Aula_Digestão, absorção, transporte e excreção de nutrientes_NHI_2022-2023 - Parte 1

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Aula
Digestão, absorção, transporte e excreção de 
nutrientes
Nutrição Humana I
Prof.ª Doutora Ana Valente 
2022-2023
1
Nutrição Humana I
Tracto Gastrointestinal
Funções primárias:
1) Extrair macronutrientes, água e etanol dos
alimentos e bebidas ingeridos;
2) Absorver micronutrientes e oligoelementos
necessários;
3) Servir de barreira física e imunológica aos
microrganismos, corpos estranhos e potenciais
antigénios consumidos com os alimentos ou
formados durante a passagem dos alimentos pelo
tracto gastrointestinal.
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Nutrição Humana I
Tracto Gastrointestinal
❖ Dependendo da dieta cerca de 92-97% é
digerida e absorvida;
❖ A > parte das substâncias não digeridas são
de origem vegetal;
❖ Os alimentos fibrosos são fermentados em
graus variáveis pelas bactérias no cólon
humano mas apenas 5-10% da energia
necessária pelos seres humanos é proveniente
deste processo.
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Nutrição Humana I
Tracto Gastrointestinal
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Nutrição Humana I
Processos digestivo e absortivo
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Nutrição Humana I
Tracto Gastrointestinal
❖ O intestino humano possui cerca de 7 metros;
❖ É configurado por um padrão de dobras, cavidades
e projecções semelhantes a dedos (vilosidades);
❖ As vilosidades são cobertas por células
epiteliais e têm extensões cilíndricas ainda
menores (microvilosidades).
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Nutrição Humana I
Tracto Gastrointestinal
❖ As células do TG têm um ciclo de vida de 3-5
dias;
❖ 45% das necessidades de energia do
intestino delgado e 70% das necessidades
de energia das células que cobrem o cólon
são fornecidas pelos nutrientes que passam
através de lúmen;
❖ A função máxima do TG parece depender do
consumo frequente de alimentos saudáveis
e não por jejuns prolongados.
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Nutrição Humana I
Processos digestivo e absortivo
❖ Na boca há redução do tamanho dos alimentos
por mastigação que são misturados com as
secreções salivares para preparar o alimento para a
deglutição;
❖ O esófago transporta os alimentos da cavidade
oral e faringe para o estômago;
❖ No estômago, o alimento é misturado com o fluído
ácido e enzimas proteolíticas e lipolíticas;
❖ O quimo passa então para o intestino delgado
onde > parte da digestão é feita.
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Nutrição Humana I
Processos digestivo e absortivo
❖ Nos primeiros 100 cm do intestino delgado, há >
actividade o que leva à digestão e absorção da
maioria do alimento ingerido;
❖ O amido é exposto a enzimas produzidas no
pâncreas e reduzido a açucares simples;
❖ As enzimas do pâncreas e da bordadura em
escova do intestino delgado terminam a
digestão das proteínas iniciada no estômago,
convertendo-as em pequenos peptídeos e
aminoácidos.
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Nutrição Humana I
Processos digestivo e absortivo
❖ As gorduras são reduzidas de gotículas visíveis a
emulsões microscópicas, as quais estão sujeitas à
acção da lipase pancreática;
❖ Secreções da digestão são provenientes da boca,
estômago, pâncreas, intestino delgado e vesícula
biliar;
❖ A quantidade de fluído secretado pelo TG é cerca
de 3-4x > do que a consumida e 98% do fluído é
reabsorvido.
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Nutrição Humana I
Processos digestivo e absortivo
❖ A maioria dos nutrientes absorvidos pelo TG entra
no fígado pela veia porta e podem ser
armazenados, transformados ou libertados na
circulação.
❖ A flora intestinal desempenha uma função
importante na fermentação da fibra, amido
resistente, açúcar e aminoácidos;
❖ A fermentação de HC pode originar a formação
de ácidos gordos de cadeia curta (AGCC) e
gases.
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Nutrição Humana I
Processos digestivo e absortivo
❖ Os AGCC ajudam a função normal da mucosa
intestinal, recuperam alguns dos substratos
energéticos residuais e facilitam a absorção de
sais e água remanescentes.
❖ O intestino grosso poderá ser um local de
armazenamento temporário para produtos de
excreção;
❖ O recto e anûs controlam a defecação.
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Nutrição Humana I
Processos digestivo e absortivo
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Nutrição Humana I
Digestão
❖ É realizada por hidrólise sob a acção de
enzimas. São co-factores dessas
enzimas: ácido hidroclorídrico, bílis e
bicarbonato de sódio;
❖ A água, monossacarídeos, as vitaminas, os
minerais e o álcool são habitualmente
absorvidos na sua forma original;
❖ Os polissacarídeos, oligossacárideos,
dissacarídeos, lípidos e proteínas são
convertidos por enzimas digestivas nos seus
constituintes antes de serem absorvidos.
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Nutrição Humana I
Resumo da digestão e absorção enzimática
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Nutrição Humana I
Resumo da digestão e absorção enzimática
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Mecanismos neurais
Os movimentos gastrointestinais que incluem
contracção, mistura e propulsão do conteúdo luminal
são o resultado da actividade coordenada de
nervos entéricos e extrínsecos, bem como, das
células endócrinas e da musculatura lisa.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Os mecanismos neurais incluem:
❖ Sistema intrínseco de duas camadas de
nervos inseridos na parede intestinal;
❖ Sistema extrínseco de fibras nervosas
ligadas ao sistema nervoso central e
autónomo.
Os receptores mucosos são sensíveis à
constituição do quimo (substância semi-líquida de
ácido, ácidos gordos e aminoácidos) e à distensão
do lúmen enviando impulsos através dos nervos
submucosos e mientéricos.
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Nutrição Humana I
Mecanismos
neurais
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Os neurotransmissores e neuropeptídeos (baixos
pesos moleculares) informam os nervos para
contrair ou relaxar os músculos, aumentar ou
diminuir as secreções de fluidos ou mudar o
fluxo do sangue.
Os sinais do sistema nervoso central podem
sobrepor-se aos do sistema autónomo entérico e
afectar a função do TG.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Nas pessoas com doenças gastrointestinais (ex.
doenças inflamatória do intestino, síndrome do cólon
irritável), o sistema nervoso autónomo entérico
pode ser excessivamente estimulado, levando a
uma secreção anormal, fluxo sanguíneo alterado,
permeabilidade aumentada e função imune alterada.
A enervação autónoma:
Sistema simpático – perto dos vasos sanguíneos
Sistema parassimpático – nervo vago e pélvico
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
A activação do sistema nervoso simpático torna o
trânsito do conteúdo gastrointestinal mais lento
através da inibição dos neurónios que actuam na
contracção muscular e inibindo as secreções;
Os nervos parassimpáticos enervam áreas 
específicas do TG
A visão ou o odor de um alimento estimula a
actividade vagal e a consequente secreção de
ácido pelas células parietais que se encontram na
parededo estômago.
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Nutrição Humana I
Reguladores da
actividade
gastrointestinal
O TG também envia sinais
(ex. cólicas, dor aguda,
náusea, fome ou
esvaziamento gástrico) pelos
nervos vago e espinhal.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas
A regulação do sistema GI também envolve um
grande número hormonas peptídicas que podem
actuar localmente (função autócrina ou parácrina)
e como hormona endócrina;
Estão actualmente identificados mais de 100
hormonas peptídicas e factores de crescimento
que são secretados por mais 30 tipos de células
neuroendócrinas.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas – Gastrina
❖ Estimula a secreção e motilidade gástricas;
❖ É principalmente secretada pelas células da mucosa
antral do estômago.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas – Gastrina
A secreção é iniciada por:
1. Distensão do antro após a refeição;
2. Impulsos do nervo vago;
3. Presença no antro de secretagogos (ex.
proteínas digeridas, bebidas alcoólicas
fermentadas como o vinho, cafeína e extractos
de alimentos).
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas – Secretina
❖ É libertada pela parede duodenal na corrente
sanguínea;
❖ Inibe a secreção e a acção da gastrina;
❖ É secretada quando o quimo ácido é esvaziado
no duodeno;
❖ Estimula o pâncreas a secretar água e
bicarbonato no duodeno;
❖ A neutralização da acidez protege a mucosa
duodenal da exposição prolongada ao ácido e
proporciona um pH adequado à actividade de
enzimas intestinais e pancreáticas.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas – Colecistocinina
❖ Multifuncional libertada durante a digestão de
proteínas e gordura;
❖ As suas principais funções no gastrointestinais são:
1) Estimular o pâncreas e secretar enzimas;
2) Estimular a contracção da vesícula biliar;
3) Aumentar a motilidade intestinal e rectal;
4) Tornar mais lento o esvazeamento gástrico;
5) Reduzir a ingestão alimentar promovendo a saciedade.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas
polipeptídeo inibidor gástrico
❖ É libertado da mucosa intestinal na presença de
gordura e glucose;
❖ Inibe a secreção ácida gástrica;
❖ Estimula a libertação de insulina.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas
Polipeptídeos 1 e 2
❖ Tornam mais lento o esvaziamento gástrico
❖ Diminuem as concentrações de glucagon
(hormona com função contrária à da insulina)
❖ Estimulam a síntese de proinsulina
❖ Aumentam a sensibilidade à insulina
❖ Podem ajudar a controlar a ingestão do alimento
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas - motilina
❖ É libertada pelas células do intestino delgado
superior em resposta à secreção biliar e
pancreática no duodeno;
❖ > a taxa de esvaziamento gástrico;
❖ Estimula a motilidade intestinal.
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Nutrição Humana I
Reguladores da actividade 
gastrointestinal
Hormonas neuropeptídicas - somatostatina
❖ Inibe a libertação de gastrina, motilidade e
secreções pancreáticas;
❖ Diminui a motilidade e as contracções do
TG.
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Nutrição Humana I
Digestão na boca
❖ Os dentes moem e trituram os alimentos;
❖ A massa alimentar é simultaneamente humedecida
e lubrificada pela saliva;
❖ 3 pares de glândulas salivares (glândulas
parótidas, submaxilares e sublinguais) produzem
cerca de 1,5 L de saliva diariamente;
❖ Uma secreção serosa contendo amilase (ptialina)
inicia a digestão do amido;
❖ A amilase torna-se inactiva quando atinge o
conteúdo ácido do estômago.
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Nutrição Humana I
Digestão na boca
❖ O muco salivar é constituído por uma proteína que
faz com que as partículas do alimento fiquem unidas
e lubrifica a massa para facilitar a deglutição;
❖ As secreções orofaríngeas também contêm uma
lipase que é capaz de digerir algumas gorduras,
mas tem uma contribuição mínima para a digestão
total da gordura;
❖ O bolo alimentar passa através da faringe
voluntariamente mas involuntariamente pelo
esófago. Os movimentos peristalticos levam o
alimento até ao estômago.
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Nutrição Humana I
Digestão no estômago
❖ As partículas do alimento vão progredindo através de
contracções semelhantes a ondas;
❖ As secreções gástricas são misturadas com
alimentos e bebidas;
❖ Em média cerca de 2,5-3,0 L de suco gástrico é
secretado diariamente;
❖ As secreções gástricas contêm:
- Ácido hidroclorídrico
- Protease
- Lipase
- Muco
- Factor intrínseco
- Gastrina 36
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Nutrição Humana I
Digestão no estômago
Factor intrínseco = glicoproteína que facilita a
absorção de vitamina B12 no íleo;
❖ Durante a digestão gástrica, a maioria dos
alimentos torna-se semi-liquida para formar o
quimo que é composto por cerca de 50% de água;
❖ A digestão das proteínas inicia-se no estômago
essencialmente pela acção da pepsina. Esta enzima
é secretada numa forma inactiva (pepsinogénio),
sendo depois convertida pelo ácido hidroclorídrico
na sua forma activa.
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Nutrição Humana I
Digestão no estômago
❖ A pepsina activa no ambiente ácido do estômago,
tendo como principal função a alteração de
tamanho e forma de algumas proteínas
ingeridas após uma refeição mista normal;
❖ Uma lipase (estável em meio ácido) é secretada no
estômago pelas células principais. Esta enzima é
menos activa do que a lipase pancreática, mas
contribui para o processamento global dos
triglicéridos da alimentação.
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Nutrição Humana I
Digestão no estômago
❖ O ácido do estômago tem pH entre 1-2. Deste
modo a acção combinada do ácido hidroclorídrico e
das enzimas proteolíticas do estômago levam à
redução significativa da concentração de
microrganismos ingeridos;
❖ Distúrbios como: acloridria, gastrectomia, doença
gastrointestinal ou nutrição insuficiênte podem
aumentar o risco de supercrescimento bacteriano no
intestino.
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Nutrição Humana I
Digestão no estômago
❖ O quimo é libertado no duodeno faseadamente
e em pequenas quantidades;
❖ A quantidade esvaziada a cada contracção do
antro e piloro varia de acordo com o volume e o
tipo de alimento consumido;
❖ A > parte da refeição líquida leva de 1-2h a
passar para o duodeno e a > parte da refeição
sólida cerca de 2-3h.
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Digestão no estômago
❖ Os HC são o macronutriente + facilmente
digeridos e < tempo permanecem no estômago.
Depois as proteínas, gorduras e por fim os
alimentos fibrosos;
❖ Numa refeição mista o tempo de esvaziamentodo
estômago depende da quantidade e características
dos alimentos;
❖ As partículas grandes e os alimentos de elevado
teor calórico tendem a levar + tempo no
estômago.
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Digestão no estômago
❖ O esfíncter esofágico inferior está localizado acima
da entrada do estômago. Tem como função impedir
o refluxo do conteúdo gástrico no esôfago;
❖ O esfíncter piloro está localizado na porção distal do
estômago, ajudando a regular a saída do conteúdo
gástrico e impedindo o retorno do quimo para o
estômago.
Factores que afectam a actividades dos esfíncters:
- Alterações emocionais;
- Os alimentos;
- Reguladores do TG
- Úlceras proximais
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Digestão no intestino delgado
❖ É o principal local de digestão de alimentos e
nutrientes;
❖ Está dividido em duodeno, jejuno e íleo;
❖ O duodeno possui cerca de 0,5 m de
comprimento, o jejuno 2 a 3 metros e o íleo um
total médio de 3 a 4 metros;
❖ A > parte do processo digestivo é feita no
duodeno e no jejuno superior.
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Digestão no intestino delgado
❖ O quimo ácido do estômago entra no duodeno,
onde é misturado com os sucos duodenais e
com as secreções do pâncreas e tracto biliar.
Em consequência ocorre a sua neutralização
essencialmente pela combinação com o
bicarbonato de sódio libertado pelo pâncreas;
❖ Depois da neutralização, as enzimas do
intestino delgado e pâncreas podem actuar
com maior eficácia quando o quimo está num pH
neutro.
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Digestão no intestino delgado
❖ A chegada de alimentos parcialmente digeridos,
especialmente gorduras e proteínas, estimula a
libertação de várias hormonas, o que por sua vez,
estimula a secreção de enzimas e fluidos que
afectam a motilidade GI e a saciedade;
❖ A bílis que é uma mistura de água, sais biliares,
pequenas quantidades de pigmentos e de
colesterol é produzida pelo fígado e armazenada
na vesícula biliar;
❖ Através da suas propriedades emulsionantes, os sais
biliares facilitam a digestão e absorção dos lípidos.
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Digestão no intestino delgado
Nutrição Humana I
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Digestão no intestino delgado
❖ O pâncreas secreta enzimas capazes de digerir
todos os principais nutrientes, sendo que, as
enzimas do intestino delgado completam a
digestão;
❖ As enzimas que digerem os lípidos são secretadas
pelo pâncreas e pelo intestino delgado:
✓ Lipase
✓ Colipase
✓ Fosfolipase
✓ Colesterol esterase
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Digestão no intestino delgado
❖ Enzimas proteolíticas:
✓ Tripsina
✓ Quimiotripsina
✓ Carboxipeptidase
✓ Aminopeptidase
✓ Ribonuclease
✓ Desoxirribonuclease
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Digestão no intestino delgado
❖ A tripsina e a quimiotripsina são secretadas nas
seus formas inactivas e activadas pela
enterocinase (enteropepsidase) que é
secretada em resposta ao contacto do quimo
com a mucosa intestinal;
❖ A amilase pancreática é secretada para
hidrolisar o amido em oligossacáridos e
dissacáridos. Depois as enzimas que recobrem
a bordadura em escova das microvilosidades
intestinais convertem os oligossacáridos e
dissacáridos em monossacáridos.
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Digestão no intestino delgado
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Digestão no intestino delgado
❖ Uma quantidade variável de amido resistente e a >
parte das fibras da dieta não são digeridas no
intestino delgado e ficam disponíveis para
fermentação no intestino grosso;
❖ A velocidade de movimentação do conteúdo intestinal
é cerca de 1 cm/min, levando 3-8h para percorrer todo
o intestino até à válvula ileocecal. Esta válvula regula a
passagem do material intestinal para o cólon.
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Digestão no intestino delgado
❖ O intestino delgado tem uma grande capacidade
absorção de nutrientes devido ao seu tamanho e à
presença de válvulas coniventes (pregas permanentes da
mucosa do intestino delgado, desde o ângulo duodenojejunal até à
terminação do íleo. O seu número diminui gradualmente até à
válvula ileocecal. Desaparecem praticamente nos cinco últimos
centímetros do íleo.);
❖ Estas pregas estão cobertas por vilosidades que por
sua vez estão cobertas por microvilosidades.
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Digestão no intestino delgado
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Digestão no intestino delgado
❖ As vilosidades estão sobre uma estrutura de
suporte chamada de lâmina própria, composta
por tecido conjuntivo, no qual os vasos
sanguíneos e linfáticos recebem os produtos
da digestão;
❖ A capacidade de absorção do indivíduo
saudável excede as necessidades de
macronutrientes e de calorias.
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Digestão no intestino delgado
❖ Do total de 7-8L secretados pelas porções
superiores do tracto GI e de 1-3L ingeridos na dieta,
apenas 1-1,5L são reabsorvidos quando o material
intestinal atinge o final do intestino delgado;
❖ Cerca de 95% dos sais biliares secretados são
reabsorvidos como ácidos biliares no íleo distal;
❖ O complexo vitamina B12 – factor intrínseco é
também absorvido no íleo distal.
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Digestão no intestino delgado
Nutrição Humana I
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Digestão no intestino delgado
❖ A emulsificação das gorduras no intestino
delgado é seguida da sua digestão realizada
principalmente pela lipase pancreática,
transformando os triglicéridos em ácidos
gordos livres e em β-monoglicéridos (ácido
gordo ligado ao glicerol médio);
❖ Quando a concentração de sais biliares atinge
uma determinada valor, combinam-se para
formar micelas (complexos de ácidos gordos
livres, monoglicéridos e sais biliares).
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Digestão no intestino delgado
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