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SEGURANÇA NO TRABALHO E MEIO AMBIENTE Livro- Texto - Unidade II

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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Unidade II
3 ESTRUTURA DE GESTÃO DE SEGURANÇA PREVISTA NAS NORMAS 
REGULAMENTADORAS
3.1 Programa de prevenção de riscos ambientais – NR 9 (PPRA)
Vamos abordar o programa de prevenção de riscos ambientais, conhecido como PPRA, que fazia 
parte da NR 9. Um programa importante, em que se buscava fazer a análise de riscos físicos, químicos e 
biológicos, tanto de forma qualitativa quanto quantitativa.
Esse programa pedia para que ao fazer o levantamento dos riscos ambientais, os profissionais e 
trabalhadores que participavam da sua elaboração tivessem a condição de identificar os riscos ambientais 
na fase de antecipação e reconhecimento dos riscos e, assim, determinar as medidas de controle para 
evitar que o risco ameaçasse a integridade física e a saúde do trabalhador.
A NR 9 foi revisada e atualizada e praticamente encerrou a elaboração do PPRA a partir do novo 
texto, que entrará em vigor em 10 de março de 2021. Com esse novo texto, a NR 9 passa a ter o título 
de “Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos”. Agora 
o papel da NR 9 é fazer a avaliação das exposições ocupacionais a agentes de riscos físicos, químicos 
e biológicos quando estes tiverem sido identificados no programa de gerenciamento de riscos (PGR), o 
que está previsto na NR 1 em seu novo texto após a sua atualização.
Dessa forma, o programa previsto na NR 9 passou a fazer parte do PGR, que se tornou um programa 
de gestão amplo e mais abrangente do que o antigo PPRA. Assim a NR 9 passou a ser responsável pela 
identificação das exposições ocupacionais dos trabalhadores em relação aos agentes de riscos físicos, 
químicos e biológicos, fazendo a avaliação dessas exposições e determinando as medidas de prevenção 
e controle que devem ser implantadas.
As aplicações das medidas de prevenção estabelecidas através dessa norma devem ser adotadas 
em todos os setores ou postos de trabalho onde foi identificada a exposição ocupacional a esses 
agentes de risco.
Ao se identificarem atividades e operações consideradas insalubres ou perigosas, devem-se 
aplicar as ações previstas pelas NR 15 – Atividades e Operações Insalubres e NR 16 – Atividades e 
Operações Perigosas.
O procedimento para identificar a exposição ocupacional desses agentes de riscos deverá considerar 
os pontos a seguir conforme previsto no item 9.3.1 do novo texto da NR 9 – Avaliação e Controle das 
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos:
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Unidade II
a) descrição da atividade;
b) identificação do agente e formas de exposição;
c) possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas;
d) fatores determinantes da exposição;
e) medidas de prevenção já existente; e
f) identificação dos grupos de trabalhadores expostos (BRASIL, 2020b, p. 2).
Após a análise preliminar das atividades de trabalho e dos dados já existentes em relação aos riscos 
dos agentes físicos, químicos e biológicos, devem-se adotar medidas de prevenção.
Após a avaliação qualitativa, fazer avaliação quantitativa, quando for preciso, ou seja, as medições de 
campo com os equipamentos necessários para quantificar o agente de risco em questão para a posterior 
análise, conforme a NR 15 (BRASIL, 2019b), respeitando os limites de exposição e, na busca, quando 
necessário, das medidas de controle e proteção coletiva. Somente por último verificar a aplicação de 
equipamentos de proteção individual, quando as medidas anteriores não tiverem sido suficientes para 
manter o ambiente salubre e seguro.
 Observação
Todos os resultados obtidos nas avaliações e medições e todos os 
agentes de riscos físicos, químicos e biológicos serão incorporados ao PGR, 
previsto na NR 1, compondo, assim, um conjunto de ações que permita o 
gerenciamento ocupacional mais amplo, visando garantir controle sobre os 
riscos existentes no ambiente de trabalho para que não ocorram acidentes 
ou doenças do trabalho.
 Lembrete
As atualizações das NRs foram feitas pelas comissões tripartites 
paritárias CTPP, buscando melhorar a aplicação das NRs. Em atendimento 
às novas realidades do mercado e do país, entrarão em vigor após um ano 
da sua publicação.
As NRs 1, 7 e 9 entrarão em vigor em março de 2021. Já a NR 18 entrou 
em vigor em fevereiro de 2021.
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
As atualizações dos dois principais programas de segurança do trabalho que as empresas deveriam 
cumprir, o PPRA e o PCMSO, agora fazem parte de um programa mais amplo incorporado à NR 1, que é 
o PGR, o qual todas as empresas devem elaborar.
3.2 Organização e constituição da comissão interna de prevenção de 
acidentes (Cipa) – NR 5
A comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) é prevista na NR 5, que orienta a forma como 
ela deve ser composta, seu dimensionamento, as ações para o processo de eleição, o curso de formação 
do cipeiros e seu funcionamento.
Cabe discorrer sobre a história da Cipa. Foi criada na década de 1970 com a aprovação das NRs a fim 
de atender a uma requisição da OIT, que orientava sobre a necessidade de haver um órgão interno nas 
empresas que trate das questões de segurança do trabalho junto com os trabalhadores.
Podemos dizer que a primeira geração da Cipa foi meramente burocrática e apenas visava o 
preenchimento de documentos sem uma contribuição efetiva para melhorar as condições de trabalho, 
em sua maior parte.
Mas a partir do momento em que passou a ser mais bem organizada e com trabalhadores mais 
esclarecidos sobre o seu papel e suas responsabilidades, a Cipa se tornou um canal importante de 
comunicação entre o “chão de fábrica” e a administração da empresa, permitindo mais agilidade na 
solução de problemas e na melhoria dos ambientes de trabalho, oferecendo mais segurança e qualidade 
de vida para todos.
O objetivo principal da Cipa é a prevenção de acidentes e doenças provocadas pelo trabalho, com a 
constante preocupação em garantir que as atividades sejam executadas de forma segura, preservando 
a vida e a saúde do trabalhador.
 Saiba mais
Para quem pretende aprofundar-se no assunto da Cipa, poderá acessar 
o manual à disposição no link.
BRASIL. Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (Enit). Manual Cipa: a 
nova NR 5. Brasília, 2016. Disponível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/
images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DA-
CIPA.pdf. Acesso em: 26 jan. 2021.
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Máquina de escrever
PROGRAMA CONTROLE MÉDICO/SAÚDE OCUPACIONAL
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Máquina de escrever
PROGRAMA PREVENÇÃO RISCO AMBIENTAL
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Unidade II
Uma característica importante da Cipa é ela ser composta por representantes dos empregados 
eleitos por um processo de votação específico entre os trabalhadores e representantes da empresa, 
designados pelo empregador.
O mandato dos membros eleitos da Cipa terá a duração de um ano, permitindo uma nova reeleição.
E quem deve constituir uma Cipa?
Conforme o item 5.2 da NR 5,
 
Devem constituir a Cipa, por estabelecimento, e mantê-la em regular 
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedadesde economia 
mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, 
as associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que 
admitam trabalhadores como empregados (BRASIL, 2019a, p. 1).
Para determinar o dimensionamento da Cipa, deve-se consultar o CNPJ da empresa no site da 
Receita Federal:
Figura 10 – Site de consulta de CNPJ da Receita Federal
Em seguida, na Ficha de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), será possível localizar a 
Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE).
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
 
Figura 11 – Consulta do CNPJ no site da Receita Federal
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Unidade II
Com o CNAE em mãos, vamos consultar o Quadro II da NR 5, representado na figura a seguir.
Figura 12 – Quadro II da NR 5
Figura 13 – Quadro III da NR 5
Consultando os Quadros II e III, cada CNAE está localizado em um determinado grupo. Por exemplo, 
no quadro anterior (representado na figura 13), temos o CNAE 05.00.3, que faz parte da atividade 
econômica de extração de carvão mineral e está agrupado no C-1.
Em posse do grupo, já se pode consultar o Quadro I da Cipa (figura 14 a seguir) para determinar o 
seu dimensionamento.
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Figura 14
Assim que o grupo for localizado, deve-se verificar a quantidade de empregados que a empresa 
possui para saber como dimensionar a Cipa. Por exemplo, se a empresa que citamos, de extração de 
carvão mineral, tiver entre 37 empregados, consultando a tabela, teremos uma Cipa composta por um 
representante dos trabalhadores, ou seja, eleito entre os colegas, e um indicado pela empresa. Lembrando 
que a Cipa tem um membro efetivo e um suplente, assim, no exemplo que demos, teremos um membro 
efetivo dos trabalhadores mais um suplente; e um membro efetivo do empregador mais um suplente, 
totalizando quatro membros.
Agora que já temos o total de membros que compõem a Cipa, entre os dois indicados pelo 
empregador, caberá a ele designar o presidente da Cipa e, aos empregados, designar, entre os titulares, 
o vice-presidente da Cipa.
Em seguida, deve-se indicar quem será o secretário e o seu substituto. Todo o processo eleitoral 
da posse dos cipeiros deve ser documentado, e os documentos armazenados de forma a ficarem à 
disposição da fiscalização quando solicitado.
A Cipa deve ter reuniões ordinárias todo mês, cumprindo um calendário preestabelecido, sendo que 
essas reuniões devem ocorrer durante o expediente normal da empresa em um local adequado a essa 
atividade. Todas as reuniões devem ter uma ata com o conteúdo discutido, que deve ser assinada por 
todos os presentes, e uma cópia encaminhada para todos os membros.
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Unidade II
Poderão ocorrer reuniões extraordinárias em situações como:
• Uma denúncia de uma situação de risco grave ou iminente, necessitando que uma medida 
corretiva de emergência seja aplicada.
• Quando ocorrer um acidente do trabalho grave ou fatal.
• Quando houver solicitação expressa de uma das representações.
Para os funcionários eleitos ou indicados para a Cipa, no prazo máximo de trinta dias, contados a 
partir da data da posse, eles deverão passar por um processo de treinamento específico.
Esse treinamento deve ter um total de vinte horas distribuídas em períodos que não ultrapassem 
oito horas diárias e deve ser realizado na empresa durante o expediente normal.
 Observação
A NR 5 orienta que, para os assuntos discutidos durante a reunião, 
devem-se obter decisões, preferencialmente, por consenso, mas, caso 
isso não ocorra, há um procedimento específico a ser seguido, conforme 
as orientações da NR, descrevendo situações que podem acontecer e 
como solucioná-las.
Uma das grandes responsabilidades da Cipa está em elaborar o mapa de riscos ambientais. Esse 
mapa deve ser feito para toda a empresa, ou seja, todos os departamentos e locais da empresa devem 
ser analisados considerando os riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes-tipo.
 Lembrete
Quando falamos do PPRA, que agora será substituído pelo PGR, 
explicamos que eles analisam os riscos físicos, químicos e biológicos, sendo 
que, como estamos observando agora, no mapa de riscos elaborados pela 
Cipa, também fazem parte dele os riscos ergonômicos e os acidentes.
Um dos assuntos importantes da Cipa é o envolvimento dos 
trabalhadores na elaboração do mapa de riscos; eles devem ser auxiliados a 
identificar os agentes de riscos presentes em seu ambiente de trabalho e as 
medidas preventivas utilizadas.
A elaboração do mapa de riscos oferece a oportunidade ao trabalhador de observar os agentes de 
riscos presentes no seu ambiente de trabalho e identificar os que estão fora de controle, permitindo a 
adoção de medidas preventivas que garantam a sua segurança e a sua saúde. O resultado desse trabalho 
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
será um documento que deverá ficar afixado em local visível em cada setor, permitindo que todos 
tenham acesso a essas informações e, dessa forma, possam se conscientizar sobre os riscos a que estão 
expostos nesse determinado setor e a maneira correta de protegerem-se.
O mapa de riscos busca uma análise qualitativa dos agentes de riscos identificados no setor e permite 
divulgar as informações das consequências que esse risco têm para a integridade física e a saúde do 
trabalhador e, também, a forma que ele deverá agir seguindo os protocolos indicados para que se 
mantenha em segurança. Assim, garantimos o binômio base da prevenção: o direito de saber versus o 
dever de informar.
Após fazer um croqui ou usar uma planta do local em que o mapa de riscos está sendo elaborado, 
os trabalhadores deverão pontuar onde se localiza cada risco, utilizando círculos que indicarão se ele 
é pequeno, médio ou grande, identificado pelo tamanho desses círculos. Outra característica é usar as 
cores que definem cada grupo de riscos, pintando o interior desses círculos.
A seguir, temos um exemplo da legenda que deve acompanhar o mapa de riscos.
Figura 15 
Um mapa de riscos bem elaborado permite que todos os trabalhadores, ao consultarem as informações 
nele, possam ter plena consciência dos riscos existentes nos seus ambientes de trabalho e das medidas 
de proteção adotadas, como os equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual necessários 
para completar a sua proteção e garantir a sua segurança naqueles locais.
A Portaria n. 25, de 29 de dezembro de 1994, em seu anexo IV, estabelece os objetivos do mapa de 
riscos, sendo:
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Unidade II
1. O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da 
situação de segurança e saúde no trabalhador na empresa;
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações 
entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades 
de prevenção (BRASIL, 1994).
E também orienta sobre a forma que ele deve ser elaborado, permitindo alcançar um ótimo resultado 
no final, pois as informações levantadas seguindo esse roteiro vão enriquecer os demais programas da 
empresa, bem como confirmar se as ações adotadas estão sendo adequadas e suficientes para manter 
os riscos sob controle:
 
2. Etapas de elaboração:
a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:
— os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentoprofissional e de 
segurança e saúde;
— os instrumentos e materiais de trabalho;
— as atividades exercidas;
— o ambiente.
b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a 
classificação da tabela.
c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
— medidas de proteção coletiva;
— medidas de organização do trabalho;
— medidas de proteção individual;
— medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, 
armários, bebedouro, refeitório.
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
d) identificar os indicadores de saúde:
— queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos 
aos mesmos riscos;
— acidentes de trabalho ocorridos;
— doenças profissionais diagnosticadas;
— causas mais frequentes de ausência ao trabalho:
e) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
f) elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através 
de círculo:
— o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada 
na Tabela I;
— o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado 
dentro do círculo;
— a especificação do agente (por exemplo: químico-sílica, hexano, ácido 
clorídrico, ou ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo), que deve 
ser anotada também dentro do círculo;
— a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, 
que deve ser representada por tamanhos diferentes de círculos 
(BRASIL, 1994).
 Observação
É importante saber que existem outros formatos de Cipa para 
atender às necessidades específicas de alguns setores da economia, como 
a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (Cipamin), a 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural (CIPATR), 
a Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário (CPATP) e a 
Comissão de Saúde do Trabalhador (Comsat).
Mas, basicamente, todas cumprem o mesmo objetivo.
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Unidade II
3.3 Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) – NR 7
A NR 7 apresenta o programa de controle médico de saúde ocupacional, que visa promover e 
preservar a saúde dos trabalhadores. Esse programa faz parte de um conjunto mais amplo de programas 
de prevenção que as empresas devem elaborar, sendo que o PPRA era o principal coadjuvante para 
elaboração do PCMSO. Com as atualizações da NR 1, o PGR passou a reger todos os demais programas 
de prevenção e segurança do trabalho existentes na empresa.
Mesmo assim, algumas características importantes do PCMSO serão abordadas a seguir.
Inicialmente, vamos falar dos exames médicos que fazem parte do PCMSO. Todos os empregados 
sabem que para iniciar o trabalho em uma empresa, na sua contratação, tiveram que passar por um 
exame médico para comprovar estarem aptos para exercer a função que vão assumir na empresa. 
Esse exame é conhecido por “exame admissional”, é o primeiro que deve ser feito pelo empregado. Os 
exames que fazem parte do PCMSO efetuam uma avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, 
bem como exame físico e mental do trabalhador. De acordo com a necessidade analisada pelo médico 
do trabalho, alguns exames complementares poderão ser pedidos.
Após ter sido considerado apto no seu exame admissional, o trabalhador poderá assumir a sua 
função na empresa e iniciar as suas atividades. Conforme a análise feita pelo médico, considerando o 
cargo e as atividades exercidas pelo trabalhador, será determinada a frequência para o exame médico 
periódico, atendendo o item 7.4.3.2 da NR 7 (BRASIL, 2020a), que descreve cada uma das situações, 
orientando sobre a frequência do exame periódico.
O próximo exame admissional é o exame médico de retorno ao trabalho, que deve ser feito 
obrigatoriamente no primeiro dia de retorno ao trabalho do empregado que permaneceu afastado 
do seu posto por um período igual ou superior a trinta dias por motivo de doença ou acidente, seja 
ocupacional ou não, ou mesmo para as mulheres que tiveram um parto, permitindo, assim, garantir que 
esse empregado esteja apto a retornar a suas funções.
Temos também o exame médico de mudança de função, que deve ser realizado obrigatoriamente 
antes da data de o empregado assumir a sua nova função. Esse exame é tão importante quanto o 
exame admissional, pois, ao mudar de função, as rotinas de trabalho podem ser alteradas, as atividades 
executadas e os riscos a que o empregado estará exposto.
Por fim, temos o exame médico demissional, que deve ser realizado em até dez dias após terminado 
o contrato de trabalho. Esse exame é importante para garantir que não se demitirá um empregado 
que virtualmente possa estar doente ou uma funcionária que esteja grávida, assegurando, assim, as 
proteções que a lei prevê.
Todos esses exames resultam em um documento conhecido como “atestado de saúde ocupacional” (ASO), 
que o médico deverá emitir em duas vias, permanecendo com a primeira arquivada na empresa. A segunda 
via deve ser entregue obrigatoriamente ao trabalhador.
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
As informações mínimas que devem fazer parte do ASO são:
• nome completo do trabalhador;
• número de registro da sua identidade;
• função;
• riscos ocupacionais específicos existentes;
• registro dos procedimentos médicos aos quais o trabalhador foi submetido;
• nome do médico coordenador e seu respectivo registro no conselho de classe – CRM;
• conclusão, se está apto ou inapto para assumir a função que queira exercer, exerce ou exerceu;
• nome do médico responsável pelo exame e uma forma de contatá-lo;
• a data e a assinatura do médico encarregado do exame com o respectivo carimbo contendo a sua 
identificação e o número de inscrição no CRM.
É importante que o médico coordenador do programa mantenha os documentos corretamente 
armazenados para possíveis consultas ou mesmo para o momento de uma possível transição, na qual 
outro colega médico assume a coordenação do PCMSO da empresa.
Cabe lembrar que esse programa deve fazer parte de um conjunto maior de programas, atendendo 
às necessidades do PGR. O PCMSO, por fim, vai avalizar as ações preventivas que, adotadas, caso as 
medidas de prevenção utilizadas pela empresa não forem eficazes, serão identificadas no controle 
médico de saúde ocupacional, nas situações de trabalhadores adoecendo ou se acidentando no exercício 
da sua função.
Com o novo texto apresentado na atualização da NR 7,
 
7.7.1 As MEI, ME e EPP desobrigadas de elaborar PCMSO, de acordo com 
o subitem 1.8.6 da NR-01, devem realizar e custear exames médicos 
ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos, a cada dois anos, de 
seus empregados (BRASIL, 2020a).
É importante lembrar que tão grave quanto os acidentes de trabalho são as doenças ocupacionais, 
pois elas geram sofrimento humano e custos para toda a sociedade, uma vez que, em muitos casos, 
os tratamentos são prolongados, há necessidade de reabilitação para o trabalho, muitas vezes, com 
limitações de atividades, ou mesmo resultam em aposentadoria especial.
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Unidade II
 Saiba mais
Para se aprofundar um pouco mais sobre doenças relacionadas ao 
trabalho, recomendamos a leitura do Manual de procedimentos para os 
serviços de saúde, apresentado pelo Ministério da Saúde através do link:
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças relacionadas ao trabalho: manual 
de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: MS, 2001. (Série A. 
Normas e Manuais Técnicos. n. 114).Disponível em: http://www.fiocruz.
br/biosseguranca/Bis/manuais/seguranca%20e%20saude%20no%20
trabalho/Saudedotrabalhador.pdf. Acesso em: 20 jan. 2021.
4 SEGURANÇA NOS AMBIENTES DE TRABALHO
4.1 Higiene no trabalho
A questão de higiene no trabalho é muito ampla, tornando necessária sempre a consulta ou o 
acompanhamento de um profissional prevencionista.
Vamos abordar assuntos importantes para os profissionais que atuam com segurança privada, a 
insalubridade e a periculosidade.
Encontraremos muitos esclarecimentos sobre essas duas questões na NR 15, que trata de atividades 
e operações insalubres; bem como na NR 16, que trata de atividades e operações perigosas.
A NR 15 apresenta os limites de tolerância para os diversos agentes de riscos físicos, químicos e 
biológicos aos quais o trabalhador poderá ficar exposto sem que lhe cause danos à saúde.
Caso esses limites sejam ultrapassados e estando o trabalhador exposto ao agente de risco, a lei 
assegura-lhe a percepção de adicional conforme o grau de risco comprovado para essa exposição. O grau 
de risco pode ser determinado como grau máximo, médio ou mínimo, concedendo então o adicional de 
insalubridade, que será, respectivamente, 40%, 20% ou 10% de um salário mínimo da região em que o 
trabalhador se encontra.
Em situações em que a exposição se faz por mais de um agente de risco, o adicional será considerado 
o grau mais elevado.
É importante destacar que a eliminação ou a neutralização da insalubridade determinarão a cessação 
do pagamento desse adicional. Uma das formas utilizadas para neutralizar os agentes insalubres são os 
equipamentos de proteção coletiva, bem como os de proteção individual, que deverão ser adequados e 
apropriados ao agente de risco.
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Cabe lembrar que a eliminação ou neutralização do agente de risco deverá ficar caracterizada através 
de uma avaliação pericial do órgão competente, que vai comprovar a inexistência do risco à saúde do 
trabalhador, caso contrário, o adicional permanecerá sendo pago.
O agente de risco mais comum encontrado nos ambientes de trabalho é o agente físico ruído. 
No anexo 1 da NR 15, representado na figura a seguir, encontraremos a tabela com os limites de 
tolerância e a disposição diária conforme o nível de pressão sonora existente no local.
Figura 16 – Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente
Essa NR é a mais extensa de todas, pois agrega os limites de tolerância para todos os agentes de 
riscos físicos, químicos e biológicos que possam causar danos à saúde do trabalhador.
A necessidade de comprovar a exposição ou não a esses riscos para um perito ou órgão competente 
demonstra a obrigação de ter conhecimentos técnicos específicos para a correta análise e interpretação 
de cada uma das situações. A fim de quantificar os agentes de risco e a sua intensidade, torna-se 
indispensável o uso de equipamentos profissionais, os quais apenas um técnico habilitado será capaz de 
operar corretamente para não interferir nos resultados ou na coleta de amostras que serão encaminhadas 
a laboratórios específicos, que emitirão um laudo técnico a ser interpretado pelo perito.
O trabalhador, muitas vezes, opta por receber o adicional de insalubridade do que preservar a sua 
saúde, uma postura que acaba mudando somente após adquirir uma doença e sentir os impactos que 
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Máquina de escrever
NR15
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Unidade II
ela causará em sua vida. Portanto sempre recomendamos que devemos lutar para garantir ambientes de 
trabalho salubres em vez de optar por pagamentos de adicional insalubridade.
Quanto à questão de periculosidade, torna-se mais complicado buscar eliminar a fonte de perigo 
que provoca a situação de risco, pois, na maioria das vezes, ela faz parte do processo e não pode ser 
eliminada do local.
Dessa forma, criam-se áreas classificadas onde esses materiais, produtos, equipamentos e instalações 
que ofereçam periculosidade ficarão alocados com o uso de barreiras físicas e controles de acesso.
O acesso aos trabalhadores que terão permissão para entrar nessas áreas classificadas será limitado, 
e eles terão o adicional de 30%, que vai incidir sobre o seu salário.
 Observação
Quando houver mais de um adicional ao qual o trabalhador tiver direito, ele 
deverá optar pelo que deseje receber, pois não se podem acumular adicionais. 
De forma geral, o trabalhador opta pelo que lhe oferece maior renda.
Mas ao optar pelo adicional periculosidade, caso ele também faça jus ao 
adicional insalubridade, é conveniente que fique registrada e documentada 
sua exposição a uma situação insalubre, pois esta poderá lhe dar direito a 
uma aposentadoria especial no futuro.
As atividades são as operações perigosas descritas na NR 16, sendo as seguintes:
 
• atividades e operações perigosas com explosivos
• atividades e operações perigosas com inflamáveis
• atividades e operações perigosas com a energia elétrica
• atividades e operações perigosas em motocicleta
• atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras 
espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança 
pessoal ou patrimonial
• atividades de operações perigosas com radiações ionizantes ou 
substâncias radioativas (BRASIL, 2019c).
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Como pode-se observar, as atividades de segurança patrimonial ou pessoal estão previstas no 
anexo 3 dessa norma, pois as características do trabalho expõem o trabalhador a uma situação de 
risco de morte.
A norma considera profissionais de segurança pessoal ou profissional aqueles que:
• são empregados das empresas prestadoras de serviços nas atividades de segurança privada ou que 
integram o serviço orgânico de segurança privada devidamente registradas e autorizadas pelo 
Ministério da Justiça, conforme Lei n. 7.102/1983 e suas alterações posteriores;
• empregados que exerçam atividade de segurança patrimonial ou pessoal em instalações 
metroviárias, ferroviárias, portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens públicos, contratados 
diretamente pela administração pública direta ou indireta.
Vejamos a seguir as atividades que constam neste anexo.
Quadro 1 
Atividades ou operações Descrição
Vigilância patrimonial Segurança patrimonial e/ou pessoal na preservação do patrimônio em estabelecimentos públicos ou privados e da incolumidade física de pessoas
Segurança de eventos Segurança patrimonial e/ou pessoal em espaços públicos ou privados, de uso comum do povo
Segurança nos transportes 
coletivos
Segurança patrimonial e/ou pessoal nos transportes coletivos e em suas respectivas 
instalações
Segurança ambiental e 
florestal
Segurança patrimonial e/ou pessoal em áreas de conservação de fauna, flora natural 
e de reflorestamento
Transporte de valores Segurança na execução do serviço de transporte de valores
Escolta armada Segurança no acompanhamento de qualquer tipo de carga ou de valores
Segurança pessoal Acompanhamento e proteção da integridade física de pessoa ou de grupos
Supervisão/fiscalização 
operacional
Supervisão e/ou fiscalização direta dos locais de trabalho para acompanhamento e 
orientação dos vigilantes
Telemonitoramento/ 
telecontrole
Execução de controle e/ou monitoramento de locais, através de sistemas eletrônicos 
de segurança
Fonte: Brasil (2019c, p. 12-13).
4.2 Proteção contra incêndios (NR 23)
Para analisarproteção e incêndios, devemos ir além do que apenas mencionar a NR 23, pois, após a 
sua última atualização, ela foi reduzida a poucas páginas, a consulta aos procedimentos foi transferida, 
devendo ser feita nas instruções técnicas do corpo de bombeiros.
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Unidade II
A questão de incêndios é muito importante e ampla quando se pensa em proteger o patrimônio, 
pois incêndios causam grandes prejuízos materiais e de vidas humanas, além de queimaduras, inclusive 
em quem os combate.
Alguns dados levantados nos anuários de acidentes de trabalho do Ministério do Trabalho, atual 
Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, revelam que aproximadamente 30 mil acidentes 
causados por queimaduras graves ocorrem anualmente nos ambientes de trabalho (BRASIL, 2020c). 
Mais da metade dessas ocorrências são registradas como “acidente-tipo”, e, na questão de gestão de 
riscos, seriam situações evitáveis.
 Observação
Queimaduras deixam sequelas graves e para o resto da vida, quando 
não são fatais. Os tratamentos de queimaduras são longos, geralmente, 
acompanhados de muito sofrimento, geram altos custos e, muitas vezes, 
têm resultados insatisfatórios.
Para evitar essas ocorrências, torna-se evidente que devemos desenvolver sistemas de segurança 
contra incêndios, mas o que é considerado um “sistema contra incêndio?”.
Se consultarmos a instrução técnica do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo (SÃO PAULO, 
2019), vamos encontrar que o sistema contra incêndio é o conjunto de ações e recursos internos e 
externos à edificação e a áreas de risco que permite controlar a situação de incêndio.
Podemos pesquisar em diversas outras fontes e vamos verificar, na maioria delas, que a segurança 
contra incêndio está sempre limitada à proteção das edificações e ao ambiente urbano.
Com certeza, a questão é muito mais ampla e deve ser alvo de estudos e pesquisas que permitam 
aprofundar o conhecimento sobre o tema, desenvolver tecnologias e materiais mais eficientes, 
entre outros.
Então vamos iniciar pela compreensão do que deve ser considerado um incêndio. O incêndio é o fogo 
sem controle. Quando está sob controle, chega até a fascinar o homem, trazer conforto, auxiliá-lo em 
diversas atividades e muito mais. Mas, quando está sem controle, provoca destruição, danos irreparáveis, 
perdas de vidas, prejuízos financeiros e impactos econômicos, sociais e ao meio ambiente.
Frequentemente temos notícias de incêndios que ocorrem em florestas, reservas naturais, áreas rurais, 
gerando grandes prejuízos ambientais e até mesmo afetando o clima, alterando o bioma, causando 
diversas consequências, como diminuição dos níveis de precipitação, interrompendo o fluxo de veículos 
nas estradas por falta de visibilidade, como na aviação, podendo até mesmo afetar a estabilidade das 
aeronaves com as correntes de calor, interferindo nas atividades da população que dependia daquele 
ecossistema, bem como prejudicando a sua saúde e provocando doenças respiratórias em consequência 
da inalação dos gases e fumaça intensa (FIOCRUZ, 2013).
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Dessa forma, a segurança contra incêndio deve ser muito mais ampla, sendo a prática mais 
atualmente aceita o conjunto de medidas adotadas para impedir que o fogo se torne destrutivo. 
Assim, reduzimos o seu impacto e buscamos salvar vidas, bens e também proteger o meio ambiente.
Para alcançar isso, devem-se implantar práticas de planejamento que abrangem não só medidas de 
proteção e combate, mas treinamento, educação, conscientização, pesquisas, investigações, segurança 
de operações, entre outras.
Além disso, todas essas ações devem ser rotineiras, necessitando de práticas diárias e conhecimento 
capazes de encontrar soluções adequadas às diversas situações que possam ocorrer.
 Observação
Podemos classificar os incêndios conforme a sua origem:
Natural: decorrente do aquecimento solar em áreas extremamente secas, 
por queda de descarga atmosférica ou devido a uma erupção vulcânica.
Acidental: não são intencionais ou não premeditados.
Criminoso: provocados intencionalmente.
Segundo Setzer e Sismanoglu (2006), nas áreas monitoradas pelo 
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os focos de incêndio dos 
últimos trinta anos só ocorreram nas áreas nas quais há ocupação humana.
São diversas as tragédias aqui no Brasil causadas por incêncio, mas podemos citar algumas que mais 
marcaram a população, como:
• 1961: tragédia do Gran Circus Norte-Americano, Rio de Janeiro:
— causa: ex-funcionário provocou por vingança;
— consequência: 503 mortes (70% eram crianças).
• 1972: edifício Andraus, São Paulo:
— causa: provável sobrecarga do sistema elétrico;
— consequência: 16 mortos, 330 feridos.
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Unidade II
• 1974: edifício Joelma, São Paulo:
— causa: curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado;
— consequência: 180 mortes.
• 1976: Lojas Renner, Rio Grande do Sul:
— causa: provável curto-circuito;
— consequência: 41 mortes, 60 feridos.
• 1981: edifício Grande Avenida, São Paulo:
— causa: indefinida;
— consequência: 17 mortes, 53 feridos.
• 1984: vazamento em Cubatão, São Paulo:
— causa: vazamento de gasolina;
— consequência: 93 mortes.
• 1986: Andorinha, Rio de Janeiro:
— causa: curto-circuito;
— consequência: 21 mortes, 50 feridos.
• 1996: shopping center Osasco Plaza, São Paulo:
— causa: vazamento de gás;
— consequência: 41 mortes, 300 feridos.
• 2001: show no Canecão Mineiro, Minas Gerais:
— causa: acidente durante queima de fogos;
— consequência: 7 mortes, 300 feridos.
• 2010: Marcopolo Ciferal, Rio de Janeiro:
— causa: indefinida;
— consequência: 6 mortes, 2 feridos.
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
• 2013: boate Kiss, Rio Grande do Sul:
— causa: queima de fogos;
— consequência: 245 mortes.
Há muitas outras tragédias que não ganharam tanta repercussão, mas ceifaram vidas e causaram 
danos irreparáveis ao meio ambiente e/ou danos patrimoniais. Dessa forma, tratar da segurança 
contra incêndios é importante e há necessidade de profissionais capacitados e habilitados para exercer 
suas funções.
Muitas vezes, após grandes tragédias, torna-se comum preocupar-se com o tema e, assim, surgem 
novas leis e normas para tratar do assunto. Existem diversas normas que abordam essas questões, vamos 
citar algumas delas que devem ser de conhecimento de quem estuda o assunto.
No Brasil, temos a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é signatária da Organization 
for International Standardization (ISO), sendo que, quando encontramos uma norma NBR ISO, significa 
que a norma foi traduzida de uma norma internacional com adaptações muito pequenas.
Os estados também podem criar regulamentação própria para atender a diversas situações.
 
Os objetivos da regulamentação estadual são:
a) proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em 
caso de incêndio;
b) dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente 
e ao patrimônio;
c) proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;
d) dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros; e 
proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco 
(ONO; VALENTIN; VENEZIA apud SEITO et al., 2008, p. 124).
O estado de São Paulo, através do Decreto n. 56.819, de 2011, se refere às instruções técnicas do 
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e é complementado por elas, sendo que os demais estados 
praticamente seguem a mesma regulamentação como referência, mudando um pouco a nomenclatura, 
como ocorre em Goiás e no Espírito Santo, que as chamam de “normas técnicas”; o Paraná, de “norma 
de procedimento técnico”; em Santa Catarina, de “instrução normativa”; mas praticamente todas têm 
o mesmo conteúdo.A NR 23 – Proteção contra Incêndios, promulgada em 6 de maio de 2011, diz que as medidas 
de prevenção contra incêndio devem estar em conformidade com a legislação estadual e as normas 
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Unidade II
técnicas devem ser aplicáveis. Também se refere às responsabilidades do empregador, determinando que 
ele deva providenciar informações sobre procedimentos de abandono, dispositivos e alarmes e, por fim, 
orienta sobre as saídas de emergência (BRASIL, 2011).
Ao analisar as NRs, podemos citar outras normas que vão tratar o controle de incêndios e explosões, 
como a NR 20, que se refere à Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis; 
a NR 33, sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados, bem como a NR 16, sobre 
Atividades e Operações Perigosas.
Também podemos citar a Nacional Fire Protection Association (NFPA), que possui normas utilizadas 
por vários países em todo o mundo, além do Brasil.
Mas vamos aprofundar um pouco mais nosso conhecimento sobre incêndios, explicando as suas 
fases. Segundo Berto (1991) e Seito et al. (2008), temos três fases características:
• Fase inicial: incêndio se restringe a um foco representado pela combustão do primeiro 
objeto ignizado.
• Fase da inflamação generalizada: elevação acentuada da temperatura devido ao envolvimento 
simultâneo de grande quantidade de materiais combustíveis.
• Fase de extinção: após terem sido consumidos em torno de 80% dos materiais combustíveis.
Conforme Berto (1991), podemos observar essas fases na figura a seguir.
Fase 
inicial
Fase de inflamação 
generalizada
80% dos materiais 
combustíveis 
consumidos
Pr
od
uç
ão
 d
e 
ca
lo
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Tempo
Inflamação 
generalizada
Temperatura 
ambiente inicial
Fase de extinção
Figura 17 – Fases de um incêndio
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Da mesma forma, as medidas de segurança contra incêndios nas edificações são classificadas de 
formas diferentes:
• medidas de precaução ou prevenção;
• medidas de proteção.
Essas medidas devem atuar em conjunto para que os riscos de incêndio permaneçam em níveis 
aceitáveis, pois as duas se complementam. As medidas de prevenção visam evitar o início do incêndio, 
ou seja, controlam esse risco, já as medidas de proteção estão voltadas a proteger a vida humana e os 
bens materiais contra os efeitos nefastos do incêndio que já ocorre.
Conforme Berto (1991), os elementos que compõem um sistema global de segurança contra incêndio 
são oito, apresentados no quadro a seguir.
Quadro 2 
Elemento do sistema global de 
segurança contra incêndio a serem 
atendidos nas edificações
Definição do elemento do sistema global de segurança contra incêndio
Prevenção ou precaução contra o 
início do incêndio 
O único composto por medidas de prevenção que visam controlar eventuais 
fontes de ignição e sua interação com materiais combustíveis. Já os demais 
elementos são compostos por medidas de proteção, cada qual com as 
características definidas
Limitação do crescimento do 
incêndio
Composto por medidas que visam dificultar, ao máximo, o crescimento 
do foco do incêndio, de forma que este não se espalhe pelo ambiente de 
origem, o que envolveria atingir materiais combustíveis que estariam no 
local e, assim, a temperatura se elevaria rapidamente
Extinção inicial do incêndio Composto por medidas que visam facilitar a extinção do foco do incêndio, de forma que ele não se generalize pelo ambiente
Limitação da propagação do 
incêndio 
Composto por medidas que visam impedir o incêndio que cresceu, de se 
propagar para além do seu ambiente de origem
Evacuação segura do edifício Visa assegurar a fuga dos usuários do edifício de forma que todos possam 
sair com rapidez e em segurança. Essa evacuação deverá ser processada a 
partir do momento em que ocorrer a inflamação generalizada no ambiente 
de origem
Precaução contra a propagação Visa dificultar a propagação do incêndio para outros edifícios próximos
Precaução contra o colapso 
estrutural
Visa impedir a ruína parcial ou total da edificação. As altas temperaturas, 
em função do tempo de exposição, afetam as propriedades mecânicas dos 
elementos estruturais, podendo enfraquecê-los até que provoquem a perda 
da estabilidade
Rapidez, eficiência e segurança das 
operações
Visa assegurar as intervenções externas para o combate ao incêndio e o 
resgate de eventuais vítimas. Tais intervenções devem primar pela rapidez, 
eficiência e segurança daqueles que a realizam. Devem ocorrer no estágio 
mais incipiente do incêndio, enquanto ainda não houver a propagação dele 
pelo edifício. Mas mesmo após essa propagação ter acontecido, continua a 
ser indispensável para evitar a perda de vidas humanas e o alastramento do 
fogo por todo o edifício, evitando o risco de colapso estrutural
Fonte: Berto (1991, p. 39).
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Unidade II
A implantação das medidas de proteção já devem fazer parte do projeto inicial da edificação, 
contemplando os aspectos construtivos, além de estarem adequadas à ocupação prevista para essa 
edificação. Essas medidas estão separadas em duas categorias: passivas e ativas.
As medidas de proteção passiva visam permitir que todos os ocupantes sejam retirados da 
edificação, com segurança, antes que a estrutura perca a sua integridade e possa entrar em colapso. 
Suas características são:
• limitar o crescimento do incêndio;
• limitar a propagação do incêndio;
• evitar a propagação do incêndio em edificações adjacentes;
• evitar o colapso estrutural;
• garantir a evacuação segura da edificação;
• agilizar as ações de combate a incêndio e resgate de pessoas.
Já as medidas de proteção ativas são as que respondem aos estímulos provocados pelo fogo, 
automática ou manualmente, como:
• sistema de proteção por extintores de incêndio;
• sistema de proteção por hidrantes e mangotinhos;
• sistema de proteção por chuveiros automáticos (ou sprinklers);
• sistema de alarme de incêndio;
• sistema de detecção de fumaça;
• sistema de sinalização de emergência;
• sistema de comunicação de emergência;
• sistema de iluminação de emergência;
• sistema de exaustão de fumaça.
Outro ponto importante é a forma como o incêndio se desenvolve e a associação ao sistema global 
de segurança contra incêndio, conforme apresentado por Berto (1991) no esquema a seguir.
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Precaução 
contra o 
início do 
incêndio 
Fontes de 
ignição
Sistema global de segurança contra incêndio
Foco de incêndio Crescimento do incêndio Propagação do incêndio
Extinção 
inicial do 
incêndio
Evacuação 
segura do 
edifício
Precaução 
contra o 
colapso 
estrutural
Precaução 
contra a 
propagação do 
incêndio entre 
edifícios
Rapidez, 
eficiência e 
segurança nas 
operações de 
combate e 
resgate
Limitação do 
crescimento do 
incêndio
Limitação da 
propagação do 
incêndio
Et
ap
as
 d
o 
de
se
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m
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to
 
do
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cê
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io
Su
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is
te
m
as
Figura 18 – Sequência de desenvolvimento do incêndio
O conhecimento em relação à forma de desenvolvimento do incêndio e como o sistema global age 
em cada momento são necessários para que se possa atender aos requisitos funcionais, buscando agir 
de maneira a:
• dificultar a ocorrência do princípio de incêndio;
• ocorrido o princípio do incêndio, dificultar a ocorrência da inflamação generalizada dos materiais 
combustíveis presentes no ambiente;
• possibilitar a extinção do incêndiono ambiente de origem, antes que a inflamação generalizada 
ocorra;
• instalada a inflamação generalizada no ambiente de origem do incêndio, dificultar a sua propagação 
para os outros ambientes;
• permitir a fuga dos usuários do edifício;
• dificultar a ida do incêndio para edifícios adjacentes;
• manter o edifício íntegro, sem danos, sem ruína parcial e/ou total;
• permitir operações de combate ao fogo e de resgate/salvamento de vítimas.
Para melhor compreensão dos requisitos funcionais que devem ser atendidos em cada etapa de um 
incêndio, podemos consultar o quadro representado na figura a seguir elaborado por Berto (1991):
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Unidade II
Quadro 3 – Elementos do sistema global de segurança contra incêndio associados aos 
requisitos funcionais que visam garantir os respectivos objetivos específicos
Elementos Principais medidas de prevenção e proteção contra incêndio
Precaução contra o 
início do incêndio
- Correto dimensionamento e execução de instalações 
de serviço
- Distanciamento seguro entre fontes de calor e 
materiais combustíveis
- Provisão de sinalização de emergência
- Correto dimensionamento e execução de 
instalações do processo
- Correta estocagem e manipulação de 
líquidos inflamáveis e combustíveis e de 
outros produtos perigosos
- Manutenção preventiva e corretiva dos 
equipamentos e instalações que podem 
provocar o início do incêndio
- Conscientização do usuário para 
aprevenção do incêndio
Limitação do 
crescimento do 
incêndio
- Controle da quantidade de materiais combustíveis 
incorporados aos elementos construtivos
- Controle das características de reação ao fogo dos 
materiais incorporados aos elementos construtivos
- Controle da quantidade de materiais 
combustíveis trazidos para o interior do 
edifício
Extinção inicial do 
incêndio
- Provisão de equipamentos portáteis de combate
- Provisão de sistema de hidrantes e mangotinhos
- Provisão de sistema de chuveiros automáticos
- Provisão de sistema de detecção e alarme
- Provisão de sinalizaçãode emergência
- Manutenção preventiva e corretiva dos 
equipamentos de proteção destinados à 
extinção inicial do incêndio
- Elaboração de planos para extinção inicial 
do incêndio
- Treinamento dos usuários para efetuar o 
combate inicial do incêndio
- Formação e treinamento de brigadas de 
incêndio
Limitação da 
propagação do 
incêndio
- Compartimentação horizontal
- Compartimentação vertical
- Controle da quantidade de materiais combustíveis 
incorporados aos elementos construtivos
- Controle da disposição de materiais 
combustíveis nas proximidades das 
fachadas
Evacuação segura 
do edifício
- Provisão de sistema de deteção e alarme
- Provisão de sistema de comunicação de emergência
- Provisão de rotas de fuga seguras
- Provisão de sistema de iluminação de emergência
- Provisão de sinalização de emergência
- Provisão de sistema de controle do movimento 
de fumaça
- Controle das características de reação ao fogo dos 
materiais incorporados aos elementos construtivos
- Manutenção preventiva e corretiva dos 
equipamentos destinados a garantir a 
evacuação segura
- Elaboração de planos de abandono do 
edifício
- Treinamento dos usuários para a 
evacuação de emergência
- Formação e treinamento de brigadas de 
evacuação de emergência
Precaução contra 
a propagação do 
incêndio entre 
edifícios
- Distanciamento seguro entre edifícios
- Resistência ao fogo da envoltória do edifício
- Controle das características de reação ao fogo dos 
materiais incorporados aos elementos construtivos 
(na envoltória do edifício)
- Controle da disposição de materiais 
combustíveis nas proximidades das 
fachadas 
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SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Elementos Principais medidas de prevenção e proteção contra incêndio
Precaução contra
o colapso estrutural
- Resistência ao fogo dos elementos estruturais
- Resistência ao fogo da envoltória do edifício
- Manutenção preventiva e corretiva da 
proteção dos elementos estruturais e 
de fachada
Rapidez, eficiência 
e segurança das 
operações de 
combate e resgate
- Provisão de meios de acesso dos equipamentos de 
combate às proximidades do edifício
- Provisão de equipamentos portáteis de combate
- Provisão de sistema de hidrantes e mangotinhos
- Provisão de meios de acessos seguros da brigada ao 
interior do edifício
- Provisão de sistema de controle do movimento 
de fumaça
- Provisão de sinalização de emergência
- Manutenção preventiva e corretiva dos 
equipamentos de proteção destinados 
ao combate
- Elaboração de planos de combate ao 
incêndio
- Formação e treinamento de brigadas 
de incêndio
- Disposição na entrada do edifício de 
informações úteis ao combate
Além dos elementos apresentados até aqui, que vão proporcionar maior segurança na prevenção 
de incêndios, a elaboração e um plano de emergência não podem ser descartados. Temos a NBR 15219 
(ABNT, 2020), que apresenta as diretrizes de dimensionamento da brigada de incêndio considerando os 
recursos humanos e materiais disponíveis e a necessidade de profissionais capacitados para elaborar um 
plano de emergência.
Outro ponto que também merece muita atenção é a formação da brigada de incêndio e, para essa 
questão, deve-se consultar a NBR 14276 (ABNT, 2006), que apresenta os requisitos a serem observados 
na formação de uma brigada de incêndio, bem como a hierarquia que deve compô-la.
As classes de fogo são classificadas conforme o tipo de combustível e as suas características de 
queima e resíduos da sua combustão, sendo elas:
• Classe A: materiais sólidos, como, papel, tecidos, madeira, carvão e pneus.
• Classe B: materiais líquidos como gasolina, óleo diesel, álcool, óleos comestíveis e óleos lubrificantes.
• Classe C: equipamentos elétricos energizados.
• Classe D: materiais pirofóricos, como magnésio, zircônio ou titânio.
• Classe F (ou K): ambientes de cozinhas comerciais e industriais.
Esse conhecimento é importante na hora da escolha do agente extintor, pois eles são diferentes para 
cada classe de fogo.
Os extintores de água pressurizada são utilizados em incêndios de classe A e nunca devem ser 
utilizados em incêndios associados a painéis ou redes elétricas enquanto estiverem energizados, devido 
ao risco de eletrocussão.
Os extintores de espuma mecânica são utilizados para combater incêndios de classes A e B.
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Unidade II
Os extintores de dióxido de carbono podem ser utilizados em classes B e C e no início de fogos 
de classe A.
Extintores de pó químico seco podem ser utilizados em incêndios das classes A, B e C, dependendo 
do tipo de agente inibidor que o pó apresente para a extinção de incêndio. O pó químico à base de 
fosfato monoamônico é capaz de combater incêndios das classes A, B e C.
Como exemplo de materiais empregados em combates a incêndios de classe D, podem ser citadas 
a areia e a limalha de ferro, sendo fundamental saber quais os meios apropriados de extinção para 
determinada substância com propriedade pirofórica.
Misturas gasosas específicas são utilizadas em incêndios classe C como etileno-cloro-propano e 
trifluormetano ou nitrogênio, argônio e gás carbônico – popularmente, esses produtos são conhecidos 
como gás FM 200(1) e gás FE13(1). Esses produtos substituíram outros anteriormente utilizados, como 
o gás halon, por este ser agressivo à camada de ozônio.
Há sistemas de extinção fixos à base de dióxido de carbono, misturas gasosas específicas ou ainda de 
geração de espuma, este último empregado em combate a incêndiosem tanques e reservatórios.
Outro conhecimento necessário para combater um incêndio está relacionado com a química do 
fogo. Muitas pessoas já ouviram falar do triângulo do fogo, composto pelo combustível (material que 
vai queimar), comburente (oxigênio) e calor (fonte de ignição), porém existe um quarto elemento: 
reação em cadeia – a forma na qual a combustão se propaga de uma molécula para outra. É importante 
compreender esse quarto elemento, pois uma das formas de bloquear a reação em cadeia é o uso 
de pó químico.
Toda vez que desejamos extinguir o fogo, devemos eliminar um dos elementos que permitem a 
combustão, dessa forma, cada procedimento tem uma finalidade específica nessa ação, sendo:
• Abafamento: busca eliminar o comburente da reação.
• Resfriamento: busca eliminar a fonte de ignição da reação, bem como inibir a liberação de 
vapores e gases inflamáveis.
• Isolamento: busca remover o combustível da reação.
• Quebra de reação: busca interromper a reação em cadeia.
No quadro a seguir, pode-se observar melhor a aplicação de cada agente extintor e a forma como 
age sobre os componentes da combustão.
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73
SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Quadro 4 
Agente extintor Princípio de extinção
 Sistema de expulsão
Autogeração Autoexpulsão Pressurização indireta
Pressurização 
direta
Água Resfriamento X X
Soda-ácido Resfriamento X
Espuma química AbafamentoResfriamento X
Carga líquida Resfriamento X
Espuma mecânica AbafamentoResfriamento X X
Pó químico B/C Reação química X X
Pó químico A/B/C
Reação química, 
abafamento (para fogo 
classe A)
X X
Pó químico D
Reação química
Abafamento
Resfriamento
X
Gás carbônico (CO2)
Abafamento
Resfriamento X X 
(A)
Hidrocarbonetos 
halogenados
Reação química
Abafamento (para fogo 
classe A)
X
A – aplicável em ambientes de baixa temperatura
Fonte: ABNT (1993, p. 3).
Além disso, a forma de propagação do fogo deve ser considerada no momento do combate. 
A condução ocorre quando houver materiais que conduzirão o calor. Se calorias suficientes para outros 
pontos forem levadas, poderão iniciar novos focos de incêndio. A convecção se dá onde os gases 
aquecidos durante a combustão levam calorias suficientes por onde passam para iniciar a combustão 
dos materiais que estão no seu caminho. A irradiação é a energia térmica que se propaga através de 
ondas de calor, por exemplo, o calor do sol, que chega até nós pela irradiação.
Como pudemos observar, o assunto de proteção e prevenção de incêndios é amplo e exige profissionais 
capacitados para atuar na elaboração dos sistemas de combate, de prevenção, de controle, entre outros 
pontos. Não é uma atividade para ser exercida por leigos ou curiosos do assunto.
A seguir a relação de normas vigentes do comitê brasileiro de segurança contra incêndio da 
ABNT – CB-24.
74
Unidade II
Quadro 5 
Normas Objetivo
ABNT NBR 5667-1:2006 – Hidrantes 
urbanos de incêndio de ferro fundido 
dúctil. Parte 1: Hidrantes de coluna
Fixa os requisitos mínimos para fabricação, inspeção e recebimento de 
hidrantes de coluna urbanos de incêndio, de ferro fundido dúctil, para serem 
empregados em redes de abastecimento público de água
ABNT NBR 5667-2:2006 – Hidrantes 
urbanos de incêndio de ferro dúctil. 
Parte 2: Hidrantes subterrâneos
Fixa os requisitos mínimos para fabricação, inspeção e recebimento de 
hidrantes subterrâneos urbanos de incêndio, de ferro fundido dúctil, para 
serem empregados em redes de abastecimento público de água
ABNT NBR 5667-3:2006 – Hidrantes 
urbanos de incêndio de ferro fundido 
dúctil. Parte 3: Hidrantes de Coluna 
com obturação própria
Fixa os requisitos mínimos para fabricação, inspeção e recebimento de 
hidrantes urbanos de incêndio de coluna com obturação própria, de ferro 
fundido dúctil, para serem empregados em redes de abastecimento público 
de água
ABNT NBR 6125:1992 – Chuveiro 
automático para extinção de incêndio
Prescreve método pelo qual devem ser executados os ensaios para chuveiros 
automáticos para extinção de incêndio
ABNT NBR 6135:1992 – Chuveiro 
automático para extinção de incêndio
Fixa condições técnicas mínimas a que devem satisfazer os chuveiros 
automáticos para extinção de incêndio
ABNT NBR 6479:1992 – Portas 
e vedadores – Determinação da 
resistência ao fogo
Prescreve método de ensaiar e avaliar o desempenho quanto à resistência ao 
fogo de componentes de construção destinados ao fechamento de aberturas 
em paredes e lajes
ABNT NBR 8222:2005 – Execução 
de sistemas de prevenção 
contra explosão de incêndio, por 
impedimento de sobrepressões 
decorrentes de arcos elétricos 
internos em transformadores e 
reatores de potência
Fixa os requisitos específicos mínimos exigíveis para o projeto, instalação, 
manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de prevenção contra 
explosões e incêndios por impedimento de sobrepressões decorrentes de 
arcos elétricos internos em transformadores e reatores de potência
ABNT NBR 8660:1984 – Revestimento 
ao piso – Determinação da densidade 
crítica de fluxo de energia térmica
Prescreve método para a determinação da densidade crítica de fluxo de 
energia térmica de revestimentos de piso expostos à energia radiante
ABNT NBR 8674:2005 – Execução 
de sistemas fixos automáticos de 
proteção contra incêndio com água 
nebulizada para transformadores e 
reatores de potência
Fixa os requisitos específicos mínimos exigíveis para o projeto, instalação, 
manutenção e ensaios de sistemas fixos automáticos de água nebulizada 
para proteção contra incêndio de transformadores e reatores de potência
ABNT NBR 9441:1998 – Execução 
de sistemas de detecção e alarme de 
incêndio
Fixa as condições exigíveis para elaboração de projetos, execução de 
instalações, operação e manutenção de sistemas de detecção e alarme 
de incêndio
ABNT NBR 9442:1986 – Materiais de 
construção – Determinação do índice 
de propagação superficial de chama 
pelo método do painel radiante
Prescreve o método para determinar o índice de propagação superficial de 
chama em materiais de construção
ABNT NBR 9443:2002 – Extintor de 
incêndio classe A – Ensaio de fogo em 
engradado de madeira
Prescreve método de avaliação e determinação do desempenho, durante o 
ensaio de fogo em engradado de madeira, do extintor, previsto para o uso no 
combate a fogo classe A
ABNT NBR 9444:2006 – Extintor de 
incêndio classe B – Ensaio de fogo em 
líquido inflamável
Prescreve o método de avaliação e determinação do desempenho, durante 
o ensaio de fogo em líquido inflamável, do extintor previsto para o uso no 
combate a fogo classe B
ABNT NBR 9654:1997 - Indicador de 
pressão para extintores de incêndio
Fixa condições exigíveis para indicadores de pressão destinados ao uso em 
extintores de incêndio
75
SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Normas Objetivo
ABNT NBR 9695:2006 – Pó para 
extinção de incêndio
Fixa os requisitos mínimos para propriedades físico-químicas, bem como 
de desempenho, para agentes químicos na forma de pó utilizados para 
combate a incêndios nas classes de fogo A, B e C, para os seguintes 
produtos inibidores: bicarbonato de sódio (NaHCO3); bicarbonato de 
potássio (KHCO3); fosfato monoamônio (NH4H2PO4). Aplica-se ao controle 
de fabricação do pó embalado para comercialização e do pó contido em 
extintores de incêndio
ABNT NBR 10636:1989 – Paredes 
divisórias sem função estrutural – 
Determinação da resistência ao fogo
Prescreve método de ensaio, classifica e gradua quanto à resistência ao 
fogo, as paredes e divisórias sem função estrutural, não tratando, porém, da 
toxicidade dos gases emanados pelo corpo de prova durante a realização 
dos ensaios
ABNT NBR 10720:1989 – Prevenção 
e proteção contra incêndio em 
instalações aeroportuárias
Fixa condições, requisitos gerais e elencode medidas de prevenção e 
proteção contra incêndio em instalações aeroportuárias
ABNT NBR 10721:2006 – Extintores 
de incêndio com carga de pó
Especifica as características e os ensaios a que devem satisfazer os extintores 
de incêndio com carga de pó para classe de fogo BC e ABC. Aplica-se a 
extintores portáteis e não portáteis
ABNT NBR 10897:2007 – Proteção 
contra incêndio por chuveiro 
automático
Estabelece os requisitos mínimos para o projeto e a instalação de sistemas 
de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo as 
características de suprimento de água, seleção de chuveiros automáticos, 
conexões, tubos, válvulas e todos os materiais e acessórios envolvidos em 
instalações prediais
ABNT NBR 10898:1999 – Sistema de 
iluminação de emergência
Fixa as características mínimas exigíveis para funções a que se destina o 
sistema de iluminação de emergência a ser instalado em edificações, ou em 
outras áreas fechadas sem iluminação natural
ABNT NBR 11711:2003 – Portas e 
vedadores corta-fogo com núcleo de 
madeira para isolamento de riscos em 
ambientes comerciais e industriais
Fixa os requisitos exigíveis para fabricação, instalação, funcionamento e 
manutenção de portas e vedadores corta-fogo, de acionamento manual e 
com sistemas de fechamento automático em caso de incêndio, dos tipos: 
portas e vedadores com dobradiças de eixo vertical; portas e vedadores 
de correr; portas e vedadores tipo guilhotina de deslocamento vertical e 
horizontal; vedadores com dobradiças de eixo horizontal e vedadores fixos
ABNT NBR 11715:2006 – Extintores 
de incêndio com carga d’água
Fixa as condições mínimas exigíveis a que devem satisfazer os extintores de 
incêndio com carga d’água
ABNT NBR 11716:2006 – Extintores 
de incêndio com carga de dióxido de 
carbono (gás carbônico)
Especifica as características e os ensaios a que devem satisfazer os extintores 
de incêndio com carga de dióxido de carbono. Aplica-se a extintores 
portáteis e não portáteis
ABNT NBR 11742:2003 – Porta 
corta-fogo para saída de emergência
Fixa condições exigíveis de construção, instalação e funcionamento de porta 
corta-fogo do tipo de abrir com eixo vertical, para saída de emergência
ABNT NBR 11751:2006 – Extintores 
de incêndio com carga para espuma 
mecânica
Fixa as condições mínimas exigíveis que devem satisfazer aos extintores de 
incêndio com carga para espuma mecânica
ABNT NBR 11762:2006 – Extintores 
de incêndio portáteis com carga de 
halogenado
Especifica as características e os ensaios a que devem satisfazer os extintores 
de incêndio portáteis com carga de halogenado para classes de fogo BC e ABC
ABNT NBR 11785:1997 – Barras 
antipânico – Requisitos
Fixa condições exigíveis na fabricação, segurança e funcionamento de barras 
antipânico destinadas a saídas de emergência
ABNT NBR 11836:1992 – Detectores 
automáticos de fumaça para proteção 
contra incêndio
Fixa condições técnicas mínimas, métodos de ensaios e critérios de 
comportamento exigíveis a detectores automáticos de fumaça do tipo pontual
76
Unidade II
Normas Objetivo
ABNT NBR 11861:1998 – Mangueira 
de incêndio – Requisitos e 
métodos de ensaio
Fixa condições mínimas exigíveis para mangueiras de incêndio nos diâmetros 
nominais de 40 mm a 65 mm e no comprimento de 15 m. É aplicável a 
mangueiras de fibras sintéticas utilizadas em combate a incêndio. É aplicável 
também para comprimentos superiores ao descrito, no caso de exigência 
específica do consumidor
ABNT NBR 12232:2005 – Execução 
de sistemas fixos automáticos de 
proteção contra incêndio com gás 
carbônico (CO2) em transformadores 
e reatores de potência contendo óleo 
isolante
Fixa requisitos mínimos exigíveis para o projeto, instalação, manutenção 
e ensaios de sistemas fixos automáticos de CO2, pelo método de 
inundação total, com suprimento de gás em alta pressão, para proteção de 
transformadores e reatores de potência por abafamento
ABNT NBR 12252:1992 – Tática de 
salvamento e combate a incêndios 
em aeroportos
Fixa condições exigíveis quanto à atuação dos serviços de salvamento e 
contra incêndio de aeroportos, em casos de emergências aeronáuticas
ABNT NBR 12285:1992 – Proteção 
contra incêndio em depósitos de 
combustíveis de aviação
Fixa as condições exigíveis para a proteção contra incêndio em depósitos de 
combustíveis de aviação, no que se refere ao controle, qualidade, quantidade 
e distribuição dos sistemas de proteção contra incêndio. Aplica-se 
também ao sistema de hidrantes, carreta de hidrantes, carro servidor, carro 
abastecedor e gabinete de abastecimento
ABNT NBR 12615:1992 – Sistema de 
combate a incêndio por espuma
Fornece diretrizes para a elaboração de projetos de sistemas fixos, semifixos 
e portáteis de extinção de incêndios por meio de espuma mecânica, 
assim como para a instalação, inspeção, teste de aprovação, operação e 
manutenção dos referidos sistemas
ABNT NBR 12693:1993 – Sistemas de 
proteção por extintores de incêndio
Fixa condições exigíveis para projeto e instalação de sistemas de proteção 
por extintores portáteis e/ou sobre rodas
ABNT NBR 12779:2009 – Mangueiras 
de incêndio – Inspeção, manutenção 
e cuidados
Fixa os requisitos mínimos exigíveis quanto à inspeção, manutenção e 
cuidados necessários para manter a mangueira de incêndio aprovada para uso
ABNT NBR 12962:1998 – Inspeção, 
manutenção e recarga em extintores 
de incêndio
Fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, manutenção e recarga 
em extintores de incêndio
ABNT NBR 12992:1993 – Extintor 
de incêndio classe C – Ensaio de 
condutividade elétrica
Prescreve método para verificação da condutividade elétrica do extintor de 
incêndio classe C
ABNT NBR 13231:2005 – Proteção 
contra incêndio em subestações 
elétricas de geração, transmissão e 
distribuição
Fixa condições mínimas exigíveis para proteção contra incêndios 
na elaboração de projetos de implantação de subestações elétricas 
convencionais, atendidas e não atendidas, de sistemas de transmissão
ABNT NBR 13434-1:2004 – 
Sinalização de segurança contra 
incêndio e pânico – Parte 1: Princípios 
de projeto
Fixa os requisitos exigíveis que devem ser satisfeitos pela instalação do 
sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico em edificações
ABNT NBR 13434-2:2004 – 
Sinalização de segurança contra 
incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos 
e suas formas, dimensões e cores
Padroniza as formas, as dimensões e as cores da sinalização de segurança 
contra incêndio e pânico utilizada em edificações, assim como apresenta os 
símbolos adotados
ABNT NBR 13434-3:2005 – 
Sinalização de segurança contra 
incêndio e pânico – Parte 3: requisitos 
e métodos de ensaio
Define os requisitos mínimos de desempenho e os métodos de ensaio 
exigidos para sinalização contra incêndio e pânico de uso interno e externo 
às edificações, a fim de garantir a sua legibilidade e integridade
77
SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Normas Objetivo
ABNT NBR 13485:1999 – 
Manutenção de terceiro nível 
(vistoria) em extintores de incêndio
Fixa as condições mínimas exigíveis para a manutenção de terceiro nível 
(vistoria) em extintores de incêndio
ABNT NBR 13714:2000 – Sistemas 
de hidrantes e de mangotinhos para 
combate a incêndio
Fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento, instalação, 
manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características, dos 
componentes de sistemas de hidrantes e de mangotinhos para uso exclusivo 
de combate a incêndio
ABNT NBR 13768:1997 – Acessórios 
destinados à porta corta-fogo para 
saída de emergência – Requisitos
Estabelece as condições exigíveis na fabricação, segurança e funcionamento 
de acessórios destinados a portas corta-fogo para saída de emergência
ABNT NBR 13792:1997 – Proteção 
contra incêndio, por sistema de 
chuveiros automáticos, para áreas de 
armazenamento em geral
Fixa condições mínimas exigíveis para projeto, cálculo, instalação e 
manutenção de sistemas de chuveiros automáticos para proteção contra 
incêndio deáreas de armazenamento em geral
ABNT NBR 13848:1997 – Acionador 
manual para utilização em sistemas 
de detecção e alarme de incêndio
Fixa condições mínimas exigíveis para acionadores manuais, para instalações, 
interna e externa, utilizados em sistemas e alarme de incêndio. Estes 
acionadores manuais são previstos para serem interligados a sistemas de 
detecção e alarme de incêndio com supervisão das interligações em tensão 
contínua até 30 Vcc ou para controle prediais até 30 Vcc e tensão alternada 
de 110 Vca e 220 Vca
ABNT NBR 13859:1997 – Proteção 
contra incêndio em subestações 
elétricas de distribuição
Fixa critérios para proteção contra incêndio em subestações elétricas de 
distribuição, nos tipos convencional e de uso múltiplo e compacta abrigada, 
subterrânea e de uso múltiplo
ABNT NBR 13860:1997 – Glossário de 
termos relacionados com a segurança 
contra incêndio
Define termos que devem ser adotados na normalização de segurança 
contra incêndio
ABNT NBR 14023:1997 – Registro de 
atividades de bombeiros
Estabelece um sistema para padronização do registro de dados dos trabalhos 
operacionais de bombeiros, contendo os dados mínimos necessários para 
o seu processamento apropriado por órgãos competentes, para fins legais 
e estatísticos. Aplica-se a todos os órgãos que realizam e registram as 
atividades desempenhadas por bombeiros, sejam estes federais, estaduais, 
municipais, mistos, privados ou voluntários
ABNT NBR 14096:1998 – Viaturas de 
combate a incêndio
Fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto, construção e 
desempenho de viaturas de combate a incêndio. Aplica-se às viaturas novas 
para combate a incêndio urbano com bombeamento e apoio às operações 
associadas aos Corpos de Bombeiros públicos e privados. Esta viatura 
consiste em um veículo equipado com bomba de combate a incêndio, 
tanque d’água, mangueiras e equipamentos. O veículo ainda pode ser 
equipado com uma torre d’água opcional
ABNT NBR 14100:1998 – Proteção 
contra incêndio – Símbolos gráficos 
para projeto
Estabelece símbolos para serem utilizados nos projetos de proteção contra 
incêndio nas áreas de arquitetura, engenharia, construção e áreas correlatas, 
para prover detalhes sobre os equipamentos de proteção contra incêndio, 
combate ao fogo e meios de fuga em desenhos para projeto, construção, 
reforma ou certificação (aprovação). Aplica-se a equipamentos portáteis 
de extinção; sistemas fixos de extinção de incêndio; sistemas de hidrante; 
outros equipamentos variados de extinção; equipamentos de controle 
predial; dispositivos de alarme; sistemas de ventilação; rotas de escape e 
zonas de risco de incêndio e explosão
ABNT NBR 14276:2006 – Brigada de 
incêndio – Requisitos
Estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação, 
implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para 
atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de 
área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e 
o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao 
meio ambiente
78
Unidade II
Normas Objetivo
ABNT NBR 14277:2005 – Instalações 
e equipamentos para treinamento de 
combate a incêndio – Requisitos
Estabelece as condições mínimas para a padronização dos campos para 
treinamentos de combate a incêndio. É aplicável no treinamento de brigadas de 
incêndio, de bombeiros e outros profissionais inerentes à área de incêndio
ABNT NBR 14349:1999 – União para 
mangueira de incêndio – Requisitos e 
métodos de ensaio
Fixa os requisitos mínimos exigíveis e estabelece os métodos de ensaio para 
uniões tipo engate rápido de empatação interna, nos diâmetros nominais de 
40 mm e 65 mm, utilizadas em mangueira de incêndio
ABNT NBR 14432:2001 – Exigências 
de resistência ao fogo de elementos 
construtivos de edificações
Estabelece as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais 
e de compartimentação que integram os edifícios para que, em situação 
de incêndio, seja evitado o colapso estrutural. Para os elementos de 
compartimentação, devem ser atendidos requisitos de estanqueidade e 
isolamento por um tempo suficiente para possibilitar fuga dos ocupantes 
da edificação em condições de segurança; segurança das operações de 
combate ao incêndio; e minimização de danos a edificações adjacentes e à 
infraestrutura pública
ABNT NBR 14561:2000 – Veículos 
para atendimento a emergências 
médicas e resgate
Fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto, construção e 
desempenho de veículos para atendimento a emergências médicas e 
resgate, descrevendo veículos que estão autorizados a ostentar o símbolo 
“estrela da vida” e a palavra “resgate”, especificações mínimas, parâmetros 
para ensaio e critérios essenciais para desempenho, aparência e acessórios, 
visando propiciar um grau de padronização para estes veículos. É objetivo 
também tornar estes veículos nacionalmente conhecidos, adequadamente 
construídos, de fácil manutenção e, quando contando com equipe 
profissional adequada, funcionando eficientemente no atendimento a 
emergências médicas e resgate ou em outros serviços móveis de emergência 
médica. Este veículo deverá ser montado em chassi adequado para esta 
aplicação. Estes veículos serão de tração traseira ou dianteira (4x2) ou tração 
nas quatro rodas (4x4)
ABNT NBR 14608:2007 – Bombeiro 
profissional civil
Estabelece os requisitos para determinar o número mínimo de bombeiros 
profissionais civis em uma planta, bem como sua formação, qualificação, 
reciclagem e atuação
ABNT NBR 14870:2002 – Esguichos 
de jato regulável para combate a 
incêndio
Estabelece as especificações mínimas, parâmetros para ensaio e critérios 
essenciais para projeto, desempenho e aparência, e proporciona um grau 
de padronização para os esguichos para combate a incêndio. Aplica-se 
a esguichos novos, portáteis, de jato regulável, para uso geral, para uso 
marítimo ou indústrias químicas, petroquímicas e de petróleo, ou para uso 
com mangueiras fixas a um sistema de tubulação. A menos que especificado 
em contrário, estes requisitos aplicam-se a esguichos básicos; esguichos 
de vazão constante; esguichos de vazão ajustável; esguichos de pressão 
constante (automático)
ABNT NBR 14880:2002 – Saídas de 
emergência em edifícios – Escadas de 
segurança – Controle de fumaça por 
pressurização
Especifica uma metodologia para manter livres da fumaça, através da 
pressurização, as escadas de segurança que se constituem na porção 
vertical da rota de fuga dos edifícios, estabelecendo conceitos de 
aplicação, princípios gerais de funcionamento e parâmetros básicos para o 
desenvolvimento do projeto
ABNT NBR 14925:2003 – Unidades 
envidraçadas resistentes ao fogo para 
uso em edificações
Fixa os requisitos exigíveis para unidades envidraçadas resistentes ao fogo, 
que contêm vidro transparente ou translúcido, para uso em edificações
ABNT NBR 15219:2005 – Plano 
de emergência contra incêndio – 
Requisitos
Estabelece os requisitos mínimos para a elaboração, implantação, 
manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visando 
proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais 
do sinistro e os danos ao meio ambiente
79
SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Normas Objetivo
ABNT NBR 15247:2005 – Unidades de 
armazenagem segura – Salas-cofre e 
cofres para hardware – Classificação 
e métodos de ensaio de resistência 
ao fogo
Especifica os requisitos para salas-cofre e cofres para hardware resistentes 
a incêndios. Ela inclui um método de ensaio para a determinação da 
capacidade de salas-cofre e cofres para hardware para proteger conteúdos 
sensíveis a temperatura e umidade, e os respectivos sistemas de hardware, 
contra os efeitos de um incêndio. Também especifica um método de ensaio 
para medir a resistência mecânica a impactos (ensaio de impacto) para 
salas-cofre do tipo B e cofres para hardware
ABNT NBR 15281:2005 – Porta 
corta-fogo para entrada de unidades 
autônomas e de compartimentos

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