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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX
PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Projeto de Extensão: Campanha de arrecadação, doação de roupas e calçados para as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social.
ODS 1
ERRADICAÇÃO DA POBREZA
FERNANDA VIEIRA
BELO HORIZONTE
OUTUBRO/2022
Sumário
1.	TEMA	1
2.	APRESENTAÇÃO DO OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - AGENDA 2030	1
3.	INTRODUÇÃO	3
4.	OBJETIVO	4
4.1.	OBJETIVO GERAL	4
4.2.	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	4
5.	JUSTIFICATIVA:	5
6.	MARCO TEÓRICO	5
7.	APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO/COMUNIDADE QUE SERÁ ATENDIDA	7
8.	DESCRIÇÃO DAS METAS E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:	8
9.	RESULTADOS E EVIDÊNCIAS	9
9.1.	A elaboração de um folder digital conforme apêndice 1, que foi divulgado nas redes sociais WhatsApp, Instagram, Facebook e na instituição de ensino Izabela Hendrix com o objetivo de arrecadar de roupas e sapatos para doação;	9
9.2.	Foi realizado a doação das roupas e calçados arrecadas na região central de Belo Horizonte, no dia 27 de novembro de 2022. AS peças foram disponibilizadas para que cada pessoa em situação de vulnerabilidade pudesse retirar peças de acordo com a necessidade de cada um.	9
9.3.	O trabalho contou com a participação do Projeto Mais Ação e da Igreja Católica Paróquia São José;	9
9.4.	Essa ação levou um pouco de esperança a população atendida, visto que através desse trabalho eles puderam receber um pouco de atenção, além de terem uma parte de suas necessidades básicas supridas, mesmo que por um período;	9
11.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
1. TEMA
Projeto de Extensão: Campanha de arrecadação, doação de roupas e calçados para as pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social. 
2. APRESENTAÇÃO DO OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - AGENDA 2030
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a erradicação da pobreza é a primeira das ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) e o princípio desta ODS baseia-se em “reduzir pelo menos à metade, até 2030, a proporção de pessoas que vivem na pobreza extrema, em todas as suas dimensões” (NAÇÕES UNIDAS, 2016). 
Ou seja, até 2030, auxiliar na construção da resiliência das pessoas em situação de extrema pobreza e vulnerabilidade, reduzir a exposição destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros choques, desastres econômicos, sociais e ambientais. Embora o objetivo da 1ª ODS seja amplo, se faz necessário à contextualização, isto é, adaptar-se à realidade local, pois o cenário é diferente em cada uma das áreas analisadas. O Brasil tem uma estrutura que se diferencia de países da Europa, cujo desenvolvimento, geralmente, é mais perceptível. 
Além do mais, a erradicação da pobreza está alinhada a outras esferas, como a diminuição da desigualdade social, ou seja, o esforço global para erradicar a pobreza deve estar relacionado com a questão social.
PIEX
Piex 2 está voltado para saúde, direito fundamental e social, onde se relacionam às necessidades humanas, de saúde, melhoria da qualidade de vida. Trata-se da pobreza, cuja erradicação é entendida pelo Brasil como ponto central para toda a estratégia de desenvolvimento sustentável. A meta até 2030 é reduzir pelo menos a metade das pessoas de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais.
3. INTRODUÇÃO
 	“Belo horizonte é uma cidade que tem demonstrado um número muito grande de pessoas em vulnerabilidade social, mediante aos dados do censo municipal de 2020, dão conta de que em Belo Horizonte existiam 4,6 mil pessoas nessa condição” (Estudo da UFMG sobre população em situação de rua será apresentado à comissão | Portal CMBH) e após a pandemia esse número tornou-se ainda maior. 
“Estudo do projeto Polos de Cidadania, apresentado em maio do ano passado, apontava que em Minas Gerais havia 18 mil pessoas em situação de rua, sendo que mais de 9 mil delas, ou seja, mais de 50%, estavam ‘em Belo Horizonte” (Estudo da UFMG sobre população em situação de rua será apresentado à comissão | Portal CMBH). O desemprego, a COVID- 19 que acentuou ainda mais esse cenário, a crise da economia, e dentre diversos outros motivos que o levaram a habitar as ruas. 
A ONU, ao perceber isso, elaborou um plano para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade até 2030. É a chamada Agenda 2030, que engloba os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para isso, é necessário pensar em uma Belo Horizonte alinhada com essa agenda de desenvolvimento, mais sustentável e inclusiva para todos. Se cada um de nós levarmos a sério e contribuir com essas metas, conseguiremos um país melhor para todos. 
Após estudo de dados sobre a população em situação de rua de Belo Horizonte, foi alinhado um trabalho que pensa nas necessidades diárias desses moradores. A vestimenta de um indivíduo não só é parte da dignidade do mesmo quanto o protege do frio, por exemplo. Por se tratar de algo tão primário e que nem todos possuem acesso de forma adequada, a arrecadação e doação de roupas e calçados poderá ajudar a devolver o mínimo do brio dessas pessoas.
A ação proposta é auxiliar a pessoas com vestimentas adequadas para a sua necessidade, vestir não só de roupas, mas de acolhimento. O ato da entrega será um momento de ressignificação para alunos e também para aqueles que irão receber as doações.
As atividades de extensão fortalecem os mais vulneráveis, nesse contexto, desenvolvendo projetos e ações para a fim de responder uma indagação sobre como podemos contribuir com a ODS 1 - Erradicação da Pobreza nas comunidades. É com base nessa lacuna que se desenvolve a seguinte questão: como contribuir para ampliar ofertas de acolhimento e direitos para imigrantes, refugiados, moradores de rua, e pessoas em vulnerabilidade social para que possam sair dessa situação de pobreza e miséria? 
A ação realizada no dia 27 de novembro de 2022 trouxe a reflexão de que não é necessário muito para dar um pouco de dignidade a quem precisa, visto que além de vestimentas foi possível levar um pouco de carinho e atenção. As roupas e calçados arrecadados foram doadas para moradores de rua e pessoas em vulnerabilidade social em uma ação realizada em conjunto com o Projeto Mais Ação e da Igreja Católica Paróquia São José que doaram marmitas a esse mesmo público. 
4. OBJETIVO
4.1. OBJETIVO GERAL
O objetivo é realizar a arrecadação de roupas e calçados, adultos e infantis para serem doados a pessoas em situações de vulnerabilidade, oferecer maior qualidade de vida a elas e, desta forma, contribuir para acabar com a pobreza em todas as suas formas. Mesmo com vários projetos sociais, ONGs e igrejas que lutam no combate à pobreza, ainda assim temos um enorme número de pessoas que vivem na extrema pobreza.
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Elaborar um folder digital para divulgação da campanha nas redes sociais;
· Divulgar o folder em redes sociais; utilizar o Instagram da fisioterapia/faculdade para divulgar as ações a serem desenvolvidas;
· Divulgar na própria instituição de ensino, conscientizar alunos, professores e funcionários da faculdade a contribuir com esta causa. 
· Realizar a entrega das doações recebidas na Praça da Estação, onde serão expostas para livre escolha e retirada conforme a necessidade individual de cada um. 
5. JUSTIFICATIVA:
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) apresentam uma ação global de eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até o ano de 2030. 
A partir das premissas da ODS, os estudantes do programa de extensão universitária do curso de Fisioterapia desenvolverão uma ação solidária que proporá a arrecadação de roupas e calçados para moradores em situação de rua na cidade de Belo Horizonte. 
A importância dessa ação dá-se para reduzir a desigualdade vivenciada pelos moradores em situação de rua. A proposta torna-se relevante, pois apresenta uma oportunidade de envolver tais pessoas com os estudantes que estãoinseridos na proposta de erradicação da pobreza e mitigação das desigualdades através da ODS. 
Dessa forma, a educação no ensino superior pode proporcionar aos acadêmicos uma maneira diferente no modo de vida, com consciência social e responsabilidade para o “Futuro Sustentável”. A interação entre a universidade e a comunidade é facilitada pelos programas de extensão universitária, “a extensão universitária configura-se como a única das três dimensões universitárias capaz de suprir o caráter social da universidade” (INCROCCI, 2018). 
6. MARCO TEÓRICO
Os ODS fazem parte de um projeto mundial da ONU, criado em 2015 com objetivo, eliminar a pobreza e a fome, disponibilizar um ensino de qualidade, preservar o meio ambiente, além de proporcionar uma sociedade inclusiva e pacífica até 2030 (UNICEF, 2021). A definição de pobreza é bastante controversa entre os autores especializados. Para Rocha (ROCHA, 2008), existem dois tipos de pobreza: a absoluta e a relativa, a absoluta é quando há falta do básico para a sobrevivência (alimentação, moradia e acesso à água potável) e a pobreza relativa está relacionada as necessidades do modo de vida que a sociedade em si se vive (família que não possui por exemplo, carro, micro-ondas, televisão atual, mas possuem o básico para a sobrevivência física).
Muitas vezes considera-se população de rua aquela pessoa que não possui um domicílio para morar e manter uma rotina com atividades essenciais. Porém, mesmo que essas pessoas não tenham a rua como local de moradia, de acordo com os trabalhos de BURSTZYN (2000, p.27-55, p.230-258) e ARAÚJO (2000) “toda pessoa que tira seu sustento da rua, incluindo, portanto, vendedores ambulantes, camelôs podem ser consideradas pessoas em vulnerabilidade”. Já para MENDES (2007) na cidade de Belo Horizonte, são considerados moradores de rua apenas os migrantes em situação de rua há mais de três meses. 
Enquanto isso eles têm acesso apenas a uma parte dos serviços públicos prestados aos moradores de rua, como abrigo e a utilização do Centro de Referência da População de Rua, localizado atualmente na Avenida do Contorno, no bairro Barro Preto, próximo ao centro de Belo Horizonte e tem como objetivo atender as necessidades básicas, resgatar os direitos violados e viabilizar a utilização de outros serviços públicos (MENDES, 2007). 
De acordo com o último Censo da população em situação de rua em Belo Horizonte, divulgado em 2014 pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte foi possível traçar um perfil dos moradores em situação de rua. A distribuição das entrevistas nas regionais do município é assimétrica, sendo que a maior concentração é na região Centro-Sul (44,8%), seguida pelas regionais Norte (15,6%), Nordeste (9,3%), Pampulha (9,2%), Noroeste (6,3%), Leste (4,4%), Barreiro (3,4%), Oeste e Venda Nova, cada uma com 2% dos entrevistados. A média de idade não varia muito entre os sexos, sendo 40,2 anos para os homens e 36,2 anos para as mulheres. A média de idade também não variou muito dentro das regionais. Mais da metade dessa população (67%) situava-se na faixa etária compreendida entre 31 e 50 anos e 11,3% na faixa de 18 a 25 anos e 9,9% acima de 55 anos. Pardos e negros representam 79,5% dos recenseados, sendo que 45,7% declararam ser de cor parda; 33,8 % de cor negra; 18,1% branca; 1,3%, indígena e 1,2% amarela. A distribuição da frequência de cor da pele é semelhante em ambos os sexos. Dos recenseados, 82,2% declararam saber ler e escrever, 12,8% só assinam o nome, e apenas 5% serem analfabetos. Com relação ao nível educacional, chama atenção que a maioria dos recenseados frequentou a escola. Destes, 39,5% cursaram o ensino fundamental e 20,2%o ensino médio ou técnico. Observa-se que em termos de escolarização os indivíduos da amostra estão dentro dos padrões nacionais, sugerindo que se trata de uma população com um grau significativo de formação.
A partir dessas informações observa-se que os dados corroboram com o que se é visto nas ruas, a região central de Belo Horizonte é um local que podemos observar muito indivíduos em situação de rua, os principais locais utilizados por essa população são: Via Expressa, a Avenida Tereza Cristina, a Avenida do Contorno, a Avenida dos Andradas, as Avenidas Pedro II e Antônio Carlos e a Avenida Afonso Pena. 
De acordo com estudos realizados pela UFMG em 2021, que levam em consideração o Programa de Polos de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi registrado um pico de quase 9.000 indivíduos em situação de rua, mas dados do Cadastro Único (CadÚnico) contabilizam apenas 2.500 pessoas. O impacto da falta de pesquisas é enorme, uma vez que o repasse de recursos é calculado com os índices apresentados. De acordo com o estudo Polos e Cidadania a verba do Governo Federal para questão passaria de R$ 282 mil para quase R$ 500 mil.
7. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO/COMUNIDADE QUE SERÁ ATENDIDA
O trabalho será desenvolvido para atender a população carente, que se encontra em situação de vulnerabilidade e em situação de rua, situação a qual foi agravada após a pandemia da COVID-19, dados mostram que “Conflitos familiares, alcoolismo, desemprego e perda de moradia são alguns dos motivos que levam uma pessoa a viver em situação de rua. 
O projeto beneficiará moradores em situação de rua na Avenida dos Andradas, região centro-sul de Belo Horizonte, mais precisamente na Praça Rui Barbosa, conhecida popularmente como Praça da Estação, uma vez que nesse local possui muitas pessoas em situação de rua. 
A finalidade deste projeto será ajudar pessoas em situação de extrema pobreza, com uma mobilização significativa de recursos, ao se arrecadar roupas e calçados em bom estado, e doar à população desta região, dessa forma, contribuir para melhorar a condição de vida dos mesmos. 
A ideia é realizar a doação de todo o material arrecadado na Praça da Estação, através de uma exposição das peças de roupas em um varal onde as pessoas possam visualizar e escolher apenas o necessário, desta forma ajudando toda e qualquer família que não tem condições em adquirir um calçado ou uma vestimenta melhor. 
8. DESCRIÇÃO DAS METAS E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
No dia 03 de novembro de 2022 foi realizado a apresentação do PITCH para a banca e elaboração do folder digital, como forma de divulgar o trabalho de arrecadação de roupas e calçados. O folder foi postado nas redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook durante todo o mês de novembro com a finalidade de mobilizar familiares, amigos, colegas e professores a realizarem doações de roupas e calçados para pessoas necessitadas. A ação foi realizada no dia 27 de novembro, em conjunto com o Projeto Mais Ação e a Igreja Católica Paróquia São José, localizada na rua Flor de Morango, n° 45, bairro São José. Essas duas instituições realizaram a distribuição de marmitas para pessoas em situação de rua na região central de Belo Horizonte, durante esse trabalho, foi disponibilizado as peças doadas para que cada indivíduo pudesse escolher de acordo com sua necessidade. As roupas e calçados arrecadados durante o mês, foram doadas para o público alvo, o restante das peças que não foram doadas, foi entregue ao projeto e a igreja para que pudessem ser doadas em ações futuras.
9. RESULTADOS E EVIDÊNCIAS
Visando atender o objetivo geral desse projeto de extensão, foram desenvolvidas as seguintes ações conforme descritas abaixo:
9.1. A elaboração de um folder digital conforme apêndice 1, que foi divulgado nas redes sociais WhatsApp, Instagram, Facebook e na instituição de ensino Izabela Hendrix com o objetivo de arrecadar de roupas e sapatos para doação;
9.2. Foi realizado a doação das roupas e calçados arrecadas na região central de Belo Horizonte, no dia 27 de novembro de 2022. AS peças foram disponibilizadas para que cada pessoa em situação de vulnerabilidade pudesse retirar peças de acordo com a necessidade de cada um.
9.3. O trabalho contou com a participação do Projeto Mais Ação e da Igreja Católica Paróquia São José;
9.4. Essa ação levou um pouco de esperança a populaçãoatendida, visto que através desse trabalho eles puderam receber um pouco de atenção, além de terem uma parte de suas necessidades básicas supridas, mesmo que por um período;
9.5. Para a moradora de rua Maria (nome fictício), a doação é tudo. Ela está morando nas ruas há dois anos e a maior dificuldade que ela vem enfrentando é com relação as chuvas, uma vez que as roupas que ela tinha foram molhadas no dia anterior a ação. Ela decidiu morar na rua devido a briga com familiares, ela tem filhos que hoje moram com a mãe da mesma. Para sobreviver ela trabalha com reciclagem e é com esse pouco dinheiro que ela usa para se alimentar, porque não é sempre que consegue doações de comida. Maria vive com seu companheiro, que passa para ela um pouco de segurança, pois a população de moradores de rua é de maioria homens. 
Foto 1 – Moradora escolhendo as roupas junto a parte do grupo.
Foto 2 – Parte do grupo à esquerda e à direita moradores escolhendo as roupas.
Foto 3 – À esquerda moradores escolhendo as roupas e à direita moradora que recebeu uma doação.
Foto 3 – À esquerda distribuição de marmitas realizadas pelo Projeto Mais Ação e da Igreja Católica Paróquia São José e à direita moradores escolhendo doações.
10. CONCLUSÃO
Por ser um problema muito crítico, e de fácil percepção no mundo inteiro, foi definido o tema erradicação da pobreza devido ao seu alto grau de importância, de modo que, se combatido de imediato é possível minimizar os demais problemas, ou seja reduzir a miséria e a pobreza, consequentemente haverá melhoria na educação das pessoas, na redução do trabalho infantil, na percepção de maior integração e mobilização com os problemas sociais e ambientais, e trazendo também melhores condições de trabalho. 
Conclui-se que essa simples mobilização, foi capaz de despertar um senso comunitário e humanitário das pessoas, contribuindo, mesmo que em pequena escala, com a disponibilização de itens básicos como as vestimentas, a fim de ajudar o próximo, em especial os mais necessitados. Essa ação permitiu o contato mais próximo com os moradores de rua e pessoas em vulnerabilidade social, levando um pouco de esperança, carinho e amor. Os diálogos com essas pessoas durante o trabalho, permitiu ouvir a história de alguns indivíduos, que puderam ter um momento de desabafo e descontração, conseguindo mesmo que por um momento, se sentir importante, ouvido e acolhido.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Carlos Henrique. “Migrações e vida nas ruas”. In: BURSZTYN, Marcel (org.). No meio da rua: nômades, excluídos, viradores. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
BURSZTYN, M. “Da pobreza à miséria, da miséria à exclusão: o caso das populações de rua” e “Vira-mundos e ‘rola-bostas’”. In: BURSZTYN, Marcel (org.). No meio da rua: nômades, excluídos, viradores. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. 
BURSZTYN, Marcel (org.). No meio da rua: nômades, excluídos, viradores. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
MENDES, Mariana Vilas Boas. Os moradores de rua e suas trajetórias: um estudo sobre os territórios existenciais da população de rua de Belo Horizonte. 2007.
POGGE, Thomas. Para erradicar a pobreza sistêmica: em defesa de um Dividendo dos Recursos Globais. Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos, [S. l.], p. 1, 17 jul. 2008
Prefeitura de Belo Horizonte – PBH. Disponível em: <https://www.prefeitura.pbh.gov.br/smasac/censopoprua>. Acesso em 28 de out. de 2022
UNICEF. Página institucional. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel>, Acesso em: 21 de out. 2022
12. APÊNDICE
Apêndice 1 - Folder de divulgação da arrecadação de roupas e calçados.
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