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1 Gabriela Vieira 2/22 MEDFipGbi Programa nacional de imunização Contextualizando Contexto histórico da vacina no BRASIL e no MUNDO Começou no século XIX, onde milhares de pessoas eram acometidas pelo vírus da varíola e outras mazelas; No Brasil - meados do século XX – Cidade do RJ (varíola e febre amarela). 1798 - Edward Jenner – vacina contra a varíola. Médico de origem inglesa; - O passo mais importante para a revolução imunológica no mundo. 1804- Marquez de Barbacena – vacina contra a varíola. Vacina vem ao brasil, transportado pelo atlântico. 1807 – Baviera – Vacina contra a Varíola. Primeiro país a tornar obrigatória a vacinação contra a Varíola. O termo vacina 1885 - Cientista Louis Pasteur – Vírus da raiva. A sua técnica foi evidente em todo o mundo para elaboração de outras vacinas por vírus inativados (mortos) ou atenuados (enfraquecidos). - Poliomelite; Sarampo; Caxumba; Rubéola e inúmeras outras. 1904- Revolta da vacina; Oswaldo Crus foi um médico sanitarista. - Medidas: destruição de cortiços e casarões no centro da cidade para construção de inúmeras avenidas. - Lei para vacina ser obrigatória; 1909 – Instituto Pasteur – comunica o desenvolvimento da vacina contra a tuberculose. 1927 – Início da vacinação contra a tuberculose no Brasil com a vacina BCG; 1937 – Criação da primeira vacina eficaz contra a febre amarela; 1955 – Apresentação, por Jonas Salk, dos resultados da vacina contra poliomielite inativada – VIP; * A vacina que mudou o mundo – documentário 2010 ➢ 1957 – Descoberta da vacina oral contra a poliomielite (VOP), por Albert Sabin; Introdução no Brasil 1961 (RJ e SP) 1973 – Instituição do Programa Nacional de Imunização – PNI; 1977 – Instituição do primeiro Calendário Básico de Imunização: vacinas obrigatórias em menor de 1 ano (BCG, VOP, DTP e sarampo); 1980 – Estabelecimento da estratégia dos dias nacionais de imunização contra a poliomielite; Contextualizando o PNI Um pouco antes de 1973 existia um movimento para criação do PNI – comportamento da vacinação: • Mais de 35 mil postos de vacinação no brasil • Cerca de 96% das vacinas produzidas no país; • Mais de 300 milhões de doses de vacinas por ano; • Extinção da varíola; • Controle de epidemias e doenças; – Produção de vacinas por estado – homogeneidade – verticalização Obs: programa antecede a criação do SUS; Princípio básicos do PNI: - Descentralização - Equidade; - Universalidade; Preocupação nacional com poliomielite; CAMPANHAS Junho e agosto meses do dia nacional de vacinação (1980) DISCUSSÕES Discussão sobre campanhas serem os centros do PNI O centro devia ser as unidades de saúde – vacinação de rotina; OMS – Sugeria que os países criassem um programa de vacinação que fosse consistente – fortaleceu a criação desses programas; • MS definiu que as unidades precisariam ter salas de vacinas – com enfermeiro e técnico de enfermagem para trabalharem com a imunização; 2 Gabriela Vieira 2/22 MEDFipGbi • No Brasil o MS tomou para si essa responsabilidade – passou a comprar as vacinas • 1977 criação do primeiro calendário nacional de vacinação – todas as crianças brasileiras tiveram acesso. Portaria 1.533/2016 (PRTC5/2017) Objetivo Art.1º Esta Portaria redefine o Calendário Nacional de Vacinação, o Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas e as Campanhas Nacionais de Vacinação, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em todo o território nacional. Art.2º Os Calendários e as Campanhas Nacionais de Vacinação têm por objetivo o controle, a eliminação e a erradicação de doenças imunopreveníveis. Atribuição do MS, SES e SMS Art.5ºo Ministério da Saúde será responsável pela aquisição e pelo fornecimento às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios das vacinas preconizadas nos Calendários e nas Campanhas Nacionais de Vacinação de que trata esta Portaria. Parágrafo único. Os insumos necessários ao atendimento dos Calendários e das Campanhas Nacionais de Vacinação, quais sejam seringas, agulhas e impressos para registro das atividades de vacinação, serão fornecidos às unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)de acordo com as competências de cada esfera de direção do SUS Art.6º Compete às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a gestão da Rede de Frio, observado o disposto na Portaria nº1.429/GM/MS, de 3 de julho de 2014. Conceitos importantes Parágrafo único. Para fins do dispositivo nesta portaria, consideram-se: Rede de frio: • Sistema dotado de infraestrutura e técnica administrativa, orientado pelo PNI, por meio de normatização (coordenação), planejamento, avaliação e financiamento, visando à manutenção adequada de Cadeia de Frio; e Cadeia de frio: • Processo logístico da Rede de Frio para conservação dos imunobiológicos, incluindo-se as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e eficiente, para assegurar a preservação de suas características originais. Registros do PNI Art.7ºO registro das informações quanto às vacinas administradas será feito nos instrumentos padronizados no âmbito do PNI, obedecendo-se ao fluxo e à periodicidade ali definidos, sendo responsabilidade: I. Das Secretarias de Saúde do Distrito Federal e dos Municípios, no que se refere ao registro no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI); e II. Da SESAI/MS, no que se refere ao registro no Sistema de Informação de Atenção à Saúde Indígena (SIASI). Comprovação da vacinação Art.8ºA comprovação da vacinação será feita por meio do cartão ou caderneta de vacinação, emitido pelas unidades de saúde públicas e privadas, devidamente credenciadas no âmbito do SUS, contendo as seguintes informações: I. Da dos pessoais: nome completo, data de nascimento e endereço; II. Nome da vacina; III. Data; IV. Número do lote; V. laboratório produtor; VI. Unidade vacinadora VII. nome do vacinador. Caderneta de vacinação Parágrafo único. O cartão ou caderneta de vacinação é um documento de caráter pessoa e intransferível, válido em todo o território nacional, sendo que sua atualização deve ser feita em conformidade com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. PNI O PNI institui o Calendário Nacional de Vacinação. Adquire e distribui os imunobiológicos, além de definir estratégias de vacinação para crianças, adolescentes, adultos, idosos e povos indígenas, com vacinas 3 Gabriela Vieira 2/22 MEDFipGbi normalizadas em calendários de vacinação específicos para cada grupo. Calendário nacional de vacinação o Passa por atualizações constantemente; o Possuí características reginais; o Calendário de vacinação da criança; o Calendário de vacinação do adolescente; o Calendário de vacinação do adulto; o Calendário de vacinação da gestante; o Calendário de vacinação do idoso; PNI–Esfera Nacional Competências Nacionais: 1. Coordenar o PNI; 2. Definir o calendário e campanhas; 3. Adquirir as vacinas; 4. Formular estratégias e normas técnicas; 5. Prover imunobiológicos; 6. Gerir o sistema de informação do PNI. Função: Organizar toda a política nacional de vacinação da população brasileira. Missão: o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. Doenças erradicadas: Polio e Varíola Competência: Nacional, Estadual e Municipal O PNI define o Calendário de Vacinação. Competências Estaduais: 1. Gerir a Rede de Frio; 2. Coordenar PNI a nível estadual; 3. Prover seringas, agulhas e outros insumos; e 4. Consolidar a análise dos dados municipais e envio dos dados ao nível federal. Competências Municipais: 1. Executar ações de vacinação do PNI (rotina, as estratégias especiaiscomo campanhas e vacinações de bloqueio); 2. Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação; 3. Gerir o estoque municipal de vacinas insumos (armazenamento e o transporte); 4. Destinação final de frascos, seringas e agulhas; 5. Gerir o sistema de informação do PNI. Meta operacional do PNI: Vacinar 100% das crianças menores de 1 ano com todas as vacinas indicadas no calendário básico. Possíveis causas da queda da vacinação • O sucesso das ações de imunização causou falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar • Desconhecimento individual sobre a importância e benefícios das vacinas: não se vê mais algumas doenças como um risco • Horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas • FAKE NEWS: Circulação de notícias falsas na internet e WhatsApp causando dúvidas na população sobre a segurança e eficácia das vacinas • Movimento antivacina Estratégias • Busca ativa de faltosos; • Avaliação constante das coberturas vacinais/homogeneidade em todos os municípios; • Readequação de horários mais compatíveis com a rotina atual da população brasileira; • Divulgar e promover a vacinação de adultos; • Construir novas estratégias de ação entre imunização e atenção primária; • Reforçar com a equipe de saúde a importância da vacinação da gestante; • Estimulara vacinação de profissionais de saúde; • Reforço das parcerias com creches e escolas, ambientes que potencializam a mobilização sobre a vacina por envolver professores e também a família–PSE/SPE; • Manter atualizado o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)
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