou um labirinto que era guardado pelo Minotauro3.
Teseu4 foi preso ali, mas matou o Minotauro e fugiu.
Minos5, Rei de Creta, suspeitava que Dédalo tinha ajudado Teseu e mandou prendê-lo
no próprio labirinto.
Para fugir, Dédalo construiu dois pares de asas, um para ele e outro para Ícaro. Em sua
estrutura, colou muitas penas com cera.
O objetivo era voar para a Sicília.
Dédalo recomendou a Ícaro que jamais se aproximasse muito do sol, senão a cera
derreteria com o calor.
Se a cera derretesse, as penas se perderiam e, portanto, acabaria a capacidade de voar.
Ícaro, encantado com a beleza do vôo, aproximou-se demais do sol.
Tudo o que Dédalo previu aconteceu e Ícaro morreu.
A segurança de voo é um tema que encontra ecos até mesmo na mitologia
grega.
Vamos acompanhar a história de Dédalo e Ícaro...
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a DistânciaM Ó D U L O 1
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1Dédalo...Personagem da mitologia grega, natural de Atenas.
Notável arquiteto e inventor, sua obra mais famosa é o labirinto que construiu
para o Rei Minos, de Creta, aprisionar o Minotauro, monstro filho de sua mulher.
Fonte: Wikipédia.
2Ícaro...
Filho de Dédalo.
Comumente conhecido pela sua tentativa de deixar Creta voando – tentativa
frustrada em sua queda que culminou em sua morte.
Fonte: Wikipédia.
3Minotauro...
Segundo sua representação mais tradicional entre os gregos antigos, era uma
criatura imaginada com a cabeça de um touro sobre o corpo de um homem.
Habitava o centro do labirinto, uma elaborada construção erguida para o Rei
Minos de Creta, projetada pelo arquiteto Dédalo e seu filho, Ícaro, especificamente
para abrigar a criatura.
Fonte: Wikipédia.
4Teseu...
Um grande herói ateniense, segundo a mitologia grega.
Corresponde, para a Ática, o que o dórico Héracles era para o Peloponeso. Seu
nome significa o homem forte por excelência.
Fonte: Wikipédia.
5Minos...
Foi um rei da ilha de Creta semi-lendário, filho de Zeus e de Europa. Ele teria
nascido em cerca de 1445 a.C. e reinado de 1406 a.C. a 1204 a.C. – segundo a
Crônica de Jerônimo de Stridon.
De sua esposa Pasífae, Minos foi o pai de Ariadne, de Androgeu, de Deucalião,
de Fedra, de Glauco, de Catreu e de muitos outros. Pasífae teria sido também a
mãe do Minotauro.
Fonte: Wikipédia.
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RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA DE VOO
Na história de Dédalo e Ícaro, observamos a caracterização da sequência de um primeiro acidente
aeronáutico fatal.
Mais que isso, temos, nas sábias palavras de Dédalo, a primeira tentativa de prevenção de acidentes.
SEGURANÇA DE VOO NO BRASIL
A história da aviação é repleta de nomes de brasileiros.
Nossos compatriotas, sempre dotados de genialidade e pioneirismo, destacaram-se em aspectos,
como...
§ desenvolvimento de equipamentos aeronáuticos;
§ desenvolvimento de novas técnicas de navegação aérea;
§ grandes feitos realizados com inquestionável bravura.
A história do desenvolvimento dos conceitos de segurança de voo no Brasil não poderia
ser muito diferente.
Com tantas descobertas a fazer, a consciência e a aplicação de conceitos de segurança de voo era
muito amadora e rudimentar.
Os conceitos de segurança deixavam a desejar tanto na construção como no uso das primeiras
máquinas de voar.
Esse lento e doloroso processo de tentativa e erro levou a um grande número
de acidentes e à perda de muitas vidas.
Hoje em dia, no Brasil, podemos questionar a classificação de um evento aéreo como acidente ou
não.
A recomendação de segurança de voo é um dos mais fundamentais
conceitos destinados à prevenção de acidentes.
No início da atividade aeronáutica, tudo era muito novo e desconhecido.
A investigação de acidentes é crucial para a evolução dos meios de
prevenção.
Mesmo não sendo focada na busca dos culpados que os provocaram, essa
investigação sempre contribui muito.
Muito do aprendizado inicial aconteceu por meio da prática.
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As atuais definições de acidente aeronáutico1 e de aeronave2 ajudam a definir essas classificações.
1acidente aeronáutico...
Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave entre o momento
em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um voo até o
momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado e, durante o voo,
pelo menos uma das situações abaixo ocorra...
Uma pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de...
§ estar na aeronave;
§ ter contato direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas
que dela tenham se desprendido;
§ ser submetida à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou
escapamento de jato ou a suas consequências.
NOTA – Exceção é feita quando as lesões resultarem de causas naturais, forem
autoinfligidas ou infligidas por terceiros, ou forem causas a pessoas que
embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas
aos passageiros e tripulantes.
A aeronave sofra dano ou falha estrutural que...
§ afete adversamente a resistência estrutural, seu desempenho ou suas
características de voo;
§ normalmente, exija a realização de grande reparo ou a substituição do
componente afetado.
NOTA – Exceção é feita para falha ou danos limitados ao motor, suas carenagens
ou acessórios, ou para danos limitados a hélices, pontas de asa, antenas, pneus,
freios, carenagens do trem, amassamentos leves e pequenas perfurações no
revestimento da aeronave.
... a aeronave seja considerada desaparecida* ou completamente inacessível.
Fonte: NSCA 3-1
2aeronave...
De acordo com a Norma, define-se aeronave como todo aparelho, manobrável
em voo, apto a se sustentar e a circular no espaço aéreo mediante reações
aerodinâmicas que não sejam as reações do ar contra a superfície do terreno.
Fonte: disponível em: ANAC:
http://www2.anac.gov.br/biblioteca/iac/IAC2308.pdf
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É a Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica NSCA 3-1 de Conceituações
de Vocábulos, Expressões e Siglas de Uso no SIPAER* que regula essas
definições.
PRIMEIRO ACIDENTE FATAL
No Brasil, o primeiro acidente fatal em atividade aeronáutica aconteceu em 20 de maio de
1908*...
*aeronave considerada desaparecida...
Uma aeronave será considerada desaparecida quando as buscas oficiais forem
encerradas e os destroços não forem encontrados.
De acordo com o Anexo 13 da OACI, são consideradas lesões fatais aquelas que
resultarem em fatalidade até 30 dias depois da data de ocorrência do acidente
aeronáutico.
Fonte:
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/índex.php/investigação/o-que-e-investigacao
O Tenente de Cavalaria Juventino, do Exército Brasileiro, pilotava um balão
de observação cativo quando o cabo que o prendia se rompeu.
*Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica NSCA 3-1...
Acesse a norma na íntegra em
http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/legislacao
*1908...
Coincidentemente, a primeira morte na história da aviação internacional
aconteceu no ano de 1908. No dia 17 de setembro de 1908, na cidade de Fort
Myer, o acidente causou o falecimento do Tenente Tom Selfridge. O piloto da
aeronave era Orville Wright, um dos irmãos Wright, considerados, pela maior
parte do mundo, os inventores do primeiro aparelho voador controlado, mais
pesado que o ar.
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a DistânciaM Ó D U L O 1
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Na tentativa de limitar sua ascensão, ele tentou operar a válvula de controle do gás. No
entanto, a válvula apresentou mau funcionamento, levando à perda acelerada do gás
e à violenta queda do aeróstato*.
Fonte: Arquivos CENIPA.
SEGURANÇA DE VOO NO BRASIL
No início, a aviação brasileira era, predominantemente, militar.
 
Por causa disso, a investigação dos acidentes que aconteciam eram feitas...
§ via Inquérito Policial Militar – IPM* –, pelo Exército Brasileiro;
§ via Inquérito de Acidente Aeronáutico – IAA* –, pela Marinha do Brasil.
*IPM...
O IPM destina-se à apuração sumária de fato que, nos termos legais, configure
crime militar e de sua autoria (art. 9º CPPM).
Somente apura fatos constantes e tipificados no CPM como sendo crime militar.
Se houver dúvida razoável quanto à configuração de crime militar, o
procedimento adequado é o de Sindicância, nunca de IPM, o qual deve ser
instaurado somente quando o fato a ser apurado configure crime militar.
Sua finalidade é levantar elementos necessários à propositura da ação penal –
portanto, é de instrução provisória, ou seja, o juiz poderá mensurar como bem
entender o que foi apurado no IPM, pois formará sua livre convicção pela
apreciação do conjunto de provas colhidas em juízo.
Em regra, o IPM nasce de uma notícia de um crime, também conhecida pelo
jargão em latim Notitia Criminis, de um fato aparentemente criminoso. Tal notícia
pode se originarde uma Comunicação Interna, um ofício ou mesmo uma
denúncia.
Lembrando que, para a denúncia gerar um IPM, deve ser robusta e
fundamentada, não devendo jamais ser uma denúncia anônima e, sem
fundamento qualquer, originar um IPM.
Fonte:
http://www.universopolicial.com/2009/10/modelo-de-ipm-inquerito-policial.html
*aeróstato...
Aeróstato é a designação dada às aeronaves mais leves que o ar. A atividade e o
estudo dos aeróstatos é levada a cabo por um ramo da Aeronáutica denominado
Aerostação.
Fonte: Wikipédia.
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância M Ó D U L O 1
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Esse triste episódio tornou-se um fato histórico marcante na evolução dos
conceitos de segurança de voo.
*Savoya Marchetti...
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Savoia-Marchetti_S.55
http://pt.wikipedia.org/wiki/Savoia-Marchetti_SM.79
Esses inquéritos buscavam a origem causal do acidente e as responsabilidades por sua ocorrência.
Em uma ocasião infeliz, duas aeronaves Savoya Marchetti* colidiram em voo.
O acidente provocou a morte do subcomandante da Escola de Aviação Naval e graves ferimentos
a seu comandante.
Em reação ao acidente, os oficiais iniciaram um movimento.
 
Eles protestavam pela busca de níveis de segurança mínimos para o prosseguimento
da atividade aérea.
MONTAGEM DE UM SERVIÇO DE SOCORRO
O movimento dos oficiais levou à montagem de um serviço de socorro, que foi conduzida pelo
então Cap. Ten. Henrique Fleiuss1.
 
O serviço de socorro consistia de...
§ viatura com material de sapa2, contra-incêndio e primeiros socorros;
§ lancha equipada com itens de primeiros socorros e de flutuação.
O sistema baseava-se na atuação de um observador, posicionado no telhado da Escola, com a
ajuda de um arco graduado3, para determinar a direção em que uma aeronave caíra.
Disparando um alarme, acionava a equipe de socorro para se deslocar para o local.
*IAA...
Em 1920, é organizada a Aeronáutica Militar. Os acidentes passam a ser
investigados. Essas investigações, inicialmente, eram realizadas com o objetivo
apurar o grau de responsabilidade dos envolvidos e tinham caráter punitivo.
Esse processo disciplinar era denominado Inquérito de Acidente Aeronáutico.
Fonte: CENIPA
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CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
Após a criação do Ministério da Aeronáutica1, em 1941, todos os procedimentos existentes foram
reformulados e unificados.
 
Todos ficaram sob a jurisdição da então Inspetoria Geral da Aeronáutica2.
 
O Inquérito Técnico Sumário3 foi criado para investigar os acidentes aeronáuticos.
1Cap. Ten. Henrique Fleiuss...
Foi Chefe de Gabinete do Ministro da Aeronáutica na gestão do Tem. Brig. Ar
Tromposwky. Foi Ministro da Aeronáutica de 20 de março de 1956 a 30 de julho
de 1957.
Fonte: http://www.reservaer.com.br/biblioteca/e-books/correio/15-razoesdocan.html
(Acesso em 13/06/2011)
2Material de sapa...
sapa1 (sa.pa)
sf.
1. Abertura de fossos, trincheiras, galerias subterrâneas etc.
2. Pá us. para escavar tais fossos, trincheiras etc.
[F.: Do fr. sape. Hom./Par.: sapa (sf.), sapa (fl. de sapar).]
Fonte: http://aulete.uol.com.br/
(Acesso em 13/06/2011)
3Arco graduado...
Instrumento que contém uma escala em graus para facilitar a obtenção do
ângulo.
Fonte: Profissional do CENIPA
Dessa forma, a estrutura investigativa de um acidente continuava sendo um
inquérito, mas deixava-se de empregar o IPM.
Buscou-se um processo mais técnico para investigar as origens causais do
acidente.
Curso Básico de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos a Distância M Ó D U L O 1
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SERVIÇO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
Após a Segunda Guerra Mundial1, o crescimento da aviação mundial foi
vertiginoso.
Isso aconteceu também no Brasil.
Dessa forma, tornou-se necessário sistematizar os processos de investigação
de acidentes aeronáuticos.
O Decreto nº 24.749, de 5 de abril de 19482 estabeleceu o Serviço de
Investigação de Acidentes Aeronáuticos. 
1Ministério da Aeronáutica...
Criado no governo do Presidente Getúlio Vargas, durante governo do Presidente
Fernando Henrique Cardoso, o MAER foi transformado em COMAER – Comando
da Aeronáutica –, passando a estar subordinado ao Ministério da Defesa.
2Inspetoria Geral da Aeronáutica...
Em 1941, é criado o Ministério da Aeronáutica e a Inspetoria Geral da Aeronáutica.
Essa inspetoria tem como missão a regulamentação da aviação no Brasil e ainda
fica responsável por investigar os acidentes aeronáuticos. Essas investigações,
inicialmente, eram realizadas com o objetivo apurar o grau de responsabilidade
dos envolvidos e tinham caráter punitivo.
Fonte: CENIPA
3Inquérito Técnico Sumário...
Em 1941, é criado o Ministério da Aeronáutica e a Inspetoria Geral da Aeronáutica.
O inquérito de acidente aeronáutico é substituído pelo Inquérito Técnico
Sumário, visando a agilizar o processo de apuração dos acidentes aeronáuticos.
Fonte: CENIPA
1Segunda Guerra Mundial...
Foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria
das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em
duas alianças militares opostas – os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente
da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados.
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando
significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial.
Fonte: Wikipédia.
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SIPAER
Em 1951, a Inspetoria Geral da Aeronáutica lavrou um novo regulamento.
 
Foi desenvolvido o primeiro Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos* para a aviação
brasileira.
 
O Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos passou a ser identificado pela
sigla SIPAER.
O Decreto n° 57.055, de 11 de outubro de 1965², tem um papel especial na história da segurança
de voo no Brasil.
Com isso, estabeleceu, pela primeira vez, que as investigações de acidentes teriam
como principal objetivo a prevenção de novos casos.
O foco deixou de ser a apuração de culpa ou responsabilidades.
Nessa época, o SIPAER era ainda um órgão constitutivo da estrutura da
Inspetoria Geral.
2Decreto nº 24.749, de 5 de abril de 1948...
http://www2.camara.gov.br/legin/fed/decret/1940-1949/decreto-24749-5-abril-1948-
340349-norma-pe.html
*Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos...
Programa que estabelece a Política da Segurança Operacional da organização,
bem como suas atividades e responsabilidades, sob a ótica do SIPAER, visando à
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
Fonte: CENIPA
Ele alterou a estrutura do SIPAER¹.
1Estrutura do SIPAER...
O SIPAER é um conjunto de órgãos e elementos relacionados entre si por
finalidade específica ou por interesse de coordenação, orientação técnica e
normativa.
Não existe subordinação hierárquica para planejar, orientar, coordenar, controlar
e executar as atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.
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MODIFICAÇÕES
Cursos realizados no exterior e a vivência já acumulada permitiram que os militares da FAB¹
acumulassem conhecimentos.
 
Com base nisso, em 1966, os fatores humano, material e operacional passaram a ser considerados
na estrutura causal dos acidentes aeronáuticos.
 
O SIPAER não abrange as atribuições da ANAC e do Departamento de Controle
do Espaço Aéreo – DECEA*
Em 1971, o SIPAER passa a ser um sistema e é criado também o Centro de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. (Decreto 69.565, de 19
de novembro de 1971)
²Decreto n° 57.055, de 11 de outubro de 1965...
http://www2.camara.gov.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-57055-11-
outubro-1965-397416-publicacaooriginal-1-pe.html
*Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA...
O DECEA é uma organização do Estado brasileiro, subordinada ao Ministério da
Defesa e ao Comando

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