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RESENHA CRÍTICA JOÃO PAULO RODRIGUES A repercussão geral é um item indispensável para a interpretação do Recurso Extraordinário mediante o STF, além de agregar a demanda da área de Processo civil, sendo uma das mais importantes existente em nosso ordenamento jurídico. Devido a condições precárias do sistema judiciário de primeiro grau foi necessário o surgimento do interesse pelo tema, visando um melhor retorno para a sociedade que tem buscado cada vez mais ao judiciário, formas de reduzir seus conflitos em quaisquer ramos existentes no direito. O Recurso se trata de uma forma de impugnação, através da qual se demonstra o inconformismo a cerca de uma decisão proferida em meio processual. É através deste sistema impugnativo que se busca a reivindicação dos direitos com a intenção de reforma e integralizar a decisão que se teve a intenção de recursar. Para o autor Fred Didie o recurso nada mais é d que um remédio realizado dentro do próprio processo que busca a reforma da decisão ou o seu esclarecimento. A Constituição de 1891 até a Constituição de 1988 possuía uma unidade apenas do Tribunal Superior que se dispunha apenas do recurso extraordinário, sendo de obrigação a Suprema Corte realizar os recursos que eram interpostos sobre as decisões que causavam questionamentos e insatisfações sobre o que se referenciava acerca de questões federativas, sendo constitucional ou inconstitucional. Assim a Corte brasileira possuía a maior estrutura judiciária dentro da história recursal, onde foram convocadas reuniões para propor-se diversas soluções com a finalidade de combater o alto número de julgamentos deferidos e realizados pela Corte Suprema. Assim, podemos constatar que a duplicidade de grau de jurisdição é um princípio de extrema importância dentro do ordenamento devido aos entendimentos que a moderna noção de estados de direito possui uma ligação forte, coligada cem caráter constitucional, onde o contraditório a ampla defesa passam por necessidades de reapreciação da ação por um colegiado. No momento em que a matéria é levada para ser reapreciada por um colegiado com a finalidade de reivindicação de finalidades dos recursos propostos pode- se dar a classificação do recurso quanto à matéria estendida em matéria parcial e recurso total, conforme o artigo 505 do Código de Processo Civil. “a sentença pode ser impugnada no todo ou em parte”, porém para se compreender melhor esse dispositivo, podemos na parte em que se lê “sentença”, leia-se “decisão”. Dentro da área recursal, a legislação prevê que para que o recurso seja apreciado, o seu mérito deve ser examinado a admissibilidade de requisitos indispensáveis para o devido conhecimento, além de versar uma ordem pública a matéria, precisa que seja devidamente examinada em oficio, onde o seu não preenchimento levará a decisão que será reexaminada a ad quem. Como histórico de criação dos recursos extraordinários e recursais, ambos podem possuir semelhanças que não há explicações razoáveis onde um é acrescentado de filtro recursal e o outro não, constatando-se que ambos os recursos possuem a espécie do mesmo gênero, entretanto eles são denominados como recursos excepcionais devem ser tratados como recursos excepcionais para à justiça brasileira. Um outro exemplo que podemos citar, que adota o filtro recursal é o ordenamento jurídico espanhol, onde às demandas jurídicas possuem filtros recursais em casos de enfrentamentos de ideias expressas pela Corte Suprema do país, onde a lei processual espanhola deixa claramente expressa os requisitos para relevância e mandatório, cuja no Brasil não é realizado, relegando a jurisdição que concretiza os conceitos e relevâncias tratantes da repercussão geral e questões devidamente constitucionais. que relega à atuação jurisdicional a concretização dos conceitos de relevância e transcendência no âmbito da repercussão geral das questões constitucionais. Assim, percebemos que a impugnação é uma forma de manifestação ao inconformismo de um caso, decisão ou sentença proferida por magistrados de primeiro grau, onde, nos últimos anos podemos acompanhar inúmeras inovações, já que os sistemas juristas se encontram abarrotados de processos parados aguardando julgamento, a CF de 88 decide criar o STJ, passando a absorver uma grande parte das demandas presentes no STF, que era o único tribunal que realizava julgamentos de recursos extraordinários. Devido a admissibilidade de recursos especiais e a saída do STJ ser responsável pelo pronunciamento proveniente de questões federais constatadas como infraconstitucionais à relevância da transcendência, pode-se permitir uma melhoria significativa em julgamentos de forma positiva. Desta forma a repercussão geral em conjunto do recurso especial e o crivo da adminissibilidade rígida que proporcionou a diminuição das demandas existentes no STF são tramitadas no STJ, ocorrendo a efetivação de processos e turbinando a celeridade existente dentro das prestações jurisdicionais.
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