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(22) O Renascimento Cultural

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História Geral
O Renascimento Cultural
o renascimento cultural I
CONCEITOS
• O nome Renascimento sugere
uma retomada de algo que já havia
existido. Nesse sentido, se trata de
um reencontro da Europa com as
tradições clássicas
(greco-romanas). Não se trata,
contudo, de mera cópia do
universo clássico, mas de
inspirar-se naquele conjunto
estético. O Renascimento
representava, também, uma
ruptura com a tradição medieval.
• O termo Renascimento foi usado
por Giorgio Vasari, em 1550, na
obra “Vidas dos mais excelentes
arquitetos, pintores e escultores
italianos”. Foram os historiadores
do Séc. XIX que ampliaram o uso
do termo para a literatura, filosofia
e ciência. Podemos definir o
Renascimento como um despertar
para o Humanismo.
ELEMENTOS FAVORÁVEIS AO
RENASCIMENTO
• Elementos favoráveis ao
Renascimento: A obra “Discurso
sobre a dignidade humana”, de
Giovanni Pico della Mirandola foi
importante manifesto do
humanismo. Sua proposta
reconduzia o homem como algo
diferente dos demais animais. Se
estabelecia uma visão
antropocêntrica.
• A questão da ciência: Confiando
na Razão para constituir um
conhecimento sobre a natureza, o
renascimento também marcou o
choque entre Ciência e Igreja. É
possível, ainda, observar a
substituição do Teocentrismo pelo
Antropocentrismo.
• Individualismo x Coletivismo:
Outro elemento a ser destacado a
favor do Renascimento é uma
mudança de mentalidade. O
período medieval foi bastante
destacado pela presença de uma
mentalidade coletivista. O
Renascimento marca um destaque
sobre o Indivíduo. Artistas passam
a assinar suas obras, intelectuais se
destacam e mercadores
enriquecem.
MECENATO
• A questão do mecenato: A
Península Itálica enriqueceu
fortemente, mas também outras
regiões da Europa. Isso gerou uma
rica burguesia capaz de financiar,
por exemplo, obras de Arte. Eram
os MECENAS.
• O renascimento e suas rupturas:
Destaque aos valores clássicos na
Literatura. Presença de simetria e
tridimensionalidade. Ideal clássico
de beleza nas artes plásticas.
CONTEXTO HISTÓRICO
• Contexto histórico: Renascimento
Comercial e Urbano. Invenção da
Imprensa de Tipos Móveis.
Estudiosos vindos de
Constantinopla, sobretudo, para a
Itália
• Além do Antropocentrismo e
Humanismo, podemos destacar
elementos como:
• Experimentalismo: Destaque ao
conhecimento de base empirista,
no campo científico.
• Universalismo: Buscava-se o
conhecimento de várias áreas
distintas, criando a ideia de um
Polímata.
• Hedonismo: A busca pelo prazer
sensorial humano.
• Individualismo: Acresce valor a
ideia do indivíduo na constituição
do mundo.
• Humanismo: O humanismo se
colocava contrário à escolástica
medieval e seu domínio sobre o
pensamento. O pensamento
humanista defendia a lógica
dedutiva desenvolvida com base
na observação de fenômenos
humanos e naturais.
o renascimento cultural II
FASES DO RENASCIMENTO
CULTURAL
• O Trecento (Séc. XIV): Nessa
fase temos o rompimento com os
modelos estéticos medievais, sendo
a fase inicial do Renascimento.
Dante Alighieri (1265- 1321), na
literatura com “A Divina Comédia”.
Francesco Petrarca (1304- 1374), no
campo da poesia e romance. Giotto
di Bondone (1266-1337), nas artes
plásticas.
• O Quattrocento (Séc. XV): Fase
marcada por forte presença do
paganismo greco-romano, valeu-se
também do aperfeiçoamento da
imprensa, com Johannes
Gutenberg.
• Visto como uma fase de ouro da
Renascença, destacam-se nomes
como:
• Sandro Botticelli (1445-1510),
destacado na pintura. Filippo
Brunelleschi (1377-1446), no campo
da Arquitetura e Escultura.
Leonardo Da Vinci (1452-1519),
polímata, destacado também no
campo da pintura. La Gioconda
(Monalisa) – Da Vinci: Sediada no
Museu do Louvre, em Paris, La
Gioconda seria o retrato de Lisa
Gherardini, esposa de Francesco
del Giocondo, comerciante
Florentino.
• O Cinquecento (Séc. XVI):
Representa, sobretudo, a fase de
expansão do Renascimento para
além da Península Itálica.
Observa-se a fusão de elementos
pagãos e cristãos. Rafael Sanzio
(1483- 1520), no campo da pintura.
Michelangelo Buonarroti
(1475-1564), na pintura e na
escultura. Niccolò Machiavelli
(1469- 1527), na filosofia política e
dramaturgia.
• Países Baixos: No que seria os
atuais Bélgica e Holanda,
desfrutavam de maior liberdade
política e religiosa e contavam com
uma rica burguesia mercantil. Jan
van Eyck (1390-1441); Hieronymus
Bosch (1450-1516); Pieter Bruegel
(1525- 1569).
• Da Holanda, destaca-se também
Erasmo de Rotterdam (1466-1536),
frade agostiniano autor de “O
elogio da loucura” (1511).
• Inglaterra: O renascimento
transitou entre os reinados de
Henrique VIII e de Elizabeth I. O
Renascimento Inglês notabilizou-se
por ser, sobretudo, literário,
científico e filosófico, destacando
nomes como: William Shakespeare
(1564-1616). Christopher Marlowe
(1564-1593). Thomas Morus
(1478-1535). Francis Bacon
(1561-1626).
• França: No renascimento francês
foi importante o reinado de
Francisco I (1515- 1547), reinado no
qual serviu, inclusive, o florentino
Leonardo Da Vinci. O Rei chegou a
fundar, em 1530, o Collège de
France, para o debate filosófico e
ensino linguístico. Destacam-se as
obras de François Rabelais
(1494-1553) e Michel de Montaigne
(1533-1592) na literatura e ensaísmo
e, destacando-se as peças satíricas
de Rabelais, “Pantagruel” (1532) e
"Gargantua" (1534).
• Portugal e Espanha: O
Renascimento Ibérico foi muito
impactado, por exemplo, pelo
controle da Igreja naquela região,
notabilizando-se a obra literária,
sobretudo. Luís de Camões
(1524-1580), autor de “Os
Lusíadas”. Gil Vicente (1465- 1536),
destacando-se no teatro satírico.
Miguel de Cervantes (1547-1616),
autor de “Don Quixote de La
Mancha”.

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