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História da Teologia Autor: Roger Olson Ano: 10/01/2015 Refeito: Saulo Esteves •Visões cristãs conflitantes no século II 1. Críticos e sectários provocam confusão ◆A teologia cristã começou muito tempo depois Jesus cristo, ter caminhado na terra. ◆A teologia é a reflexão da igreja a respeito da salvação trazida por Cristo e a respeito do evangelho da salvação proclamada e explicada pelos apóstolos do século I. Primeira Parte ◆ O movimento da Nova Era: ganhou forças, na década de 70 e 80, e depois se fundiram com o gnosticismo. George Trevelyan e Elizabeth Clare Prophet, eram considerado pai do movimento Nova Era, na Grã-Bretanha. ◆MONTANISMO: *Seus partidários o chamavam Nova Revelação, Nova Profecia e seus oponentes o chamavam montanismo, por causa do nome do fundador e principal profeta, Montano. * Montano foi um sacerdote pagão da região da Ásia Menor chamada Frigia que se converteu ao cristianismo em meados do século II. * Não foi encontrado nenhum escrito sobre seus ensinamentos, tudo que sabemos a respeito sobre ele foi falado através dos apóstolos do século II e III. 1. Era uma das teologia anticristã mais perigosa do século II. 2. Líderes e pensadores cristãos tiveram que estudar muito para refutar essas heresias. E criaram doutrinas ortodoxas contra o gnosticismo. 3. Os gnósticos consideravam-se cristãos, e acreditavam que Jesus era o veiculo humano desse mensageiro celestial, CRISTO. 4. O gnóstico do sec. II tinham varias “escolas”, que seguiam mestres diferentes. 5. Outras interpretações surgiram devido a viagem pela alma, que tinham vários níveis. Teologia gnóstico: •Tendo por base as poucas informações que os estudiosos puderam juntar, Celso foi um cidadão romano culto e auto- intitulado orador filosófico que talvez tenha sido criado em um lar cristão e que, na vida adulta, dedicou-se à filosofia grega. •O mais famoso desses polêmicos opositores do cristianismo foi o filósofo pagão Celso que, por volta de 175 ou 180, escreveu um livro contra essa fé intitulado/a verdadeira doutrina: um discurso contra os cristãos. •O ataque de Celso ao cristianismo é rico em informações sobre a vida e a fé cristã do século II. Celso: Os pais apostólico explicam o caminho lPolicarpo: era do século do II, bispo em Esmirna, em Éfeso, e foi executado 155. Era discípulo de Joao. Foi um grande defensor da fé crista. Clemente de Roma: foi bispo em Roma, era do século I, escreveu uma carta aos Corintos, “1Clemente”, ela foi escrita por volta do ano 95. Supostamente tenha conhecido Paulo. Didaque: e conhecido como um documento” O ensino dos dozes apóstolos”, foi descoberto 1873. Nada se sabe a respeito do autor. Séc. I. lPastor Hermas: era um documento, cujo o autor provavelmente possa ser irmão de Pio, o bispo de Roma, foi escritor no ano 140 a 145. lA Epistola de Barnabé: era um documento, provavelmente foi escrita no anos 70 e 135. Não sabe se nada sobre seu autor. lInácio da Antioquia: Era da Antioquia, foi morto no ano 110 ou 115, em Roma. Enviou algumas cartas, a vários cristas. Parecer ter inventado um termo para ceia do Senhor: a eucaristia ou cerimonia da comunhão. Os apologista defendem a fé lA historia da teologia crista e profundamente influenciada pela filosofia grega (helenística). lOs alguns aceitavam a filosofia grega como base para explicar melhor cristianismo, mas embora outros não aceitavam, como Tertuliano, que disse “ O que Atenas tem realmente que ver com Jerusalém”. lAlguns apologista aceitaram os ensinamentos de Filo que fez dos filosóficos gregos. Filo, por exemplo, ensinou que a filosofia de Platão e os ensinamentos de Moises baseavam-se na revelação divina e que eram semelhantes ou idênticos l A filosofia grega, ate acerto ponto, monoteísta, e não politeísta, e defendia: buscava explicar a coisas visíveis, imortalidade da alma, a importância de se ter uma vida virtuosa, a ética, o equilíbrio entre os extremos, evitar a pura sensualidade, e o egocentrismo. lApologistas cristãos: Aristides, Justino Mártir, Militao de Sardes, Atenágoras de Atenas, Tarsiano e Teófilo de Antioquia. Justino Mártir: Foi o melhor apologista do século II. Descendia de uma família grega da palestina, estudava na escola platônica e mais tarde converteu ao cristianismo, após conversa com um misterioso homem idoso, mas não deixou certos costume de filosofo. Começou a ensinar o cristianismo por volta de 150, aos cristões de Roma. Depois escreveu duas cartas contras as praticas de Roma, que martirizava muitos cristãos: Apologia 1 : provavelmente escrita 155 na ocasião do martírio de Policarpo, endereçada ao Imperador Antônio Pio, requerendo um tratamento melhor aos cristãos, a Segunda Apologia 2: essa segunda carta foi dirigida ao senado romano por volta de 160. lAtenágoras de Atenas: Assim como Justino, Atenágoras era também um filosofo crista, que defendia a fé com veemência. Escreveu uma carta, e enviou ao imperador Marco Aurélio, Petição a favor dos cristãos. lTeófilo de Antioquia: Escreveu três livros A Autólio por volta de 180. Teófilo era diferente de Atenágoras e Justino, pós era menos filosofo do que eles. Irineu desmascara heresias 1. Irineu nasceu em Esmirna, ou perto dali, na Ásia Menor por volta de 120. Quando jovem foi instruído pelo bispo Policarpo de Esmirna, que aprendeu as tradições do apostolo Joao. 2. Irineu escapou da morte durante um ataque anticristã, no pais de Gália, Império romano, porque foi enviado para contestar contra as heresias. 3. Irineu escreveu um pequeno manual de doutrina crista chamado Demonstração da pregação apostólica, também conhecido por Epideixis. 4. Ele foi uns dos personagem mais crucias da historia da teologia crista foi uma agente para derrota o gnosticismo e porque foi o primeiro pensador que elaborou teorias compreensivas do pecado original e da redenção. 5. Descobriu que o mais influente era o gnosticismo valentiniano, que torna popular entre os cristãos de Roma, que era ensinando por Ptolomeu. E teve a responsabilidade de expor esse grupo falso. Segunda parte A trama se complica: Tensões e transformações do século III O século III teve grandes mudanças, a respeito de Deus e salvação. Alguns cristãos do século III, refutavam o sincretismo, do pensamento grego com o bíblico. lClemente e Orígenes, lutavam para demostrar a compatibilidade do pensamento grego e bíblico, e demostrar a superioridade do cristianismo. lMuitas heresias surgiram e outras se fortaleceram, como o montanismo que ganhou forcas em Cartago. lOs principais cristãos da África do Norte foi Tertuliano e Cipriano, e não teve nenhum outro que se destacaram como eles. Clemente de Alexandria: continuação Tornou-se chefe da escola de catequese de Alexandria, após a morte do seu fundador, Panteno. Fugiu de Alexandria, por causa da perseguição e martírio em 202. Morreu por volta de 211 ou 2016. lSe espelhava no filosofo crista Justino. Livros : Exortações aos pagas, O Instrutor, Stromata, Quem e o rico que será salvo? E Seleções de Teodósio. Seu lema era: toda a verdade e a verdade de Deus, venha de onde vir. Fazia muita referencia a Platão, que o considerava como um amigo. Tertuliano Frase: “O que Atenas tem de fato que ver com Jerusalém” Por “o estado de economia” Tertuliano referia-se a trindade da atividade de Deus na historia da salvação.1. Nasceu por volta de 150dC, em Cartago. 2. Era advogado. 3. E provável que tenha morrido de morte naturais, em 212. 4. Refutava a mistura da filosofia grega com cristianismo. 5. As doutrinas de Tertuliano a respeito da Trindade e da pessoa de Cristo foram forjadas no calor da controvérsia com Praxes. Orígenes de Alexandria deixa um legado perturbador lNasceu em 185 ou 186em Alexandria, no Egito. lAlguns dizem que ele foi uns dos fundadores do neoplatonismo. lFoi discípulo de Clemente de Alexandria. lO problema de Orígenes e que estava envolvido profundamente em especulações, que por vez levaram a conclusões anticíclicas. lNunca foi canonizado em sua memoria, por causa de suspeita e maculada e pela condenação póstuma por um concilio geral da igreja em 553. lTinha desejo de morrer como um mártires. Foi preso no meado do século III, e morreu em consequência a tortura. lObras importantes foi contra Celso e Dos princípios fundamentais. Cipriano de Cartago promove a unidade 1. Nasceu no ano de 200, em Cartago, África do Norte, seu nome Tácio Cipriano. 2. Era de uma família rica. 3. Não se sabe ao certo qual seria a sua profissão antes de se converte ao cristianismo, mas e bem provável que administrasse as propriedade da família. 4. Apos de converte começou a distribuir suas riquezas aos pobres. 5. Foi bispo na igreja de Cartago, em 248. 6. Foi executado pelas autoridades romanas em 258. 1. Não foi uns dos maiores pensadores, da igreja, mas foi organizado e marcante. 2. Padronizou o papel de bispo dentro da igreja católica, e para ambos os lados. 3. Tornou-se essencial para eclesiologia. 4. Falo muito pouco sobre a trindade. 5. Ele encontra-se na ligação inabalável que faz entre a salvação e a unidade da igreja. Terceira Parte Uma grande crise abala a igreja: A controvérsia a respeito da Trindade lHouve muitas mudanças no século IV. lEm outubro de 312, Mexêncio, alegava-se ser imperador de Roma. lEusébio, conta que Constantino faz um apelo, quem pudesse ajuda-lo a derrotar seu rival. lConstantino teve uma visão de um símbolo cristão com as palavras “Sob este símbolo venceras”. lEm seguida entrou na guerra, com o símbolo de Cristo, escrito nas bandeiras e escudos. lVence seu inimigo, Mexêncio, que foi jogado da Ponte de Milvia. lLogo após, ter vencido seu inimigo, Constantino promulgou o Edito de Milão, declarou oficialmente a tolerância imperial do cristianismo, em 313. lNo entanto, nunca chegou a fazer do cristianismo a religião oficial do império e permaneceu pontifex maximus. lDurante todo o seu reinado , o relacionamento entre Constantino e os lideres cristãos foi tempestuoso. lNa ocasião da sua morte, Constantino não tinha resolvido totalmente, se aceitava ser crista ou ser herege, mas na realidade ele apoiava tanto os hereges como a ortodoxia. lHordas de pagãos não convertido entraram como inundação para as igrejas cristas simplesmente para ganhar posição aos olhos do imperador. lConstantino, logo em seguida, sai de Roma, dizendo que vai fundar a sua “Nova Roma”. E escolhe a cidade de Bizâncio (hoje Istambul, na Turquia), e deu-lhe o novo nome em sua homenagem: Constantinopla. lO primeiro concilio ecumênico, a fim de dirimir os conflitos doutrinários e eclesiástico: o Concilio de Niceia 325. Os alexandrinos discutem a respeito do Filho de Deus lTudo começou com uma discussão entre o bispo Alexandre e um presbítero popular e ambicioso chamado Ario, em 318. lArio liderou uma pequena rebelião contra o bispo, após ter escutado um dos seus sermões, que considerava muito próximo do sabelianismo. lQuer dizer, Ario pensava ter detectado na teologia do bispo um pequeno vestígio da antiga heresia modalista de Praxes e Sabélio que reduzia o Pai, o Filho e o Espírito Santo a meros nomes ou aspecto de uma única pessoa divina: Deus. Ario de Alexandria lO registro da vida de Ario, são desconhecidos. Possivelmente tenha nascido na África do Norte onde atualmente e Líbia lCertamente estudou teologia na escola de catequética crista em Antioquia, e foi aluno influente de Luciano da Antioquia em 312, e por sua vez influenciado pelo herético Paulo de Samosata. lOrígenes tinha duas opiniões sobre o Logos: que era o Filho de Deus e que se tornou humano em Jesus Cristo. Por outro lado acreditava na subordinação do Logos ao Pai. lArio e os seus seguidores exploraram o argumento de que, Jesus Cristo e a encarnação do Logos e se o Logos e divino no mesmo sentido que Deus Pai e divino, natureza de Deus seria alterada pela vida humana de Jesus no tempo e Deus teria sofrido através dele. lOs oponentes de Ario também acreditavam que o ser divino não pode sofre nenhum tipo de mudança, por isso , não foi fácil responder ao seu argumento. Alexandre de Alexandria lAlexandre de Alexandria ele tinha uma boa reputação, um bispo meigo e tolerante e não tinha prazer em conflitos. lA cristologia de Paulo Samosata foi condenada em 268 porque negava a divindade de Jesus Cristo e rejeitava a Trindade. lA cristologia de Paulo foi condenada em um sínodo em 268 porque negava a divindade de Jesus Cristo e rejeitava a Trindade. lAlexandre reuni cerca de 100 bispo e derruba o argumento de Ario. Arianismo lPortanto, uma diferença importante entre os dois alexandrinos era que “a salvação, para o ortodoxia, e levada a efeito pela identidade essencial do Filho com o Pai- o que associa Deus e Cristo a criação e preposição da natureza divina da carne. A salvação para o arianismo e levada efeito pela identificação do Filho com as criaturas – o que liga Cristo e as criaturas a Deus e a conformidade da vontade. lA diferença entre Ario e Alexandre a respeito da natureza de Jesus Cristo, e dos Logos que encarnou nele, relacionava-se com a soteriologia, a doutrina da salvação. lPara Ario e seus seguidores, a salvação significava seguir espontaneamente o exemplo de Cristo de submissão a Deus. Ário e seus colegas – os arianos – afirmaram um tipo de Trindade composta de três seres 'divinos' (Pai, Filho e o Espirito Santo), sendo que somente um deles e verdadeiramente DEUS. Por que Alexandre, e seus presbíteros e outros reagiram com tanta veemência contra os ensinos de Ario? A reposta e que simplesmente eles perceberam que isso ameaçava salvação em si. Os cristãos da atualidade tendem a separar salvação, como perdão e 'um relacionamento com DEUS' da crença doutrinaria. Essa diferenciação ficou completamente desconhecida da maioria dos cristãos da historia. O que a pessoa acreditava tinha muita importância. Concilio de Niceia lEra cidade que imperador Constantino mais gostavas, Niceia. Ficava perto de Constantinopla. lFoi o concilio ecumênico mais importante da historia da igreja, em 325, e o primeiro. lForam 318 bispos convocado para esse concilio, sendo que 28 eram arianos. lO concilio duro 2 meses e tratou de varias questões da igreja. O modalismo nunca fora oficialmente condenado e ainda pairava como uma grande ameaça a doutrina ortodoxa a respeito da Trindade. Reduzia o Pai, o Filho e Espirito Santo a três modos ou aspecto de Deus e surgiria o patripassianismo – a ideiade que o Pai sofreu na cruz. O CREDO DE NICEIA lProcuravam escrever um credo que viesse unificar a fé da igreja lEles não procuram em se preocupar se o Pai e o Filho, possuíam a mesma substancia. Procuravam condenar o arianismo, mas um dos bispo Marcelo Ancira, um cripto-sabeliano, acreditava secretamente na heresia do modalismo. A igreja fechou as porta para o arianismo, mas deixou as portas abertas para o sabelianismo. Eusébio de Nicomédia e Teogno de Niceia, se recusaram em assinar. CONCILIOS ECUMENICOS lO concílios mais importante, foram quatros: Niceia I (325), Constantinopla I (381), Éfeso I (431) e Calcedônia (451). lA igreja católica romana, reconhece 21 concílios ecumênicos, sendo que o mais recente o vaticano II (1962 - 1965). lMuitos cristãos evangélicos da era moderna chegaram a considerar os 4 primeiros concílios, como marco na historia da igreja, não considerando que tenha a mesma autoridade das Escrituras, por causa das decisões marcantes. Atanásio Sustenta a Fé lAtanásio era de Alexandria, atuou arcebispo durante 45 anos. lEnfrentou cinco exílios. lConfrontavam muitos dos arianos e semi-arianos. lO axioma de Lutero: “ PAZ, SE FOR POSSIVEL, MAS VERDADE, A QUALQUER CUSTO!” A teologia de Atanásio lAtanásio seguia três linhas de raciocínio teológico: 1. Empregou afim de apoiar a igualdade do Filho com o Pai e metafisica. O amago do argumento e que se o Pai e Deus, o Filho deve forçosamente também ser Deus, pois de outra forma, o Pai teria passado por mudança ao se tornar Pai. l2. O amago do raciocínio atanasiano e que se o Filho de Deus não e “verdadeiramente Deus” no mesmo sentido que o Pai, fica impossível a salvação como uma nova criação. l3. Adotou a fim de defender a plena e verdadeira divindade do Filho Deus era relativa a revelação. Para Jesus Cristo ser a verdadeira revelação de Deus, e não meramente uma imagem ou profeta, conforme tantos já tinham sido, precisava ser Deus. Atanásio : “Pois ele foi feito homem a fim de que nos fossemos feitos Deus; ele se manifestou por meio de um corpo, a fim de que nos recebêssemos a ideia do Pai que não e visto; e ele suportou a insolência dos homens a fim de que nos herdássemos a imortalidade”. Os pais capadócios resolvem a questão lA heresia ariana e sabeliana durou boa parte do século IV, e terminou no concilio de Constantinopla em 381. lOs três pais capadócios: Basílio de Cessaria, Gregório Nazianzeno e Gregório de Nissa, eram chamados assim porque vieram da região da Capadócia na Ásia Menor (Turquia) ele exerceram seus cargos eclesiástico. lAs obras dos três grandes pais capadócios, “consistiu em esclarecer, definir e defender a doutrina trinitária. Basílio de Cessaria lNasceu por volta do ano de 330. lEra de uma família crista, e rica. lFoi o sucessor de Eusébio de Cesárea. lObras teológicas e uma das importantes foi Do Espirito Santo, por volta de 375. lconhecido pela igreja “teólogo do Espirito Santo”. lMorreu em 377 ou 379. Gregório Nazianzeno lNasceu em 329 ou 330. lVenho de família abastada e de um lar crista. lEstudou em Atenas ,com Basílio. lObras: Discurso teológicos. lFoi acusados de varias acusações infindáveis, feita pelos seus inimigos arianos. Gregório de Nissa 1. Era irmão de Basílio, caçula. 2. Nasceu em 340 e morreu 393. 3. Acumulou muito conhecimento e entendimento astronômicos da filosofia grega e tornou-se extremamente articulado e agudo nas habilidade de racionar e se comunicar. 4. Sua vida de bispo foi muito infeliz, pois envolviam em muito controvérsias. 5. Fazia muito uso da filosofia grega. 6. Obras: da santa trindade, não três deuses e contra Eunômio. A teologia de Basílio, o Grande Cooperavam entre si. Tinham as mesmas fontes de inspiração: as Escrituras, Platão, Orígenes e Atanásio Propósito: estabelecer definitivamente o grande mistério da trindade e unidade de Deus Oponentes: eunomianos e pneumatômacos Eunômio: 1. desprezou a alegação de Eunômio no sentido de este ter captado a própria essência de Deus. 2. Negou a analogia subordinacionista entre o gerar divino e o gerar o gerar humano. 3. Refutar de que a “qualidade de não-gerado” sempre acompanha a “eternidade” de tal maneira de que ser gerado equivale a ser temporal, e não eterno. Pneumatômacos: negavam a divindade e a personalidade do Espírito Santo, é Do Espírito Santo. É impossível o Pai se separar do Espírito Santo. Primeiramente ilustrou a distinção entre ousia e hyspostasis – substância e subsistência – ao referir- se a qualidade humana de três homens hipotéticos distintos: Pedro, Tiago e João. Todos os três são seres humanos e compartilham da mesma natureza universal, ou essência (ousia), da humanidade. Ao mesmo tempo, cada um apresenta característica peculiares. Pedro é mais alto que Tiago e João. Isso nada tem que ver com uma desigualdade essencial da sua qualidade humana. O mesmo acontece com as hyspostasis do Pai, do Filho e do Espírito Santo: o Pai é não-gerado, o Filho é gerado e o Espírito é procedente do Pai. A diferença não deprecia de modo alguma sua participação igualitária na substância divina. DOIS PROBLEMAS: A primeira é que até mesmo Basílio e os demais pais capadócios sabiam que ela tinha problemas inerentes. Entre outros, os dois termos podiam ser entendidos como sinônimos. Hyspostasis era usada, ás vezes, no lugar de ousia na cultura grega para significar substância. Outro problema era que a única maneira de usar essa distinção para reforçar o argumento deles seria fazer todos pensarem como eles, como plantonistas. Para eles, substância era um tipo de forma platônica – uma proposição universal verdadeira que, em certo sentido, estava, “acima” das coisas individuas. O “vermelho” como forma platônica ou proposição universal de “vermelho”, por exemplo, era concebido verdadeiro e, em certo sentido, “superior” que cada coisa vermelha. O legado dos capadócios 1. No decurso da história da teologia cristã, críticos acharam-na muito ambígua. 2. Quando examinada de perto, dava a impressão que ele queriam excluir a verdadeira triplicidade, ou se não , que afirmavam a triplicidade de Deus a ponto de excluir a unicidade de Deus. 3. Por isso são frequentemente tratados como a origem da moderna “analogia social” da trindade que ás vezes parece se aproximar do triteísmo. 4. A critica principal contra os capadócios, especialmente pelos teólogos cristã da atualidade, é que eles se prenderam demais as especulações a respeito da trindade imanente (relacionamento intranatários na eternidade), ao passo que se restringe a trindade econômica (as três pessoas ativas na história da salvação). obs.: Há uma certa verdade nessa acusação, mas enfoque exclusivo na trindade econômica pode ser também um problema. Soteriologia divergentes 1. A soteriologia alexandrina apegava-se especialmente ao conceito oriental tradicional da deificação no decurso da salvação e no seu alvo final. Não que os antioquenos o rejeitassem, mas os teólogos alexandrinos colocavam esse conceito em primeiro plano e no centro de toas as meditações teológicas. Sua abordagem básica á pessoa de Jesus Cristo era afetada por esse compromisso prévio, conforme já vimos nos casos de Orígenes e de Atanásio. 2. Em vez de enfatizarem a união entre o divino e o home em Jesus Cristo,os antioquenos enfatizavam a distinção entre as duas naturezas nele. Apolinário de Laodicéia: 1. Seu único erro afirmava que Jesus, não tinha alma, mas sim o Logos. 2. Para ele, assim como para a maioria dos alexandrinos, a salvação como deificação é possível somente se Cristo for totalmente controlado pela vontade e poder divinos. Se ele tivesse uma lama, ou mente/espirito, racional, poderia ter pecado e resistido ao chamado do Logos em sua vida, e isso implicaria que a encarnação não teria acontecido. 3. A cristologia de Apolinário foi condenada no Concílio de Constantinopla, não porque incluía a ideia de “uma só natureza do Deus- homem depois da união”- uma ideia alexandrina comum – mas porque negava a humanidade integral e completa do salvador. Apolinário de Laodicéia disse: Jesus não tem “alma”, Ele tem um Logos. Teodoro de Mopsuéstia O maio defensor da cristologia antioquenos do Deus- homem, ele foi condenado como herege, depois de cem anos de sua morte. Em vida foi um grande estudioso bíblico e teólogo. A cristologia de Teodoro era dominada por três questões: a imutabilidade dos Logos, o livre-arbítrio de Jesus Cristo e a realidade da vida humana de Jesus de lutas e de realizações. Para Teodoro, portanto, devemos fazer distinção entre o “homem com que Deus se vestiu” na encarnação e o Logos que se revestiu do homem. Palavra-homem era silenciosamente subvertida e atacada pelos alexandrinos como adocionismo mascarado. A cristologia de Teodoro: 1. Imutabilidade do Logos: Se o Logos é verdadeiramente Deus, como ensina a ortodoxia e conforme afirmaram os concílios de Nicéia e de Constantinopla, então a sua união a um ser humano deve provocar uma mudança no humano e não no Filho de Deus. 2. Livre-arbítrio de Jesus: Não pode ser uma “união natural”(uma única natureza) porque nesse caso o Filho de Deus teria mudado junto com a natureza humana para formar uma terceira uma “terceira coisa”. Além disso, se a humanidade de Jesus Cristo não incluía uma mente e vontade humanas, então ela não tinha livre- arbítrio e a consumação de sua união á Deus e não seria nada semelhante á nossa, seria uma coisa estática, automática e, portanto, não seria uma consumação. 3. Realidade da vida humana de Jesus e de realizações: Finalmente se você uma pessoa totalmente humana, não poderia identificar- se com as nossas lutas e nem sentir tentado, como obviamente aconteceu. Para Teodoro, tudo isso resulta em um forte argumento em favor da cristologia. Nestório: As vezes, Theotokos é traduzida como “mãe de Deus”, mas essa não é a tradução preferida. Embora as duas tradições (a ortodoxa oriental e a católica romana) prestem grande reverência a Maria, o título Theotokos na verdade serve como indicador da verdadeira divindade de Jesus. Quando Maria deu à luz o seu Filho, deu à luz Deus. Pouco se sabe a respeito da vida de Nestório, só que nasceu em Antioquia ou arredores 110 fim do século iv e morreu exilado no deserto da África do Norte por volta de 450. No ano de 428, pregou um sermão condenando o titulo de Maria: Theotokos. Disse que os cristãos não deviam se referir a Maria como “portadora de Deus”. A veneração a Maria não era o problema, mas sim a confusão entre as naturezas diferentes de Jesus Cristo. O argumento de Nestório, disse que uma criatura divina não pode nascer, e morrer da mesma maneira. A natureza divina é imutável, impassível, perfeita e incorruptível. Para ele, a virgem Maria deu á luz o homem Jesus Cristo que, desde o momento da sua concepção, estava intimamente unido ao eterno Logos de Deus. O único livro conhecido de Nestório – O livro de Heráclides – era uma defesa a sua teologia, escrito depois de ter sido exilado. Cirilo: Pouco não se sabe onde ele nasceu ou da sua juventude, mas tornou-se bispo da egípcia em 412 e presidiu as igrejas cristã e todo o Egito até a morte, em 444. Não considerado um dos grandes teólogos cristã, e tampouco fora condenado. A sua reputação é maculada por dois fatores. 1º Porque quase envia espiões, para Constantinopla, para pegar Nestório, e qualquer outro antioqueno em heresia. 2º supostamente tenha sido a ponte para duas heresias: apolinarismo, que veio antes da sua época, e o monofisismo, que depois de sua morte. Cirilo considerava a teologia de Nestório, uma forma sofisticada de apolinarismo. A teologia dos dois apresentava muita ambiguidade. Nestório que levar a teologia de Teodoro, á compreensão lógica. Nem Cirilo e nem Nestório, produziram obras clássicas da teologia cristã. Não há dúvida de que a intenção de Nestório era boa. Ele queria preservar a integridade da natureza de Deus e da natureza humana, mesmo na encarnação, postulando uma “união de naturezas”. A cristologia de Cirilo de Alexandria: 1. Era é ambígua. 2. De modo geral, segundo consta, a contribuição original de Cirilo à cristologia é a doutrina da união hipostática — ou pelo menos suas ideias básicas. 3. Por outras palavras, segundo Cirilo, não havia nenhum sujeito pessoal humano na encarnação. 4. No entanto, para não “dividir a pessoa” do modo nestoriano, Cirilo também enfatizou a unidade do sujeito ou pessoa em Cristo, de modo que somente o Logos divino é verdadeiramente pessoal e ativo nele. 5. Para ele, o Filho de Deus formou a personalidade de Jesus Cristo. Ele era essa personalidade. Eutiques de Constantinopla Acreditava que Cristo era consubstancial. Foi muito atacado, por causa de suas ideias. Não acreditava na personalidade humana de Cristo. Pelo contrário, ele ensinava que, desde o momento da concepção em Maria, Jesus Cristo era um ser híbrido entre a humanidade e a divindade — uma única natureza divina- humana —, que juntava e misturava as duas naturezas de tal maneira que a natureza humana era subjugada e absorvida pela divina. Dióscoro Em 448 manipulou o sínodo, para condenar o Eutiques. Flaviano de Constantinopla, foi pegou no meio de uma confusão. Talvez tenha sido ele que chegou no concilio levando uma carta do bispo Leão de Roma, contra Eutiques. Flaviano tentou ler a carta, mas os monges de Dióscoro atacaram-se e espancaram-no tão violentamente que acabou morrendo pouco tempo depois. O motivo de ter causado a condenação de Eutiques era oferecer ao monge de Constantinopla refúgio e comunhão com Alexandria e depois usar sua condenação e subsequente comunhão para forçar uma confrontação com os líderes de Antioquia e até mesmo com o próprio patriarca de Constantinopla. Eutiques negou a consubstancialidade de jesus Cristo conosco e conseguiu oficializar sua ideia. Por algum tempo, o sínodo constou como o quarto concílio ecumênico — Éfeso II. A vitória alexandrina parecia completa. Triunfara o eutiquismo. A doutrina ortodoxa e católica oficial da pessoa de Jesus Cristo dizia que ele era o “Deus-homem de uma só natureza” cuja humanidade tinha sido absorvida pela divindade. Não se podia culpar ninguém que dissesse que essa era uma vitória para o docetismo pois, se alguém tentasse imaginar esse conceito, naturalmente veria Jesus Cristo como o eterno Filho de Deus fingindo ser um homem. A Fórmula de Reunião de 433, que até mesmo Cirilo tinha assinado e apoiado, foi desfeita. NEGADO! Os seguidores Dióscoro se arrependera m-se do que tinha feito com Flaviano. antioqueno e alexandrinos Concilio de Calcedônia e a Definição de Calcedônia (8 de outubro de 451) Somente ele sustentou, o que havia acontecido em Éfeso 449. Dióscoro Logo em seguida foi deposto eexilado para o deserto. Foi uma vitória para os alexandrinos, porque afirmava categoricamente duas naturezas e proibia a confusão ou mudança na sua união. A verdadeira essência de Calcedônia: “ sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação. A fé de Tertuliano foi aceita: Jesus Cristo era uma só pessoa com duas naturezas ou substâncias. Um estudo cuidadoso da redação da Fórmula de Calcedônia revela por que ela era tanto um acordo entre dois extremos como uma tentativa de preservar o mistério da encarnação. Ela afirma claramente, seguindo uma teologia antioquena moderada, a verdadeira humanidade de Jesus Cristo e suas duas naturezas. Mas declara que as duas naturezas não devem ser divididas nem separadas e que cada uma delas, na sua plena integridade, permanecem juntas em uma só pessoa. A cristologia antioquena está certa que afirma — duas naturezas do Deus-homem —, mas errada que Nestório negou — a unidade integridade da pessoa de Jesus Cristo. Calcedônia também afirma com clareza, contra a cristologia alexandrina radical, que as duas naturezas de Cristo não devem ser confundidas (ligadas ou misturadas), nem se deve pensar que foram alteradas mediante a união hipostática no Logos. A cristologia alexandrina está certa que afirma — uma só pessoa de Cristo, que é o Filho de Deus —, mas errada no que Eutiques negou — a plenitude e a integridade das naturezas distintas da humanidade e da divindade, mesmo em sua união em Jesus Cristo. Leôncio de Bizâncio: 1. Não sabe muita coisa sobre a vida de Leôncio. 2. Nasceu em 485. 3. Era provável que havia algum parentesco com Justiniano. 4. Deixou sua vida abastada, para viver sua vida no mosteiro, na Síria, onde recebeu influencia nestoriana. 5. Conseguiu se liberta- se dessa heresia, e foi um grande defensor de Calcedônia. 6. As obras nunca foram traduzidas, ainda são conservada em latim: Contra nestoriano e eutiquianos, Trinta capitulo contra severo, Soluções – os argumentos de Severo. 7. Concordo com os alexandrinos, que o Logos/Verbo, eterno, o Filho de Deus, é o sujeito a encarnação. Para Leôncio “a natureza humana de Cristo não ficou sem hipóstase, mas se tornou hipostática [personalizada] na Pessoa do Logos”.14 A natureza humana de Cristo — a natureza humana plena e completa — não era anipostática (impessoal), nem propriamente pessoal, mas enipostática, que significa “personalizada na pessoa de outrem”. RESUMO Deixando de lado os pormenores indo direto ao assunto, é o seguinte: segundo a doutrina da união hipostática conforme interpretada e afirmada pelo quinto concílio ecumênico: “embora possamos nos aventurar processo mental de ver as duas naturezas d.C. Cristo a sua realidade, sempre devemos voltar à verdade fundamental de que ele é uma só Pessoa, o Logos que se fez homem, a quem pertencem propriedades tanto divinas como humanas e de quem são as ações e palavras, divinas e humanas, relatadas nas Escrituras” 1. O neoplatonismo, por sua vez, formou seus pensamentos subsequentes a respeito de Deus e do relacionamento entre Deus e o mundo. 2. Tornou-se bispo de uma sé importantíssima da África do Norte, aos 42 anos de idade, e permaneceu no cargo durante 30 anos, até sua morte em 340. AGOSTINHO: 1. No de 354, nasceu com o nome de Aurelius Augustinus em Tagaste, na África do norte . 2. Dá muito mérito a sua mãe Mônica, que era uma cristã, fidedigna. 3. Na sua adolescência, desvio do caminho de Cristo, e se aprofundo na filosofia. 4. Em Cartago foi influenciado, pela uma nova seita chamada de maniqueísmo. 5. Foi o fundador da chamada corrente de pensamento monergismo: a ideia e a crença de que a agência humana é inteiramente passiva e a de Deus é totalmente determinante, tanto na História universal quanto na salvação individual, conhecida por Predestinação. 6. Em 386, se converteu ao cristianismo, através de uma epístola de Paulo aos romanos. A maior briga entre donatista e católicos, e sobre o sacramentos realizados por ministro, indignos ou dignos, sob a autoridade de bispos indignos. Cipriano que era muito respeito, por ambas as partes, rejeitou e considerou inválidos o batismo e eucaristias. A igreja católica passou a aceita-los e considerá-los válidos, sem uma justificativa teológica aparente Agostinho fala sobre o sacramento e a igreja Segundo Agostinho o sacramentos, como o batismo e eucaristia ou a ceia do Senhor, transmitem graça, livremente como “ em virtude do próprio ato”. O batismo administrado por um sacerdote autodenominado, sem ordenação válida, não era sacramento. Mas o batismo administrado por um sacerdote imoral ou herético com ordenação válida e em comunhão com a Grande Igreja era sacramento legítimo. Segundo Agostinho, as crianças nascem culpadas do pecado de Adão e Eva e são corruptas por natureza. O batismo é necessário para livrar dessa culpa, curar a corrupção e trazer a pessoa para a vida da salvação dentro da igreja. Essa crença a respeito do batismo é conhecida na teologia como “regeneração batismal”. Escreveu em outro lugar que um bebê que morre sem ser batizado está condenado à perdição. “Com toda a razão, portanto, em virtude da condenação que percorre toda a massa [humanidade], ele não é admitido ao reino do céu, pois, além de não ser cristão, não teve a possibilidade de se tornar um”. Posteriormente, Agostinho sugere que as crianças que morrem sem ser batizadas vão para um lugar chamado “limbo”, que não é o paraíso nem o hades (inferno) — nem bem- aventurança, nem sofrimento —, mas meramente um lugar, à margem do inferno, que abriga os não-regenerados sem culpa pessoal. Pelágio: 1. Nasceu na Grã-Bretanha por volta de 350. 2. Como todo herético, a sua vida é cheio de mistério, e citações que o condenam. Chegou em Roma por volta de 405, e viajou para a África do norte. 3. E continuou viajando até a Palestina e escreveu dois livros sobre o pecado, o livre- arbítrio e a graça: Da natureza e Do livre- arbítrio. 4. Foi inocentado da acusação de heresia pelo sínodo de Dióspolis na Palestina em 415, mas condenado como herege pelo bispo de Roma em 417 e 418, e pelo Concílio de Éfeso em 431. 5. Não se sabe o ano exato de sua morte, mas, provavelmente, foi pouco depois de 423. Rejeitava completamente a ideia do pecado original. Certamente não era o único. A maioria dos cristãos orientais também rejeitava a ideia da culpa original ou herdada. Acreditava fervorosamente no livre-arbítrio e na necessidade da graça para a salvação, mas entendia que a graça dependia, em parte, de um atributo natural da pessoa, em parte, da revelação da vontade de Deus através da lei. OS OPONENTE DE PELÁGIO O ACUSARAM-NO DE TRÊS HERESIAS: Negar que a graça de Deus é essencial para a salvação: Não existe nenhuma tendência ou predisposição inata ao pecado. São os exemplos pecaminosos que seduzem as pessoas ao pecado. Em linguagem metafórica, para Pelágio, o pecado era um mal social e não um mal genético. Negar o pecado original: Em outras palavras, não precisamos de nada além da graça da Palavra de Deus e da nossa própria consciência. Basta a qualquer cristão batizado simplesmente decidir seguir a vontade de Deus o tempo todo e nunca precisará de nenhuma outra capacitação especial de Deus para viver sem pecado. Impecabilidade operada pelo livre-arbítrio sem a graça:Pelágio afirmou claramente que um cristão pode ficar isento do pecado se assim desejar. Uma criança pode e deve de fato viver de tal maneira que nunca precise implorar por perdão a Deus.O perdão existe para o caso de alguém tropeçar e cair no pecado ou mesmo de pecar deliberadamente, mas Pelágio considerava-o desnecessário para a pessoa que vivia com retidão pelo livre-arbítrio, de acordo com a iluminação fornecida pela Palavra de Deus e pela consciência. Agostinho: as conclusões errônea Segundo Agostinho, o livre-arbítrio era simplesmente fazer o que se deseja fazer: “Resumindo, portanto, sou livre para praticar qualquer ação (de acordo com minhas possibilidades), pois meu desejo e minha decisão de realizá-la são suficientes para sua realização”. Se qualquer boa ação que os seres humanos conseguem praticar é dádiva de Deus, se todo desejo da vontade humana é obra de Deus e se Deus é a realidade determinante de tudo, a única conclusão natural que se pode tirar é que Deus predestina, de modo soberano, tudo o que acontece, inclusive o pecado e o mal de um lado e a salvação e a justiça de outro. Mas para que Deus seja soberano, todos os eventos precisam estar sob seu controle, pois “se a vontade do ser humano não depende do poder de Deus, mas exclusivamente do indivíduo, então é possível que Deus fique frustrado. E isso é um completo absurdo”.26 A única solução é dizer que livre- arbítrio é fazer o que se deseja fazer. Mas, para Agostinho, Deus é a origem de todos os desejos. Aconteça o que acontecer, será feita a vontade dele. Entretanto, o debate entre Agostinho e Pelágio tornou a questão ainda mais contundente. Com o propósito de preservar a total suficiência da graça, Agostinho acabou transformando a salvação em obra exclusiva de Deus de tal forma que os seres humanos simplesmente não desempenham nenhum papel. Se forem salvos, é somente porque Deus os escolheu e lhes deu o dom da graça — inclusive a própria fé — sem considerar qualquer decisão que pudessem tomar ou ação que pudessem praticar. Sua conclusão, assim como de tantos outros na história da teologia, foi ambígua. No fim, durante o Sínodo de Orange (na França atual) em 529, alguns dos mais fervorosos partidários de Agostinho e de seus opositores perderam suas causas. Semi-pelaginismo Pelágio • Heresia: necessidade e suficiência da graça auxiliadora sobrenatural. • Condenação: Concílio de Éfeso em 431. Agostinho • Mas a questão não foi decida a favor de Agostinho. • Muito teólogos buscaram conciliar monergismo de Agostinho e as obras defendidas por Pelágio. Igreja • Certamente, pensavam, há muito espaço entre os dois para lavrar uma doutrina de salvação que faça justiça tanto à soberania da graça quanto à livre decisão e atuação do homem. João Cassiano: 1. Ele nasceu por volta de 360, e ingressou ainda sedo no mosteiro de Belém, Palestina. 2. É fundador do mosteiro em Marselha, em 410. 3. Nunca foi canonizado pela igreja ocidental (católica romana), mas é considerado santo no Oriente (na ortodoxia oriental). 4. Dois monges teólogos que trabalhavam com Cassiano a fim de refutar essa doutrina foram Vicente de Lérins e Fausto de Riez. Os três, juntos, formaram a base da oposição católica leal, especialmente contra a crença na predestinação divina sustentada por Agostinho e seus seguidores. As gerações posteriores chamaram-nos de semipelagianos. 5. As principais obras teológicas de João Cassiano foram escritas em Marselha e incluem: Da instituição do monasticismo. Discursos espirituais e Da encarnação do Senhor contra Nestório. Apoteose: “Embora sua fama tenha sido ofuscada pelo grande monge ocidental, São Bento de Núrsia, Cassiano realmente merece o crédito por ter sido, não exatamente o fundador, mas o primeiro organizador e sistematizador do monasticismo ocidental”. Cassiano: Em outras palavras, Cassiano e os outros marselheses ensinavam que o ser humano é salvo exclusivamente por Deus mediante a graça, mas que a salvação partia somente da iniciativa da boa vontade no coração do homem para com Deus. Semi-pelaginismo é o nome que se dá, na história da teologia cristã, à ideia de que a natureza e esforço humanos por si sós, sem a graça sobrenatural auxiliadora, são capazes de provocar a reação de Deus conceder a graça salvífica. Controvérsia termina: Em 529, termina a controvérsia semipelagiana, no Sínodo de Orange. O sínodo não defendeu a predestinação de nenhuma forma. Entretanto, exigiu a crença de que qualquer ato de bondade ou retidão dos seres humanos é resultado da graça de Deus que opera neles. Em Orange, os bispos católicos condenaram os principais aspectos do semipelagianismo, endossaram o conceito que Agostinho tinha da necessidade e total suficiência da graça e condenaram a crença na predestinação divina para o mal ou para a perdição. Como Agostinho nunca chegou a afirmar especificamente que Deus predestina alguém ao pecado ou ao inferno, seus próprios ensinos passaram pelo Sínodo de Orange sem serem em nada criticados, mas também sem serem plenamente confirmados. 1. Queria viver uma vida sem luxos, mas foi chamado para ser papa no ano de 3 de setembro de 590. Gregório I : 1. Gregório, conhecido como o Grande. 2. Gregório foi um dos papas e teólogos mais importantes na história da tradição católica romana e, involuntariamente, um dos que mais contribuíram para as divisões entre essa tradição e a ortodoxia oriental e o protestantismo. 3. Foi um papa muito influente cm um momento crucial da história da igreja ocidental e um dos mais importantes intérpretes da teologia de Agostinho e promotor da piedade e estilo de vida monásticos. 4. Gregório nasceu em uma família aristocrática de Roma por volta de 540 e passou a juventude em um mosteiro, onde recebeu sua educação espiritual. Viajou muito pelo mundo mediterrâneo e permaneceu algum tempo em Constantinopla. Feitos de Gregório I: A sua maior obra resumidamente foi a Regra Pastoral. Também aprovou e promoveu muitas crenças e práticas espirituais tradicionais dos leigos cristãos no Ocidente relacionadas à veneração de santos e às penitências sacrificiais e observâncias de dias festivos. E, por último, Gregório criou o conceito híbrido da salvação entre o monergismo agostiniano e o sinergismo de João Cassiano e o resultado influenciou profundamente a teologia católica romana a partir de então. A partir de Gregório, todas as ordens monásticas seguiram a forma do monasticismo beneditino. Gregório também procurou estabelecer a acomodação das culturas e religiões pagãs na Europa pelo bem do evangelismo. G re g ó ri o e s e u c o n c e it o d e s a lv a ç ã o : De um lado, ele nitidamente promoveu Agostinho como o maior de todos os pais da igreja. De outro, por mais estranho que pareça, leu e interpretou Agostinho através de João Cassiano Para Gregório, “as orações, a penitência, as missas, a intercessão e as boas obras são formas de intermediação do esforço humano com o divino”. Mas quando a vontade e o esforço cooperam com a graça e a pessoa persevera até ao fim e entra para o reino eterno, então, pode-se dizer que ela estava “predestinada à salvação”. A graça eletiva precisa estar presente. Segundo Gregório, ela não era automática. “Na realidade, [...] Cristo não cumpriu tudo por nós. Certamente, ele redimiu a todos na Cruz, mas ainda é necessário que aquele que se esforça para ser redimido e para reinar com ele seja crucificado também”. Quando Lutero se filiou ao mosteiro agostiniano buscando um Deus gracioso, foi-lhe ensinada a versão do agostinismo ensinada por Gregório. Ficou perturbado com a ideia de um Deus irado e impossível de se agradar. A igrejapassa ser chamada “Católica” e outra de Ortodoxa, partir de uma convecção , em 1054. A teologia de Orígenes, foi condenada pelo quinto Concilio de Ecumênico, em 553, em Constantinopla, mas seus ensinos continuava forte, pensamento oriental. E a tradição cristã virtualmente completou-se, para os cristãos ortodoxos por volta de 787, no sétimo e último concílio ecumênico de Nicéia 3. E por isso que a igreja oriental às vezes chamada Igreja dos Sete Concílios. No âmago da tradição, está a adoração e a regra da teologia ortodoxa oriental é Lex orandi, lex credendi, “a lei da adoração é a lei da crença”. A “Grande Igreja” da capital oriental — a Hagia Sofia — desempenhou um papel fundamental nesse processo. “A adoção de uma prática ou tradição litúrgica pela 'Grande Igreja’ significava uma aprovação final e, em última análise, quase uma garantia da aceitação universal” Crisóstomo morreu em uma marcha forçada para o exílio, longe de Constantinopla em 14 de setembro de 406. Morreu de subnutrição e fraqueza. Foi claramente uma execução ordenada pelo imperador Arcádio, que queria o Boca de Ouro fora do seu caminho para sempre. João Crisóstomo: 1. Nasceu na Antioquia, por volta de 349. 2. João Crisóstomo tipifica a preferência pela teologia solidamente arraigada na adoração, inclusive a pregação prática da “mente de Cristo” conforme expressa na tradição (inclusive nas Escrituras). 3. Mesmo assim, era tão benquisto e respeitado por todos que, em outubro de 397, foi nomeado bispo de Constantinopla pelo imperador Teodósio I. 4. Recebeu o cognome “Língua de Ouro” ou “Boca de Ouro” porque sua pregação era muito doce aos ouvidos, teve que proibir com severidade os aplausos em seus sermões, pois a congregação, cheia de entusiasmo, exigia que ele pregasse mais vezes e por mais tempo. 5. Em setembro de 403, Crisóstomo foi condenado por uma corte eclesiástica e sua deposição do cargo de bispo ratificada pelo Sínodo do Carvalho no mesmo ano. Depois de se recusar a retirar suas opiniões duotelistas e a fazer um acordo com os monotelistas, Máximo foi morto sob tortura por ordem do imperador cm 13 de agosto de 661. Posteriormente, foi reconhecido como grande defensor da fé calcedônia por imperadores, bispos e leigos igualmente e recebeu o título honorífico de “o Confessor”. Máximo, o Confessor e o monotelismo: 1. Era de uma família abastada, não se sabe onde foi nascimento, mas provavelmente em Constantinopla, em 580. 2. Na vida adulta, tornou-se um servidor público altamente respeitado e bem- sucedido e foi convidado pelo imperador Heráclito para ser seu secretário de Estado pessoal. 3. Depois de um breve período no cargo, no entanto, Máximo deixou o serviço imperial para tornar-se monge e, depois de habitar em vários mosteiros, chegou a Cartago em 632. 4. Para Máximo, a encarnação foi exatamente o ápice da criação e teria acontecido mesmo que os seres humanos nunca tivessem caído no pecado. A ortodoxia oriental admitiu esses conceitos por sua influência. Máximo e sua visão teândrica da realidade: A visão cristã da realidade, a ontologia, de Máximo começa com a ideia de que tudo na criação é, em algum sentido, uma revelação de Deus porque “o mundo inteiro é a indumentária do Logos”. Máximo considerava a encarnação uma carga que renovava a energia da criatura humana para que atuasse com Deus na deificação cósmica. Esse recarregamento e reenergização da humanidade pelo Logos é o que Máximo chamava de dimensão teândrica da encarnação. Muito depois do martírio de Máximo, sua cristologia foi vindicada pelo sexto concílio ecumênico, convocado pelo imperador Constantino iv. Conhecido como o Terceiro Concílio de Constantinopla, ou Constantinopla ui, ficou reunido de 680 a 681 e condenou o monotelismo e afirmou duas vontades naturais em Cristo. Sua humanidade linha de cooperar livremente com o chamado divino do Logos, para que a raça humana transcendesse a condição de mera criatura e entrasse na existência deificada. Máximo, entretanto, argumentou que a vontade humana de Cristo era uma “vontade natural” e não uma “vontade adâmica” voltada contra Deus E agora os seres humanos deviam escolher livremente se queriam participar da redenção. Em contrapartida, ao lidar com a questão de como uma só pessoa (Cristo) podia ter duas vontades, Máximo redefiniu vontade de tal maneira que não envolve necessariamente a livre- escolha. Certamente não acreditava que Cristo poderia pecar. Cada lar e cada igreja possuía diferentes e talvez muitos ícones esmerados diante dos quais os fiéis da ortodoxia meditavam e adoravam. Alguns líderes, tanto da igreja quanto do estado, temiam que a prática ficasse de controle e um imperador em especial, Leão III (717), ordenou a destruição dos ícones em todas as partes do império. João Damasceno e a iconoclastia: 1. A resolução acha-se num concílio ecumênico final, que completou o processo da tradição autoritária da ortodoxia oriental em 787, com a declaração de que imagens santas — ícones — não devem ser rejeitadas mas, de fato, usadas no culto cristão. 2. Os santos são considerados simplesmente intercessores acessíveis — parte da grande “nuvem testemunhas” no céu — que levam a Deus as petições dos cristãos viventes. Os ícones nunca foram considerados ídolos pelos teólogos ortodoxos orientais ou católicos romanos. João Damasceno: Nasceu em Damasco, na Síria, entre 645 e 675 e morreu por volta 670. Passou parte da vida adulta no mosteiro chamado São Saba, perto de Jerusalém. Seus “discursos notáveis em defesa dos santos ícones atraíram a atenção geral” de todo o Império Bizantino. Esses discursos ficaram conhecidos como Discursos contra os iconoclastas e foram escritos entre 726 e 730. A maneira de João enxergar os ícones afetou profundamente o Segundo Concílio de Nicéia em 787, que foi o sétimo e último concílio ecumênico, segundo a ortodoxia oriental. Os bispos ali reunidos decidiram pela condenação dos iconoclastas: “Anátema aos que não saúdam [veneram] as imagens santas e veneráveis. Anátema aos que chamam de ídolos as imagens sagradas”. João Damasceno também é conhecido como o último dos grandes pais da igreja da tradição ortodoxa oriental. Não somente defendeu os ícones e forneceu sua justificação teológica — um ponto crucial para o culto ortodoxo oriental — mas também escreveu a primeira grande suma da teologia ortodoxa chamada Exposição da fé ortodoxa. Nela procurou reunir toda a verdade cristã essencial e expressá-la da forma mais atemporal possível. Embora não contenha nada de original, a Exposição continua sendo um manual de teologia ortodoxa oriental que enfatiza a encarnação salvífica, a deificação da humanidade através de Cristo e a essência inefável de Deus, além de toda a compreensão humana. Escolásticos: Nome deriva do latim, schola (escola), é mesma palavra aos escolásticos e escolado. Mas o escolasticismo propriamente dito designa uma abordagem específica da teologia cristã que passou paulatinamente a dominar o Ocidente, de 1100 ao seu declínio nos séculos xiv e xv. O escolasticismo medieval se baseava-se mais nos ensinos de Aristóteles. Os teólogos escolásticos se esforçaram-se em mostra a compatibilidade entre a filosofia grega e o cristianismo. Os escolásticos tinha uma maneira de ensinar diferentes dos outros , davam muito enfoque no estilo de escrever e ensinar, faziam muitas referências aos teólogos e filósofosdo passado, que eram analisado por meio da dialética. Anselmo: 1. Nasceu em 1033, na cidade de Alpina de Aosta na Itália. 2. Tinha um zelo muito grande pelas obras de Deus. 3. Começou estuda com os monges beneditinos, em 1056, deixou para estudar no mosteiro de Bec na Normandia (França). 4. Tornou-se monge aos 27 anos e nomeado prior, em 1063, aos 30 anos. 5. Se tornou abade do mosteiro de Bec em 1078, contra a sua vontade. 6. Em 1093, foi nomeado ao cargo de arcebispo de Cantuária, de toda a Inglaterra, contra sua vontade. 7. Quando os reis ingleses forçaram-se ao exílios, todas as se refugiava no mosteiro de Bec, durante os exílios, escreveu vários livros. 8. Morreu em 1109. O argumento ontológico de Anselmo a favor da existência de Deus Na iluminação que ocorreu de origem a dois livros Monologium e Proslogium, em 1076 e 1078. Esses dois livros e tratados sistemático de “Teologia Natural” ou estudo filosófico de Deus. O único propósito desses dois livros eram mostra fé racional. Portanto, em Monologium e Proslogium Anselmo não apelou em nenhum momento às Escrituras nem à tradição cristã, mas somente à luz da razão. Anselmo “esforça-se, com fé, para entender e, com entendimento, para crer”. Para Anselmo, a lógica é um “sinal de transcendência”, um vínculo entre os nossos pensamentos e os de Deus. Ele estava preocupado em demonstrar que o Deus que criou toda a realidade, inclusive a mente humana, tornou impossível negar sua existência sem sair do âmbito da lógica. Pedro Abelardo: 1. Nasceu em 1079, na Bretanha, e morreu 1142, no famoso mosteiro de Cluny, na França. 2. Criou seu próprio método de ensino em Paris. 3. Apaixonou-se por Heloisa, desse paixão nasceu um filho, seu tio soube desse escândalo, contratou capangas, invadiram a residência e o castraram. Iniciou a carreira ministerial como mestre de teologia em Paris. Produziu muitas obras teológicas. Ele morreu em 7 de março de 1274, em Paris, antes de sua morte tinha parado de escrever, sem motivo aparente, Aquino respondeu: “Não posso, porque tudo que escrevi parece insignificante”. Tomás de Aquino: 1. Nasceu 1124 ou 1125 no castelo da sua família perto de Roccasecca, na Itália. 2. Estudou na Universidade de Nápoles, onde entrou em contato com duas forças que mudaram sua vida. Pensamento Aristotélico, outro frades dominicanos.( Esses seguidores de do pregador mendicante Domingos 1170 – 1221). 3. Em 1242, o jovem universitário entrou para a ordem dominicana como noviço e mudou-se para o mosteiro. 4. Seu pai mandou seus irmãos sequestrá-lo, para mudar de opinião, mas seus esforços foram debalde, pois ele estava resoluto. Passou dois 2 anos, em cativeiro, no castelo do seu pai. 5. Diz a lenda que Aquino era muito corpulento e acanhado e que, por isso, seus colegas de classe lhe deram o apelido de “burro”. 6. Aquino preparou o terreno para a teologia católica e armou o palco para a reação protestante que surgiria no século xvi. O m é to d o t e o ló g ic o d e A q u in o Frequentemente, ao expor seu ponto de vista, Aquino cita autoridades consagradas, como textos bíblicos, declarações dos pais da igreja e passagens dos concílios e dos credos. Curiosamente, ele cita Agostinho muitas vezes como autoridade em vez de qualquer texto bíblico. As vezes, também cita ou menciona “o Filósofo” quando quer se referir a Aristóteles. O lema de Anselmo era “a fé em busca do entendimento” ou “creio para compreender”. Aquino não rejeitaria necessariamente essa atitude, mas procurava descobrir e estabelecer rigorosamente um âmbito do conhecimento natural de Deus que não exigisse, de modo algum, a fé cristã. Sto. Tomás de Aquino (1221-1274) PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS OS CINCO CAMINHOS (VIAS) PARA PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS I) O primeiro motor • Tudo aquilo que move é movido por outro ser. • Por sua vez, este outro ser, para que se mova, necessita também que seja movido por outro ser. E assim sucessivamente... • Se não houvesse um primeiro ser movente, cairíamos num processo indefinido. • Logo, conclui Tomás, é necessário chegar a um primeiro ser movente que não seja movido por nenhum outro. • Esse ser é Deus. Sto. Tomás de Aquino (1221-1274) PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS III) Ser necessário e ser contingente • Este argumento é uma variante do segundo. • Afirma que todo ser contingente, do mesmo modo que existe, pode deixar de existir. • Ora, se todas as coisas que existem podem deixar de ser, então, alguma vez, nada existiu. • Mas, se assim fosse, também agora nada existiria, pois aquilo que não existe somente começa a existir em função de algo que já existia. • É preciso admitir, então, que há um ser que sempre existiu, um ser absolutamente necessário, que não tenha fora de si a causa da sua existência, mas, ao contrário, que seja a causa da necessidade de todos os seres contingentes. • Esse ser necessário é Deus. Sto. Tomás de Aquino (1221-1274) PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS IV) Os graus de perfeição • Em relação à qualidade de todas as coisas existentes, pode-se afirmar a existência de graus diversos de perfeição. • Assim, afirmamos que tal coisa é melhor que outra, ou mais bela, ou mais poderosa, ou mais verdadeira etc. • Ora, se uma coisa possui “mais” ou “menos” determinada qualidade positiva, isso supõe que deve existir um ser com o máximo dessa qualidade, no nível da perfeição. • Devemos admitir, então, que existe um ser com o máximo de bondade, de beleza, de poder, de verdade, sendo, portanto, um ser máximo e pleno. • Esse ser é Deus. Sto. Tomás de Aquino (1221-1274) PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS • V) A finalidade do ser • Todas as coisas brutas, que não possuem inteligência própria, existem na natureza cumprindo uma função, um objetivo, uma finalidade, semelhante à flecha dirigida pelo arqueiro. • Devemos admitir, então, que existe algum ser inteligente que dirige todas as coisas da natureza para que cumpram seu objetivo. • Esse ser é Deus. Sto. Tomás de Aquino (1221-1274) PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS Deus Criaturas Ser necessário Ser contingente Ato puro Ato e potência (transformação) Imutável Mutável Infinito Finito Causa de sua própria existência Sua existência depende de algo externo Sua Essência é Existência Ser que possui existência (concreto) e possui uma essência (abstrato) A doutrina de Deus de Aquino: • Um deus imutável, que nunca se transforma. • A imagem que Aquino mostra, é o mesmo deus de Anselmo, um deus estático e sem relacionamento. • Isso significa necessariamente que, na linha de raciocínio de Aquino, Deus não pode mudar e ser afetado é um tipo de mudança. A doutrina da salvação: • A salvação não pode ser experimentada sem graça de Deus. • Esse processo da salvação pela graça é tanto justificação quanto santificação. O conceito de Salvação: • Acreditava na predestinação. • Está claro o firme posicionamento de Aquino ao lado de Agostinho em favor de monergismo. • Era acusado de semipelagianismo. A primeira palavra enfatiza o lado jurídico da salvação, no qual a pessoa que está sendo salva se torna justa com Deus. A segunda, pelo contrário, designa o lado interior desse processo, no qual a pessoa realmente se torna cada vez mais piedosa. Guilherme de Occan: Nasceu 1280 ou 1290, em Inglaterra. Estudou na universidade de Oxford, onde se tornou franciscano e também ensino filosofia e teologia até 1324. Morreu dia 7 abril1347, vitima da peste negra. João Wycliffe: foi professor da Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado precursor das reformas religiosas que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI. Desiderio Erasmo: Erasmo nasceu por volta de 1466 em Roterdã, na Holanda. Seus pais morreram quando ele ainda era criança c quando completou nove anos de idade seu tutor mandou-o a uma escola da igreja, dirigida pela ordem mística reformadora de cristãos leigos chamada Irmãos da Vida Comum. Ali aprendeu a devotio moderna, a “maneira moderna de ser espiritual”, que se centralizava nos aspectos práticos da espiritualidade cristã, como a oração, a meditação, o exemplo de Cristo e o estudo das Escrituras A Renascença e três reformadores da pré-Reforma Guilherme Nominalismo: • Com base em seu conceito nominalista ou conceitualista das proposições universais, Occam negou a essência invisível da igreja que, supostamente, residia no papa e nos bispos, arcebispos e cardeais por ele nomeados e, em vez disso, identificou a igreja com os crentes que a compunham. Para ele, “a igreja é a reunião de todos os crentes, a comunidade dos cristãos. [...] Todo crente é membro da comunidade cristã”. João Wycliffe: • Censurava a corrupção e abusos dentro da igreja e condenava duramente os papas de sua época por causa da secularidade e obsessão pelo poder e dinheiro. • O realismo de Wycliffe manifestou-se em várias áreas da sua teologia, mas em nenhum lugar com tanta força quanto em sua crítica à doutrina da transubstanciação. • Além disso, endossava com firmeza a crença na predestinação e tendia ao monergismo no seu conceito da intervenção de Deus em relação à atuação humana. • Além disso, lutou pela tradução da Bíblia para a língua inglesa e seus esforços produziram entre seus seguidores a primeira Bíblia em inglês, chamada Bíblia de Oxford. Desiderio Erasmo: • Os escritos de Erasmo eram populares devido à sua imaginação inteligente e ao seu estilo claro e descritivo. Embora isso fizesse com que ele atraísse um grande número de inimigos poderosos em função de suas sátiras. Entre seus trabalhos mais importantes estão o Elogio da Loucura (1509), no qual a "loucura" discursa para uma audiência imaginária composta por pessoas de vários tipos; De Duplici Copia Verborum et Rerum (1511), um texto de retórica para os estudiosos do latim; Os Pais Cristãos (1521); Colóquios Familiares (1516-1536); De Libero Arbitrio (1526), um panfleto satirizando Martinho Lutero; As Navegações dos Antigos (1532), uma série de contos; e Preparação para a Morte (1533). Teologia da salvação e da cruz de Lutero Em seu próprio tempo, Lutero via apenas duas opções para a teologia cristã: a versão da teologia da glória ou da teologia da cruz. Exemplo notável desse fato é a influência do nominalismo em sua doutrina de Deus, e pelo menos alguns estudiosos e críticos de Lutero argumentam que ele era um fator tanto no seu monergismo da salvação quanto na sua teologia da cruz. Somente ele conseguia ver a centralidade da cruz e o paradoxo do poder e sofrimento de Deus 110 âmago do evangelho, conforme o entendia. O âmago e a essência da contribuição teológica de Lutero, portanto, era a salvação como dom gratuito da misericórdia divina pelo qual o ser humano nada pode fazer Lutero acreditava que se a teologia cristã começar com o nível inferior adotado pelo escolasticismo 110 esquema teológico de dois níveis de Tomás de Aquino, nunca realmente alcançará o nível superior, onde se encontra a verdade do evangelho. Contra a Igreja de Roma, colocou a Bíblia em um pedestal acima da tradição eclesiástica, como árbitro de toda a crença e prática. O exemplo clássico disso é a Epístola de Tiago, a respeito da qual Lutero escreveu: “Fora com Tiago. [...] Ele não tem autoridade suficiente para me fazer abandonar a doutrina da fé e desviar da autoridade dos demais apóstolos e da Bíblia inteira”. Lutero • Lutero vai além, do monergismo de Agostinho: “ O diabo é o diabo de Deus”. Deus opera em tudo em todos, até mesmo em satanás e nos ímpios e por meio deles. • Lutero relacionava sua doutrina da dupla predestinação – que Deus preordena alguns anjos e seres humanos para o céu e outros para o inferno – ao aspecto oculto de Deus. Lutero: a justificação da fé 1. Para ele é o artigo fundamental da fé, da igreja. 2. A justificação tinha dos momentos. 1. Perdoar o pecado por causa da fé, mediante a graça de Cristo. 2. Deus imputa ao pecador a justiça de Cristo, como se fosse a justiça do próprio pecador. • O sacramento: 1. Rejeitava a transubstanciação. 2. Batiza as crianças. • Ideologia: 1. Negava livre-arbítrio. 2. Acreditava na providência. 3. Acreditava na predestinação. 4. Pregava de uma forma monergista. • O que é teologia reformada? E uma forma de teologia protestante e, portanto, tem em comum com Lutero e com outros reformadores protestantes os três grandes princípios protestantes: a salvação pela graça mediante a fé somente, a autoridade especial e final das Escrituras e o sacerdócio de todos os crentes. • Zuínglio: 1. Nasceu em Glarus, na Suíça, em 1484 2. Era de uma família rica. 3. Curso direito em Viena e Basiléia. 4. Fez teologia na Basiléia em 1506. 5. Para Lutero, esses seguidores de Zuínglio, era considerado como fanáticos, por negarem dois sacramentos. 6. Era chamado por seus inimigos de “anabatista”, por rebatizar os fies, por imersão ou efusão em Zurique em 1525, pois não consideravam o batismo infantil. 7. A cidade de Zurique, em guerra, no campo aberto, no ano de 1531.A segunda guerra de Kappel durou um dia – 11 outubro de 1531. E Zuínglio morreu na luta. Zuínglio: A teologia de 1. Tinha fundamentado no estoicismo, e na filosofia de Platão e Aristóteles, no pensamento grego. 2. Deus, e somente ele, é a “ causa única” de tudo. 3. Acreditava na predestinação. 4. Concordava fervorosamente com Lutero no tocante a salvação pela graça mediante a fé. 5. Para eles, a obediência à lei de Deus era simplesmente “sinal de graça e de gratidão” e jamais a condição ou causa da justificação do pecador. 6. Não acreditava na transubstanciação. 7. Zuínglio acreditava que o Espírito Santo está realmente presente de modo especial nas cerimônias do batismo e da ceia do Senhor, mas pela fé. 8. Rejeitava qualquer tipo regeneração batismal. E discordava do rebatismo, que os anabatista, praticavam. 9. A ceia do Senhor era praticado, de forma memorial na qual o corpo de Cristo na terra, relembra e proclama sua morte. • João Calvino: 1. Nasceu perto de Noyon, na França, em 10 julho de 1509. 2. Morreu em Genebra, 27 de maio de 1564. 3. Estudava Direito, Filosofia e Teologia em Orléans e Paris. 4. Passou o resto da sua vida em Genebra, e um período em Estrasburgo, devido os estudos. 5. Em Genebra foi pastor principal. 6. Era muito respeito em Genebra, que ganho o pseudônimo de “servo de Genebra”. Teologia de Calvino: Baseava se muito na escrituras, recorria pouca vezes a filosofia. Segundo Calvino tudo resulta da Glória de Deus. Sua teologia afetou profundamente a Europa Ocidental E na América. Se espelho na teologia de Lutero, Zuínglio, e outros. O presbiterianismo é simplesmente o calvinismo escocês, cujo nome se deriva da forma de governo eclesiástico favorecida por Calvino e levado à Escócia por João Knox. A reforma incluía toda a Europa do século XVI. Acreditava na separação entre o estado e a igreja. Essa Reforma radicalfazia três subgrupos: anabatistas, espirituais e racionalistas antitrinitários. Seu maior influente era o anabatista, que seu líder era Baltasar e Meno Simons. Rejeitavam qualquer tipo infantil, em favor do batismo dos crentes (também chamado o batismo no Espirito Santo). Enfatizavam a o “nasce de novo”. Tem vários colônias: huteritas, amish e menomitas. O anabatista voltam ás raízes do cristianismo: • Baltasar Hubmaier: Nasceu em 1481, e morreu queimado na fogueira em Viena, três dias depois a sua esposa foi condenada ao afogamento no rio Danúbio. A igreja em Waldshut, tornou-se a primeira igreja do anabatista, no domingo de Páscoa, em abril de 1525, ao batizar 300 adultos usando um balde de leite. Era considerado especialmente radical e perigoso para autoridades. Em 1515 foi nomeado vice-reitor da Universidade de Ingolstadt, na Alemanha. Em 1522, converteu-se ao cristianismos, e começou a pastorear uma congregação em Waldshut. • Teologia de Baltasar: 1. Conforme o padrão do NT, argumentava ele, “ninguém deve ser batizado com água sem antes ter confessado sua fé e conhecido sua situação diante de Deus”. 2. Atribuiu o livre-arbítrio ao á atuação de Cristo e do Espirito Santo. 3. Foi primeiro teólogo anabatista, como também sinergista evangélico. • Teologia de Meno: Resumindo a opinião alternativa de Meno, o homem Jesus Cristo teve sua origem integral 110 céu e nada de essencial recebeu de Maria senão o ingresso 11a vida terrestre a partir da existência celeste.O conceito de Meno sobre a pessoa de Cristo e a encarnação não está totalmente claro e é calorosamente debatido. O que está claro, porém, é que ele negava que a humanidade de Jesus provinha de Maria. • Meno Simons: Nasceu 1496 nos Países baixos, e morreu em 1561, de causa naturais. Fundou muitas congregações, que segue seu nome “menomitas”. Foi uns dos grandes organizadores dos anabatistas. Foi levantado como sacerdócio da igreja católica em 1524. Depois da experiência dc conversão, Meno começou a encontrar-se secretamente com grupos anabatistas clandestinos e ajudou a formar congregações permanentes. Foi tão bem- sucedido, que o Imperador Carlos v emitiu uma ordem de prisão e ofereceu uma recompensa por sua captura. • A reforma inglesa: Henrique VIII (1491-1547), queria se divorciar de sua atual esposa, mas proibido pela igreja católica. Eram oponente ardente do protestantismo, queria um filho para seu sucessor, pois sua esposa só lhe deu filhas. Henrique rompeu o relacionamento com a Igreja da Inglaterra e com a igreja Católica de Roma. E deu o poder para o Tomás Cranmer (1489-1556), nomeou como arcebispo. Cranmer legitimo seu divorcio e seu novo casamento. Mandou queimar vários católicos e protestantes, e todos aqueles que não reconheciam como supremo. Henrique morreu em 1547 e foi sucedido por seu filho, Eduardo VI, de nove anos de idade, que viveu somente até 1553. O pequeno rei morreu repentinamente em 1553 e sucedeu-lhe trono a meia- irmã católica romana fanática, Maria, apelidada “a Sanguinária” pelas gerações posteriores. Sob seu reinado de cinco anos, a Inglaterra retornou ao catolicismo romano. Maria, a Sanguinária, morreu em 1558 e sua sucessora foi a meia-irmã Elisabete i, que reinou até 1603, quando morreu. Era protestante, mas nutria pouca simpatia pela teologia reformada e nenhuma pelo governo eclesiástico reformado, que na Escócia era chamado presbiterianismo. Elisabete queria a via media para sua igreja inglesa e queria que fosse a única igreja em seus domínios. ELISABETE I A Igreja Anglicana de Elisabete afirmava, de modo inequívoco, ajustiça pela graça mediante a fé somente, enquanto, ao mesmo tempo, rejeitava os aspectos mais radicais do protestantismo reformado do continente europeu. Detestava e o temia João Knox. Na Inglaterra, foi somente o poder de Elisabete! que manteve a Igreja Anglicana unida, enquanto os partidos da Igreja Alta (ritualistas) e da Igreja Baixa (evangelicais) se enfrentavam. A Igreja Alta consistia dos chamados homens do livro de oração que se esforçavam para manter a igreja inglesa tão católica quanto possível 110 governo eclesiástico c 11a liturgia.1 Defendiam a sucessão apostólica como ordem correta do ministério e argumentavam em favor da autoridade espiritual especial para os sacerdotes da igreja. IGREJA BAIXA O partido evangelical da Igreja Baixa era composto pelos herdeiros dos “evangélicos fervorosos” dos tempos de Cranmer, cuja maioria tinha sido queimada na fogueira ou exilada para a Europa continental no reinado de Maria, a Sanguinária. Queriam que a Inglaterra seguisse o exemplo da reforma da Escócia liderada por Knox. Tomás Cranmer é geralmente considerado o fundador do protestantismo inglês. “Se não era teólogo de primeira categoria, certamente exerceu influência decisiva c duradoura.”5 Cranmer produziu poucos escritos teológicos formais, mas foi o responsável por grande quantidade de “teologia indireta” com a sua estratégia de tornar a Bíblia acessível a todo o povo e com sua obra 110 Livro de oração comum. As principais influências teológicas 110 pensamento e na obra reformadora de Cranmer eram luteranas e reformadas. Cranmer e outros reformadores ingleses do século xvi procuravam descobrir e manter o equilíbrio delicado entre a autoridade suprema das Escrituras e o respeito pela tradição cristã primitiva. O compromisso de Cranmer com o princípio protestante sola gratia e ftdes (a salvação pela graça mediante a fé somente). Quanto ao batismo, afirmava o batismo infantil e a regeneração batismal, no caso de a fé estar presente ou ser confirmada posteriormente, quando a criança batizada se tornasse adulta. R IC H A R D H O L K E R Elisabete 1 favorecia abertamente clérigos como Richard Hooker, que tendiam fortemente para o tradicionalismo católico sem cair na doutrina e prática católicas medievais contrárias às motivações básicas da Reforma protestante europeia. 6 Hooker não hesitava em apelar a Platão, aos pais da igreja primitiva, aos credos da igreja, às declarações dos monarcas, dos filósofos e dos juristas nas áreas sobre as quais as Escrituras silenciam ou são ambíguas. O que mais desagradou os puritanos, talvez, tenha sido o emprego por Hooker da teologia natural escolástica medieval. Hooker concordava sem restrições com o princípio protestante da justificação pela graça mediante a fé somente. Talvez o aspecto mais perturbador da soteriologia de Hooker, do ponto de vista dos protestantes evangélicos da Igreja da Inglaterra, tenha sido seu apoio à ideia católica e ortodoxa da salvação como deificação. J A C Ó A R M IN IO • A teologia arminiana provém teólogo e reformador José Armínio de 150 e morreu em 1609. • Era muito polemico. • Séculos depois os arminianismo tornaram-se praticante do sinônimo do pelagianismo. • Em especial, rejeitava a versão extrema do calvinismo chamada supralapsarismo, mas acabou rejeitando qualquer tipo de crença na eleição divina incondicional — ou predestinação de uma pessoa ao céu ou ao inferno. S U P R A L A P S A R IS M O • Para proteger a doutrina da predestinação de qualquer desgaste pelo sinergismo, Beza e outros calvinistas rígidos do século XVI desenvolveram o supralapsarismo. Supra indica a prioridade lógica em relação a alguma outra coisa. Lapsarismo é umareferência à queda da humanidade (da mesma raiz que lapso — “cair”). Por isso, supralapsarismo significa, literalmente, “alguma coisa anterior à queda”. Isso, porém, dificilmente explica sua relevância teológica. IN F R A L A P S A R IS M O • Infra indica subsequência a outra coisa. Nesse caso, o infralapsarismo subordina o decreto divino da predestinação ao decreto de permitir a queda da humanidade no pecado. Segundo os calvinistas infralapsários, o propósito supremo de seu plano global não é eleger alguns e reprovar outros, mas glorificar a si mesmo pela criação do mundo. Foi somente porque os seres humanos caíram no pecado que Deus subsequentemente (pela ordem lógica) decretou a dupla predestinação. Os puritanos • O movimento: O mais famoso dos puritanismo é Jonathan Edwards, mas conhecido como o “príncipe dos puritanos”. Os primeiros puritanos eram calvinista ingleses. Os puritanos radicais e separatistas, escolhiam seus pastores, resumindo tudo era uma igreja democrática. Entre dos puritanos existiam os peregrinos, para escaparem da perseguição inglês, fugiram para o Holanda, e desembarcaram em Massachuts, onde fundaram uma colônia de Plymouth em 1620 Os puritanos consideravam a Igreja da Inglaterra uma “assembleia mista” que não fazia o mínimo esforço para distinguir os crentes dos incrédulos. As poucas congregações puritanas separatistas que adotaram essa solução se tornaram conhecidas como Batistas e cresceram muito na América do Norte pós- revolucionária. Eles saíram da Inglaterra em 1630 e 1640, foram em difração ao a Baía de Massachuts, ele rapidamente adotaram o congregaciolismo. Esse foi o inicio a antiga Igreja Congrencional, e posteriormente se fundiu e se formou Igreja Unida de Cristo. Teologia do puritanos • Os puritanos acreditavam que toda a posteridade de Adão e de Eva era naturalmente transgressora do pacto. Aceitavam a idéia agostiniana contundente de que, como costumavam dizer: “na queda de Adão, todos nós pecamos”. • Para os puritanos, assim como para os calvinistas e evangélicos convictos, ela fornecia um ponto de ligação entre o monergismo e o sinergismo e estabelecia uma base de certeza para as pessoas preocupadas com a eleição. O pacto da graça é estabelecido e supervisionado inteiramente por Deus e, enquanto isso, os seres humanos têm de desempenhar seu papel. METODISMO • Fundador John Wesley. • Os críticos taxaram- nos de “metodistas” porque, segundo entendiam, queriam encontrar e praticar um método de espiritualidade. • Teologia era completamente arminiana. • Aceitava o batismo infantil, mas não considerava como um sacramento. Legado do pietismo: O primeiro marco do pietismo, portanto, é cristianismo interior experimental. Influenciou o metodismo norte-americano e as convenções batistas e criou a base para várias igrejas independentes, como a Igreja Evangélica Independente da América do Norte. Em nenhum outro aspecto, talvez, o legado do pietismo tenha sido mais concretamente manifestado do que no desenvolvimento da literatura devocional e da música evangélica Principais temas do pietismo: O pietismo é um movimento oriundo do luteranismo que valoriza as experiências individuais do crente. Tal movimento surgiu no final do século XVII, como oposição à negligência da ortodoxia luterana para com a dimensão pessoal da religião, e teve seu auge entre 1650-1800. O pietismo combinava o luteranismo do tempo da Reforma Protestante, enfatizando a conversão pessoal, a santificação, a experiência religiosa, diminuição na ênfase aos credos e confissões, a necessidade de renunciar o mundo, a fraternidade universal dos crentes e uma abertura à expressão religiosa das emoções. O primeiro marco do pietismo, portanto, é o cristianismo interior c experimental. Monergismo: significa na teologia cristã a doutrina de que o Espirito Santo sozinho pode atuar num ser humano e propiciar a conversão. Em uma manifestação simplificada o monergismo afirma que a salvação emana toda ela de Deus. Segundo o monergismo a um pecador é concedido o perdão quando da morte de Jesus e por isso estaria implícita a comunhão com o Cristo, e a fé em Jesus pelo Espírito Santo. Assim, para uns a santificação viria instantaneamente, ou para outros como algo progressivo. Mas segundo o monergismo a santificação advém inteiramente de Deus, dentro do conceito de graça irresistível. Sinergismo: É, na teologia cristã, a teoria de que o homem tem algum grau de participação na salvação, ou seja, é responsável pela sua salvação ou perdição. Os pais da igreja grega dos primeiros séculos do cristianismo e muitos dos teólogos católicos medievais eram sinergistas. Philip Melanchthon, companheiro de Martinho Lutero na Reforma Protestante, era sinergista, embora o próprio Lutero não fosse. Os pensadores cristãos de diversas épocas desenvolveram diferentes formas de sinergismo, tais como o pelagianismo, o semipelagianismo e o sinergismo arminiano, entre outros. O princípio básico do deísmo pode ser resumido da seguinte maneira: “Nada deve ser aceito como verdadeiro por um ser inteligente, tal como o homem, a não ser quando é fundamentado 11a natureza das coisas e está em harmonia com a sã razão”. O deísmo aplicava-o à religião e até mesmo ao cristianismo. A primeira foi a luta sectária do século XVII. O segundo catalisador da busca dos deístas pela religião da razão natural foi o iluminismo, um termo genérico para a nova tendência da cultura, que começou na Europa por volta de 1650. Definição de Deísmo: Para muitas pessoas, o deísmo é a religião do “Deus que se ausentou” e que não está envolvido no mundo da natureza e da história. Para elas, os deístas eram céticos que negavam a existência de milagres, dizendo que se tratava de leis naturais, e que rejeitavam qualquer coisa sobrenatural. Em poucas palavras, os deístas eram pensadores religiosos da Europa e da América do Norte período após a Reforma que elevavam a razão humana e a religião acima da fé e da revelação especial, até mesmo cristianismo. Precursores do deísmo: Lord Herbert Cherbury: Edward Herbert, 1º Barão de Herbert de Cherbury (ou Chirbury) KB (3 de Março 1583-1520 August 1648) era um soldado anglo-galês, diplomata, historiador, poeta e filósofo religioso do Reino da Inglaterra. John Locke: Wrington, 29 de agosto de 1632 - Harlow, 28 de outubro de 1704), foi hum Filósofo Inglês e ideólogo do liberalismo, Sendo considerado o Representante diretor do empirismo Britânico e hum dos principais teóricos do Contrato social1.Locke rejeitava a Doutrina das ideias inatas e afirmava Que Todas As Nossas ideias tinham Origem não era percebido Pelos sentidos. A filosofia da mente de Locke E frequentemente CITADA Como A Origem das concepções Modernas de Identidade e do "Eu". John Toland: John Toland (30 de novembro de 1670-11 mar 1722) foi hum racionalista Filósofo e Livre pensador, e satírico ocasional, Que escreveu Vários Livros e panfletos Sobre filosofia Política e Filosofia da Religião, que são expressões Iniciais da filosofia do Age of Enlightenment. Nascido na Irlanda, foi educado nas Universidades de Glasgow, Edimburgo, Leiden e Oxford e foi Influenciado Pela filosofia de John Locke. Matthew Tindal: Tindal estudou Direito na Lincoln College, Oxford, sob o alto clérigo George Hickes, reitor da Worcester; em 1678, foi eleito membro da All Souls College. Em uma profissão de fé oportuna, em 1685, viu "que, após sua alta Igrejanoções uma separação da Igreja de Roma não podia ser justificada", e, portanto, ele se juntou a este último. Mas exigentes "os absurdos do papado", ele voltou para a Igreja da Inglaterra na Páscoa 1688. 1. Primeiro, que o cristianismo autêntico é completamente consistente com a religião natural e a moralidade razoáveis e universalmente acessíveis e, se uma crença ou regra moral não pudesse ser compatível com isso, não devia ser crida nem seguida. 2. A segunda idéia comum ao deísmo é que a religião verdadeira e o cristianismo verdadeiro tratam basicamente da moralidade social e individual. 1. A terceira e última noção comum do deísmo é que pessoas inteligentes e esclarecidas devem tratar com ceticismo todas as alegações de revelações e milagres sobrenaturais. A cosmovisão do deísmo foi moldada, em grande parte, pela física newtoniana com seu universo governado por leis naturais rígidas. Era uma “máquina universal” com pouco espaço para a intervenção divina. Noções comuns do deísmo: O legado do deísmo: Em 1774, foi fundada a primeira congregação unitarista de Londres com o nome de Capela de Essex. A primeira igreja unitarista norte- americana foi a King’s Chapei, de Boston, fundada em 1785 a partir da igreja episcopal (anglicana) já existente. Na década de 1790, diversas igrejas congregacionais, tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos (sobretudo na Nova Inglaterra) tornaram-se unitaristas, com teologia marcadamente influenciada pelo deísmo. O deísmo se infiltrou silenciosamente na estrutura da vida política e religiosa dos Estados Unidos e o Deus do deísmo e da religião natural tornou-se o “Deus” da religião civil dos Estados Unidos (“em Deus confiamos”, era o lema nacional). Fundamentalismo cristão: É um movimento teológico e social, ocorrendo em sua quase totalidade dentro do Protestantismo. O fundamentalismo. baseia-se na ênfase da Bíblia como sendo autoritativa, não só em matérias de fé, mas na regência da sociedade e na interpretação da ciência. Depois da publicação da A Origem das Espécies de Charles Darwin em 1859, o desenvolvimento da Alta Crítica alemã e o surgimento da Teologia Liberal, vários grupos cristãos reagiram temendo que a razão afetasse a fé cristã Bíblia, infalível, Suficiente e inerrante, Sendo SUAS Histórias consideradas factuais e rejeição de QUALQUÉR Outra forma de Revelação (Inspiração indivíduo, magistério eclesiático, Profecías Modernas, teologia natural). DEVE Ser literalmente interpretada, NAS Salvo contraditório visivelmentes conotativas. Jesus Cristo - nascimento virginal, deidade sua, historicidade de SEUS milagres e Ressurreição, retorno apocalíptico. Criacionismo - rejeitam Teorias that Vejam Como de Alguma forma interferindo com o literalismo fazer Gênesis, principalmente a Evolução biológica, mas also Teorias geológicas, Físicas, cosmológicas, Químicas, e Arqueológicas. Relação com a Sociedade - rejeitam o Ecumenismo OE Diálogo religioso com Não- Fundamentalista. Salvação - atraves da Crença em Jesus Cristo. Aqui, Crença Significa adesão Às SUAS doutrinas de Fundamentos. Inferno - Crença literal na existencia sua, E Tido Como Um Lugar fazer Tormento eterno DOS Pecadores Nao-arrependidos. Teologia Liberal: Teologia liberal (ou liberalismo teológico) foi um movimento teológico cuja produção se deu entre o final do século XVIII e o início do século XX. Relativizando a autoridade da Bíblia, o liberalismo teológico estabeleceu uma mescla da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. Ainda hoje, um autor que não reconhece a autoridade final da Bíblia em termos de fé e doutrina é denominado, pelo protestantismo ortodoxo, de "teólogo liberal". Oficialmente, a teologia liberal se iniciou, no meio evangélico, com o alemão Friedrich Schleiermacher(1768-1834), o qual negava essa autoridade e igualmente a historicidade dos milagres de Cristo. Ele não deixou uma só doutrina bíblica sem contestação. Para ele, o que valia era o sentimento humano: se a pessoa "sentia" a comunhão com Deus, ela estaria salva, mesmo sem crer no Evangelho de Cristo.