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Paper sobre Variação Linguística na cidade de Anori - Amazonas.

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VARIAÇÃO LEXICAL NO MUNICÍPIO DE 
ANORI-AMAZONAS 
 
Samara Nascimento Moisés 
 
RESUMO 
 
O presente artigo tem como tema a variação lexical no município de Anori. O objetivo 
se configura em realizar um estudo sobre os aspectos lexicais, identificar termos e 
expressões peculiares, bem como descrevê-los no nível de realização sociolinguístico e 
assim analisar os contributos da Sociolinguística e Dialetologia no que tange aos 
aspectos da variação. A metodologia do estudo é quanti-qualitativa, que se delineia 
conforme os critérios da sociolinguística e dialetologia. Os dados coletados foram 
concedidos por meio de um estudo de caso, para que assim, fosse obtida análise crítica 
das coletas feitas por meio do questionário do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB, 
composto por seis questões abertas. Os principais autores que embasaram essa pesquisa 
foram: ALiB (2001), Labov (2008), Mudiambo (2013), Naro (2012), Cardoso (2010), 
Cançado (2013). Os resultados evidenciaram mudanças linguísticas no uso das palavras 
com bases nas observações feitas aos informantes. Com isso, pode-se detectar por meio 
da análise gramatical da fala natural das pessoas dos bairros: Centro, São Sebastião e 
Vila Isabel que há tipos diversos de linguajar, e, alguns são utilizados com mais 
evidência. Portanto, fazem-se necessárias ainda mais pesquisas científicas dialetais e 
sociolinguísticas em Anori, pois além de contribuir com conhecimentos, oferecem 
subsídios a diversas áreas, além da própria linguística. 
Palavras-chave: Sociolinguística e Dialetologia. Contatos Linguísticos. Regionalismo. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Ao longo do tempo ocorrem mudanças da língua, ela é utilizada de maneira viva, 
moldada conforme a comunidade linguística e aos indivíduos que a utiliza. Embora 
obtenha essas diferenças que envolvem aspectos lexicais, comunicação/interação dentre 
outros entre falantes nativos do português no Brasil, Acontece de forma satisfatória. 
Dessa forma, este artigo aborda a variação lexical no município de Anori que se 
denomina a partir do eixo temático - corpo humano/comportamento e convívio social 
como o mau cheiro embaixo dos braços, chamado de “cecê”, outras variantes analisadas 
partiram das seguintes indagações: A pessoa que deixa suas contas pendentes; A parte do 
corpo da mulher que amamenta os filhos; A pessoa que fala demais; Como se chama o 
mau cheiro transmitido pela boca e; Como se chama o homem que foi enganado pela 
mulher. Com base nisso, fez-se necessário averiguar a seguinte problemática de pesquisa: 
Quais das variantes mais utilizadas socialmente a partir da influência do fator idade, 
escolaridade e localização de bairro? 
O objetivo se configura em realizar um estudo sobre os aspectos lexicais do 
linguajar anoriense no que tange aos aspectos da variação. Nessa perspectiva, que justifica 
a necessidade de aprofundar-se sobre os aspectos lexicais do linguajar anoriense, 
observando as variações existentes, sendo perceptível a importância das mesmas, por ser 
um instrumento de aprimoramento para o ensino de Língua Portuguesa e para o amplo 
aprimoramento do Curso de Pós-graduação de Metodologia de Língua Portuguesa e 
Literatura. Cujo o tema, contribui significativamente para a área da pesquisa, 
principalmente, aos aspectos que tangem à relação entre língua e sociedade, sendo que o 
autor William Labov (2008) aprofunda com seus pensamentos baseados à questão da 
variação linguística no despertar da curiosidade, sobre a grande quantidade de variedade 
observada. 
A metodologia do estudo é quanti-qualitativa, que se delineia conforme os 
critérios da sociolinguística e dialetologia. Os dados coletados foram concedidos por meio 
de uma pesquisa de campo, para que assim, fosse obtida análise crítica das coletas feitas 
por meio do questionário Alib (2001), composto por seis questões abertas. A população 
pesquisada se configurou em três bairros: Centro, São Sebastião e Vila Isabel. Nisso a 
pesquisa foi direcionada a 10 informantes, constituídos em três grupos etários, juntamente 
com suas escolaridades em seus respectivos bairros: Ensino Superior – Centro - de 30 a 
45 anos; Ensino Médio Completo – São Sebastião – de 15 a 29 anos e; Ensino 
Fundamental Completo – Vila Isabel – de 46 a 60 anos. À vista disso, pode-se analisar a 
forma que as variantes são pronunciadas pelos informantes. 
Assim, pretende-se contribuir para a área da pesquisa por meio de um nível de 
conscientização e valorização do estudo do linguajar anoriense, onde a adequação do uso 
do ensino da língua à realidade regional, no que tange ao universo lexical obtenha várias 
possibilidades de realização da língua. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 LÉXICO E CULTURA X CULTURA POPULAR 
 
O léxico de uma língua constitui-se a partir de um macro conjunto de palavras 
utilizadas por seus falantes. De acordo com Castilho (2014, p. 110), “[...] o léxico é 
definido com um conjunto de categorias cognitivas de traços derivados que são 
representados nas palavras por meio da lexicalização”. Ligado à cultura, o léxico é 
considerado o elemento cultural que permeia a relação do homem com a sociedade 
(BIDERMAN, 2001). A cultura é ampla, partindo para um diálogo social que se 
configura diversos níveis de mecanismos linguísticos, sendo atribuídos por meio das 
interações uns com os outros entorno da vida social. Entretanto, cultura é o conjunto de 
crenças, costumes, atividades etc. de um grupo social; civilização, conhecimento; 
instrução (HOUAISS, 2009, p. 204). 
Essas práticas além de serem comunicativas, têm como contribuição a interação 
das pessoas ao se relacionarem socialmente, pois a comunicabilidade dessas práticas 
torna-as significativas, devido suas decodificações dentro de uma estrutura social com 
suas situações peculiares. Para Foley (1997, p.14) a cultura “consiste de coisas que as 
pessoas fazem para se comunicar ao longo da história transgeracional das relações 
sociais”. 
Desse modo, compreende-se que a língua é um bem cultural de natureza imaterial 
pertencente a toda uma comunidade, pelos quais todos os membros de uma comunidade 
são dados os direitos de criatividade léxica, contemplando e preenchendo lacunas dentro 
dos mercados linguísticos, sendo que por meios dos resultados dessa criatividade passam 
a assumir um verdadeiro valor simbólico (BOURDIEU, 1998). Todavia, o uso da língua 
é de fundamental relevância devida à responsabilidade em agregar valores subjetivos às 
ideias, tendo como atribuição os sentidos das palavras. Além disso, é no uso da língua 
que se revelam a afetividade e a maneira de se expressar. 
Partindo para a cultura popular percebe-se que ela está atribuída às práticas 
religiosas e artísticas, sendo consideradas tradicionais. Para Arantes (2004, p. 22) a 
cultura popular “é um processo dinâmico; transformações ocorrem, mesmo quando 
intencionalmente se visa congelar o tradicional para impedir a sua “deterioração”. É 
possível preservar os objetos, os gestos, as palavras, os movimentos etc.”. 
A formação da língua de uma comunidade pode ser considerada como léxico “[...] 
bem como, o acervo de unidades lexicais de um determinado sistema linguístico, sobre 
diversos aspectos” (MUDIAMBO, 2013, p.47). Pode-se dizer que a justificativa dessa 
diversidade na formação do léxico no Brasil se consolidou a partir de contato entre povos 
falantes de diferentes línguas, dando exemplo da época do período colonial, fazendo, no 
entanto, não somente a miscigenação de raça, etnias, como o contato de diferentes línguas. 
 
2.2 A SOCIOLINGUÍSTICA E DIALETOLOGIA 
 
Quando se estabelece um estudo referente à variação linguística e sociolinguística, 
devem-se buscar fundamentos teóricos baseados nos estudos variacionistas. Sendo assim, 
pode-se aprofundar nos conceitos de Labov (2008) que o caráter social da língua vem 
sendo discutido há muito tempo. 
A sociolinguística evidencia a heterogeneidade,levando em consideração as 
relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais. Para Lucchesi (2012, 
p. 794), “a concepção de um sistema linguístico heterogêneo e variável faz com que 
necessariamente a Sociolinguística defina o seu objeto de estudo como a comunidade de 
fala, a coletividade que usa concretamente a língua em um contexto específico”. Na visão 
de Labov (1994), o objeto quando descrito linguisticamente tem-se como fator, uma 
gramática da comunidade de fala, sendo o sistema de comunicação usado na interação 
social. Nessa perspectiva, que se marca a importância dos estudos variacionistas. Segundo 
Camacho (2001, p. 50): 
 
O exame da linguagem no contexto social é tão importante para a solução de 
problemas próprios da teoria da linguagem, que a relação entre língua e 
sociedade é encarada como indispensável não mero recurso interdisciplinar. 
Como a linguagem é, em última análise, um fenômeno social, fica claro, para 
um sociolinguística, que é necessário recorrer às variações derivadas do 
contexto social para encontrar respostas para os problemas que emergem da 
variação inerente ao sistema linguístico. 
Entretanto, por mais que a variação seja o foco da vertente variacionista, a 
sociolinguística tem como preocupação diversos assuntos que cruzam a língua e a 
sociedade. O objeto da Sociolinguística está relacionado ao contexto da língua falada no 
contexto social, partindo da comunidade linguística, compreendida como o conjunto de 
indivíduos que, além de terem uma interação verbalmente, também compartilham um 
conjunto de normas relativas aos usos. Para Labov (2008, p. 21) “não se pode entender o 
desenvolvimento de uma mudança linguística sem levar em conta a vida social da 
comunidade em que ela ocorre”. Sendo assim, entende-se que os estudos sociolinguísticos 
partem do pressuposto de que fatores estruturais e sociais contribuem para que ocorram 
alternâncias de uso na língua. 
A partir desse preceito, entende-se que William Labov, propõe um novo olhar 
sobre a estrutura das línguas, especificamente sobre os fenômenos da variação e da 
mudança linguística. 
Não existe uma comunidade de fala homogênea, nem um falante-ouvinte ideal. 
Pelo contrário, a existência de variação e de estruturas heterogêneas nas 
comunidades de fala é um fato comprovado. Existe variação inerente dentro da 
comunidade de fala – não há dois falantes que se expressam do mesmo modo, 
nem mesmo um falante que se expressa da mesma maneira em diferentes 
situações de comunicação (COELHO, 2010, p.22). 
 
 Com base neste contexto, percebe-se que não há uma pessoa que fale da mesma 
forma, e nem a que fala do mesmo modo em diferentes situações, pois há uma variação e 
mudança da língua constantemente. Para Naro (2012, p.15-16) “[...] o pressuposto básico 
do estudo da variação no uso da língua é o de que a heterogeneidade linguística, tal como 
a homogeneidade, não é aleatória, mas regulada, governada por um conjunto de regras”. 
Destaca-se que existem dois grandes campos na variação linguística: a variação 
geográfica - ou diatópica e a variação sociocultural – diastrática. Dessa forma, Lefebvre 
(2011, p. 198) pontua que ocorrem várias dimensões como: a dimensão geográfica – “[...] 
em que se manifestam as diferenças linguísticas associadas às regiões” – a dimensão 
histórica – “[...] na qual se exprimem as diferenças linguísticas que caracterizam uma 
língua em diversos estágios de sua evolução” – a dimensão social – a qual “[...] exprime 
a variação linguística correlacionável com os diversos grupos que compõem uma 
sociedade (classes sociais, faixas etárias, grupos étnicos etc)” – e a dimensão estilista – 
que “[...] exprime a variação linguística correlacionável com as situações nas quais a 
língua é utilizada”. 
A dialetologia dedica-se relativamente às variações linguísticas que ocorrem em 
diferentes espaços geográficos, atribuindo também aos fatores socioculturais e 
cronológicos, por isso o estudo é feito baseado propriamente em dialetológicos. Cardoso 
(2010) conceitua a Dialetologia a o ramo dos estudos linguísticos que tem como tarefa 
identificar, descrever e situar os diferentes usos de uma língua em conformidade com a 
sua distribuição espacial, sociocultural e cronológica. 
No entanto, faz-se um comparativo entre sociolinguística com a dialetologia. 
Segundo Ribeiro (2012, p.50) “ A sociolinguística define-se pelo estudo dos fenômenos 
linguísticos que têm relação com fatores sociais”. Já a dialetologia se distingue por que 
ela tem como base a localização espacial dos fatos considerados no fator diatópico 
(CARDOSO, 2010, p.26). Ambas se complementam, pois enquanto uma está centrada no 
fator diatópico (Dialetologia), a outra foca na relação entre fatos linguísticos e fatores 
sociais. 
Desse modo, não se pode deixar de destacar que, mediante as pesquisas 
sociolinguísticas, houve o aprimoramento de métodos que obtiveram elaboração de Atlas 
Linguísticos, podendo mencionar o Atlas Linguístico do Brasil – ALIB, sendo um dos 
principais projetos de incentivo na construção de outros atlas de menor dimensão. No que 
tange à existência de atlas linguísticos na região norte, destaca-se a carência de estudos 
dialetais e sociolinguísticos, percebendo assim, uma necessidade de ampliar estudos sobre 
esta temática. 
 
 
 
Em suma, a Dialetologia e a Geolinguística proporcionam dados relevantes sobre 
a discrepância linguística de nosso país os quais podem servir de objeto de estudo no 
ensino de Língua Portuguesa, propiciando, por exemplo, a comparação do modo de falar 
ou do léxico de determinadas regiões com a região em que os alunos vivem. Mas não 
apenas isso, levando para a prática do educador, a possibilitar aos alunos identificar as 
diferenças entre fala e escrita, motivando a diferenciar a fala, bem como destinando a 
sanar dificuldades relacionadas à grafia das palavras destes discentes. Possibilitando, 
sobretudo, uma conscientização quanto a essa diversidade vivenciada por eles. 
 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Embora haja inúmeros estudos sociolinguísticos, a língua é, sobretudo, uma 
modalidade oral, obtendo múltiplas variações, muitas das vezes, desconhecidas e 
desvalorizadas por muitos falantes, possivelmente devido aos padrões estabelecidos pela 
gramática normativa, onde diz “certo” e “errado” referente à língua. 
Dessa forma, pode-se observar durante a pesquisa que há um esforço significativo 
dos sociolinguístas no que tange a diversidade da língua. Sendo notórios os contextos 
comunicativos e suas diferenciações. Os resultados evidenciaram mudanças linguísticas 
no uso das palavras com bases nas observações feitas aos informantes. Com isso, pode-
se detectar por meio da análise gramatical da fala natural das pessoas dos bairros: Centro, 
São Sebastião e Vila Isabel que há tipos diversos de linguajar, e, alguns são utilizados 
com mais evidência. 
Entretanto, averiguaram-se quais variantes foram mais utilizadas socialmente, a 
partir da influência do fator idade, escolaridade e localização de bairro, notando variação 
lexical no município de Anori, visto na questão 4 do questionário a demonstração de 6 
variantes com o mesmo sentido e que parte dessa variação depende do espaço geográfico 
e dos aspectos sociais. Ressalta-se que o fator sexo, faixa etária e localidade predominam-
se algumas variantes, porém isso não quer dizer que os sujeitos não possam utilizar as 
mesmas. 
Portanto, o presente artigo salienta que os estudos das variantes linguísticas 
lexicais abordadas neste trabalho contribuíram ainda mais para os estados 
sociolinguísticos no que apresentam em suas regionalidades, valorizando assim, as 
variantes específicas de Anori. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 REFERÊNCIAS 
 
ARAGÃO, M. S. Variação Fonético-lexical em Atlas Linguísticos do Nordeste. 
Revista do GELNE, 1:1, 1999. 
 
ARANTES, Antonio Augusto. O que é Cultura Popular.São Paulo: Ed. Brasiliense, 
2004. 
BASÍLIO, M. Teoria lexical. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007. 
 
BASSO, Renato; ILARI, Rodolfo. O português da gente: a língua que estudamos; a 
língua que falamos. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2012. 
 
BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. Teoria linguística: teoria lexical e linguística 
computacional. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 
 
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas. São Paulo: Editora da 
Universidade de São Paulo, 1998.

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