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1. Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos são: 1. Conceito de História: Compreender a história como um estudo sistemático do passado, focado na análise de eventos, culturas e processos humanos ao longo do tempo, ajudando- nos a entender nossa identidade e o contexto atual. 1. Historiografia: Entender a historiografia como o estudo e a escrita da história, incluindo diferentes abordagens e perspectivas ao longo do tempo, permitindo uma análise crítica dos eventos e suas interpretações pelos historiadores. 1. Fontes históricas: Reconhecer a importância das fontes primárias e secundárias na pesquisa e na construção do conhecimento histórico, aprendendo a analisá-las criticamente para desenvolver habilidades de pensamento crítico e interpretação. 1. Correntes historiográficas: Conhecer as principais correntes historiográficas e suas respectivas abordagens teóricas e metodológicas, como o positivismo, o marxismo, a escola dos Annales e a micro-história, para melhor compreender a diversidade e a evolução do pensamento histórico. 1. Linha do tempo: Aprender a usar e interpretar linhas do tempo como uma ferramenta gráfica para visualizar eventos históricos e suas relações cronológicas, facilitando a organização e a co 1. O que é História? A história é o estudo sistemático do passado, abordando eventos, culturas e processos humanos ao longo do tempo. Ela é fundamental para entendermos a nossa identidade, a formação de nossa sociedade e o contexto em que vivemos. A história nos ajuda a compreender a evolução das civilizações, aprender com erros passados e apreciar conquistas e transformações. Os historiadores são profissionais responsáveis pela investigação, análise e interpretação dos eventos históricos. Eles trabalham com uma variedade de fontes, como documentos, artefatos, fotografias e testemunhos orais, para reconstruir e compreender o passado. Essas fontes podem ser classificadas como primárias (produzidas no momento do evento ou por pessoas diretamente envolvidas) ou secundárias (produzidas por estudiosos que analisam e interpretam as fontes primárias). Clio, a musa da história, é a guardiã da memória coletiva da humanidade, inspirando os historiadores a mergulhar no passado e resgatar a verdadeira essência da nossa história. Com sua pena e livro, ela nos convida a descobrir as raízes de nossa cultura, identidade e valores, e nos ajuda a compreender as complexas relações que moldaram o mundo que conhecemos hoje. Fonte: Wikipedia. Para analisar e interpretar os eventos históricos, os historiadores utilizam diferentes abordagens e metodologias, que são influenciadas pelas correntes historiográficas às quais eles se associam. Essas correntes incluem o positivismo, o marxismo, a escola dos Annales, a micro-história, entre outras. Cada corrente tem suas próprias ênfases e perspectivas na investigação e na construção do conhecimento histórico. Ao longo de sua pesquisa, os historiadores se esforçam para serem objetivos e imparciais, considerando múltiplas perspectivas e evitando preconceitos pessoais. Eles também são críticos em relação às fontes, avaliando sua autenticidade, relevância e confiabilidade. Por fim, os historiadores compartilham seus achados por meio de livros, artigos, conferências e outras formas de comunicação, contribuindo para a construção do conhecimento histórico e para o enriquecimento da nossa compreensão do passado. a. Historiografia A historiografia é o estudo e a escrita da história, incluindo a seleção de fontes, a análise crítica das informações e a elaboração de uma narrativa coerente e significativa. Fonte: Escola Kids. A historiografia é a área de estudo que se concentra no exame, análise e descrição da forma como a história é escrita, investigada e interpretada pelos historiadores. Em outras palavras, é o estudo da escrita da história e dos métodos empregados na produção do conhecimento histórico. A historiografia envolve uma série de aspectos, incluindo teorias, metodologias, abordagens e correntes historiográficas que moldam a forma como os historiadores desenvolvem e apresentam seu trabalho. A historiografia também se refere ao conjunto de obras históricas produzidas ao longo do tempo, abordando diversos temas, períodos e regiões. Essas obras refletem as diferentes perspectivas, interesses e abordagens dos historiadores que as escreveram, bem como o contexto histórico e social em que foram produzidas. Ao analisar a historiografia, é possível identificar as mudanças e continuidades nas interpretações históricas, bem como a evolução das abordagens e metodologias utilizadas pelos historiadores. Isso ajuda a compreender a diversidade e a complexidade do conhecimento histórico e a desenvolver uma visão mais crítica e reflexiva sobre o passado e sua representação. Fonte: Andrade & Felipe, 2018 / Research Gate. As fontes primárias e secundárias são tipos distintos de materiais utilizados pelos historiadores e pesquisadores para estudar e analisar eventos, períodos e temas históricos. Fontes primárias: São documentos, objetos ou registros que foram produzidos no momento ou próximo ao evento, fenômeno ou período que está sendo estudado. São consideradas evidências diretas dos eventos históricos, pois oferecem informações de primeira mão sobre o tema. Exemplos de fontes primárias incluem cartas, diários, fotografias, gravações, documentos oficiais, obras de arte, artefatos arqueológicos e relatos orais de testemunhas. Fontes secundárias: Em resumo, as fontes primárias fornecem informações diretas e originais sobre um evento ou período histórico, enquanto as fontes secundárias apresentam interpretações e análises baseadas nas fontes primárias. Os historiadores e pesquisadores utilizam ambos os tipos de fontes para desenvolver uma compreensão abrangente e precisa dos eventos e temas históricos. Correntes Historiográficas São trabalhos acadêmicos, artigos, livros e outras análises que interpretam, avaliam ou sintetizam informações provenientes de fontes primárias. São consideradas evidências indiretas dos eventos históricos, pois oferecem uma análise ou interpretação das fontes primárias disponíveis. Exemplos de fontes secundárias incluem livros de história, artigos de pesquisa, teses e dissertações, ensaios críticos e documentários. Fonte: Alana Kelly / Pinterest. Aqui estão algumas das principais correntes historiográficas: Positivismo: enfatiza a objetividade e busca leis gerais na história, baseando-se em fatos e evidências empíricas. Historicismo: defende a importância de analisar eventos e contextos históricos de maneira específica, destacando a singularidade de cada período. Materialismo Histórico: abordagem marxista que considera as condições materiais e as relações de produção como elementos fundamentais na explicação dos processos históricos. Escola dos Annales: foco na história total, abordando aspectos sociais, econômicos, culturais e geográficos, dando menos importância aos eventos políticos e individuais. História Oral: valoriza a importância das memórias e dos relatos pessoais como fontes históricas, especialmente para grupos e eventos sub-representados na historiografia tradicional. Micro-história: abordagem que se concentra no estudo de pequenas unidades sociais, como indivíduos, famílias ou comunidades, para revelar aspectos mais amplos da história. História Cultural: estuda a cultura como um conjunto de práticas, símbolos e valores compartilhados, analisando as representações e as formas de expressão artística e intelectual. História das Mulheres e Gênero: investiga a participação das mulheres na história e as construções de gênero ao longo do tempo, buscando visibilizar e valorizar a diversidade de experiências e perspectivas. Essas correntes historiográficas podem se sobrepor e se complementar, permitindo aos historiadores abordar os eventos e processos históricosde diferentes perspectivas e com diferentes metodologias. d) Linha do Tempo e Tempo Histórico Uma linha do tempo com os principais acontecimentos a partir de onde se começou a História. Fonte: Educa Market. A linha do tempo, o tempo histórico e a contagem do tempo histórico são conceitos importantes no estudo da história, pois ajudam a organizar e contextualizar eventos, períodos e temas históricos. Linha do tempo: História Pública: foco na comunicação e difusão do conhecimento histórico para públicos amplos e diversificados, envolvendo-se com questões contemporâneas e contribuindo para o debate público. História Ambiental: analisa a interação entre seres humanos e o ambiente ao longo do tempo, destacando a importância das questões ecológicas e o impacto das atividades humanas no planeta. Tempo histórico: Contagem do tempo histórico: É uma representação gráfica que ilustra a sequência cronológica de eventos, períodos ou temas históricos. Facilita a compreensão das relações temporais entre diferentes acontecimentos e permite visualizar a evolução histórica de uma forma clara e ordenada. Pode ser linear ou circular, dependendo do tipo de informação apresentada e do contexto cultural e histórico em que é utilizada. É a forma como os historiadores e pesquisadores conceituam e organizam o tempo no estudo da história. Difere do tempo cronológico, que é uma medida contínua e objetiva, e é caracterizado por uma abordagem mais subjetiva e flexível, considerando aspectos culturais, sociais e políticos. Pode ser dividido em diferentes escalas, como a longa duração (grandes períodos históricos), a conjuntura (eventos de médio prazo) e o evento (acontecimentos específicos e pontuais) Refere-se aos sistemas e métodos utilizados para medir e organizar o tempo no estudo da história. Inclui calendários, sistemas de datação e cronologias, que variam de acordo com as tradições e contextos culturais. O calendário gregoriano, adotado internacionalmente, é um exemplo de sistema de contagem do tempo histórico, baseado na divisão do tempo em anos, meses e dias, com a contagem a partir do ano 1 d.C. (Anno Domini) e a.C. (Antes de Cristo). e) Medidas de tempo Algumas medidas de tempo comumente utilizadas incluem: Entendendo as convenções para contagem de tempo: Para identificar um século a partir de uma data, podemos utilizar operações matemáticas simples. Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao(s) primeiro(s) algarismo(s) à esquerda desses zeros, por exemplo: Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena e adicione 1 ao restante do número, por exemplo: Em suma, a linha do tempo, o tempo histórico e a contagem do tempo histórico são ferramentas e conceitos que auxiliam na organização, interpretação e contextualização dos eventos e períodos históricos, facilitando a compreensão da evolução e das relações temporais ao longo da história. Milênio: período de 1.000 anos Século: período de 100 anos Década: período de 10 anos Quinquênio: período de 5 anos Triênio: período de 3 anos Biênio: período de 2 anos (por isso, falamos em bienal) Ano 800: século VIII Ano 1700: século XVII. Ano 2000: século XX Assim, por meio dessas regras simples, é possível identificar o século correspondente a um ano específico, facilitando a organização e o entendimento do tempo histórico. f) Onde iniciamos o estudo da história? Ano 5: 0 + 1 = 1 → século I Ano 80: 0 + 1 = 1 → século I Ano 324: 3 + 1 = 4 → século IV Ano 1830: 18 + 1 = 19 → século XIX Ano 1998: 19 + 1 = 20 → século XX Ano 2001: 20 + 1 = 21 → século XXI A pré-história foi um período da história da humanidade que se estende desde o surgimento dos primeiros hominídeos até o surgimento da escrita. Durante esse período, os seres humanos desenvolveram diversas habilidades e tecnologias, como o fogo, a agricultura e a domesticação de animais. Fonte: Super Interessante. O estudo da história se inicia na Pré-História, um período que abrange desde o surgimento dos primeiros hominídeos, há cerca de 4 milhões de anos, até o surgimento das primeiras civilizações e da escrita, por volta de 3.500 a.C. A Pré-História é considerada “pré” porque ocorre antes do desenvolvimento da escrita, um marco importante na organização e registro das atividades humanas. A invenção da escrita foi um marco crucial na história da humanidade, pois permitiu a documentação e a comunicação de informações, ideias e conhecimentos de forma mais eficiente e duradoura. A escrita possibilitou o registro de leis, transações comerciais, crenças religiosas e eventos históricos, o que, por sua vez, facilitou a administração e a organização das sociedades. O surgimento da escrita marcou o fim da Pré-História e o início da História propriamente dita. A partir desse momento, tornou-se possível estudar e analisar os eventos e sociedades do passado com maior precisão e detalhe, uma vez que os registros escritos proporcionam evidências mais concretas e confiáveis do que apenas os vestígios arqueológicos e as tradições orais. Assim, a escrita foi fundamental para a consolidação e o desenvolvimento do estudo da história como disciplina acadêmica.
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