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História 
da
Teologia
Autor: Roger Olson
Ano: 10/01/2015
Refeito: Saulo Esteves
•Visões cristãs conflitantes no século II 
1. Críticos e sectários provocam confusão
◆A teologia cristã começou muito tempo depois 
Jesus cristo, ter caminhado na terra.
◆A teologia é a reflexão da igreja a respeito da 
salvação trazida por Cristo e a respeito do evangelho da 
salvação proclamada e explicada pelos apóstolos do 
século I.
Primeira Parte
◆ O movimento da Nova Era: 
ganhou forças, na década de 70 e 80, e depois se fundiram com o 
gnosticismo.
George Trevelyan e Elizabeth Clare Prophet, eram considerado pai do movimento 
Nova Era, na Grã-Bretanha. 
◆MONTANISMO: 
*Seus partidários o chamavam Nova Revelação, Nova Profecia e 
seus oponentes o chamavam montanismo, por causa do nome do 
fundador e principal profeta, Montano.
* Montano foi um sacerdote pagão da região da Ásia Menor 
chamada Frigia que se converteu ao cristianismo em meados do 
século II. 
* Não foi encontrado nenhum escrito sobre seus ensinamentos, 
tudo que sabemos a respeito sobre ele foi falado através dos 
apóstolos do século II e III.
1. Era uma das teologia anticristã mais 
perigosa do século II.
2. Líderes e pensadores cristãos tiveram que 
estudar muito para refutar essas heresias. 
E criaram doutrinas ortodoxas contra o 
gnosticismo.
3. Os gnósticos consideravam-se cristãos, e 
acreditavam que Jesus era o veiculo 
humano desse mensageiro celestial, 
CRISTO.
4. O gnóstico do sec. II tinham varias 
“escolas”, que seguiam mestres diferentes.
5. Outras interpretações surgiram devido a 
viagem pela alma, que tinham vários 
níveis. 
Teologia gnóstico:
•Tendo por base as poucas informações 
que os estudiosos puderam juntar, Celso 
foi um cidadão romano culto e auto-
intitulado orador filosófico que talvez 
tenha sido criado em um lar cristão e 
que, na vida adulta, dedicou-se à filosofia 
grega.
•O mais famoso desses polêmicos 
opositores do cristianismo foi o filósofo 
pagão Celso que, por volta de 175 ou 
180, escreveu um livro contra essa fé 
intitulado/a verdadeira doutrina: um 
discurso contra os cristãos.
•O ataque de Celso ao cristianismo é rico 
em informações sobre a vida e a fé cristã 
do século II.
Celso: 
Os pais apostólico explicam o 
caminho
lPolicarpo: era do 
século do II, bispo em 
Esmirna, em Éfeso, e 
foi executado 155. Era 
discípulo de Joao. Foi 
um grande defensor da 
fé crista. 
Clemente de Roma: foi 
bispo em Roma, era do 
século I, escreveu uma 
carta aos Corintos, 
“1Clemente”, ela foi 
escrita por volta do ano 95. 
Supostamente tenha 
conhecido Paulo.
Didaque: e conhecido 
como um documento” O 
ensino dos dozes
apóstolos”, foi 
descoberto 1873. Nada 
se sabe a respeito do 
autor. Séc. I. 
lPastor Hermas: era um 
documento, cujo o autor 
provavelmente possa ser 
irmão de Pio, o bispo de 
Roma, foi escritor no ano 
140 a 145.
lA Epistola de 
Barnabé: era um 
documento, 
provavelmente foi 
escrita no anos 70 e 
135. Não sabe se nada 
sobre seu autor.
lInácio da Antioquia: Era da 
Antioquia, foi morto no ano 
110 ou 115, em Roma. 
Enviou algumas cartas, a 
vários cristas. Parecer ter 
inventado um termo para 
ceia do Senhor: a eucaristia 
ou cerimonia da 
comunhão.
Os apologista defendem a fé
lA historia da teologia crista e profundamente influenciada pela filosofia 
grega (helenística).
lOs alguns aceitavam a filosofia grega como base para explicar melhor 
cristianismo, mas embora outros não aceitavam, como Tertuliano, que disse “ 
O que Atenas tem realmente que ver com Jerusalém”.
lAlguns apologista aceitaram os ensinamentos de Filo que fez dos filosóficos 
gregos. Filo, por exemplo, ensinou que a filosofia de Platão e os 
ensinamentos de Moises baseavam-se na revelação divina e que eram 
semelhantes ou idênticos
l A filosofia grega, ate acerto ponto, monoteísta, e não politeísta, e defendia: 
buscava explicar a coisas visíveis, imortalidade da alma, a importância de se 
ter uma vida virtuosa, a ética, o equilíbrio entre os extremos, evitar a pura 
sensualidade, e o egocentrismo.
lApologistas cristãos: Aristides, Justino Mártir, Militao de Sardes, Atenágoras de 
Atenas, Tarsiano e Teófilo de Antioquia.
Justino Mártir: Foi o melhor apologista do século II. Descendia de uma 
família grega da palestina, estudava na escola platônica e mais tarde 
converteu ao cristianismo, após conversa com um misterioso homem 
idoso, mas não deixou certos costume de filosofo. Começou a ensinar 
o cristianismo por volta de 150, aos cristões de Roma. Depois escreveu 
duas cartas contras as praticas de Roma, que martirizava muitos 
cristãos: Apologia 1 : provavelmente escrita 155 na ocasião do martírio 
de Policarpo, endereçada ao Imperador Antônio Pio, requerendo um 
tratamento melhor aos cristãos, a Segunda Apologia 2: essa segunda 
carta foi dirigida ao senado romano por volta de 160. 
lAtenágoras de Atenas: Assim como 
Justino, Atenágoras era também um 
filosofo crista, que defendia a fé com 
veemência. Escreveu uma carta, e 
enviou ao imperador Marco Aurélio, 
Petição a favor dos cristãos.
lTeófilo de Antioquia: Escreveu três 
livros A Autólio por volta de 180. 
Teófilo era diferente de Atenágoras e 
Justino, pós era menos filosofo do 
que eles.
Irineu desmascara heresias
1. Irineu nasceu em Esmirna, ou perto dali, na Ásia Menor por volta de 120. 
Quando jovem foi instruído pelo bispo Policarpo de Esmirna, que 
aprendeu as tradições do apostolo Joao. 
2. Irineu escapou da morte durante um ataque anticristã, no pais de Gália, 
Império romano, porque foi enviado para contestar contra as heresias.
3. Irineu escreveu um pequeno manual de doutrina crista chamado 
Demonstração da pregação apostólica, também conhecido por Epideixis.
4. Ele foi uns dos personagem mais crucias da historia da teologia crista foi 
uma agente para derrota o gnosticismo e porque foi o primeiro pensador 
que elaborou teorias compreensivas do pecado original e da redenção.
5. Descobriu que o mais influente era o gnosticismo valentiniano, que torna 
popular entre os cristãos de Roma, que era ensinando por Ptolomeu. E 
teve a responsabilidade de expor esse grupo falso.
Segunda parte
A trama se complica:
Tensões e transformações do século III
O século III teve 
grandes mudanças, a 
respeito de Deus e 
salvação.
Alguns cristãos do 
século III, refutavam 
o sincretismo, do 
pensamento grego 
com o bíblico.
lClemente e Orígenes, 
lutavam para 
demostrar a 
compatibilidade do 
pensamento grego e 
bíblico, e demostrar a 
superioridade do 
cristianismo.
lMuitas heresias 
surgiram e outras se 
fortaleceram, como o 
montanismo que 
ganhou forcas em 
Cartago. 
lOs principais cristãos 
da África do Norte foi 
Tertuliano e Cipriano, e 
não teve nenhum outro 
que se destacaram 
como eles.
Clemente de Alexandria:
continuação
Tornou-se chefe da escola de 
catequese de Alexandria, após a 
morte do seu fundador, Panteno.
Fugiu de Alexandria, por causa 
da perseguição e martírio em 
202.
Morreu por volta de 211 ou 2016.
lSe espelhava no filosofo crista 
Justino.
Livros : Exortações aos pagas, O 
Instrutor, Stromata, Quem e o rico 
que será salvo? E Seleções de 
Teodósio.
Seu lema era: 
toda a verdade e 
a verdade de 
Deus, venha de 
onde vir.
Fazia muita 
referencia a Platão, 
que o considerava 
como um amigo.
Tertuliano
Frase: “O que 
Atenas tem de 
fato que ver com 
Jerusalém”
Por “o estado de 
economia” Tertuliano 
referia-se a trindade da 
atividade de Deus na 
historia da salvação.1. Nasceu por volta de 150dC, em Cartago.
2. Era advogado.
3. E provável que tenha morrido de morte 
naturais, em 212.
4. Refutava a mistura da filosofia grega com 
cristianismo.
5. As doutrinas de Tertuliano a respeito da 
Trindade e da pessoa de Cristo foram 
forjadas no calor da controvérsia com 
Praxes.
Orígenes de Alexandria deixa 
um legado perturbador
lNasceu em 185 ou 186em 
Alexandria, no Egito.
lAlguns dizem que ele foi uns 
dos fundadores do 
neoplatonismo.
lFoi discípulo de Clemente de 
Alexandria.
lO problema de Orígenes e 
que estava envolvido 
profundamente em 
especulações, que por vez 
levaram a conclusões 
anticíclicas.
lNunca foi canonizado em 
sua memoria, por causa de 
suspeita e maculada e pela 
condenação póstuma por um 
concilio geral da igreja em 
553.
lTinha desejo de morrer como 
um mártires. Foi preso no meado 
do século III, e morreu em 
consequência a tortura.
lObras importantes foi contra
Celso e Dos princípios 
fundamentais.
Cipriano de Cartago
promove a unidade
1. Nasceu no ano de 200, em Cartago, 
África do Norte, seu nome Tácio 
Cipriano.
2. Era de uma família rica.
3. Não se sabe ao certo qual seria a sua 
profissão antes de se converte ao 
cristianismo, mas e bem provável que 
administrasse as propriedade da 
família.
4. Apos de converte começou a distribuir 
suas riquezas aos pobres.
5. Foi bispo na igreja de Cartago, em 248.
6. Foi executado pelas autoridades 
romanas em 258.
1. Não foi uns dos maiores 
pensadores, da igreja, mas foi 
organizado e marcante.
2. Padronizou o papel de bispo 
dentro da igreja católica, e para 
ambos os lados.
3. Tornou-se essencial para 
eclesiologia.
4. Falo muito pouco sobre a 
trindade.
5. Ele encontra-se na ligação 
inabalável que faz entre a 
salvação e a unidade da igreja.
Terceira Parte
Uma grande crise abala a igreja:
A controvérsia a respeito da Trindade
lHouve muitas mudanças no século IV.
lEm outubro de 312, Mexêncio, 
alegava-se ser imperador de Roma.
lEusébio, conta que Constantino faz um 
apelo, quem pudesse ajuda-lo a 
derrotar seu rival.
lConstantino teve uma visão de um 
símbolo cristão com as palavras “Sob 
este símbolo venceras”.
lEm seguida entrou na guerra, com o 
símbolo de Cristo, escrito nas 
bandeiras e escudos.
lVence seu inimigo, Mexêncio, que foi 
jogado da Ponte de Milvia.
lLogo após, ter vencido seu inimigo, 
Constantino promulgou o Edito de 
Milão, declarou oficialmente a 
tolerância imperial do cristianismo, 
em 313.
lNo entanto, nunca chegou a fazer do 
cristianismo a religião oficial do império 
e permaneceu pontifex maximus.
lDurante todo o seu reinado , o 
relacionamento entre Constantino e os 
lideres cristãos foi tempestuoso.
lNa ocasião da sua morte, Constantino 
não tinha resolvido totalmente, se 
aceitava ser crista ou ser herege, mas 
na realidade ele apoiava tanto os 
hereges como a ortodoxia.
lHordas de pagãos não convertido 
entraram como inundação para as 
igrejas cristas simplesmente para 
ganhar posição aos olhos do 
imperador.
lConstantino, logo em seguida, sai de 
Roma, dizendo que vai fundar a sua 
“Nova Roma”. E escolhe a cidade de 
Bizâncio (hoje Istambul, na Turquia), e 
deu-lhe o novo nome em sua 
homenagem: Constantinopla.
lO primeiro 
concilio 
ecumênico, a 
fim de dirimir 
os conflitos 
doutrinários e 
eclesiástico: o 
Concilio de 
Niceia 325.
Os alexandrinos discutem a 
respeito do Filho de Deus
lTudo começou com uma 
discussão entre o bispo 
Alexandre e um presbítero 
popular e ambicioso 
chamado Ario, em 318.
lArio liderou uma pequena 
rebelião contra o bispo, 
após ter escutado um dos 
seus sermões, que 
considerava muito próximo 
do sabelianismo.
lQuer dizer, Ario pensava 
ter detectado na teologia 
do bispo um pequeno 
vestígio da antiga heresia 
modalista de Praxes e 
Sabélio que reduzia o Pai, 
o Filho e o Espírito Santo 
a meros nomes ou 
aspecto de uma única 
pessoa divina: Deus.
Ario de Alexandria
lO registro da vida de Ario, são 
desconhecidos. Possivelmente 
tenha nascido na África do Norte 
onde atualmente e Líbia
lCertamente estudou teologia na 
escola de catequética crista em 
Antioquia, e foi aluno influente de 
Luciano da Antioquia em 312, e 
por sua vez influenciado pelo 
herético Paulo de Samosata.
lOrígenes tinha duas opiniões 
sobre o Logos: que era o Filho de 
Deus e que se tornou humano em 
Jesus Cristo. Por outro lado 
acreditava na subordinação do 
Logos ao Pai.
lArio e os seus seguidores 
exploraram o argumento de que, 
Jesus Cristo e a encarnação do 
Logos e se o Logos e divino no 
mesmo sentido que Deus Pai e 
divino, natureza de Deus seria 
alterada pela vida humana de Jesus 
no tempo e Deus teria sofrido 
através dele.
lOs oponentes de Ario 
também acreditavam que o 
ser divino não pode sofre 
nenhum tipo de mudança, 
por isso , não foi fácil 
responder ao seu argumento.
Alexandre de Alexandria
lAlexandre de Alexandria 
ele tinha uma boa 
reputação, um bispo 
meigo e tolerante e não 
tinha prazer em conflitos.
lA cristologia de Paulo Samosata 
foi condenada em 268 porque 
negava a divindade de Jesus 
Cristo e rejeitava a Trindade.
lA cristologia de Paulo 
foi condenada em um 
sínodo em 268 porque 
negava a divindade 
de Jesus Cristo e 
rejeitava a Trindade.
lAlexandre reuni 
cerca de 100 
bispo e derruba o 
argumento de 
Ario.
Arianismo
lPortanto, uma diferença 
importante entre os dois 
alexandrinos era que “a 
salvação, para o ortodoxia, e 
levada a efeito pela identidade 
essencial do Filho com o Pai- o 
que associa Deus e Cristo a 
criação e preposição da 
natureza divina da carne. A 
salvação para o arianismo e 
levada efeito pela identificação 
do Filho com as criaturas – o 
que liga Cristo e as criaturas a 
Deus e a conformidade da 
vontade.
lA diferença entre Ario e 
Alexandre a respeito da 
natureza de Jesus Cristo, e 
dos Logos que encarnou 
nele, relacionava-se com a 
soteriologia, a doutrina da 
salvação.
lPara Ario e seus 
seguidores, a salvação 
significava seguir 
espontaneamente o 
exemplo de Cristo de 
submissão a Deus.
Ário e seus colegas – os arianos –
afirmaram um tipo de Trindade composta 
de três seres 'divinos' (Pai, Filho e o 
Espirito Santo), sendo que somente um 
deles e verdadeiramente DEUS.
Por que Alexandre, e seus presbíteros e outros 
reagiram com tanta veemência contra os ensinos 
de Ario? A reposta e que simplesmente eles 
perceberam que isso ameaçava salvação em si. Os 
cristãos da atualidade tendem a separar salvação, 
como perdão e 'um relacionamento com DEUS' da 
crença doutrinaria. Essa diferenciação ficou 
completamente desconhecida da maioria dos 
cristãos da historia. O que a pessoa acreditava 
tinha muita importância.
Concilio de Niceia
lEra cidade que imperador 
Constantino mais gostavas, 
Niceia. Ficava perto de 
Constantinopla.
lFoi o concilio ecumênico 
mais importante da 
historia da igreja, em 
325, e o primeiro.
lForam 318 bispos 
convocado para esse 
concilio, sendo que 
28 eram arianos.
lO concilio duro 2 
meses e tratou de 
varias questões da 
igreja.
O modalismo nunca fora oficialmente 
condenado e ainda pairava como uma 
grande ameaça a doutrina ortodoxa a 
respeito da Trindade. Reduzia o Pai, o Filho 
e Espirito Santo a três modos ou aspecto de 
Deus e surgiria o patripassianismo – a ideiade que o Pai sofreu na cruz.
O CREDO DE NICEIA
lProcuravam escrever um credo 
que viesse unificar a fé da igreja
lEles não procuram em se 
preocupar se o Pai e o Filho, 
possuíam a mesma substancia.
Procuravam condenar o arianismo, 
mas um dos bispo Marcelo Ancira, 
um cripto-sabeliano, acreditava 
secretamente na heresia do 
modalismo.
A igreja fechou as porta 
para o arianismo, mas 
deixou as portas abertas 
para o sabelianismo.
Eusébio de Nicomédia e 
Teogno de Niceia, se 
recusaram em assinar.
CONCILIOS ECUMENICOS
lO concílios mais 
importante, foram 
quatros: Niceia I 
(325), 
Constantinopla I 
(381), Éfeso I (431) 
e Calcedônia (451).
lA igreja católica romana, 
reconhece 21 concílios 
ecumênicos, sendo que o mais 
recente o vaticano II (1962 - 1965).
lMuitos cristãos evangélicos da era 
moderna chegaram a considerar os 
4 primeiros concílios, como marco 
na historia da igreja, não 
considerando que tenha a mesma 
autoridade das Escrituras, por 
causa das decisões marcantes.
Atanásio Sustenta a Fé
lAtanásio era de Alexandria, atuou 
arcebispo durante 45 anos.
lEnfrentou cinco exílios.
lConfrontavam muitos dos arianos 
e semi-arianos.
lO axioma de 
Lutero: “ PAZ, SE 
FOR POSSIVEL, 
MAS VERDADE, A 
QUALQUER 
CUSTO!”
A teologia de Atanásio
lAtanásio seguia três linhas de 
raciocínio teológico: 
1. Empregou afim de apoiar a 
igualdade do Filho com o Pai e 
metafisica. O amago do 
argumento e que se o Pai e 
Deus, o Filho deve forçosamente 
também ser Deus, pois de outra 
forma, o Pai teria passado por 
mudança ao se tornar Pai.
l2. O amago do raciocínio 
atanasiano e que se o Filho de 
Deus não e “verdadeiramente 
Deus” no mesmo sentido que o 
Pai, fica impossível a salvação 
como uma nova criação.
l3. Adotou a fim de defender a 
plena e verdadeira divindade 
do Filho Deus era relativa a 
revelação. Para Jesus Cristo ser 
a verdadeira revelação de 
Deus, e não meramente uma 
imagem ou profeta, conforme 
tantos já tinham sido, precisava 
ser Deus.
Atanásio : “Pois ele foi feito homem a fim 
de que nos fossemos feitos Deus; ele se 
manifestou por meio de um corpo, a fim 
de que nos recebêssemos a ideia do Pai 
que não e visto; e ele suportou a 
insolência dos homens a fim de que nos 
herdássemos a imortalidade”.
Os pais capadócios
resolvem a questão
lA heresia ariana e sabeliana 
durou boa parte do século IV, e 
terminou no concilio de 
Constantinopla em 381.
lOs três pais capadócios: Basílio 
de Cessaria, Gregório 
Nazianzeno e Gregório de Nissa, 
eram chamados assim porque 
vieram da região da Capadócia 
na Ásia Menor (Turquia) ele 
exerceram seus cargos 
eclesiástico.
lAs obras dos três 
grandes pais 
capadócios, 
“consistiu em 
esclarecer, definir 
e defender a 
doutrina trinitária.
Basílio de Cessaria
lNasceu por volta do 
ano de 330.
lEra de uma família 
crista, e rica.
lFoi o sucessor de 
Eusébio de Cesárea.
lObras teológicas e uma 
das importantes foi Do 
Espirito Santo, por volta 
de 375. 
lconhecido pela igreja 
“teólogo do Espirito 
Santo”.
lMorreu em 377 ou 379.
Gregório Nazianzeno
lNasceu em 329 ou 
330.
lVenho de família 
abastada e de um lar 
crista.
lEstudou em Atenas 
,com Basílio.
lObras: Discurso 
teológicos.
lFoi acusados de 
varias acusações 
infindáveis, feita pelos 
seus inimigos arianos.
Gregório de Nissa
1. Era irmão de Basílio, caçula.
2. Nasceu em 340 e morreu 393.
3. Acumulou muito conhecimento e entendimento 
astronômicos da filosofia grega e tornou-se extremamente 
articulado e agudo nas habilidade de racionar e se 
comunicar.
4. Sua vida de bispo foi muito infeliz, pois envolviam em 
muito controvérsias.
5. Fazia muito uso da filosofia grega.
6. Obras: da santa trindade, não três deuses e contra 
Eunômio.
A teologia de Basílio, o Grande
Cooperavam entre si.
Tinham as mesmas fontes de inspiração: as 
Escrituras, Platão, Orígenes e Atanásio
Propósito: estabelecer definitivamente o 
grande mistério da trindade e unidade de Deus
Oponentes: eunomianos 
e pneumatômacos
Eunômio: 1. desprezou a alegação de 
Eunômio no sentido de este ter captado a 
própria essência de Deus. 2. Negou a 
analogia subordinacionista entre o gerar 
divino e o gerar o gerar humano. 3. Refutar 
de que a “qualidade de não-gerado” sempre 
acompanha a “eternidade” de tal maneira 
de que ser gerado equivale a ser temporal, 
e não eterno.
Pneumatômacos: negavam a divindade e a 
personalidade do Espírito Santo, é Do 
Espírito Santo. É impossível o Pai se separar 
do Espírito Santo.
Primeiramente ilustrou a 
distinção entre ousia e 
hyspostasis – substância e 
subsistência – ao referir-
se a qualidade humana de 
três homens hipotéticos 
distintos: Pedro, Tiago e 
João. Todos os três são 
seres humanos e 
compartilham da mesma 
natureza universal, ou 
essência (ousia), da 
humanidade. Ao mesmo 
tempo, cada um apresenta 
característica peculiares. 
Pedro é mais alto que Tiago e 
João. Isso nada tem que ver 
com uma desigualdade 
essencial da sua qualidade 
humana. O mesmo acontece 
com as hyspostasis do Pai, do 
Filho e do Espírito Santo: o 
Pai é não-gerado, o Filho é 
gerado e o Espírito é 
procedente do Pai. A 
diferença não deprecia de 
modo alguma sua 
participação igualitária na 
substância divina.
DOIS PROBLEMAS: 
A primeira é que até mesmo 
Basílio e os demais pais 
capadócios sabiam que ela 
tinha problemas inerentes. 
Entre outros, os dois termos 
podiam ser entendidos como 
sinônimos. Hyspostasis era 
usada, ás vezes, no lugar de 
ousia na cultura grega para 
significar substância.
Outro problema era que 
a única maneira de 
usar essa distinção 
para reforçar o 
argumento deles seria 
fazer todos pensarem 
como eles, como 
plantonistas. Para eles, 
substância era um tipo de 
forma platônica – uma 
proposição universal 
verdadeira que, em certo 
sentido, estava, “acima” das 
coisas individuas. O 
“vermelho” como forma 
platônica ou proposição 
universal de “vermelho”, por 
exemplo, era concebido 
verdadeiro e, em certo 
sentido, “superior” que cada 
coisa vermelha.
O legado dos capadócios
1. No decurso da história da teologia cristã, 
críticos acharam-na muito ambígua.
2. Quando examinada de perto, dava a 
impressão que ele queriam excluir a 
verdadeira triplicidade, ou se não , que 
afirmavam a triplicidade de Deus a ponto de 
excluir a unicidade de Deus.
3. Por isso são frequentemente tratados 
como a origem da moderna “analogia 
social” da trindade que ás vezes parece se 
aproximar do triteísmo.
4. A critica principal contra os capadócios, 
especialmente pelos teólogos cristã da 
atualidade, é que eles se prenderam 
demais as especulações a respeito da 
trindade imanente (relacionamento 
intranatários na eternidade), ao passo que 
se restringe a trindade econômica (as três 
pessoas ativas na história da salvação).
obs.: Há uma certa verdade nessa acusação, 
mas enfoque exclusivo na trindade econômica 
pode ser também um problema.
Soteriologia divergentes
1. A soteriologia alexandrina apegava-se 
especialmente ao conceito oriental 
tradicional da deificação no decurso da 
salvação e no seu alvo final. Não que os 
antioquenos o rejeitassem, mas os teólogos 
alexandrinos colocavam esse conceito em 
primeiro plano e no centro de toas as 
meditações teológicas. Sua abordagem 
básica á pessoa de Jesus Cristo era 
afetada por esse compromisso prévio, 
conforme já vimos nos casos de Orígenes e 
de Atanásio. 
2. Em vez de enfatizarem a união entre o 
divino e o home em Jesus Cristo,os 
antioquenos enfatizavam a distinção entre 
as duas naturezas nele.
Apolinário de 
Laodicéia:
1. Seu único erro afirmava que Jesus, não 
tinha alma, mas sim o Logos.
2. Para ele, assim como para a maioria dos 
alexandrinos, a salvação como 
deificação é possível somente se 
Cristo for totalmente controlado pela 
vontade e poder divinos. Se ele tivesse 
uma lama, ou mente/espirito, racional, 
poderia ter pecado e resistido ao chamado do 
Logos em sua vida, e isso implicaria que a 
encarnação não teria acontecido.
3. A cristologia de Apolinário foi condenada no 
Concílio de Constantinopla, não porque 
incluía a ideia de “uma só natureza do Deus-
homem depois da união”- uma ideia 
alexandrina comum – mas porque negava 
a humanidade integral e completa do 
salvador.
Apolinário de 
Laodicéia disse: 
Jesus não tem 
“alma”, Ele tem 
um Logos.
Teodoro de Mopsuéstia
O maio defensor da cristologia antioquenos do Deus-
homem, ele foi condenado como herege, depois de cem 
anos de sua morte. Em vida foi um grande estudioso 
bíblico e teólogo.
A cristologia de Teodoro era dominada por três questões:
a imutabilidade dos Logos, o livre-arbítrio de Jesus 
Cristo e a realidade da vida humana de Jesus de 
lutas e de realizações.
Para Teodoro, portanto, devemos fazer distinção entre o 
“homem com que Deus se vestiu” na encarnação e o 
Logos que se revestiu do homem.
Palavra-homem era silenciosamente subvertida e atacada 
pelos alexandrinos como adocionismo mascarado.
A cristologia de Teodoro:
1. Imutabilidade do Logos: Se o Logos é 
verdadeiramente Deus, como ensina a 
ortodoxia e conforme afirmaram os concílios de 
Nicéia e de Constantinopla, então a sua união a 
um ser humano deve provocar uma mudança 
no humano e não no Filho de Deus.
2. Livre-arbítrio de Jesus: Não pode ser uma “união 
natural”(uma única natureza) porque nesse caso 
o Filho de Deus teria mudado junto com a 
natureza humana para formar uma terceira uma 
“terceira coisa”. Além disso, se a humanidade 
de Jesus Cristo não incluía uma mente e 
vontade humanas, então ela não tinha livre-
arbítrio e a consumação de sua união á Deus 
e não seria nada semelhante á nossa, seria 
uma coisa estática, automática e, portanto, não 
seria uma consumação.
3. Realidade da vida humana de Jesus e de 
realizações: Finalmente se você uma pessoa 
totalmente humana, não poderia identificar-
se com as nossas lutas e nem sentir tentado, 
como obviamente aconteceu. Para Teodoro, 
tudo isso resulta em um forte argumento em 
favor da cristologia.
Nestório: As vezes, Theotokos é 
traduzida como “mãe de Deus”, mas essa não é a tradução 
preferida.
Embora as duas tradições (a ortodoxa oriental e a católica 
romana) prestem grande reverência a Maria, o título 
Theotokos na verdade serve como indicador da 
verdadeira divindade de Jesus. Quando Maria deu à luz 
o seu Filho, deu à luz Deus.
Pouco se sabe a respeito da vida de Nestório, só que 
nasceu em Antioquia ou arredores 110 fim do século iv e 
morreu exilado no deserto da África do Norte por volta de 
450.
No ano de 428, pregou um sermão condenando o titulo de 
Maria: Theotokos. Disse que os cristãos não deviam se 
referir a Maria como “portadora de Deus”. A veneração a 
Maria não era o problema, mas sim a confusão entre as 
naturezas diferentes de Jesus Cristo.
O argumento de Nestório, disse que uma criatura divina 
não pode nascer, e morrer da mesma maneira. A natureza 
divina é imutável, impassível, perfeita e incorruptível. Para 
ele, a virgem Maria deu á luz o homem Jesus Cristo que, 
desde o momento da sua concepção, estava intimamente 
unido ao eterno Logos de Deus.
O único livro conhecido de Nestório – O livro de Heráclides 
– era uma defesa a sua teologia, escrito depois de ter sido 
exilado.
Cirilo: Pouco não se sabe onde ele nasceu ou da sua juventude, mas tornou-se bispo 
da egípcia em 412 e presidiu as igrejas cristã e todo o Egito até a morte, em 444. Não 
considerado um dos grandes teólogos cristã, e tampouco fora condenado. A sua 
reputação é maculada por dois fatores. 1º Porque quase envia espiões, para 
Constantinopla, para pegar Nestório, e qualquer outro antioqueno em heresia. 2º 
supostamente tenha sido a ponte para duas heresias: apolinarismo, que veio antes da 
sua época, e o monofisismo, que depois de sua morte.
Cirilo considerava a teologia de 
Nestório, uma forma sofisticada de 
apolinarismo.
A teologia dos dois 
apresentava muita 
ambiguidade.
Nestório que levar a 
teologia de Teodoro, á 
compreensão lógica.
Nem Cirilo e nem 
Nestório, 
produziram obras 
clássicas da 
teologia cristã.
Não há dúvida de que a 
intenção de Nestório era 
boa. Ele queria preservar a 
integridade da natureza de 
Deus e da natureza 
humana, mesmo na 
encarnação, postulando 
uma “união de naturezas”. 
A cristologia de 
Cirilo de Alexandria: 
1. Era é ambígua.
2. De modo geral, segundo consta, a 
contribuição original de Cirilo à 
cristologia é a doutrina da união 
hipostática — ou pelo menos suas 
ideias básicas. 
3. Por outras palavras, segundo Cirilo, 
não havia nenhum sujeito pessoal 
humano na encarnação. 
4. No entanto, para não “dividir a pessoa” 
do modo nestoriano, Cirilo também 
enfatizou a unidade do sujeito ou 
pessoa em Cristo, de modo que 
somente o Logos divino é 
verdadeiramente pessoal e ativo nele.
5. Para ele, o Filho de Deus formou a 
personalidade de Jesus Cristo. Ele era 
essa personalidade.
Eutiques de Constantinopla
Acreditava que Cristo era 
consubstancial.
Foi muito atacado, por causa de 
suas ideias.
Não acreditava na personalidade 
humana de Cristo.
Pelo contrário, ele 
ensinava que, desde o 
momento da 
concepção em Maria, 
Jesus Cristo era um 
ser híbrido entre a 
humanidade e a 
divindade — uma 
única natureza divina-
humana —, que 
juntava e misturava as 
duas naturezas de tal 
maneira que a 
natureza humana era 
subjugada e absorvida 
pela divina. 
Dióscoro
Em 448 manipulou o 
sínodo, para condenar 
o Eutiques.
Flaviano de 
Constantinopla, foi 
pegou no meio de 
uma confusão. Talvez 
tenha sido ele que 
chegou no concilio 
levando uma carta do 
bispo Leão de Roma, 
contra Eutiques.
Flaviano tentou ler a 
carta, mas os 
monges de Dióscoro 
atacaram-se e 
espancaram-no tão 
violentamente que 
acabou morrendo 
pouco tempo depois.
O motivo de ter causado a condenação de 
Eutiques era oferecer ao monge de 
Constantinopla refúgio e comunhão com 
Alexandria e depois usar sua condenação e 
subsequente comunhão para forçar uma 
confrontação com os líderes de Antioquia e até 
mesmo com o próprio patriarca de 
Constantinopla. 
Eutiques negou a 
consubstancialidade de jesus 
Cristo conosco e conseguiu 
oficializar sua ideia.
Por algum tempo, o sínodo constou como o 
quarto concílio ecumênico — Éfeso II. A vitória 
alexandrina parecia completa. Triunfara o eutiquismo. A 
doutrina ortodoxa e católica oficial da pessoa de 
Jesus Cristo dizia que ele era o “Deus-homem 
de uma só natureza” cuja humanidade tinha sido 
absorvida pela divindade. Não se podia culpar 
ninguém que dissesse que essa era uma vitória 
para o docetismo pois, se alguém tentasse 
imaginar esse conceito, naturalmente veria Jesus Cristo 
como o eterno Filho de Deus fingindo ser um homem. A Fórmula 
de Reunião de 433, que até mesmo Cirilo tinha 
assinado e apoiado, foi desfeita.
NEGADO!
Os 
seguidores 
Dióscoro se 
arrependera
m-se do que 
tinha feito 
com 
Flaviano.
antioqueno e alexandrinos 
Concilio de 
Calcedônia e 
a Definição de 
Calcedônia (8 
de outubro de 
451)
Somente ele 
sustentou, o 
que havia 
acontecido 
em Éfeso 
449.
Dióscoro
Logo em 
seguida foi 
deposto eexilado 
para o 
deserto.
Foi uma vitória para 
os alexandrinos, 
porque afirmava 
categoricamente 
duas naturezas e 
proibia a confusão 
ou mudança na sua 
união.
A verdadeira 
essência de 
Calcedônia: “ sem 
confusão, sem 
mudança, sem 
divisão, sem 
separação.
A fé de Tertuliano 
foi aceita: Jesus 
Cristo era uma só 
pessoa com duas 
naturezas ou 
substâncias.
Um estudo cuidadoso da redação da Fórmula de Calcedônia revela 
por que ela era tanto um acordo entre dois extremos como uma 
tentativa de preservar o mistério da encarnação. Ela afirma 
claramente, seguindo uma teologia antioquena moderada, a 
verdadeira humanidade de Jesus Cristo e suas duas naturezas. 
Mas declara que as duas naturezas não devem ser divididas nem 
separadas e que cada uma delas, na sua plena integridade, 
permanecem juntas em uma só pessoa. A cristologia antioquena 
está certa que afirma — duas naturezas do Deus-homem —, mas 
errada que Nestório negou — a unidade integridade da pessoa de 
Jesus Cristo. Calcedônia também afirma com clareza, contra a 
cristologia alexandrina radical, que as duas naturezas de Cristo 
não devem ser confundidas (ligadas ou misturadas), nem se deve 
pensar que foram alteradas mediante a união hipostática no Logos. 
A cristologia alexandrina está certa que afirma — uma só pessoa 
de Cristo, que é o Filho de Deus —, mas errada no que Eutiques
negou — a plenitude e a integridade das naturezas distintas da 
humanidade e da divindade, mesmo em sua união em Jesus 
Cristo. 
Leôncio de 
Bizâncio:
1. Não sabe muita coisa sobre a vida 
de Leôncio.
2. Nasceu em 485.
3. Era provável que havia algum 
parentesco com Justiniano.
4. Deixou sua vida abastada, para 
viver sua vida no mosteiro, na Síria, 
onde recebeu influencia nestoriana.
5. Conseguiu se liberta- se dessa 
heresia, e foi um grande defensor 
de Calcedônia.
6. As obras nunca foram traduzidas, 
ainda são conservada em latim: 
Contra nestoriano e eutiquianos, 
Trinta capitulo contra severo, 
Soluções – os argumentos de 
Severo.
7. Concordo com os alexandrinos, que 
o Logos/Verbo, eterno, o Filho de 
Deus, é o sujeito a encarnação.
Para Leôncio “a natureza humana de 
Cristo não ficou sem hipóstase, mas 
se tornou hipostática [personalizada] 
na Pessoa do Logos”.14 A natureza 
humana de Cristo — a natureza humana 
plena e completa — não era anipostática 
(impessoal), nem propriamente pessoal, 
mas enipostática, que significa 
“personalizada na pessoa de outrem”. 
RESUMO
Deixando de lado os pormenores indo direto ao 
assunto, é o seguinte: segundo a doutrina da união 
hipostática conforme interpretada e afirmada pelo 
quinto concílio ecumênico: “embora possamos nos 
aventurar processo mental de ver as duas 
naturezas d.C. Cristo a sua realidade, sempre 
devemos voltar à verdade fundamental de que 
ele é uma só Pessoa, o Logos que se fez 
homem, a quem pertencem propriedades tanto 
divinas como humanas e de quem são as ações e 
palavras, divinas e humanas, relatadas nas 
Escrituras”
1. O neoplatonismo, por sua vez, 
formou seus pensamentos 
subsequentes a respeito de 
Deus e do relacionamento entre 
Deus e o mundo. 
2. Tornou-se bispo de uma sé 
importantíssima da África do Norte, 
aos 42 anos de idade, e 
permaneceu no cargo durante 30 
anos, até sua morte em 340.
AGOSTINHO: 
1. No de 354, nasceu com o nome de 
Aurelius Augustinus em Tagaste, na 
África do norte .
2. Dá muito mérito a sua mãe Mônica, 
que era uma cristã, fidedigna.
3. Na sua adolescência, desvio do 
caminho de Cristo, e se aprofundo 
na filosofia. 
4. Em Cartago foi influenciado, pela 
uma nova seita chamada de 
maniqueísmo.
5. Foi o fundador da chamada corrente 
de pensamento monergismo: a 
ideia e a crença de que a agência 
humana é inteiramente passiva e a 
de Deus é totalmente determinante, 
tanto na História universal quanto 
na salvação individual, conhecida 
por Predestinação.
6. Em 386, se converteu ao 
cristianismo, através de uma 
epístola de Paulo aos romanos.
A maior briga entre donatista e 
católicos, e sobre o 
sacramentos realizados por 
ministro, indignos ou dignos, 
sob a autoridade de bispos 
indignos.
Cipriano que era muito 
respeito, por ambas as 
partes, rejeitou e 
considerou inválidos o 
batismo e eucaristias.
A igreja católica passou a aceita-los e 
considerá-los válidos, sem uma justificativa 
teológica aparente
Agostinho fala sobre o 
sacramento e a igreja
Segundo Agostinho o sacramentos, 
como o batismo e eucaristia ou a ceia do 
Senhor, transmitem graça, livremente 
como “ em virtude do próprio ato”.
O batismo administrado por um sacerdote 
autodenominado, sem ordenação válida, não era 
sacramento. Mas o batismo administrado por um 
sacerdote imoral ou herético com ordenação 
válida e em comunhão com a Grande Igreja era 
sacramento legítimo. 
Segundo Agostinho, as crianças 
nascem culpadas do pecado de Adão e 
Eva e são corruptas por natureza. O 
batismo é necessário para livrar dessa 
culpa, curar a corrupção e trazer a 
pessoa para a vida da salvação dentro 
da igreja. Essa crença a respeito do 
batismo é conhecida na teologia como 
“regeneração batismal”.
Escreveu em outro lugar que um bebê 
que morre sem ser batizado está 
condenado à perdição.
“Com toda a razão, portanto, em virtude 
da condenação que percorre toda a massa 
[humanidade], ele não é admitido ao reino 
do céu, pois, além de não ser cristão, não 
teve a possibilidade de se tornar um”.
Posteriormente, Agostinho sugere que 
as crianças que morrem sem ser 
batizadas vão para um lugar chamado 
“limbo”, que não é o paraíso nem o 
hades (inferno) — nem bem-
aventurança, nem sofrimento —, mas 
meramente um lugar, à margem do 
inferno, que abriga os não-regenerados 
sem culpa pessoal. 
Pelágio:
1. Nasceu na Grã-Bretanha por volta de 350.
2. Como todo herético, a sua vida é cheio de 
mistério, e citações que o condenam. Chegou 
em Roma por volta de 405, e viajou para a 
África do norte.
3. E continuou viajando até a Palestina e 
escreveu dois livros sobre o pecado, o livre-
arbítrio e a graça: Da natureza e Do livre-
arbítrio.
4. Foi inocentado da acusação de heresia pelo 
sínodo de Dióspolis na Palestina em 415, mas 
condenado como herege pelo bispo de Roma 
em 417 e 418, e pelo Concílio de Éfeso em 
431.
5. Não se sabe o ano exato de sua morte, mas, 
provavelmente, foi pouco depois de 423. 
Rejeitava completamente a ideia do pecado 
original. Certamente não era o único. A 
maioria dos cristãos orientais também 
rejeitava a ideia da culpa original ou herdada. 
Acreditava fervorosamente no livre-arbítrio e 
na necessidade da graça para a salvação, 
mas entendia que a graça dependia, em 
parte, de um atributo natural da pessoa, em 
parte, da revelação da vontade de Deus 
através da lei.
OS OPONENTE DE PELÁGIO O 
ACUSARAM-NO DE TRÊS HERESIAS:
Negar que a graça de Deus é essencial para a salvação:
Não existe nenhuma 
tendência ou predisposição 
inata ao pecado. São os 
exemplos pecaminosos 
que seduzem as pessoas 
ao pecado. Em linguagem 
metafórica, para Pelágio, o 
pecado era um mal social e 
não um mal genético. 
Negar o pecado original: 
Em outras palavras, não 
precisamos de nada além da 
graça da Palavra de Deus e da 
nossa própria consciência. 
Basta a qualquer cristão 
batizado simplesmente decidir 
seguir a vontade de Deus o 
tempo todo e nunca precisará 
de nenhuma outra capacitação 
especial de Deus para viver 
sem pecado.
Impecabilidade operada pelo 
livre-arbítrio sem a graça:Pelágio afirmou claramente 
que um cristão pode ficar 
isento do pecado se assim 
desejar. Uma criança pode e 
deve de fato viver de tal 
maneira que nunca precise 
implorar por perdão a Deus.O 
perdão existe para o caso de 
alguém tropeçar e cair no 
pecado ou mesmo de pecar 
deliberadamente, mas Pelágio 
considerava-o desnecessário 
para a pessoa que vivia com 
retidão pelo livre-arbítrio, de 
acordo com a iluminação 
fornecida pela Palavra de Deus 
e pela consciência. 
Agostinho: as conclusões 
errônea
Segundo Agostinho, o livre-arbítrio era 
simplesmente fazer o que se deseja 
fazer: “Resumindo, portanto, sou livre 
para praticar qualquer ação (de acordo 
com minhas possibilidades), pois meu 
desejo e minha decisão de realizá-la 
são suficientes para sua realização”.
Se qualquer boa ação que os seres 
humanos conseguem praticar é dádiva 
de Deus, se todo desejo da vontade 
humana é obra de Deus e se Deus é a 
realidade determinante de tudo, a única 
conclusão natural que se pode tirar é que 
Deus predestina, de modo soberano, 
tudo o que acontece, inclusive o pecado 
e o mal de um lado e a salvação e a 
justiça de outro. 
Mas para que Deus seja 
soberano, todos os eventos 
precisam estar sob seu controle, 
pois “se a vontade do ser 
humano não depende do poder 
de Deus, mas exclusivamente do 
indivíduo, então é possível que 
Deus fique frustrado. E isso é um 
completo absurdo”.26 A única 
solução é dizer que livre- arbítrio 
é fazer o que se deseja fazer. 
Mas, para Agostinho, Deus é a 
origem de todos os desejos. 
Aconteça o que acontecer, será 
feita a vontade dele.
Entretanto, o debate entre Agostinho 
e Pelágio tornou a questão ainda 
mais contundente. Com o propósito 
de preservar a total suficiência da 
graça, Agostinho acabou 
transformando a salvação em 
obra exclusiva de Deus de tal forma 
que os seres humanos simplesmente 
não desempenham nenhum papel. 
Se forem salvos, é somente 
porque Deus os escolheu e lhes 
deu o dom da graça — inclusive a 
própria fé — sem considerar 
qualquer decisão que pudessem 
tomar ou ação que pudessem 
praticar. 
Sua conclusão, assim 
como de tantos outros 
na história da teologia, 
foi ambígua.
No fim, durante o Sínodo 
de Orange (na França 
atual) em 529, alguns dos 
mais fervorosos partidários 
de Agostinho e de seus 
opositores perderam suas 
causas.
Semi-pelaginismo
Pelágio
• Heresia: necessidade e suficiência da graça 
auxiliadora sobrenatural.
• Condenação: Concílio de Éfeso em 431.
Agostinho
• Mas a questão não foi decida a favor de 
Agostinho.
• Muito teólogos buscaram conciliar monergismo 
de Agostinho e as obras defendidas por Pelágio.
Igreja
• Certamente, pensavam, há muito espaço entre 
os dois para lavrar uma doutrina de salvação que 
faça justiça tanto à soberania da graça quanto à 
livre decisão e atuação do homem.
João Cassiano:
1. Ele nasceu por volta de 360, e ingressou 
ainda sedo no mosteiro de Belém, Palestina.
2. É fundador do mosteiro em Marselha, em 410.
3. Nunca foi canonizado pela igreja ocidental 
(católica romana), mas é considerado santo 
no Oriente (na ortodoxia oriental).
4. Dois monges teólogos que trabalhavam com 
Cassiano a fim de refutar essa doutrina foram 
Vicente de Lérins e Fausto de Riez. Os três, 
juntos, formaram a base da oposição católica 
leal, especialmente contra a crença na 
predestinação divina sustentada por Agostinho 
e seus seguidores. As gerações posteriores 
chamaram-nos de semipelagianos. 
5. As principais obras teológicas de João 
Cassiano foram escritas em Marselha e 
incluem: Da instituição do monasticismo. 
Discursos espirituais e Da encarnação do 
Senhor contra Nestório. 
Apoteose: “Embora sua fama tenha 
sido ofuscada pelo grande monge 
ocidental, São Bento de Núrsia, 
Cassiano realmente merece o crédito 
por ter sido, não exatamente o 
fundador, mas o primeiro organizador 
e sistematizador do monasticismo 
ocidental”.
Cassiano:
Em outras palavras, Cassiano e os outros 
marselheses ensinavam que o ser humano é 
salvo exclusivamente por Deus mediante a 
graça, mas que a salvação partia somente 
da iniciativa da boa vontade no coração do 
homem para com Deus. 
Semi-pelaginismo é o nome que se dá, 
na história da teologia cristã, à ideia de 
que a natureza e esforço humanos por 
si sós, sem a graça sobrenatural 
auxiliadora, são capazes de provocar a 
reação de Deus conceder a graça 
salvífica.
Controvérsia termina:
Em 529, termina a controvérsia 
semipelagiana, no Sínodo de 
Orange. 
O sínodo não defendeu a predestinação de nenhuma forma. Entretanto, 
exigiu a crença de que qualquer ato de bondade ou retidão dos seres 
humanos é resultado da graça de Deus que opera neles.
Em Orange, os bispos católicos condenaram os principais aspectos do 
semipelagianismo, endossaram o conceito que Agostinho tinha da necessidade 
e total suficiência da graça e condenaram a crença na predestinação divina para 
o mal ou para a perdição. Como Agostinho nunca chegou a afirmar 
especificamente que Deus predestina alguém ao pecado ou ao inferno, seus 
próprios ensinos passaram pelo Sínodo de Orange sem serem em nada 
criticados, mas também sem serem plenamente confirmados. 
1. Queria viver uma 
vida sem luxos, mas 
foi chamado para 
ser papa no ano de 
3 de setembro de 
590.
Gregório I :
1. Gregório, conhecido como o Grande.
2. Gregório foi um dos papas e teólogos 
mais importantes na história da 
tradição católica romana e, 
involuntariamente, um dos que mais 
contribuíram para as divisões entre 
essa tradição e a ortodoxia oriental e 
o protestantismo.
3. Foi um papa muito influente cm um 
momento crucial da história da igreja 
ocidental e um dos mais importantes 
intérpretes da teologia de Agostinho e 
promotor da piedade e estilo de vida 
monásticos. 
4. Gregório nasceu em uma família 
aristocrática de Roma por volta de 
540 e passou a juventude em um 
mosteiro, onde recebeu sua 
educação espiritual. Viajou muito pelo 
mundo mediterrâneo e permaneceu 
algum tempo em Constantinopla. 
Feitos de Gregório I:
A sua maior obra 
resumidamente foi 
a Regra Pastoral.
Também aprovou e promoveu 
muitas crenças e práticas 
espirituais tradicionais dos leigos 
cristãos no Ocidente 
relacionadas à veneração de 
santos e às penitências 
sacrificiais e observâncias de 
dias festivos.
E, por último, Gregório criou o 
conceito híbrido da salvação 
entre o monergismo agostiniano 
e o sinergismo de João Cassiano 
e o resultado influenciou
profundamente a teologia 
católica romana a partir de 
então. 
A partir de Gregório, todas as 
ordens monásticas seguiram a 
forma do monasticismo 
beneditino. 
Gregório também procurou 
estabelecer a acomodação das
culturas e religiões pagãs na 
Europa pelo bem do evangelismo. 
G
re
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De um lado, ele nitidamente promoveu Agostinho como o maior de todos os 
pais da igreja. De outro, por mais estranho que pareça, leu e interpretou 
Agostinho através de João Cassiano
Para Gregório, “as orações, a penitência, as missas, a intercessão e as boas 
obras são formas de intermediação do esforço humano com o divino”.
Mas quando a vontade e o esforço cooperam com a graça e a pessoa 
persevera até ao fim e entra para o reino eterno, então, pode-se dizer que ela 
estava “predestinada à salvação”. A graça eletiva precisa estar presente. 
Segundo Gregório, ela não era automática.
“Na realidade, [...] Cristo não cumpriu tudo por nós. Certamente, ele redimiu a 
todos na Cruz, mas ainda é necessário que aquele que se esforça para ser 
redimido e para reinar com ele seja crucificado também”.
Quando Lutero se filiou ao mosteiro agostiniano buscando um Deus gracioso, 
foi-lhe ensinada a versão do agostinismo ensinada por Gregório. Ficou 
perturbado com a ideia de um Deus irado e impossível de se agradar. 
A igrejapassa ser 
chamada 
“Católica” 
e outra de 
Ortodoxa, 
partir de 
uma 
convecção
, em 1054.
A teologia de 
Orígenes, foi 
condenada 
pelo quinto 
Concilio de 
Ecumênico, 
em 553, em 
Constantinopla, 
mas seus 
ensinos 
continuava 
forte, 
pensamento 
oriental.
E a tradição cristã 
virtualmente 
completou-se, para 
os cristãos 
ortodoxos por volta 
de 787, no sétimo e 
último concílio 
ecumênico de Nicéia 
3. E por isso que a 
igreja oriental às 
vezes chamada 
Igreja dos Sete 
Concílios. No âmago 
da tradição, está a 
adoração e a regra 
da teologia ortodoxa 
oriental é Lex orandi, 
lex credendi, “a lei 
da adoração é a lei 
da crença”.
A “Grande Igreja” 
da capital oriental 
— a Hagia Sofia —
desempenhou um 
papel fundamental 
nesse processo. “A 
adoção de uma 
prática ou tradição 
litúrgica pela 
'Grande Igreja’ 
significava uma 
aprovação final e, 
em última análise, 
quase uma 
garantia da 
aceitação 
universal”
Crisóstomo morreu em uma 
marcha forçada para o exílio, 
longe de Constantinopla em 
14 de setembro de 406. 
Morreu de subnutrição e 
fraqueza. Foi claramente uma 
execução ordenada pelo 
imperador Arcádio, que queria 
o Boca de Ouro fora do seu 
caminho para sempre. 
João Crisóstomo:
1. Nasceu na Antioquia, por volta de 349.
2. João Crisóstomo tipifica a preferência pela 
teologia solidamente arraigada na 
adoração, inclusive a pregação prática da 
“mente de Cristo” conforme expressa na 
tradição (inclusive nas Escrituras).
3. Mesmo assim, era tão benquisto e 
respeitado por todos que, em outubro de 
397, foi nomeado bispo de Constantinopla 
pelo imperador Teodósio I.
4. Recebeu o cognome “Língua de Ouro” ou 
“Boca de Ouro” porque sua pregação era 
muito doce aos ouvidos, teve que proibir 
com severidade os aplausos em seus 
sermões, pois a congregação, cheia de 
entusiasmo, exigia que ele pregasse mais 
vezes e por mais tempo.
5. Em setembro de 403, Crisóstomo foi 
condenado por uma corte eclesiástica e sua 
deposição do cargo de bispo ratificada pelo 
Sínodo do Carvalho no mesmo ano. 
Depois de se recusar a retirar suas 
opiniões duotelistas e a fazer um 
acordo com os monotelistas, Máximo 
foi morto sob tortura por ordem do 
imperador cm 13 de agosto de 661. 
Posteriormente, foi reconhecido 
como grande defensor da fé 
calcedônia por imperadores, bispos e 
leigos igualmente e recebeu o título 
honorífico de “o Confessor”. 
Máximo, o 
Confessor e o 
monotelismo:
1. Era de uma família abastada, não se sabe 
onde foi nascimento, mas provavelmente 
em Constantinopla, em 580.
2. Na vida adulta, tornou-se um servidor 
público altamente respeitado e bem-
sucedido e foi convidado pelo imperador 
Heráclito para ser seu secretário de 
Estado pessoal. 
3. Depois de um breve período no cargo, no 
entanto, Máximo deixou o serviço imperial 
para tornar-se monge e, depois de habitar 
em vários mosteiros, chegou a Cartago em 
632. 
4. Para Máximo, a encarnação foi 
exatamente o ápice da criação e teria 
acontecido mesmo que os seres humanos 
nunca tivessem caído no pecado. A 
ortodoxia oriental admitiu esses conceitos 
por sua influência.
Máximo e sua visão teândrica da 
realidade:
A visão cristã da realidade, a ontologia, de 
Máximo começa com a ideia de que tudo 
na criação é, em algum sentido, uma 
revelação de Deus porque “o mundo inteiro 
é a indumentária do Logos”.
Máximo considerava a encarnação uma 
carga que renovava a energia da criatura 
humana para que atuasse com Deus na 
deificação cósmica. Esse recarregamento e 
reenergização da humanidade pelo Logos é 
o que Máximo chamava de dimensão 
teândrica da encarnação. 
Muito depois do martírio de Máximo, sua 
cristologia foi vindicada pelo sexto concílio 
ecumênico, convocado pelo imperador 
Constantino iv. Conhecido como o Terceiro 
Concílio de Constantinopla, ou 
Constantinopla ui, ficou reunido de 680 a 
681 e condenou o monotelismo e afirmou 
duas vontades naturais em Cristo. 
Sua humanidade linha de cooperar 
livremente com o chamado divino do Logos, 
para que a raça humana transcendesse a 
condição de mera criatura e entrasse na 
existência deificada. Máximo, entretanto, 
argumentou que a vontade humana de Cristo 
era uma “vontade natural” e não uma 
“vontade adâmica” voltada contra Deus
E agora os seres humanos deviam escolher 
livremente se queriam participar da redenção. 
Em contrapartida, ao lidar com a questão de 
como uma só pessoa (Cristo) podia ter duas 
vontades, Máximo redefiniu vontade de tal 
maneira que não envolve necessariamente a 
livre- escolha. Certamente não acreditava 
que Cristo poderia pecar. 
Cada lar e cada igreja possuía 
diferentes e talvez muitos ícones 
esmerados diante dos quais os fiéis 
da ortodoxia meditavam e adoravam. 
Alguns líderes, tanto da igreja quanto 
do estado, temiam que a prática 
ficasse de controle e um imperador 
em especial, Leão III (717), ordenou 
a destruição dos ícones em todas as 
partes do império. 
João Damasceno 
e a iconoclastia:
1. A resolução acha-se num concílio 
ecumênico final, que completou o 
processo da tradição autoritária da 
ortodoxia oriental em 787, com a 
declaração de que imagens santas 
— ícones — não devem ser 
rejeitadas mas, de fato, usadas no 
culto cristão. 
2. Os santos são considerados 
simplesmente intercessores 
acessíveis — parte da grande 
“nuvem testemunhas” no céu —
que levam a Deus as petições dos 
cristãos viventes. Os ícones nunca 
foram considerados ídolos pelos 
teólogos ortodoxos orientais ou 
católicos romanos. 
João Damasceno: Nasceu em Damasco, na Síria, 
entre 645 e 675 e morreu por volta 670.
Passou parte da vida 
adulta no mosteiro 
chamado São Saba, perto 
de Jerusalém.
Seus “discursos notáveis 
em defesa dos santos 
ícones atraíram a atenção 
geral” de todo o Império 
Bizantino. Esses 
discursos ficaram 
conhecidos como 
Discursos contra os 
iconoclastas e foram 
escritos entre 726 e 730. 
A maneira de João enxergar os ícones afetou 
profundamente o Segundo Concílio de Nicéia em 
787, que foi o sétimo e último concílio ecumênico, 
segundo a ortodoxia oriental. Os bispos ali 
reunidos decidiram pela condenação dos 
iconoclastas: “Anátema aos que não saúdam 
[veneram] as imagens santas e veneráveis. 
Anátema aos que chamam de ídolos as imagens 
sagradas”.
João Damasceno também é conhecido como o último 
dos grandes pais da igreja da tradição ortodoxa oriental. 
Não somente defendeu os ícones e forneceu sua 
justificação teológica — um ponto crucial para o culto 
ortodoxo oriental — mas também escreveu a primeira 
grande suma da teologia ortodoxa chamada Exposição 
da fé ortodoxa. Nela procurou reunir toda a verdade 
cristã essencial e expressá-la da forma mais atemporal 
possível. Embora não contenha nada de original, a 
Exposição continua sendo um manual de teologia 
ortodoxa oriental que enfatiza a encarnação salvífica, a 
deificação da humanidade através de Cristo e a 
essência inefável de Deus, além de toda a compreensão 
humana. 
Escolásticos:
Nome deriva 
do latim, 
schola 
(escola), é 
mesma 
palavra aos 
escolásticos 
e escolado.
Mas o 
escolasticismo 
propriamente 
dito designa 
uma abordagem 
específica da 
teologia cristã 
que passou 
paulatinamente 
a dominar o 
Ocidente, de 
1100 ao seu 
declínio nos 
séculos xiv e xv. 
O escolasticismo 
medieval se 
baseava-se mais 
nos ensinos de 
Aristóteles.
Os teólogos 
escolásticos se 
esforçaram-se 
em mostra a 
compatibilidade 
entre a filosofia 
grega e o 
cristianismo.
Os escolásticos 
tinha uma 
maneira de 
ensinar diferentes 
dos outros , 
davam muito 
enfoque no estilo 
de escrever e 
ensinar, faziam 
muitas 
referências aos 
teólogos e 
filósofosdo 
passado, que 
eram analisado 
por meio da 
dialética.
Anselmo:
1. Nasceu em 1033, na cidade de Alpina 
de Aosta na Itália.
2. Tinha um zelo muito grande pelas obras 
de Deus.
3. Começou estuda com os monges 
beneditinos, em 1056, deixou para 
estudar no mosteiro de Bec na 
Normandia (França).
4. Tornou-se monge aos 27 anos e 
nomeado prior, em 1063, aos 30 anos.
5. Se tornou abade do mosteiro de Bec em 
1078, contra a sua vontade.
6. Em 1093, foi nomeado ao cargo de 
arcebispo de Cantuária, de toda a 
Inglaterra, contra sua vontade.
7. Quando os reis ingleses forçaram-se ao 
exílios, todas as se refugiava no 
mosteiro de Bec, durante os exílios, 
escreveu vários livros.
8. Morreu em 1109.
O argumento ontológico 
de Anselmo a favor da 
existência de Deus 
Na iluminação que 
ocorreu de origem a 
dois livros Monologium 
e Proslogium, em 1076 
e 1078.
Esses dois livros e 
tratados sistemático de 
“Teologia Natural” ou 
estudo filosófico de 
Deus.
O único propósito 
desses dois livros eram 
mostra fé racional.
Portanto, em Monologium 
e Proslogium Anselmo 
não apelou em nenhum 
momento às Escrituras 
nem à tradição cristã, 
mas somente à luz da 
razão. 
Anselmo “esforça-se, 
com fé, para entender 
e, com entendimento, 
para crer”.
Para Anselmo, a lógica 
é um “sinal de 
transcendência”, um 
vínculo entre os nossos 
pensamentos e os de 
Deus.
Ele estava preocupado 
em demonstrar que o 
Deus que criou toda a 
realidade, inclusive a 
mente humana, tornou 
impossível negar sua 
existência sem sair do 
âmbito da lógica.
Pedro Abelardo:
1. Nasceu em 1079, na 
Bretanha, e morreu 1142, 
no famoso mosteiro de 
Cluny, na França.
2. Criou seu próprio método 
de ensino em Paris.
3. Apaixonou-se por 
Heloisa, desse paixão 
nasceu um filho, seu tio 
soube desse escândalo, 
contratou capangas, 
invadiram a residência e 
o castraram.
Iniciou a carreira ministerial como mestre 
de teologia em Paris. Produziu muitas 
obras teológicas. 
Ele morreu em 7 de março de 1274, em 
Paris, antes de sua morte tinha parado 
de escrever, sem motivo aparente, 
Aquino respondeu: “Não posso, porque 
tudo que escrevi parece insignificante”.
Tomás de Aquino:
1. Nasceu 1124 ou 1125 no castelo da sua 
família perto de Roccasecca, na Itália.
2. Estudou na Universidade de Nápoles, 
onde entrou em contato com duas forças 
que mudaram sua vida. Pensamento 
Aristotélico, outro frades dominicanos.( 
Esses seguidores de do pregador 
mendicante Domingos 1170 – 1221).
3. Em 1242, o jovem universitário entrou para 
a ordem dominicana como noviço e 
mudou-se para o mosteiro.
4. Seu pai mandou seus irmãos sequestrá-lo, 
para mudar de opinião, mas seus esforços 
foram debalde, pois ele estava resoluto. 
Passou dois 2 anos, em cativeiro, no 
castelo do seu pai.
5. Diz a lenda que Aquino era muito 
corpulento e acanhado e que, por isso, 
seus colegas de classe lhe deram o 
apelido de “burro”.
6. Aquino preparou o terreno para a teologia 
católica e armou o palco para a reação 
protestante que surgiria no século xvi. 
O
 m
é
to
d
o
 t
e
o
ló
g
ic
o
 d
e
 
A
q
u
in
o
 
Frequentemente, ao expor seu ponto de vista, 
Aquino cita autoridades consagradas, como textos 
bíblicos, declarações dos pais da igreja e passagens 
dos concílios e dos credos. Curiosamente, ele cita 
Agostinho muitas vezes como autoridade em vez de 
qualquer texto bíblico. As vezes, também cita ou 
menciona “o Filósofo” quando quer se referir a 
Aristóteles. 
O lema de Anselmo era “a fé em busca do 
entendimento” ou “creio para compreender”.
Aquino não rejeitaria necessariamente essa 
atitude, mas procurava descobrir e estabelecer 
rigorosamente um âmbito do conhecimento 
natural de Deus que não exigisse, de modo 
algum, a fé cristã. 
Sto. Tomás de Aquino (1221-1274)
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
OS CINCO CAMINHOS (VIAS) PARA PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS
I) O primeiro motor
• Tudo aquilo que move é movido por outro ser.
• Por sua vez, este outro ser, para que se mova, necessita também que 
seja movido por outro ser. E assim sucessivamente...
• Se não houvesse um primeiro ser movente, cairíamos num processo 
indefinido.
• Logo, conclui Tomás, é necessário chegar a um primeiro ser movente
que não seja movido por nenhum outro.
• Esse ser é Deus.
Sto. Tomás de Aquino (1221-1274)
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
III) Ser necessário e ser contingente
• Este argumento é uma variante do segundo.
• Afirma que todo ser contingente, do mesmo modo que existe, pode 
deixar de existir.
• Ora, se todas as coisas que existem podem deixar de ser, então, alguma 
vez, nada existiu.
• Mas, se assim fosse, também agora nada existiria, pois aquilo que não 
existe somente começa a existir em função de algo que já existia.
• É preciso admitir, então, que há um ser que sempre existiu, um ser 
absolutamente necessário, que não tenha fora de si a causa da sua 
existência, mas, ao contrário, que seja a causa da necessidade de todos 
os seres contingentes.
• Esse ser necessário é Deus.
Sto. Tomás de Aquino (1221-1274)
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
IV) Os graus de perfeição
• Em relação à qualidade de todas as coisas existentes, pode-se afirmar a 
existência de graus diversos de perfeição.
• Assim, afirmamos que tal coisa é melhor que outra, ou mais bela, ou 
mais poderosa, ou mais verdadeira etc.
• Ora, se uma coisa possui “mais” ou “menos” determinada qualidade 
positiva, isso supõe que deve existir um ser com o máximo dessa 
qualidade, no nível da perfeição.
• Devemos admitir, então, que existe um ser com o máximo de bondade, 
de beleza, de poder, de verdade, sendo, portanto, um ser máximo e 
pleno.
• Esse ser é Deus.
Sto. Tomás de Aquino (1221-1274)
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
• V) A finalidade do ser
• Todas as coisas brutas, que não possuem inteligência própria, existem na 
natureza cumprindo uma função, um objetivo, uma finalidade, semelhante à 
flecha dirigida pelo arqueiro.
• Devemos admitir, então, que existe algum ser inteligente que dirige todas as 
coisas da natureza para que cumpram seu objetivo.
• Esse ser é Deus.
Sto. Tomás de Aquino (1221-1274)
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Deus Criaturas
Ser necessário Ser contingente
Ato puro Ato e potência (transformação)
Imutável Mutável
Infinito Finito
Causa de sua própria existência Sua existência depende de algo 
externo
Sua Essência é Existência Ser que possui existência (concreto) e 
possui uma essência (abstrato)
A doutrina de 
Deus de 
Aquino:
• Um deus imutável, 
que nunca se 
transforma.
• A imagem que 
Aquino mostra, é o 
mesmo deus de 
Anselmo, um deus 
estático e sem 
relacionamento.
• Isso significa 
necessariamente 
que, na linha de 
raciocínio de Aquino, 
Deus não pode 
mudar e ser afetado 
é um tipo de 
mudança. 
A doutrina da 
salvação:
• A salvação não 
pode ser 
experimentada 
sem graça de 
Deus.
• Esse processo da 
salvação pela 
graça é tanto 
justificação quanto 
santificação. 
O conceito de 
Salvação:
• Acreditava na 
predestinação.
• Está claro o firme 
posicionamento 
de Aquino ao lado 
de Agostinho em 
favor de 
monergismo.
• Era acusado de 
semipelagianismo.
A primeira palavra enfatiza o lado jurídico da 
salvação, no qual a pessoa que está sendo salva se 
torna justa com Deus. A segunda, pelo contrário, 
designa o lado interior desse processo, no qual a 
pessoa realmente se torna cada vez mais piedosa.
Guilherme de Occan:
Nasceu 1280 ou 
1290, em Inglaterra.
Estudou na 
universidade de 
Oxford, onde se 
tornou franciscano e 
também ensino 
filosofia e teologia até 
1324.
Morreu dia 7 abril1347, vitima da peste 
negra.
João Wycliffe:
foi professor 
da Universidade de 
Oxford, teólogo e 
reformador religioso 
inglês, considerado 
precursor das 
reformas religiosas 
que sacudiram a 
Europa nos séculos 
XV e XVI.
Desiderio Erasmo:
Erasmo nasceu por volta de 
1466 em Roterdã, na Holanda. 
Seus pais morreram quando ele 
ainda era criança c quando 
completou nove anos de idade 
seu tutor mandou-o a uma 
escola da igreja, dirigida pela 
ordem mística reformadora de 
cristãos leigos chamada Irmãos 
da Vida Comum. Ali aprendeu a 
devotio moderna, a “maneira 
moderna de ser espiritual”, que 
se centralizava nos aspectos 
práticos da espiritualidade cristã, 
como a oração, a meditação, o 
exemplo de Cristo e o estudo 
das Escrituras
A Renascença e três reformadores da pré-Reforma 
Guilherme Nominalismo:
• Com base em seu conceito nominalista ou conceitualista das proposições universais, 
Occam negou a essência invisível da igreja que, supostamente, residia no papa e nos 
bispos, arcebispos e cardeais por ele nomeados e, em vez disso, identificou a igreja com os 
crentes que a compunham. Para ele, “a igreja é a reunião de todos os crentes, a 
comunidade dos cristãos. [...] Todo crente é membro da comunidade cristã”.
João Wycliffe:
• Censurava a corrupção e abusos dentro da igreja e condenava duramente os papas de sua 
época por causa da secularidade e obsessão pelo poder e dinheiro.
• O realismo de Wycliffe manifestou-se em várias áreas da sua teologia, mas em nenhum 
lugar com tanta força quanto em sua crítica à doutrina da transubstanciação. 
• Além disso, endossava com firmeza a crença na predestinação e tendia ao monergismo no 
seu conceito da intervenção de Deus em relação à atuação humana.
• Além disso, lutou pela tradução da Bíblia para a língua inglesa e seus esforços produziram 
entre seus seguidores a primeira Bíblia em inglês, chamada Bíblia de Oxford. 
Desiderio Erasmo:
• Os escritos de Erasmo eram populares devido à sua imaginação inteligente e ao seu estilo 
claro e descritivo. Embora isso fizesse com que ele atraísse um grande número de inimigos 
poderosos em função de suas sátiras. Entre seus trabalhos mais importantes estão o Elogio 
da Loucura (1509), no qual a "loucura" discursa para uma audiência imaginária composta por 
pessoas de vários tipos; De Duplici Copia Verborum et Rerum (1511), um texto de retórica 
para os estudiosos do latim; Os Pais Cristãos (1521); Colóquios Familiares (1516-1536); De 
Libero Arbitrio (1526), um panfleto satirizando Martinho Lutero; As Navegações dos Antigos 
(1532), uma série de contos; e Preparação para a Morte (1533).
Teologia da salvação e da 
cruz de Lutero
Em seu próprio tempo, Lutero via 
apenas duas opções para a 
teologia cristã: a versão da 
teologia da glória ou da teologia 
da cruz.
Exemplo notável desse fato é a 
influência do nominalismo em 
sua doutrina de Deus, e pelo 
menos alguns estudiosos e 
críticos de Lutero argumentam 
que ele era um fator tanto no seu 
monergismo da salvação quanto 
na sua teologia da cruz. 
Somente ele conseguia ver a 
centralidade da cruz e o 
paradoxo do poder e sofrimento 
de Deus 110 âmago do 
evangelho, conforme o entendia. 
O âmago e a essência da 
contribuição teológica de Lutero, 
portanto, era a salvação como dom 
gratuito da misericórdia divina pelo 
qual o ser humano nada pode fazer
Lutero acreditava que se a teologia 
cristã começar com o nível inferior 
adotado pelo escolasticismo 110 
esquema teológico de dois níveis de 
Tomás de Aquino, nunca realmente 
alcançará o nível superior, onde se 
encontra a verdade do evangelho.
Contra a Igreja de 
Roma, colocou a 
Bíblia em um pedestal 
acima da tradição 
eclesiástica, como 
árbitro de toda a 
crença e prática.
O exemplo clássico disso é a 
Epístola de Tiago, a respeito da 
qual Lutero escreveu: “Fora com 
Tiago. [...] Ele não tem 
autoridade suficiente para me 
fazer abandonar a doutrina da fé 
e desviar da autoridade dos 
demais apóstolos e da Bíblia 
inteira”.
Lutero
• Lutero vai além, do monergismo de Agostinho: 
“ O diabo é o diabo de Deus”. Deus opera em 
tudo em todos, até mesmo em satanás e nos 
ímpios e por meio deles.
• Lutero relacionava sua doutrina da dupla 
predestinação – que Deus preordena alguns 
anjos e seres humanos para o céu e outros 
para o inferno – ao aspecto oculto de Deus.
Lutero: a justificação da fé
1. Para ele é o artigo 
fundamental da fé, 
da igreja.
2. A justificação tinha 
dos momentos.
1. Perdoar o pecado 
por causa da fé, 
mediante a graça de 
Cristo.
2. Deus imputa ao 
pecador a justiça de 
Cristo, como se fosse 
a justiça do próprio 
pecador. 
• O sacramento:
1. Rejeitava a 
transubstanciação.
2. Batiza as crianças.
• Ideologia:
1. Negava livre-arbítrio.
2. Acreditava na 
providência.
3. Acreditava na 
predestinação.
4. Pregava de uma 
forma monergista.
• O que é teologia reformada? E uma 
forma de teologia protestante e, 
portanto, tem em comum com 
Lutero e com outros reformadores 
protestantes os três grandes 
princípios protestantes: a salvação 
pela graça mediante a fé somente, a 
autoridade especial e final das 
Escrituras e o sacerdócio de todos 
os crentes.
• Zuínglio: 
1. Nasceu em Glarus, na Suíça, em 
1484
2. Era de uma família rica.
3. Curso direito em Viena e Basiléia.
4. Fez teologia na Basiléia em 1506.
5. Para Lutero, esses seguidores de 
Zuínglio, era considerado como 
fanáticos, por negarem dois 
sacramentos.
6. Era chamado por seus inimigos de 
“anabatista”, por rebatizar os fies, por 
imersão ou efusão em Zurique em 
1525, pois não consideravam o 
batismo infantil.
7. A cidade de Zurique, em guerra, no 
campo aberto, no ano de 1531.A 
segunda guerra de Kappel durou um 
dia – 11 outubro de 1531. E Zuínglio 
morreu na luta.
Zuínglio: A teologia de
1. Tinha fundamentado no estoicismo, e na filosofia de Platão e Aristóteles, no 
pensamento grego.
2. Deus, e somente ele, é a “ causa única” de tudo.
3. Acreditava na predestinação.
4. Concordava fervorosamente com Lutero no tocante a salvação pela graça mediante a 
fé.
5. Para eles, a obediência à lei de Deus era simplesmente “sinal de graça e de gratidão” 
e jamais a condição ou causa da justificação do pecador.
6. Não acreditava na transubstanciação.
7. Zuínglio acreditava que o Espírito Santo está realmente presente de modo especial 
nas cerimônias do batismo e da ceia do Senhor, mas pela fé.
8. Rejeitava qualquer tipo regeneração batismal. E discordava do rebatismo, que os 
anabatista, praticavam.
9. A ceia do Senhor era praticado, de forma memorial na qual o corpo de Cristo na terra, 
relembra e proclama sua morte.
• João Calvino:
1. Nasceu perto de Noyon, 
na França, em 10 julho de 
1509.
2. Morreu em Genebra, 27 
de maio de 1564. 
3. Estudava Direito, Filosofia 
e Teologia em Orléans e 
Paris.
4. Passou o resto da sua 
vida em Genebra, e um 
período em Estrasburgo, 
devido os estudos.
5. Em Genebra foi pastor 
principal.
6. Era muito respeito em 
Genebra, que ganho o 
pseudônimo de “servo de 
Genebra”.
Teologia de Calvino:
Baseava se muito na escrituras, 
recorria pouca vezes a filosofia.
Segundo Calvino tudo 
resulta da Glória de Deus.
Sua teologia afetou 
profundamente a Europa 
Ocidental E na América.
Se espelho na 
teologia de 
Lutero, Zuínglio, 
e outros.
O presbiterianismo é 
simplesmente o 
calvinismo escocês, cujo 
nome se deriva da forma 
de governo eclesiástico 
favorecida por Calvino e 
levado à Escócia por 
João Knox. 
A reforma incluía 
toda a Europa do 
século XVI. 
Acreditava na 
separação entre o 
estado e a igreja.
Essa Reforma radicalfazia três subgrupos: 
anabatistas, espirituais e 
racionalistas antitrinitários.
Seu maior influente 
era o anabatista, 
que seu líder era 
Baltasar e Meno 
Simons.
Rejeitavam qualquer tipo infantil, 
em favor do batismo dos crentes 
(também chamado o batismo no 
Espirito Santo). Enfatizavam a o 
“nasce de novo”.
Tem vários 
colônias: huteritas, 
amish e 
menomitas.
O anabatista voltam ás raízes do 
cristianismo:
• Baltasar Hubmaier: 
 Nasceu em 1481, e morreu queimado 
na fogueira em Viena, três dias depois 
a sua esposa foi condenada ao 
afogamento no rio Danúbio.
 A igreja em Waldshut, tornou-se a 
primeira igreja do anabatista, no 
domingo de Páscoa, em abril de 1525, 
ao batizar 300 adultos usando um 
balde de leite.
 Era considerado especialmente radical 
e perigoso para autoridades.
 Em 1515 foi nomeado vice-reitor da 
Universidade de Ingolstadt, na 
Alemanha.
 Em 1522, converteu-se ao 
cristianismos, e começou a pastorear 
uma congregação em Waldshut.
• Teologia de Baltasar:
1. Conforme o padrão do NT, 
argumentava ele, “ninguém 
deve ser batizado com água 
sem antes ter confessado sua 
fé e conhecido sua situação 
diante de Deus”.
2. Atribuiu o livre-arbítrio ao á 
atuação de Cristo e do 
Espirito Santo.
3. Foi primeiro teólogo 
anabatista, como também 
sinergista evangélico.
• Teologia de Meno:
Resumindo a opinião alternativa de 
Meno, o homem Jesus Cristo teve sua 
origem integral 110 céu e nada de 
essencial recebeu de Maria senão o 
ingresso 11a vida terrestre a partir da 
existência celeste.O conceito de Meno 
sobre a pessoa de Cristo e a 
encarnação não está totalmente claro e 
é calorosamente debatido. O que está 
claro, porém, é que ele negava que a 
humanidade de Jesus provinha de 
Maria.
• Meno Simons:
Nasceu 1496 nos Países 
baixos, e morreu em 1561, de 
causa naturais.
Fundou muitas congregações, 
que segue seu nome 
“menomitas”.
Foi uns dos grandes 
organizadores dos 
anabatistas.
Foi levantado como 
sacerdócio da igreja católica 
em 1524.
Depois da experiência dc
conversão, Meno começou a 
encontrar-se secretamente com 
grupos anabatistas clandestinos 
e ajudou a formar congregações 
permanentes. Foi tão bem-
sucedido, que o Imperador 
Carlos v emitiu uma ordem de 
prisão e ofereceu uma 
recompensa por sua captura. 
• A reforma inglesa:
Henrique VIII (1491-1547), 
queria se divorciar de sua 
atual esposa, mas proibido 
pela igreja católica. 
Eram oponente ardente do 
protestantismo, queria um 
filho para seu sucessor, pois 
sua esposa só lhe deu filhas.
Henrique rompeu o 
relacionamento com a Igreja 
da Inglaterra e com a igreja 
Católica de Roma.
E deu o poder para o Tomás 
Cranmer (1489-1556), 
nomeou como arcebispo.
Cranmer legitimo seu 
divorcio e seu novo 
casamento.
Mandou queimar vários 
católicos e protestantes, e 
todos aqueles que não 
reconheciam como supremo.
Henrique 
morreu em 
1547 e foi 
sucedido por 
seu filho, 
Eduardo VI, de 
nove anos de 
idade, que 
viveu somente 
até 1553. 
O pequeno rei morreu 
repentinamente em 
1553 e sucedeu-lhe 
trono a meia- irmã 
católica romana 
fanática, Maria, 
apelidada “a 
Sanguinária” pelas 
gerações posteriores. 
Sob seu reinado de 
cinco anos, a 
Inglaterra retornou ao 
catolicismo romano. 
Maria, a Sanguinária, 
morreu em 1558 e sua 
sucessora foi a meia-irmã 
Elisabete i, que reinou até 
1603, quando morreu. Era 
protestante, mas nutria 
pouca simpatia pela 
teologia reformada e 
nenhuma pelo governo 
eclesiástico reformado, 
que na Escócia era 
chamado presbiterianismo. 
Elisabete queria a via 
media para sua igreja 
inglesa e queria que fosse 
a única igreja em seus 
domínios.
ELISABETE I
A Igreja Anglicana de Elisabete 
afirmava, de modo inequívoco, ajustiça 
pela graça mediante a fé somente, 
enquanto, ao mesmo tempo, rejeitava 
os aspectos mais radicais do 
protestantismo reformado do continente 
europeu.
Detestava e o temia João Knox.
Na Inglaterra, foi somente o poder de 
Elisabete! que manteve a Igreja 
Anglicana unida, enquanto os partidos 
da Igreja Alta (ritualistas) e da Igreja 
Baixa (evangelicais) se enfrentavam. A 
Igreja Alta consistia dos chamados 
homens do livro de oração que se 
esforçavam para manter a igreja inglesa 
tão católica quanto possível 110 governo 
eclesiástico c 11a liturgia.1 Defendiam a 
sucessão apostólica como ordem 
correta do ministério e argumentavam 
em favor da autoridade espiritual 
especial para os sacerdotes da igreja. 
IGREJA BAIXA
O partido evangelical da 
Igreja Baixa era 
composto pelos 
herdeiros dos 
“evangélicos fervorosos” 
dos tempos de Cranmer, 
cuja maioria tinha sido 
queimada na fogueira 
ou exilada para a 
Europa continental no 
reinado de Maria, a 
Sanguinária. Queriam 
que a Inglaterra 
seguisse o exemplo da 
reforma da Escócia 
liderada por Knox.
Tomás Cranmer é geralmente considerado o 
fundador do protestantismo inglês. “Se não 
era teólogo de primeira categoria, certamente 
exerceu influência decisiva c duradoura.”5 
Cranmer produziu poucos escritos teológicos 
formais, mas foi o responsável por grande 
quantidade de “teologia indireta” com a sua 
estratégia de tornar a Bíblia acessível a todo o 
povo e com sua obra 110 Livro de oração 
comum. As principais influências teológicas 
110 pensamento e na obra reformadora de 
Cranmer eram luteranas e reformadas. 
Cranmer e outros reformadores ingleses do 
século xvi procuravam descobrir e manter o 
equilíbrio delicado entre a autoridade suprema 
das Escrituras e o respeito pela tradição cristã 
primitiva. O compromisso de Cranmer com o 
princípio protestante sola gratia e ftdes (a 
salvação pela graça mediante a fé somente). 
Quanto ao batismo, afirmava o batismo infantil 
e a regeneração batismal, no caso de a fé estar 
presente ou ser confirmada posteriormente, 
quando a criança batizada se tornasse adulta. 
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Elisabete 1 favorecia abertamente clérigos 
como Richard Hooker, que tendiam fortemente 
para o tradicionalismo católico sem cair na 
doutrina e prática católicas medievais 
contrárias às motivações básicas da Reforma 
protestante europeia. 
6 Hooker não hesitava em apelar a Platão, aos 
pais da igreja primitiva, aos credos da igreja, 
às declarações dos monarcas, dos filósofos e 
dos juristas nas áreas sobre as quais as 
Escrituras silenciam ou são ambíguas.
O que mais desagradou os puritanos, talvez, 
tenha sido o emprego por Hooker da teologia 
natural escolástica medieval. 
Hooker concordava sem restrições com o 
princípio protestante da justificação pela graça 
mediante a fé somente. 
Talvez o aspecto mais perturbador da 
soteriologia de Hooker, do ponto de vista dos 
protestantes evangélicos da Igreja da 
Inglaterra, tenha sido seu apoio à ideia católica 
e ortodoxa da salvação como deificação.
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• A teologia 
arminiana provém 
teólogo e 
reformador José 
Armínio de 150 e 
morreu em 1609.
• Era muito polemico.
• Séculos depois os 
arminianismo 
tornaram-se 
praticante do 
sinônimo do 
pelagianismo. 
• Em especial, rejeitava a 
versão extrema do 
calvinismo chamada 
supralapsarismo, mas 
acabou rejeitando 
qualquer tipo de crença 
na eleição divina 
incondicional — ou 
predestinação de uma 
pessoa ao céu ou ao 
inferno.
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O • Para proteger a doutrina da 
predestinação de 
qualquer desgaste pelo 
sinergismo, Beza e 
outros calvinistas 
rígidos do século XVI 
desenvolveram o 
supralapsarismo. Supra 
indica a prioridade 
lógica em relação a 
alguma outra coisa. 
Lapsarismo é umareferência à queda da 
humanidade (da 
mesma raiz que lapso 
— “cair”). Por isso, 
supralapsarismo 
significa, literalmente, 
“alguma coisa anterior 
à queda”. Isso, porém, 
dificilmente explica sua 
relevância teológica. 
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O • Infra indica subsequência a outra 
coisa. Nesse caso, o 
infralapsarismo 
subordina o decreto 
divino da predestinação 
ao decreto de permitir a 
queda da humanidade 
no pecado. Segundo os 
calvinistas 
infralapsários, o 
propósito supremo de 
seu plano global não é 
eleger alguns e 
reprovar outros, mas 
glorificar a si mesmo 
pela criação do mundo. 
Foi somente porque os 
seres humanos caíram 
no pecado que Deus 
subsequentemente 
(pela ordem lógica) 
decretou a dupla 
predestinação. 
Os puritanos
• O movimento:
O mais famoso dos 
puritanismo é Jonathan 
Edwards, mas conhecido 
como o “príncipe dos 
puritanos”.
Os primeiros puritanos eram 
calvinista ingleses.
Os puritanos radicais e 
separatistas, escolhiam seus 
pastores, resumindo tudo era 
uma igreja democrática.
Entre dos puritanos existiam 
os peregrinos, para escaparem 
da perseguição inglês, fugiram 
para o Holanda, e 
desembarcaram em 
Massachuts, onde fundaram 
uma colônia de Plymouth em 
1620
Os puritanos consideravam a 
Igreja da Inglaterra uma 
“assembleia mista” que não fazia 
o mínimo esforço para distinguir 
os crentes dos incrédulos.
 As poucas congregações 
puritanas separatistas que 
adotaram essa solução se 
tornaram conhecidas como 
Batistas e cresceram muito na 
América do Norte pós-
revolucionária.
 Eles saíram da Inglaterra em 
1630 e 1640, foram em difração 
ao a Baía de Massachuts, ele 
rapidamente adotaram o 
congregaciolismo. Esse foi o 
inicio a antiga Igreja 
Congrencional, e posteriormente 
se fundiu e se formou Igreja 
Unida de Cristo.
Teologia do puritanos
• Os puritanos acreditavam 
que toda a posteridade de 
Adão e de Eva era 
naturalmente 
transgressora do pacto. 
Aceitavam a idéia
agostiniana contundente 
de que, como 
costumavam dizer: “na 
queda de Adão, todos nós 
pecamos”.
• Para os puritanos, assim 
como para os calvinistas e 
evangélicos convictos, ela 
fornecia um ponto de ligação 
entre o monergismo e o 
sinergismo e estabelecia 
uma base de certeza para 
as pessoas preocupadas 
com a eleição. O pacto da 
graça é estabelecido e 
supervisionado inteiramente 
por Deus e, enquanto isso, 
os seres humanos têm de 
desempenhar seu papel.
METODISMO
• Fundador John 
Wesley.
• Os críticos taxaram-
nos de “metodistas” 
porque, segundo 
entendiam, queriam 
encontrar e praticar 
um método de 
espiritualidade.
• Teologia era 
completamente 
arminiana.
• Aceitava o batismo 
infantil, mas não 
considerava como um 
sacramento.
Legado do pietismo: O primeiro marco do pietismo,
portanto, é cristianismo interior experimental.
Influenciou o metodismo norte-americano e as convenções batistas e criou a base para
várias igrejas independentes, como a Igreja Evangélica Independente da América do
Norte.
Em nenhum outro aspecto, talvez, o legado do pietismo tenha sido mais concretamente
manifestado do que no desenvolvimento da literatura devocional e da música evangélica
Principais temas do pietismo:
O pietismo é um movimento oriundo do luteranismo que 
valoriza as experiências individuais do crente. Tal 
movimento surgiu no final do século XVII, como oposição 
à negligência da ortodoxia luterana para com a dimensão 
pessoal da religião, e teve seu auge entre 1650-1800.
O pietismo combinava o luteranismo do tempo da Reforma 
Protestante, enfatizando a conversão pessoal, a 
santificação, a experiência religiosa, diminuição na ênfase 
aos credos e confissões, a necessidade de renunciar o 
mundo, a fraternidade universal dos crentes e uma 
abertura à expressão religiosa das emoções.
O primeiro marco do pietismo, portanto, é o cristianismo 
interior c experimental. 
Monergismo:
significa na teologia cristã a doutrina 
de que o Espirito Santo sozinho pode 
atuar num ser humano e propiciar a 
conversão.
Em uma manifestação simplificada o 
monergismo afirma que a salvação 
emana toda ela de Deus.
Segundo o monergismo a um pecador
é concedido o perdão quando da morte 
de Jesus e por isso estaria implícita a 
comunhão com o Cristo, e a fé em Jesus 
pelo Espírito Santo. Assim, para uns a 
santificação viria instantaneamente, ou 
para outros como algo progressivo. Mas 
segundo o monergismo a santificação 
advém inteiramente de Deus, dentro do 
conceito de graça irresistível.
Sinergismo:
É, na teologia cristã, a teoria de que o 
homem tem algum grau de participação 
na salvação, ou seja, é responsável pela 
sua salvação ou perdição. Os pais da 
igreja grega dos primeiros séculos do 
cristianismo e muitos dos teólogos 
católicos medievais eram sinergistas. 
Philip Melanchthon, companheiro de 
Martinho Lutero na Reforma Protestante, 
era sinergista, embora o próprio Lutero 
não fosse.
Os pensadores cristãos de diversas 
épocas desenvolveram diferentes formas 
de sinergismo, tais como o pelagianismo, 
o semipelagianismo e o sinergismo 
arminiano, entre outros.
O princípio básico do deísmo pode ser 
resumido da seguinte maneira: “Nada deve 
ser aceito como verdadeiro por um ser 
inteligente, tal como o homem, a não ser 
quando é fundamentado 11a natureza das 
coisas e está em harmonia com a sã 
razão”.
O deísmo aplicava-o à religião e até 
mesmo ao cristianismo. 
 A primeira foi a luta sectária do século 
XVII.
O segundo catalisador da busca dos 
deístas pela religião da razão natural foi o 
iluminismo, um termo genérico para a nova 
tendência da cultura, que começou na 
Europa por volta de 1650. 
Definição de 
Deísmo: 
Para muitas pessoas, o deísmo é a 
religião do “Deus que se ausentou” e que 
não está envolvido no mundo da natureza e 
da história. Para elas, os deístas eram 
céticos que negavam a existência de 
milagres, dizendo que se tratava de leis 
naturais, e que rejeitavam qualquer coisa 
sobrenatural.
Em poucas palavras, os deístas eram 
pensadores religiosos da Europa e da 
América do Norte período após a Reforma 
que elevavam a razão humana e a religião 
acima da fé e da revelação especial, até 
mesmo cristianismo.
Precursores do deísmo:
Lord Herbert Cherbury: Edward Herbert, 1º Barão de Herbert de 
Cherbury (ou Chirbury) KB (3 de Março 1583-1520 August 1648) era 
um soldado anglo-galês, diplomata, historiador, poeta e filósofo 
religioso do Reino da Inglaterra.
John Locke: Wrington, 29 de agosto de 1632 - Harlow, 28 de outubro de 1704), foi hum 
Filósofo Inglês e ideólogo do liberalismo, Sendo considerado o Representante diretor do 
empirismo Britânico e hum dos principais teóricos do Contrato social1.Locke rejeitava a 
Doutrina das ideias inatas e afirmava Que Todas As Nossas ideias tinham Origem não 
era percebido Pelos sentidos. A filosofia da mente de Locke E frequentemente CITADA 
Como A Origem das concepções Modernas de Identidade e do "Eu".
John Toland: John Toland (30 de novembro de 1670-11 mar 1722) foi hum 
racionalista Filósofo e Livre pensador, e satírico ocasional, Que escreveu Vários 
Livros e panfletos Sobre filosofia Política e Filosofia da Religião, que são 
expressões Iniciais da filosofia do Age of Enlightenment. Nascido na Irlanda, foi 
educado nas Universidades de Glasgow, Edimburgo, Leiden e Oxford e foi 
Influenciado Pela filosofia de John Locke.
Matthew Tindal: Tindal estudou Direito na Lincoln College, Oxford, sob o alto 
clérigo George Hickes, reitor da Worcester; em 1678, foi eleito membro da All Souls 
College. Em uma profissão de fé oportuna, em 1685, viu "que, após sua alta Igrejanoções uma separação da Igreja de Roma não podia ser justificada", e, portanto, 
ele se juntou a este último. Mas exigentes "os absurdos do papado", ele voltou 
para a Igreja da Inglaterra na Páscoa 1688.
1. Primeiro, que o cristianismo 
autêntico é completamente 
consistente com a religião 
natural e a moralidade 
razoáveis e universalmente 
acessíveis e, se uma crença 
ou regra moral não pudesse 
ser compatível com isso, não 
devia ser crida nem seguida. 
2. A segunda idéia comum ao 
deísmo é que a religião 
verdadeira e o cristianismo 
verdadeiro tratam basicamente 
da moralidade social e 
individual. 
1. A terceira e última noção 
comum do deísmo é que 
pessoas inteligentes e 
esclarecidas devem tratar com 
ceticismo todas as alegações 
de revelações e milagres 
sobrenaturais. A cosmovisão 
do deísmo foi moldada, em 
grande parte, pela física 
newtoniana com seu universo 
governado por leis naturais 
rígidas. Era uma “máquina 
universal” com pouco espaço 
para a intervenção divina. 
Noções comuns do deísmo:
O legado do deísmo:
Em 1774, foi fundada a primeira 
congregação unitarista de Londres 
com o nome de Capela de Essex. 
A primeira igreja unitarista norte-
americana foi a King’s Chapei, de 
Boston, fundada em 1785 a partir 
da igreja episcopal (anglicana) já 
existente. Na década de 1790, 
diversas igrejas congregacionais, 
tanto na Inglaterra quanto nos 
Estados Unidos (sobretudo na 
Nova Inglaterra) tornaram-se 
unitaristas, com teologia 
marcadamente influenciada pelo 
deísmo. 
O deísmo se infiltrou 
silenciosamente na 
estrutura da vida política 
e religiosa dos Estados 
Unidos e o Deus do 
deísmo e da religião 
natural tornou-se o 
“Deus” da religião civil 
dos Estados Unidos (“em 
Deus confiamos”, era o 
lema nacional). 
Fundamentalismo cristão:
É um movimento teológico e 
social, ocorrendo em sua quase 
totalidade dentro do 
Protestantismo. O 
fundamentalismo. baseia-se na 
ênfase da Bíblia como sendo 
autoritativa, não só em matérias 
de fé, mas na regência da 
sociedade e na interpretação da 
ciência.
Depois da publicação da A 
Origem das Espécies de Charles 
Darwin em 1859, o 
desenvolvimento da Alta Crítica
alemã e o surgimento da Teologia 
Liberal, vários grupos cristãos 
reagiram temendo que a razão 
afetasse a fé cristã
Bíblia, infalível, Suficiente e inerrante, Sendo 
SUAS Histórias consideradas factuais e 
rejeição de QUALQUÉR Outra forma de 
Revelação (Inspiração indivíduo, magistério 
eclesiático, Profecías Modernas, teologia 
natural). DEVE Ser literalmente interpretada, 
NAS Salvo contraditório visivelmentes 
conotativas.
Jesus Cristo - nascimento virginal, deidade 
sua, historicidade de SEUS milagres e 
Ressurreição, retorno apocalíptico.
Criacionismo - rejeitam Teorias that Vejam 
Como de Alguma forma interferindo com o 
literalismo fazer Gênesis, principalmente a 
Evolução biológica, mas also Teorias 
geológicas, Físicas, cosmológicas, Químicas, e 
Arqueológicas.
Relação com a Sociedade - rejeitam o 
Ecumenismo OE Diálogo religioso com Não-
Fundamentalista.
Salvação - atraves da Crença em Jesus Cristo. 
Aqui, Crença Significa adesão Às SUAS 
doutrinas de Fundamentos.
Inferno - Crença literal na existencia sua, E 
Tido Como Um Lugar fazer Tormento eterno 
DOS Pecadores Nao-arrependidos.
Teologia Liberal:
Teologia liberal (ou liberalismo 
teológico) foi um movimento 
teológico cuja produção se deu 
entre o final do século XVIII e o 
início do século XX. 
Relativizando a autoridade da 
Bíblia, o liberalismo teológico 
estabeleceu uma mescla da 
doutrina bíblica com a filosofia 
e as ciências da religião. Ainda 
hoje, um autor que não 
reconhece a autoridade final da 
Bíblia em termos de fé e 
doutrina é denominado, pelo 
protestantismo ortodoxo, de 
"teólogo liberal".
Oficialmente, a teologia liberal 
se iniciou, no meio 
evangélico, com o alemão 
Friedrich 
Schleiermacher(1768-1834), o 
qual negava essa autoridade 
e igualmente a historicidade 
dos milagres de Cristo. Ele 
não deixou uma só doutrina 
bíblica sem contestação. Para 
ele, o que valia era o 
sentimento humano: se a 
pessoa "sentia" a comunhão 
com Deus, ela estaria salva, 
mesmo sem crer no 
Evangelho de Cristo.

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