Buscar

RESUMO DANINHAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO DANINHAS 1° PROVA
CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
Amaranthaceae
Amaranthus hybridus (Caruru-roxo)
Asteraceae
Acanthospermum australe (Carrapicho-rasteiro)
Bidens pilosa (picão-preto)
- Sementes com 2-3 aristas (Folhas opostas)
Bidens subalternans (Picão-preto)
– Hábito ereto, 30-140 cm
– Sementes com 4 aristas (Folhas alternas)
Conyza bonariensis (buva)
Gamochaeta coactata (Macela-branca)
Taraxacum officinale (Dente-de-leão)
Brassicaceae
Plantas daninhas importantes em cereais de inverno (trigo, aveia, cevada, etc.), pomares, hortas e pastagens.
Raphanus sativus (Nabo)
Raphanus raphanistrum (Nabiça)
Commelinaceae
Hospedeiros altenativos de nematoides e vírus.
Commelina benghalensis (Trapoeraba)
Convolvulaceae
Se espalham no terreno, trepando em cercas e outras plantas.
Ipomoea nil e Ipomoea purpurea (Corda-de-viola)
Cyperaceae
Cyperus rotundus (tiririca)
Euphorbiaceae
Produção de látex tóxico
Chamaesyce hirta (Erva-de-santa-luzia)
Euphorbia heterophylla (Leiteira)
Malvaceae
Indicativo de solos compactados.
Raiz pivotante profunda.
Sida rhombifolia (Guanxuma)
Poaceae
Apresentam perfilhos.
Presentes em todos os sistemas de cultivo.
Digitaria horizontalis (Capim-colchão/milhã)
Digitaria insularis (Capim-amargoso)
Eleusine indica (Capim-pé-de-galinha)
Eragrostis plana (Capim-annoni)
Lolium multiflorum (Azevém)
Richardia brasiliensis (Poaia-branca)
Solanum americanum (Maria-pretinha)
CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS DANINHAS
Conceito: 
Todos os conceitos baseiam-se na sua indesejabilidade em relação a uma atividade humana.
PANC = plantas alimentíceas não convencionais (dente-de-leão)
UMA PLANTA CULTIVADA TAMBÉM PODE SER UMA PLANTA DANINHA?
SIM, A EXEMPLO DE UM MILHO TIGUERA EM LAVOURA DE SOJA
Pode ser tóxica para alguns animais, por exemplo Maria-Mole para bovinos
Planta que se desenvolve onde não é desejada;
Planta indesejável, planta fora de lugar, planta com valor negativo.
“Qualquer espécie que afetar a produtividade e, ou, a qualidade do produto ou interferir negativamente no processo da colheita é considerada daninha” (Silva; Silva, 2007).
	Ex: picão-preto em lavoura de algodão
Redução quantitativa da produção das culturas, pastagens, carne, leite e lã; interferem com espécies cultivadas, competindo por luz, água, nutrientes e podem liberar substâncias tóxicas (alelopatia);
Tornam o uso da terra menos eficiente, depreciam o valor da terra, limitam a escolha de culturas, encarecem as práticas agrícolas (preparo do solo, capinas, tratamentos fitossanitários, colheita, limpeza de grãos);
Favorecem pragas e doenças nas plantas cultivadas, por serem hospedeiras alternativas de bactérias, fungos, vírus, insetos, nematoides e roedores.
	Ex: buva servindo de hospedeiro de percevejo da soja
ORIGEM E EVOLUÇÃO
As plantas daninhas surgiram a partir do momento em que o homem selecionou plantas para a sua utilização
Ação da natureza: as plantas daninhas são seres com grande diversidade genética (APRESENTAM GRANDE CAPACIDADE ADAPTATIVA)
Autóctones (nativas, naturais, apófitas, selvagens).
Alóctones (introduzidas, naturalizadas, cosmopolitas, antropófitas).
- Introduzidas com devida finalidade, no entanto, tornam-se problema:
- Plantas trazidas para o Brasil como forrageiras
- Brachiaria decumbens, Panicum maximum
- Brachiária e capim-colonião.
- Capim-anonni (Eragrostis plana)
Sucessão de plantas daninhas
Alterações no sistema de cultivo.
Adaptabilidade das plantas daninhas.
Evolução dos herbicidas (a utilização de determinados herbicidas seleciona algumas espécies co menor sensibilidade).
Dinâmica populacional
a) Reprodução:
Semente (principal órgão de perpetuação e disseminação)
		capacidade de distribuir a germinação no espaço
		capacidade de distribuição no tempo (dormência).
b) Produção de sementes
O êxito da produção de sementes depende do número e viabilidade das sementes produzidas:
		Conyza 200.000 a 600.000.
c) Disseminação
Sementes são bem adaptadas para a dispersão  estrutura, peso e condições ambientais.
Autocoria: a própria planta realiza a dispersão.
Alocoria: necessidade de agente externo para que ocorra a dispersão.
d) Banco de sementes no solo
Banco de sementes = (produzidas na estação + dormentes + disseminadas) - (germinadas + destruídas)
e) Multiplicação Vegetativa
Propagação por órgãos ou fragmentos de tecidos especializados capazes de regenerar uma nova planta.
Órgãos como rizomas, tubérculos, estolões e bulbos.
Disseminação dos propágulos vegetativos
Menos eficiente que sementes
Meios: trabalhos de solo, movimento de máquinas, palhas, fenos e água de irrigação.
INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS SOBRE AS CULTURAS
Conceitos
Efeito global
“Os efeitos negativos observados no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade de uma cultura, devidos à presença de plantas daninhas.”
“Esses efeitos negativos não devem ser atribuídos exclusivamente à competição imposta por estas, mas também a pressões ambientais de ação direta.”
“Conjunto de ações que uma determinada cultura recebe, em decorrência da presença da comunidade infestante daquele local”.
Tipos de interferências negativas:
alelopatia
parasitismo
interferência na colheita e nos tratos culturais
hospedeiras intermediárias
pragas
doenças
nematoides
competição pelos recursos
Competição
“Recrutamento conjunto, por duas ou mais plantas, de recursos essenciais aos seus crescimentos e desenvolvimentos, que são limitados no ecossistema comum”.
Água, luz, nutrientes minerais, CO2 e espaço físico.
Coeficiente transpiratório: razão entre a água absorvida e o peso de massa produzido
C3: menor eficiência fotossintética.
RUBISCO (Afinidade por CO2 e por O2)
 Reações dependem da concentração.
Quanto mais CO2 na atmosfera, maior a fotossíntese.
◦ Maiores perdas de H2O por transpiração ao realizar as trocas gasosas.
◦ Temperatura ótima: 20-25°C.
C4: maior eficiência fotossintética.
Possui enzima PEP Carboxilase (afinidade somente por C02)
Menor perda de água por transpiração, pois os estômatos precisam ficar
menos tempo aberto para absorver CO2
Temperatura ótima: 30-45°C.
◦ Maioria das plantas daninhas.
Luz: quantidade e qualidade
Maioria das plantas daninhas é C4 (continua absorvendo luz mesmo depois de atingir a saturação
Alto ponto de saturação luminosa;
Gás carbônico (CO2)
C4 apresentam baixo ponto de compensação de CO2 (400 ppm).
Fatores que afetam a competição:
Espécie de plantas daninhas
Densidade de plantas daninhas
Quanto maior a densidade, maior a competição
Cultivar
arquitetura (espaço, luz)
velocidade no estabelecimento.
Duração do período de competição
quanto maior o período de competição, maior será a redução da produtividade.
Períodos de Interferência:
Período anterior à interferência (PAI):
“espaço de tempo, após a semeadura ou plantio, em que a cultura pode conviver com a comunidade de plantas daninhas antes que a interferência se instale de maneira definitiva e diminua significativamente a produtividade da lavoura”.
Período crítico de prevenção da interferência (PCPI):
“período em que a cultura deve ser mantida livre das plantas daninhas até o momento em que elas não mais interfiram na produtividade da cultura”.
Adoção de medidas de controle.
PCPI= PTPI - PAI
Período total de prevenção da interferência (PTPI):
“é o período, a partir do plantio ou da emergência, em que a cultura deve ser mantida livre de plantas daninhas, para que a produção não seja afetada quantitativa e, ou, qualitativamente.”
Grau de Interferência (GI)
É a redução percentual da produção econômica da cultura provocada pela interferência de determinada infestação de plantas daninhas.
GI = ((Rend. Limpo - Rend. Infest.) / Rend. Limpo) X 100
Nível de Dano Econômico (NDE)
Ferramenta para tomada de decisão no controle:
Prejuízo > Custo de controle
Nível de Dano Econômico (NDE)
NDE = C / (R * P * (i / 100) * (E/100))
onde,
NDE = nível de dano econômico (plantas m-2);
C = custo de controle (custos do herbicida e da aplicação, em R$ ha-1 );
R = rendimento de grãos (kg ha-1);
P = preço do produto colhido(R$ kg-1 de grãos);
i = porcentagem de perda de rendimento por unidade de planta daninha quando sua densidade se aproxima de zero;
E = nível de eficiência do herbicida (%).
ALELOPATIA
O que é alelopatia?
Qualquer efeito causado, direta ou indiretamente, por um organismo sobre outro, através da liberação no meio ambiente de produtos químicos por ele elaborados.
Efeito positivo ou negativo.
Semioquímicos
Termo utilizado para designar as substâncias químicas que mediam interações entre os organismos, do tipo:
	Planta x inseto
	ATRATIVO OU REPELENTE
Aleloquímicos
Substâncias químicas que atuam na interação do tipo planta x planta.
Metabólitos secundários: essa característica é mais comum entre as plantas selvagens, que, ao longo do seu ciclo evolutivo, desenvolveram mecanismos de adaptação para competir com outras.
ESTRESSE: GATILHO PARA A PRODUÇÃO DE ALELOQUÍMICOS
Principais grupos de compostos secundários:
Fitoalexinas, Saponinas, Ligninas
Origem dos aleloquímicos
Os metabólitos primários possuem função estrutural, plástica e de armazenamento de energia.
Os metabólitos secundários, produtos secundários ou produtos naturais, aparentemente não possuem relação com crescimento e desenvolvimento da planta
Em quais tecidos os aleloquímicos estão presentes?
A distribuição dos aleloquímicos nas plantas não é uniforme, tanto no aspecto qualitativo quanto no quantitativo, no espaço e no tempo.
Liberação de aleloquímicos
I-Volatilização
De difícil detecção, identificação e quantificação.
Plantas aromáticas (eucalipto e mentrasto).
2- Lixiviação
Chuva ou orvalho.
Ácidos orgânicos, terpenoides, alcaloides, etc.
3- Exsudação
Aleloquímicos liberados pelas raízes.
Pepino - ácido cinâmico.
Inibição da absorção de nutrientes.
4- Decomposição
Rompimento de tecidos ou células durante o processo de decomposição e extravasamento do seu conteúdo.
Como os aleloquímicos agem nas plantas?
Mecanismos mais comuns e genéricos:
◦ Inibição da assimilação de nutrientes.
◦ Inibição do crescimento inicial de plantas.
◦ Inibição da fotossíntese e respiração.
O sorgoleone é um composto alelopático prensente na cultura do sorgo.
Retirada de um aleloquímico da planta de escova-de-garrafa (Leptospermone) resultou na síntese de um composto chamado Mesotriona (CALLISTO) e o Tembotriona (SOBERAN)
Relações alelopáticas:
Esse fenômeno pode ser positivo (controle de plantas daninhas) ou negativo (fitointoxicação das culturas).
Alelopatia de plantas daninhas sobre culturas
Na grande maioria dos casos, trata-se de um tipo negativo de alelopatia.
Evitar semear culturas sensíveis aos aleloquímicos.
Ex: Azevém liberando aleloquímico para o milho
Alelopatia de culturas sobre plantas daninhas
É a forma de alelopatia ideal para os sistemas de cultivo.
Ex: efeito de Colza sobre leiteiro, picão-preto
Alelopatia de culturas sobre culturas:
Tipo de alelopatia não desejada:
◦ Pastagens consorciadas
◦ Culturas consorciadas
◦ Rotação de culturas
Ex: Colza x Soja
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
Qual é o melhor método de controle?
O melhor método de controle é o uso combinado de diferentes métodos que visem o aproveitamento dos recursos disponíveis, proporcionando maior eficácia, redução de custos, máxima segurança para o homem e mínima contaminação para o ambiente.
Controle: aplicação de um método de controle. Efeito de curta duração.
Manejo: combinação de métodos de controle. Efeito de longa duração.
Controle preventivo:
Consiste no conjunto de práticas que visam impedir a introdução, o estabelecimento e a disseminação de espécies em áreas que ainda não encontram-se infestadas.
O controle preventivo é muito importante para espécies com alto grau de interferência e/ou de difícil controle, principalmente aquelas que apresentam resistência a um ou mais herbicidas.
Outras medidas preventivas:
– Evitar o uso de esterco, palha ou compostos com propágulos de plantas daninhas.
– Limpeza completa dos equipamentos agrícolas, como máquinas, grades e colhedoras, antes e após a entrada em áreas onde existam espécies de plantas daninhas importantes.
– Limpeza de beira de estradas, cercas e canais de irrigação.
Controle cultural:
Aplicação de práticas agrícolas que favoreçam a cultura.
Fazer com que a cultura aumente sua capacidade competitiva com a planta daninha.
A correção da fertilidade e da acidez dos solos é essencial para o desenvolvimento das culturas.
Ao contrário das culturas, algumas plantas daninhas são adaptadas a ambientes ácidos e de baixa fertilidade.
Rotação e consorciação de culturas:
Esta prática permite reduzir ou alterar as comunidades de plantas daninhas predominantes, assim como possibilita o uso de diferentes métodos de controle.
Alelopatia de diferentes culturas.
Diferentes espaçamentos.
Uso de herbicidas diferentes (diferentes mecanismos de ação).
Produção de grande quantidade de palhada por algumas culturas.
Controle físico:
Uso do calor/ fogo e vapor
Filmes de polietileno (solarização)
Uso da água: inundação e drenagem
Controle mecânico:
Arranquio manual
Capina manual
Controle biológico:
Uso de inimigos naturais.
Fungos, bactérias, vírus, insetos, aves, peixes, etc...
Diminuição da população e capacidade competitiva das invasoras.
• Equilíbrio populacional que mantém as plantas daninhas abaixo do NDE.
• ALELOPATIA TAMBÉM É UMA FORMA DE CONTROLE BIOLÓGICO.
Controle químico:
Aplicação de herbicidas
Vantagens do uso do controle químico:
1. É o método mais rápido, prático e eficiente de controle, mesmo considerando grandes áreas.
2. É seletivo para as culturas, quando utilizado na dosagem e outras considerações de seu registro (época, solo, etc.);
3. Mesmo em épocas chuvosas, o controle é mais eficiente que outros métodos como a capina.
Desvantagens do uso do controle químico
1. Em geral, apresentam custo elevado.
2. Pode ocasionar poluição ambiental, assim como intoxicação humana e animal.
3. Pode contribuir para a ocorrência de resíduos nocivos nos alimentos.
INTRODUÇÃO AO CONTROLE QUÍMICO
Adjuvantes são substâncias que melhoram a eficiência do herbicida:
– Melhoram contato da gota de pulverização com a folha.
– Melhoram a absorção do herbicida pela cutícula da folha.
– Melhoram a estabilidade e duração da gota sobre a folha, para que haja tempo suficiente para que o herbicida seja absorvido antes que a gota evapore.
Alguns produtos comerciais apresentam mais de um ingrediente ativo em sua formulação. São chamados de misturas formuladas.
Isso faz com que esse produto comercial tenha um maior espectro de ação.
– Espectro de ação significa o número de espécies controlas.
– O glifosato, por exemplo, apresenta amplo espectro de ação, pois controla a grande maioria das plantas daninhas.
– O 2,4-D tem espectro de ação limitado às plantas daninhas de folhas largas.
– O clethodim, por sua vez, tem espectro de ação limitado às plantas daninhas de folhas estreitas da família das poáceas.
Sinergismo é quando a utilização de dois herbicidas em mistura é mais eficiente
Aditividade é quando o efeito da mistura é igual à soma dos efeitos de cada herbicida quando aplicados individualmente.
Antagonismo é o contrário do sinergismo
Ação dos herbicidas:
A maioria dos herbicidas atua inibindo processos enzimáticos.
Muitas dessas enzimas estão localizadas nos cloroplastos.
Classificação dos herbicidas:
Quanto à seletividade:
Herbicidas seletivos: São herbicidas que controlam determinadas plantas daninhas sem afetar o crescimento e desenvolvimento da cultura.
Exemplos:
• cana-de-açúcar é tolerante a 2,4-D;
Herbicidas não-seletivos: são herbicidas que atuam indiscriminadamente sobre todas as plantas.
São exemplos de herbicidas não-seletivos:
• diquat, glifosato.
Quanto à época de aplicação
• Herbicidas pré-emergentes: Absorvidos por raízes e outras estruturas que são expostas durante a germinação das plantas.
	trifluralin (fotodegradado, necessário incorporação no solo)
Herbicidas pós-emergentes:
A absorção do ingrediente ativo ocorre pelas folhas.
Podem ser não-seletivos ou podem ser seletivos.
Quanto à mobilidade
•De contato: atuam próximo ou no local onde foram absorvidos.
Sistêmicos: herbicidas que, após absorvidos, movimentam-se (translocam-se) nas plantas pelo xilema, pelo floema ou ambos.

Continue navegando