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Mineralogia - Unidade 2

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Mineralogia 
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Francisco de Assis Cavallaro
Revisão Textual:
Prof.ª M.ª Alessandra Fabiana Cavalcanti
Propriedades dos Minerais
Propriedades dos Minerais
 
 
• Conhecer as propriedades dos minerais, as características e os métodos para sua determi-
nação, possibilitando sua compreensão e sua identificação.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Propriedades Físicas dos Minerais;
• Propriedades Ópticas dos Minerais;
• Outras Propriedades.
UNIDADE Propriedades dos Minerais
Propriedades Físicas dos Minerais
As propriedades físicas dos minerais são resultantes de sua composição química e 
de sua estrutura interna. Cada mineral apresenta suas próprias características que o 
distingue dos outros minerais; contudo, muitas vezes é possível realizar a distinção e 
a identificação mineral por intermédio de suas propriedades físicas, usando materiais 
básicos e por observação macroscópica simples.
Todavia, algumas propriedades físicas demandam um alto grau de experiência e 
de prática para ser possível identificar um mineral, como a cor, o brilho, a fratura 
etc., frequentemente necessitando de equipamentos específicos. Quando não é pos-
sível identificar com maior certeza um mineral, é necessária a realização de outros 
testes específicos, como técnicas de microscopia óptica, análise química quantitativa, 
difração de raios X etc.
Os minerais apresentam diversas propriedades, podendo ser agrupadas conforme 
o diagrama a seguir:
Mecânicas
Morfológicas Ópticas
EspeciaisPropriedades
Físicas
Relativo
à massa
Figura 1
As principais propriedades físicas dos minerais, objeto desta unidade, estão des-
critas a seguir.
Propriedades Morfológicas
Hábito
Define-se hábito como a forma com que um determinado mineral se apresenta 
externamente e como é encontrado na natureza.
As formas cristalinas podem ser utilizadas como uma propriedade tisica 
diagnóstica, pois a forma externa é a expressão da organização interna 
do arranjo atômico ordenado. (KLEIN & DUTROW, 2012, p. 46)
8
9
Quando um espécime mineral se apresenta externamente com formas cristali-
nas perfeitas, sua aparência externa é descrita com nomes de figuras geométricas. 
No entanto, geralmente, os cristais naturais apresentam certa irregularidade, sendo 
raro encontrar um com o hábito de mineral perfeito.
A seguir são descritos termos, geralmente, utilizados para descrever o hábito 
dos minerais:
• Maciço: espécime mineral sem faces cristalinas, muito encontrado em minerais 
de grãos finos;
• Granular: grãos minerais de tamanho aproximadamente igual;
• Lamelar: espécime formado de estampas finas ou lamelas;
• Micáceo: mineral separado facilmente em placas finas e semelhante à mica;
• Laminar: cristais individuais ou granulados que são achatados e alongados;
• Fibroso: grãos ou fibras muito finos;
• Acicular: mineral com forma de agulha, que são alongados e finos.
Propriedades Mecânicas
As propriedades mecânicas refletem a intensidade das forças internas de ligação 
atômica (KLEIN; DUTROW, 2012).
As propriedades de clivagem, de partição e de fratura expressam a resistência me-
cânica do material cristalino a uma força externa, respondendo como este material 
se comportará sob uma tensão aplicada.
A seguir, estão descritas as principais propriedades mecânicas apresentadas 
pelos minerais:
Dureza
É representada pelo símbolo D e é definida como a resistência a uma ação mecâ-
nica externa que um mineral oferece ao risco. É uma medida relativa, ou seja, é obti-
da com base na ação (risco) de outro mineral de dureza conhecida em sua superfície.
A dureza está relacionada à intensidade das ligações químicas da estrutura cristalina 
dos minerais.
Em mineralogia, para se aferir a dureza dos minerais, é utilizada uma escala con-
tendo 10 minerais com dureza crescente, proposta em 1924 pelo mineralogista ale-
mão Friedrich V. Mohs. Na Tabela 1 são mostrados os minerais utilizados na Escala 
de Dureza de Mohs:
9
UNIDADE Propriedades dos Minerais
Tabela 1 – Escala de Dureza de Mohs e outros materiais
Dureza 
de Mohs
Mineral Outros Materiais Observações
1 Talco Muito fácil de riscar com a unha
2 Gipsita Unha (~2,20) Pode ser riscado com a unha
3 Calcita Moeda de Cobre (~3,20) Pode ser riscado com a moeda
4 Fluorita Facilmente riscado com canivete
5 Apatita Aço do canivete (~5,10) Riscada com canivete, mas com dificuldade
6 Ortoclásio Placa de vidro (~5,50)
Não pode ser riscado 
com um canivete, mas 
risca o vidro
7 Quartzo Estilete de aço (~6,50) Risca o vidro facilmente
8 Topázio Placa de porcelana (~7,0)
Risca o vidro 
muito facilmente
9 Coríndon Corta o vidro
10 Diamante Corta o vidro
Fonte: Adaptado de KLEIN; DUTROW (2012)
Quando se deseja determinar a dureza relativa de um mineral é indispensável 
conhecer os minerais desta escala para saber quais esse mineral risca ou quais 
podem ser riscados por ele (KLEIN; DUTROW, 2012).
Importante!
A dureza é muito utilizada para a identificação e o diagnóstico em mineralogia, sendo 
utilizada como um dos principais parâmetros de classificação.
Vale ressaltar que a dureza é uma propriedade vetorial, ou seja, dependendo 
da direção da risca, pode apresentar valores de dureza diferentes, podendo variar 
bastante em alguns minerais.
Clivagem
A Clivagem é definida como a tendência de rompimento dos minerais ao longo 
dos planos cristalográficos, que se unem por forças de ligação fracas e, portanto, 
refletem uma estrutura cristalina específica (RAITH et al., 2014).
O mineral rompe-se ao longo de certas direções, em que a ligação interna é 
mais fraca.
A clivagem geralmente é classificada com base na qualidade (perfeita, boa, regu-
lar, má, ausente), sendo descrita pelos seguintes parâmetros:
• Número das direções de clivagem;
• Orientação dos planos de clivagem.
10
11
Conforme mostrados na tabela 2:
Tabela 2 – Descrição das condições de clivagem
Condição Descrição
Clivagem perfeita Fratura facilmente, apresenta superfície plana e reflete a luz.
Clivagem boa Fornece superfícies menos contínuas, mas com algumas regularidades.
Clivagem regular Parâmetro intermediário entre as condições boa e má.
Clivagem má Fornece superfícies de clivagem não muito desenvolvidas e de difícil visualização.
Clivagem ausente Não apresenta regularidades (ex.: Quartzo).
Fonte: Adaptado de KLEIN; DUTROW (2012)
A clivagem é bastante relacionada à simetria, sobretudo na relação com a forma cris-
talográfica. Na Figura 2 são mostradas as formas e as direções de clivagem relacionadas:
Figura 2 – Formas de clivagem de acordo com a forma cristalográfi ca
Fonte: Adaptado de KLEIN; DUTROW, 2012
a) clivagem cúbica (3 direções); b) clivagem octaédrica (4 direções); c) cliva-
gem rombododecaédrica (6 direções); d) clivagem romboédrica (3 direções); 
e) clivagem prismática (2 direções); f) clivagem pinacoidal ou basal (1 direção).
Fratura
Similar à clivagem, a fratura também é um modo de rompimento do mineral. 
Contudo, não segue um plano de rompimento ou uma direção definida, e sim 
uma quebra desigual e irregular.
A fratura, juntamente com a clivagem, depende do tamanho do grão mineral para 
determinar o seu rompimento, sendo que, se os grãos forem muito finos, é provável 
que não apresentem estes tipos de rompimento (RAITH et al., 2014).
Os principais tipos de fratura são descritos na Figura 3:
• Conchoidal: produz uma aparência de conchas, apresentando cristas suaves 
e arredondadas;
• Fibrosa ou estilhaçada: apresenta estilhaços e com aparência de fibras;
11
UNIDADE Propriedades dos Minerais
• Serrilhada: é caracterizada por uma aresta recortada e afiada;
• Irregular: produz superfícies rugosas e desiguais.
Figura 3 – Principais tipos de fratura em minerais
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
a) fratura conchoidal (Obsidiana); b) fratura estilhaçada (Crisotila); c) fratura 
serrilhada (Cobre nativo); d) fratura irregular (Magnetita).
Tenacidade
Tenacidade é a resistência que determinado mineral apresenta à deformação e é 
uma respostada sua coesão, estando também relacionada às ligações internas.
Para o diagnóstico e a identificação mineral, a tenacidade é uma propriedade se-
cundária. Ainda assim, ela é importante para a caracterização mineralógica.
A tenacidade mineral classifica os minerais nos termos descritos a seguir:
• Quebradiço: fácil rompimento (ex.: Halita);
• Maleável: pode ser partido em partes finas (ex.: Cobre);
• Séctil: pode ser cortado em lâminas finas (ex.: Calcocita);
• Dúctil: pode ser estirado para formar fios (ex.: Ouro);
• Flexível: deforma-se permanentemente sem retornar à sua forma original 
com a retirada da força (ex.: Talco);
• Elástico: deforma-se, mas retorna à sua forma original com a retirada da ação 
(ex.: Mica).
O ensaio para a determinação da tenacidade, um ensaio destrutivo, geralmente é 
realizado com o impacto de um pêndulo no material, avaliando-se sua deformação.
12
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Propriedades relacionadas à Massa
Densidade relativa
A densidade relativa é uma medida que expressa a razão entre a massa de um 
material qualquer com a massa de um volume igual de água pura a 4°C, correspon-
dendo à temperatura de máxima densidade da água (KLEIN & DUTROW, 2012).
A obtenção da densidade relativa dos minerais é mais uma das propriedades físi-
cas que têm importância no auxílio para a identificação do míneral.
Em uma substância cristalina, a densidade relativa é influenciada pela:
• Composição química;
• Disposição dos átomos na estrutura cristalina.
Um dos métodos utilizados para a determinação da densidade relativa é a Balança de 
Jolly, inventada pelo físico alemão Philipp von Jolly, em 1864, mostrado na Figura 4:
Figura 4 – Balança de Jolly
Fonte: Wikimedia Commons
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UNIDADE Propriedades dos Minerais
Propriedades Ópticas dos Minerais
As propriedades descritas a seguir, tais como cor, traço, brilho, refração etc. descre-
vem a interação do mineral com a luz. São modos muito importantes para a identifica-
ção mineral. Contudo, a maioria necessita de métodos de medição mais sofisticados, 
como técnicas de microscopia e difração, pois a sua aferição a olho nu é de difícil 
execução, apresentando elevada incerteza.
Traço
O traço, também denominado risca é a cor do pó que um mineral deixa ao ser 
riscado fortemente na superfície de uma porcelana branca, chamada placa de traço 
(Figura 5). É um método bastante utilizado para a identificação mineral.
Figura 5 – Traço da Pirita (esquerda) e Rodocrosita (direita)
Fonte: Wikimedia Commons
O traço exprime a característica do mineral, independente de sua cor predomi-
nante externa, sendo que diferentes espécimes de um mesmo mineral mantêm a 
mesma coloração do traço.
Os minerais de brilho não metálico, normalmente apresentam o traço esbranqui-
çado. Já os minerais metálicos têm um traço característico bem colorido (KLEIN; 
DUTROW, 2012).
Cor
Num mineral, a propriedade que mais chama a atenção é a cor, sendo utilizada, 
geralmente, como característica diagnóstica. Contudo, em alguns minerais, a cor é 
bastante variável, não ajudando muito na sua perfeita identificação.
Mesmo sendo uma propriedade importante, sua utilização para a definição de 
um mineral deve ser feita com cuidado, pois alguns fenômenos nos minerais, tais 
14
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como a quebra, as manchas etc. provocam variações em sua cor, dificultando sua 
correta identificação.
A cor está intimamente relacionada aos elementos constituintes e à estrutura interna 
dos minerais.
A cor exibida pelos minerais é produzida pela interação da luz com o mineral, que, 
em seguida, é captada pelo olho humano, sendo que alguns comprimentos de onda 
são absorvidos pelos átomos da estrutura cristalina, enquanto outros são refletidos.
A cor observada depende dos comprimentos de onda de luz que são refletidos e 
que não foram absorvidos pelo mineral, sendo, portanto, um fenômeno relativo à 
absorção e à reflexão da luz pelos átomos da estrutura cristalina interna dos mine-
rais, que é influenciada, também, pelo eixo cristalográfico que transmite a luz inter-
namente, podendo apresentar variadas cores, a depender do eixo do mineral. Essa 
absorção seletiva da luz é chamada de Pleocroísmo.
Pleocroísmo: é o fenômeno que alguns minerais exibem para absorver a luz seletivamente, 
de acordo com suas diferentes direções de vibração da luz.
A Figura 6 mostra a mudança na cor de absorção da Turmalina, conforme a pla-
tina do microscópio é rotacionada.
Figura 6 – Mudança de cor de absorção da Turmalina com a rotação da platina do microscópio
Fonte: Adaptado de RAITH et al., 2014
Artigo sobre Índice de refração, disponível em: https://bit.ly/37ubOov
Brilho
O brilho é definido como a capacidade de reflexão da luz que incide na superfície 
do mineral. Logo, quanto mais o mineral for um bom refletor de luz, mais ele brilhará.
Podemos distinguir o brilho em três tipos característicos:
• Brilho metálico: é proveniente de uma superfície metálica polida;
• Brilho não metálico: refere-se aos minerais que transmitem a luz, podendo ser 
relacionados aos variados tipos de superfície;
• Brilho submetálico: são característicos de materiais que apresentam um bri-
lho intermediário.
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UNIDADE Propriedades dos Minerais
A seguir, são mostrados os termos utilizados para descrever o brilho de minerais 
não metálicos:
• Adamantino: apresenta um brilho intenso e vivo, semelhante ao brilho de 
um diamante (ex.: Cerussita).
• Vítreo: semelhante à peça de vidro polida (ex.: Esmeralda (Figura 7));
• Resinoso: aquele que possui aspecto de resina (ex.: Esfarelita);
• Perolado: assemelha-se ao brilho das pérolas, apresentando um brilho iri-
descente (ex.: Talco);
• Untuoso ou graxo: apresenta aparência leitosa, resultado do espalhamento 
da luz em uma superfície áspera. (ex.: Halita);
• Sedoso: semelhante à seda (ex.: Gipsita fibrosa);
• Terroso: apresenta-se embaçado (similar ao visto no solo).
Figura 7 – Esmeralda – brilho vítreo
Fonte: Getty Images
Outras Propriedades
Magnetismo
Os minerais que não experimentam a atração magnética são denominados de 
diamagnéticos. Os que são atraídos pelo campo magnético são chamados de pa-
ramagnéticos.
Os minerais ditos ferromagnéticos, ou seja, que apresentam uma magnetização 
permanente e, consequentemente, uma maior atividade magnética, tal como a mag-
netita, são extremamente importantes para outras ciências como a Geologia.
Para a aferição do magnetismo em minerais, frequentemente é utilizado um pe-
queno imã, sendo que, em alguns casos, o magnetismo pode servir como proprieda-
de magnética para caracterização e identificação.
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Radioatividade
Devido a alguns minerais apresentarem radioatividade, como a uraninita (Figura 8), 
torianita etc., em muitos casos são utilizados equipamentos para aferir esta radiação – 
em laboratório e em campo –, podendo ajudar na identificação mineral.
Figura 8 – Cristais de Uraninita
Fonte: Wikimedia Commons
Piezoeletricidade
A piezoeletricidade é uma propriedade que certos minerais apresentam, tais 
como o quartzo e a turmalina, por sua capacidade de geração de uma diferença de 
potencial em resposta a uma pressão externa, sendo que o inverso também ocorre: 
a aplicação de uma tensão elétrica faz o material se deformar.
É um fenômeno que é atribuído à simetria dos cristais e, em alguns casos, é conse-
quência da distribuição eletrônica de seus elementos. É importante ressaltar que em 
materiais que apresentam simetria central, não há a presença de piezoeletricidade.
É uma propriedade muito apreciada pela indústria em diversos ramos, sobretudo 
a eletrônica, por exemplo, para fazer cápsulas (sensores) de microfones.
Cristais com efeitos impressionantes, disponível em: https://bbc.in/3m5IHvQ
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UNIDADE Propriedades dos Minerais
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Rochas e Minerais: Guia Prático
CAVINATO, M. L. (trad.) Rochas e minerais: guia prático. São Paulo: Nobel, 1998.
Mineralogia Óptica
MACHADO, F. B.; NARDY, A. J. R. Mineralogiaóptica. Sâo Paulo: Oficina de 
Textos, 2016. 128p.
 Leitura
Mineralogia Óptica
https://bit.ly/37ubOov
Dez Cristais com “Poderes Mágicos”
https://bbc.in/3m5IHvQ
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19
Referências
BETEKHTIN, A. A Course of Mineralogy. Trad.: V. AGOL. Moscou: Peace Pub, 
1970. 641p.
KITTEL, C. Introdução à Física do Estado Sólido. Editora Guanabara Dois, Rio 
de Janeiro, 1978.
 KLEIN, C.; DUTROW, B. Manual de ciência dos minerais. Tradução e revisão 
técnica: Rualdo Menegat. 23 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 716p.
LEINZ, V.; CAMPOS, J. E. S. Guia para determinação de minerais. 9. ed. São 
Paulo: Ed. Nacional. 1982. 149p.
RAITH M. M.; RAASE P.; REINHARDT J. (2014). Guia para Microscopia de 
minerais em lâminas delgadas. Trad.: Maria do Carmo Gastal & Márcia Elisa B. 
Gomes. 2. ed. 2014. 127p. (e-book)
USCS – University of California at Santa Cruz. Introduction to Mineralogy: A Collection 
of Copper Minerals. Disponível em: <https://web.archive.org/web/20110719101 534/
http://dave.ucsc.edu/myrtreia/physical_character.html>. Acesso em: 18/01/2020.
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