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Livro_U T I 3e4_CN_V2


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Prévia do material em texto

U.T.I.
© Hexag Editora, 2017
Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2015
Todos os direitos reservados.
Autores
Caco Basileus 
Edson Yukishigue Oyama
Eduardo Shibata
Felipe Filatte
Joaquim Matheus Santiago Coelho
Larissa Beatriz Torres Ferreira
Marcos Navarro
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Revisora
Maria Cristina Lopes Araujo
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Eder Carlos Bastos de Lima 
Filipi Figueiredo
Raphael Campos Silva
Raphael de Souza Motta
Projeto gráfico e capa
Raphael Campos Silva
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o 
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição 
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre 
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2017
Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda.
Rua da Consolação, 954 – Higienópolis – São Paulo – SP
CEP: 01302-000
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
CARO ALUNO
Você está recebendo o primeiro caderno da U.T.I. (Unidade Técnica de Imersão) do Hexag Vestibulares. Este material 
tem o objetivo de verificar se você aprendeu os conteúdos estudados nos livros 1, 2, 3 e 4, oferecendo-lhe uma 
seleção de questões dissertativas ideais para exercitar suas memória e escrita, já que é fundamental estar sempre 
pronto a realizar as provas de 2ª fase dos vestibulares.
Além disso, este material também traz sínteses do que você observou em sala de aula, ajudando-lhe ainda 
mais a compreender os itens que, possivelmente, não tenham ficado claros e a relembrar os pontos que foram 
esquecidos. 
Aproveite para aprimorar seus conhecimentos.
Bons estudos!
Herlan Fellini
ÍNDICE
BIOLOGIA
Biologia 1 5
Biologia 2 45
Biologia 3 87
FÍSICA
Física 1 125
Física 2 153
Física 3 197
QUÍMICA
Química 1 229
Química 2 257
Química 3 285
U.T.I.
3/4
Biologia 1
7
Biomas aquáticos
Ambientes Aquáticos
Biociclo marinho ou talassociclo
É o maior de todos os biociclos. Trata-se de um grande ambiente contínuo, bastante homogêneo em função de sua 
extensão e, por isso, o conceito de bioma não deve ser aplicado a estes ambientes. 
A luz vai sendo absorvida pelos seres autótrofos, as algas, à medida que penetram na água; assim, as ra-
diações que mais penetram são azul e violeta. Costuma-se distinguir no mar três regiões em função da presença 
da luz:
 § Eufótica – recebe luz diretamente e, geralmente, chega até 100 m.
 § Disfótica – recebe luz difusa e pode chegar a 300 m.
 § Afótica – é a região geralmente abaixo de 300 m, que não recebe luz.
Comunidades aquáticas – classificação dos organismos
 § Plâncton – O plâncton pode ser dividido em: fitoplâncton, constituído por algas representadas, principal-
mente, pelas diatomáceas e pelos dinoflagelados (pirrófitos); e o zooplâncton, constituído por inúmeros 
grupos animais pertencentes aos protozoários, filos menores, larvas de crustáceos e de peixes, entre outros 
representantes do reino metazoa.
 § Bentos – comunidade correspondente àqueles seres que vivem no fundo do mar, fixos ou movendo-se no 
fundo.
 § Nécton – comunidade formada pelos animais livre-natantes, representados por peixes, polvos, mamíferos 
marinhos e tartarugas, entre outros.
Biociclo dulcícola ou limnociclo
Águas lênticas ou estacionárias
São os ambientes constituídos por águas paradas que, na verdade, estão sendo sempre renovadas. As águas lênti-
cas correspondem desde a uma poça-d’água formada pelas chuvas até a lagoas e grandes lagos.
Águas lóticas ou correntes
Estas águas compreendem os riachos, córregos e rios. Nelas podemos encontrar três regiões distintas: nascente, 
curso médio e curso baixo (foz). O curso superior ou nascente é pobre em seres vivos devido à violência das 
águas, não ocorre plâncton, podendo ocorrer algas fixas ao fundo, larvas de insetos etc.
 § De acordo com os nutrientes, podem ser classificados em: eutróficos (alta produtividade, águas ricas 
em nutrientes); mesotróficos (ecossistemas que possuem valores intermediários entre um ecossistema 
eutófrico e oligotrófico); e ligotrófico (baixa produtividade, águas pobres em nutrientes).
 § De acordo com a temperatura, podem ser classificados em: epilímnio (águas superficiais, mais quentes 
e circulantes, alto teor de oxigênio); termoclino (águas intermediárias, ocorre variação na taxa de oxigênio e 
temperatura com a profundidade); e hipolímnio (águas inferiores, águas não circulantes, pobres em oxigênio).
8
ciclos Biogeoquímicos
A mAtériA nos ecossistemAs
Todo ser vivo reage com seu ambiente e produz resíduos. A menos que o ambiente possa dispô-los convenientemente 
por autodepuração, eles poderão interferir no ciclo vital. Na autodepuração, que é consequência, por exemplo, da 
biodegradação da matéria orgânica pelos decompositores, a poluição e seus efeitos diminuem ao longo do rio.
Poluição
É a presença ou introdução, no meio ambiente, de matéria ou energia que altere as suas características físicas, 
químicas e biológicas. Pode ser entendida também como a presença de substâncias nocivas à saúde humana, a 
outros animais e às plantas, ou que prejudicam o equilíbrio ecológico.
o ciclo dA mAtériA e o fluxo de energiA
Nossa biosfera é alvo de um fluxo contínuo de energia, em consequência da qual ocorre uma circulação intermi-
tente dos materiais constituintes da superfície terrestre. A fonte preponderante dessa energia é a radiação solar. O 
movimento dos elementos e compostos essenciais à vida pode ser designado como ciclo biogeoquímico.
Os ciclos biogeoquímicos
As relações entre espécies e ambiente físico caracterizam-se por uma constante permuta de elementos, em uma 
atividade cíclica, a qual, por compreender aspectos de etapas biológicas, físicas e químicas alternadas, recebe a 
denominação geral de ciclo biogeoquímico.
Em um estudo global da biosfera, pode-se reconhecer dois tipos de ciclos biogeoquímicos: os ciclos ga-
sosos e os ciclos sedimentares. No primeiro caso, o reservatório está situado na atmosfera, enquanto que o 
segundo localiza-se na crosta terrestre.
O ciclo da água e os seus desdobramentos
Mais conhecido como ciclo hidrológico, ele representa o percurso da água desde a atmosfera, passando por 
várias fases, até retornar de novo à atmosfera. Essas fases englobam, basicamente, a precipitação, escoamento 
superficial, infiltração, escoamento subterrâneo e a evaporação.
9
O ciclo do carbono e os seus desdobramentos
O carbono é o elemento essencial na composição da matéria orgânica, sendo, pois, fundamental a sua recirculação 
na natureza. Encontra-se disponível, principalmente, no ar atmosférico, na forma de gás carbônico. Esse carbono, 
que é utilizado diretamente pelas plantas verdes na construção de matéria orgânica vegetal − fotossíntese –, 
deverá ser devolvido ao meio, novamente na forma de gás carbônico, ao final de um ciclo vital, sob pena de dimi-
nuírem progressivamente, na natureza, as fontes primárias do elemento carbono. Assim sendo, a matéria orgânica, 
que foi sintetizada pelo vegetal verde, será comida por um animal, o qual, por sua vez, poderá servir de alimento 
a outros tipos de animais. 
Atualmente, o maior reservatório de carbono é constituído pelos carbonatos existentes nas águas e no 
solo. Basicamente, os processos de fotossíntese e respiraçãocelular seriam suficientes para manter as concen-
trações dos compostos de carbono na biosfera, porém, não é bem assim que acontece. 
As atividades da sociedade humana moderna exigem cada vez mais a queima de combustíveis fósseis, 
o que causa uma diminuição intensa de carbono fixado em seres vivos vegetais e no solo, representados por ma-
deira, carvão e petróleo, respectivamente. Posteriormente, devemos lembrar que a combustão desses compostos 
orgânicos libera gás carbônico para a atmosfera, cujas altas concentrações estão associadas ao aumento do efeito 
estufa, que pode vir a ser responsável pelo aquecimento da Terra.
O ciclo do nitrogênio e os seus desdobramentos
O nitrogênio proveniente das células dos seres vivos é decomposto no solo ou nos rios, passando de orgânico a 
inorgânico, sob a ação das bactérias decompositoras ou através do sistema de excreção dos próprios seres 
superiores. O nitrogênio na forma de nitrato é mais utilizável como nutriente pelas plantas verdes, ainda que as 
outras formas de nitrogênio possam ser usadas por diferentes organismos, completando a ciclo. O ar está constan-
temente recebendo nitrogênio devido à ação de bactérias desnitrificantes, sendo daí continuamente retirado 
10
pelas ações das bactérias fixadoras de nitrogênio, além de algas cianofíceas e reações provocadas pelas descar-
gas elétricas atmosféricas.
O ciclo do fósforo e os seus desdobramentos
O fósforo é liberado pela decomposição de compostos orgânicos até a forma de fosfatos, passível de ser aprovei-
tado pelos vegetais. Ao contrário do nitrogênio, o grande reservatório de fósforo não é o ar, mas sim as rochas, 
formadas em remotas eras geológicas.
A decomposição por fenômenos de erosão gradativamente libera os fosfatos, que entram nos ecossistemas 
onde são reciclados. Porém, grande parte desse fósforo vai chegar aos mares e oceanos, onde se perde nos sedi-
mentos mais profundos. Acredita-se que essa parcela sedimentada nos mares volte ao ciclo muito lentamente, não 
acompanhando a velocidade das perdas de fósforo que são muito mais intensas.
Atualmente, o homem se preocupa mais com fosfato dissolvido nas águas interiores em função de sua 
importância em termos de qualidade. Nesse aspecto, o fósforo tem papel relevante na produtividade aquática 
− eutrofização, podendo, como consequência, causar prejuízo à água para fins de abastecimento público.
11
O ciclo do enxofre os seus desdobramentos
A principal fonte de enxofre para os seres vivos é constituída pelos sulfatos; absorvidos pelas plantas, são incorpo-
rados nas proteínas, portanto, na própria estrutura da matéria viva. Em geral, a água potável não deve ultrapassar 
um teor de 250 ppm em SO4. Teores superiores poderiam causar diarreia nas crianças. Os resíduos orgânicos são 
decompostos por bactérias heterotróficas, que libertam H2S utilizando os sulfatos como fonte de energia. Inversa-
mente, outras bactérias reoxidam o H2S em SO4, tornando o enxofre disponível para outros seres vivos. 
O ciclo do oxigênio e os seus desdobramentos
Este ciclo representa a quantidade de oxigênio produzido anualmente pela fotossíntese e o consumo no processo 
de oxidação do carbono − respiração, através das plantas e dos animais. A oxidação provoca a formação de 
gás carbônico, o qual é utilizado no processo de fotossíntese. A fotossíntese consiste na utilização da luz pelos 
organismos dotados de clorofila, como fonte de energia, para sintetizar compostos orgânicos, produzindo oxigênio 
como subproduto.
ProBlemas amBientais
A Ação do homem sobre o Ambiente
As interferências humanas desordenadas sobre o ambiente podem originar impactos de diversas naturezas. 
imPActo dA AtividAde humAnA sobre os solos
A parte mais alterada do solo é a superior. Uma vez que os agricultores vivem sob pressão econômica para semear 
o mais cedo possível, ocorreu a industrialização agrícola com uma consequente e crescente mecanização da la-
voura, que permitiu com que a terra fosse lavrada e gradeada em épocas do ano em que o solo encontra-se muito 
úmido e pesado para trabalhar, o que causa a deterioração da estrutura do solo que muda e impede, ao mesmo 
tempo, a drenagem, o desenvolvimento de raízes e, portanto, a produtividade.
Com a remoção da cobertura vegetal original, acelera-se o processo erosivo, alterando os pro-
cessos geomorfológicos. Com a intensificação destes processos, podemos falar em desertificação.
Os solos tropicais não são, via de regra, férteis e que a biodiversidade que eles sustentam está associada 
a altas e rápidas taxas de decomposição de matéria orgânica pelos seres decompositores e pela absorção e 
incorporação vegetal desses nutrientes.
A excessiva irrigação, por outro lado, pode provocar a salinização de certos tipos de solos, como os do 
semiárido, tornando-os impróprios para cultivos de interesse econômico, assim como para o desenvolvimento 
de uma vegetação natural. Nesses solos, a drenagem é muito rápida, além do que praticamente nenhuma água é 
totalmente desprovida de sais, levando a uma concentração salina comprometedora à agricultura tradicional. Isto 
impõe desafios criativos de natureza tecnológica para a região.
Destacam-se entre as fontes de poluição do solo aquelas de origem natural, derivadas da atividade humana:
 § Poluição devida a resíduos sólidos domésticos, hospitalares e industriais;
 § Poluição devida a resíduos líquidos sanitários e industriais;
 § Poluição devida à urbanização e ocupação do solo;
 § Poluição devida à agropecuária extensiva e a acidentes no transporte de cargas.
12
imPActo dA AtividAde humAnA sobre A comunidAde biológicA
Agricultura, urbanização, industrialização, projetos de assentamento (colonização), projetos de desenvolvimento 
(estradas, hidroelétricas, usinas nucleares e mineração), extrativismo vegetal, exportação de madeira, produção de 
carvão, entre outros, intensamente os habitats, comprometendo diretamente a sustentabilidade da fauna.
A fauna com pequena população natural e habitat muito restrito é particularmente propensa à extinção, 
como resultado da atividade humana. Isso pode acelerar um processo natural ou reverter uma tendência natural 
− colonização. 
imPActo dA AtividAde humAnA sobre A AtmosferA
Uma vez que a atmosfera é um sistema contínuo e único, pode-se concluir que as mudanças são transmissíveis em 
toda sua extensão; assim, uma alteração em pequena escala pode ter consequências globais.
O aumento da concentração de gás carbônico, devido à queima de combustíveis fósseis e desmatamento, é 
considerado o responsável pela tendência mundial do aquecimento climático. 
Por conseguinte, está associado ao aumento do efeito estufa, e não a sua origem, pois efeito estufa é 
uma propriedade que certos corpos têm de ser permeáveis à luminosidade e impermeáveis ao infravermelho (ondas 
de calor), como o plástico, o vidro e a atmosfera.
A influência humana sobre o clima é muito difícil de avaliar. Pode-se supor e evidenciar as alterações pro-
vocadas em escala microclimática, por exemplo, à construção de um reservatório de água, e mesoclimática, por 
exemplo, a presença de uma grande cidade e a constatação de que ela é uma ilha de calor.
Poluição atmosférica
A atmosfera recebe, anualmente, milhões de toneladas de gases tóxicos, como monóxido de carbono, dióxido de enxo-
fre, óxido de nitrogênio e hidrocarbonetos, além de partículas que ficam em suspensão. As principais fontes geradoras 
de poluição atmosférica são os motores dos automóveis, as indústrias (siderúrgicas, fábricas de cimento e papel, refi-
narias etc.), a incineração de lixo doméstico e as queimadas de florestas para expansão da lavoura.
O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro, um pouco mais leve do que o ar e muito venenoso. 
O dióxido de enxofre (SO2) é um gás venenoso, proveniente da queima industrial de combustíveis 
como o carvão mineral e o óleo diesel, que tem enxofre como impureza. O dióxido de enxofre, juntamente com 
o óxido de nitrogênio, reagindo com vapor d’águana atmosfera, esses óxidos podem formar ácidos sulfúrico e 
nítrico, que se precipitam com a umidade e formam as chuvas ácidas.
Inversão térmica 
Em certas épocas do ano, principalmente no inverno, pode ocorrer o fenômeno atmosférico denominado in-
versão térmica, causado pela interposição de uma camada de ar quente entre camadas de ar frio em certa 
altitude. A camada quente impede a dispersão de poluentes, que ficam aprisionados junto à superfície. Nessas 
ocasiões, ocorre grande aumento de casos de irritação das mucosas e problemas respiratórios.
13
Efeito estufa
O principal “vilão” é sem dúvida nenhuma o CO2, uma vez que nos últimos 50 anos a sua concentração atmosférica 
aumentou 30%, devido à intensa queima de combustíveis fósseis pelas indústrias e carros de todo o globo.
A maior parte da radiação solar que atinge o solo é reirradiada na forma de radiação infravermelha. O vapor 
d’água, o gás carbônico, o metano e outros gases atmosféricos absorvem essas radiações e reirradiam infraverme-
lho em todas as direções, inclusive de volta para a superfície terrestre, que se aquece.
A camada de ozônio, também chamada de ozonosfera, trata-se de uma das camadas de nossa atmosfera, 
que está localizada a cerca de 50 km da superfície do Planeta. É constituída, basicamente, de ozônio (O3), formado 
na seguinte reação: O2 + 1/2O2 + ultravioleta → O3; isto quer dizer que na formação do ozônio, as radiações 
ultravioleta A e B (UVA / UVB) são consumidas, não atingindo a superfície terrestre, portanto.
A destruição da camada de ozônio é consequência da liberação de gases denominados clorofluorcarbo-
nos (CFC) para a atmosfera. O CFC é inerte, bastante estável, ao chegar na ozonosfera, cataliza a degradação do 
ozônio.
imPActo dA AtividAde humAnA sobre A águA doce e oceAnos
Os oceanos são fundamentais no processo de controle dos fluxos globais de energia e, consequentemente, no 
ambiente geral do Planeta, principalmente devido ao “alto calor específico” da água que retém calor, representam, 
pois, papel fundamental, desta forma, nos processo climáticos globais, como pode ser exemplificado pelos fenô-
menos El niño e La niña, que resultam provavelmente do aquecimento diferenciado de massa de águas oceânicas.
Por outro lado, o papel do fitoplâncton oceânico é fundamental no controle atmosférico do carbono fixando-o a 
partir da atmosfera e produzindo 75% do oxigênio atmosférico.
Os oceanos são considerados um excelente depósito de efluentes e resíduos sólidos devido a 
sua grande capacidade de autodepuração, que é limitada como de qualquer ambiente.
Como impacto direto da extratividade realizada pelas indústrias geradoras de matérias-primas, podemos citar: 
perfurações petrolíferas; extração de enxofre, de areia, de pedregulho, de magnetita, de diamantes, de ouro, de cromita, 
de fosfato, de tungstênio e de nódulos de manganês.
Indústria pesqueira, não respeitam diversos pontos das legislações nacional e internacional.
14
Poluição das águas
A poluição representa uma ameaça real à qualidade da água, à saúde e ao meio ambiente. 
A poluição térmica produzida pela água utilizada no sistema de refrigeração das usinas de energia também reduz 
a solubilidade do oxigênio em rios e lagos.
Saneamento básico
O saneamento básico é um dos objetivos da área da saúde pública que lida com o controle ambiental, com a 
prevenção e o combate a doenças infecto-contagiosas.
Eutrofização
Quando um corpo de água recebe uma grande quantidade de efluentes com matéria orgânica, dizemos que ele foi 
eutrofizado − alimentado. Efluentes são resíduos líquidos de atividades de origem humana, sobretudo domésticos 
e industriais. 
A partir do lançamento de efluentes orgânicos, basicamente ocorrerá decomposição aeróbica (presença 
de O2), que diminuirá a concentração de O2 e aumentará a quantidade de nutrientes (nitratos e fosfatos), que per-
mitiria o crescimento acelerado de algas e plantas aquáticas – floração das águas.
Esse crescimento de algas consome mais O2 da água, matando grande parte dos peixes. Essa mortandade 
de peixes aumenta ainda mais a matéria orgânica. Portanto, segue-se a decomposição, porém anaeróbica desta 
vez, que libera novamente nutrientes, acelerando o crescimento de algas, dando cor, sabor e odor desagradáveis à 
água, tornando difícil o tratamento para a potabilização.
Maré vermelha
Fenômeno semelhante à eutrofização. Ocorre alteração da cor da água (tons de vermelho) em virtude de presença 
de toxinas liberadas no grande crescimento populacional de algas pirrofíceas, em condições específicas.
Concentração de inseticidas nas cadeias alimentares – efeito cumulativo 
Desde a década de 1940, alguns inseticidas do grupo dos organoclorados, principalmente os usados extensiva-
mente nas lavouras devido à sua alta eficiência contra diversos insetos. Absorvido pela pele ou nos alimentos, o 
acúmulo de DDT no organismo humano está relacionado com doenças do fígado, como a cirrose e o câncer. O uso 
indiscriminado e descontrolado do DDT fez com que o leite humano, em algumas regiões dos EUA, chegasse a 
apresentar mais inseticida do que o permitido por lei no leite de vaca. O DDT, além de outros inseticidas e poluen-
tes, possui a capacidade de se concentrar em organismos.
Reaproveitamento dos esgotos
A melhor solução para o problema dos esgotos é seu reaproveitamento. Eles devem ser tratados de modo que os 
micro-organismos sejam mortos e as impurezas, eliminadas. A água proveniente de esgotos, uma vez removidas 
as impurezas, pode ser reaproveitada. Os resíduos semissólidos, resultantes do tratamento dos esgotos, podem ser 
utilizados como fertilizantes, enquanto o gás metano, produzido pela putrefação da matéria orgânica, pode ser 
utilizado como combustível.
15
Indicadores de qualidade
INFLUÊNCIAS DE ÁREAS URBANA E RURAL NO CLIMA
CLIMA CIDADE CAMPO MOTIVO
Temperatura maior menor Perda mais lenta de energia para a atmosfera
Umidade menor maior Temperatura−vegetação
Chuva mais menos Mais núcleos
Vento mais fraco mais forte Mais obstáculos
Nebulosidade maior menor Mais núcleos
Radiação menor maior Mais nuvens na cidade
PrinciPAis ProblemAs AmbientAis brAsileiros
No Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Meio Ambiente, realizado na cidade de Belo Horizonte, em 20 de 
outubro de 1999, a Abema – Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente, definiu os principais problemas 
ambientais brasileiros, que fazem parte de suas prioridades de ação. São eles:
1. Escassez de água pelo mau uso, pela contaminação e por mau gerenciamento das bacias hidrográficas;
2. Contaminação de corpos hídricos por esgotos sanitários e por outros resíduos;
3. Degradação dos solos pelo mau uso;
4. Perda de biodiversidade devido ao desmatamento e às queimadas;
5. Degradação da faixa litorânea por ocupação desordenada; 
6. Poluição do ar nos grandes centros urbanos.
tiPos de reProdução e ciclos de vida
reProdução moleculAr
A reprodução molecular pode ocorrer através da síntese e acúmulo ou duplicação de substâncias (água, enzimas, 
DNA, RNA etc.). Implica no aumento do tamanho da célula e pode ser seguida pela reprodução (divisão) celular 
que, nos eucariotos, consiste de duas etapas consecutivas, a divisão do núcleo (cariocinese) e do citoplasma (cito-
cinese).
reProdução celulAr (divisão celulAr)
Nos eucariontes, distinguem-se, basicamente, dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose.
O resultado final da mitose, portanto, é a formação de células filhas geneticamente idênticas.
Nos organismos pluricelulares, a mitose adiciona células que levam ao crescimento dos tecidos. Nos orga-
nismos unicelulares, a mitose é classificada de acordo com os tipos de células que origina:
1. Divisão binária
a) Simples: Divisão de uma célula em duas células filhas com tamanho aproximadamente semelhante. 
Ocorre na maioria dos casos.
b) Brotamento: Divisão de uma célula, resultando em duas células de tamanho muito distinto. Ocorre 
principalmente nas leveduras(fermentos).
16
2. Divisão múltipla: Divisão de uma célula, simultaneamente, em varias células-filhas.
A meiose uma célula-mãe diploide sofre duas divisões sucessivas, originando quatro células filhas haploides. 
3. Reprodução do Organismo
A reprodução do organismo como um todo consiste na separação e desenvolvimento de unidades reprodu-
tivas derivadas do organismo parental. Distinguem-se três tipos:
I. vegetativa; 
II. espórica; 
III. gamética.
A reprodução gamética é classificada em dois tipos básicos quanto a morfologia dos gametas envolvidos: 
isogamia e heterogamia.
 § Isogamia – quando os dois gametas são idênticos morfologicamente. Essa classe envolve, geralmente, 
gametas móveis.
 § Heterogamia – quando os dois gametas são distintos morfologicamente. Existem dois tipos de heteroga-
mia:
a) Anisogamia – quando um dos gametas é maior que o outro, não diferindo na forma e presença de 
flagelos.
b) Oogamia – quando os gametas diferem na forma, sendo um muito pequeno (flagelado ou não) em 
relação ao outro, que é sempre imóvel. O gameta feminino, maior é imóvel, e denominado oosfera, en-
quanto o masculino, menor, é denominado anterozoide, se flagelado, ou espermácio, se não apresenta 
flagelo.
Sexualidade
Durante o histórico de vida de um organismo, o processo de sexualidade envolve, necessariamente, três etapas: 
PLASMOGAMIA → CARIOGAMIA → MEIOSE.
Plasmogamia é a fusão dos citoplasmas, enquanto que a cariogamia, a fusão dos núcleos. Durante a meiose 
podem ocorrer recombinações gênicas. Assim, a função primordial da sexualidade é introduzir mudanças genéticas 
nos organismos resultantes.
Para ultrapassar as incertezas do meio e assegurar a produção de novas gerações, a Natureza adotou nu-
merosas estratégias de reprodução, que globalmente podem-se agrupar em dois processos básicos: reprodução 
assexuada e reprodução sexuada.
Reprodução assexuada
A reprodução assexuada permite a formação de novos indivíduos a partir de um só progenitor, sem que haja a in-
tervenção de células sexuais — os gametas. Deste modo, não há fecundação e, consequentemente, não ocorre 
formação do zigoto. Neste tipo de reprodução, os descendentes desenvolvem-se a partir de uma célula ou de 
um conjunto de células do progenitor. Logo, todos os indivíduos são geneticamente iguais.
A monotonia que se verifica na descendência é consequência do processo de divisão celular que está na 
base da reprodução assexuada — a mitose. 
Muitos dos organismos que se reproduzem assexuadamente também o podem fazer sexuadamente, sempre 
que as condições do meio forem desfavoráveis. Os seres vivos em que os dois tipos de reprodução alternam perio-
dicamente possuem alternância de gerações no seu ciclo de vida.
17
Vantagens da reprodução assexuada
 § Possibilita que organismos isolados originem descendência, sem necessidade de parceiro;
 § Origina uma descendência numerosa, num curto espaço de tempo, o que permite a colonização 
rápida de um habitat;
 § Perpétua, de forma precisa, organismos bem adaptados a ambientes favoráveis e estáveis;
 § Vantagens econômicas, do ponto de vista da produção vegetal, permitindo selecionar variedades de 
plantas e reproduzi-las em grande número, de modo rápido e conservando as características selecionadas.
Desvantagens da reprodução assexuada
 § A reprodução assexuada não assegura a variabilidade genética, o que pode ser perigosa para a sobrevivên-
cia da espécie.
Reprodução assexuada
Processos mais comuns
Reprodução assexuada
Processos
mais comuns
Bipartição Gemulação
Divisão
Múltipla
Multiplicação
vegetativa Partenogénese Esporulação Fragmentação
reProdução sexuAdA
Biologicamente, pensar em sexo é pensar em meiose. Sexo é a recombinação de material genético de dois ou mais 
indivíduos. 
Quando os gametas se fundem, o número de cromossomos da célula resultante é o dobro do presente 
em cada um dos gametas. A reprodução sexuada implica a alternância regular de dois eventos críticos: meiose e 
fecundação. Os tipos de ciclos de vida sexuados podem ser organizados da seguinte forma:
DIPLOBIONTE HAPLOBIONTE HAPLOIDIPLOBIONTE
Fecundação Zigoto
2n
2n
Meiose
ORGANISMO DIPLONTE
+
Fecundação
Zigoto
2n
Meiose
ORGANISMO HAPLONTE
+
Fecundação Zigoto
+
2n
2n
Meiose
ORGANISMO HAPLODIPLONTE
18
reProdução sexuAdA e vAriAbilidAde
A principal vantagem da reprodução sexuada em relação à assexuada, é o aumento da variabilidade genética da 
descendência. Os mecanismos que contribuem para essa variabilidade são:
1. Segregação independente dos cromossomos homólogos
2. Crossing-over 
3. Fecundação
4. Mutações
A variabilidade genética dos indivíduos de uma população contribui para o seu sucesso evolutivo, uma 
vez que, num ambiente em mudança, pelo menos alguns dos membros da população estarão aptos a sobreviver.
reino fungi
clAssificAção dos seres vivos
De acordo com a visão clássica de Haeckel, foi formulado o modelo dos cinco reinos de Whitaker (1969), esquema 
dominante até o ano 1980. Abaixo a ilustração do modelo proposto por Whitaker:
PLANTAE FUNGI ANIMALIA
PROTISTA
MONERA
Un
ice
lu
la
r
M
ul
tic
el
ul
ar
Co
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 m
em
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e 
cr
es
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e
Se
m
 m
em
br
a-
na
 n
uc
le
ar
 
Sistema de Whitaker (1969)
Woese separa os seres vivos em três grupos: Eucaria (os eucariontes), Bacteria (as eubacterias) e Archaea 
(as arqueobactérias).
clAssificAção dos grAndes gruPos de criPtógAmAs
O termo criptógamas (órgãos sexuais ocultos) é usado de forma genérica juntando algas, fungos, briófitas e pte-
ridófitas.
19
cArActerizAção, biologiA e imPortânciA dos fungos - introdução
A importância de estudar os fungos
Muitas doenças de metazoários e plantas são causadas por fungos. 
Desde a antiguidade os fungos são usados pela humanidade, como forma de alimento. Posteriormente, 
também na indústria alimentícia, para a produção de cervejas, vinhos, pães e queijos. Mais tarde, descobriram-se 
produtos produzidos pelos fungos, como a Penicilina, e com o auxílio da biotecnologia, permitiu-se produzir esses 
metabólitos em larga escala, em laboratório.
morfologiA
Os fungos podem ser formados por uma única célula (unicelulares), formando pequenas colônias ou podem ser 
formados por muitas células (indivíduos pluricelulares). Os fungos pluricelulares são caracterizados por corpos 
sésseis (talo), geralmente constituídos de hifas. As hifas, no geral, podem ser classificadas e apocíticas (com septo) 
ou cenocíticas (sem septo). O conjunto de hifas que forma o talo dos fungos é denominado de micélio, o qual é 
muito ramificado, compondo, às vezes, corpos macroscópicos complexos, como, por exemplo, os cogumelos. De 
acordo com o arranjo das hifas, o micélio pode ser separado em dois tipos: prosênquima (aparência distintamente 
filamentosa) e pseudoparênquima (estrutura filamentosa não reconhecida).
Parede celular
O constituinte mais comum da parede celular de fungo é o polissacarídeo quitina, o qual está presente na parede 
celular das leveduras (Classe Ascomycetes). 
Substância de reserva
O glicogênio é a principal substância de reserva dos fungos. 
Reprodução
O ciclo de vida dos fungos é separado em duas etapas: um processo assexuado e um processo sexuado. A repro-
dução assexual tem um papel importante na multiplicação e na dispersão (em um intervalo relativamente pequeno 
de tempo, várias gerações são produzidas), e a reprodução sexual é responsável pela variabilidade genética.
Durante a fase assexuada ocorre a produção de esporos por mitose, esses esporos podem ser móveis 
chamados de zoósporos, ou imóveis do tipo aplanósporos (transportados pelo vento) ou conidiósporos (conídias). 
Muitos fungos dependem de alterações no ambiente para iniciarem a fase de reprodução sexuada. Na fase sexu-
ada, a produção de esporos se dá através do processo de meiose. Nesse processo, inicialmente, as hifas haploides, 
oriundas de micélios diferentes, se aproximam-se e ocorre a fusãodo citoplasma (denominado de plasmogamia), 
sem que ocorra a fusão dos núcleos. Dessa forma, em um mesmo citoplasma há núcleos haploides, o que caracteri-
za um estágio de dicariótico. Depois de certo tempo acontece a fusão dos núcleos haploides produzindo um núcleo 
diploide (cariogamia), o qual entra em meiose produzindo esporos haploides e recomeçando o ciclo.
20
nutrição e metAbolismo
Os fungos são considerados seres heterotróficos, não produzem o próprio alimento, necessitando de materiais 
orgânicos já formados. Devido a parede celular, a nutrição é realizada por absorção de nutrientes resultantes do 
processo de digestão extracorpórea.
 § Saprófitas obrigatórios − Fungos que retiram seus nutrientes da matéria orgânica morta, e não são 
parasitas. 
 § Parasitas facultativos ou saprófitas facultativos − Fungos que, dependendo das condições do meio, 
podem atuar como saprófitos ou parasitas (causado doenças em plantas e animais).
 § Parasitas obrigatórios − Fungos que dependem de outros seres para viver. 
 § Simbiontes − como as micorrizas (associação mutualística entre fungos e raízes de plantas) e liquens 
(associação mutualística entre fungos e algas).
clAssificAção
O Reino Fungi apresenta as classes Chytridiomycetes, Zygomycetes, Ascomycetes e Basidiomycetes.
cArActerísticAs básicAs dos fungos verdAdeiros
 § Eucarióticos.
 § Parede celular contendo quitina.
 § Reserva na forma de glicogênio 
 § Nutrição por absorção (sem clorofila e heterotróficos).
 § Sem tecidos verdadeiros.
 § Reprodução de esporos meióticos (sexual) e mitóticos (assexual).
imPortânciA dos fungos
Os fungos são de importância vital para a sobrevivência dos ecossistemas e do homem.
 § Ecologia − São decompositores da matéria orgânica. Em algumas situações geram prejuízos para o ho-
mem, pois são, muitas vezes, a causa do apodrecimento de alimentos e da madeira. Não se pode esquecer 
dos líquens, estes são associações entre algas e fungos.
 § Agricultura − Através de uma associação simbionte mutualística entre fungos e raízes de plantas, chama-
das de micorrizas. 
 § Pecuária e saúde pública − Podem parasitar animais levando a prejuízos na pecuária.
 § Alimentação do homem − Saccharomyces cerevisiae (levedura, fermento) é muito usado na indústria 
alimentícia.
 § Medicina e ciências − Os fungos são de fundamental importância para o homem, pois fabricam os an-
tibióticos (Penicillium − penicilina). Vale ressaltar, que os antibióticos participam da seleção de linhagens 
resistentes de bactérias através do seu uso pela sociedade.
21
Briófitas e Pteridófitas
divisão bryoPhytA
A Divisão Bryophyta abrange vegetais terrestres morfologicamente simples, denominados popularmente como “mus-
gos” ou “hepáticas”. São indivíduos eucariontes e pluricelulares (apenas as estruturas reprodutivas são unicelulares).
Características básicas
 § Presença de pigmentos fotossintetizantes como clorofila a e b.
 § Apresentam parede celular de celulose.
 § Presença de cutícula.
 § Substância de reserva: amido.
 § Ciclo de vida haplodiplobionte (esporófito dependente parcial ou completamente do gametófito).
 § Reprodução oogâmica.
 § Esporófito não-ramificado (possui um único esporângio terminal).
 § Gametângios e esporângios englobados por camadas de células estéreis.
Ocorrência
O habitat mais comum das briófitas é o ambiente terrestre úmido. São sempre dependentes da água.
Ciclo de vida e morfologia
As briófitas possuem um ciclo de vida haplodiplobionte, exibindo alternância de gerações heteromórficas entre 
gametófito verde fotossintetizante independente e esporófito parcialmente ou completamente dependente do 
gametófito.
Classificação
Atualmente, briófitas são classificadas pela maioria dos autores em três classes, Hepaticae, Anthocerotae e Musci. 
Outros autores abordam essas três classes como divisões, seguindo tendências pautadas no conhecimento da 
filogenia desses grupos.
Importância das briófitas
 § Dentro da ecologia, as briófitas são importantes porque são espécies pioneiras na colonização, instituindo 
condições para a disposição posterior de outros indivíduos. Por esse motivo, são plantadas em locais sujeitos 
à erosão.
 § O gênero Sphagnum possui uma grande capacidade de absorver e reter líquidos, por isso é muito utilizado 
na horticultura. 
 § A turfa, usada como combustível é originária da deposição de Sphagnum em lagos de ascendência glacial 
no hemisfério norte. A turfa também é usada na destilação do uísque escocês, o que fornece a essa bebida 
seu aroma característico.
22
Introdução às plantas vasculares
As traqueófitas são plantas que possuem tecidos vasculares que realizam o transporte de água, sais minerais e 
outras substâncias através do corpo do vegetal; estão nesse grupo as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. 
PteridófitAs - divisão PsiloPhytA
Características básicas
 § Caule vascularizado e fotossintetizante.
 § Ausência de folhas.
 § Ausência de raízes (presença de rizoides unicelulares).
 § Esporângios terminais reunidos em sinângios.
 § Gametófito cilíndrico aclorofilado.
Clico de vida e morfologia
O ciclo de vida das pteridófitas é alternância de gerações, possuindo uma fase haploide (n), denominada game-
tófito e uma fase diploide (2n), chamada de esporófito, a qual é a fase duradoura do ciclo. O esporófito é a parte 
mais desenvolvida e tem como constituintes, raiz, caule (tipo rizoma) e folha. Não há flores nem frutos nesse grupo. 
As pteridófitas possuem dois tipos de ciclo de vida: a homosporia (gametófito monoico) e a heterosporia 
(gametófito dioico).
As samambaias possuem em suas folhas um conjunto de esporângios chamados de soros, estruturas es-
pecializadas que surgem como pequenos pontos pretos na superfície da folha. As células do esporângios (2n) 
sofrem o processo de meiose produzindo os esporos (n). A liberação dos esporos ocorre em dias quentes com 
baixa umidade. Quando os esporos caem em uma região propícia podem germinar, produzindo, por mitose, um 
gametófito bissexuado (n), verde e denominado prótalo. Esse prótalo possui rizoides, o que garante a estabilidade 
do gametófito no substrato, e a absorção de nutrientes e água.
O gametófito possui o arquegônio (n), local de produção da oosfera (n), e o anterídeo (n), região de pro-
dução dos anterozoides (n). O anterozoide flagelado, na presença de água, nada até alcançar o arquegônio e 
encontrar a oosfera. Dessa forma, ocorre a fusão da oosfera e do anterozoide, o que designa o processo de fecun-
dação, e a formação de um zigoto (2n). O zigoto cresce por mitose, desenvolvendo-se em embrião, que inicia seu 
desenvolvimento, o qual necessita do gametófito por um pequeno período tempo. O embrião realiza sucessivas 
mitoses se transformando em esporófito (2n), o qual se fixa no solo e inicia um novo ciclo.
gimnosPermas
Fanerógamas: o termo refere-se aos vegetais que apresentam órgãos de reprodução nitidamente visíveis. As fa-
nerógamas também são chamadas de espermatófitas, porque produzem sementes. A semente é uma estrutura 
adaptativa muito eficiente para a disseminação do esporófito e está inativo no formato de embrião, o que é o um 
dos maiores avanços evolutivos dos vegetais. O sucesso evolutivo dessas plantas se dá em razão de:
As fanerógamas podem ser divididas em dois grandes grupos: as gimnospermas (pinheiros), e as angios-
permas (plantas fabricantes de frutos). As fanerógamas possuem tecidos vasculares, ou seja, são traqueófitas.
23
morfologiA
Os esporângios são as folhas modificadas e fabricantes de esporos. Usam-se os prefixos “mega” para designar 
estruturas femininas e o prefixo “micro” para designar estruturas masculinas. Os microsporângios são as estru-
turas masculinas fabricantes de esporos masculinos (micrósporos), que originarão os grãos de pólen, os quais 
representam os gametófitos masculinos jovens ou microprótalos. As folhas que suportam essas estruturas 
são denominadas de microsporófilos, cujo conjunto forma a pinha ou o cone masculino,(microstróbilo). Os es-
porângios produtores de óvulos são chamados megaesporângios, as folhas que os suportam, são denominadas 
de megasporófilos e o conjunto forma a pinha ou cone feminino (megastróbilo).
Os estróbilos, cones ou pinhas presentes nas gimnospermas podem ser unissexuados, ou seja, possuem 
uma parte masculina ou feminina (mas não as duas) e reúnem os esporófilos. As espécies deste grupo podem ser 
monoicas e dioicas.
 § Monoicas – na mesma planta existem estróbilos masculinos e femininos.
Exemplo: Pinus sylvestris. 
 § Dioicas – estróbilos apenas de um sexo são encontrados em uma mesma planta.
Exemplo: Araucaria angustifolia. 
As gimnospermas têm duas gerações: uma geração esporofítica duradoura (corresponde à planta propria-
mente dita) e uma geração gametofítica, a qual cresce dentro do esporófito (constituída pelo gametófito feminino, 
o saco embrionário, gametófito masculino e o grão de pólen).
diversidAde e clAssificAção
Atualmente existem quatro grupos com representantes vivos: Cycadophyta, Ginkgophyta, Conipherophyta e Gne-
tophyta.
A interação fauna – planta
Seus representantes constituem a floresta de Araucária, distribuindo-se no Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio 
Grande do Sul, manchas esparsas, no sul de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). A disseminação da semente 
da araucária é realizada especialmente pela gralha-picaça, gralha-azul, e cutia. 
angiosPermas
As Angiospermas são fanerógamas, ou seja, têm estruturas reprodutivas evidentes (flores), na qual são produzidas 
as sementes envoltas pelos frutos. Este grupo foi o último grupo de plantas que se diferenciou na escala evolutiva. 
São comumente terrestres, mas possuem representantes aquáticos. Podem ser arbóreas lenhosas, herbáceas e ar-
bustivas. Atualmente é o grupo com maior número de representantes (gênero, espécies e indivíduos), amplamente 
distribuído pelo mundo e também mais utilizado pelo homem. As angiospermas, no geral, dividem-se em duas 
classes: as Eudicotiledôneas (ou Magnoliopsida) e as Monocotiledôneas (ou Liliopsida). A angiosperma apresenta 
um ciclo de alternância de gerações, com meiose espórica ou intermediária, onde a fase duradoura é o esporófito. 
A planta observada na natureza é o esporófito (2n), a qual está organizada em raiz, caule e folha. Os game-
tófitos (n) das angiospermas são dioicos (sexos separados), muito reduzidos, dependentes do esporófito e crescem 
dentro da flor. Define-se por gametófito feminino o saco embrionário (megaprótalo) contido no óvulo, o qual não 
24
forma arquegônio e tem uma única oosfera (gameta feminino). Já o gametófito masculino é o que chamamos de 
tubo polínico (microprótalo), no qual se formam dois núcleos espermáticos (gametas masculinos). Assim como 
ocorria nas gimnospermas, não dependem de água para a fecundação.
Flor
estigma
antera
filete
pétala
óvulo
receptáculo floral
sépala
pedúnculo floral
estame estilete carpelo
ovário
© BlueRingMedia/Shutterstock
Androceu
O aparelho reprodutor masculino é composto por um conjunto de estames. Na antera (parte fértil) ocorre a forma-
ção de esporos, por meiose, que darão origem aos grãos de pólen. A germinação do grão de pólen gera o tubo 
polínico (gametófito masculino adulto ou microprótalo). 
Gineceu
O gineceu é composto por folhas transformadas chamadas carpelos ou pistilos. O óvulo não é o gameta femi-
nino; no caso das angiospermas é uma estrutura dentro da qual será formada a oosfera (gameta feminino). No 
interior do óvulo, a célula-mãe dos megásporos (2n) divide-se por meiose e forma quatro megásporos (n), 3 
degeneram restando 1 megásporo fértil. O megásporo germina ao mesmo que seu núcleo se divide por três mito-
ses consecutivas, levando à formação de oito células, que organizam o saco embrionário (gametófito feminino). 
Este tem uma célula denominada oosfera, ao lado desta há duas células chamadas sinérgides. No lado oposto 
à oosfera, há três células denominadas de antípodas e, no centro, dois núcleos denominados núcleos polares.
 
ovário óvulo
meiose
célula-mãe de
megásporo (2n)
antípodas (n)oosfera (n)
núcleos
polares isolados
gametó�to feminino
(saco embrionário)
sinérgides
mitose mitose
mitose
megásporo
funcional (n)
estas células
degeneram
núcleo haploide
secundina
primina
micrópila
Formação do megásporo e do saco embrionário
25
Fecundação
A primeira fecundação gera o zigoto (2n), o qual se dá a partir da fusão de um núcleo espermático e da oosfera. A 
segunda fecundação gera um núcleo 3n, chamado de endosperma (ou albúmen, que nutrirá o embrião até que 
germine), a qual ocorre entre um núcleo espermático e dois núcleos polares. 
Depois da fecundação, ocorre um murchamento e queda das sépalas, pétalas, e estames. O óvulo fecundado 
desenvolve-se e produz a semente.
 
 
ESPORÓFITO
tegumento (casca)
embrião
endosperma (3n)
semente
semente
fruto
DIPLOIDE
(2n)
antera
célula-mãe de
micrósporos 
(2n)
secção
óvulo
ovario
pistilo
HAPLOIDE
(n)
tubo polinico
micrósporos
(n)GAMETÓFITO
germinação
des
env
olvi
men
to
2n
núcleos
gaméticos
saco
embrionário oosfera megasporo
funcional
(n)
26
Polinização
Polinização é o fenômeno de condução do grão de pólen desde a antera, local da sua produção, até o estigma do 
gineceu, para fusão com o gameta feminino. A polinização pode ser direta (autopolinização) e indireta (cruzada).
Os agentes polinizadores
Os vegetais terrestres são fixos ao substrato e, assim, são inibidos de se locomover de um lugar para o outro, seja 
para encontrar abrigo, alimento, ou parceiros para a reprodução. As angiospermas têm uma série de adaptações 
da flor, o que possibilitou o sucesso reprodutivo na procura do parceiro. As gimnospermas são polinizadas passiva-
mente pela ação do vento.
reProdução AssexuAdA
Muitas angiospermas reproduzem-se assexuadamente, processo aproveitado pelo homem para propagar a espécie 
de interesse. Nesse processo as plantas-filhas formadas são geneticamente idênticas a planta-mãe. 
Os métodos de propagação vegetativa são: estaquia, mergulhia, alporquia e enxertia. Na estaquia, partes 
do caule são retiradas da planta-mãe e depois enterradas para a produção de nova planta.
27
u.t.i. - sala
 1. (UERJ) Fêmeas de espécies de crustáceos do gênero Daphnia sp., importantes componentes do 
zooplâncton, podem se reproduzir a partir de dois processos distintos:
 § partenogênese, quando há condições ambientais muito favoráveis, gerando uma prole compos-
ta apenas por fêmeas;
 § reprodução sexuada padrão formando ovos dormentes que eclodem quando as condições se 
tornam novamente favoráveis.
Observe o esquema:
 
Defina o processo de reprodução por partenogênese. Aponte, também, uma vantagem, para esses 
animais, da realização da partenogênese sob condições ambientais favoráveis.
Em seguida, indique dois impactos negativos, um genético e outro ecológico, para uma população 
de Daphnia sp. que realize apenas partenogênese por muitas gerações. 
 2. (Fuvest) As algas apresentam os três tipos básicos de ciclo de vida que ocorrem na natureza. Esses 
ciclos diferem quanto ao momento em que ocorre a meiose e quanto à ploidia dos indivíduos adul-
tos. No esquema a seguir está representado um desses ciclos. 
a) Identifique as células tipo I, II e III.
b) Considerando que o número haploide de cromossomos dessa alga é 12 (n = 12), quantos cromossomos 
os indivíduos X, Y e Z possuem em cada uma de suas células? 
 3. (UFMG) A vitelogenina (VTG) é uma proteína presente nos peixes, cuja síntese é induzida pelo 
estrógeno. A presença dela no sangue de machos indica a exposição desses animais a compostos 
estrogênicos. Portanto, um peixe genotipicamente macho sofrerá feminização se, durante a dife-
renciação sexual, for exposto a compostos de ação estrogênica. Numa pesquisa, analisaram-se três 
grupos de peixes quanto à produção de VTG: 
 § peixes provenientes de água limpa e mantidos nessa condição: 
 § peixes provenientes de água limpa quereceberam injeção de estrógeno; e 
 § peixes provenientes de águas poluídas. 
28
Decorrido certo tempo, foram determinados o número de machos e fêmeas e a presença de VTG no 
sangue de cada um dos indivíduos desses três grupos experimentais. Os resultados obtidos nesse 
estudo estão representados neste gráfico: 
 
Considerando as informações contidas nesse gráfico, faça o que se pede. 
a) Assinalando a assertiva apropriada, identifique o grupo de peixes — I, II ou III — que foi coletado em 
local poluído. Justifique sua resposta.
( ) Grupo I.
( ) Grupo II.
( ) Grupo III.
b) Explique a presença de fêmeas não produtoras de VTG no Grupo II. 
 4. (Fuvest) Nos anos de 1970, o uso do inseticida DDT, também chamado de 1,1,1-tricloro-2,2-bis 
(para-clorofenil)etano, foi proibido em vários países. 
Essa proibição se deveu à toxicidade desse inseticida, que é solúvel no tecido adiposo dos animais. 
Para monitorar sua presença em um ambiente marinho do litoral canadense, amostras de ovos de 
gaivotas, recolhidos nos ninhos, foram analisadas. O gráfico abaixo mostra a variação da concen-
tração de DDE (um dos produtos gerados pela degradação do DDT) nos ovos, ao longo dos anos. 
 
Um estudo realizado no litoral dos EUA mostrou que a concentração total de DDT e de seus deriva-
dos na água do mar era cerca de 5 × 10-5 no fitoplâncton, 4 × 10-2 em peixes pequenos, 0,5 ppm; 
em peixes grandes, 2 ppm; e, em aves marinhas, 25 ppm. 
Dê uma explicação para o fato de a concentração dessas substâncias aumentar na ordem apresen-
tada.
29
 5. (Unicamp) O processo de regeneração pode ocorrer tanto em organismos unicelulares como plu-
ricelulares, conforme já demonstrado em vários experimentos. O resultado de um desses experi-
mentos pode ser observado na figura A, que mostra a regeneração de apenas um fragmento da alga 
unicelular Acetabularia. A figura B mostra a regeneração de todos os fragmentos de uma planária 
(platelminto).
a) Por que no experimento com Acetabularia não houve regeneração de todos os segmentos?
b) Explique por que o processo de regeneração das planárias difere daquele que ocorre na Acetabularia. 
30
u.t.i. - e.o.
 1. (UEMA) Um artigo publicado na revista on-
line PloS ONE descreve a ação dos fungos e 
o comportamento de formigas infectadas. 
Após a infecção feita por meio de esporos, as 
formigas têm seu sistema nervoso atingido e 
passam a ser controladas pelo parasito. Cada 
fungo possui necessidades diferentes, mas 
todos direcionam as formigas para o local 
mais adequado à reprodução de sua espécie. 
As formigas abandonam suas atividades na 
colônia e, como verdadeiros “zumbis”, diri-
gem-se ao local determinado e, com o avanço 
da ação fúngica, os insetos morrem em al-
guns dias.
Fonte: Disponível em:http://www. tudolevaapericia.
blogspot.com/.../cientistas descobrem quatro 
novas. Acesso em: 12 nov. 2014. (adaptado) 
Explique o ciclo de vida de fungos no caso 
citado. 
 2. (UERJ) As populações de um caramujo que 
pode se reproduzir tanto de modo assexu-
ado quanto sexuado são frequentemente 
parasitadas por uma determinada espécie 
de verme. No início de um estudo de longo 
prazo, verificou-se que, entre os caramujos 
parasitados, foram selecionados aqueles que 
se reproduziam sexuadamente. Observou-se 
que, ao longo do tempo, novas populações do 
caramujo, livres dos parasitas, podem voltar 
a se reproduzir de modo assexuado por algu-
mas gerações.
Explique por que a reprodução sexuada foi 
inicialmente selecionada nos caramujos e, 
ainda, por que a volta à reprodução assexu-
ada pode ser vantajosa para esses moluscos. 
 3. (Unicamp) Os fungos são organismos euca-
rióticos heterotróficos unicelulares ou mul-
ticelulares. Os fungos multicelulares têm os 
núcleos dispersos em hifas, que podem ser 
contínuas ou septadas, e que, em conjunto, 
formam o micélio.
a) Mencione uma característica que diferencie a 
célula de um fungo de uma célula animal, e 
outra que diferencie a célula de um fungo de 
uma célula vegetal.
b) Em animais, alguns fungos podem provocar 
intoxicação e doenças como micoses; em 
plantas, podem causar doenças que prejudi-
cam a lavoura, como a ferrugem do cafeeiro, 
a necrose do amendoim e a vassoura de bru-
xa do cacau. Entretanto, os fungos também 
podem ser benéficos. Cite dois benefícios 
proporcionados pelos fungos. 
 4. (UFSCAR) Muitas das características que 
surgiram ao longo da história evolutiva das 
plantas permitiram a conquista do ambiente 
terrestre. Considere os musgos e as samam-
baias;
a) cite uma característica compartilhada por 
esses dois grupos que torna essas plantas 
dependentes da água para a fertilização.
b) compare os dois grupos com relação à pre-
sença de um sistema vascular para transpor-
te de água e nutrientes. 
 5. (UFC) As primeiras manifestações da vida 
vegetal no planeta Terra tiveram lugar em 
ambientes aquáticos. Organismos procarion-
tes evoluíram para formas eucarióticas, den-
tre as quais os seres autotróficos alcançaram 
graus elevados de complexidade biológica. 
Neste cenário evolutivo, a aparição da sexu-
alidade e da meiose constituiu o fenômeno 
mais importante para acelerar a evolução 
orgânica e, consequentemente, o desenvol-
vimento dos distintos ciclos biológicos. A 
distância entre a singamia e a meiose ex-
pressou o desenvolvimento de gerações al-
ternantes de natureza esporifítica e gameto-
fítica.
Considerando que os esquemas a seguir re-
presentam ciclos biológicos de uma linha-
gem de organismos que evoluíram a partir 
de seres com sistema fotossintético baseado 
nas clorofilas a e b, analise os diagramas A, 
B, C e D. Observe a seguinte forma de dia-
gramação:
Ciclo biológico A - Organismo primitivo.
Ciclo biológico B - Organismo com estruturas 
reprodutivas não diferenciadas.
Ciclo biológico C - Organismo com condições 
morfofisiológicas para que ocorra a polini-
zação.
Ciclo biológico D - Organismo com específico 
processo de fecundação. 
31
Responda as seguintes questões:
I. Em que grupo de organismos atuais ob-
serva-se o ciclo biológico A?
II. No diagrama do ciclo biológico A, 
os números 1 e 2 representam, res-
pectivamente: _________________ e 
____________________. 
III. Qual o nome das estruturas indicadas, 
respectivamente, pelos números 1 e 2 do 
ciclo biológico B? _________________ e 
____________________. 
IV. Cite uma função ecofisiológica da estru-
tura 1 do ciclo biológico C.
V. Comparando os ciclos biológicos C e D, 
que característica biológica distingue os 
dois processos de singamia?
VI. Do ponto de vista genético, qual a dife-
rença entre a estrutura 3 do ciclo biológi-
co D e a estrutura 1 do ciclo biológico C? 
 6. (UEG) Observe a figura a seguir e faça o que 
se pede:
a) O organismo representado na figura perten-
ce ao reino ‘Fungi’. Cite duas características 
que são fundamentais para a sua inclusão 
nesse reino.
b) Qual é a forma de reprodução apresentada 
pelo “bolor do pão”? 
 7. (UFRJ) No ciclo reprodutivo da maioria dos 
vegetais observa-se uma alternância de ge-
rações que é mostrada, de forma simplifica-
da, no esquema a seguir.
Em qual das fases - gametófito ou esporófi-
to - não encontramos pares de cromossomos 
homólogos?
Justifique sua resposta. 
 8. (Ufrj) Uma espécie de peixe da família Ser-
ranidae é morfologicamente hermafrodita 
mas fisiologicamente unissexual. Estudos 
populacionais para caracterizar o sexo fi-
siológico dos indivíduos em função do com-
primento do corpo apresentam os seguintes 
resultados:
Explique o benefício decorrente do padrão 
de diferenciação sexual observado. 
 9. (Unicamp) Até há algum tempo, conside-
rava-se que fungos e bactérias pertenciam 
ao reino vegetal. Com o reconhecimento das 
diferenças entre eucariotos e procariotos, as 
bactérias foram separadas, mas os fungos 
permaneceram incluídos no reino vegetal. 
Mais recentemente, porém, tornou-se claro 
que os organismos agrupados como fungos 
definitivamente não são plantas.
a) Apresente uma característica comum a bac-térias e fungos que permitiu considerá-los 
como plantas.
b) Apresente uma característica das bactérias 
que demonstra serem elas pertencentes a 
outro reino. Qual é esse reino?
c) Cite duas características das plantas que não 
são encontradas nos fungos. 
 10. (UFV) A figura abaixo ilustra três espécies 
(I, II e III) de um mesmo grupo taxonômico 
de plantas, conhecido como “traqueófitas”, 
que se destaca pela sua importância filoge-
nética e botânica.
a) Qual a divisão taxonômica que engloba essas 
três espécies vegetais?
b) Cite uma característica básica desse grupo 
de plantas.
c) Que nome recebe a estrutura indicada pela 
seta em I e II? 
32
 11. (UFAL) Compare o esporófito de uma sa-
mambaia ao esporófito de um musgo. 
 12. (Unesp) Fungos e bactérias têm sido con-
siderados, por muitos, os “vilões” entre os 
seres vivos. Sabemos, entretanto, que ambos 
apresentam aspectos positivos e desempe-
nham importantes funções ecológicas.
a) Cite uma forma pela qual bactérias e fungos 
podem contribuir para a reciclagem de nu-
trientes minerais.
b) Cite um exemplo de conquista científica no 
combate a infecções que foi possível a partir 
da utilização de fungos. 
 13. (UFES) A escassez de água é um problema 
cada vez mais severo em todo o mundo. Na 
região Norte do Brasil, a interação entre a 
floresta e os recursos hídricos, associada ao 
movimento de rotação da Terra, transfere, 
anualmente, cerca de 8 trilhões de metros 
cúbicos de água para outras regiões do país. 
Essa água, que não é utilizada pela popula-
ção que vive na região Norte, representa um 
serviço ambiental colossal prestado ao país 
pelo principal bioma dessa região, uma vez 
que sustenta o agronegócio brasileiro e o re-
gime de chuvas, responsável pelo abasteci-
mento do lençol freático e dos reservatórios 
produtores de hidroeletricidade nas regiões 
Sul e Sudeste do país. 
(Disponível em: <http://agencia.fapesp.br/19541#.U-
4B59h3YTc>. Acesso em: 18 ago. 2014. Adaptado).
a) Identifique o bioma da região Norte do Bra-
sil, mencionado no texto, que fornece água 
para outras regiões do país. 
b) Explique qual é a contribuição dos seres vi-
vos para o ciclo da água. 
c) Explique como o desmatamento afeta o regi-
me de chuvas mencionado no texto. 
 14. (UEL) Leia o texto a seguir.
“Não tem jeito de alimentar as pessoas sem 
fixar quantidades enormes de nitrogênio 
da atmosfera, e esse nitrogênio está, no 
momento, aplicado a plantas de cultivo de 
forma muito ineficiente”, explicou Paul Fal-
cowski, membro de uma equipe de estudos 
da Universidade de Rutgers, em New Jersey. 
“Muitos dos fertilizantes a base de nitrogê-
nio que são usados mundialmente são mal 
aplicados. Como resultado, cerca de 60% do 
nitrogênio presente nos fertilizantes não 
chega a ser incorporado pelas plantas, fi-
cando livre para escorrer além das zonas de 
raízes e então poluir rios, lagos, aquíferos 
e áreas costeiras, levando à eutrofização”, 
afirmam outros pesquisadores.
Adaptado de: <http://hypescience.com/
nitrogenio-e-apontado-como-novo-vilao-do-
ecossistema/>. Acesso em: 7 jun. 2014.
a) Quais são as etapas e a consequência do pro-
cesso de eutrofização dos ambientes aquáti-
cos mencionados no texto?
b) Embora existam consequências negativas 
graves para o meio ambiente, decorren-
tes das atividades humanas relacionadas à 
fixação e à utilização do nitrogênio, este 
elemento é essencial à vida. Determine as 
classes de moléculas orgânicas que são sin-
tetizadas pelas plantas a partir dos produtos 
da fixação do nitrogênio. 
 15. (UFJF-PISM) Crescimento da população nas 
cidades, falta de planejamento no sanea-
mento urbano, conexões clandestinas com 
a rede de esgoto e indústrias que despejam 
resíduos indevidos. São várias as razões para 
a poluição de grandes rios ao redor do mun-
do. Mas também existem muitos exemplos 
de rios que foram recuperados com sucesso. 
Um dos mais famosos é o Rio Tâmisa, que 
corta Londres, na Inglaterra. A poluição no 
rio era tanta que ele chegou a ser chamado 
de “O Grande Fedor”. Isso lá no século XIX. 
Desde essa época, os ingleses tentam conter 
a sua degradação. Mas o que resolveu mesmo 
foi a construção de sistemas de tratamento 
de água ao longo do rio, que começou na dé-
cada de 60. Hoje o Tâmisa está recuperado, e 
cenas de pessoas remando, grupos pescando 
e embarcações são comuns no local. De for-
ma similar, o rio Han, na Coreia do Sul, im-
portante fonte de abastecimento da capital 
Seul, também foi recuperado.
Fonte: Super interessante, disponível em: http://
super.abril.com.br/crise-agua/solucoes.shtml
O texto mostra a preocupação com a restau-
ração de ambientes aquáticos degradados. 
Com base no texto e na atual crise da água, 
responda:
a) Que nome se dá ao despejo de grande quan-
tidade de nutrientes na água, desequilibran-
do as teias alimentares aquáticas, podendo 
levá-las à extinção?
b) Se a água faz parte de um ciclo, teoricamen-
te ela não poderia acabar. Explique por que 
a água potável está cada vez mais rara para 
a população humana.
c) O que ocorre nos níveis tróficos da cadeia 
alimentar, em relação à acumulação, quando 
certas substâncias tóxicas são introduzidas 
no ecossistema aquático? 
33
16. (UERJ) Considere três ecossistemas: deserto, floresta tropical perenifólia e mar aberto.
Os gráficos abaixo indicam as medidas obtidas nesses ecossistemas em relação a três diferentes 
parâmetros:
 
Identifique o ecossistema correspondente à floresta tropical perenifólia, justificando sua resposta.
Identifique, também, qual é o ecossistema A e explique por que a luz pode ser considerada o fator 
abiótico que limita a produtividade primária líquida média neste ecossistema. 
1/2
Apêndice
37
u.t.i. - sala
 1. (UFJF-PISM) As relações alimentares dos seres vivos em um ecossistema podem ser represen-
tadas através de diagramas denominados teias tróficas. As figuras I e II representam duas teias 
tróficas hipotéticas. Os traços indicam a relação alimentar e as letras significam as espécies 
(P: planta; H: herbívoro; C: carnívoro).
Tendo como base as relações tróficas, responda:
a) Qual é o componente trófico importante, responsável pela reciclagem dos elementos químicos, que não 
consta nas figuras?
b) Considerando que no processo de fotossíntese a energia é transformada, e não produzida, designa os 
organismos da base da teia trófica como produtores é correto? Justifique.
c) Qual das duas teias tróficas apresenta menor perda na transferência energética? Justifique.
 2. (UEMA) É comum indagarmos sobre nossa origem. Viemos mesmo dos macacos? Antigamente a 
pergunta era ouvida com desprezo e incredulidade, mas hoje é recebida com naturalidade. A ori-
gem do ser humano – esse mamífero tão especial – deve ser analisada, pois o comportamento tem 
raízes em um passado remoto, quando um ser meio macaco, meio humano ocupava as florestas e 
depois as savanas da África, onde devem ter surgido os primeiros ancestrais dos seres humanos. 
Entre esse ancestral e o ser humano atual – conhecido nos meios científicos como Homo sapiens 
sapiens – houve uma série de outros tipos conforme a representação esquemática da possível linha 
evolutiva entre o Australopithecus e o Homo sapiens.
 
Considerando o exposto, explique como a mutação contribui para a evolução humana. 
38
 3. (UERJ) As populações de um caramujo que pode se reproduzir tanto de modo assexuado quanto 
sexuado são frequentemente parasitadas por uma determinada espécie de verme. No início de 
um estudo de longo prazo, verificou-se que, entre os caramujos parasitados, foram selecionados 
aqueles que se reproduziam sexuadamente. Observou-se que, ao longo do tempo, novas populações 
do caramujo, livres dos parasitas, podem voltar a se reproduzir de modo assexuado por algumas 
gerações.
Explique por que a reprodução sexuada foi inicialmente selecionada nos caramujos e, ainda, por 
que a volta à reprodução assexuada pode ser vantajosa para esses moluscos.
 4. (UFF) Diferentes espécies de peixes herbívorosmarinhos do mesmo gênero são encontradas nas 
regiões tropicais do Oceano Atlântico, tanto na costa do Continente Americano, quanto na costa do 
Continente Africano.
Após estudos sobre este grupo, foi possível elaborar o diagrama e o quadro a seguir, onde espécies 
supostamente distintas foram representadas por diferentes letras.
a) Considerando os mecanismos de especiação, como poderia ser explicado o surgimento das espécies C e 
D a partir de uma espécie ancestral?
b) Das espécies citadas, qual delas mais se assemelha à espécie ancestral?
c) Que tipo de relação/interação ecológica pode ocorrer entre D e E? Justifique sua resposta.
 5. (Fuvest) Determinada planta do cerrado abriga formigas, cigarrinhas, predadores e parasitas de 
cigarrinhas e também herbívoros que causam dano foliar. Os gráficos abaixo mostram os resultados 
de estudo sobre relações entre os animais e entre eles e a planta.
 § Gráfico I: Número médio de cigarrinhas, em plantas com e sem formigas, ao longo de duas 
semanas.
 § Gráfico II: Número médio de predadores e parasitas das cigarrinhas, em plantas com e sem 
formigas, ao longo de duas semanas.
 § Gráfico III: Porcentagem de dano foliar em plantas com e sem associação entre formigas e ci-
garrinhas.
Com base nos resultados representados nos gráficos, responda:
a) A associação entre formigas e cigarrinhas é benéfica ou é prejudicial para alguma dessas populações 
de insetos? Cite o(s) gráfico(s) que permite(m) tal conclusão.
b) A associação entre formigas e cigarrinhas é benéfica ou prejudicial para a planta? Justifique sua res-
posta.
39
 6. (UFJF-PISM) A borboleta lua-azul, Hypolimnas bolina, habita as ilhas Samoa e estava sendo 
atacada por um parasito que destruía apenas embriões do sexo masculino, o que causou um sério 
desequilíbrio entre os sexos. Os machos chegaram a representar apenas 1% da população de borbo-
letas. No entanto, após dez gerações, o sexo masculino voltou a representar 40% da população de 
borboletas. O aumento da proporção de machos não se deve ao desaparecimento do parasito, pois 
ele ainda estava presente, mas não era mais letal aos embriões do sexo masculino.
http://misterioscuriosidades.blogspot.com.br/2013/06/8-exemplos-que-evolucao-continua-em-acao.html
a) Com base na Teoria Sintética da Evolução, quais os fatores evolutivos permitiram que a população de 
machos se restabelecesse?
b) Se essa população resistente ao parasito fosse isolada geograficamente, por um longo período de 
tempo, de outras populações da mesma espécie que não sofrem o ataque deste parasito, o que iria 
acontecer? Qual o processo evolutivo responsável?
c) Como no exemplo da borboleta lua-azul, indivíduos de uma mesma população apresentam caracterís-
ticas diferentes. Quais os mecanismos responsáveis por gerar essa variação entre os indivíduos? 
40
u.t.i. - e.o.
 1. (Fuvest) As mariposas da espécie Diataea 
saccharalis colocam seus ovos na parte infe-
rior de folhas de cana-de-açúcar. Esses ovos 
desenvolvem-se em larvas que penetram 
no caule e se alimentam do parênquima ali 
presente. As galerias feitas por essas larvas 
servem de porta de entrada para fungos da 
espécie Colleotrichum falcatum. Esses fungos 
alimentam-se da sacarose armazenada no 
caule.
As usinas de açúcar e álcool combatem as 
mariposas, liberando pequenas vespas (Co-
fesia flavipes), cujos ovos são depositados 
sobre as larvas das mariposas. Quando os 
ovos eclodem, as larvas da vespa passam a se 
alimentar das larvas da mariposa.
a) Com base nas informações contidas no texto 
acima, indique os organismos que ocupam 
os seguintes níveis tróficos:
a1) produtor;
a2) consumidor primário;
a3) consumidor secundário.
b) Dentre as interações descritas nesse texto, 
indique uma que você classificaria como pa-
rasitismo, justificando sua resposta. 
 2. (Unesp) Considere o seguinte diálogo entre 
Charles Darwin e sua pequena filha, Annie:
– Quantas abelhas viu hoje?
– Acho que nenhuma.
– Vi uma ou duas. As madressilvas estão flo-
rindo e as abelhas gostam dessa flor. Por que 
não há mais abelhas em nosso jardim?
– Não sei.
– É por que os ratos que vivem debaixo das 
cercas saem à noite e destroem os seus ni-
nhos. Sabe por que existem tantos ratos sil-
vestres?
– Não. Mas você vai me dizer, não, papai?
– É porque a família Darwin tem um cachor-
ro, e não um gato.
– Você está brincando!
– Não, não estou. Cães não caçam ratos como 
os gatos. Daí os ratos destroem os ninhos das 
abelhas. Por isso existem tão poucas.
– Por que tudo é tão cruel?
– Sinto muito, mas não sei.
(In: A viagem de Charles Darwin, produzida 
pela BBC, Londres, 1978.)
No diálogo, podem ser identificadas algumas 
relações ecológicas interespecíficas, assim 
como uma determinada cadeia alimentar. 
Identifique uma dessas relações interespecí-
ficas, indicando as espécies envolvidas e a 
relação que estabelecem entre si, e descreva 
a cadeia alimentar implícita no diálogo, in-
dicando o nível trófico que ocupa cada uma 
das espécies dessa cadeia. 
 3. (UFRJ) Um grande número de plantas pro-
duz certas substâncias, chamadas flavonoi-
des, que são lançadas no solo pelas raízes. 
No solo, os flavonoides atraem bactérias do 
gênero Rhizobium que penetram no tecido 
das raízes. As raízes das plantas também se 
associam a fungos, formando as micorrizas. 
Esse tipo de interação entre indivíduos que 
pertencem a espécies diferentes é chamado 
mutualismo.
Apresente o benefício obtido pelas plantas 
nessas associações com bactérias e o benefí-
cio obtido nas associações com fungos. 
 4. (UFC) No gráfico abaixo, está representada a 
variação no tamanho das populações de três 
organismos, ao longo de um período de tem-
po. As populações são de um herbívoro, da 
planta que lhe serve de alimento e de seu 
predador. Em determinado momento, a po-
pulação de predadores começou a declinar 
devido a uma doença, o que refletiu no ta-
manho das duas outras populações.
a) Quais populações estão representadas pela 
linha II e pela linha III?
b) O que provocou a mudança de trajetória da 
linha III no tempo T2?
c) O que provocou a mudança de trajetória da 
linha II no tempo T3?
d) O que provocou a mudança de trajetória da 
linha III no tempo T4? 
 5. (UEG) O planeta Terra abriga uma diversida-
de biológica que ocupa diferentes hábitats. 
As teorias evolucionistas tentam explicar os 
mecanismos que propiciaram essa variedade 
de seres vivos. Um exemplo clássico, explica-
do pelas diferentes teorias, é o da chamada 
”guerra microscópica”, descrita quando se 
diz que os diversos microrganismos, como as 
bactérias, desenvolvem resistência aos an-
tibióticos por causa do uso abusivo dessas 
substâncias na tentativa da cura de deter-
minadas infecções. Sobre este exemplo, res-
ponda ao que se pede:
a) da forma como está descrito acima, ele faz 
referência à qual teoria evolucionista?
b) explique como se dá a resistência bacteriana 
segundo a Teoria Sintética da Evolução. 
41
 6. (Unicamp) A figura abaixo representa rela-
ções existentes entre organismos vivos.
a) O que é representado na figura? Que tipo de 
organismo é representado por X? 
b) Qual seria a consequência do desaparecimen-
to das aves mostradas na figura acima? Qual 
seria a consequência do desaparecimento 
das plantas mostradas na figura acima? 
 7. (Pucrj) Observe a figura abaixo e responda:
 
a) O que esse gráfico representa? Explique.
b) O que são os compartimentos e por que eles 
são representados por barras de diferentes 
tamanhos?
c) Se esse gráfico representasse um ecossiste-
ma aquático, a relação de tamanho entre os 
compartimentos seria a mesma? Explique. 
 8. (Pucrj) “No nosso Planeta vive uma diver-
sidade de organismos, cada qual com par-
ticularidades genéticas, que são específicas 
de cada indivíduo. Em uma dada população 
(por exemplo, uma população de papagaio-
-verdadeiro) existem diferenças genéticas 
entre os indivíduos, o que chamamos de va-
riabilidade genética.”
Disponível em: <http://www.portaleducacao.
com.br/biologia/artigos/>.
Expliquepor que a variabilidade genética 
em uma população é pré-requisito para a 
evolução. 
 9. (Unicamp) Os fósseis são uma evidência de 
que nosso planeta foi habitado por organis-
mos que já não existem atualmente, mas que 
apresentam semelhanças com organismos 
que o habitam hoje. 
a) Por que espécies diferentes apresentam se-
melhanças anatômicas, fisiológicas e bioquí-
micas? 
b) Cite quatro características que todos os seres 
vivos têm em comum. 
 10. (UFPR) Pirâmides ecológicas representam 
níveis tróficos de uma cadeia alimentar em 
um ecossistema. Podem ser de número, de 
biomassa ou de energia. A figura abaixo re-
presenta uma pirâmide de número (quanti-
dade de indivíduos por metro quadrado). 
 
a) Dê um exemplo de três comunidades (X, Y e Z) 
que possam compor a pirâmide.
X:
Y:
Z:
b) Explique por que essa figura não pode repre-
sentar uma pirâmide de energia.
 11. (UERJ)
As imagens acima mostram três espécies de 
rãs venenosas encontradas na América do 
Sul, que se caracterizam por suas cores vivas. 
É possível observar que os padrões de colora-
ção de alguns indivíduos da espécie A são se-
melhantes àqueles presentes nos indivíduos 
da espécie B, enquanto outros da espécie A 
se assemelham aos indivíduos da espécie C.
42
Nomeie o fenômeno da presença de cores vivas em animais venenosos e explique sua vantagem 
para a sobrevivência desses animais.
Em seguida, indique o tipo de mimetismo presente nas três espécies retratadas e descreva seu 
mecanismo de atuação. 
 12. (UFPR) Em seu ciclo de vida, invertebrados marinhos podem apresentar desenvolvimento direto 
ou indireto, no segundo caso produzindo larvas que fazem parte do plâncton. No Hemisfério Sul, a 
ocorrência de espécies sem fase larval planctônica varia em função da latitude, como mostrado na 
figura a seguir.
 
a) A partir da perspectiva da teoria moderna da evolução, como a associação entre a ocorrência de espé-
cies sem fase larval e latitude pode ser explicada?
b) De que maneira o aumento das emissões de dióxido de carbono que tem ocorrido nas últimas décadas 
pode influenciar essa associação? 
 13. (UFG) Leia a tirinha a seguir.
 
Analisando a tirinha sob a perspectiva evolutiva,
a) responda ao questionamento feito no primeiro balão; 
b) explique por que a afirmação contida no segundo balão está incorreta. 
 14. (UFBA) Todas as bactérias compartilham um conjunto de genes essenciais evolutivamente conser-
vados, que codificam produtos indispensáveis à sua viabilidade. Genes essenciais isolados de uma 
bactéria extremófila (psicrófila = amante do frio) foram transferidos para bactérias patogênicas 
de mamíferos, resultando em linhagens transgênicas. Essas bactérias patogênicas que portam os 
genes essenciais das psicrófilas podem suportar temperaturas da superfície do corpo humano 
— mais frias — mas morrem quando atingem os órgãos internos, cuja temperatura é mais eleva-
da. Bactérias patogênicas assim modificadas podem ser inoculadas em partes mais periféricas do 
corpo e, antes de morrerem em regiões mais internas, conferem imunidade contra formas mais 
virulentas dos patógenos.
Com base nessas informações,
 § identifique o princípio biológico que fundamenta a experiência relatada. 
43
 15. (Ufba) A figura ilustra mecanismos moleculares de resistência bacteriana a antibióticos, a saber:
a) o recrutamento de uma enzima que destrói ou incapacita a droga;
b) o uso de uma bomba no envoltório celular que expulsa a droga antes que ela aja;
c) a substituição da proteína-alvo da droga por uma versão que a droga não reconhece.
A partir da análise das informações, explique a resistência bacteriana a antibióticos, relacionando-
-a à estratégia reprodutiva do grupo. 
 16. (Unicamp) O gráfico da figura I mostra a distribuição de três espécies de esquilos que vivem nas 
mesmas árvores de uma floresta, e o da figura II mostra os alimentos preferidos por essas espécies.
 
a) Com base nas informações fornecidas pelas figuras, dê dois motivos que expliquem por que as três 
espécies podem coexistir no mesmo ambiente.
b) Supondo que uma quarta espécie de esquilo fosse introduzida no mesmo local, explique como essa 
espécie poderia coexistir nesse ambiente. 
 17. (Fuvest) Entre os cães domésticos encontramos uma grande diversidade morfológica (p. ex.: Fox, 
São Bernardo, Doberman, Poodle e muitos outros). Já entre os cães selvagens (Cachorro-do-mato, 
Lobo-guará), a diversidade é muito menor.
a) Como se explica, em termos evolutivos, essa diferença?
b) Que nível taxonômico atribuímos à grande diversidade encontrada dentro de cada grupo de animais 
domésticos? Por quê? 
c) Por que os cães “vira-latas” são, em média, mais resistentes a doenças que os cães com pedigree? 
44
 18. (Fuvest) Numa comunidade, organismos X 
realizam reações que liberam nitrogênio at-
mosférico (N2); organismos Y digerem quiti-
na; organismos Z realizam reações que libe-
ram oxigênio gasoso (O2) e os organismos W 
não contêm pigmentos fotoativos e produ-
zem amilase.
a) Qual o papel desempenhado pelos organis-
mos X, Y, Z e W nas cadeias alimentares das 
quais participam?
b) Considerando que outros seres vivos sejam 
introduzidos nessa comunidade, que ali-
mentos (X, Y, Z ou W) lhes fornecerão maior 
quantidade de biomassa? 
 19. (UFPR) Um levantamento populacional de 
borboletas realizado no final do século XVIII, 
no norte da Inglaterra, revelou um grande 
número de borboletas claras e uma minoria 
de cor escura, todas da mesma espécie. Um 
levantamento idêntico, realizado 50 anos 
mais tarde, constatou uma inversão do qua-
dro, sendo a maioria das borboletas encon-
tradas de cor escura e apenas umas poucas de 
cor clara. Durante esse período de 50 anos, 
um grande número de indústrias se instalou 
na região; seu combustível, carvão, produzia 
uma acentuada poluição, caracterizada por 
uma cobertura fuliginosa negra, tanto nas 
construções como nas plantas. Como poderia 
ser explicada evolutivamente a mudança na 
proporção de borboletas claras e escuras? 
20. (Unicamp) Pesquisadores têm encontrado 
altas concentrações de DDT, um inseticida 
não-biodegradável que se acumula no meio 
ambiente, em tecidos de focas e leões mari-
nhos de regiões polares onde ele nunca foi 
usado. Utilizando seus conhecimentos de 
ecologia, explique como esse fato pode ocor-
rer. 
U.T.I.
3/4
Biologia 2
47
Anelídeos
Introdução
Os anelídeos (do latim: annulatus = anel + eidos, do grego = forma) são animais vermiformes, de simetria bilateral, 
caracterizados pela segmentação ou metamerização (metameria). O corpo é segmentado, ou seja, formado 
por uma sucessão de anéis, denominados segmentos ou metâmeros. São organismos que vivem em ambiente 
terrestre, marinho e dulcícola. Possuem o corpo alongado, cilíndrico e metamerizado, cuja divisão ocorre tanto ex-
terna como internamente. Cada anel abriga diversos órgãos individualizados como nervos, estruturas musculares e 
excretoras. Compreendem três classes: oligoquetos (minhocas), poliquetos (vermes marinhos) e hirudíneos 
(sanguessugas). Utiliza-se como critério a presença ou quantidade de cerdas ao longo do corpo:
 § Oligoquetos (poucas cerdas) – (Lumbricus terrestris), minhoca-louca (Pherentima hawaiana) e a minhocoçu 
(Glossoscolex giganteus).
 § Poliquetos (várias cerdas) – Eunice viridis e Nereis sp.
 § Aquetos (sem cerdas) ou hirudíneos – (Hirudo medicinalis).
PolIquetos
Vermes marinhos de corpo nitidamente segmentado, no qual se destaca uma cabeça com olhos, palpos e tentá-
culos. 
olIgoquetos – as mInhocas
É a classe em que encontramos as minhocas, animais de corpo segmentado, sem cabeça e parapódios, além de 
poucas cerdas; o tamanho médio é de 15 cm. Nos animais sexualmente adultos, encontramos, na região anterior, o 
clitelo, um espessamento mucoso que serve para unir dois animais em cópula e formar o casulo protetor dos ovos. 
Peristômio
Prostômio
Boca
Clitelo
Cerdas laterais
Ânus
Clitelo
Boca
Poro
Poro
Cerdas
ventrais
A capacidade de regeneração é

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