Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Projeto de Controlador via Espaço de Estados Gabriel Lopes dos Santos ∗ Igor Ribeiro Pereira ∗ ∗ Curso de Engenharia Mecatrônica, CEFET-MG, Campus Divinópolis, (e-mail: gabriellopessantos21@gmail.com, igoribeiro.275@gmail.com). 1. SISTEMA EM ESTUDO Para o estudo referente ao projeto de controladores via abordagem lugar geométrico das ráızes, tem-se que o sistema em análise se refere a um calha-bola, como é apresentado na Figura 1, sendo um exemplar de sua estrutura f́ısica. Figura 1. Exemplar de um sistema Calha-Bola f́ısico. Logo, o mesmo se trata de um mecanismo com um feixe na horizontal e um motor acoplado em uma das suas extremidades, bem como um sensor resistivo introduzido no interior do feixe. Sendo na extremidade esquerda posi- ção de referência zero e na extremidade direita a posição máxima de 50 cm. Nesse sentido, esse sistema tem o objetivo de equilibrar uma bola controlando sua posição no feixe por meio do controle do seu atuador - motor DC, o qual recebe sinais do sensor de posição e realiza o trabalho fundamental para equilibrar a bola na localização determinada do feixe. Todavia, após fazer vários estudos na disciplina de Labo- ratório de Controle Digital, percebeu-se que a planta com- pleta consista em um sistema MIMO (Múltiplas entradas e Múltiplas Sáıdas), uma vez que, teria que controlar a posição angular do motor em conjunto coma posição linear da bola na barra. Nesse sentido, o professor solicitou que, a partir daquele momento, passasse a controlar a posição angular da barra da planta em estudo, e não mais a posição linear da bola . Nesse sentido, determinou-se um novo ponto de operação do sistema, em 15◦. Vale frisar também que, os outros controladores que já haviam sido projetados, foram refeitos novamente com a nova função transferência e ponto de operação, para que, assim, fosse posśıvel realizar a comparação dos três controladores obtidos na disciplina. 2. SISTEMA DISCRETIZADO Nesse sentido, tem-se que o a função transferência discre- tizada do sistema em estudo, bem como com aux́ılio de seu tempo de acomodação Ts = 0.06s se refere: G(z) = 0.00153z2 + 0.005733z + 0.001362 z3 − 2.652z2 + 2.445z − 0.7938 . (1) Logo, nota-se que o modelo obtido em (1) possui seus polos P(1,2) = 0.826 ± 0.333, bem como um um polo P3 = 1. Além disso, o sistema em estudo dispõe de dois zeros, sendo z1 = 0.255 e z2 = 3.495. Nesse sentido, sabe-se via simulação, que o sistema em malha aberta é considerado instável, todavia, em malha fechada pode ser considerado como marginalmente estável. 3. PROJETO DE CONTROLADORES Para o progresso do trabalho, utilizou-se o software MATLAB/ Simulink, com o propósito de obter os parâme- tros do sistema, funções de transferência, além das monta- gens dos diagramas de blocos e as simulações necessárias. 3.1 Controlador Polinomial Uma vez que o sistema em malha aberta é tido como ins- tável, logo, buscou-se obter critérios de desempenho para que o o processo posso opera em malha fechada junto aos controladores. Nesse sentido, a fim de conseguir melhoria de resposta do sistema em malha aberta, determinou-se um sobressinal máximo em OS% = 30% e um tempo de acomodação ts = 3 s. Por conseguinte, para o projeto de controlador via aborda- gem polinomial, inicialmente se calculou os polos dominan- tes da malha fechada correspondentes às especificações de desempenho desejadas. Para isso, encontrou-se os novos valores para o coeficiente de amortecimento, ξ, e para a frequência natural, ωn, da malha fechada, sendo eles: ξ = −ln(OS%)√ π2 + ln2(OS%) = 0.3579, (2) ωn = 4 ξts = 3.7259. (3) Portanto, tem-se que os polos dominantes são: S1,2 = −ξωn ± ωn √ 1− ξ2 = −1.33± 3.479j. (4) Logo,como o objetivo é encontrar um controlador polino- mial em tempo discreto, foi preciso realizar o mapeamento dos polos do plano s para o plano z, sendo que se utilizou a relação: Z = esT = e(σ±jω)T = eσT · ejωT , (5) em que: σ é a parte real, jω é a parte imaginária e T é o peŕıodo de amostragem. Diante disso, substituindo os valores dos polos encontrados em S1,2, e o tempo de amostragem dado por Ts = 0.06 s na equação (5), obteve- se: Z1,2 = 0.9231± 0.1913j. (6) Desse modo, visto que o polinômio D(Z) deverá possuir grau δ(D(z)) = (2n − 1) = 5, então se fez necessário acrescer o terceiro polo que não interfira na dinâmica do sistema. Sendo assim, optou-se em adicionar o terceiro polo sendo posicionado em z3 = 0.3012, z4 = 0.2837 e z5 = 0.2671. Portanto, o polinômio diofantino D(z) para a malha fechada é dado por: D(z) = (Z − Z1)(z − Z2)(Z − Z3)(Z − Z4)(Z − Z5), D(z) = (z − 0.903 + 0.191j)(z − 0.903 − 0.191j)(z − 301)(z − 0.284)(z − 0.267), D(z) = z 5 − 2.658z4 + 2.633z3 − 1.185z2 + 0.2472z − 0.019. (7) Com isso, seguiu-se para a obtenção da solução matricial M = E−1D, de forma a adquirir os coeficientes do controlador. Assim, através da matriz de Sylvester, E, com dimensão 6×6, e pela matriz D, formada pelos coeficientes do polinômio D(z) e com dimensão 6 × 1, tem-se que a solução matricial M é dada por: M = E −1 · D, −0.0194 0.2471 −1.1853 2.6326 −2.6581 1 = −0.794 0 0 0.00136 0 0 2.445 −0.794 0 0.00573 0.00362 0 −2.652 2.445 −0.794 0.00153 0.00573 0.00136 1 −2.652 2.445 0 0.00153 0.00573 0 1 −2.652 0 0 0.00153 0 0 1 0 0 0 −1 · 6 · 10−2 3 · 10−2 1 0.213 −0.361 0.169 , (8) de forma que, com os valores dos coeficientes dispostos na matriz M , tem-se que a função de transferência para o controlador via abordagem polinomial é dada por: C(z)P = 16.92z2 − 36.12z + 21.26 z2 − 0.03202z + 0.06097 . (9) Portanto, obtida a função de transferência discreta do controlador polinomial, pretendeu-se realizar sua validação em malha fechada. Logo, o controlador foi posicionado no ramo direto da malha e aplicou um sinal de referência de 15◦ para entrada em degrau. Além disso, aplicou-se um degrau em torno do ponto de operação em t = 10 s, com amplitude de 5◦, bem como uma pertubação em t = 16 s. Nesse sentido, a validação da resposta temporal da malha fechada de controle se encontra disposta na Figura 2. Por conseguinte, a partir da análise da curva de resposta do sistema em malha fechada com o controlador polinomial, obteve-se como parâmetros um sobressinal de OS% = 16, 6% e um tempo de acomodação de ts = 3, 45 s. Dessa maneira, confirma-se que a especificação pré-estabelecida foram parcialmente atendidas, uma vez que o sobressinal foi atendido, entretanto, o tempo de acomodação ultrapas- sou o que foi estabelecido. Ademais, é importante mencionar que a resposta compre- endida entre o intervalo de 0 < t < 10 s obtida para a malha de controle, referente ao peŕıodo de estabilização 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -5 0 5 10 15 20 25 30 D es lo ca m en to a ng ul ar [° ] Referência Polinomial Figura 2. Resposta temporal do sistema com controlador polinomial com entrada ao degrau e pertubação. do sistema no ponto de operação, não é significativo para a análise, dado que o controlador foi obtido a partir do modelo linearizado em torno do ponto de operação, logo, é válido somente nesta região. Por fim, tem-se que o dia- grama de blocos da malha de controle com o controlador via abordagem polinomial disposto na realimentação pode ser visto na Figura 3. Figura 3. Diagrama de blocos em malha fechada para o controlador polinomial. 3.2 Controlador via LGR Tem-se que os controladores via lugar geométrico das ráızes por avanço de fase possui como objetivo obter uma melhoria da resposta transitória do sistema e, para isso, o zero, z, e o polo, p, são escolhidos de modo a colocar o ponto de projeto sobre o lugar geométrico das ráızes. Dessa forma, p deve ser posicionado à esquerda de z. Nesse sentido, o primeiro passo a ser seguido para o projeto desse controlador é marcar no plano Z os polos e zeros do sistema, sendo estes relativos ao modelo linearizado discretodisposto em (1). Ademais, vale ressaltar que não foi necessário a introdução de um integrador à função do sistema, uma vez que já possui integrador puro em sua composição. Logo, obtém-se o lugar das ráızes na Figura 4. -18 -16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 -6 -4 -2 0 2 4 6 Root Locus Real Axis Im ag in ar y A xi s Figura 4. Lugar geométrico das ráızes do sistema não compensado. Nesse sentido, com o propósito de diminuir a complexidade do projeto, uma vez que, o sistema em estudo é terceira ordem, possui polos complexos conjugados e um zero de fase não mı́nima em sua estrutura, realizou-se a compen- sação do sistema disposto em (1), para aproximá-lo de um sistema de segunda ordem. Logo, obteve-se: G(z)comp 0.02054z + 0.01501 z2 − 1.388z + 0.3877 . (10) Adiante, o próximo passo é referente ao cálculo dos polos dominantes para a malha fechada correspondentes às espe- cificações de desempenho desejadas. Para isso, considerou- se as as mesmas especificações determinadas para o con- trolador polinomial, ou seja, OS% = 30% e ts = 3 s. Logo, tem-se que os polos desejados em malha fechada no domı́nio discreto encontra-se dispostos em (6). Nesse sentido, no terceiro passo, deve-se encontrar a defici- ência angular ∠G(z = z∗) = Σθz−Σθp, em que z∗ é respec- tivo aos polos dominantes desejados para a malha fechada. Sendo assim, no primeiro momento, optou-se em colocar um zero em z = 0.542. Com a finalidade de tentar puxar os polos dominante para a região desejada. Em sequência, resta calcular a desfasagem necessária para alocar o polo do compensador e, assim, compensar a deficiência angular relativa ao ponto de projeto especificado. Sendo o cálculo realizado como segue: ∠G(z = z∗) = Σθz − Σθp = ±180◦, θz=0.542 − θp− = ±180◦, 156, 8◦ − θp = −180◦, −θp − 151, 2◦ = −180◦, θp = +23, 2 ◦. (11) Sendo assim, por geometria encontra-se a localização do polo, dada por p = 0, 1448, que resulta no lugar geométrico das ráızes apresentado na Figura 5, e na seguinte função de transferência para o controlador. C(z) = Kp (z − 0.542) (z − 0.1448) . (12) -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 Root Locus Real Axis Im ag in ar y A xi s Figura 5. Lugar geométrico das ráızes do sistema compen- sado. Por fim, o último passo se determinou o ganho Kp do com- pensador através da condição de módulo, |KC(z)G(z)|z=z∗ = 1. Todavia, via o lugar geométrico das ráızes fornecido pelo sisotool, ferramenta do MATLAB que permite o projetos de controladores, é posśıvel encontrar Kp por meio do ajuste da posição dos polos desejados de malha fechada. Desse modo, com o uso desta ferramenta, encontrou-se que 6.4243 e, sendo substitúıdo em (12), forneceu-se: C(z)LGR = 6.4243z − 3.4807 z − 0.141 . (13) Obtida a função de transferência discreta do controlador via lugar geométrico das ráızes por avanço de fase, visou-se realizar sua validação em malha fechada. Dessa forma, o controlador foi posicionado em série na malha e se aplicou um sinal de referência de 15◦ para entrada em degrau. Assim sendo, de forma análoga à malha do controlador via abordagem polinomial, aplicou-se um degrau em torno do ponto de operação em t = 10 s, com amplitude de 5◦, como também uma pertubação em t = 16 s. Logo, a validação da resposta temporal da malha fechada de controle está expressa na Figura 6. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -5 0 5 10 15 20 25 30 D es lo ca m en to a ng ul ar [° ] Referência LGR Figura 6. Resposta temporal do sistema com controlador LGR com entrada ao degrau e pertubação. Logo, a partir da análise da curva de resposta do sistema em malha fechada com o controlador via lugar geométrico das ráızes, obteve-se como parâmetros um sobressinal de OS% = 6, 65% e um tempo de acomodação de ts = 3 s. Logo, atesta-se que as especificações pré-estabelecidas de sobressinal máximo e de tempo de acomodação foram totalmente atendidas. Ademais, vale ressaltar mais uma vez que a resposta compreendida no intervalo de 0 < t < 10 s obtida para a malha de controle, relativa ao peŕıodo de estabilização do sistema no ponto de operação, não é relevante para a análise, um vez que o controlador foi obtido a partir do modelo linearizado em torno do ponto de operação, logo, é válido somente nesta região, isto é, em 10 < t < 25 s. Por fim, tem-se que o diagrama de blocos da malha de controle pode ser visto na Figura 7. Figura 7. Diagrama de blocos da malha fechada. 3.3 Controlador via Espaço de Estados No primeiro momento, tinha como objetivo encontrar uma representação do sistema no espaço de estados e, para isso, utilizou-se a função de transferência do sistema, dada por: Gp(s) = 45.326 s3 + 3.849s2 + 44.83s− 0.0002923 . (14) Logo, foi encontrada a representação em espaço de estados do sistema: A = [−3.849 −44.83 0.0003 1 0 0 0 1 0 ] ;B = [ 1 0 0 ] ; C = [0 0 45.326] ;D = [0] ; (15) Adiante, visto que o controle se dará em tempo discreto, então realizou-se a discretização da representação encon- trada em (15), resultando em: Ad = 0.725 −2.338 1.5 · 10−50.052 0.926 4.8 · 10−7 0.002 0.058 1 ;Bd = 0.052150.00165 3.375 · 10−5 ; Cd = [0 0 45.33] ;Dd = [0] ; (16) Desse modo, como será acrescida um integrador na malha de controle, então se fez necessário encontrar as matrizes A e B aumentadas, sendo elas: Adaum = [ Ad 0 −Cd · Ad 1 ] = [ 0.725 −2.338 1.5 · 10−5 0.052 0.926 4.8 · 10−7 0.002 0.058 1 −0.075 −2.651 45.326 1 ] ; (17) Bdaum = [ Bd −Cd ·Bd ] = 0.05210.00160 −0.0015 ; (18) Logo, verificou-se a controlabilidade do sistema em estudo através dos comandos ctrb e rank do MATLAB, sendo, respectivamente, um comando para encontrar a matriz de controlabilidade e o outro para calcular o posto da matriz em questão. Com isso, com o fornecimento das matrizes Adaum e Bdaum, adquiriu-se: Cm = 0.0521 0.0340 0.0147 −0.00260.0016 0.0042 0.0057 0.00610 0.00090.0005 0.0009 −0.0015 −0.0113 −0.0349 −0.0747 , (19) em que possui posto 4 e, portanto, determina-se que o sistema é controlável. Por conseguinte, para que o sistema atue em malha fe- chada, estabeleceu-se os critérios e especificações de de- sempenho para esse modo de operação. Logo, estipulou os mesmos critérios que foram utilizados para o controlador polinomial e LGR, ou seja, um sobressinal máximo em OS% = 30% e um tempo de acomodação ts = 3 s. Dessa maneira os polos desejáveis para a malha fechada no domı́nio discreto se encontra disposto em (6). Adiante, como o sistema em estudo é de ordem 3 e haverá o uso do integrador, então será preciso utilizar 4 polos. Dessa forma, é necessário acrescer mais dois polos que não interferirão na dinâmica do sistema e, com isso, eles foram foram posicionados em: z3 = 0.1353 e z4 = 0.1225, de modo que a parte real foi de pelo menos dez vezes maior comparado ao polos dominantes. A partir disso, obteve-se o vetor P : P = [ 0.9231 + 0.1913j 0.9231 − 0.1913j 0.1353 0.1225 ] , (20) sendo ele o que contém os autovalores de (Adaum−Bdaum· K). Adiante, utilizou-se o comando place para encontrar K, resultando em: K = [21.2679 230.0889 613.5010 −0.8891] , (21) logo, sabendo que K = [Kp −Ka], em que Kp é a matriz 3× 1 do ganho e Ka é o ganho do integrador, tem-se: Kp = [21.2679 230.0889 613.5010] , (22) Ka = 0.8891. (23) Por conseguinte, o próximo passo consiste no projeto do observador, logo, inicialmente verificou a observabilidade do sistema através dos comandos obsv e rank do MA- TLAB, no qual o primeiro se refere em encontrar a matriz de controlabilidade e o segundo para calcular o posto dessa mesma matriz. Com isso, fornecendo as matrizes A e C, resultou em: Om = [ 0 0 45.3260 0.0747 2.6510 45.3260 0.2671 4.9317 45.3260 ] , (24) logo possui posto 3 e, portanto, concluiu-se que o sistema é observável. Logo, propôs-se um vetor Pe para o observa- dor, contendo seus autovalores. Disso, especifica-se para o observador umcomportamento com autovalores dez vezes mais rápidos que os da malha fechada, resultando em: λ1 = 0.23, λ2 = 0.24 e λ3 = 0.25, obtendo: Pe = [0.23 0.24 0.25] . (25) Em seguida, sabendo que λ1, λ2 e λ3 são autovalores de (Ad −Ke · Cd), então se utilizou do comando place para encontrar Ke, adquirindo: Ke = [−0.6374 0.1714 0.0314] . (26) Nesse sentido, apos obter os ganhos via espaço de estados, bem como executada a topologia com a adição do inte- grador e do observador, visou-se realizar sua validação. Desse modo, aplicou-se um sinal de referência de 15◦ para entrada em degrau e, também, um degrau em torno do ponto de operação em t = 10 s, com amplitude de 5◦, além de uma pertubação em t = 16 s. Logo, a validação da resposta temporal da malha fechada de controle está expressa na Figura 8. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -5 0 5 10 15 20 25 30 D es lo ca m en to a ng ul ar [° ] Referência Espaço de Estados Figura 8. Resposta ao degrau em malha fechada do con- trolador via espaço de estados com aplicação de dis- túrbio. A partir da análise da curva de resposta na Figura 8, obteve-se como parâmetros um sobressinal de OS% = 7, 6% e um tempo de acomodação de ts = 2, 69 s. Nesse sentido, conclui-se que as especificações pré-estabelecidas de sobressinal máximo e de tempo de acomodação não foram atendidas. Por fim, também vale ressaltar que a resposta compreendida entre o intervalo de 0 < t < 10 s obtida para a malha de controle, relativa ao peŕıodo de estabilização do sistema no ponto de operação, não é relevante para o presente estudo, dado que o controlador foi adquirido a partir do modelo linearizado em torno do ponto de operação, sendo este válido somente nesta região. Ademais, o diagrama de blocos da malha de controle pode ser visto na Figura 9. Figura 9. Diagrama de blocos da malha fechada. Desse modo, apesar que o controlador via Espaço de Estados apresentar um oversshot um pouco maior do que o controlador via LGR, o mesmo obteve o menor tempo de acomodação dentre os três controladores obtidos. Ademais, pode-se levantar a hipótese que controlador via Espaço de Estados apresentou uma diferença superior de 0.543% no oversshot ao comparará-lo com o LGR devido a adição de mais um integrador na malha de controle, uma vez que, o próprio sistema já dispunha de um integrador. Portanto, pela análise gráfica da resposta temporal dos controladores, tem-se que o controlador via Espaço de Estados apresentou o melhor desempenho. 4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS CONTROLADORES Como método de avaliação complementar de desempenho das malhas de controle obtidas via o modelo de controlador polinomial e pelo lugar geométrico das ráızes, faz-se uso dos mais variados ı́ndices de desempenho existentes, no qual se pode citar: o ITAE, IVU, IAE, ITSE e o RMSE Esses ı́ndices de desempenho devem ser selecionados e avaliados sobre janelas temporais fixas e, sendo assim, só fazem sentido via avaliação comparativa. Além disso, pre- cisam ser avaliados de acordo com os objetivos de controle, investigando o comportamento de malha fechada para entradas padronizadas de referência, pertubação e rúıdo. Diante disso, foram realizados os cálculos do indicie IAE e RMSE, respectivamente, para ambos os controladores obtidos, visando-se sua posterior comparação e análise. 4.1 Índice IAE O ı́ndice de desempenho IAE (Integral Absolute Error), é calculado via a integral do módulo do erro atuante, logo, nota-se que este tipo de ı́ndice não adiciona qualquer tipo de peso ao erro citado, a vista disso, é pertinente afirmar que ele beneficia de maneira equitativa o erro atuante no transitório e em regime permanente. Logo, o IAE se dá por: IAE = ∫ |e(t)|dt. (27) Nesse sentido, utilizou-se o sinal do erro para o cálculo do ı́ndice, sendo estes apresentados na Figuras 10, 11 e 12. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -0.1 -0.05 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 D es lo ca m en to a ng ul ar [° ] Sinal do erro Polinomial Figura 10. Sinal do erro em malha fechado com o contro- lador polinomial. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -0.05 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 D es lo ca m en to a ng ul ar [° ] Sinal do erro LGR1 Figura 11. Sinal do erro em malha fechado com o contro- lador LGR por avanço de fase. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -0.05 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 D es lo ca m en to a ng ul ar [° ] Sinal do erro Espaço de Estados Figura 12. Sinal do erro em malha fechado com o contro- lador via Espaço de Estados. Assim, ao obter tal ı́ndice das malhas de controle utili- zando como janela temporal o intervalo 10 < t < 25 s, observa-se os valores dispostos nas Tabelas 1, 2 e 3, sendo posśıvel afirmar que a resposta conferida pela aplicação do controlador via Espaço de Estados é consideravelmente melhor, visto que seu IAE corresponde a somente 28.7% do obtido para o controlador polinomial e 21.1% obtido para o controlador LGR. Disso, uma vez que o sistema já dispunha de integrador puro, todos o controladores possuem a capacidade de rejeitar uma pertubação. Contudo, uma hipótese a se levantar consiste que o controlador via Espaço de Estados permite obter polos estáveis mais precisos, ou seja, tendem mais ao interior do ćırculo unitário, dos que as outras técnicas utilizadas. Além disso, esse tipo de controlador observar e controla todos os estados presentes no sistema em estudo, o que colabora para o mesmo obter o melhor desempenho entre os controladores comparados. Tabela 1. Valores obtidos para o ı́ndice de de- sempenho IAE para o controlador Polinomial e LGR. Malha de Controle Absoluto Percentual Polinomial 0.09619 1 LGR 0.08691 0,096 Tabela 2. Valores obtidos para o ı́ndice de desempenho IAE para os controladores Poli- nomial e via Espaço de Estados. Malha de Controle Absoluto Percentual Polinomial 0.09619 1 Estado 0.06858 0.287 Tabela 3. Valores obtidos para o ı́ndice de desempenho IAE para o controladores LGR e via Espaço de Estados. Malha de Controle Absoluto Percentual LGR 0.08691 1 Estado 0.06858 0.211 4.2 Índice RMSE Dando sequência aos ı́ndices sugeridos, tem-se o ı́ndice de desempenho RMSE (Root Mean Square Error), no qual consiste na medida que calcula à raiz quadrática média dos erros entre valores observados e predições, dessa maneira, interpreta-se seu valor como uma medida do desvio médio entre o valor observado e predito. Dessa forma, ele é dado por: RMSE = √√√√ N∑ i=1 (ûi − ui)2 N , (28) em que û é o valor predito, ui são os valores observados e N é o número de observações que, para o presente estudo, se refere à janela de avaliação dividida pelo peŕıodo de amostragem, Ts. Dessa forma, utiliza-se o sinal de controle para o cálculo do ı́ndice, sendo estes apresentados nas Figuras 13, 14 e 15. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 T en sã o [V ] Sinal de controle Polinomial Figura 13. Sinal de controle da malha fechada com o controlador polinomial. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 T en sã o [V ] Sinal de controle LGR Figura 14. Sinal de controle da malha fechada com o controlador LGR por avanço de fase. 0 5 10 15 20 25 tempo [s] 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 T en sã o [V ] Sinal de controle Espaço de Estados Figura 15. Sinal de controle da malha fechada com o controlador via Espaço de Estados Logo, ao obter o ı́ndice das malhas de controle utilizando como janela temporal o intervalo 10 < t < 25 s, atingiu- se os valores presentes nas Tabelas 4, 5 e 6, sendo capaz de afirmar que a resposta conferida pela aplicação do controlador via Espaço de Estados é melhor, uma vez que seu RMSE corresponde a 68, 3% do obtido para o contro- lador polinomial, e 38, 8% do obtido para o controlador LGR. Nesse sentido, isso se justifica devidos aos picos com grandes amplitudes no sinal de controle referente ao controladorvia Espaço de Estados compensam a diferença, o que consequentemente, aumente seu ı́ndice, porém não o suficiente para ultrapassar o valores obtido via abordagem polinomial e via lugar geométrico das ráızes. Tabela 4. Valores obtidos para o ı́ndice de desempenho RMSE para o controlador Polino- mial e LGR. Malha de Controle Absoluto Percentual Polinomial 0.09876 1 LGR 0.05123 419 Tabela 5. Valores obtidos para o ı́ndice de desempenho RMSE para os controladores Po- linomial e via Espaço de Estados. Malha de Controle Absoluto Percentual Polinomial 0.09876 1 Estado 0.03131 0.683 Tabela 6. Valores obtidos para o ı́ndice de desempenho RMSE para o controladores LGR e via Espaço de Estados. Malha de Controle Absoluto Percentual LGR 0.05123 1 Estado 0.03131 0.388 5. SENSIBILIDADE E SENSIBILIDADE COMPLEMENTAR É notório que qualquer sistema de controle está proṕıcio a variações de seus parâmetros, seja por fatores relaci- onados a temperatura, umidade e entre outros. Logo, é importante que as caracteŕısticas do sistema permaneçam estáveis enquanto isso ocorre, mesmo que ele seja uma função dos parâmetros, pode-se reduzir a sensividade do sistema quanto essas mudanças em alguns casos (?). Nesse sentido de forma a apresentar a definição de sensibilidade, considera-se, por exemplo, um sistema de malha fechada que é descrito pela função de transferência dada por: T (z) = G(z) 1 +G(z) . (29) Assim, a sensibilidade para um parâmetro a é comumente descrito como a medida da variação percentual em (29) para uma dada variação percentual em a. Em suma: sensibilidade ≈ ∆T T ∆a a = ∆T ∆a a T , (30) em que ∆T é a variação em T ocasionada por ∆a. Disso, se o limite de (30) é calculado a partir de ∆a =⇒ 0, pode-se determinar a sensibilidade como sendo: STa = δT δa a T . (31) Dessa forma, para o sistema apresentado na Figura 16, considera-se que o sensor H(s) = 1, estabelecendo que ele seja estático em relação ao sistema. Além disso, Td(s) é a perturbação e N(s) é o rúıdo. Figura 16. Sistema de malha fechada. Então, definido que a situação em que Td(s) = N(s) = 0, obtém-se a função de malha fechada: Y (z) = C(z)G(z) 1 + C(z)G(z) R(z). (32) Além disso, considerando que R(s) = N(s) = 0, pode-se aferir que: E(z) = GTd(z) 1 + C(z)G(z) . (33) E, nesse caso, sabendo que E(s) = Y (s), então E(z) = Y (z). Assim: Y (z) = GTd(z) 1 + C(z)G(z) . (34) Por fim, se R(s) = Td(s) = 0, tem-se: Y (z) = − C(z)G(z) 1 + C(z)G(z) N(z). (35) Adiante, dadas as considerações realizadas, para encontrar a expressão para o erro E(z), tem-se: E(z) = R(z) − Y (z), E(z) = R(z) − C(z)G(z) 1 + C(z)G(z) R(z) − GTd(z) 1 + C(z)G(z) + C(z)G(z) 1 + C(z)G(z) N(z), E(z) = 1 1 + C(z)G(z) R(z) − GTd(z) 1 + C(z)G(z) + C(z)G(z) 1 + C(z)G(z) N(z). (36) Assim, definindo que S(z) = 11+C(z)G(z) e Sc(z) = C(z)G(z) 1+C(z)G(z) , então a equação (36) pode ser reescrita como: E(z) = S(z)R(z)− S(z)GTd(z) + Sc(z)N(z), (37) em que S(z) é a função sensibilidade e Sc(z) é a função de sensibilidade complementar para o controlador em série na malha fechada. Assim, essas equações serão utilizadas para obter o diagrama de bode com malha de controle do sistema com o controlador polinomial e LGR no software MATLAB. No caso da malha de controle do sistema com um con- trolador via realimentação de estados observados, tem-se o diagrama de blocos apresentado na Figura 17. Assim, Figura 17. Sistema de malha fechada com controlador via Espaço de Estados com Observador. observa-se que é necessário encontrar as expressões que representem C1 e C2, de forma a ser posśıvel obter o diagrama de bode através das funções de sensibilidade e de sensibilidade complementar. Logo, tem-se que a função que descreve Go1(z) e Go2(z) que foram implementadas no MATLAB, sendo elas, respectivamente: Go1(z) = −Kp(zI − A + BKp + KeC) −1 B(−Ka), (38) Go1(z) = −Kp(zI − A + BKp + KeC) −1 Ke (39) Com isso, pela análise do diagrama de blocos apresentado na Figura 17, pode-se afirmar que C1 e C2 são dados por: C1 = [−Ka +Go1(z)] z z − 1 , (40) C2 = G(z) 1−G(z)Go2(z) . (41) Além disso, considerando as funções de sensibilidade e de sensibilidade complementar, é válida a propriedade: S(z) + Sc(z) ≡ 1, (42) que, como consequência, |S(jω)| e |Sc(jω)| não podem ser pequenos simultaneamente, dado que: 1 = |S(jω) + Sc(jω)| ≤ |S(jω)|+ |Sc(jω)|. (43) Diante disso, a partir das equações (40) e (41) é posśı- vel obter o digrama de bode para a malha de controle com o controlador via espaço de estados com observador composto pelas curvas da função de sensibilidade e de sensibilidade complementar, sendo elas dadas por, respec- tivamente: Sss(z) = 1 1 + C1C2 , (44) Scss(z) = 1− Sss(z). (45) Nesse sentido, é importante salientar que para atenuar os efeitos de uma perturbação externa sobre a sáıda do sistema, a sensibilidade S(z) deve ser pequena na faixa de frequências em que a energia desse sinal é mais signi- ficativa, o que normalmente ocorre em baixas frequências. Logo, a função sensibilidade deve apresentar um ganho baixo em baixas frequências. Além disso, para a função de sensibilidade complementar, com a finalidade de que o efeito do erro de medida sobre a sáıda seja pequeno, Sc(z) deve ser pequena na região de frequências, onde o erro de medida tem maior energia. Logo, que os erros mais significativos introduzidos pelos sensores são de alta frequência, então é posśıvel que sensibilidade complemen- tar tenha uma banda passante suficientemente larga para permitir boas caracteŕısticas de acompanhamento do sinal de referência e, conjuntamente, apresentar um ganho baixo em altas frequências. Nesse sentido, tem-se que a função sensibilidade da malha com o controlador polinomial: G(z)PolS = z5 − 2.684z4 + 2.591z3 − 1.034z2... z5 − 2.658z4 + 2.633z3 − 1.185z2... +0.1745z − 0.0484 +0.2472z − 0.01943 ; (46) Logo, tem-se também a função complementar: G(z)PolSC = 0.02588z4 + 0.04176z3 − 0.1515z2... z5 − 2.658z4 + 2.633z3... +0.07268z + 0.02896 −1.185z2 + 0.2472z − 0.01943 . (47) Dessa formas, após obter (46) e (47) via a função bode() do software MATLAB, adquiriu-se o diagrama, no qual pode-se observar pela Figura 18 -80 -60 -40 -20 0 20 M ag ni tu de ( dB ) 10-1 100 101 102 -540 -360 -180 0 180 360 P ha se ( de g) S_pol Sc_pol M_pol Bode Diagram Frequency (rad/s) Figura 18. Diagrama de bode de análise das funções sensibilidade e sensibilidade complementar da malha de controle com compensador polinomial. Adiante, foram obtidas as funções sensibilidade e sensibi- lidade complementar para a malha com o controlador via lugar geométrico das ráızes, respectivamente. G(z)PolS = z4 − 2.537z3 + 2.141z2... z4 − 2.527z3 + 2.172z2... −0.5131z − 0.09113 −0.5243z − 0.09587 ; (48) G(z)PolSC = 0.009826z3 + 0.03151z2... z4 − 2.527z3... −0.0112z − 0.004742 +2.172z2 − 0.5243z − 0.09587 ; (49) Sendo assim , após obter (48) e (49), obteve-se o diagrama, no qual pode-se observar pela Figura 19 -60 -40 -20 0 20 40 M ag ni tu de ( dB ) 10-1 100 101 102 -360 -180 0 180 P ha se ( de g) S_lgr Sc_lgr M_lgr Bode Diagram Frequency (rad/s) Figura 19. Diagrama de bode de análise das funções sensibilidade e sensibilidade complementar da malha de controle com compensador LGR. Por conseguinte, as funções sensibilidade e sensibilidade complementar ficaram bem extensas, logo, era inviável colocá-las no documento. Todavia, o bode das funções se encontra disposto na Figura 20. -60 -40 -20 0 20 40 M ag ni tu de ( dB ) 10-1 100 101 102 -270 -180 -90 0 90 P ha se ( de g) S_ss Sc_ss M_ss Bode Diagram Frequency (rad/s) Figura 20. Diagrama de bode de análise das funções sensibilidade e sensibilidade complementar da malha de controle com compensador LGR. Nesse sentido, ao analisar a Figura 18, referente à ma- lha de controle com o compensador Polinomial, observa-se que sua função sensibilidade apresenta ganho baixo em baixas frequências, de aproximadamente −26.04 dB em 10−1 rad/s. Ademais, possui ganhos baixos em al- tas frequências. Portanto, isso demostra boa rejeição a pertubação, uma vez que, o sistema em si já possui um integrador. Logo, ao analisar a Figura 19, referente à malha de controle com o compensador via LGR, nota-se que sua função sensibilidade também apresenta ganho baixo em baixas frequências, de aproximadamente −29.3 dB em 10−1 rad/s. Além disso, possui ganhos baixos em altas frequências e banda passante suficientemente grande. Por- tanto, isso demostra boa rejeição a pertubação e baixo erro de medida. Por fim, ao analisar a Figura 20, referente à malha de controle com o compensador via Espaço de Estados e Ob- servador, observa-se que sua função sensibilidade também apresenta ganho baixo em baixas frequências, de aproxi- madamente −34.9 dB em 10−1 rad/s. Além disso, também possui ganhos baixos em altas frequências e banda pas- sante suficientemente grande. Logo, demostra boa rejeição a pertubação e baixo erro de medida. 6. CONCLUSÃO Primeiramente, constatou-se que existem diferentes méto- dos de avaliação de desempenho de malhas de controle, sendo uma delas via ı́ndices de especificação, tais como o tempo de acomodação, ts, e o sobressinal, OS%,outra maneira seria pelos ı́ndices de desempenho, tais como o ISE e o RMSE, no qual foram abordados nesta análise. E, por fim, via a sensibilidade da malha fechada. Em seguida, ao realizar a análise e avaliação através dos ı́ndices de especificação, constatou-se que a resposta ob- tida pela aplicação do controlador via Espaço de Estados, obteve-se melhor resposta, em que para o sistema em es- tudo é devido à sua capacidade de rejeição de pertubação, bem como pela sua precisão em se alocar polos estáveis em malha fechada e em razão que o mesmo controla e observa todos os estados do sistema. Logo, ao analisar e avaliar as malhas através dos ı́ndices de desempenho ISE e RMSE, foi obtido um resultado análogo, isto é, melhor resposta para o controlador via realimentação de estados referente ao, LGR e ao Polino- mial. Por fim, ao analisar as malhas de controle via função de sensibilidade e sensibilidade complementar, verificou- se que os compensadores via LGR e Espaço de Estados apresentaram boas caracteŕısticas relativas à rejeição de pertubação e baixo erro de medida. Portanto, ao averiguar os diferentes métodos de avaliações de desempenho empregados nas avaliações dos compensa- dores projetados, constata-se que o controlador via reali- mentação de estados com observador e integrador apresen- tou a melhor comportamento na malha de controle para o sistema em estudo.
Compartilhar