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USF_PED_U3_Empreendedorismo

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31Empreendedorismo
UNIDADE DE ESTUDO
PERFIL DO EMPREENDEDOR
INTRODUÇÃO 
O empreendedorismo tem uma relação direta com a prosperidade de um cenário. Neste contexto, 
Leite (2012) destaca que os empreendedores são como ativos de grande relevância para qualquer 
economia, basta analisar a geração de empregos e colaboração com o PIB (Produto Interno Bruto), 
fomentadas pelas pequenas e médias empresas em países desenvolvidos.
Outra constatação sobre os empreendedores, além da relação com o desenvolvimento de um 
cenário, é que eles não podem estar associados somente à abertura de negócios. Absolutamente não. 
Hashimoto (2014) endossa o discurso de Schumpeter de que o empreendedor não se limita à criação 
de negócios, mas também pode estender-se a outras ações como: 
• criação de um método de produção;
• abertura de um novo mercado;
• busca por alternativas de materiais;
• promoção de mudanças estruturais na organização;
• novas redes de relacionamentos para apoiar nos negócios, entre outras.
“Nem sempre o empreendedor gera a ideia ou inova, mas tem papel fundamental na transformação
de qualquer ideia , dele ou de terceiro, em um projeto ou produto de sucesso” (HASHIMOTO, 2012 
p. 35).
Com base nestes questionamentos, discutiremos as características do perfil do empreendedor, assim 
como as atitudes deste profissional que estão em voga nos dias atuais. 
1 EMPREENDER E EMPREENDEDOR
Empreender é um verbo e, portanto, denomina uma ação. 
O ato de empreender nasce com a curiosidade humana e 
é desenvolvido pela evolução das necessidades, que, impondo 
uma nova realidade de vida, geram ações de mudanças.
Para Dolabela (2012), empreender é uma manifestação da 
liberdade humana. 
Neste contexto, empreender é natural à evolução do ser 
humano, pois, desde criança, impulsionado por esta curiosi-
dade, ou desde o começo da sua existência, o homem está buscando soluções, desenvolvendo ou 
alterando algo que necessita para facilitar ou entreter a vida. 
Ao longo do tempo e com a evolução crescente das necessidades, ocorreu o momento da meca-
nização e os processos industriais mudaram e foram se tornando mais complexos, conduzindo a evolu-
ção tecnológica. Estes fatos levaram à necessidade de obtenção de maior produtividade e qualidade, 
Empreender é o ato de 
decidir, tentar, por em exe-
cução, realizar tarefa difícil 
e trabalhosa (DICIO, 2017). 
Neste sentido, com base no que vimos nos parágrafos anteriores, 
quais características são necessárias para atuar como um agente de 
mudança em diferentes cenários? Ou seja quais características são 
inerentes a um perfil empreendedor? 
32 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
então o conceito de empreendedor foi ampliado e aprofundado. Por algum tempo, entendia-se como 
empreendedor apenas aquele que abria uma empresa e procurava produzir bens e serviços para obter 
resultados e era confundido com o administrador. 
Com a globalização, passamos por mudanças cons-
tantes, principalmente na parte tecnológica, aumentando 
assim a competitividade que impulsiona a necessidade de 
ampliar o conceito de empreender.
É um agente de mudanças, que imagina e desenvolve 
novas ideias e que pensa em mudar tudo o que existe. É 
otimista, planeja e estabelece objetivos, calcula os riscos e 
persegue o alvo, pois é motivado a desafios. Coloca suas visões em prática e faz com que se tonem 
reais. Tem iniciativa e possui atitudes e comportamentos que fazem com que seja criativo. Busca 
constantemente informações, percebe e aproveita oportunidades, faz uma rede de relações, administra 
recursos com eficiência, preocupa-se com a qualidade de produtos e serviços e tem satisfação em 
atender a necessidade do mercado e ser sustentável. 
Pinchot, na década de 1980, colabora com a ampliação do conceito de que o empreendedor 
não é só aquele que abre um negócio, mas também aquele que trabalha dentro de uma organização, 
voltado para inovações e mudanças. Surge então 
o termo intraempreendedor, ou empreendedor 
corporativo.
Você já deve ter ouvido alguém questionar 
se o empreendedor é fruto de herança genéti-
ca. Esta é uma questão discutível, pois há várias 
concepções entre autores, pesquisadores e estu-
diosos. Veja algumas linhas de raciocínio:
Há uma convergência de ideias de que ser empreendedor depende de inúmeros fatores, entretanto, 
alguns nascem com caraterísticas e habilidades que quando bem desenvolvidas são favoráveis a 
empreender. É possível, então, que uma pessoa aprenda a ser empreendedora. Na aprendizagem 
empreendedora, as pessoas aprendem com a prática, com suas próprias experiências e com as dos 
O intraempreendedor é um colaborador da 
empresa que inova, identifica e cria opor-
tunidades de negócios, monta e coordena 
novas combinações ou arranjos de recursos 
para agregar valor (WUNDERER, 2001 apud 
HASHIMOTO, 2012).
Todos nascemos 
empreendedores e é 
possível libertar esse 
potencial. 
Empreendedores já
 nascem com 
algumas característ
icas, como o 
desejo de abrir um
 negócio, de 
realização, assumir 
riscos etc. 
Empreendedor é fruto do meio onde vive. Um ambiente 
empreendedor pode motivar uma pessoa a empreender. 
Empreendedor não é nato, 
mas resultado de trabalho, 
comportamento, atitude, 
habilidade e aprendizagem.
O empreendedor é “alguém 
que concebe, desenvolve e 
realiza visões” (FILION, 1991, 
p. 64). 
33Empreendedorismo
outros, desenvolvem seus próprios conceitos, que são propagados e aprendidos por outros, em virtude de 
terem obtido êxito, e também aprendem com os insucessos. 
Para aprender a ser empreendedor, é necessário 
desenvolver a capacidade de observação e curiosidade, estar 
atento às necessidades humanas, aberto a mudanças, disposto 
a pensar diferente ou “fora da caixa”, em fazer algo novo etc.
2 PERFIL DO EMPREENDEDOR
Existem diversos estudos que analisaram o 
comportamento do empreendedor e que procuraram 
traçar um perfil ideal, formando um conjunto de 
características distintivas e competências que fazem 
com que tenha sucesso.
Alguns professores e pesquisadores do Babson 
College afirmaram que não há evidências de que 
empreendedores possuam um conjunto especial de 
características de personalidade que os distingue do 
restante das pessoas, mas algumas pesquisas, mesmo 
sem comprovação científica, identificaram quatro características principais que poderiam ser atribuídas 
aos empreendedores:
• um forte desejo de realização;
• um sentido inato de ter a capacidade de influenciar eventos;
• a tendência de assumir riscos; e
• uma tolerância para a incerteza. 
Nas duas últimas décadas, os pesquisadores se preocuparam em verificar como os empreendedores 
pensam e agem e descobriram que existem padrões de como eles pensam. Isso significa que, com a 
prática, todo ser humano tem uma capacidade de agir e pensar de forma empreendedora e de mudar 
a forma como pensa (NECK; NECK; MURRAY, 2018).
Outra visão vem da pesquisadora Saras Sarasvathy (professora da Darden School of Business, da 
Virginia University) que, em 2001, efetuou um estudo científico, descobrindo padrões de pensamento e 
adicionou uma nova dimensão para a compreensão da mentalidade empreendedora, a effectuation, que 
pode ser traduzida para efetuação, ou o ato de realizar as coisas. Para a pesquisadora, o empreendedor 
eficaz se concentra em primeiramente criar, ou melhor, cocricar o futuro com uma ideia genérica do que 
pretende fazer e utilizar os recursos disponíveis para se relacionar com os vários stakeholders (partes 
interessadas que de alguma forma participam: clientes, parceiros, governo etc.) e colocar em prática. 
Vai aprendendo com o fracasso e, se necessário, ajusta o curso de ação. Esta ideia surge em oposição 
à de que o primeiro passo para empreender é fazer um plano de negócios, estabelecer os objetivos, 
depois buscar e aproveitar as oportunidades para alcançar os objetivos traçados. 
A teoria defendida por Sarasvathy, resposta de seus estudos, é o “aprender fazendo” na base datentativa de acertos e aprendendo com os erros (HISRICH; PETER; SHEPHERD, 2014; PINHO, 2017).
Mas, será que existe um perfil 
ideal de empreendedor que 
faz com que tenha sucesso? 
Perfil é um conjunto de características 
o u c o m p e t ê n c i a s n e c e s s á r i a s 
ao desempenho de uma atividade. 
Entende-se por competência um conjunto 
de qualificações de uma pessoa para a 
execução de um trabalho.
34 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
Na primeira alternativa, inicia-se um negócio com 
um objetivo traçado previamente, utilizam-se ações de 
marketing (analisar as oportunidades de longo prazo, 
escolher o cliente-alvo, a segmentação de mercado, 
elaborar estratégias etc.) e buscam-se os meios para 
alcançar este objetivo. Esta escolha despende grande 
tempo e energia até que vire realidade e pode não 
assegurar o sucesso almejado. A segunda opção é baseada 
na Teoria da Efetuação, que aborda o aprendizado do 
empreendedor com a prática, com tentativa de erro e acertos, ajustando rapidamente o curso de ação 
para obter sucesso.
Por outro lado, o psicólogo David McClelland, nas décadas de 1960 e 1970, fez vários estudos, 
pesquisas e experimentos em sua empresa de consultoria e com o apoio do governo americano. Para 
McClelland (1972), não havia relação entre herança genética e empreendedor, mas sim entre este e 
o meio ambiente. O estudo resultou em dez características de comportamento do empreendedor de 
sucesso, que foram agrupadas em três categorias de competências: realização, poder e planejamento. 
“O processo de efetuação inicia 
com o que tem (quem são, o que 
conhecem e quem conhecem) 
e seleciona entre os possíveis 
resultados” (HISRICH; PETER; 
SHEPHERD, 2014, p. 9).
Se você quer abrir uma loja de roupas femi-
ninas, teria duas opções para fazer:
a. Elaborar pesquisa de mercado, ver o público-
-alvo, fazer planejamento prévio de que 
objetivos quer alcançar e as estratégias que 
vai usar.
b. Oferecer roupas para pessoas próximas e 
colegas de trabalho e ir percebendo se seria uma boa opção. Se as vendas e o retorno 
forem favoráveis, é um indicativo que você pode tomar mais um passo e alugar ou 
comprar um local para estabelecer a loja. Caso contrário, deve mudar de ideia e, neste 
caso, a perda de recursos futuros, tais como dinheiro e tempo, assim como energia, 
seriam evitados. 
35Empreendedorismo
Veja, na FIG. 1, esta classificação: 
FIGURA 1 – Características comportamentais empreendedoras 
FONTE: McClelland (1972, adaptado)
Veja um detalhamento das características comportamentais empreendedoras segundo os estudos 
de McClelland (1972) nas três competências: realização, poder e planejamento: 
FIGURA 2 – Detalhamento das características comportamentais empreendedoras
REALIZAÇÃO
Busca de oportunidades e iniciativa
É procurar e aproveitar todas as oportunidades de negócio, na criação e expansão, novas áreas, produtos e/ou 
serviços. Iniciativa é a capacidade de se antecipar, ser proativo quanto às situações, apresentando soluções 
para problemas atuais e principalmente futuros e ter coragem para enfrentar o desconhecido, agir antes de 
ser forçado pelas circunstâncias. 
Persistência
Perseverar, não desistir, agir repetidamente ou efetuar mudança de estratégia para superar os obstáculos e se 
esforçar para atingir os objetivos e obter sucesso. 
Correr riscos calculados
Procurar as alternativas de solução de problemas, compará-las, avaliá-las e optar por aquelas que com desafios 
moderados reduzem os riscos e têm boas chances de sucesso, sem colocar tudo a perder. 
Exigência de qualidade e eficiência
Ser rigoroso e exigente com o negócio, produtos e serviços que oferta, fazer melhor e mais rápido, cumprindo 
prazos e padrões, de maneira que atendam ou até excedam a expectativa do cliente e também usar bem os 
recursos que tem, otimizando-os, ou fazer mais com menos, reduzindo custos, tempo etc.
Continua
REALIZAÇÃO PODER PLANEJAMENTO
Busca de oportunidade e 
iniciativa
Persistência
Correr riscos calculados
Exigência de qualidade e 
eficiência
Comprometimento
Independência e autoconfiança
Persuasão e rede de contatos
Busca de informações
Estabelecimento de metas
Planejamento e 
monitoramento sistemáticos
36 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
REALIZAÇÃO
Comprometimento
Significa empenho pessoal, engajamento e responsabilidade sobre sucesso e fracasso, atuação em conjunto 
com a equipe para alcançar os resultados e priorização do relacionamento com os clientes ao invés das 
necessidades de curto prazo. 
PODER
Independência e autoconfiança
É ter autonomia para agir e estar sempre confiante no sucesso das decisões e na sua capacidade, é ser otimista 
e determinado.
Persuasão e rede de contatos
Usar de estratégia para influenciar e persuadir pessoas, constituir uma rede de relações com pessoas-chave, 
que possam apoiar e auxiliar no atingimento dos objetivos.
PLANEJAMENTO
Busca de informações
Investigar e estar em constante atualização de dados e informações sobre o mercado, clientes, fornecedores, 
concorrentes e sobre o negócio em que atua. Também procurar orientação de especialistas e órgãos de apoio 
para tomada de decisão. 
Estabelecimento de metas
Estipular objetivos e metas que sejam desafiadores, de curto e longo prazo, que sejam claros, específicos, 
mensuráveis e com indicadores de resultado. Registrar tudo o que se quer fazer e alcançar. Esta é a principal 
característica e o motor de empreendedores.
FONTE: McClelland (1972, adaptado)
Estes estudos foram e estão sendo usados pela ONU e muitos países, entre eles o Brasil, para 
treinamento de quem quer ser empreendedor. O Sebrae tem ofertado o curso Empretec, que ensina 
como desenvolver as dez características comportamentais empreendedoras dos estudos de McClelland. 
Vários autores fazem uma lista das principais características e competências que um empreendedor 
deve possuir para obter sucesso. Estas competências são importantes para quem deseja ser 
empreendedor e estão presentes em maior ou menor proporção em cada pessoa, de acordo com a 
sua trajetória de vida e nível cultural.
Conclusão
37Empreendedorismo
Dornelas (2010) elabora algumas competências: 
 FIGURA 3 – Competências do empreendedor
COMPETÊNCIA ATITUDE OU COMPORTAMENTO
Compromisso e 
determinação
Tenacidade e decisão, capaz de se comprometer rapidamente; intensamente 
competitivo para atingir metas; persistente na resolução de problemas, 
disciplinado; disposto a assumir sacrifícios pessoais; imerso na missão.
Coragem
Força moral; experimento destemido; não tem medo de conflitos, fracassos; 
intensa curiosidade ao enfrentar riscos.
Liderança
Obsessão pela 
oportunidade
Liderança para moldar a oportunidade; tem um conhecimento íntimo das 
necessidades e dos desejos dos clientes; voltado para o mercado; obcecado 
com a criação de valor e a melhoria.
Tolerância ao risco, 
à ambiguidade e à 
incerteza
Assume riscos calculados; minimiza o risco; compartilha o risco; administra 
paradoxos e contradições; tolera a incerteza e a ausência de estrutura; tolera 
o estresse e o conflito.
Criatividade, 
autossuficiência e 
adaptabilidade
Motivação para se 
destacar
 FONTE: Dornelas (2010, adaptado)
Automotivado; altos padrões, mas sem ser perfeccionista; criador de equipes e 
gerador de heróis; inspira outras pessoas; trata os outros como gostaria de ser 
tratado; compartilha a riqueza com todas as pessoas que ajudaram a criá-la; honesto 
e confiável; constrói confiança; pratica a integridade; não é um lobo solitário; 
excelente aprendiz e professor; paciente e insistente.
Voltado para metas e resultados; objetivos altos, mais realistas; dinamismo 
para realizar e crescer; baixa necessidade de status e poder; apoio interpessoal 
(versus competição); consciente dos pontos fracos e dos pontos fortes; tem 
perspectiva e senso de humor.
Pensador lateral, não convencional, de mente aberta; impaciente com ostatus 
quo; capaz de se adaptar e mudar; criatividade para resolver problemas; 
aprende rápido; não tem medo do fracasso; capaz de conceitualizar e “entender 
os detalhes”.
38 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
Será que estas características e competências estão presentes nos empreendedores 
brasileiros? 
Depois de vários estudos, vem um questionamento: 
3 PERFIL DO EMPREENDEDOR BRASILEIRO
A Endeavor, que é uma organização global sem fins lucrativos com a missão de multiplicar o 
poder de transformação do empreendedor, efetuou uma pesquisa no Brasil, em 2014, com 3.917 
entrevistas on-line, em 14 cidades brasileiras, 33 entrevistas com empreendedores e 2 especialistas, 
para procurar entender a cultura empreendedora brasileira. 
Veja as principais conclusões que o estudo trouxe: 
Cinco aspectos comuns e indispensáveis do 
empreendedor brasileiro
Otimismo: espera sempre o melhor e acredita que tudo 
vai dar certo.
Autoconfiança: acredita em si mesmo, nas suas ideias 
e decisões.
Coragem para aceitar riscos: faz o possível para reduzir 
os riscos, mas considera correr risco algo que dá energia 
e faz crescer. O sonho de realizar é maior que o medo 
de fracasso e este é considerado como aprendizagem.
Desejo de ser protagonista: grande vontade de ser reconhecido, conduzir a própria vida e ser pleno.
Resiliência e persistência: acredita no potencial do sonho, luta e não desiste.
A pesquisa também evidenciou um detalhamento dos perfis do empreendedor e encontrou: 
Nato: tem alma de empreendedor, busca realizar seus sonhos, procura empreender sempre.
Meu jeito: quer fazer as coisas do jeito que acredita que devem ser e quer ser reconhecido por isso. 
Situacionista: é levado a empreender por circunstâncias, oportunidade “caiu no colo”, grande 
insatisfação com o mercado atual, recebeu convite (em geral, a maioria feminina). 
Herdeiro: incentivado a ser empreendedor, cresceu próximo a um modelo empreendedor e foi 
incentivado a seguir este caminho.
Idealista: quer mudar o mundo. Empreender é uma forma de garantir seus valores e ideais. A 
motivação principal é contribuir, fazer a sua parte. 
Busca do milhão: empreender para conquistar fortuna, o maior foco é o lucro. 
39Empreendedorismo
A seguir, são apresentados os percentuais do total dos entrevistados Brasil (geral) e apenas dos 
empreendedores. 
QUADRO 1 – Perfis: empreendedores x total dos entrevistados
PERFIL EMPREENDEDOR BRASIL – GERAL
27% Busca do milhão 31% Situacionista
21% Nato 25% Busca do milhão 
17% Meu Jeito 14% Meu jeito
13% Idealista 12% Idealista
13% Herdeiro 12% Nato
9% Situacionista 7% Herdeiro
Base: Empreendedores Base: Total
FONTE: Endeavor (2017) 
No Brasil, temos muitos empreendedores de sucesso: Robson Shiba (China in Box), Ricardo Sayon 
(Rihappy), Romero Rodrigues (Buscapé), Luiza Trajano (Magazine Luiza), Jorge Paulo Lemann (3 G Capital, 
Ambev, entre outras), Alexandre Costa (Cacau Show). 
Estes estudos existentes, sobre o perfil dos empreendedores, vêm colaborar para a avaliação e 
desenvolvimento deste importante agente de mudanças que contribui de maneira significativa nos 
aspectos socioeconômicos do país. Para aquele que quer ser empreendedor, servem como orientação 
pois indicam características que devem ser observadas e desenvolvidas para a maior probabilidade de 
obter sucesso. 
4 VERDADES SOBRE O EMPREENDEDOR
Na leitura desta Unidade, ao nos depararmos com as 
características do perfil do empreendedor, podemos ficar 
desanimados, caso não apresentemos alguma delas. Uma 
abordagem bem interessante é explorada pelo autores Heidi 
M. Neck, Christopher P. Neck e Emma L. Murray, no livro 
Entrepreneurship: the practice and mindset (2018). Na obra, 
eles apresentam verdades sobre o empreendedorismo que 
animam aqueles que querem embarcar neste mundo. Analisando 
as verdades, fica claro que não há uma leitura determinista sobre 
o perfil do empreendedor, mas sim, atitudes que podem ser 
trabalhadas e desenvolvidas. Ainda, estas verdades remetem ao 
cenário atual e a concepção do que se pensa fortemente sobre o 
empreendedorismo. 
40 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
Estas verdades quebram estereótipos, como: 
• de que o empreendedor não pode conversar com concorrentes; 
• de que o empreendedorismo não pode ser ensinado nas salas de aula; 
• de que é considerado empreendedor apenas aquele que abre um novo negócio; 
• de que os empreendedores são tomadores de riscos a todo momento e ao extremo; 
• de que o planejamento é uma prática constante e conduzido de forma sistemática na vida dos 
empreendedores;
• de que os empreendedores têm traços de personalidade.
Na FIG 4 e no detalhamento sobre cada verdade apresentados a seguir, temos a ideia de como o 
empreendedor deve agir no cenário contemporâneo segundo Neck et al. (2018).
FIGURA 4: As 7 verdades sobre o empreendedorismo
Verdades 
sobre o 
Empreendedorismo
Empreendedorismo 
não é exclusivo para 
startups. 
Em
preendedores não 
têm
 traços especiais de 
personalidade.
Emp
reen
ded
ores
 
não 
são 
agen
tes d
e 
risco
s ex
trem
os. 
Empreendedores 
colaboram mais do 
que competem. 
Empresários 
agem mais do 
que planejam.
Em
pre
end
edo
rism
o 
é u
ma
 ha
bilid
ade
 
de 
vida
. 
Empreendedores 
podem ser ensinados 
é um método que 
requer prática.
1
2
3
4
5
6
7
FONTE: Neck et al. (2018, adaptado)
41Empreendedorismo
Vamos analisar mais detalhadamente sobre o que se refere cada uma dessas verdades:
VERDADE N° 1: EMPREENDEDORISMO NÃO É EXCLUSIVO PARA STARTUPS
Esta verdade trata da desmitificação de que o empreendedorismo é alusivo somente ao universo 
das startups, e que considera-se somente o indivíduo como empreendedor aquele que está inserido 
neste meio. 
Assim como a quantidade de negócios considerados startups vem aumentando, a quantidade de 
publicações acerca do tema também tem apresentando um crescimento. Nestas publicações, é natural 
a correlação com conceitos de empreendedorismo e inovação, o que muitas vezes podemos achar 
que é a única associação que pode existir: empreendedorismo e startups. De acordo com Neck et al. 
(2018), a atuação dos empreendedores é bem mais ampla do que o limite para startups. Segundo os 
autores, os empreendedores podem estar nas empresas, de qualquer porte ou de qualquer ramo (e 
não necessariamente aquelas correlacionadas à tecnologia), nas empresas familiares, nas franquias, nas 
organizações com ou sem fins lucrativos e ainda nos negócios sociais.
Podemos assim cravar que o empreendedor não está limitado ao universo das startups.
VERDADE N° 2: EMPREENDEDORES NÃO TÊM UM CONJUNTO ESPECIAL DE TRAÇOS 
DE PERSONALIDADE
Havia uma tendência no campo científico em estudar os traços acerca do comportamento do 
empreendedor. Nas últimas décadas, segundo Neck et al. (2018), esta tendência foi sendo substituída 
à medida que padrões de como os empreendedores pensam ou agem foram sendo identificados. 
Um desses padrões, por exemplo, foi identificado nos estudos da pesquisadora Saras Sarasvathy e 
apresentados por Neck et al. (2018), que concluiu que o empreendedor tem a visão do futuro como 
algo imprevisível e controlável. Esta característica não seria uma regra efetiva ao comportamento 
empreendedor, mas sim uma característica relacionada a um estudo de análise de padrões. Portanto, 
absolutamente não é verdade o fato de pensarmos que os empreendedores têm um conjunto específico 
de traços ou características cravadas. Imaginem se todos os empreendedores pensassem exatamente 
igual. Não é possível. Que bom que somos diferentes!
VERDADE N° 3: O EMPREENDEDOR PODE SER ENSINADO (É UM MÉTODO QUE REQUER 
PRÁTICA)
Não pensem que o empreendedorismo não pode seguir o caminho da educação formal. Muito pelo 
contrário. Cada vez mais as instituições de ensino superior e até mesmo do ensino fundamental e médio, 
ofertam em suas matrizes curriculares disciplinas de empreendedorismo.O empreendedorismo neste 
contexto não é uma fórmula mágica, em que o aluno ao final da disciplina é formado um empreendedor. 
Seria muito bom se fosse assim! O que acontece é que as disciplinas de empreendedorismo funcionam 
para ensinar a aplicação de métodos. São abordados passos e etapas que, quando seguidas, permitem 
um entendimento maior sobre todo o processo de empreendedorismo. Conhecer o cliente, validar o 
produto, entender a proposta de valor, identificar os recursos são ações que fazem parte de um método. 
E saber sobre tudo isso é muito válido, pois são meios utilizados por empreendedores e que ajudam 
os alunos a entenderem a problemática na busca de soluções para determinados cenários. Entre esses 
métodos, encontram-se o Business Model Canvas, Design Thinking, Design Sprint e o Mapa da Proposta 
de Valor, que fomentam o pensar por meio do empreendedorismo.
42 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
VERDADE N° 4: EMPREENDEDORES NÃO SÃO AGENTES DE RISCOS EXTREMOS 
De acordo com Neck et al. (2018), o risco é muito relativo. Não se pode associar de forma obrigatória 
o risco extremo ao perfil do empreendedor. “Na verdade, a maioria dos empreendedores é tomador 
de risco muito calculado e avalia que está disposto a perder a cada passo dado” (NECK, 2018).
VERDADE N° 5: EMPREENDEDORES COLABORAM MAIS DO QUE COMPETEM
Observa-se nos eventos de fomento ao empreendedorismo e inovação, como promoções de 
ecossistemas, espaços de inovação, coworking e fóruns de discussões, um ambiente diversificado quanto 
à participação de diferentes profissionais. A interdisciplinaridade tem sido promovida justamente para 
provocar a inovação. Assim, podemos observar, nestes eventos, um processo de colaboratividade, um 
grande compartilhamento de informações que ocorre mesmo em empresas do mesmo ramo. 
De acordo com Neck et al. (2018), os empreendedores recorrem à experiência compartilhada e 
desejam aprender com outros que enfrentam ou enfrentaram desafios semelhantes. 
Um exemplo que elucida a colaboração entre empreendedores é o processo de colaboração entre 
dois gênios: Bill Gates e Steve Jobs. Bill Gates colaborou com Steve Jobs na concepção do Apple Mac. 
Portanto, a verdade n° 5 tem sido praticada!
VERDADE N° 6: EMPREENDEDORES AGEM MAIS DO QUE PLANEJAM
O planejamento é uma ação importante em uma atividade profissional, principalmente quando se 
propõe uma mudança. Acontece que a forma do planejamento tem sido demandada de forma diferente. 
No caso do empreendedor, é necessário evidenciar efetivamente o que o seu produto/ideia vem 
solucionar, pois investidores e a sociedade em geral querem entender de forma rápida como funciona 
tal produto, além de entender como os clientes lidam com o produto. Muitas vezes, um planejamento 
formal leva muito tempo e o timing da ideia pode ficar pelo caminho. A dinâmica deve ser muito mais 
rápida. 
Adotando essa perspectiva, Eric Ries, em seu livro A Startup enxuta, defende a utilização do MVP 
(do inglês, Minimum Viable Product e adotado em português como produto mínimo viável), a fim de 
testar rapidamente o mercado. É uma alternativa, pois, se optássemos por montar um produto novo 
após um processo de planejamento tradicional, provavelmente não conseguiríamos testar o produto 
em tempo (RIES, 2018). 
Os empreendedores em geral têm este perfil de fomentar que os processos aconteçam, a fim 
de que seu respectivo produto/serviço/ideia/ mudança de cenário seja logo colocado à prova. Com a 
adesão ao MVP, “agir mais do que planejar” tem se tornando cada vez mais real.
VERDADE N°7: EMPREENDEDORISMO É UMA OPÇÃO DE VIDA 
Esta verdade está diretamente relacionada ao fato de que o empreendedor não deve estar limitado 
somente à abertura de um novo negócio/produto. 
Neck et al. (2018) endossam esta verdade, ao descreverem que instituições e indivíduos estão 
percebendo o empreendedorismo como algo que ajuda as pessoas a lidarem com um futuro incerto, 
uma vez que fornece métodos para pensar, agir, identificar oportunidades, abordar problemas de uma 
maneira específica, adaptar-se a novas condições, e assumir o controle das suas ações e ambições. 
43Empreendedorismo
Ainda, esta verdade está ligada muito ao comportamento empreendedor que pode ser aplicado 
em diferentes campos. 
5 HABILIDADES PARA A PRÁTICA DO EMPREENDEDORISMO
Na mesma linha da abordagem sobre as verdades a respeito do empreendedorismo, analisamos 
as habilidades para a prática dele, as quais estão relacionadas ao comportamento e ao modo agir dos 
empreendedores, principalmente no cenário atual. 
Estas práticas são como fatores que potencializam o empreendedorismo, uma vez que apoiam o 
empreendedor a experimentar o que está se desejando empreender, a lançar-se a utilizar jogos, desafios 
e novas metodologias (como o design sprint, Canvas, design thinking, proposta de valor) 
FIGURA 5: Cinco habilidades para a prática do empreendedorismo
Habilidade de 
Brincar/Jogar
Habilidade da 
Experimentação
Habilidade da 
Criatividade
Habilidade da 
Empatia
FONTE: Neck et al. (2018, adaptado)
Vamos conhecê-las melhor!
Habilidade da 
Reflexão
44 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
HABILIDADE DE BRINCAR/JOGAR
Esta habilidade funciona como um mecanismo que 
potencializa o empreendedorismo e a inovação. A ação lúdica, 
que remete a uma brincadeira tende a consolidar o processo 
de aprendizado sobre os temas de empreendedorismo e 
inovação, além de potencializar a criatividade, interação, 
surgimento de ideias e aprendizado por tentativa e erro. 
Para Neck et al. (2018), a habilidade de jogar libera 
a imaginação, abrindo as mentes para uma riqueza 
de oportunidades e possibilidades para impulsionar o 
empreendedorismo e a inovação. 
HABILIDADE DA CRIATIVIDADE
A habilidade da criatividade remete a abertura para 
o mundo, a fim de desencadear a capacidade de criação, 
identificação de oportunidades e solução de problemas. 
Neck et al. (2018) relacionam a criatividade como algo que 
fomenta principalmente a criação de oportunidades, ao invés 
de descobri-las ou procurá-las. 
O grau correspondente à habilidade da criatividade 
também está relacionado a princípios como: quantidade de 
recursos disponíveis para execução, capacidade de colaborar 
ao invés de competir, esforço para construir relacionamentos, 
entre outros. 
HABILIDADE DA EXPERIMENTAÇÃO 
A habilidade para promover a experimentação é melhor 
descrita em como agir para empreender (NECK et al. 2018)
Esta habilidade remete a empreender a experimentação. 
Se você almeja lançar um produto, você deve proporcionar a 
interação deste produto com o cliente desejado, a fim deste 
contribuir com insights sobre ele. Neck et al. (2018) reforçam 
a necessidade de fazer perguntas, validar suposições, a fim 
de esgotar o entendimento de como os clientes interagem 
com o seu produto. 
Esta é uma habilidade que estreita com o perfil do 
empreendedorismo, uma vez que o empreendedor não deve 
estar limitado a pesquisas de opinião, mas sim ir a campo e entender como o cliente consome seu 
produto. Assim, esta ação fornecerá subsídios para o aprendizado em relação a sua ideia ou produto.
45Empreendedorismo
HABILIDADE DA EMPATIA
A habilidade da empatia é se colocar no lugar do outro. 
Compreende a ação de entender e empreender a leitura das 
emoções, intenções, pensamentos e necessidades das outras 
pessoas. Assim, a empatia permite o entendimento sobre o 
que as pessoas estão passando e, por isso, esta habilidade 
auxilia muito na prática do empreendedorismo.
HABILIDADE DA REFLEXÃO
A habilidade da reflexão impulsiona todas as outras 
habilidades. Consiste no momento de pensar sobre o que 
você, como empreendedor, tem desenvolvido por meio 
da empatia, do brincar, da criatividade e experimentação. 
De acordo com Neck et al. (2018), a reflexão fomenta o 
sentimento de desconforto, ajudando a análise crítica 
do próprio sentimento, contribuindo para a ação do 
autoconhecimento. Desta maneira,este processo de reflexão 
favorece a identificação de novas perspectivas, assim como 
a avaliação de resultados. 
CONCLUSÃO
Estudar sobre diferentes visões sobre o perfil dos empreendedores vem colaborar para a 
avaliação e desenvolvimento deste importante agente de mudanças que contribui de maneira 
significativa nos aspectos socioeconômicos dos países. Para aqueles que querem empreender, 
servem como orientação as características que devem ser observadas e desenvolvidas para a 
maior probabilidade de obter sucesso.
46 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
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Cultura, 1972.
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RIES, Eric. A Startup Enxuta - Como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar 
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