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Potencial de membrana e Potencial de ação

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Potencial de membrana e potencial de ação 1
Potencial de membrana e potencial de ação
Data
Material
Tipo Aula assíncrona
Membrana plasmática
Devido à sua composição lipídica, a membrana plasmática funciona como barreira ao livre trânsito de substâncias 
para dentro e fora da célula.
A presença de proteínas transportadoras e canais iônicos controlados na membrana promovem maior seletividade 
no transporte de substâncias e criam gradientes de íons que são fundamentais para gerar a diferença de potencial 
elétrico (voltagem) através da membrana.
Concentração iônica dentro e fora da célula
As diferenças nas concentrações de íons dentro e fora da célula são geradas e mantidas por mecanismos de 
transporte nas membranas celulares.
A membrana celular é a barreira que separa o intracelular e o extracelular.
Transporte passivo: proteínas canais iônicos. 
→ Canais iônicos são proteínas que realizam transporte passivo, ocorrendo a favor do gradiente de concentração. 
→ Canal dependente de voltagem: sempre tem sua configuração alterada dependendo do potencial de membrana. 
→ Voltagem da membrana: -70mV. 
→ Quando ocorre a mudança de voltagem, o mais comum é que os canais se abram. 
→ Canais ligantes: extracelular e intracelular. 
→ Canais ativados por alteração de pressão/mecanicamente.
@October 18, 2021
Potencial de membrana e potencial de ação 2
Transporte ativo: bomba de sódio e potássio
Potencial de repouso das membranas
A maioria das células animais mantém uma diferença de potencial elétrico (DDP) através de suas membranas 
plasmáticas;
O citoplasma em geral é eletricamente negativo em relação ao fluido extracelular;
Essa diferença de potencial elétrico da membrana em uma célula em repouso é denominada potencial de repouso 
da membrana, importante na excitabilidade de células neuronais e musculares. 
Fatores responsáveis por gerar e manter o potencial de repouso das células
Bomba de sódio e potássio (eletrogênica: transporta mais carga positiva para fora da célula do que pra dentro, 
ajudando a gerar a eletronegatividade da célula) → a proteína transporta 3 sódios para fora da célula e 2 potássios 
Potencial de membrana e potencial de ação 3
para dentro; gasto de uma molécula de ATP por ciclo
Presença de ânions impermeantes - confinados no citosol, não geram corrente elétrica - (à membrana celular) 
dentro da célula → proteínas e fosfatos (compõe as moléculas de ATP, DNA, RNA);
Presença de alta concentração de potássio dentro da célula → as células mantém canais para potássio abertos, ou 
seja, a membrana plasmática é permeável ao potássio (principal íon para gerar o potencial elétrico de repouso);
Potencial de ação
O PA é uma alteração rápida no potencial da membrana seguida de um retorno ao potencial de repouso da mesma. 
As células excitáveis (neurônios e músculos) sofrem essa mudança de voltagem quando são estimuladas.
Efeitos:
1. É a base da capacidade de transmissão de sinais das células nervosas → comunicação neural;
2. Nas células musculares (liso, cardíaco e esquelético) o PA permite a contração muscular
Mecanismos iônicos dos PA
O potencial de ação é extremamente rápido;
Estímulo: ligação de neurotransmissor no receptor que causa a entrada de sódio na célula;
Potencial de membrana e potencial de ação 4
Fase ascendente: a célula abre canais iônicos para o íon sódio; despolarização da membrana;
Voltagem limiar: valor que precisa ser atingido para que a célula sofra o potencial de ação;
Fase descendente: os canais de sódio se fecham e abrem canais de potássio, o potássio sai da célula e o valor da 
DDP volta a normalidade/valor de repouso; repolarização da membrana;
Hiperpolarização: voltagem da célula mais negativa que o valor de repouso;
As alterações iônicas determinam na célula a liberação de um neurotransmissor ou então a contração de um 
músculo.
Potencial de ação no músculo esquelético
Motoneurônio: libera o neurotransmissor Acetilcolina. Para liberar o neurotransmissor ele precisa sofrer potenciais 
de ação.
A acetilcolina é liberada na fenda sináptica e se liga ao seu receptor acoplado a um canal iônico. Quando a 
acetilcolina se liga ao receptor, ele abre o canal que permite a entrada de sódio;
A mudança de voltagem abrem os canais de sódio ao longo do músculo e induzem a célula a atingir a voltagem 
limiar;
O potencial de ação no músculo esquelético é essencial para que o músculo se contraia.

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