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92 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Unidade III 7 ROTEIROS EXPERIMENTAIS I 7.1 Métodos para medição de vazão 7.1.1 Objetivo O experimento de métodos para medição de vazão tem como objetivo efetuar a medição de vazão com um medidor placa de orifício (diafragma) e compará-lo com o método do flutuador. 7.1.2 Introdução teórica É de grande importância na hidráulica explorar a vazão de um sistema, já que essa grandeza se relaciona com a velocidade média do fluido, influenciando o regime de escoamento e as características do movimento do fluido. Contudo, dependendo do sistema, conhecer a vazão não é uma tarefa fácil. O aparato canal para experimentos hidráulicos (figura a seguir) apresenta uma parte com tubulação, permitindo que a vazão volumétrica seja determinada por dois diferentes métodos. Em um dos métodos, é utilizada uma placa de orifício, a qual segue a norma DIN (Deutsches Institut für Normung ou Instituto Alemão para Normatização de Construção). O outro método baseia-se em determinar a vazão a partir da medição da velocidade superficial da água, por meio do método do flutuador. Todavia, antes da descrição desses dois métodos, é necessário definir alguns parâmetros geométricos de canais abertos. Figura 74 – Canal aberto de experimentos hidráulicos 93 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Geometria de canais abertos O escoamento através de uma tubulação, em estado de conduto forçado, tem como caraterísticas que, em uma tubulação fechada, a pressão que atua sobre os fluidos é diferente da atmosférica e o escoamento se forma por gravidade ou por bombeamento. Em condutos livres ou canais, a pressão sobre a superfície do líquido é a pressão atmosférica em seções abertas. Em canais abertos, os principais elementos geométricos para descrever uma seção de interesse são: • Área do escoamento (A): seção transversal do escoamento perpendicular à direção do fluxo. • Perímetro molhado (P): comprimento da seção transversal (fundo e paredes) em contato com o líquido. • Raio hidráulico (Rh): definido como a razão entre a área do escoamento (A) e o perímetro molhado (P): h A R P = • Altura d’água ou tirante d’água (y): distância vertical do ponto mais baixo da seção até a superfície livre. • Altura de escoamento (h): altura do escoamento perpendicular ao fundo do canal. • Largura de topo (b): largura do canal na seção livre. • Altura hidráulica ou altura média (Hm): razão entre a área do escoamento e a largura de topo. m A H b = • Declividade de fundo (I): declividade longitudinal do canal (I = tg α, sendo α o ângulo de inclinação do canal). Placa de orifício Medidores do tipo orifício (figura a seguir) são usados para determinar a vazão em condutos. Nesses medidores, a restrição na área de passagem do fluido resulta em um aumento da velocidade do fluido e, a partir da diferença de pressão (ΔP) entre antes e depois da restrição, é possível determinar a vazão. Lembrando que a vazão (Q) em uma placa de orifício é dada por: 94 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Figura 75 – Placa de orifício 2 D D 2. P Q C 4 π Δ = ⋅ ρ Sendo: CD: coeficiente de descarga. D: diâmetro do orifício. ΔP: diferença de pressão. ρ: massa específica do fluido. O coeficiente de descarga (CD) é determinado experimentalmente utilizando procedimentos de calibração. A construção desses medidores segue normas técnicas que definem a padronização para construção de medidores de vazão. Nessas normas encontram-se os valores do coeficiente de descarga (CD) em função da relação entre as áreas da placa de orifício e do número de Reynolds (Re). Método do flutuador A vazão volumétrica pode ser calculada por meio do produto entre a velocidade média (vm) do fluido e a área de escoamento (A). Q = vm . A 95 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Utilizando o método do flutuador, calcula-se a vazão por meio da determinação da velocidade superficial do fluido. Teoricamente, a velocidade média (vm) corresponde de 80% a 90% da velocidade superficial (vsup). Por conseguinte, a velocidade média pode ser obtida por: vm = 0,85 . vsup A velocidade superficial (vsup) pode ser obtida experimentalmente cronometrando o tempo (Δt) para que um flutuador percorra uma distância fixa (Δx). sup x v t Δ = Δ A área do escoamento (A) pode ser obtida a partir da largura do canal (b) e da altura de escoamento (h). A = b . h A medição da altura de escoamento (h) é efetuada por meio do instrumento limnímetro (figura a seguir). Esse instrumento mede as variações do nível da superfície da água por meio de uma régua, provida de uma ponta que deve estar em contato com a superfície da água. No limnímetro, a posição de leitura é definida a partir do reflexo da ponta do instrumento e do nível causado pela tensão superficial da água na iminência do contato. (A) (B) Figura 76 – Limnímetro (A) e ponta do limnímetro (B) em contato com a superfície da água 96 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III 7.1.3 Material utilizado Os instrumentos a serem utilizados para o desenvolvimento experimental são: a) Limnímetro. b) Nível de bolha. c) Cronômetro. d) Régua. e) Flutuador. f) Placa de orifício. g) Manômetro, podendo ser digital ou de tubo em U. 7.1.4 Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas para o estudo dos métodos para medição de vazão: a) Acertar a ponta do limnímetro de tal forma que o zero corresponda à ponta do instrumento em contato com o fundo do canal. b) Averiguar o nivelamento do canal com o nível de bolha. c) Demarcar uma distância padrão para o flutuador percorrer (de preferência na região central do canal). d) Medir a largura (b) do canal com a régua. e) Ligar o sistema e ajustar a vazão na válvula de entrada do sistema. f) Medir a diferença de pressão na placa de orifício (ΔP). Observação Utilizando-se o manômetro de tubo em U, mede-se a diferença de altura entre as colunas e calcula-se a diferença de pressão (ΔP) com a equação manométrica; lembrando que a equação manométrica é: ΔP = hman . (γman - γágua) 97 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Sendo: γman: peso específico do fluido manométrico. γágua: peso específico da água. Já com o manômetro digital a diferença de pressão (ΔP) é obtida diretamente. g) Cronometrar o tempo para o flutuador percorrer a distância padrão (Δt). h) Medir a altura de água com o limnímetro (h). i) Alterar a vazão e repetir os procedimentos de medição da diferença de pressão, do intervalo de tempo e da altura de água, passos (f), (g) e (h), respectivamente. 7.1.5 Relatório experimental: métodos para medição de vazão 1. Objetivos. Faça uma descrição sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no experimento. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 2. Introdução teórica. Desenvolva uma breve pesquisa bibliográfica sobre o assunto discutido no experimento de métodos para medição de vazão. É fortemente recomendável estruturar esse item com equações, figuras e desenhos esquemáticos. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Materiais e métodos. Descreva os materiais e equipamentos utilizados no laboratório e também os métodos de medição. É fortemente recomendável estruturar esse item com fotos dos materiais, dos equipamentos e, como um todo, do aparato experimental utilizado. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 98 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III 4. Resultados e análises. Apresente as tabelas devidamente preenchidas com os dados experimentais e com os cálculos solicitados. Realize as análises dos resultados a partir da teoria. Nesse item: Placa de orifício Informações necessárias: • Diâmetro da placa de orifício. • Coeficiente de descarga. Tabela 17 Medição hman (m) ΔP (Pa) Q ori (m³/s) 1 2 3 4 5 Método flutuador Tabela 18 Distância percorrida pelo flutuador (m) Largura do canal → b (m) Tabela 19 Medição Δt (s) vsup (m/s) vm (m/s) h (m) A (m²) Q flu (m³/s) 1 2 3 4 5 Determinar o desvio percentual entre os dois métodos, em relação à vazão determinada com a placa de orifício. ori flu ori Q Q Desvio(%) 100 Q − = × 99 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Tabela 20 Medição Desvio (%) 1 2 3 4 5 É possível afirmar que a placa de orifício é mais precisa para determinar a vazão do que o método do flutuador? Por quê? ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 5. Conclusões. Elabore as conclusões sobre os resultados obtidos e analise as incertezas que influenciaram nos resultados. Ainda, comente o desvio percentual entre os dois métodos em relação à vazão determinada com a placa de orifício. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 6. Referências bibliográficas. Elenque os livros, artigos e sites consultados para a elaboração do relatório experimental. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 7.2 Medição de vazão com vertedores 7.2.1 Objetivo O experimento de medição de vazão com vertedores tem como objetivo comparar os valores de vazão obtidos com um vertedor de parede delgada sem contração lateral com os valores de vazão determinados com um vertedor de parede delgada com contração lateral. 100 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III 7.2.2 Introdução teórica Um vertedor é definido como um aparato posicionado perpendicularmente à direção do escoamento. Vertedores são aplicados na medição do escoamento de água em canais abertos, podendo ser classificados como vertedores de parede delgada e vertedores de parede espessa (figuras a seguir). (A) (B) Figura 77 – Vertedor de parede delgada (A) e vertedor de parede espessa (B) Fundamentalmente, um vertedor de parede delgada pode ser definido como uma placa vertical com uma borda chanfrada, de tal forma que o escoamento do lençol de água seja livre a partir da placa. A forma da área de escoamento acima do vertedor é usada para classificar o tipo de vertedor. Os vertedores retangulares, triangulares e trapezoidais são os mais comuns. Para o estudo de vertedores é conveniente definir alguns termos: • A montante: acontecimentos antes do vertedor. • A jusante: acontecimentos depois do vertedor. • Soleira (ou crista): parte do vertedor que fica em contato com a lâmina fluida (figura a seguir). 101 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Figura 78 – Soleira ou crista de um vertedor retangular Os vertedores mais aplicados para determinação da vazão são os retangulares e devem ser instalados em um trecho retilíneo de canal, com a lâmina líquida mantida à pressão atmosférica. Nessas circunstâncias, é possível determinar a vazão a partir da medição da distância a montante da soleira (h). O vertedor de parede delgada que possui largura equivalente à largura do canal é denominado vertedor sem contração lateral (figura 77). Porém, se a largura da soleira é menor do que a do canal, considera-se um vertedor com contração lateral (figura a seguir). Figura 79 – Vertedor de parede delgada com contração lateral 102 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Vertedor retangular sem contração lateral Considerando um vertedor retangular sem contração lateral, quando a altura do vertedor (P) é muito maior que a distância a montante da soleira (h), utiliza-se a expressão empírica (em unidades do SI) apresentada a seguir para a determinação da vazão (Qsc): QSC = 1,838 . b . h 3/2 Sendo: b: a largura do canal. h: a distância entre a superfície livre do escoamento a montante do vertedor e a linha superior do vertedor (figura a seguir). Àrea ventilada sob a lâmina líquida h P Figura 80 – Distâncias P e h indicadas em relação ao vertedor de parede delgada Vertedor retangular com contração lateral Para um vertedor com duas contrações laterais, a largura da soleira deve ser corrigida. Ainda, nesse tipo de vertedor, com contração lateral, a altura do vertedor (P) corresponde à distância entre sua base e sua soleira. Dessa forma, a equação para cálculo da vazão (Qcc) fica: QCC = 1,838 . (b - 0,2h) . h 3/2 Sendo: b: a largura do canal. 103 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA h: a distância entre a superfície livre do escoamento a montante do vertedor e a linha superior do vertedor. Saiba mais Um vertedor do tipo labirinto possui a crista diferente de um desenvolvimento em planta linear, no sentido transversal ao escoamento. Para esse tipo de vertedor o desenvolvimento em planta pode apresentar uma forma triangular ou trapezoidal. Entenda melhor sobre vertedores do tipo labirinto acessando a dissertação: KOHN, E. Vertedor do tipo labirinto. 2006. Dissertação (Mestrado em Engenharia Hidráulica) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/ disponiveis/3/3147/tde-11122006-142016/pt-br.php>. Acesso em: 13 jul. 2018. 7.2.3 Material utilizado Os instrumentos utilizados para o desenvolvimento experimental são: a) Limnímetro. b) Vertedor de parede delgada sem contração lateral. c) Vertedor de parede delgada com contração lateral. d) Régua. e) Mangueira. e) Placa de orifício. f) Manômetro digital ou manômetro de tubo em U. 7.2.4 Procedimento experimental: medição de vazão com vertedores A seguir estão descritas as etapas para a medição de vazão com vertedores de parede delgada sem e com contração lateral: a) Medir as alturas dos vertedores (P) e a largura do canal (b). 104 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/07 /1 8 Unidade III b) Regular a ponta do limnímetro para que o zero corresponda à ponta do instrumento em contato com o fundo do canal. c) Dispor o vertedor de parede delgada sem contração lateral aproximadamente na região central do canal. d) Ligar o sistema de água. e) Não permitir o afogamento da lâmina de água (altura de água a jusante é superior à altura da soleira). f) Utilizar uma mangueirinha para ventilar a área sob a lâmina líquida (figura 80) e não deixar a lâmina aderente à parede do vertedor, o que ocorre para baixos valores de vazão. g) Medir a altura (h) a montante com o limnímetro. h) Repetir o procedimento de medição da altura (h) para o vertedor de parede delgada com contração lateral. i) Medir a diferença de pressão na placa de orifício (ΔP) a fim de servir como padrão comparativo para as medições de vazão com os vertedores. Lembrete Utilizando-se o manômetro de tubo em U, mede-se a diferença de altura entre as colunas e calcula-se a diferença de pressão (ΔP) com a equação manométrica; lembrando que a equação manométrica é: ΔP = hman . (γman - γágua) Sendo: γman: peso específico do fluido manométrico. γágua: peso específico da água. Já com o manômetro digital a diferença de pressão (ΔP) é obtida diretamente. j) Por intermédio da válvula de entrada, ajustar diferentes vazões e repetir os procedimentos de medição de altura (h), para os dois vertedores, e de diferença de pressão (ΔP) na placa de orifício. 105 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 7.2.5 Roteiro experimental: medição de vazão com vertedores 1. Objetivos. Faça uma descrição sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no experimento. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Introdução teórica. Desenvolva uma breve pesquisa bibliográfica sobre o assunto discutido no experimento de medição de vazão com vertedores. É fortemente recomendável estruturar esse item com equações, figuras e desenhos esquemáticos. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Materiais e métodos. Descreva os materiais e equipamentos utilizados no laboratório e também os métodos de medição. É fortemente recomendável estruturar esse item com fotos dos materiais, dos equipamentos e, como um todo, do aparato experimental utilizado. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. Resultados e análises. Apresente as tabelas devidamente preenchidas com os dados experimentais e com os cálculos solicitados. Realize as análises dos resultados a partir da teoria. Nesse item: Tabela 21 Altura do vertedor sem contração lateral → Psc (m) Altura do vertedor com contração lateral → Pcc (m) Largura do canal → b (m) 106 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Vertedor de parede delgada sem contração lateral Tabela 22 Medição h (m) Qsc (m³/s) 1 2 3 4 5 Vertedor de parede delgada com contração lateral Tabela 23 Medição h (m) Qcc (m³/s) 1 2 3 4 5 Placa de orifício Informações necessárias: • Diâmetro da placa de orifício. • Coeficiente de descarga. Tabela 24 Medição hman (m) ΔP (Pa) Qori (m³/s) 1 2 3 4 5 107 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Analise possíveis aplicações práticas dos métodos para determinação da vazão utilizados neste experimento. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Pesquise as expressões para o cálculo da vazão utilizando vertedores de parede delgada triangular e trapezoidal, discutindo suas aplicações. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Discuta os erros que podem ocorrer pela falta de ventilação adequada da lâmina do vertedor ou quando a lâmina está colada no paramento de jusante. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5. Conclusões. Elabore as conclusões sobre os resultados obtidos e analise as incertezas que influenciaram nos resultados. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 6. Referências bibliográficas. Elenque os livros, artigos e sites consultados para a elaboração do relatório experimental. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 108 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III 7.3 Altura crítica em ressalto de fundo 7.3.1 Objetivo O experimento de altura crítica em ressalto de fundo apresenta como objetivo analisar os regimes subcrítico, crítico e supercrítico de escoamento, numericamente, por meio do número de Froude (Fr). 7.3.2 Introdução teórica Alguns fenômenos em canais são estudados em termos do princípio de energia. A carga total H de um líquido em um canal pode ser expressa por: P v² v² H z z y 2g 2g = + + = + + γ Sendo: z: carga de posição ou elevação. P/γ = y: carga da pressão. v²/2g: carga de cinética ou de velocidade. Uma vez que o valor da carga de elevação é arbitrário, a energia total expressa pela equação anterior não é uma representação realista da energia do fluido escoando;dessa forma, assume-se o fundo do canal como referência (z = 0). A soma das cargas de pressão e de velocidade de um líquido em um canal aberto é chamada de energia específica (E). Por conseguinte, a energia específica é dada por: v² E y 2g = + Lembrando-se que a velocidade pode ser obtida a partir da razão entre a vazão (Q) e a área (A = b × y), considerando-se um canal retangular de largura b, a energia específica será: ( ) Q² E y 2g b y ² = + ⋅ ⋅ Sabendo-se que a vazão unitária (q) é definida pela razão entre a vazão (Q) e a largura (b) do canal, a energia específica modifica-se para: q² Q E y com q 2g y² b = + = ⋅ 109 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA De acordo com o exemplo da figura a seguir, nota-se que a equação anterior é constituída pela soma de duas funções, uma linear e outra hiperbólica. Função linear (1) Função hiperbólica (2) Soma das funções (1) + (2) Profundidade, y En er gi a es pe cí fic a, E 0 0 1 2 3 4 1 2 3 4 Figura 81 – Energia específica para um canal retangular Em conformidade com a figura, mantendo-se a vazão constante, a energia atinge um ponto mínimo na profundidade de y = 1,25 m. Esse valor é chamado de profundidade crítica (ycrit). Em adição, observa-se que, para um mesmo valor de energia específica, e vazão, é possível determinar dois valores de profundidade (y). A partir dessas profundidades definem-se os regimes de escoamento: • Escoamento subcrítico (fluvial ou lento): profundidade maior do que a crítica (y > ycrit). • Escoamento crítico: profundidade crítica. • Escoamento supercrítico (torrencial ou rápido): profundidade menor do que a profundidade crítica (y < ycrit). A figura a seguir ilustra as profundidades descritas anteriormente: y < ycrit y = ycrit y > ycrit Figura 82 – Profundidades ilustradas para os diferentes escoamentos sobre um vertedor de parede espessa 110 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III O número de Froude (Fr) é um adimensional definido por: 3 3 q Q Fr g y b g y = = ⋅ ⋅ • Se Fr < 1. Escoamento subcrítico (fluvial). • Se Fr = 1. Escoamento crítico. • Se Fr > 1. Escoamento supercrítico (torrencial). Saiba mais Quer saber mais sobre o comportamento do regime subcrítico e supercrítico? Então, acesse a página a seguir: ESCOAMENTO subcrítico e supercrítico (note que o escoamento se dá da direita para a esquerda). Curitiba: UFPR, 2008. Disponível em: <http:// www.lemma.ufpr.br/wiki/index.php/Escoamento_subcr%C3%ADtico_e_ supercr%C3%ADtico_%28note_que_o_escoamento_se_d%C3%A1_da_ direita_para_a_esquerda%29>. Acesso em: 16 jul. 2018. É importante notar que não há variação na vazão, mas é possível distinguir as diferentes alturas da lâmina d’água nos diferentes regimes de escoamento. 7.3.3 Material utilizado Os instrumentos utilizados para o desenvolvimento experimental são: a) Limnímetro. b) Vertedor de parede espessa. c) Régua. d) Placa de orifício. e) Manômetro digital ou manômetro de tubo em U. 111 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 7.3.4 Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas para a medição das alturas em relação à crítica em ressalto de fundo a fim de analisar os regimes subcrítico, crítico e supercrítico de escoamento: a) Aferir a altura do vertedor de parede espessa e a largura do canal e dispor o vertedor de parede espessa no fundo do canal, em sua seção média. b) Ajustar a abertura da válvula de saída do canal a fim de que a vazão a ser estabelecida provoque um escoamento subcrítico a montante e supercrítico a jusante. c) Medir a diferença de pressão na placa de orifício (ΔP). Lembrete Utilizando-se o manômetro de tubo em U, mede-se a diferença de altura entre as colunas e calcula-se a diferença de pressão (ΔP) com a equação manométrica; lembrando que a equação manométrica é: ΔP = hman . (γman - γágua) Sendo: γman: peso específico do fluido manométrico. γágua: peso específico da água. d) Medir os níveis de água (y) antes, sobre e após o vertedor utilizando o limnímetro. e) Determinar o número de Froude. 7.3.5 Roteiro experimental: altura crítica em ressalto de fundo 1. Objetivos. Faça uma descrição sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no experimento. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 112 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III 2. Introdução teórica. Desenvolva uma breve pesquisa bibliográfica sobre o assunto discutido no experimento de altura crítica em ressalto de fundo. É fortemente recomendável estruturar esse item com equações, figuras e desenhos esquemáticos. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Materiais e métodos. Descreva os materiais e equipamentos utilizados no laboratório e também os métodos de medição. É fortemente recomendável estruturar esse item com fotos dos materiais, dos equipamentos e, como um todo, do aparato experimental utilizado. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. Resultados e análises. Apresente as tabelas devidamente preenchidas com os dados experimentais e realize as análises dos resultados a partir da teoria. Nesse item: Tabela 25 Altura do vertedor de parede espessa (m) Largura do canal → b (m) Placa de orifício Informações necessárias: • Diâmetro da placa de orifício. • Coeficiente de descarga. Tabela 26 Medição hman (m) ΔP (Pa) Qori (m³/s) 1 113 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Vertedor de parede espessa Tabela 27 Medição y (m) Fr Antes Sobre Após Demonstre que o número de Froude é um adimensional. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Os resultados obtidos estão de acordo com o esperado segundo a teoria? Justifique de forma clara a sua resposta. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Demonstre que a energia específicamínima (Emin) equivale a 1,5.ycrit e calcule seu valor para a configuração experimental. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5. Conclusões. Elabore as conclusões sobre os resultados obtidos e analise as incertezas que influenciaram nos resultados. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 114 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III 6. Referências bibliográficas. Elenque os livros, artigos e sites consultados para a elaboração do relatório experimental. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 8 ROTEIROS EXPERIMENTAIS II 8.1 Força sobre comporta de fundo 8.1.1 Objetivo O experimento de força sobre comporta de fundo apresenta como objetivo determinar experimentalmente a força sobre uma comporta de fundo, comparando-a com a teoria. 8.1.2 Introdução teórica Comportas planas (figura a seguir), de mesma largura que o canal e na maioria das vezes verticais, são controles utilizados em canais. Nesses equipamentos, o escoamento é subcrítico a montante e supercrítico a jusante. Nomeiam-se comportas placas planas móveis que permitem graduar a abertura do orifício e controlar a descarga produzida. A vazão pela comporta é função do tirante de água a montante (h) e da abertura do orifício inferior (d). Va Vs d h Figura 83 – Desenho esquemático de uma comporta de fundo, sendo Va a velocidade de aproximação e Vs a velocidade de saída O escoamento em canais abertos é costumeiramente muito complexo, tridimensional e não permanente. Todavia, na maioria dos casos é possível utilizar algumas aproximações úteis para o escoamento, como: 1) Unidimensional. 115 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 2) Em regime permanente. 3) O escoamento em cada seção possui velocidade constante: como, excepcionalmente, o escoamento em canais é laminar, o escoamento turbulento tende a atenuar o gradiente de velocidade. Consequentemente, embora os perfis de velocidade em canais não sejam uniformes, uma boa aproximação é considerar o perfil de velocidade uniforme (figura a seguir). V Figura 84 – Perfil de velocidade uniforme 4) A distribuição de pressão é hidrostática: nos escoamentos em canais abertos, a superfície livre está sob pressão atmosférica, em outras palavras, a pressão na superfície permanece constante. Todavia, através de cada seção ocorre variação de pressão (figura a seguir). Figura 85 – Distribuição da pressão Considerando-se a equação da quantidade de movimento e a aproximação prática de que a altura da seção contraída (y) equivale a 0,61.d, determina-se teoricamente a força sobre a comporta (Fteo). ( ) teo 0,61 d ²h² 1 1 F b b Q² 2 2 h b 0,61 d b ⋅ = γ ⋅ − γ ⋅ + ρ⋅ − ⋅ ⋅ ⋅ 116 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Sendo: γ: peso específico do fluido. b: largura do canal. h: altura do fluido a montante. d: distância da extremidade da comporta até o fundo do canal. ρ: massa específica do fluido. Q: vazão. 8.1.3 Material utilizado Os instrumentos utilizados para o desenvolvimento experimental são: a) Limnímetro. b) Comporta. c) Mangueiras plásticas. d) Piezômetros. e) Régua. f) Placa de orifício. g) Manômetro digital ou manômetro de tubo em U. 8.1.4 Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas para o estudo experimental da força sobre uma comporta de fundo: a) Medir a largura do canal e a distância média entre as tomadas de pressão da comporta, conforme ilustrado na figura a seguir. 117 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Figura 86 – Marcação das distâncias médias entre as tomadas de pressão b) Conectar as tomadas de pressão, por meio das mangueiras plásticas, aos piezômetros. Observação As mangueiras devem ser primeiramente preenchidas com água para que não haja bolhas na linha, uma vez que os piezômetros devem ser posicionados na parede do canal. c) Instalar a comporta no canal, conforme a figura a seguir. Figura 87 – Montagem das tomadas de pressão na comporta 118 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III d) Ligar o sistema e anotar as alturas das colunas de água nos piezômetros (y1). e) Tomar as medidas do nível de água a montante (h) e da abertura da comporta (d). f) Medir a diferença de pressão na placa de orifício (ΔP). Lembrete Utilizando-se o manômetro de tubo em U, mede-se a diferença de altura entre as colunas e calcula-se a diferença de pressão (ΔP) com a equação manométrica; lembrando que a equação manométrica é: ΔP = hman . (γman - γágua) Sendo: γman: peso específico do fluido manométrico. γágua: peso específico da água. g) Desligar o sistema e anotar as alturas das colunas de água nos piezômetros (y2). h) Calcular a diferença das alturas das colunas de água (Δy = y1 – y2). i) Determinar a pressão (Pi) em cada área da comporta (Pi = γ . Δy). j) Calcular a força (Fi) sobre cada área (Ai) da comporta (Fi = Pi . Ai). k) De acordo com uma análise experimental, o módulo da força resultante (Fexp) sobre a comporta pode ser considerado como a soma dos módulos de todas as forças (Fi). l) Comparar o valor da força resultante experimental (Fexp) com o valor teórico (Fteo). 8.1.5 Roteiro experimental: força sobre comporta de fundo 1. Objetivos. Faça uma descrição sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no experimento. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 119 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 2. Introdução teórica. Desenvolva uma breve pesquisa bibliográfica sobre o assunto discutido no experimento de força sobre comporta de fundo. É fortemente recomendável estruturar esse item com equações, figuras e desenhos esquemáticos. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Materiais e métodos. Descreva os materiais e equipamentos utilizados no laboratório e também os métodos de medição. É fortemente recomendável estruturar esseitem com fotos dos materiais, dos equipamentos e, como um todo, do aparato experimental utilizado. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. Resultados e análises. Apresente as tabelas devidamente preenchidas com os dados experimentais e com os cálculos solicitados. Realize as análises dos resultados. Nesse item: Tabela 28 Nível de água a montante → h (m) Abertura da comporta → d (m) Largura do canal → b (m) Placa de orifício Informações necessárias: • Diâmetro da placa de orifício. • Coeficiente de descarga. Tabela 29 Medição hman (m) ΔP (Pa) Qori (m³/s) 1 120 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Método experimental Tabela 30 Medição y1 (m)Ligado y2 (m) Desligado Δy (m) Pi (Pa) A (m²) Fi (N) 1 2 3 4 5 6 7 Força, obtida experimentalmente, sobre a comporta: Fexp = ___________________ Força, calculada teoricamente, sobre a comporta: Fteo = __________________ Calcule o desvio percentual entre as duas forças, experimental e teórica, em relação à teórica. exp teo teo F F Desvio(%) 100 F − = × ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Discuta sobre a precisão de cada método, experimental e teórico, para a determinação da força sobre a comporta de fundo. Indique possíveis erros experimentais durante o desenvolvimento da prática. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 121 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 5. Conclusões. Elabore as conclusões sobre os resultados obtidos e analise as incertezas que influenciaram nos resultados. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 6. Referências bibliográficas. Elenque os livros, artigos e sites consultados para a elaboração do relatório experimental. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 8.2 Perdas de carga em escoamentos 8.2.1 Objetivo O experimento de perdas de carga em escoamentos apresenta como objetivo definir experimentalmente a perda de carga em escoamentos apoiado no estudo da energia total a montante e a jusante de uma comporta. 8.2.2 Introdução teórica Conforme descrito anteriormente, a soma das cargas de pressão e de velocidade de um líquido em um canal aberto é nomeada de energia específica (E) e admitindo o fundo do canal como referência (z = 0). Dessa maneira: v² E y 2g = + Sendo: y = P/γ → carga da pressão. v²/2g → carga de velocidade ou carga cinética. A energia específica a montante (E1) é definida, considerando uma comporta (figura a seguir): 2 1 1 1 v E y 2g = + 122 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III V1 V2 d y2 y1 Figura 88 – Desenho esquemático de uma comporta de fundo De forma semelhante, a energia específica (E2) na saída da comporta é calculada por: 2 2 2 2 v E y 2g = + A diferença de energia específica a montante e a jusante, para canais, fornece uma aproximação da perda de carga (Δhp) no escoamento, dada por: ( ) ( ) 2 2 1 2 p 1 2 1 2 v v h E E y y 2g − Δ = − = − + Admitindo-se que a comporta possua uma abertura pequena (d) (figura 88), em relação ao fundo do canal, e o nível de água a montante elevado, a carga de pressão a jusante (y2) e a velocidade de aproximação (v1) podem ser desprezadas: ( ) ( ) 2 2 21 2 2 p 1 2 1 2 p 1 v v v h E E y y h y 2g 2g − Δ = − = − + ⇒ Δ = − 8.2.3 Material utilizado Os instrumentos utilizados para o desenvolvimento experimental são: a) Limnímetro. b) Comporta. c) Régua. 123 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA d) Flutuador. e) Cronômetro. 8.2.4 Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas para o estudo experimental da perda de carga em escoamentos: a) Mensurar a largura do canal. b) Situar a comporta na metade do canal, ajustando a altura da abertura do fundo para aproximadamente 1 cm. c) Ligar o sistema com a válvula de entrada ajustada, de forma que o nível de água a montante seja elevado. d) Mensurar o nível de água a montante com o limnímetro. e) Estipular uma distância padrão (L) ao longo da jusante do canal. f) Cronometrar o tempo para o flutuador (exemplo: uma bolinha de tênis) percorrer a distância padrão (L). g) Calcular a velocidade superficial (vsup). h) Calcular a velocidade média do fluido (v) na saída da comporta usando: v = 0,85 . vsup i) Repita os itens f, g e h três vezes e calcule a média dos valores de velocidade (v2). Lembrete Conforme discutido anteriormente no experimento de métodos de medição de vazão, utilizando-se o método do flutuador, é possível calcular a velocidade superficial (vsup), podendo ser obtida experimentalmente cronometrando o tempo (Δt) para que um flutuador percorra uma distância fixa (Δx). sup x v t Δ = Δ 124 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Teoricamente, a velocidade média (vm) corresponde de 80% a 90% da vsup. Por conseguinte, a velocidade média é: vm = 0,85 . vsup 8.2.5 Roteiro experimental: perdas de carga em escoamentos 1. Objetivos. Faça uma descrição sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no experimento. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2. Introdução teórica. Desenvolva uma breve pesquisa bibliográfica sobre o assunto discutido no experimento de perdas de carga em escoamentos. É fortemente recomendável estruturar esse item com equações, figuras e desenhos esquemáticos. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________3. Materiais e métodos. Descreva os materiais e equipamentos utilizados no laboratório e também os métodos de medição. É fortemente recomendável estruturar esse item com fotos dos materiais, dos equipamentos e, como um todo, do aparato experimental utilizado. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. Resultados e análises. Apresente as tabelas devidamente preenchidas com os dados experimentais e com os cálculos solicitados. Realize as análises dos resultados a partir da teoria. Nesse item: Tabela 31 Abertura da comporta → d (m) Largura do canal → b (m) 125 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Montante Tabela 32 Altura da água a montante – y1 (m) Energia específica – E1 (m) Jusante Tabela 33 Distância L (m) Δt (s) v (m/s) v2 (m/s) Energia específica – E2 (m) Perda de carga (Δhp) Δhp = E1 – E2 = ___________________ Admitindo a equação da continuidade, calcule a velocidade de aproximação (v1), discutindo se é razoável considerá-la desprezível no experimento. Observação A equação da continuidade é dada por: v1 . A1 = v2 . A2 Sendo: v1: velocidade de aproximação (a montante). A1: área a montante. v2: velocidade a jusante A2: área a jusante. 126 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Argumente como a abertura da comporta (d) e a altura da água a montante influenciam na perda de carga. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5. Conclusões. Elabore as conclusões sobre os resultados obtidos e analise as incertezas que influenciaram nos resultados. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 6. Referências bibliográficas. Elenque os livros, artigos e sites consultados para a elaboração do relatório experimental. ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 8.3 Coeficiente de Manning 8.3.1 Objetivo O experimento de coeficiente de Manning apresenta como objetivo determinar o coeficiente de Manning de um canal aberto de acrílico, com seção retangular, e compará-lo com o valor apresentado na literatura. 127 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 8.3.2 Introdução teórica Estendendo-se os estudos de vertedores, energia específica e velocidade crítica para o caso de escoamentos em longos trechos (nas condições de canal suficientemente longo) em regime permanente, uniforme e com elevados valores de número de Reynolds, a determinação da velocidade e da vazão pode ser efetuada a partir de parâmetros geométricos e do coeficiente de Manning (n), que se relaciona com a rugosidade do canal. Para a determinação da velocidade em escoamento em profundidade normal, utiliza-se a equação de Manning, que é válida para grandezas em unidades do Sistema Internacional (SI). Observação É importante salientar que, nos estudos com vertedores, conceitos de energia específica e velocidade crítica, foram abordados os efeitos locais. Ainda, ressalte-se que, em longos trechos de escoamento, admite-se que este seja uniforme. 2/3 1/2 h 1 v R I n = ⋅ ⋅ Sendo: v: velocidade média do escoamento. Rh: raio hidráulico, correspondendo à relação entre a área molhada e o perímetro molhado. I: declividade longitudinal do canal (m/m). Frequentemente, as declividades de canais são baixas e podem ser expressas por I = tg α ≈ sen α. n: coeficiente de Manning. O coeficiente de Manning é um indicador determinado experimentalmente, pois depende de inúmeros fatores, como rugosidade da superfície, vegetação, irregularidades do canal, alinhamento do canal, deposições e obstruções, tamanho e formato do canal. A seguir estão representados os raios hidráulicos de algumas figuras geométricas usuais de canais abertos: 128 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Figura 89 – Raios hidráulicos de algumas figuras geométricas de canais abertos A equação de Manning tem uma origem empírica e possui o coeficiente n, que não é um adimensional. Como o coeficiente de Manning (n) não tem significado físico determinado, é comum representá-lo em função da rugosidade (ε) da parede, já que esses dois parâmetros se relacionam em regime de escoamento turbulento rugoso. Essa relação é dada por: n = 0,039 . ε1/6 129 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA Em que: ε: rugosidade (m). Na tabela a seguir, alguns valores médios indicativos do coeficiente de Manning (n) são mostrados. Tabela 34 Tipo de canal (conduto fechado e escoando parcialmente completo) n Mínimo Normal Máximo Latão liso 0,009 0,010 0,013 Aço 0,010 0,012 0,014 Ferro fundido revestido 0,010 0,013 0,014 Ferro galvanizado 0,013 0,016 0,017 Lucite 0,008 0,009 0,010 Vidro 0,009 0,010 0,013 Concreto 0,011 0,012 0,014 Madeira com tratamento laminado 0,015 0,017 0,020 Telha comum de argila seca 0,011 0,013 0,017 8.3.3 Material utilizado Os instrumentos utilizados para o desenvolvimento experimental são: a) Limnímetro. b) Trena. c) Flutuador. d) Cronômetro. 8.3.4 Procedimento experimental A seguir estão descritas as etapas para o estudo experimental do coeficiente de Manning: a) Estipular um comprimento de referência (ΔX) para que o flutuador percorra. b) Mensurar a largura do canal (b). c) Adequar o controle de altura do canal, a fim de obter um baixo valor de declividade (I < 0,025 m/m). Determinar a declividade a partir dos valores catetos do triângulo retângulo. 130 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III d) Ligar o sistema e medir a altura de escoamento (h), que corresponde à altura perpendicular ao fundo do canal, para calcular o raio hidráulico (Rh). Realizar essa medição na região central do canal. e) Cronometrar o tempo (Δt) para o flutuador percorrer a distância ΔX. f) Repetir o procedimento (e) três vezes. g) Calcular a velocidade superficialdo fluido usando os valores de intervalo de tempo e distância percorrida. h) Determinar o valor médio das três medições a partir dos valores de velocidade superficial, sabendo que a velocidade média de escoamento do fluido para cada medição corresponde a 85% da velocidade superficial, ou seja: ( )sup1 sup2 sup3 m v v v v 0,85 3 + + = ⋅ i) Calcular o coeficiente de Manning. j) Repetir os procedimentos de (c) até (i) aumentando um pouco a declividade do canal. k) Repetir o procedimento (j) até obter quatro valores do coeficiente de Manning. l) Determinar um valor médio para o coeficiente de Manning e comparar com o valor da literatura. Observação Durante todo o experimento não alterar a vazão, mantendo-a constante. 8.3.5 Roteiro experimental: coeficiente de Manning 1. Objetivos. Faça uma descrição sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no experimento. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 131 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 2. Introdução teórica. Desenvolva uma breve pesquisa bibliográfica sobre o assunto discutido no experimento de coeficiente de Manning. É fortemente recomendável estruturar esse item com equações, figuras e desenhos esquemáticos. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3. Materiais e métodos. Descreva os materiais e equipamentos utilizados no laboratório e também os métodos de medição. É fortemente recomendável estruturar esse item com fotos dos materiais, dos equipamentos e, como um todo, do aparato experimental utilizado. Caso seja necessário, complemente o seu relatório experimental com páginas adicionais. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ A partir da equação de Manning, realize um estudo dimensional do coeficiente n, no SI. 2/3 1/2 h 1 v R I n = ⋅ ⋅ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4. Resultados e análises. Apresente as tabelas devidamente preenchidas com os dados experimentais e com os cálculos solicitados. Realize as análises dos resultados a partir da teoria. Nesse item: 132 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Tabela 35 b (m) h (m) Rh (m) CO (m) CA (m) I (m/m) Δx (m) Δt (s) vsup (m/s) vm (m/s) n Calcule o valor médio do coeficiente de Manning (nmédio). ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Encontre o desvio percentual entre o coeficiente de Manning médio (nmédio) e o apresentado na literatura (nL). médio L L n n Desvio(%) 100 n − = × 5. Conclusões. Elabore as conclusões sobre os resultados obtidos e analise as incertezas que influenciaram nos resultados. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 133 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA 6. Referências bibliográficas. Elenque os livros, artigos e sites consultados para a elaboração do relatório experimental. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Resumo No experimento de métodos para medição de vazão o objetivo é efetuar a medição de vazão com um medidor placa de orifício e compará-lo com o método do flutuador. É de grande importância na hidráulica explorar a vazão de um sistema, já que essa grandeza se relaciona com a velocidade média do fluido, influenciando o regime de escoamento e as características do movimento do fluido. Medida da vazão com a placa de orifício: 2 D D 2. P Q C 4 π Δ = ⋅ ρ Sendo CD: coeficiente de descarga; D: diâmetro do orifício; ΔP: diferença de pressão; ρ: massa específica do fluido. A vazão volumétrica pode ser calculada por meio do produto entre a velocidade média (vm) do fluido e a área de escoamento (A). Método do Flutuador: Q = vm . A O objetivo no experimento de medição de vazão com vertedores é comparar os valores de vazão obtidos com um vertedor de parede delgada sem contração lateral com os valores de vazão determinados com um vertedor de parede delgada com contração lateral. Determinação da vazão para um vertedor retangular sem contração lateral: QSC = 1,838 . b . h 3/2 Sendo b: a largura do canal; h: a distância entre a superfície livre do escoamento a montante do vertedor e a linha superior do vertedor. 134 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Unidade III Determinação da vazão para um vertedor retangular com contração lateral: QCC = 1,838 . (b - 0,2h) . h 3/2 Para o experimento de altura crítica em ressalto de fundo o objetivo é analisar os regimes subcrítico, crítico e supercrítico de escoamento, numericamente, por meio do número de Froude (Fr), um adimensional definido por: 3 3 q Q Fr g y b g y = = ⋅ ⋅ Sendo a vazão unitária (q); a vazão (Q); a largura (b) do canal; a carga de pressão (y) e a aceleração da gravidade (g). Se Fr < 1. Escoamento subcrítico. Se Fr = 1. Escoamento crítico. Se Fr > 1. Escoamento supercrítico. O experimento de força sobre comporta de fundo apresenta como objetivo determinar experimentalmente a força sobre uma comporta de fundo, comparando-a com a teoria. Considerando a equação da quantidade de movimentoe a aproximação prática de que a altura da seção contraída (y) equivale a 0,61.d, determina-se teoricamente a força sobre a comporta (Fteo). ( ) teo 0,61 d ²h² 1 1 F b b Q² 2 2 h b 0,61 d b ⋅ = γ ⋅ − γ ⋅ + ρ⋅ − ⋅ ⋅ ⋅ Sendo: γ o peso específico do fluido; b a largura do canal; h a altura do fluido a montante; d a distância da extremidade da comporta até o fundo do canal; ρ a massa específica do fluido; Q a vazão. O experimento de perdas de carga em escoamentos apresenta como objetivo definir experimentalmente a perda de carga em escoamentos apoiado no estudo da energia total a montante e a jusante de uma comporta. A diferença de energia específica a montante e a jusante, para canais, fornece uma aproximação da perda de carga (Δhp) no escoamento, dada por: ( ) ( ) 2 2 21 2 2 p 1 2 1 2 p 1 v v v h E E y y h y 2g 2g − Δ = − = − + ⇒ Δ = − Admitindo-se que a comporta possua uma abertura pequena (d), em relação ao fundo do canal, e o nível de água a montante elevado, a carga de pressão a jusante (y2) e a velocidade de aproximação (v1) podem ser desprezadas. 135 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 HIDRÁULICA E HIDROLOGIA APLICADA No experimento de coeficiente de Manning o objetivo é determinar o coeficiente de Manning de um canal aberto de acrílico, com seção retangular, e compará-lo com o valor apresentado na literatura. Para a determinação da velocidade em escoamento em profundidade normal, utiliza-se a equação de Manning, que é válida para grandezas em unidades do Sistema Internacional (SI). 2/3 1/2 h 1 v R I n = ⋅ ⋅ Sendo v: velocidade média do escoamento; Rh: raio hidráulico, correspondendo à relação entre a área molhada e o perímetro molhado; I: declividade longitudinal do canal (m/m); n: coeficiente de Manning. n = 0,039 . ε1/6 Em que ε: rugosidade (m). 136 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 2 CHINA-RICE-FIELDS-CANAL-RILLS.JPG. Disponível em: <https://www.cepolina.com/photo/Asia/China/ rice-fields-China/5/China-rice-fields-canal-rills.jpg>. Acesso em: 4 maio 2018. Figura 3 STREETS-LIJIANG-RIVER-CANAL.JPG. Disponível em: <https://www.cepolina.com/photo/Asia/China/ Yunnan/Lijiang/streets-Lijiang/5/streets-Lijiang-river-canal.jpg>. Acesso em: 4 maio 2018. Figura 4 CANAL_STREET_MANCHESTER.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/3/3f/Canal_street_manchester.jpg>. Acesso em: 20 jul. 2018. Figura 5 IDODQXNDQ5NZQ0MDVKYTY=-134BC2054E9823A9F78A62E76BA76C3C.JPG. Disponível em: <https:// imagebase.net/assets/cache/idODQxNDQ5NzQ0MDVkYTY=-134bc2054e9823a9f78a62e76ba76c3c. jpg>. Acesso em: 4 maio 2018. Figura 6 PONTE_DOS_JESU%C3%ADTAS_EM_SANTA_CRUZ.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/d/db/Ponte_dos_Jesu%C3%ADtas_em_Santa_Cruz.jpg>. Acesso em: 4 maio 2018. Figura 8 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 190. Figura 9 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 191. Figura 13 NETTO, J. M. A.; FERNANDEZ, M. F. Manual de hidráulica. São Paulo: Edgard Blucher, 2008. p. 365. Figura 23 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 220. 137 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Figura 24 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 219. Figura 26 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 278. Figura 32 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 281. Figura 33 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 283. Figura 34 BAPTISTA, M. B.; LARA, M. Fundamentos da engenharia hidráulica. Minas Gerais: UFMG, 2010. p. 284. Figura 36 HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, N. H.; AKAN, A. O. Engenharia hidráulica. São Paulo: Pearson, 2012. p. 134. Figura 37 HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, N. H.; AKAN, A. O. Engenharia hidráulica. São Paulo: Pearson, 2012. p. 134. Figura 38 HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, N. H.; AKAN, A. O. Engenharia hidráulica. São Paulo: Pearson, 2012. p. 134. Figura 39 HOUGHTALEN, R. J.; HWANG, N. H.; AKAN, A. O. Engenharia hidráulica. São Paulo: Pearson, 2012. p. 134. Figura 44 VENTURINI, M. A. Hidráulica e hidrologia aplicada. São Paulo: Editora Sol, 2017. p. 18. Figura 46 TUCCI, C. E. Hidrologia: ciência e aplicação. Porto alegre: UFRGS, 2004. p. 196. 138 Re vi sã o: R os e - Di ag ra m aç ão : J ef fe rs on - 1 8/ 07 /1 8 Figura 63 YOSHIZANE, P. Y. Hidrologia e drenagem. Campinas: Unicamp, 2003. (Apostila). p. 35. Disponível em: <http://www.ft.unicamp.br/~hiroshiy/ST%20-%20306/Hidrologia%20%26%20Drenagem_Apostila. doc>. Acesso em: 13 jul. 2018. Figura 64 YOSHIZANE, P. Y. Hidrologia e drenagem. Campinas: Unicamp, 2003. (Apostila). p. 36. Disponível em: <http://www.ft.unicamp.br/~hiroshiy/ST%20-%20306/Hidrologia%20%26%20Drenagem_Apostila. doc>. Acesso em: 13 jul. 2018. Figura 65 YOSHIZANE, P. Y. Hidrologia e drenagem. Campinas: Unicamp, 2003. (Apostila). p. 36. 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