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RICORDI HELMUT MONKEMEYER MÉTODO PARA FLAUTA -DOCE SOPRANO (Das Spiel auf der Soprail Blockfldte] PARTE I (Teil I) , CURSOBASICO (Grundlehrgang) Capa: Lorenz Humburg RICORDI BRASILEIRA S/A Alameda Eduardo Prado, 292 - Cep: 01218-010 Tel: (11) 333l.6766 - Fax: 3222-4205 E-mail: ricordi@ricordi.com.br http://www.ricordi.com.br ) Titulo Original da obra: DAS SPIEL AUF DER SOPRAN BLOCKFLOTE, TEIL I Projeto do titulo - Lorenz Humburg -, Traduzido e adaptado para O portugues por: SERGIO OLIVEIRA DE VASCONCELLOS CORRE:A PRÓLOGO As duas obras, "Método para tocar a flauta-doce Soprano" e o "Manual para tocar a flauta-doce Contralto", estão hoje muito difundidas, devido às várias edições, em outros idiomas, que somam centenas de milhares de exem- plares publicados. De origem remota e após um período de quase esquecimento, este pequeno instrumento, que a cada dia vai ganhando mais adeptos, deve a sua popularidade, não só à facilidade de seu aprendizado, como também às diversas possibilidades de utilização que sua prática favorece. Pode ser executada por conjuntos, desde "duos", dos quais este caderno oferece alguns exemplos, até agrupa- mentos polifõnicos mais complexos, como o quarteto formado pelas flautas soprano, contralto, tenor e baixo. Outrossim, utilizada de forma adequada, a flauta- doce se harmoniza de modo perfeito com a voz cantada, seja dobrando todas as vozes do cõro ou dialogando com elas. Também em conjumo com instrumentos de cordas (friccionadas) ou com violões, a flauta-doce contribui extraordinariamente para o enriquecimento da sonoridade. O volume sonoro da flauta-doce depende das condições acústicas do local onde é tocada. Seu efeito em salas amplas é extraordinário. No entanto, não podemos nos deixar enganar pela simplicidade de seu manejo. Para tocá-Ia bem e neste aspecto ela não difere dos demais instrumentos, devemos praticar muito. Naturalmente, o flautista deve adquirir uma boa técnica e para isso irão contribuir os exercícios que pre- cedem as peças e canções. Este método pode ser usado também para a flauta-doce tenor. Neste caso, o flautista não deve levar em con- sideração o "8" colocado sobre a clave de sol nos exercícios e exemplos.. Juntamente com a edição alemã do presente método, foram editados dois discos de longa duração. Os exer- cícios (com exceção das canções populares) e as peças barrôcas compõem o conteúdo das gravações. ( Para terminar, algumas palavras sobre a escolha de um instrumento apropriado: Nas lojas podem ser encon- tradas, às dúzias, flautas-doce de baixo custo. Em princípio, elas não servem para um estudo sério, pois tanto o seu rendimento como a sua afinação não são satisfatórios. Para adquirir um bom instrumento, devemos esco- lher entre as marcas já consagradas. Helmut Monkemeyer © Copyright 1960 by MOECK VERLAG,Cellel República Federal da Alemanha © Copyright 1976 by RICORDI BRASILEIRA SA - São Paulo - Brasil Únicoas editores autorizados para a língua portuguesa Ali rights reserved - International copyright secured - Printed in Brazil Todos os direitos são reservados. Bocal Abertura Ou Janela Lingueta Orillcio posterior Oriflcio Oriflcio Oriflcio Orifléio Oriflcio OrIfício Oriflcio MANUTENÇAO E TRATO DO INSTRUMENTO lU '"li> '"lUO o desenho da esquerda representa uma fla~-doce barrôca fabricada nas oficinas de Hermann Moeck. As flautas-doce são compostas de várias peças: as soprano, de duas ou três; as contralto e tenor sempre de três e as flautas baixo de quatro peças. Os pontos de junção das peças devem ser periódica e cuidadosamente untados com gordura animal, particularmente quando o instrumento estiver dilatado pela ação do uso, resul- '"tando durcil o encaixe das mesmas. Uma flauta nova não deve ser usada por muito tempo, principalmente nos primeiros dias. Isto porque a madeira precisa adaptar-se à umidade. Após o uso, é necessário enxugá-Ia com muito cuidado. Periodicamente é aconselhável untar o seu interior com um bom óleo isento de acidez. A lingueta não pode sofrer qualquer especie de dano, o que poderá inutilizar o instru- mento. Todos os reparos eventuais devem ser confiados ao construtor ou a um artesão especializado. oe- oo AFINAÇAO Antes de qualquer execução, a flauta deverá ser aquecida, o que se fará soprando lentamente pelo bocal. Após o aquecimento, ela ficará com a afinação mais "alta". Este cuidado é necessário, principalmente quando se vai tocar em conjunto com outras flautas. Neste caso, a afinação de todas será determinada por aquela de afinação mais "baixa". Q) "O ••'"CDa. Ao tocar em conjunto com instrumentos de cordas, a flauta-d~já aquecida servirá de padrão para a afinação. ,,,n",.~ ~ .~ =j'"'"'''COl'ltralto~ ~~ 'Tenor~ ~ ~. ~ BaiXo~ ~ Notação coral Notação dos sons reais •• I Mi. o es_q_u_erd8PolegarO .. O : Indicador I O i Médio OIMUlar r' I <''-iMIO~ .. _ 01 Indicador Dentes Aflnaçio e notaçio As flautas-doce constituem uma "família" de instrumentos que por suas características de afinação são classificadas como: soprano, contralto, tenor e baixo. A base para tal classificação é tomada pelo som mais grave, obtido quando todos os furos se encon- tram fechados. Os furos fechados são graficamente representados em preto e os abertos em branco. Pelo desenho à esquerda pode-se observar que as flautas-doce soprano e tenor são afinadas em "Dó" e as flautas-doei contralto e baixo em "FÁ". Ainda, com respeito à afinação, deve-se ter em mente que as flautas-doce não soam na tessitura normal de soprano, contralto, tenor e baixo, e sim uma "oitava" mais alta. Nas edições específicas para o instrumento, essa característica é frequentemente indicada pela colo- cação de um "8" sobre a cl~ve. Ao tocar em conjunto com outros instrumentos, deve-se utilizar a flauta-doce Óque soe na oitava apropriada em relação aos demais. Na música de câmara do período barrõco e em particular na de Bach -e Haendel, os sons se encontram grafados na sua altura "real".' palatina o 86pro e o dedilhado O bocal deve ser apoiado levemente sobre os lábios. Os sons emitidos docemente com o auxílio da língua, que golpeando a abóbada palatina sem encostar na arcada dentária, irá produzir, sem esforço, uma espécie de "tu" (golpe de língua). Os dedos; colocados de maneira natural, em ângulo reto com relação à flauta e nunca em posição vertical. A mão esquerda deverá fechar os três furos superiores e a direita os quatro inferiores. O Iuro "posterior" será tapado com o polegar da mão esquerda. No desenho ao lado, está esquematizado grafica- mente o dedilhado comum a toda a "íamüla'' das flautas-doce. Exercícios • 1~ee~~ 3~~JETId4~_J ~t=t=-~=U 5 4e ~#1 8 _tttr=~ staccato, non legato e portato -L~+++,++:~~~ ou ~~~ __ ~ . ~_._~~== CAPITULO 1• • • ~ ~ ~ Sol" Lã" Si" I 11 .~ ~ ~ ~ •• • • • •• O• • O •• O O • O O O O O O O O () O O O Exporemos a seguir o procedimento correto para a execução da flauta-doce. Primeiramente, 7 antes de iniciar a execução, feche todos os oritrcios observando atentamente a posição das mãos e dos dedos. Ao destapá-tos, não levantar demasiadamente os dedos. Quanto mais curtos os movimentos, maior será a velocidade e a facilidade de execução. Segurar a flauta sem pressão excessiva. No iníciq, tocar todos os exerci cios de maneira lenta e uniforme, acelerando aos poucos. ~ indispensável cuidar particularmente da respiração, pois ela é fun- damental. Antes de cada inspiração deve-se expirar completamente. Os exerclcios e os exemplos musicais deste livro são providos de sinais que indicam as respirações (, ). Chegamos agora à representação gráfica de cada som. Para a nota SI, indicamos duas po- sições. Verificar das duas, qual a que melhor se adapta a cada caso. Antes ou depois do LÁ, é recomendável a primeira e antes ou depois do DO, a segunda. Nos exercícios de 1 a 5 usar sempre a primeira posição. Pelo fato do som SI resultar um pouco mais "alto" na segunda posição, esta é aconselhada para os trechos de velocidade e para os ornamentos . A primeira é usadapara as peças lentas. Maneiras de articular os sons: ~ 8 •••••••• c)portato ~8 -~ ~-8) staccato (golpes de IIngua, (golpes de Hngua, . sOpro interrompido) sõpro não interrompido) 8 ;:-:----. ;:-:---. 8 """ ,,,.,, .~" """ ~(golpes de IIngua, (um golpe de IIngua . ~Opro levemente para cada grupo onterrompldo) de notas) 2 ./ /"8 staccato, non legato e portato ~.fflI#~~.t~j Exercite cada número, usando as seguintes articulações e fórmulas rítmicas: Exercícios I 6 ~Il •• I7_-n=-..1 8~"~ •9~_~-1~_=m ..1tO:. •te,'il 8 CAPITULO 2 ~~ 06'" ·0 •o o o o 10 11 12 13 Ré'" o o o •Mesmo nas posições difíceis - com poucos orifícios fechados - deve-se manter a posrçao cor- reta dos dedos, colocando-os normalmente sobre os orifícios adequados, a fim de conseguir um bom contato físico com o instrumento. Ao abrir o orifício posterior, conservar o polegar encostado no instrumento. Os dedos devem mover-se à pouca distância s= orifícios e com a menor con- tração muscular possível. Nos exercícios que vêm a seguir, os números romanos I e II indicam as duas posições possíveis para a nota SI" (vide capo I) 9 .Hansel e Gretel 14 • ~ .. - Canto popular da. war ell fin - ster und &uch 10 bit -ter ka.lt. ! J 1 Sie - I I~-~~-ª;~rª ta. -.IID &D IIÚI Hiua-chen "on Pfef-fer - ku - chen feln. Wer mag der Herr 1I'0hl "on die - Bem Hii.uB-chen lein? Adeus Inverno • Canto popular 15·t~I_-;f~ WiD-ter a. - de. Scheiden tut lI'eh, a. -ber deín Scheiden ma.cht. da.Bmir da.s Her - ze la.cht! Win-ter a. - de, Win-ter a. - de! Que vou dizer? • Canto popular 16 ' I W&S 11011da.a ·be - deu-ten? Es ta.-get j& sehonl Ich weil1wohl, es gehterst um Mit-ter-na.cht um.11 ~.Jtffl 7 &haut nur da. - her! Scha.ut nur da. - her! Wie glii.n- zen die Stern-leia je lii.n - ger je mehr. Dança dos Zing 17'- e Ritmo de dança •18_ li - fh_Jf=f Anônimo 10 Folclore brasileiro Caapora \ Melodia de Catimbó - RGN Allegro 19 o Pastorzinho (Roda Infantil Tradicional)20',~~".~ ~ Canto de Bebida dos índios Coroados Século XVIII - XIX 11 Por esta rua Roda Infantil 22~_.~ Por es- ta Ru- a, Ó dó- rní- né pa- sslô meu bem, ó dó- mí- né o - fr~·~·_·~ - rae por mim, Ó dó- mí- né e por mais al- guem, o dó- rní- né Ponto de macumba Praia Grande· São Paulo, 1959 Moderato 23~'~. 12 CAPITULO 3 Ir 8 8 8 ~ ~ ~ ~ Fá" '*' Mi" Ré" Dó" ,.,. ,., ,., ,., •• •-- •• •• ••• • • • •• • li! • • •o'~~.o• • li! • • •c5 O' :; • • •li!LL U • O • • [ • Exercícios24_25_ 26 .1- . 9 ~ ...-:~~~~ 27tf_ • Posição na flauta-doce barrôca 13 Para se conseguir a emissão perfeita dos sons mais graves na flauta-doce, é necessário cuidar atentamente do seu estudo. Soprar com delica- deza e conservar os orificios completamente fechados, são as condições básicas. Se os sons graves assim obtidos apresentarem qualquer defeito, a causa poderá ser a umidade condensada na parte interna do instrumento. Neste caso, obstrúa a "janela" com o indicador da mão direita e sopre com força pelo "bocal", a fim de eliminar o inconveniente. Quando uma ligadura ( - ) estiver colocada sobre várias notas, isto significa que apenas a primeira é emitida (golpe de língua), as demais surgirão em consequência da mudança de posição dos dedos, o que deve ser feito de maneira uniforme, utllizando o mesmo sõpro. ~ aconselhável. por razões didáticas, que o aluno pratique os exercícios seguintes usando também ligaduras. Três AnJoos cantavam oe uma coleção de corais de Magonza, 1605 37 ,:.~ J':@]JJ~;~ Es sun -gen drei En - gel ein' sÜ - /3en Ge - sa.ng, da./3 in dem ho - hen Him-mel er - klang. Dorme criança, dorme bem 38 -rI Canto popular•.. i, r ~ J. ~ I ~~ .' ) J J) J Sehla.!, Kind -cnen, 801- so wohl, daü der Herr im Tra.um dich hol, @' au! ei'm gold - nen Sehlit - ten, nimmt l ;t J) Ed 8 : ~ I J) ~ I a '3l r r ~ f ~) Mut - ter in die Mit - ten, setzt den VI. - ter hín - ten drau!, so !a.h - ren wir in'n Him - mel a.uf. 39 Começa agora a bela Primavera Canção Renana ~F ..~ '~ ~ '~~ Ji~4·!i;JJ: ~ li); P J)L~ . Jetzt ra'.ngt da.s Beho-ne Frübja.hr an und 801-Ies fii.ng"tzu bIü-hen 80n 80ufgrü -ner Heid_ und ü - ber - aU. 40 Vou com a carta (cánone a 4 vozes) ~ I " '. ~1~1!~111~1 .•.... ..........•..•. . .•.... I fa.hr, i fa.hr, i fa.hrmitder Post, f8ohrmitderSchneckenpost,diemiehkein KreuzerIkost',i fahr, i fa.hr, i f8ohrmitderPost. Antigo sêlo postal austríaco , 14 Acorda, bela do meu coração Joh. Friedrich Reichardt, 1778 41 ,!.~ J J ~. J § ••J J ij' W ~ 8 Wa.ch &ut,meins Her-zens Scho - ne, Herz - &l-ler -Iíeb-ste mein, ích hor eín süa Ge - to - ne von klei-nen W&ld-vog- ~j ~.~;~J lein-., Die hor ich so lieb -lich sin - gen, ich mein, ich sah des Ta.- ges Schein vom o - ri - ent her - drin - gen. Tourdion (antiga dança francêsa) Anônlm fi 1530 42 ~ I o amengo,..... 0.-· 4I~ •• •• •• ••• •• •• u • u •• ··,41 ..., • u •• •• • •• ,> u --. -u • •• - u •• Pastoral Anônimo francês 43 ./ ~ 1':\ • liu t:\ ,ti . fi# - --- --u ••JA 4Ií .. •• •• 'J). C.',o .1li., ~ q ,41 fi# I:?' Y u --- u --------- Contradança Anônimo holandês 15 44 J - - 41, •• - • • • ... ...•.• lU ••li ,V ••• •• • -. •• •• • •• J ~ - - --. 14 " .' -- - •• • u 4" :4 •• •. •... ••••• • • •• --... •. •• 4 Folclore brasileiro C to d Caiapó Allegro an e 1 Folclore de S. Paulo 45 t,~~_ Chula Rioerandense Folclore Gaúcho 46 ;i;"y Canção de cégo Parafba Andante =========§47_o'~~ . 16 Caiapó Folclore de S. Paulo " AlIegro 48 I #' <:»4 "---+ /1\ Ir, .r - -"" . - 112." - - ~. '-......--- '----' ~... ••••••• '--"".~ - - - -~ -- n Zé Pereira (Brasil) • Usar o SI, sempre na 2.a posição. CAPITULO 4 • ~ -$-. •• 17 Do MI'" para o agudo, os sons são obtidos abrindo-se lentamente o oriffcio posterior e aumentando gradativamente a intensidade do sõpro. Para os sons mais agudos, por exemplo a partir do LA"', a abertura deverá ser a menor possível. As passagens que envolvem a utilização do registro agudo precisam ser cuidadosamente exercitadas. Depois de dominar a execução dos sons agudos, cuidar para que tanto estes como os graves tenham a mesma intensidade. Para indicar (no desenho ao lado) o orifício posterior, escolhemos o sinal (.). A posição auxiliar ilustrada pelo desenho menor mostra outra possibilidade (posição) para a nota MI"'. As posições auxiliares devem ser escolhidas sempre que o som obtido com a principal resultar deficiente, ou, no caso de favorecer a passagem para outro som. Posição auxiliar para o MI'" '"00 •• Exercícios Il .~--~ ~:~ fi 8 11 li••O li 54••o fi 8 ~ 18 Há um homenzinho no bosque 11 60~·I.~~!~â~·~~ a ~n lI:l1l1JeiI16teht im Wa1- de ganz ItillUIldStumm, u hat von 1au-ter Pur-pur ein lIant-1ein um. Sagt,wermag d&1 ~; J1 ~ d d h - m 1d 1 1 - ~t d ~ t M-~ t 1 ~~ d t":' t 1 - oann eln iem, &8 a. ste t ím ••a. a - eln ml empurpur - ro - en_ an- e - eln, . mlt empurpur - ro - en_ JIl&n- e - eln, Canto popular da RenAnla Ssudo-te, Maio belo Anônimo do Século XV Grü~ @ r 'I Gott du acho-ner M&i- e, da. du jetzt wied-rum hierl Tust jung und a.1t er - treu - en mit dei - ner Blu-men - sier. Die Vog-1ein ain - gen alI so hell, Fr&U N&ch- ti - g&ll mit Scha1 - Ie ha.t_ die tür-nehm-Ite seeu. M.aio, Maio, alegre. Maio Da região de Siebengebirge 62 ~; e D M" >d : di' ~ d> k t h ~ h t I h •• d ~: d a er &1, er •••&1. er u - stl-ge •••al, er omm er-an -ge - r&u - IC e. c gmg m en Buseh undbrach mir et-nen _I, er ~ê~!~"~'1 Mai und c, der_ war_ grü - ne- Tra. - lI. - ra, tra - Ia -Ia -Ia -Ia - Ia, der)(ai und_ der_ war_ grii - ne. Fanfarra antiga•63~e."1 ~r!U' VL@Ur_'1 20 Folclore brasileiro João da Rocha foi à pesca Roda Infantil - Natal - RGN .66 .João da Rocha foi à pesca convi-dou papal André Quando o Rocha de mergulho Pai An- dré de jere- ré .João da Ré Recrutas C:earenses Ceará - 1937 Marchante Ronda R. G. do Sul Moderato 68 Cana-Fita (fragmento) ~~-~~ Canto de Usina de Pernambuco 69 21 Ou-lê-lê-Iê Canto de Maracatu, Pernambuco 70 22 CAPITULO 5• ~ • ~ ~FÁ'" SOL'" " ,., ~ • -$- • IV • •o-g • O...o IV:;O• • IV OiLO O O O• O As posições para as notas MI..•. FA''', SOL"''.e LA'" agudas, são semelhantes às da oitava inferior, das quais diferem apenas pela colocação do polegar da mão esquerda no orifício posterior do instrumento, Em algumas .flautas, particular- mente nas "tenor", o G\,.na posi- ção natural resulta impuro. Neste caso, deve ser escolhida uma das posições auxiliares. Posições auxiliares para o LÁ ~ ••O O O O • O •O O • • • OO • • • • • Exercícios 71~ 72~ 73 74 75 Vi de nota - pág. 8 · o meu coração se -fêz amigo 2378~_~ j H~ uma...Tília naquele vale Do Livro de Canções de Berg e Neubers, 1550 r:~· ..~,_'ls~ ~~r·_t~ trau - - - - - ern, daü ich mein Lieb ver - 10 - ren "hab, da,ü ich mein Lieb ver - 10 - ren hab. Eu pus meu menino para dormir ~._ ~ Oançãc popular80~=?_~1 Ich hab mir mein Kind-Iein fein 8chla-fen ge - legt, ich hab mira mit ro - ten - Ro - sen be - steckt; ~~~ mit ro - ten Ro - sen, mit wei - Ben Klee,_ meln Kmd-Iem 8011 schla.-fen bis mor - gen früh. 24 Courante • •.. - _. :;o---- - ._--... . r r48 . " .. -,4 4 •• .. - II ~ 1.- ..-e • . . . · .· 4 ~ ·. · .. 4· . .... -.4 - •• Samuel Voelckel, 1613 82 111 8 . ·- •• . ·.·'8 · 'l ·· .· . . ., •••••• -'\4 .J 8 .. .•• ..· '8 .· 4... 4 IA •• .• •. . ··tJ 8 ·· 4' 4.' 25 Polonaise , Do "Pequeno livro para Wolfgang" de Leopold Mozart, 1762 83 ",. ~ ~ .=--. ••••• ·· " t liiIiiiIiiiI - 1-liiIiiiIiiiI - -~ ··... •\ 4 --..s-. ~ - ·· ·· - liiiIIiiiiiiiii48 liiiIIiiiiiiiii~ I ··· .· ...,4 -<li .. .. Aria~ Johann Sigismund Scholze, 1745 84 / ~ • .-. . - - ~48 'l - - .. • • ••••• ..'.J .. ... 8 / ~ .•.. - -48 -- .. .. ... •.,\4 .. •. ••• ••• .. .I ~ ~ .• ~ ,.....,.- - 10. ~ """"'" - -4~ I... =""""'" -- • ... .. .. .. .. ... .•....,4 .. 26 I Folclore brasileiro Alagoana Cipó de Moror~ (~= 120) 2 1 2. 86 Alagoas Margarida Vivace (J = 138) ~ 87. 27 Tanga, Tanga 510. Anast'ácio - SP Canto de Trabalho Rio de Janeiro Meu barco é veleiro Pernambuco . 11. 112. I 90 . .; 28 CAPITULO 6 w Í@ ~, Si" bemol La" sustenido ,.... • Posições auxiliares para o• Si" bemol (Lá" sustenido)'7';'~ O • f"I f"I f"I f"I• • • •• • • O• O O O •• • • •O O O O O •• • O O• • O G / Apresentamos até o momento os sons diatônicos do Dó" grave ao LÁ'" agudo, O intervalo entre dois sons sucessivos numa escala tonal pode ser classificado como "semitom" (Mi-Fá e Si-Do) ou "tom" (os demais). Entre dois sons separados por intervalo de "tom" localiza-se um outro, situado "meio-tom". acima do primeiro e "meio-tom" abaixo do segundo. Grafica- mente este som é indicado pelo sinal # (sustenido) colocado antes da nota mais grave ou pelo sinal b (bemol) antes da nota mais aguda. Esses sinais são válidos apenas dentro de um mesmo compasso. Quando colocados ao lado da clave, sua função perdura por todo o trecho. Para indicar um som "natural" logo após outro precedido por sustenido ou bemol, usa-se o q (bequadro). Os sons "intermediários" podem ser escritos portanto de duas maneiras, a saber: Neste caderno utilizaremos a forma mais usual, indicando entre parênteses o. som enarmônico correspondente. Como primeiro som intermediário, apresentaremos o SI b" (Lá" sustenido). A posição que apresenta um oriffcio aberto entre dois fechados é denominada de "forquilha". A referida posição (SI b" ou LÁ # ") em muitas flautas e particularmente nas "tenores" deve, por questão de clareza, ser substituída por uma das posições auxiliares, Exercícios 91t~_e-mum~ 60~ a 92 ,. I' a wfi~ **~'-- J Os passarinhos já chegaram Antigo canto popular 8 93,~I!_"§r·~ • AI - le VÕ- gel sind schon da., aI - le Võ- gel aI - lei Welch ein Sin - gen, Mu - si - ziern, ~~rt@_11 PIei - fen, Zwit-schern, Ti ri - liern! Friih - ling will nun ein - mar-schier'n, kommt mit Sang und Schal - le. 29 30 Sarabanda • Antonio Vivaldi, 1675- 1741Ir 97 ) ~ -- --.. - .- .• - , 41 8 • ••- ,- .•. ... .•. ) ~ - --- ~ 19- ••• .• ...- .. , , ,,-, ~ - - ,, ,41 •• T 4'. Minueto 8 Do "Pequeno livro para Wolfgang" de Leopold Mozart, 1762 98 .I 'l ... - •• .•. ,- ... 4 •• ..• 4 .•. ~ 2- t:\ -, :, " Fi",e'l t:\ , , ,4 ... .. ... •• • •} '1 . , - 3 Da Capo ai Fine ~ . -- \ - •• • •• .. •• 31 Folclore brasileiro o anel que tu me deste Depressa (J =132)99~'_ o Urubu Sto. Anastácio - SP Moderato (J =144) 100 Zé do Vale Alto Sertão Nordestino - Século XIX Andante (J=SO) 101 t) . 32 Na Bahia tem V i vo (J = 138) 102!~t·~_ Você gosta de mim? . Andante lJ.=63) 103·~ Congada de Iguape São Paulo (J =]14) 104 ~ ~ CAPITULO 7 •F"" SOL"sustenido bemol ~ •• ••• •• • O O• •• •o 33 A nota FA # " (SOL b") particularmente nas flautas de baixa qualidade, se apresenta um pouco mais "alta" do que o normal. No entanto, nem sempre a culpa é do instrumento. Muitas vezes ela é devida a má colocação dos dedos da mão direita que não tapam bem os orifícios. Os sons demasiadamente "altos" podem ser com- pensados soprando-se mais suavemente e os mais "baixos", soprando-se com mais força. Exercícios 105~106~ 8 107' 108~#e ~~~ ••~'I ~e B 8 110 " 34 111 Ontem ao luar ::"',1 ..,::::'gI..-I'....-.I::::=...;.:..;.;;,I.domBU.-g=l. boi"' .•.. -== Pequenos passarinhos. . ) 'I • Anten Ernst Kepp, 1717. 112 .. .. r Ihr ldel-nen Võ - ge-Ieln IhrWald-er - gõi - ser-Ieín, lhr sü-JSen Sii.n-ger-lein,stimmtmiimir- . " ti - ber-ela: Ich wUldea Ber-rea• II - l' I' r lch will voa Ber - sens-grund ihm &ut - tun mel - nen Muad. . ••- - prel - sen, mii mei-nen Lie-bes - wel - sen, .. .. .. r r Pequena Peça 113 j 'I ••••••• """'" Welfgang Amadeus Mezart, 1756 - 1791 """1"' .. - - I 1"1-,. •• .-. • •• •••• •• 1"1 •• •• .. .. .. IA •• ~ 'i! r:...~ ,. 'I - , I~ •• .. ... •. .. •• 35 Burlesca Dança antiga 114 • - ~- r:-. ~ -./ ~ ~ :· · ·· · ·--= Fine I :'8 - -- D~ Oapo aI !Finer:-. -~ ~ · · ·· · ! ·•• •• .." MinuetQ 115 11 .:::--. -./ ~ 48 ~ ~ •• •••\ , Wolfgang Amadeus Mozart, 1784 .J ~ ..• ••••••48 ~ •• .•. I I .. 4 ..,4 •• I" I Giga Henry Purcell, 1659-1695 116 li 1 '1 - -~'----'../ 'l ·. · ·- l' • ~ r'4 I ~; · ·. · ·. . .. - •..;1 .. .. .. 8 -~ 1 ..• . ·. . ·- - ~ - i ••••• r •••••'8 --- 1 ·. . , ·. ••• •• • - - 36 Folclore orasileiro Rosa Vermelha Alagoas (~ = 132) 117 Desafio Nordestino .Romance Tempo de Valsa Lerrta • .~ 119~· ~ ~ ~~~ ~~# ~Jª~~~$ : ~ ~ .. ~ t.I ~ Folclore Brasileiro 37 Levantei de Madrugada São Paulo - Interior Tempo de Valsa 120 Bendito (Festa de Sta. Cruz) Carapicuiba - SP - 1954 11 •• I I. . I'" I ••••• I I •••••• I I 11I •• - I I -. . \.. I -...." I I I I , 1oס.,."i , I I I 38 CAPITULO 8 ~• FÁ'" (SOL'" sustenido bemol) Posições auxiliares -:-p~arao FA'" austenldo $- . (SOL'" bemol) • 122~8t~ 123 8124,~1l_ _~_ 125 9 ' I R==~fttF~" '_ª 9 o •O e•o oo 1'1 ••• e •o Se o .FA# '" (SOL b''') da posiçao principal não resultar afinado e nítido, é aconselhável recorrer a uma das posições suplementares, que podem ser obtidas mediante a obstrução de "meio furo", I correspondente ao dedo indicador da mão direita. Esse aspecto do dedilhado está representado no desenho ao lado pelo sinal. (..0'). Em muitas flautas, essas posições permitem obter sons puros e perfeitamente afinados; no entanto, recomenda-se praticar cuidadosamente a posição principal, pelo fato de as auxiliares não serem possíveis em todos os instrUmentos. 1"1 Exercícios •• o •o O I Quando os mendigos dançam Canto popular m~.!~~~ ;~ .",'. 9 geht'B, so geht'B, so geht's; eí, 10 geht"B,so geht'B, ei so geht'B,lo geht'S, wa.lt-keln Ko - ber und der Ra.n - zen. 39 Mostra-me uma rosa bonita Canto popular 128~'~~'~·<we~ schõ - aes aa:se: }2n, das blü - het reeht mit_ Pran gen. O Blü - me - ~D.;~L'~~m.' __ Alegro-me sinceramente Século XVI 129'11 .• • Herz-hch tut mich er-freu - en die frOh-lich Som - mer-zeit, &11memGe - blut er- neu " en, der K&i_viel Wollust geit; die~r_ ..1 Lerchtutsieh er-sehwin-gen :it ih rem hel-len Seh&ll,lieb - lieh cHeVõg-Iein lin-gen, vor- &USdie__ N&ch-ti - ga.Il. 130 . J.. 40 Ritornello 131 ./ ~ ~ - - •• -•• - I -L~ .. -11~ ~ .. .. ,. -,I Valentin Rathgeber, 1737 ./ ~ LI. - ••- •• 4,,~ •• - ~ ~ •• •• .. •.~~)*•.,4 / ; 11 .,. •. - - •• - - •.•• •• •• ~ JJ. , 'l 11 .. 4- I I I •• •.,\1 ~: I Folclore brasileiro Folia de Reis D 2 Iguape - SP - 1952epressa 2 132 _1 ==-------I~ .~ a cada repetição,~ =====---- _~ ~ acelerar o andamento . Toque de Clarim R. G. N. _ Natal Solene '. .•.••••. 1::"1f:'., _o. rol .0. 133~ ~mr' ~,~~~ .; ..(J =100) Folia de Reis (Despedida) Iguape - SP 134~~ ~ ~f==F=r'~ O Cego Nordeste Lento~ . ~ ~ 135ri~V~~~ ~~~t~~fR Refrão de Côco . Paraíba1H~:t~ 41 42 C~PITULO 9 f!t.;~'.:. sustenido bemol) Para se obter uma lécnica ágil com relação ao DO# '" (R~ b"'), a posição principal, indicada à esquer- da, é certamente a mais apropriada. Na maioria dos casos, o som se apresentará perfeitamente afinado. As posições auxiliares raramente são usadas. O DO #" (R~ b") grave das flautas em DO é de difícil emissão. O exemplo abaixo indicado representa a única posslbilldade para as flautas que possuem apenas um orifício para o dedo mínimo da mão direita. Neste caso, são preferíveis os instrumentos que possuem o duplo-orifício.Posições auxi liares para o DO'" sustenido (R~'" bemol) .•.•. .•.•. .•.•. • O OO • •• O O• • • • O •• O O• O O• o •• ~ sustenido bemol) .•.•. •••• ••• 139 140 1"\ O ••O O O O 43 o Amor me envolve '. 141 { Mit, Lieb biD_ Icll_ um - t&D - ~eD, Hera - aI - ler - lieb - 8~e meiD,} Kõ ~ i 'h deiDGuu~ e _ ~.-~~"'=m Ich ~ ,...o~KL, 80D8~ will ich 1Ie - ber 8Wr - beD uDd wiiD8chmlr.elbBtleD Tod. O Adeu§ da Virgem Wilhelm Brade, 1617 143 C· '16'. flauta em FA, violino ou violão Do "Pequeno Livro para Anna Magdalena", Bach, 1722 11. li!. .J ~ li •• • n .- • - 4~Jl . " ...•~ ~ ".. ~ ..~- 1'* ~ - .• ••• - - -., ti .• ~ ~I 11. li!. 44 Pequena Peça WOlfgang Amadeus Mozart, 1756 - 1791 144 / li a .. - - -- r - ,---, r ---- -----. - - •.- ••\'U 4 ... ~ n--,,: .• a 1. . t 'I 4 - T' •• ...,t . ••Minueto 145 11 - •• 1 TI -- -.-:/ ~ ~ - ·· T ••••• , '8 - P~ a ··- p- •• f - •.8,.J Joseph Haydn, 1732 - 1809 / ~ a " -..•· p· - -t ; a · - p--· .. 8,t - •. ... ) ~ a ,...----::: .. ··4 -a r: ~ a ·. ·•• •. 8,t .. .. f Folclore brasileiro (J=J20) Cavaquinho Toeando 45 146~.±W.~ ~~_~CH$=II Tristonho (~=72) Terezinha de Jesus 147~ êfl4&r ~ r==ar ~ ~ J o' ~§~~9 Eu sou Mineiro de Minas Moderato (J.=80) 46 Pega na, Calunga Pernambuco . <J=1l6) 149fJ'~_ Canto de trabalho Bahia CAPITULO 10 8 •4E!.) ~ MI "', (Rt-~') "- "- O O PoalçOea auxiliares ••• •• 1"'\ 1"'\ t"I 1"'\ •O. 00 00 •• • O O •• • O • •• • • •• • •• • • •• • • O Para o MI b'" (R~'" sustenido) devemos usar uma das posições auxiliares. 47 Normalmente a posição principal não favorece uma boa afinação. O MI b" (R~" sustenido) "grave" raramente é empregado nas obras destinadas à flauta-doce em DO, devido à sua dificuldade. Essa deficiência, no entanto. poderá ser minimizada através de exerclclos adequados. Na eventualidade do aparecimento constante dessa nota, aconselha-se a utilização de uma flauta com duplo orltlcio para esse som. Exercícios • 151~~b~II~1 152 154_"1 155 •• I •t~156 !tIl e • 157' '. 48 Benditas as folhas 8 -~ Século XVI158~,,"e. Ge· sego dich Laub,ge - segndich Oras, ge-segndich a.l - les, was da. was: íeh mua_ von hin - nen schei - - den. Gagliarda ,_~. ~ Hans Leo HaSSI:~ 1~01 1~9 ===== . . _ ~ ~ l :~ Menuett flauta em do 8 Do "Pequeno livro de Anna Magdalena" - J, S, Bach, 1722 160 8) il a •. •. • • ,...,.....,: iI .- .- ··. · . f. ---... '-:f" - -~(8)a · .· .\41 =ri • li~w- - •.• ' •••• •• .. •. •. ~ .,•. 'fi -8 11 ~!t• •8 i1~ • •. .. .. .. • •.•••...... - ·. . · ~('h - - - ··,4lJ - - - • •• ~- -.,; lJ •• 1~...•... •• 4- •• .. ~ 49 Bransle simples~ Michael Praetorius. 1612 161 ,,) • I ..• I -r-- -. ~8 I - I - " ~ . \' I .. I I I .. I 41- .. 8 )~ • •.. • a ..• I. ·· ·· ~8 " Iií - I ·· \t. •.. - .. .. Courante• Michael Praetorius. 1612 162 ,/ ~j I . •. . ~8 ,, 1') ~ l. . \t v· .. •) ~ •• a a tr a. .. ·· ~8 ~ -· .· . \~ .. I •.. TI V "l 8 ) ~ I -.. . ·'. r~ I - •. . ·,t. 'J1 41-" .. - I 50 Folclore brasileiro Tempo de Valsa S. Paulo - Século XIX --... Depressa J =176 Atirei um pau no gato164.· ~bb ~ I Macacaria 165_;. J. <=:;:::> ~'---" ~~.~ . '---""" Marília de Dirceu Século XVIII Moderato (J.=76) Pernambuco 166 I Andante - F"'"l , 1-1 •• ./ '" I . .-- "!T•• ••••• - - - '" I ••••• ••• T· •\t Flauta Violão II .-J I . ----." - -, -- - - I"""'"T•• -- -~ I - " •11 •'f~I - - L.. - -••••••• --•• ~- - - -I I ,.. • •• li •• -4 .•..11 -"., . 5itl -t ~ ./ 11I . -- ,. -- -- ,..I_T ~- ~ - -11I I " •• - • ••• 11 • ...,.1 "11 - 51 Adagio - Recitativo 52 C.A.PITULO 11 *,!(~ sustenido bemol) Em muitas flautas "soprano" o SOL # " (LA" bemol) soa um pouco "alto" com a posição principal. Neste caso, devemos optar por uma das auxiliares. Nas flautas "tenor" este defeito é menos frequente, dai não haver inconveniente algum quanto ao uso da posição principal. Exercícios Posições auxiliares • l "";,!~~;:::'"'"tu ~C ~ U2 te ~ •ua_ -l,~~~114 ,,~lí!e ~ ., 115 W~íl f~ • 167 • 168 • 169 ••• •o ,... ,...• •• •• •o o • •• •• o ••o 53 Cpmo é bom e bonito Século XVII 170 8 o wie 80 achon uliíÍ • gut ist doch ein frei - er Mut, wenn mAn von Tra.u-rig - Iteit nicht. weiü der - zeit. ~ .J O wie 10 Ichon und gut ist doch ein frei _er Mutl L\l-Itig ein und &us, Ia.llt die Sor-gen drAu13, hier nicht her - einl E~a um passarinho branco como a neve Das "Canções Populares Alemãs" de Joh, Brahms 171 ~I _-F~~j)~ Dor- nen-atrii.u-che - Iein , din, don, dei - ne, a.ut ei - nem Dor-DeD-ltr"u-~he _ Iein, din, don , don. Chegou a alegre Estação~ ~-~ -r --t-- Canto de Lorena 172 _-o - ,.. Jetzt Itommt die fro"h rI' h- 1- C e Som - mer- zei~, e8 tom -men j~tzt die Ia.n - gen ~ TA-,...., -ge. Es •/ r i r I I Io..-J I f~F: ~ r ~ ~'I ~ '~"~I 54 Aria ti Johann Sigismund Scholze, 1736 173 rt ~. r-. ------ . · ~8 I --- ~ It ··u v' -.\, J ~ .. " - ~ ----~ ·· ··'8,., ~ ··· . • \4 ~ -..- '----= •.- Minuelo Joseph Haydn, 1732- 1809 174 / ,.; J# - • =+ -+---t -------t. --. .__ .. ··t. 8 I ~ ~ J.I -_ .. -- -t- -.fL.. -t--·.. ·•• •• -------- I ~ ••\4 ~ J.I - - .. 4 I T-~ It . \' •• - } ~ ~ - ... . ·. 4 ~ -- .. ---.. ~ ~ ~ -. ·· t) ... .. - I 6- •• •• 8 Folclore brasileiro Marília de Dirceu Século XVIII 55 Flauta em 175 Dó Andante moderato -8 - == r iTl r iI1~ . .. . ' ... I i. ,......., ,.....-,11\ r---, r---, ----- Flauta em Fá ~ II .. . , -"• ,.-, ,......,11\ I. ~ ••••••• ••• I -- l I I I. .-I'; ....I -- r---. / ......•• I"~. Romance Sertanejo Maranhão 56 Toada (J= 100) Tatu é caboclo do sul Triste (J =80) 178r2~_'~ ~. ~~~~~ Às duas horas São Paulo Valseado (J=58) Triste Vida São Paulo 179 ~ . h?1t) CAPITULO 12 ~ - SOL'" sustenido (LÁ'" bemol) •. 1"'1) Posições auxi liares . 1"'1 .para o SOL" sustenido.$- . (LA" 'bemol) -$-• • 57 As notas agudas dos exercrcros seguintes raramente são encontradas nas melodias de canções populares e tradicionais, No entanto. elas são perfeitamente executáveis nas flautas de boa qua- lidade, Tanto o conhecimento técnico como o domínio de todas as posições, aumentam ex- traordinariamente as possibilidades de execução. Sobre a técnica de emissão dos sons agudos, vide o capitulo 4, •• •O Exercícios 180;1' ~ t25~ 181~e_ 8 182,gJJe_WW@ 8 ~. 183vgEt1C:ct~~ 184,1!~~.- A~radam-me as morenas Século XVI &~e 'I ~ Mir ist ein (eml brauns Mai - de -Iein ge - (al-Ien in mem' Sinn, wollt Gott, ich sollt heint bei ihr sein,mein Tr&uern (ühr da -~&o?~r~l_ '- hin! 185 O•• e•O • O O O O O• BarrOca • , vide nota ' pag, 8 KeinTa.gundNacht hab ich kein Ruh,du IchamihrschõdGe-Italt; ""ei~ nicht,wie ichihm (ür baAta,meill Feillsliebmacbtmichalt, 58 Bourrée Do "Pequeno livro para Wolfgang" de Leopold Mozart, 1762 186 "r I •. h - {L- - -- .- 1--1-- P48 -~ I -... •. T Pli ~? ~ - - h , , 8 I ~ I - , T I ...,,'-8 J ~ I - .- •. -,, 48 P 1\ I : I • r I • I\' P ~ I .' .• - - .. •. h, '-'8 ~ I , \, T I T I •• 8 ~ I - .. .. - , , '8 I f p T f;.. I ,,, , p f ••t/ , f CAPITULO 13 8 O ~ ~ ~ Posições • auxiliares• O ~ ~ ,.. + • '*' • ~ • V • • O-.> O •.' • ~ O] • (; •• • • 59 Exercícios 187~ 188;~e);_ ;~~ 8,~- 8189,~e_ '~'r'~ Bourrée • flauta em DO Johann Sebastian Bach, 1685 -1750 190 ,; " #- _# & ..• -11- •. Q ...•'''''' ..•.. . - · 4 8) _-- __1 _ I . ••••• Fineflauta em FÁ. violin~ ou violão 'I "__ 1 ,-_ 't-~, ·· ,4 r .. • • .~........ 8· ,; ~ _ ..•. - ..• . -- - , 8) - ~. Da Oapo ai Fine" - • •. 4' .. ..-- '. .. ~ ~.~."J.~4 - '4 ~ • 60 Gavotta 8 p' p esto Benedict Anton Aufschnaiter, 1695Ir 191 j r; lU r'aU A 1*- !'- 1*- A. .1 I .. ·. ·'~ I - r II \' •• 1 r I I 1 - I I s ir~ I A. ... ir A U_ A ~.,..... ·· 's I I .~ ··· " I I •• I •• .. .. Minueto 192 j f'J8 ir .. ir .~ A1*-1'- 1*- A~_ - - A - . · 'lis - -f) -. " •• •• .. .. .. 8 •• ir Georg Friedrich Handel, 1685- 1759 s ~ - ~n 1119-~ .·· ~ 's -~ · .· \, I I I 8 •• .. 8 ) IÍ\ • u ~ ... .. ··'8 - I - ~ -. : '\, 11 • t' •• I I 4 •• ,.., $ • Posições °auxiliares • O 1"1 1"1 1"1 ~ ~ $ • +t • '*' • ~ • ~ •O • O O O O 195 O o O o O O O () '-.) o C .' O § •• .' r •~Ú t\ ••O CAPITULO 14 ~ 61 Exercícios 193 194 Minuelo 8 flauta em DO Do "Pequeno livro de Anna Magdalena" - J. S. Bach, 1722 .I "l ~ - - .• ~ .-.o····r·, , , - ~) ~ flauta em F~~lino ou vlo~ão ,4! ~ ~ -d. 4' -d. ~. 71. ~~ . • - ~. ·. · '-(~) .. -~ ·~o_ ._ ·,t; •• •. 8 ~ 11 •. 'fi •• •• 1I:;t~ (7• o 'fi •. .. ~ 62 Hornpipe Christoph Graupner, 1683 - 1760 196 ,.,,8 ~ _.. .. •..• .• .".•.. , ~ - --.---~- - - ~ • ------ ,.. JiiiiiI ____4 ..~ ~ - • I • •"t ,.. ......, ) ~ U •• .• -... .•• ~ .•• ~ ••.• ~ .•• If. •• - •..•. •• •• ... •• •• -,.--.. '8 -'1 u • •'\i • • 8 - .. ~ .•...• •• .~...'1 ti •. .. • · ·· ·-. ~ ~,' ~ U -· ·· ·r • • • iiiiii;\4 .-. ) ~ ti •• _ .•.•.•.• 11- .._ ...•...•......•..•.. ••.. I~t:8 - - -~ u - --;l ,.. ) ~ ti -- "'" .. ..•. - ··~ •,.. •'to r • • ~ U ......- ,.. - - · ~J - • r 63 CAPíTULO 15 ~ Exercícios 197 - ~ 198 99 ~B f"I $ PoslçOes auxiliares•O ,... O • O• O• • •O O O O O Antiga dança nupcial Da região do Emmenlal • 2M 64 Bourrée~ Philipp Heinrich Erlebach, 1693 202 .I 'I' ~ - ... ~ .•. .• - .._-. : : 4!J 8 -,\.'J,I - . . .. . '\ I r .. .. } 8 J,I .• Ir .•.•. .fL - ~ .. .fL " .• .•. .• .n •. . ·~ · 4 '18 J,I . · I ••d .. - Minueto A flauta em DO Georg Friedrich Handel, 1685- 1759 203 ,/ ~. ~ .• - .. ..- ··••4 (8) I '\ J,I flauta em FA violino ou violão ·_-t r ···1 r -, ··•• • 1f ... ~ . •• .... ~ ... • R'" •• ••,I J ~ ~ ~ •• .•. .. .. .fi. -,: .. ... •• .•·· ., (8) I "Í ~ ·· ,4 •• •• I .... ~ ••• 11 .•. .J ~ J,I -- .• .. ~ .. ~ - - 11 112. I·. · .I ·4(8) T ofJ,l ··,4 - I ~ .•. .•. ~ R" •. •. q'" •• • .. ~ ...•. 7f. Preludio flauta em DO 65 Antonio Vivaldi, 1675 -1741 ./ ~ .•. ~. •• •• ••• .•. --~~- • •. ., - -- - -+--- - -~8) flauta em FA, violino ou violão - - --+-- -~- .. . .. . . ,:4 ~ •• •• 1. W •. •• 204 . ------ ~ . •.. • •• .••Il • .•. IJ ...11 ~ •.••Il . -fI-' ••• ~I..• . . . . .. . . . . ~lFl . . I I ,r' .. - -~(~I I- -14:10...- . . ~:r-'.• •• •• • .- • ; n W ::-J;.IJ!Jk; .,.-~--~.-J.. t' .fi' .•.~ . .•. n• • t' •• •• •.... .. ~ ~ _.. .. -- -. -, ~--- -~(8) ._~ -..._--- 1-----,.-1- .~- . . . . " n •. W ~ ... 8 ~L- .. '.. •• .•...•.. *' I""'!!I-~ - . . . ., - 'W' •• 4'1-_1.8) -~-. .. . . . . ~~ 4' \t· •• 1· w•. • ii .• W --- - 66 Allegro 205 ./ ~ - - - - •• .. ••" n n. - -"4 ~ 4 -~. -~ • ..~ Georg Philipp Telemann, 1681- 1767 . --- ~ ~ ----.J ~ ~ -. ..~ . •• n • · ·· · -4, - ...•, -- - -~ -. . · ·. · · -- -- --4 I T ~ · ·. :l 11 --. •. -. J ~ ~ •.~ •.~ .. _.~ •.~-~•. ,A " ", ", . . . , "4~ A •• • A A A ·- . ·.-4~ . ·\l ••••• CAPITULO 16 t'ft~ • DO~" . (RE b ....) ~ Po~ições auxiliares 4r para o DO ..,• (RÉ b"") O • ,.., ,..,~ • .;. •• (. C• •\,. j • •• • •O • !li 67 ~ ~. ~ ~• MI'''' (Ré""bemol sustenido) 1"1 ~ 1"1 1"1 Posições auxiliares Posições auxiliares $ $ para o Mlp"" $ Posição auxiliar $ I Posição auxi liar• para o RÉ."" O (Ré"'" sustenido) O para o MI'''' .1 para o FÁ.... O • • •• ,.., ,.., • ,.., ,.., ,.., ,.., O ,.., O ,..,~ • ~ • ~ O ~ • ~ • • O ~ • $ •• O O O • O O O O • • •• • • • • • • •O • • •• O O O O O O • • • •• • • O O O O • •• O • O • O • • Bourrée Georg Friedrich Handel,' 1685 - 1759 .) ~ ~ •••••••• n • . .•. ••• ...._ . •.~ .. · .·t. .•• --...; 1- ~ ·· " •• •• •••• 8 •• 8 •• - •• 206 ~ ~ ~. . _. .•. -*'. .. •• ~ . .fI. •. _- ..-a....!f!. .fI. •. - .- ••••• ~. ~.fI. .••• n. . t. •• ~ ~ .. .. 41 8 •. .. •• .. •. 68 O Trinado - Uma nota sobre a qual se encontra um "'lfr';, "T" ou "r+", deve ser trinada. Na falta de outra indicação, o trinado deverá ser feito com a nota diatõnica superior. Na música antiga o seu início é sempre com o som superior. A execução com- preende a movimentação rápida de um ou de vários dedos strnultaneamente. Os orifícios' assinalados com o sinal (..w) são os apropriados para este tipo de ornamento. # # b b b 40 41- ~:.• ~.-:-. ,., ,.,•• •• •• •• •• •• •• •• •• •••• •• •• •• •• •• •• •• •• ••••• • • • • • • • • • • • • • • • •••• O O •••• O O• • • • • • • • • • • • •••• O •••• O O • • O •••••••• • • • • • • ••••• ••••• •••• •••• O O O • O ••••• • • ••••• O • O• • • • •••• •••• • • O O •••• •••• • •••• O ••••• • ••••• • O O •• • •••• .0'" O.•• O O'" O • O ~) •... • • O O O .0.••. O O O •••••• .0_ O O . O O O O • O O ~) • • O O O O O O O Obar.·) bar. bar. bar. bar. ~ ~ b # b b I # . U I I I .... ••.••.•••••.• 0 • 0 O •••••.•• .0 .0 0-..0...00 • 0 O. O. O • 00 O. O. O. 1lJ. 0 • 1lJ. 0. O O •••• • • O •••• • • O .- • O • • • • • • •••• • • •• • • ••••• • O O O O • • • • • • O'" • • • • • • •••• • O • O • O O O O • • .- • • • O.••• • • • • • ••••• •O O O O O O O O O O O .' Ü* • • • • .- •••• • ••••• • •O O (.) O O O O O O O O ••••• • • •.••• O .- • •••• O O O OO O O O O O O O O O O • O ••••• • O O O O O O O O bar. bar. bar. bar. bar. b ~ ~ • .• i .• ~ ... .•. I.- ~.•. li-. 0. 1lJ. 1lJ. 1lJ. 1lJ. .0. 1lJ. 1lJ. .0. 1lJ. 1Zl. 0• 0. 1Zl. .0• .0• .0. 1lJ·• 1lJ. .0 • 0. 1Zl. 1Zl.• ••••• • • • • • • • • • • • ••••• • • • ~ •... •• ••••• • ••••• ••••• • ••••• • • • ••••• • O • •••• O •• • O •.•• O '0 O O O O O O • • ••••• O O O O • O O ••••• O O • O O O • O • • •• O O O ••••• ••••• • • O O O O • • • • Ü* O • • • • •*.0 O • O O O O ••••• .- 0- O O • • • • 0* O •••• • •••• •••• OO O O O O e(.••) O • O Ü* O O .- • ••••• O O O ••••• • O O O 'Ir # bar. bar. bar. bar. bar. bar. Veja nota ao pé da pg. (8) 69 Outros ornamentos - Extrapolaríamos o âmbito deste curso, se quiséssemos indicar detalhadamente todos os ornamentos. Esco- lhemos apenas três: a APOJATURA, o MORDENTE SUPERIOR e o MORDENTE INFERIOR. A apojatura vem representada na sua forma mais simples, qual seja: uma pequena nota antecedendo a nota "real". Na música antiga o valor desta pequena nota é o mesmo que a sua forma gráfíca representa (exemplo a). O mordente superior é indicado pelo sinal M'. Sua execução pode ser analisada no exemplo b). O mordente inferior é indicado pelo mesmo sinal cortado verticalmente por uma pequena linha. Sua execução, ao con- trário do mordente superior, compreende a introdução do imediato inferior entre a nota "real" e a sua re- petição. (vide exemplo c) ..)_"~ b)_~+-=mF.)_.~ Polonaíse flauta em do Au de Note büchl' ft1 A M d 1.•~ .•••. 11 s m o elO r ooa ag a eoa ac ,) 1 ~ .- ~ .---. ~ . ~ 'lJ) - -- ~ ----flauta em FÁ; violino ou violão - "'-oIiiiiiI~- --_.- •.... ... -~ ~ " - "·fI ~ i '4 8·- 207 B h 1722 - - Epílogo - Concluído este volume, recomendamos o estudo do segundo caderno, dedicado à flauta-doce em FA (contralto): Monkemeyer, M~TODO PARA TOCAR A FLAUTA DOCE CONTRALTO EM FÁ Composições para flauta doce, de Sérgio O. de Vasconcellos Corrêa 10 CANTOS POPULARES INFANTIS 1. Seu Sabiá 2. Terezinha de Jesus 3. A Moda da Carranquinha 4. Sapo Cururú 5. O Castelo Pegou Fôgo6. O Barqueiro 7. A Ponte do Avião 8. Cachorrinho 9. Você Gosta de Mim? 10. -Eu Sou Mineiro de Minas (br. 2757) INVENÇOES ACADÊMICAS Sôbre motivos populares recolhidos por Mário de Andrade, para 2 e 3 flautas doce. (br. 3161) FORRO DO EU SOZINHO (Polivalência) Para flauta doce, agogô e tamborim. (br. 1485) DESOLAÇAO Para flauta transversal ou flauta doce (solo). (br. 3242) IL TROTTO (Séc. XIII) Para flauta doce e percussão. (br. 3244) SALT"ARELLO (Séc. XIV) Para flauta doce e percussão. (br. 3243) Impressâo e acabamento: .~•••Rettec, artes gráficas. 'Ieí.: (ll) 6163-7000 - Fax, (ll) 6161-8709 E-mail:rettce@rettee.com.br 19 Dança Francêsa 64 I - " ..-') -4 """""'" , 4 Século XVI I ; -.. - -4 . ... - •. -" - - Pastoral Século XVI 65 "I '1 ., <" I'8 ~ U' - - ..e-,4 ..e- U' ); . , I v ..e- "" -- --'" j ') - 4 I ~ v ... - " .. •. -. 4~ "
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