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1 
 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 
1 
 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
Contextualização ....................................................................................................... 5 
O Administrador ...................................................................................................................... 6 
Administração Pública ............................................................................................................ 7 
Gestão de Pessoas ................................................................................................................ 10 
Comportamento Humano ..................................................................................................... 11 
Organizações ......................................................................................................................... 12 
Tecnologia da Informação .................................................................................................... 13 
Tecnologia da Informação nas Organizações ....................................................................... 15 
Recursos Humanos para a Tecnologia da Informação ......................................................... 17 
Gestão de Saúde Pública no Brasil ....................................................................... 17 
SUS – Sistema Único de Saúde.............................................................................................. 17 
Título II – do sistema único de saúde disposição preliminar ................................................ 18 
SES – Secretaria de Estado de Saúde .................................................................................... 20 
SMS – Secretaria Municipal de Saúde .................................................................................. 21 
Sistemas de Informação Gerencial ....................................................................................... 22 
Sistemas de Informação como apoio para Gestão em Saúde .............................................. 23 
Sistemas de Informações do Ministério da Saúde ............................................... 25 
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) ............................................................... 25 
Tela inicial - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). .......................................... 25 
Na tela inicial, selecione a opção Óbitos fetais. ................................................................... 26 
Selecione o ano de 2013 no campo PERÍODOS DISPONÍVEIS............................................... 26 
2 
 
 
Tela 3 - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). ................................................. 27 
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) .................................... 27 
Sistemas de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) ............................................... 28 
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) ...................................................... 28 
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) ................................................... 29 
Sistema de Informações do Programa Nacional de .............................................................. 31 
Sistemas de Informações para a Gestão do Trabalho em Saúde ......................................... 32 
Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) ............................. 33 
Sistema de Informações em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e o e-SUS ........................... 33 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 O Governo Federal dispõe de um aglomerado de sistemas nacionais de 
informação para a área de saúde. Os municípios são os responsáveis pela 
operacionalização destes sistemas com a coleta de dados e alimentando-os e devem 
fazer a transferências dos dados consolidados num período preestabelecido para 
cada sistema e obedecendo a uma pactuação feita nos instrumentos de gestão, ao 
nível de governo estadual que transmite ao Governo Federal. A Lei Federal 8.080, de 
1990, estabelece o papel das informações em saúde e a formação dos Sistemas de 
Informação. No capítulo II se apresenta um breve histórico das Funções da 
Administração, da Gestão em Administração, da Organização, da Tecnologia da 
Informação – TI, do Sistema de Informação Gerencial – SIG, da mão de obra envolvida 
e do treinamento da mão de obra. O capítulo III apresenta uma demonstração por 
meio de imagens dos principais Sistemas de Informações utilizados pela saúde 
pública municipal, demonstrando assim a importância de tais Sistemas para o 
recebimento de repasses estaduais e federais ao município. E por fim será 
apresentada as considerações finais. 
Contextualização 
Quando se trabalha com as informações existentes de saúde, se depara com 
várias dificuldades como falta de fidedignidade das informações; incompatibilidade de 
informações nos vários sistemas de informações que estão disponíveis; constituindo 
assim um desafio para a realização dos diagnósticos de saúde precisos e dificultando 
também o planejamento e avaliação das ações necessárias para o bom 
funcionamento da saúde. 
Os dados que são usados para avaliação na Saúde é fornecido por órgãos e 
instituições de abrangência nacional como IBGE, INAMPS, Ministério da Saúde, 
SINASC, e muitas vezes esses dados acabam sendo diferente daqueles alimentados 
nos Sistemas de Informação da Saúde Municipal, e por isso é importante manter 
sempre a veracidade das informações e dados coletados. 
 
 
4 
 
 
Administração 
 Para definir a administração Maximiano resume seu processo de forma geral 
afirmando que “Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões 
sobre objetivos e utilização de recursos” (Maximiano 2004, p. 26). 
A importância e responsabilidade geral da administração na sociedade são 
percebidas em vários aspectos, segundo Drucker (1981 p. 4): 
A administração, por ser o órgão da sociedade especificamente incumbido de 
tornar os recursos produtivos – isto é, por ser responsável pelo processo econômico 
organizado –, reflete o espírito predominante da era moderna. Ela é na realidade 
indispensável, o que explica o fato de, uma vez instruída, ter crescido tão rapidamente 
e com tão pouca oposição. 
Na mesma vertente de pensamento, Chiavenato (2001 p. 5) afirma que “a tarefa 
básica da Administração é a de conseguir fazer as coisas por meio das pessoas e dos 
recursos disponíveis de maneira eficiente e eficaz”. 
Em termos de responsabilidade pública da administração, Drucker (1981, p. 
361) diz ainda que: 
A responsabilidade da administração em nossa sociedade é decisiva não só para a 
própria empresa, mas também para o prestígio, sucesso e posição do administrador, 
para o futuro de nosso sistema econômico e social, e para a sobrevivência da empresa 
como uma instituição autônoma. A responsabilidade pública da administração deve, 
portanto, estar subjacente a tudo que fizer. Basicamente, constitui a fonte da ética da 
administração. Ao estudar o surgimento da administração entendemos a abrangência 
da mesma devido à miscelânea de influências vindas das mais distintas áreas 
profissionais. Ainda segundo Chiavenato (2001, p. 8): 
A Administração constitui o resultado histórico e integrado da contribuição 
cumulativa de numerosos precursores, filósofos, físicos, economistas, estadistas e 
empresários que, no decorrer dos tempos foram, cada qual no seu campo de 
atividades, desenvolvendo e divulgando as suas obras e teorias. 
A administração é a soma de diversas áreas de conhecimento que em dado 
momento se uniram e construíram ferramentas e métodos que permitirama condução 
5 
 
 
de empresas e outras instituições com eficácia e eficiência ampliadas, otimizando 
fluxos e decisões. 
O Administrador 
 
 O administrador no uso das atribuições pertinentes a sua profissão, deve ter a 
autonomia com a maior abrangência possível. 
O alcance, escopo e autoridade do cargo de cada administrador devem ser os 
mais amplos possíveis. O que é isso senão outra maneira de dizer que as decisões 
devem ser tomadas no nível hierárquico mais baixo possível e que devem estar o mais 
próximo possível da ação à qual se aplicam? Quanto aos seus efeitos, contudo, este 
requisito nos leva a profundas divergências do tradicional conceito de delegação. 
(DRUCKER, 1981 p. 132) 
Como um líder em sua essência, deve ser capaz de agir nos mais variados 
setores aplicando os fundamentos da administração, pois “a tarefa do administrador 
aplica-se a qualquer tipo ou tamanho de organização, seja ela uma indústria, uma 
cadeia de supermercados, uma escola ou universidade, um clube, um hospital, um 
banco ou uma empresa de consultoria”. (CHIAVENATO, 2001 p. 6) 
Ainda em décadas anteriores, os autores de referência falavam da importância 
dos administradores contemporâneos, responsáveis por situações novas, por sua vez 
tendo de tomar decisões novas. 
É o que diz Drucker: 
A prosperidade, ou mesmo a sobrevivência, de qualquer empresa depende da 
atuação de seus futuros administradores. Isto adquire um valor especial nos dias de 
hoje, quando o tempo de fruição das decisões empresariais básicas aumenta cada 
vez mais. Uma vez que ninguém é capaz de antever o futuro, a administração não tem 
condições de tomar decisões racionais e responsáveis se não selecionar, preparar e 
experimentar pessoas capazes de dar continuidade à sua tarefa. 
Estas pessoas são os administradores do futuro. (DRUCKER, 1981 p. 173) 
Desta forma percebe-se que “o que faz de alguém administrador é a responsabilidade 
por sua contribuição para os resultados do empreendimento, e não a 
6 
 
 
‘responsabilidade pelo trabalho executado por terceiros’. É a responsabilidade pelo 
trabalho”. (DRUCKER, 1998 p. 381) 
Administração Pública 
Por Administração Pública, compreende-se a administração de entidades 
públicas governamentais, independente de sua esfera (Federal, Estadual ou Municipal) 
ou campo de atuação, visando sua eficiente funcionalidade de modo que atenda todas 
as necessidades da sociedade. 
Algumas características da Administração Pública, como planejamentos e 
planos anuais, são necessárias para o desenvolvimento de projetos, principalmente 
naqueles voltados para assistência na saúde pública de municípios, como o projeto 
para construção de imóvel para implantação de Unidade Básica de Saúde, que 
necessariamente deve obedecer alguns critérios como: Plano Pluri Anual de governo, 
Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. 
De acordo com Meirelles (2005, p. 64) “Administração Pública – em sentido 
formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; 
em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em 
geral”. 
Para compreendermos a importância e participação da Administração Pública 
num contexto histórico, Teixeira e Santana (2003, p. 7) afirmam que “a administração 
pública tem como característica específica uma relação de responsabilidade direta 
com o processo histórico global que se dá no desenvolvimento da sociedade”. 
Para Grahan Jr. e Hays (1994, p. 19), a Administração Pública se define da 
seguinte forma: No uso comum, administração pública é uma expressão genérica que 
indica todo o conjunto de atitudes envolvidas no estabelecimento e na implementação 
de políticas públicas. É percebida pela maioria dos acadêmicos, senão pela maior 
parte dos participantes, como parte da política que se concentra na burocracia e em 
suas relações com os ramos executivo, legislativo e judiciário do governo. 
Os maiores problemas enfrentados pela Administração Pública não estão 
ligados diretamente ao planejamento do sistema público, mas a administração deste 
sistema. “Toma-se aqui como dado de crença, que se o gerenciamento público for 
executado de maneira efetiva e eficiente, haverá maior progresso na busca das metas 
7 
 
 
básicas a que aspiram os principais programas e políticas públicos” (GRAHAM JR e 
HAYS 1994, p. 21). 
E na busca deste progresso, no ano de 1996 foi estabelecida a Norma 
Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (NOB-SUS n° 01/1996), com a 
finalidade de implantar um novo modelo de gestão – Gestão Plena – dando autonomia 
aos municípios para se desenvolverem e trabalharem de forma autônoma. 
Outros fatores que devem ser abordados quanto a atual Administração Pública, 
são suas responsabilidades, para que não se perca o foco pelo qual ela existe, assim 
deve proceder em conformidade com leis e normas existentes. 
Segundo Pereira e Spink (2005, p. 27), “à nova administração pública não basta ser 
efetiva em evitar o nepotismo e a corrupção: ela tem de ser eficiente ao prover bens 
públicos, que cabe ao Estado diretamente produzir ou indiretamente financiar”. 
A Administração Pública deve dar suporte às necessidades dos que dela 
dependem, visando obter resultados que favoreça essa população. Os representantes 
do povo e servidores públicos são os agentes promotores destas situações, por 
motivos legais e democráticos, tornam-se administradores públicos. 
 
Administração de Recursos Humanos 
A administração de recursos humanos é uma área que ainda encontra-se em 
fase inicial, com muitos valores sendo agregados a ela, como afirma Chiavenato (2003, 
p.165) “a Administração de Recursos Humanos (ARH) é uma área de estudo 
relativamente nova”. Para Milkovich e Boudreau: 
Por administração de Recursos Humanos (administração de RH) entende-se 
uma série de decisões integradas que formam as relações de trabalho; sua qualidade 
influencia diretamente a capacidade da organização e de seus empregados em atingir 
seus objetivos. (MILKOVICH e BOUDREAU 2000, p.19) 
A abrangência da administração de RH é outra situação a ser observada, o 
administrador de RH deve ser pró-ativo e adaptável a mudanças. 
Segundo Chiavenato: 
8 
 
 
A ARH é uma área interdisciplinar: envolve necessariamente conceitos de 
Psicologia Industrial e Organizacional, de Sociologia Organizacional, de Engenharia 
Industrial, de Direito do Trabalho, de Engenharia de Segurança, de Medicina do 
Trabalho, e Engenharia de Sistemas, de Cibernética etc. (CHIAVENATO 2003, p.165) 
Quanto aos Recursos Humanos propriamente ditos e sua importância, 
Milkovich e Boudreau afirmam que: 
Os recursos humanos (RH) trazem o brilho da criatividade para a empresa. As 
pessoas planejam e produzem os produtos e serviços, controlam a qualidade, vendem 
os produtos, alocam recursos financeiros e estabelecem as estratégias e objetivos 
para a organização. (MILKOVICH e BOUDREAU 2000, p.19) 
Seguindo a concepção de recursos humanos em seus primórdios, as pessoas 
eram vistas como força de trabalho, eram as ferramentas responsáveis pela produção 
de bens e serviços de maneira mais mecânica, assim como finanças, matéria-prima e 
demais áreas, as pessoas eram mais um recurso utilizado pelas organizações. 
Gestão de Pessoas 
Quanto a conceitos de gestão de pessoas Mascarenhas e Vasconcelos (2004, 
p.13) afirmam que “gestão de pessoas é a maneira como uma organização se 
estrutura para gerenciar e orientar o comportamento humano no ambiente de trabalho”. 
Vroom (1997, p.7) afirma que “as atividades envolvidas na gerência de um 
grande número de pessoas – ou seja, recrutamento, treinamento, remuneração e 
desenvolvimento – são da competência da gestão de pessoas”. 
Segundo Mascarenhas e Vasconcelos: 
A gestão de pessoas não pode se resumir a ações planejadas, integradas e 
alinhadas à estratégia da empresa. É necessário ir além, fazendo que as pessoas 
sejamconsideradas recursos estratégicos, capazes de dinamizar as organizações e 
garantir a sustentabilidade de sua competitividade. (MASCARENHAS e 
VASCONCELOS 2004, p.13) 
Em todos os meios existem constates mudanças de conceitos, valores entre 
outros fatores e de acordo com a evolução dos estudos em determinadas áreas 
ocorrem mutações, porém algumas passam por uma fase de transição, a exemplo da 
9 
 
 
Administração de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. 
Segundo Araújo: 
No entanto, a passagem da administração de recursos humanos para a gestão 
de pessoas continua não sendo muito clara, nem bem definida, embora seja nosso 
entendimento a inevitabilidade dessa passagem, pois, caso contrário, teremos 
grandes dificuldades na manutenção de uma estrutura social que corresponda às 
exigências do mundo moderno. (ARAÚJO, 2006 p.369) 
Mas independente de nomenclaturas, a essência será a mesma, com a mesma 
finalidade, cuidar dos anseios da organização, sem ferir ou desconsiderar o perfil do 
RH que se encontra a disposição. 
De acordo com o dicionário de administração, gestão pode ser entendida pela 
definição de administração, ou seja, “conjunto de esforços que tem por objetivo: 
planejar; organizar; dirigir ou liderar; coordenar e controlar as atividades de um grupo 
de indivíduos que se associam para atingir um resultado comum.” (ARAÚJO, 2006 p.1 
apud LACOMBE) 
Desta forma, quando se menciona “gestão”, faz-se referência a utilização dos 
princípios e ferramentas básicas da administração no desempenho de algum papel ou 
função específica na gestão de pessoas. 
Comportamento Humano 
Ao falar de comportamento humano deve se ter a percepção de situações 
mutáveis, com características intrínsecas vindas de grupos de convívio anteriores aos 
da organização. 
Kanaane diz: 
Ao considerar o homem como um ser de relações sociais, tem-se que focalizar 
os aspectos facilitadores e os impeditivos (barreiras, bloqueios, omissões), tanto em 
termos pessoais como grupais, presentes nas interações sociais, que caracterizam o 
processo de socialização a que o mesmo foi submetido. (KANAANE, 1999 p.54) 
Além das situações de influências anteriores, relacionadas a família, grupos de 
convívio, existe a influência causada pela organização da qual faz parte o indivíduo, 
ou seja, novas experiências causadoras de novas reações. 
10 
 
 
Ainda segundo Kanaane: 
As organizações exercem influências acentuadas sobre os estados mentais e 
emocionais dos indivíduos que as compõe. As instituições (sistemas organizacionais, 
grupos de trabalho com cultura própria) podem atuar como ambiente integrador e 
enriquecedor para pessoas que nelas trabalham ou, contrariamente, podem 
desagregar-se e manipular as pessoas, que tendem a se absorvidas pelas mesmas. 
(KANAANE, 1999 p.59) 
Não avaliar a situação emocional das pessoas envolvidas nas organizações é 
uma falha grave, por mais equipe que sejam, o comportamento continua tendo seu 
valor específico e individual para cada colaborador. 
Desta maneira, a cultura organizacional da empresa deve se direcionar para 
uma troca de cultura de maneira que haja integração dos colaboradores entresi, como 
também entre empresa e colaborador. 
Organizações 
Para Cury (2000, p.116) “a organização é um sistema de esforço cooperativo 
no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas 
a executar”. 
Tipos de Organização 
 
a) Organização Funcional “O princípio básico dessa forma de conceber a organização 
é que, dentro de limites toleráveis, os seus membros se comportarão racionalmente, 
isto é, de acordo com as normas lógicas de comportamento prescritas para cada um 
deles” (CHIAVENATO, 2001 p. 301). 
b) Organização Linear 
Para Chiavenato: 
A denominação organização linear deve-se ao fato de que existem linhas 
diretas, lineares e únicas de autoridade e responsabilidade entre superior e 
subordinados. É uma organização simples e de formato piramidal. Sua base é a 
hierarquia do poder e da autoridade. Além disso, cada gerente recebe e transmite tudo 
11 
 
 
o que se passa na sua área de competência, pois as linhas de comunicações são 
rigidamente estabelecidas. (CHIAVENATO, 2001 p. 301) 
c) Organização Funcional 
Chiavenato afirma que: 
A organização funcional é a estrutura organizacional que aplica princípio 
funcional ou princípio da especialização das funções. Suas origens remontam à 
Antiguidade. A organização funcional foi proposta por Taylor na virada do século XX 
como meio de especializar a supervisão. (CHIAVENATO, 2001 p.304) 
d) Organizações Tradicionais 
Cury (2000, p. 152), ao se referir às organizações diz que “entretanto no século 
XX, encontramos a organização tradicional, egressa da Revolução Industrial, 
predominando a abordagem mecanicista, sobressaindo as contribuições de Adam 
Smith, F. Taylor e H. Fayol” (CURY, 2000 p.152). 
e) Organização Moderna 
Segundo Cury: 
A organização moderna não surgiu de um dia para o outro. Foi o resultado de 
um lento, mas progressivo processo de evolução organizacional, iniciado com uma 
fase denominada “Revolução Ideológica”, que se prolongou do início da década de 20 
até os primeiros anos da de 40. (CURY, 2000 p.153) 
 
 Os diversos momentos vividos pelas organizações demonstram a evolução da 
ciência de administrar, o desejo de aperfeiçoar resultados, onde no princípio o foco 
era a produtividade e velocidade, passando por diversos processos até a importância 
do olhar mais ideológico e preocupado com qualidade e condições de trabalho da 
equipe. 
Tecnologia da Informação 
Há algum tempo percebeu-se uma evolução na utilização da TI no ambiente 
das organizações. O que era simplesmente uma orientação tradicional, de suporte 
administrativo, passou a ser um fator estratégico primordial dentro das organizações. 
12 
 
 
O autor destaca, também, que a TI coopera constantemente para a inclusão de novos 
processos a fim de aperfeiçoar o nível estratégico das organizações, desde que 
explorada de forma contínua (LAURINDO, 2001). 
Na década de 1980 era previsto que as tecnologias existentes na época 
ficariam ultrapassadas comparando-se com as tecnologias futuras, onde muitos não 
tinham a ideia exata na transformação que isso significaria. Já é perceptível a 
transformação que o mundo tecnológico proporcionou na vida social e empresarial 
das pessoas. 
Oliveira (2003, p. 114) ressalta que em relação às empresas, de um modo geral, 
seu sucesso está, inteiramente, relacionado com o uso ou não da TI. Essa intensa 
mudança tecnológica e ideológica faz com que as empresas fortaleçam suas 
estratégias de mercado, em que a reivindicação dos clientes está em constante 
evolução. 
Todo foco na automação de seus recursos ocorre pela preocupação com a 
sobrevivência no mercado atual. Como resultado das mutações conceituais na 
sociedade, e mais especificamente nas empresas, as competências para conseguir 
competir no mercado atual evoluíram, fazendo com que as empresas e todos os seus 
recursos também evoluam de maneira sistemática (OLIVEIRA, 2003, p.114). 
Desde 1970, existe uma volumosa tendência entre os setores de eletrônica, 
informática e as comunicações. Logo houve mudanças no que se refere ao conceito 
de capital e controle das empresas em geral. A maneira com que a informação é 
manipulada foi alterada. As práticas profissionais, tanto as que já existiam antes da 
evolução das informações quanto as que foram inseridas com os novos conceitos, 
estão mais interligadas entre as áreas de conhecimento que fazem parte. 
Esta nova concepção no campo da informação de interligar grandes bancos de 
dados em redes nacionais e internacionais faz com que apareça um novo perfil de 
profissional, o gestor de informações. Suas características principais são: estratégia, 
com capacidade de compreensão captação, análise, crítica e interpretação da 
realidade em função dos conhecimentos inerentesde fontes diversas. 
13 
 
 
Com os novos conceitos de informação, é necessária uma grande infraestrutura 
montada no âmbito mundial, sobre plataformas nacionais, integradas ou não, 
econômica e/ou culturalmente, em macrorregiões (OLIVEIRA, 2003). 
Essa infraestrutura tem pelo menos quatro componentes principais: 
Sistema de telecomunicações: Sistema em constante mudança, devido à sua 
importância para a disseminação das informações e desenvolvimento das sociedades 
em geral. Para atender tal desenvolvimento de um modo pleno, a interatividade deverá 
estar presente nesta via universal de informação, worldwide information superhighway, 
atendendo vários segmentos, entre eles: virtual, político, econômico, ideológico, 
científico, entre outros. 
Sistema de avaliação: Caracterizada pelos processos de produção, 
classificação, catalogação, indexação, disseminação, análise e seleção da informação, 
exercidos por profissionais com capacidades bem desenvolvidas e com pleno domínio 
das tecnologias empregadas. Todo esse processo deverá ser feito de maneira 
padronizada e totalmente documentada. 
Sistema de produção de hardware e software: Por meio destes, será 
possível a interconectividade das informações, analisado anteriormente. Também de 
forma padronizada, as sociedades da era da informação podem desfrutar de todos os 
benefícios que os softwares e os hardwares, quando em inteligente comunicação 
entre si, podem oferecer. 
Sistema de políticas de governos: Articuladas nos âmbitos nacional e 
internacional, essas políticas parecem ainda dispersas. A proposta é que passem a 
visar a evolução das sociedades da informação dentro de um quadro de cooperação 
e compatibilidade internacionais, por um caminho em que o resultado alcançado reflita 
as circunstâncias, prioridades e valores de cada sociedade. 
O último componente, por sua vez, envolve a importância da Tecnologia da 
informação para a gestão de informação no âmbito da saúde pública. E num contexto 
geral, o tratamento das informações de saúde podem otimizar o processo de decisão 
dos gestores envolvidos. 
14 
 
 
Tecnologia da Informação nas Organizações 
No ambiente das organizações, quanto maiores e complexos, necessariamente 
exige-se o emprego de tecnologias que comportem a movimentação de informações 
e dados. A minimização de erros e minimização de prejuízos em detrimento da 
maximização de lucros e agilidade, faz com que cada detalhe seja pensado para o 
posicionamento no mercado. 
Para adequarem-se aos padrões contemporâneos, as empresas necessitam 
de uma ampla variedade de equipamentos computacionais, software e recursos de 
comunicação para solucionar grande parte de suas demandas. Desde problemas 
organizacionais básicos como também soluções mais complexas referentes aos 
negócios como um todo (LAUDON E LAUDON, 2007). 
Os computadores exercem forte impacto para a modernização das empresas, 
sendo muito necessários para sua capacitação tecnológica. Existe uma grande 
variedade de opções para aquisição por parte das empresas. Como exemplo é 
possível citar o computador de mesa (desktop), o notebook, o computador de mão, o 
mainframe para empresas de médio ou grande porte, entre outros. Os softwares 
também são muito importantes e necessários. Para cada computador será exigido um 
sistema operacional e uma quantidade considerável de softwares aplicativos capazes 
de lidar com planilhas eletrônicas, documentos diversos e arquivos de dados 
(LAUDON e LAUDON, 2007). 
Percebe-se a importância, principalmente com os novos conceitos de 
integração dos dados dos diversos setores da empresa, a questão da 
interconectividade das informações. Existe a necessidade, cada vez maior, da 
utilização das redes de computadores, para conectar todos os recursos da empresa, 
como por exemplo recursos humanos, clientes, fornecedores, entre outros. É muito 
provável que seja necessário mais de uma rede para atender as expectativas 
organizacionais. Além da Intranet para acesso e compartilhamento dos recursos da 
empresa, é interessante que os funcionários tenham a possibilidade de captar dados 
de fontes externas, como a Internet. 
E uns dois mais importantes agentes para fazer todo esse equipamento e 
software trabalhar harmoniosamente gerando capacitação tecnológica eficiente e 
15 
 
 
eficaz para a organização, são necessárias pessoas habilitadas que operarão e 
administrarão toda essa tecnologia. 
Todos esses elementos citados anteriormente formam a infraestrutura básica 
de Tecnologia da Informação (TI) para que uma empresa possa exercer suas 
atividades de maneira eficiente. O seja, a base, ou plataforma, que sustenta todos os 
sistemas de informação da empresa (LAUDON e LAUDON, 2007, p. 101). 
O Ministério da Saúde utiliza-se nos dias atuais dos recursos tecnológicos de 
maneira prioritária. Por meio de sistemas locais que repassam informações para as 
esferas estadual e federal, como também no ambiente virtual, através dos sistemas 
online. 
Recursos Humanos para a Tecnologia da Informação 
Um dos principais elementos para a operação de todos os sistemas de 
Tecnologia da Informação (TI). Para os recursos humanos dos sistemas de TI incluem-
se tanto os usuários finais quanto os especialistas nesses sistemas. Uma breve 
exemplificação desses dois agentes que compõem os recursos humanos dos 
sistemas de TI pode ser descrita: 
Usuários finais: Pessoas que utilizam um sistema de TI ou a informação que 
ele produz. Para cada tipo de empreendimento deverá ser criado um sistema com o 
perfil dos usuários finais. Como exemplo pode-se citar os clientes ou gerentes. 
Especialistas em TI: Pessoas que desenvolvem e operam sistemas de 
informação com base nas exigências feitas pelos usuários finais utilizando as 
Tecnologias da Informação. São incluídos nesta categoria os analistas de sistemas, 
programadores, operadores de computador e pessoal gerencial, técnico e 
administrativo de TI (OLIVEIRA, 2003). 
A capacitação desses recursos é de extrema importância para a operação e 
gerenciamento eficientes dos sistemas de TI nas organizações. Essa eficiência e na 
operação e gerenciamento somente será possível através de capacitação e 
habilitação das pessoas envolvidas com as tecnologias empregadas (LAUDON e 
LAUDON, 2007, p. 102). 
Gestão de Saúde Pública no Brasil 
16 
 
 
SUS – Sistema Único de Saúde 
O SUS, baseado nas premissas da Constituição de 1988, como a saúde sendo 
direito de todos e dever do estado, tem uma responsabilidade de finalidade enorme 
na promoção de saúde para a população. 
Segundo CONASS (2007) apud Neto, o SUS é um sistema, ou seja, composto 
por inúmeras instituições dos três níveis do governo (União, Estado e Municípios), e 
pelo setor privado contratado e conveniado, como se fosse o mesmo corpo. Desta 
forma, o serviço privado, quando é contratado pelo SUS, deve atuar como se fosse 
público, usando as mesmas normas do serviço público. 
Subsequente, além de sistema, é único, isto é, tem as mesmas doutrinas e filosofias 
de atuação em todo território nacional e é organizado de acordo com uma mesma 
sistemática. 
Em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde, que detalha 
o funcionamento do SUS, a Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990 (publicada no 
Diário Oficial da União de 20 de Setembro de 1990) define o SUS da seguinte forma: 
Título II – do sistema único de saúde disposição preliminar 
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições 
públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). 
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, 
estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, 
medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. 
§ 2ºA iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em 
caráter complementar. (CONASS 2007, p. 66) 
As mudanças do SUS durante seu desenvolvimento ainda são importantes para 
a contínua melhoria de seus serviços. Como todo grande sistema a ser implantado, 
de acordo com seus andamentos, os erros encontrados são corrigidos e novas ações 
são planejadas para um perfeito funcionamento. 
Sabemos que “a instituição do SUS produziu resultados imediatos. O mais importante 
foi a ruptura da separação que havia no sistema público de Saúde brasileiro entre os 
incluídos e ao não incluídos economicamente” (CONASS 2007, p. 30). 
17 
 
 
Assim como a principal finalidade do SUS, que é disponibilizar o acesso a 
saúde para todos, independente de classe social. A principal finalidade da abordagem 
feita sobre os sistemas de informação como apoio a gestão de saúde não é diferente, 
aproximar a população da informação em saúde de forma homogênea. 
 
MS – Ministério da Saúde 
O Ministério da Saúde é responsável pela gestão das políticas de promoção da 
saúde a nível Federal, dispondo de condições para tal promoção, como também para 
proteção e recuperação da saúde, através da redução de enfermidades, controle das 
doenças endêmicas e parasitárias (como Dengue, Malária, Chagas, etc.), melhorando 
a assistência à saúde e dando qualidade de vida para a população brasileira. 
De acordo com o site do Sistema de Saúde1, o Ministério da Saúde impõe o 
desafio de garantir o direito do cidadão ao atendimento à saúde e prover condições 
para que esse direito esteja ao alcance da população, independente da condição 
social de cada um. 
A Constituição Federal de 1988 teve um importante papel para a garantia do 
direito à saúde por meio da criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Através da 
democratização nas ações e serviços de saúde que deixaram de ser restritos e 
passaram a ser universais, da mesma forma que deixam de ser centralizados e 
passam a nortearem-se pela descentralização, aproximando a assistência à saúde 
para a população. 
Outro objetivo do MS é capacitar os municípios a assumir suas 
responsabilidades e conhecer seus benefícios diante do SUS, bem como desenvolver 
ações que dê em prioridade à prevenção e à promoção da saúde. 
As mudanças ocasionadas pela Lei Orgânica nº 8080 na Saúde Pública brasileira 
exigiram o aprimoramento do sistema de informação em saúde para sua implantação 
e funcionamento mediante dados consistentes que permitam acompanhar suas 
condições. 
Em síntese, compete ao Ministério da Saúde: 
A política nacional de saúde; Coordenação e fiscalização do Sistema Único de 
Saúde; Saúde ambiental e ações de promoção, proteção e recuperação da saúde 
18 
 
 
individual e coletiva, inclusive a dos trabalhadores e dos índios; Informações de saúde; 
Insumos críticos para a saúde; Ação preventiva em geral, vigilância e controle 
sanitário de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e aéreos; Vigilância de saúde, 
especialmente drogas, medicamentos e alimentos; Pesquisa científica e tecnologia na 
área de saúde. (SAÚDE, 2008) 
O Ministério da Saúde, na condição de órgão federal, é responsável por 
fornecer recurso e monitorar sua utilização, avaliando se realmente foi aplicado para 
aquilo que fora solicitado. 
SES – Secretaria de Estado de Saúde 
O site da Secretaria de Estado de Saúde (SES) explana que a mesma, como 
gestora do Sistema Único de Saúde no âmbito estadual, tem entre assuas principais 
funções a definição de políticas, o assessoramento aos municípios, a programação, o 
acompanhamento e a avaliação das ações e atividades de saúde. 
A Missão da SES (2013) é garantir o direito à saúde enquanto direito 
fundamental do ser humano, e prover as condições indispensáveis ao seu pleno 
exercício, através de ações individuais e coletivas de promoção, prevenção e 
recuperação da saúde no âmbito do Estado. 
Os Valores da Secretaria Estadual de Saúde estão fundamentados nos 
princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde. 
Segue o princípio de Universalidade, que todas as pessoas têm direito de 
acesso aos serviços de saúde, em qualquer instância. 
Subsequente, atua com Equidade, dando atenção às pessoas em igualdade de 
condições, não havendo preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. 
Quanto a Integralidade, age com conjunto articulado e contínuo das ações e 
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em 
todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde. 
A Participação da Comunidade e Controle Social são fundamentais para a 
definição das necessidades, prioridades, acompanhamento e avaliação do que está 
sendo feito pelo SUS, através dos Conselhos e Conferências de Saúde. 
19 
 
 
A Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera 
do Governo, ênfase na descentralização dos serviços para os municípios, 
regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde. 
Prioridades com Base na Necessidade (critério epidemiológico), na utilização 
da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e a 
orientação programática, com setores estruturados para apuração das causas de 
doenças e mortes. 
Por fim, a Resolução e Qualidade são entendidas pela capacidade do serviço 
de saúde em resolver os problemas de maneira satisfatória, ágil, humana e 
tecnicamente competente. 
A Secretaria de Estado de Saúde tem ligação direta com o Ministério da Saúde, 
sendo sujeita a suas deliberações. Além de também poder fornecer recursos quando 
disponíveis e quando solicitados em conformidades com as normatizações. 
 
ERS – Escritório Regional de Saúde 
O Escritório Regional de Saúde (ERS) é um órgão desconcentrado pertencente 
à Secretaria de Estado de Saúde (SES), que por sua vez é gestora do Sistema Único 
de Saúde (SUS). Tem entre as suas principais funções a definição de políticas, o 
assessoramento aos municípios, a programação, o acompanhamento e a avaliação 
das ações e atividades de saúde. 
As atividades do ERS são voltadas para o desenvolvimento das políticas 
públicas de saúde na região, representando a Secretaria de Estado de Saúde perante 
os municípios, fazendo também o papel inverso, levantando as necessidades dos 
municípios e articulando a aquisição de bens ou recursos. 
SMS – Secretaria Municipal de Saúde 
A Secretaria Municipal de Saúde é gestora e promotora da saúde nos 
municípios, onde desempenha um papel de intermediar a população ao atendimento 
da saúde e também intermediar o desenvolvimento de benfeitorias através da 
aquisição de recursos junto a SES a nível Estadual, e no MS, a nível Federal. Tendo 
como competência administrar todas as ações concernentes à saúde pública do 
Município (BRASIL, 2007). 
20 
 
 
Em alguns casos, não é possível que os municípios executem sozinhos todo o 
serviço de saúde, principalmente os pequenos municípios que carecem de recursos 
humanos, financeiros e materiais, devido a sua população ser pequena, não há 
viabilidade para manter um hospital ou serviços especializados. 
A promoção da saúde pode ocorrer através da descentralização de alguns 
serviços, utilizando a infraestrutura de municípios maiores, mas não deixando de dar 
assistência à população municipal. 
Sistemas de Informação Gerencial 
Trabalhando com o conceito de sistema de informação, constatou-se que a 
ideia desta palavra tomou corpo quando começou a ser associada com a informática, 
surgindo logo após a Primeira Guerra Mundial. Isto só foi possível porque ocorreu um 
crescimento das organizações havendo a necessidade de controlar essas ações, 
outro motivo foi a evolução da indústria eletrônica, que possibilitou a produção de 
computadores, e a última forma impulsionadora foi o relativo pensamento científico e 
filosófico, que buscava compreender os novos fenômenos, desafios e transformações 
aceleradas do mundo. 
Sistema de Informaçãopode ser entendido como um conjunto de 
procedimentos que buscam transmitir informações entre pessoas e órgãos através de 
qualquer meio (LAUDON, 2001). 
Os sistemas podem ser classificados quanto a sua constituição: físicos ou 
abstratos, sendo que o primeiro reporta-se aos equipamentos, objetos (hardware), e 
o segundo composto de ideias e hipóteses (software), quanto a sua natureza: abertos 
e fechados, dependendo se apresentam ou não intercâmbio com o meio ambiente. 
Tomando esses conceitos de sistema de informação, pode-se considerar que 
quando relacionados à saúde, atuam como partes que dão conotação ao plano, ao 
método, dão ordem, arranjo e que o antônimo de sistema é o caos. 
De acordo com O’Brien (2002), Sistema de Informação em Saúde é um 
mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão de informação 
necessária para se organizar e operar os serviços de saúde e, também, para a 
investigação e o planejamento com vistas ao controle de doenças e que o propósito 
do sistema de informação em saúde é selecionar os dados pertinentes a esses 
21 
 
 
serviços e transformá-los na informação necessária para o processo de decisões, 
próprio das organizações e indivíduos que planejam, financiam, administram, proveem, 
medem e avaliam os serviços de saúde”. 
Neste sentido os sistemas de informação em saúde devem permitir que os 
trabalhadores e a população tenham acesso às atualidades, à profundidade das 
informações, para que sirva de apoio no processo decisório. 
Um dos recursos computacionais que merece destaque atualmente é a internet, 
que se apresenta como uma ferramenta essencial para a propagação da informação 
e colaboração no campo de pesquisa. A agilidade, rapidez e alcance internacional das 
informações permitem a maior transação de informações, integração entre 
profissionais de diversos lugares e divulgação de experiências (O’BRIEN, 2002). 
Em meados da década de 90, a internet começou a ganhar seu espaço na área 
da saúde, sendo utilizado pelos profissionais com o propósito tradicionais como e-
mails, listas de discussão, mecanismos de busca, entre outros. Porém nos últimos 
anos a internet tem oferecido maiores oportunidades para busca de informações, 
provocando impactos significativos nos cenários da educação, assistência e pesquisa 
em saúde. 
Internet é um ambiente capaz de mediar à aprendizagem, facilitar a interação 
social, instrumento auxiliador na construção de pontes de análise, tomada de 
consciência, compreensão e aumento da competência científica; caracteriza-se pela 
sua flexibilidade, possibilitando a construção de cominhos capazes de buscar 
informações, ou ainda, diálogos sobre algum tema, tendo a chance de encontrar e 
comparar várias versões, formando novas opiniões; poderá tornar-se um elemento de 
transformação cultural, conduzindo o processo de aprendizagem individual de coletivo. 
Sistemas de Informação como apoio para Gestão em Saúde 
Observa-se que todas as áreas já sentem a necessidade de introduzir a 
informática, principalmente nas instituições de saúde. Assim, as várias áreas de saúde 
estarão sendo beneficiadas com a implementação de sistemas de saúde. 
Um dos objetivos principais de um sistema de informação é promover a 
qualidade da assistência, aprimorando a administração da informação nas unidades 
de internação, e gerenciamento da gestão do trabalho (REZENDE, 2000). 
22 
 
 
Deve-se considerar ainda, que esses sistemas de informação em saúde, resultarão 
numa documentação melhorada para propósitos legais e de pesquisa relacionados à 
escrituração. 
Concretamente, o conhecimento é o instrumento mais poderoso do trabalhador, 
seja para sua liberdade, ou para a execução de atividades e técnicas, com a finalidade 
de obter o produto final, que na saúde trata-se da própria prestação da assistência 
(OLIVEIRA, 1992). 
A partir disso, pode-se considerar que os sistemas de informação trazem como 
vantagens para os profissionais da saúde, o favorecimento da aprendizagem, 
conduzindo de maneira adequada e personalizada para cada indivíduo, de forma 
independente e no horário e tempo necessário; permitem a atualização dos sistemas 
de acordo com os avanços apresentados na área; de fácil acesso, pois vale lembrar 
que o computador é consistente, paciente, tolerante com todos, sem distinção. 
No cenário atual dos serviços de saúde, a informação tornou-se a base para o 
desenvolvimento das instituições, tornando os sistemas de informação um 
instrumento essencial para a gestão do trabalho, contribuindo no que diz respeito às 
ações de gerenciamento, monitoramento, desenvolvimento e avaliação do trabalho 
em saúde. 
Neste sentido, de acordo com Rezende (2000) a informatização ganha 
relevância, pois, encurta os fluxos, favorecendo a comunicação entre setores da 
organização, departamentos e unidades, representando, portanto, uma base concreta 
para o processo gerencial. Vale ressaltar, que além da contribuição no processo 
gerencial, a internet, destacando os sistemas de informação, são ótimos ambientes 
de aprendizado, pois, possibilitam processos de capacitação e formação simultâneos, 
além da flexibilidade quanto ao local, que permite interessante combinação entre 
estudo e trabalho, otimizando o tempo do próprio profissional. 
Acredita-se que os sistemas de informação que qualificam os profissionais da 
saúde para que possam executar as tarefas com qualidade, e sejam usados como 
ferramenta de trabalho, serão capazes de transformar e sustentar o Sistema Único de 
Saúde, dando retornos positivos espetaculares em curto prazo. 
 
23 
 
 
Sistemas de Informações do Ministério da Saúde 
Vamos apresentar os sistemas de saúde que poderão auxiliar o processo de 
planejamento, monitoramento e avaliação dos serviços de saúde. 
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 
Criado pelo DATASUS para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no 
país. 
Possibilita a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para 
subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. 
O documento básico é a Declaração de Óbito, padronizada nacionalmente e 
distribuída pelo Ministério da Saúde, em três vias. 
Problema: sub-registro, chegando a mais de 30% em algumas regiões do país. 
 
Tela inicial - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). 
Figura 1 - Indicadores de saúde e pactuações. 
Fonte: Adaptado de: PORTAL DA SAÚDE. 
Ministério da Saúde, DATASUS, 2008. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/ 
index.php?area=0201&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm. 
exe?pacto/2013Mon/cnv/monit>. 
No processo de planejamento, o SIM possibilita identificar as principais causas 
de mortalidade, assim como sua categorização por faixa etária, observar o 
comportamento de eventos sentinela e monitorar a qualidade de declarações de óbito, 
fortalecendo a análise situacional e o processo de priorização de ações. 
24 
 
 
 
Acesse: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index. php?area=0205&id=6937. 
Na tela inicial, selecione a opção Óbitos fetais. 
Em seguida, selecione um estado da federação para a apresentação do 
indicador (você pode selecionar na lista ou no mapa). 
Ao clicar no estado você será direcionado automaticamente para a tela a seguir. 
Tela 2 - Sistema de Informações sobre Mortalidade. 
Figura 2 - Informações de saúde. 
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos fetais: Maranhão. DATASUS, [2015?]. 
Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/fet10ma. def>. 
Selecione o ano de 2013 no campo PERÍODOS DISPONÍVEIS. 
No campo SELEÇÕES DISPONÍVEIS, clique em Município e selecione a opção 
todas as categorias. 
No fim da página, clique em Mostrar. 
Você será direcionado para a página a seguir. 
Tela 3 - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). 
Figura 3 - Óbitos p/ residência segundo Município. 
 
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos fetais:Maranhão. DATASUS, [2015?]. 
Você saberia localizar no SIM a taxa de óbitos fetais 
do seu estado, por Município? Vejamos como fazer: 
25 
 
 
Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/fet10ma. def>. 
Exemplo de gráfico gerado automaticamente no SIM/DATASUS. 
 
Figura 4 - Óbitos p/ residência segundo Município (análise gráfica). 
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos fetais: Maranhão. DATASUS, [2015?]. 
Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/fet10ma. def>. 
 
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) 
Concebido à semelhança do SIM e implantado gradualmente pelo Ministério da 
Saúde, a partir de 1990. Dispõe de dados consolidados nacionalmente desde 1994, 
mas apresenta variações de cobertura nos primeiros anos de implantação. 
O documento básico é a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada 
nacionalmente e distribuída pelo Ministério da Saúde, em três vias. 
Fluxo análogo ao do SIM, com codificação e transcrição efetuadas pelas 
secretarias municipais e estaduais de Saúde. 
Pronto! Você já pode visualizar a mortalidade fetal, 
por município. Pode ainda solicitar, no final da tela, a 
visualização por meio de gráfico ou mapa, e por tipo de 
extensão do arquivo. Tudo com um simples clique. 
26 
 
 
Acesso: mesmo endereço do SIM. http://www2.datasus.gov. 
br/DATASUS/index.php?area=0205. 
 
 
 
Sistemas de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) 
Coleta, transmite e dissemina dados gerados rotineiramente pelo sistema de 
vigilância epidemiológica, nas três esferas de governo. 
Apoia processos de investigação e de análise das informações sobre doenças 
de notificação compulsória. 
Sistema modular e informatizado desde o nível local, pode ser operado a partir 
das unidades de saúde. 
Documentos básicos: ficha individual de notificação (FIN), preenchida pelas 
unidades assistenciais a partir da suspeita clínica da ocorrência de algum agravo de 
notificação compulsória ou outro agravo sob vigilância. Ficha individual de 
investigação (FII), que contém campos específicos de orientação para a investigação 
do caso. 
Constam do sistema a planilha e o boletim de acompanhamento de surtos, e 
boletins de acompanhamento de hanseníase e tuberculose. 
As secretarias estaduais ou municipais de Saúde são responsáveis pela 
impressão, numeração e distribuição dos formulários. 
 
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) 
Limita-se às internações no âmbito do SUS. 
Estima-se que o SIH/SUS reúna informações sobre 60% a 70% das internações 
hospitalares realizadas no país, variando de acordo com a região. 
Documento básico: Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que habilita a 
internação do paciente e gera valores para pagamento. 
Acesso - Morbidade Hospitalar do SUS: http://www2.datasus. 
gov.br/DATASUS/index.php?area=0203. 
Identifique o total de nascimentos femininos no 
ano de 2013 no estado do Maranhão. Siga as mesmas 
etapas sugeridas na atividade anterior. Resposta: o 
total verificado é 55.713 nascimentos femininos. 
Você encontrou a mesma informação? 
27 
 
 
Acesse o link e verifique a morbidade hospitalar do seu Município, por sexo. As 
etapas de acesso são as mesmas escritas anteriormente nos demais sistemas. 
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) 
Captação e processamento das contas ambulatoriais do SUS, que representam mais 
de 200 milhões de atendimentos mensais. 
Documento básico: Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), preenchido pelas 
unidades ambulatoriais. Seu processamento é descentralizado na esfera estadual ou 
municipal, conforme o nível de gestão, para envio ao Datasus. 
Para procedimentos de alta complexidade e alto custo (hemodiálise, terapia 
oncológica etc.), o SIA/SUS tem como documento básico a autorização para 
procedimentos de alto custo/complexidade (Apac). 
Acesso: http://sia.datasus.gov.br/principal/index.php. 
 
Tela inicial - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) 
Figura 5 - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (Tela inicial). 
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. SIASUS. Destaque. Rio de Janeiro: SIASUS, 2013. 
Disponível em: <http://sia.datasus.gov.br/principal/index.php>. 
 
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) 
Registra as características dos estabelecimentos, tais como tipo, leitos, 
serviços, equipamentos. O sistema registra também a mantenedora, as habilitações, 
sua forma de relacionamento com o SUS (regras contratuais) e seus profissionais dos 
estabelecimentos, com ou sem vínculo empregatício. 
28 
 
 
Também são registradas equipes de Saúde da Família e de Agentes 
Comunitários de Saúde, permitindo então uma ampla visão dos recursos físicos e 
humanos existentes, SUS e não SUS. 
Acesso - em implementação: http://cnes.datasus.gov.br/. 
Acesso - completo: http://cnes2.datasus.gov.br/. 
 
Tela inicial do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. 
Figura 6 - CNESNet (Tela principal). 
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. CNESNet. 
DATASUS, 2016. Disponível em: <http://cnes2.datasus.gov.br/>. 
Utilize o CNES para verificar a quantidade de leitos cirúrgicos 
disponíveis no seu estado. 
 
Acesse: http://cnes2.datasus.gov.br/Index.asp?home=1. 
No menu, selecione a opção Relatórios. 
Clique no submenu Leitos. 
29 
 
 
Você será direcionado para uma tela como esta que apresentará o quantitativo, por 
tipo de leito. 
Figura 7 - CNESNet (Consultas/Leitos). 
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. CNESNet. 
DATASUS, 2016. Disponível em: <http://cnes2.datasus.gov.br/>. 
 
 
Sistema de Informações do Programa Nacional de 
Imunização (SI-PNI) 
Permite a avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou 
epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados e do quantitativo 
populacional vacinado, agregados por faixa etária, período de tempo e área geográfica. 
Possibilita também o controle do estoque de imunobiológicos necessário aos 
administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição. 
Módulos: Avaliação do Programa de Imunizações (API), Estoque e Distribuição 
de Imunobiológicos (EDI), Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (AIU), Eventos 
Adversos Pós- Vacinação (EAPV), Programa de Avaliação do Instrumento de 
Supervisão (PAIS), Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de 
Vacinação (PAISSV) e Sistema de Informações dos Centros de Referência em 
Imunobiológicos Especiais (SICRIE). 
30 
 
 
Os documentos básicos do sistema correspondem a cada módulo, e estão 
implantados em todos os municípios brasileiros: boletins mensais de doses aplicadas 
de vacinas e de movimentação de imunobiológicos, fichas de notificação de 
eventos adversos, instrumento de supervisão etc. 
A base de dados é consolidada na Secretaria de Vigilância em Saúde, em 
âmbito nacional, com retroalimentação para os Estados e Municípios. 
Acesso: http://pni.datasus.gov.br/. 
 
Tela inicial do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). 
 
Figura 8 - SI-PNI (Tela principal). 
 
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. SI-PNI. Sistemas de Informação do PNI. Rio de 
Janeiro: DATASUS, 2016. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br/>. 
 
Sistemas de Informações para a Gestão do Trabalho em Saúde 
 
 Banco de dados dos Conselhos Profissionais (CONPROF) dispõe de 
informações sobre os conselhos federais e regionais de saúde dos conselhos das 
profissões que compõem a equipe de saúde. O CONPROF possibilita visualizar: 
localização, abrangência, número de inscritos, estatuto, código de ética, legislações, 
resoluções. 
31 
 
 
Acesso: http://200.214.130.60/conprof/frmAcessoLivre.php. 
O Sistema de Informação e Gestão de Recursos Humanos (SIG-RHS) – Trata-
se de um instrumentode coleta, armazenagem e análise de informações de gestão 
do trabalho para planejamento e acompanhamento, formulação de políticas de gestão 
a ser utilizado em serviços e sistemas locais de saúde. O Departamento de Gestão e 
da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) disponibiliza o SIG-RHS para as 
Secretarias que queiram adotá-lo (BRASIL, 2007). 
 
Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde 
(Siops) 
Implantado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério Público 
Federal a partir de 1999. 
Subsidia o planejamento, a gestão, a avaliação e o controle social do 
financiamento e do gasto público em saúde nas três esferas de governo, por meio da 
formação e manutenção de um banco de dados sobre receitas e despesas com ações 
e serviços de saúde, sob responsabilidade do poder público. 
Utilizado para avaliar, também, o cumprimento da Emenda Constitucional n° 29, 
assim como subsidiar estudos sobre os gastos públicos em saúde. 
Acesso: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o- ministerio/principal/siops. 
 
 
Sistema de Informações em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e o e-
SUS 
Foi desenvolvido pelo DATASUS, em 1998, para coletar dados de produção, 
realizado pela equipe das Unidades de Saúde, e sistematizar dados coletados nas 
visitas às comunidades, realizadas pelos agentes comunitários de saúde e Equipe de 
Saúde da Família. 
32 
 
 
Por muito tempo os instrumentos de coleta de dados do SIAB foram: relatório 
PMA2, relatório SSA2, ficha D, ficha C, ficha B-GES, ficha B-HA, ficha B-DIA, ficha B-
TB, ficha B-HAN. 
O Departamento de Atenção Básica (DAB) iniciou um processo de avaliação e 
reestruturação dos sistemas de informação da Atenção Básica de modo a facilitar o 
processo de trabalho e de gestão da AB. Os frutos dessa nova estratégia são o 
Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e um novo software, o 
e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) (PORTAL DA SAÚDE, 2012). 
O e-SUS AB é uma estratégia do DAB para reestruturar as informações da 
Atenção Básica em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral 
de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, 
entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para 
ampliar a qualidade no atendimento à população. 
Portanto, o e-SUS é uma estratégia que faz referência ao processo de 
informatização qualificada do SUS em busca de um SUS eletrônico. O sistema 
de software público e-SUS AB é um sistema de apoio à gestão do processo de 
trabalho. Ele pode servir de apoio ao planejamento de atividades por profissionais das 
equipes de AB, pelas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), do 
Consultório na Rua (CnR) e da Atenção Domiciliar (AD), oferecendo ainda dados para 
acompanhamento de programas como Saúde na Escola (PSE) e Academia da Saúde 
(PORTAL DA SAÚDE, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AMORIM, Marinete Martins. Andrade, Edson Ribeiro. Atuação do enfermeiro no 
aleitamento materno. www.perspecitvasonline.com.br. Volume 3, numero 9, 2009. 
ARAÚJO, Luiz César G. de. Gestão de pessoas. – São Paulo: Atlas, 2006. 
BRASIL, lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do 
exercício da enfermagem e das outras providencias. Diário oficial [da Republica 
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