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Gabarito da lista preparatória para a prova 1 (1) (a) f(x) = senx√ −2x2 + 3x+ 2 A função seno está bem de�nida em todos os números reais. Para podermos calcular a raiz √ −2x2 + 3x+ 2 precisamos que −2x2 + 3x + 2 ≥ 0. Entretanto, como essa raiz está no denominador, precisamos que −2x2 + 3x + 2 ̸= 0. Ou seja, precisamos que −2x2+3x+2 > 0. Vamos desenhar o grá�co da função quadrático g(x) = −2x2+3x+2. Neste caso, temos que ∆ = 9− 4 · (−2) · 2 = 9 + 16 = 25 e, portanto, as raízes da função g(x) são � x1 = −3 + √ 25 2 · (−2) = −3 + 5 −4 = −2 4 = −1 2 ; � x2 = −3− √ 25 2 · (−2) = −3− 5 −4 = −8 −4 = 2. Como o grá�co de g(x) é uma parábola virada para baixo, então para termos g(x) > 0 precisamos que −1 2 < x < 2. Consequentemente, Dom(f) = { x ∈ R ∣∣∣∣ −12 < x < 2 } = ( −1 2 , 2 ) = ] −1 2 , 2 [ (b) f(x) = √ x cos(2x) Para podermos calcular a raiz √ x precisamos que x ≥ 0. Como cos(2x) está no denominador, então precisamos que cos(2x) ̸= 0, o que ocorre quando 2x ̸= nπ 2 onde n ∈ Z é um número impar. Logo, precisamos que x ̸= nπ 4 onde n ∈ Z é um número impar. Dom(f) = { x ∈ R ∣∣∣ x ≥ 0 e x ̸= nπ 4 onde n ∈ Z é um número impar } o que é equivalente a escrever Dom(f) = { x ∈ R ∣∣∣ x ̸= nπ 4 onde n ∈ N é um número impar } (c) f(x) = √ x+ 5 ln(x2) Para podermos calcular a raiz √ x+ 5 precisamos que x+ 5 ≥ 0 ⇒ x ≥ −5. Para podermos calcular ln(x2) precisamos que x2 > 0 e, portanto, que x ̸= 0 (pois x2 > 0 para todo x ̸= 0). Como ln(x2) está no denominador precisamos que ln(x2) ̸= 0 ⇒ ln(x2) ̸= ln 1 ⇒ x2 ̸= 1 ⇒ x ̸= 1 e x ̸= −1 Concluímos que Dom(f) = {x ∈ R | x ≥ −5, x ̸= −1, x ̸= 0 e x ̸= 1} = [−5,−1) ∪ (−1, 0) ∪ (0, 1) ∪ (1,+∞) 1 (2) (a) (5x)3 · 57 515 − √ 5 = 0 ⇒ 5 3x · 57 515 − 5 1 2 = 0 ⇒ 5 3x+7 515 = 5 1 2 ⇒ 53x+7−15 = 5 1 2 ⇒ 53x−8 = 5 1 2 ⇒ 3x− 8 = 1 2 ⇒ 3x = 1 2 + 8 = 17 2 ⇒ x = 17 6 (b) 2 log(5x)− 4 log 3 + 3 log 1 10 x = 2 ⇒ log((5x)2)− log(34) + log 1 10 (x3) = log(102) ⇒ log(25x2)− log(81)− log(x3) = log 100 ⇒ log ( 25x2 81 ) − log(x3) = log 100 ⇒ log ( 25x2 81x3 ) = log 100 ⇒ log ( 25 81x ) = log 100 ⇒ 25 81x = 100 ⇒ 25 = 8100x ⇒ x = 25 8100 = 1 324 (3) (a) Como lim x→−1 x−1 = −1−1 = −2 ̸= 0 e lim x→−1 x+1 = −1+1 = 0, então o limite lim x→−1 x− 1 x+ 1 não existe e os limites laterais são +∞ ou −∞. � Se x < −1 for um número próximo de −1, então x− 1 < 0, x + 1 < 0 e, consequen- temente, x− 1 x+ 1 > 0. Logo, lim x→(−1)− x− 1 x+ 1 = +∞. � Se x > −1 for um número próximo de −1, então x− 1 < 0, x + 1 > 0 e, consequen- temente, x− 1 x+ 1 < 0. Logo, lim x→(−1)+ x− 1 x+ 1 = −∞. (b) Como lim x→3 5x = 15 ̸= 0 e lim x→3 2x− 6 = 2 · 3− 6 = 6− 6 = 0, então o limite lim x→3 5x 2x− 6 não existe e os limites laterais são +∞ ou −∞. � Se x < 3 for um número próximo de 3, então 5x > 0, 2x−6 < 0 e, consequentemente, 5x 2x− 6 < 0. Logo, lim x→(3)− 5x 2x− 6 = −∞. � Se x > 3 for um número próximo de 3, então 5x > 0, 2x−6 > 0 e, consequentemente, 5x 2x− 6 > 0. Logo, lim x→(3)+ 5x 2x− 6 = +∞. (c) Como lim x→2 1−3x = 1−3·2 = 1−6 = −5 ̸= 0 e lim x→2 x2−4x+4 = 22−4·2+4 = 4−8+4 = 0, então o limite lim x→2 1− 3x x2 − 4x+ 4 não existe e os limites laterais são +∞ ou −∞. � Se x < 2 for um número próximo de 2, então 1 − 3x < 0, x2 − 4x + 4 > 0 e, consequentemente, 1− 3x x2 − 4x+ 4 < 0. Logo, lim x→(2)− 1− 3x x2 − 4x+ 4 = −∞. � Se x > 2 for um número próximo de 2, então 1 − 3x < 0, x2 − 4x + 4 > 0 e, consequentemente, 1− 3x x2 − 4x+ 4 < 0. Logo, lim x→(2)+ 1− 3x x2 − 4x+ 4 = −∞. 2 Ou seja, lim x→2 1− 3x x2 − 4x+ 4 = −∞. (d) Como 2x+ 10 x2 − 25 = 2(x+ 5) (x+ 5)(x− 5) = 2 x− 5 para todo x ̸= −5, então lim x→−5 2x+ 10 x2 − 25 = lim x→−5 2 x− 5 = 2 −5− 5 = 2 −10 = −1 5 . (e) Como lim x→5 x− 5 = 5− 5 = 0 e lim x→5 6− √ x2 + 11 = 6− √ 25 + 11 = 6− √ 36 = 6− 6 = 0, então não podemos a�rmar nada sobre o limite sem manipulações algébricas. x− 5 6− √ x2 + 11 = (x− 5)(6 + √ x2 + 11) (6− √ x2 + 11)(6 + √ x2 + 11) = (x− 5)(6 + √ x2 + 11) 36− (x2 + 11) = (x− 5)(6 + √ x2 + 11) 25− x2 = (x− 5)(6 + √ x2 + 11) (5− x)(5 + x) = −(5− x)(6 + √ x2 + 11) (5− x)(5 + x) = −6 + √ x2 + 11 5 + x Logo, lim x→5 x− 5 6− √ x2 + 11 = lim x→5 −6 + √ x2 + 11 5 + x = −6 + √ 52 + 11 5 + 5 = −12 10 = −6 5 . (f) Como lim x→3 3 − √ x+ 6 = 3 − √ 3 + 6 = 3 − 3 = 0 e lim x→3 x − 3 = 3 − 3 = 0, então não podemos a�rmar nada sobre o limite sem manipulações algébricas. 3− √ x+ 6 x− 3 = (3− √ x+ 6)(3 + √ x+ 6) (x− 3)(3 + √ x+ 6) = 9− (x+ 6) (x− 3)(3 + √ x+ 6) = 3− x (x− 3)(3 + √ x+ 6) = −(x− 3) (x− 3)(3 + √ x+ 6) = − 1 3 + √ x+ 6 Logo, lim x→3 3− √ x+ 6 x− 3 = lim x→3 − 1 3 + √ x+ 6 = − 1 3 + √ 3 + 6 = − 1 3 + 3 = −1 6 . (g) Como lim x→0+ x3 = 03 = 0 e lim x→0+ lnx = −∞, então lim x→0+ x3 lnx = 0. (h) Como lim x→π √ x = √ π, lim x→π− cotanx = −∞ e lim x→π+ cotanx = +∞, então lim x→π− x3 cotanx = 0, lim x→π+ x3 cotanx = 0 e, consequentemente, lim x→π x3 cotanx = 0. (i) Como −π 2 < arctan ( 1 x ) < π 2 e x4 > 0 para todo x ̸= 0, então −π 2 · x4 < x4 arctan ( 1 x ) < π 2 · x4 Como lim x→0 π 2 · x4 = −π 2 · 04 = 0 e lim x→0 π 2 · x4 = −0 = 0, então (pelo teorema do confronto) lim x→0 x4 arctan ( 1 x ) = 0 3 (4) (a) (b) lim x→1− f(x) = 0. (c) lim x→1+ f(x) = 1. (d) O limite bilateral de f(x) quando x tende a 1 não existe, pois, apesar dos dois limites laterais quando x tende a 1 existirem, eles não coincidem. 4
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