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Bibliotecas digitais - aula final

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BIBLIOTECAS DIGITAIS: 
UMA INTRODUÇÃO
Goiânia, 31 de outubro de 2018.
FIC/UFG
2º Período/Biblioteconomia
O que seria uma Biblioteca eletrônica?
■ Biblioteca sem paredes?
■ Biblioteca em rede?
■ Biblioteca no microcomputador?
■ Biblioteca lógica?
■ Biblioteca virtual?
■ Centro de informações?
■ Centro de gerenciamento de informações?
■ Biblioteca digital?
■ Rowley (2002, p. 4) afirma que a biblioteca eletrônica é uma coleção em que são 
organizadas e administradas “para beneficiar uma população de usuários, reais ou 
potenciais, sendo especialmente estruturada para que se tenha fácil acesso ao seu 
conteúdo.
■ Tal biblioteca possui vários recursos auxiliares de busca e navegação que atuam 
internamente, quanto externamente, permitindo acesso a outras coleções de 
informações ligadas em rede em todo mundo.
■ Rowley (2002) afirma que o termo informática para bibliotecas caiu em desuso, 
mas e o termo biblioteca eletrônica?
A Internet no Brasil
Cunha e McCarthy (2006) salientam:
■ 1989 – Criação da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), utilizada especificamente 
para comunicação científica e tecnológica;
■ 1991 – Criação do backbone (espinha dorsal) da rede, interligando 11 estados 
brasileiros;
■ 1995 – Internet aberta para uso comercial;
■ Adoção da internet de forma rápida como nova modalidade de comunicação, 
completamente apropriada aos avanços tecnológicos para uma nação recém 
democratizada.
■ Os autores salientam: “entretanto, apesar do crescimento da internet no Brasil ser 
acentuado, esse dado estatístico pode ser enganador, pois para maioria da 
população, o acesso ao computador ainda é um sonho” (CUNHA; MCCARTHY, 2006, 
p. 26).
■ Nos dias atuais... A população tem acesso à internet, porém falta acessar (de fato) a 
informação;
■ Educação informacional;
■ O Bibliotecário como mediador da informação.
Melhorias que surgiram com a 
informatização das bibliotecas
■ Rowley (2002) salienta que vivenciamos um tempo de empolgação e mudanças;
■ O progresso, por ora parece lento, porém os avanços ocorridos são desafio para os 
administradores da informação. A autora cita alguns desafios: 
➢ Necessidade de lidar com mais informações e maior nível de atividade;
➢ Necessidade de maior eficiência;
➢ Oportunidades de oferecer serviços novos ou melhores;
➢ Oportunidades de cooperação e centralização na criação e utilização de dados 
compartilhados
Comunicações e tecnologia da 
informação integradas
■ Gerenciamento de sistemas (migração; aquisição de sistemas prontos);
■ Integração;
■ Tecnologia (multimídia, armazenamento);
■ Sistemas abertos (conectados em Rede; colaboração);
■ Interface amigável com o usuário.
Visões de futuro
■ Mais informação, comunicada a partir de;
■ Maior variedade de fontes, por meio de;
■ Maior variedade de canais, muitos do quais oferecem;
■ Tempos menores de resposta e retorno.
Desafios à Sociedade da Informação 
(ou em Rede)
■ Atualmente a informação, a comunicação e os diversos sistemas de informação, 
aumentaram consideravelmente e seu impacto sobre a sociedade e os valores 
pretendidos (ROWLEY, 2002). As principais questões são:
✓ Globalização (competitividade, segmentação e economia global);
✓ Mudanças nos padrões de emprego (flexibilidade, teletrabalho);
✓ A empresa em rede (redes de negócio);
✓ Ricos em informação, pobres em informação – ou quem paga pela informação 
(informação como valor);
✓ Propriedade intelectual e questões de direito autoral;
✓ Segurança e proteção de dados (privacidade);
✓ Padrões (interoperabilidade);
✓ Conservação e controle bibliográfico (repositórios institucionais);
A Biblioteca digital e a evolução das 
tecnologias telemáticas
■ Como a biblioteca, enquanto instituição social, será influenciada pelas formas que 
estão organizadas a sociedade pós-moderna?
■ Identificação das marcar do impacto da telemática na realidade bibliotecária;
■ Salienta-se o conceito de Biblioteca Digital é muito mais amplo do que o conceito de 
Biblioteca virtual, ou biblioteca eletrônica.
■ Na biblioteca digital continuam inalterados os objetivos e as funções básicas “o 
máximo de livros pelo maior número de usuários”.
■ “O que caracteriza a biblioteca digital é uma mudança da tecnologia e de atividades 
conexas, mas não de funções” (TAMMARO; SALARELLI, 2008, p. 75);
■ Mediador da informação papel ampliado;
■ A biblioteca física é “transportada” e ampliada para ambiente digital, preservando 
seus aspectos políticos e sociais que as constituem;
■ Sociedade digital é baseada em serviços e transações de alta velocidade em redes 
telemáticas (telecomunicações);
■ Na biblioteca digital, assim como na biblioteca tradicional, os itens bibliográficos 
para serem utilizados, devem receber um valor agregado, constituído no caso por 
metadados;
■ “Da mesma forma que a ficha catalográfica, a função dos metadados é oferecer ao 
usuário uma série de informações úteis para localização de informações que 
possam existir no interior do material digital” (TAMMARO; SALARELLI, 2008, p. 78);
■ Contém informações relativas tanto a natureza bibliográfica do objeto, quanto a 
localização onde concretamente é possível encontra-lo (número de chamada 
tradicional ou handle no catálogo da biblioteca digital).
WEB SEMÂNTICA E A 
GESTÃO DE CONTEÚDOS 
INFORMACIONAIS
Maria Luiza Machado Campos
Maria Luiza de Almeida Campos
Linair Maria Campos
Sobre as autoras: Maria Luiza Machado Campos
■ Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul (1978), mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (1984) e doutorado em Information Systems - University
Of East Anglia (1993), Inglaterra. Pos-doutorado no Laboratory of Applied Ontology, 
CNRS, Italia (2015). Atualmente é professora no Departamento de Ciência da 
Computação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e uma das coordenadoras 
do grupo de pesquisas GRECO, atuando como pesquisadora e orientadora de 
mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em Informática da mesma 
universidade. 
Sobre as autoras: Maria Luiza de Almeida Campos
■ Graduada em Biblioteconomia e Documentação. Doutora em Ciência da Informação pelo 
Instituto Brasileiro em Informação Científica e Tecnológica - IBICT/UFRJ. No ano de 2008 
obteve Pós-Doutorado no Laboratório de Biologia Molecular de Tripanosamatídeos e 
Flebotomídeos do Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) na área de Ontologias genômicas, e 
no ano de 2014 obteve seu segundo Pós Doutorado na USP no Programa de Pós-
Doutorado do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da USP na área de 
Teorias de Representação/Ontologia de Fundamentação. Professora Associada do 
Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense e do 
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal 
Fluminense.
Sobre as autoras: Linair Maria Campos
■ Possui graduação em Informática, mestrado em Informática pela Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (2004) e Doutorado em Ciência da Informação pelo 
convênio UFF/IBICT. Tem experiência de mais de 20 anos na área de Ciência da 
Computação. Tem interesse nos seguintes temas: ontologias, gestão da informação, 
tecnologias web, dados interligados abertos, bancos de dados.
Introdução
■ Web considerada como maior repositório de informações dos mais variados 
domínios de conhecimento;
■ Suas características de liberdade de publicação, autonomia de fontes e controle 
descentralizado, mudaram significamente o perfil dos usuários, ampliando sua 
utilização;
■ Dependência dos serviços prestados pela Web;
■ Documentos interligados por uma rede hipertextual de associações;
■ Em contrapartida: disponibilidade dos mais variados tipos de serviços;
■ As autoras, então, afirmam que a web semântica pretende fazer que essas atividades possam 
ser executadas não só pelos usuários, mas por programas (ou máquinas);■ Proporcionariam automação das tarefas mais complexas, realizando uma sofisticada cadeia de 
interações, com a finalidade de interpretar tais informações e de julgar a adequação dos 
serviços a utilizar;
■ A Web semântica trouxe novas perspectivas ao compartilhamento, intercâmbio e integração de 
recursos, aumentando seu grau de automação, melhorando consideravelmente o atendimento 
às necessidades dos usuários;
■ Procedimentos relacionados a gestão de documentos informacionais: representação descritiva, 
classificação e indexação (podendo ser agregados parar uma futura pesquisa posterior);
■ Gestão de conteúdos está diretamente relacionada ao tratamento e recuperação da 
informação.
Uma nova geração da web: a Web 
semântica
■ Web atual (2006): criada como foco e ampla disponibilidade de conteúdos publicados 
para consumo de seus usuários, porém se esbarra nas limitações de interoperabilidade, 
dificultando interações e interligações entre conteúdos;
■ Web semântica: busca eliminar (ou diminuir drasticamente) tal dificuldade, aumentando 
a expressividade dos descritores associados aos recursos disponíveis;
■ Permite buscas mais efetivas, integração e interoperabilidade entre aplicações;
■ A Web 2.0 pretende realizar ligações semanticamente mais ricas, capazes de dar 
suporte às aplicações em suas negociações;
■ A Web semântica visa fornecer estruturas e dar significado semântico as páginas da web, 
criando um ambiente colaborativo;
■ Associações entre documentos que poderiam não estar relacionados;
■ Os sistemas deve, ter conhecimento consensual de domínios, por meio de descritores 
(metadados) – criado mediante padrões estabelecidos de informações;
■ Os idealizadores da Web semântica reconhecem a representação do conhecimento de um 
domínio, colocando as abordagens e mecanismos daquela área em contato com novos 
requisitos e infraestrutura da web;
■ Conceito de ontologia (fundamentos de significados lógicos), compreendendo como tecnologia-
chave, correspondendo a um entendimento comum e compartilhado sobre um domínio capaz 
de ser comunicado entre humanos e aplicações;
■ Iniciativas de criação de padrões, arquiteturas de metadados, ontologias, fazendo da melhor 
forma de tornar a informação compreensível pela máquina.
A descrição e representação de conteúdos 
informacionais a serviço da gestão de conteúdos na 
web
■ A gestão de conteúdos se insere como conceito em construção, contemplando:
✓ Gerenciamento de informações de um sistema (ou rede), mediante o tratamento de 
conteúdos semânticos;
➢ Uso do controle de linguagem e modelos de representação:
✓ Metadados;
✓ Vocabulários controlados;
✓ Ontologias;
✓ Tesauros (tipo específico de vocabulário controlado);
✓ Taxonomias (listas de assuntos estruturadas)
■ Gestão de conteúdos - dois conceitos essenciais: (organização e comunicação)
✓ Conceito de organização que pressupõe procedimentos classificatórios 
(agrupamento e a recuperação da informação);
✓ Produto do processo classificatório: mapas de conteúdos (ou taxonomias);
✓ As taxonomias possuem função de organização lógica de conteúdos informacionais;
✓ Uma taxonomia é uma lista de categorias de assuntos estruturadas, apresentando 
relações hierárquicas entre os tópicos;
✓ As taxonomias possibilitam alto padrão de organização por mecanismos de herança 
(realizando atividades agregadoras de valor informacional);
✓ Para que as taxonomias funcionem como mecanismos integrador, é necessário 
haver interoperabilidade entre os diversos sistemas de uma instituição;
■ Conceito de comunicação deve ser entendido como uma série de procedimentos que 
permitem a transmissão de conteúdos informacionais, sob uma visão integrada de conteúdos;
✓ Tais ações viabilizam o tratamento e a recuperação das informações no contexto da Web 
semântica;
✓ Os metadados são entendidos como elementos de descrição/definição de dados 
armazenados em um sistema;
✓ A sua finalidade é documentar, com elementos descritores qualquer recursos disponível na 
web para permitir a comunicabilidade e interoperabilidade entre os sistemas;
✓ Metadados padronizados permitem o intercâmbio de informações;
✓ Utilização da linguagem para viabilizar a comunicação entre o sistema e o usuário;
■ Três objetos: Etiqueta linguística (atividade terminológica – precisão e qualidade de 
informações);
■ Para cada etiqueta linguística um único conteúdo conceitual dentro de um contexto 
para possibilitar a comunicação
■ O produto da junção desses três objetos é o vocabulário controlado (representado na 
web semântica por tesauros e ontologias;
■ Os tesauros são estruturas sistemáticas de conceitos, que apresentam termos 
relacionados entre termos (podendo ser hierárquicos, associativos ou de equivalência);
■ As ontologias ganham expressão no âmbito da web semântica, visando permitir 
interoperabilidade semântica entre os sistemas;
■ Tesauros e ontologias se convergem no que tange à função de serem instrumentos 
para padronização terminológica e de recuperação da informação;
■ Uma ontologia tem por objetivo oferecer base semântica para esquemas de 
metadados, facilitando a comunicação entre sistemas e agentes;
■ Heterogeneidade semântica: grande dilema para interoperabilidade;
■ Busca de uma linguagem capaz de representar conhecimento e regras, além de 
inserir novos dados;
■ Isso se dará mediante inter-relacionamentos entre uso racional dos metadados, 
para descrição homogênea, uso sistemático de ontologias nas fontes de dados 
heterogêneas e a utilização de associações semânticas, proporcionando 
interoperabilidade.
A web semântica e o potencial 
informativo de seus padrões
■ Web semântica: nova abordagem para o compartilhamento de recursos, buscando 
melhor extraordinariamente os serviços e produtos nela baseados;
■ Melhoria na relação das buscas;
■ Internet atual (2006): utilização de TAGS META do HTML (linguagem de publicação 
de documentos)
■ Os descritores TAGS META são limitados, pois fornecem pouca expressividade para 
descrição do assunto tratado do documento;
■ Surgiram iniciativas como é o caso do padrão Dublin Core, com o objetivo de propor um 
conjunto de elementos padronizados, voltado para descrição de recursos, incluindo 
páginas HTML na Web.
■ O Padrão Dublin Core possui limitações, pois ainda não permite descrever de forma 
expressiva os diferentes recursos e conteúdos disponíveis na Web;
■ Entretanto os metadados padronizados e os vocabulários estruturados tornaram-se 
mais fácil das bases de dados se comunicarem;
■ Com a Web semântica, os agentes podem descobrir o significado de um termo 
seguindo ligações hipertextuais. As ontologias oferecem referências cruzadas, 
constituindo diversas expressões utilizadas em determinado conceito;
■ Uso da linguagem XML (estrutura sintática para descrever os dados e pesquisa-los, 
por meio de relacionamento entre eles);
■ Na Web semântica espera-se que os agentes de software sejam capazes de 
interpretar a descrição de um recursos;
■ Então surge o Resource Description Framework (RDF), baseado na linguagem de XML, voltado 
para descrição, intercâmbio de metadados e interoperabilidade. Absoluta importância na 
concepção da Web Semântica;
■ Permite descrever de forma mais flexível, mediante de representação de relacionamentos entre 
estes.
■ Para melhorar a linguagem RDF, permitindo a construção de ontologias foi criada a 
linguagem Web ontology language (OWL) , que estende a atuação da linguagem RDF para 
descrever características, tais como: condições necessárias e suficientes; distinção; 
interseção e união, equivalentes, simétricas, entre outros.
■ As autoras afirmam que a partir destas iniciativas, apoiando ideias e padrões 
associados à web semântica, desenvolveu-se uma infraestrutura de software capaz 
de apoiar seu uso e dar suporte à construção de uma nova geração de aplicações;
■ Interfaces de programação (API);
■ API é um conjunto de rotinas e padrõesde programação para acesso a um 
aplicativo de software ou plataforma baseado na Web. A sigla API refere-se ao termo 
em inglês "Application Programming Interface" que significa em tradução para o 
português "Interface de Programação de Aplicativos".
Bibliotecas digitais e a gestão de conteúdos 
na era da web semântica
■ O documento é constituídos das variadas formas: textos, gráficos, vídeos, imagens, 
sons e se encontram disponíveis nos mais variáveis bases de dados ou bibliotecas 
digitais;
■ Estas oferecem acesso aberto e remoto, facilidade e rapidez de busca e referências 
cruzadas a outros documentos;
■ Organização do conhecimento em bibliotecas digitais: dão suporte à interligação 
dos recursos, mecanismos de recuperação, explorando as ricas relações entre os 
conceitos representados;
■ O Google, por exemplo, mesmo com a vasta melhoria vista em seu sistema de busca, ele 
ainda não é preciso quando se tenta buscar algo em específico;
■ Salienta-se o papel importante das ontologias: de fornecer a base semântica para que 
mecanismos sofisticados de descrição e recuperação de dados possam atuar, levando em 
conta a heterogeneidade de documentos, vocabulários ou metadados para descrevê-los;
■ O desenvolvimento das bibliotecas digitais está intimamente ligado a adoção e consolidação 
da Web semântica, como recurso de integração e interligação entre conceitos, assuntos e 
documentos nos diversos formatos.
Conclusão e tendências
■ Web semântica: ampliação dos conteúdos informacionais;
■ Aplicação de novas funcionalidades;
■ Melhorias nos mecanismos de indexação, recuperação, navegação, integração e 
interligação dos acervos das bibliotecas digitais;
■ Conexões automáticas e novos recursos;
■ A “nova Web” depende do desenvolvimento de ferramentas que facilitem a geração e a 
gerência de um vasto conjunto de descritores;
■ Profissionais da informação tem habilidades para gerenciar e vislumbrar a Web 
Semântica;
■ A resposta para muitas da questões sobre bibliotecas digitais podem estar na 
adaptação de métodos e práticas da biblioteconomia, às tecnologias de software 
desenvolvidas;
■ “Por isso, espera-se maior intercâmbio entre estas comunidades, desde a 
efetivação de uma terminologia comum até o desenvolvimento de trabalhos 
conjuntos, especialmente no domínio da gestão de conteúdos da Web Semântica” 
(CAMPOS; CAMPOS; CAMPOS, 2006, p. 72).
Referências
CAMPOS, Maria Luiza Machado; CAMPOS, Maria Luiza Almeida; CAMPOS, Linair Maria. Web semântica 
e a gestão de conteúdos informacionais. In: Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Organizadores: 
Carlos H. Marcondes et al. 2. ed. Brasília: UFBA/IBICT, 2006. p. 55-74.
CUNHA, Murilo Bastos da; CAVAN, McCarthty. O Estado atual das bibliotecas Digitais no Brasil. In: 
Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Organizadores: Carlos H. Marcondes et al. 2. ed. Brasília: 
UFBA/IBICT, 2006. p. 25-54.
TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A evolução das tecnologias da informação. In:_____. A 
Biblioteca digital. Tradução de Antônio Agenor Briquet de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. p. 
60-82.
ROWLEY, Jennifer. Introdução à biblioteca eletrônica. In:_____. A biblioteca eletrônica: segunda edição 
de informática para bibliotecas. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília: Briquet de 
Lemos, 2002. p. 4-23.

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