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1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE 1 Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 Contextualização ....................................................................................................... 5 O Administrador ...................................................................................................................... 6 Administração Pública ............................................................................................................ 7 Gestão de Pessoas ................................................................................................................ 10 Comportamento Humano ..................................................................................................... 11 Organizações ......................................................................................................................... 12 Tecnologia da Informação .................................................................................................... 13 Tecnologia da Informação nas Organizações ....................................................................... 15 Recursos Humanos para a Tecnologia da Informação ......................................................... 17 Gestão de Saúde Pública no Brasil ....................................................................... 17 SUS – Sistema Único de Saúde.............................................................................................. 17 Título II – do sistema único de saúde disposição preliminar ................................................ 18 SES – Secretaria de Estado de Saúde .................................................................................... 20 SMS – Secretaria Municipal de Saúde .................................................................................. 21 Sistemas de Informação Gerencial ....................................................................................... 22 Sistemas de Informação como apoio para Gestão em Saúde .............................................. 23 Sistemas de Informações do Ministério da Saúde ............................................... 25 Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) ............................................................... 25 Tela inicial - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). .......................................... 25 Na tela inicial, selecione a opção Óbitos fetais. ................................................................... 26 Selecione o ano de 2013 no campo PERÍODOS DISPONÍVEIS............................................... 26 2 Tela 3 - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). ................................................. 27 Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) .................................... 27 Sistemas de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) ............................................... 28 Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) ...................................................... 28 Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) ................................................... 29 Sistema de Informações do Programa Nacional de .............................................................. 31 Sistemas de Informações para a Gestão do Trabalho em Saúde ......................................... 32 Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) ............................. 33 Sistema de Informações em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e o e-SUS ........................... 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 35 3 INTRODUÇÃO O Governo Federal dispõe de um aglomerado de sistemas nacionais de informação para a área de saúde. Os municípios são os responsáveis pela operacionalização destes sistemas com a coleta de dados e alimentando-os e devem fazer a transferências dos dados consolidados num período preestabelecido para cada sistema e obedecendo a uma pactuação feita nos instrumentos de gestão, ao nível de governo estadual que transmite ao Governo Federal. A Lei Federal 8.080, de 1990, estabelece o papel das informações em saúde e a formação dos Sistemas de Informação. No capítulo II se apresenta um breve histórico das Funções da Administração, da Gestão em Administração, da Organização, da Tecnologia da Informação – TI, do Sistema de Informação Gerencial – SIG, da mão de obra envolvida e do treinamento da mão de obra. O capítulo III apresenta uma demonstração por meio de imagens dos principais Sistemas de Informações utilizados pela saúde pública municipal, demonstrando assim a importância de tais Sistemas para o recebimento de repasses estaduais e federais ao município. E por fim será apresentada as considerações finais. Contextualização Quando se trabalha com as informações existentes de saúde, se depara com várias dificuldades como falta de fidedignidade das informações; incompatibilidade de informações nos vários sistemas de informações que estão disponíveis; constituindo assim um desafio para a realização dos diagnósticos de saúde precisos e dificultando também o planejamento e avaliação das ações necessárias para o bom funcionamento da saúde. Os dados que são usados para avaliação na Saúde é fornecido por órgãos e instituições de abrangência nacional como IBGE, INAMPS, Ministério da Saúde, SINASC, e muitas vezes esses dados acabam sendo diferente daqueles alimentados nos Sistemas de Informação da Saúde Municipal, e por isso é importante manter sempre a veracidade das informações e dados coletados. 4 Administração Para definir a administração Maximiano resume seu processo de forma geral afirmando que “Administração é o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos” (Maximiano 2004, p. 26). A importância e responsabilidade geral da administração na sociedade são percebidas em vários aspectos, segundo Drucker (1981 p. 4): A administração, por ser o órgão da sociedade especificamente incumbido de tornar os recursos produtivos – isto é, por ser responsável pelo processo econômico organizado –, reflete o espírito predominante da era moderna. Ela é na realidade indispensável, o que explica o fato de, uma vez instruída, ter crescido tão rapidamente e com tão pouca oposição. Na mesma vertente de pensamento, Chiavenato (2001 p. 5) afirma que “a tarefa básica da Administração é a de conseguir fazer as coisas por meio das pessoas e dos recursos disponíveis de maneira eficiente e eficaz”. Em termos de responsabilidade pública da administração, Drucker (1981, p. 361) diz ainda que: A responsabilidade da administração em nossa sociedade é decisiva não só para a própria empresa, mas também para o prestígio, sucesso e posição do administrador, para o futuro de nosso sistema econômico e social, e para a sobrevivência da empresa como uma instituição autônoma. A responsabilidade pública da administração deve, portanto, estar subjacente a tudo que fizer. Basicamente, constitui a fonte da ética da administração. Ao estudar o surgimento da administração entendemos a abrangência da mesma devido à miscelânea de influências vindas das mais distintas áreas profissionais. Ainda segundo Chiavenato (2001, p. 8): A Administração constitui o resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de numerosos precursores, filósofos, físicos, economistas, estadistas e empresários que, no decorrer dos tempos foram, cada qual no seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando as suas obras e teorias. A administração é a soma de diversas áreas de conhecimento que em dado momento se uniram e construíram ferramentas e métodos que permitirama condução 5 de empresas e outras instituições com eficácia e eficiência ampliadas, otimizando fluxos e decisões. O Administrador O administrador no uso das atribuições pertinentes a sua profissão, deve ter a autonomia com a maior abrangência possível. O alcance, escopo e autoridade do cargo de cada administrador devem ser os mais amplos possíveis. O que é isso senão outra maneira de dizer que as decisões devem ser tomadas no nível hierárquico mais baixo possível e que devem estar o mais próximo possível da ação à qual se aplicam? Quanto aos seus efeitos, contudo, este requisito nos leva a profundas divergências do tradicional conceito de delegação. (DRUCKER, 1981 p. 132) Como um líder em sua essência, deve ser capaz de agir nos mais variados setores aplicando os fundamentos da administração, pois “a tarefa do administrador aplica-se a qualquer tipo ou tamanho de organização, seja ela uma indústria, uma cadeia de supermercados, uma escola ou universidade, um clube, um hospital, um banco ou uma empresa de consultoria”. (CHIAVENATO, 2001 p. 6) Ainda em décadas anteriores, os autores de referência falavam da importância dos administradores contemporâneos, responsáveis por situações novas, por sua vez tendo de tomar decisões novas. É o que diz Drucker: A prosperidade, ou mesmo a sobrevivência, de qualquer empresa depende da atuação de seus futuros administradores. Isto adquire um valor especial nos dias de hoje, quando o tempo de fruição das decisões empresariais básicas aumenta cada vez mais. Uma vez que ninguém é capaz de antever o futuro, a administração não tem condições de tomar decisões racionais e responsáveis se não selecionar, preparar e experimentar pessoas capazes de dar continuidade à sua tarefa. Estas pessoas são os administradores do futuro. (DRUCKER, 1981 p. 173) Desta forma percebe-se que “o que faz de alguém administrador é a responsabilidade por sua contribuição para os resultados do empreendimento, e não a 6 ‘responsabilidade pelo trabalho executado por terceiros’. É a responsabilidade pelo trabalho”. (DRUCKER, 1998 p. 381) Administração Pública Por Administração Pública, compreende-se a administração de entidades públicas governamentais, independente de sua esfera (Federal, Estadual ou Municipal) ou campo de atuação, visando sua eficiente funcionalidade de modo que atenda todas as necessidades da sociedade. Algumas características da Administração Pública, como planejamentos e planos anuais, são necessárias para o desenvolvimento de projetos, principalmente naqueles voltados para assistência na saúde pública de municípios, como o projeto para construção de imóvel para implantação de Unidade Básica de Saúde, que necessariamente deve obedecer alguns critérios como: Plano Pluri Anual de governo, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. De acordo com Meirelles (2005, p. 64) “Administração Pública – em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral”. Para compreendermos a importância e participação da Administração Pública num contexto histórico, Teixeira e Santana (2003, p. 7) afirmam que “a administração pública tem como característica específica uma relação de responsabilidade direta com o processo histórico global que se dá no desenvolvimento da sociedade”. Para Grahan Jr. e Hays (1994, p. 19), a Administração Pública se define da seguinte forma: No uso comum, administração pública é uma expressão genérica que indica todo o conjunto de atitudes envolvidas no estabelecimento e na implementação de políticas públicas. É percebida pela maioria dos acadêmicos, senão pela maior parte dos participantes, como parte da política que se concentra na burocracia e em suas relações com os ramos executivo, legislativo e judiciário do governo. Os maiores problemas enfrentados pela Administração Pública não estão ligados diretamente ao planejamento do sistema público, mas a administração deste sistema. “Toma-se aqui como dado de crença, que se o gerenciamento público for executado de maneira efetiva e eficiente, haverá maior progresso na busca das metas 7 básicas a que aspiram os principais programas e políticas públicos” (GRAHAM JR e HAYS 1994, p. 21). E na busca deste progresso, no ano de 1996 foi estabelecida a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (NOB-SUS n° 01/1996), com a finalidade de implantar um novo modelo de gestão – Gestão Plena – dando autonomia aos municípios para se desenvolverem e trabalharem de forma autônoma. Outros fatores que devem ser abordados quanto a atual Administração Pública, são suas responsabilidades, para que não se perca o foco pelo qual ela existe, assim deve proceder em conformidade com leis e normas existentes. Segundo Pereira e Spink (2005, p. 27), “à nova administração pública não basta ser efetiva em evitar o nepotismo e a corrupção: ela tem de ser eficiente ao prover bens públicos, que cabe ao Estado diretamente produzir ou indiretamente financiar”. A Administração Pública deve dar suporte às necessidades dos que dela dependem, visando obter resultados que favoreça essa população. Os representantes do povo e servidores públicos são os agentes promotores destas situações, por motivos legais e democráticos, tornam-se administradores públicos. Administração de Recursos Humanos A administração de recursos humanos é uma área que ainda encontra-se em fase inicial, com muitos valores sendo agregados a ela, como afirma Chiavenato (2003, p.165) “a Administração de Recursos Humanos (ARH) é uma área de estudo relativamente nova”. Para Milkovich e Boudreau: Por administração de Recursos Humanos (administração de RH) entende-se uma série de decisões integradas que formam as relações de trabalho; sua qualidade influencia diretamente a capacidade da organização e de seus empregados em atingir seus objetivos. (MILKOVICH e BOUDREAU 2000, p.19) A abrangência da administração de RH é outra situação a ser observada, o administrador de RH deve ser pró-ativo e adaptável a mudanças. Segundo Chiavenato: 8 A ARH é uma área interdisciplinar: envolve necessariamente conceitos de Psicologia Industrial e Organizacional, de Sociologia Organizacional, de Engenharia Industrial, de Direito do Trabalho, de Engenharia de Segurança, de Medicina do Trabalho, e Engenharia de Sistemas, de Cibernética etc. (CHIAVENATO 2003, p.165) Quanto aos Recursos Humanos propriamente ditos e sua importância, Milkovich e Boudreau afirmam que: Os recursos humanos (RH) trazem o brilho da criatividade para a empresa. As pessoas planejam e produzem os produtos e serviços, controlam a qualidade, vendem os produtos, alocam recursos financeiros e estabelecem as estratégias e objetivos para a organização. (MILKOVICH e BOUDREAU 2000, p.19) Seguindo a concepção de recursos humanos em seus primórdios, as pessoas eram vistas como força de trabalho, eram as ferramentas responsáveis pela produção de bens e serviços de maneira mais mecânica, assim como finanças, matéria-prima e demais áreas, as pessoas eram mais um recurso utilizado pelas organizações. Gestão de Pessoas Quanto a conceitos de gestão de pessoas Mascarenhas e Vasconcelos (2004, p.13) afirmam que “gestão de pessoas é a maneira como uma organização se estrutura para gerenciar e orientar o comportamento humano no ambiente de trabalho”. Vroom (1997, p.7) afirma que “as atividades envolvidas na gerência de um grande número de pessoas – ou seja, recrutamento, treinamento, remuneração e desenvolvimento – são da competência da gestão de pessoas”. Segundo Mascarenhas e Vasconcelos: A gestão de pessoas não pode se resumir a ações planejadas, integradas e alinhadas à estratégia da empresa. É necessário ir além, fazendo que as pessoas sejamconsideradas recursos estratégicos, capazes de dinamizar as organizações e garantir a sustentabilidade de sua competitividade. (MASCARENHAS e VASCONCELOS 2004, p.13) Em todos os meios existem constates mudanças de conceitos, valores entre outros fatores e de acordo com a evolução dos estudos em determinadas áreas ocorrem mutações, porém algumas passam por uma fase de transição, a exemplo da 9 Administração de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. Segundo Araújo: No entanto, a passagem da administração de recursos humanos para a gestão de pessoas continua não sendo muito clara, nem bem definida, embora seja nosso entendimento a inevitabilidade dessa passagem, pois, caso contrário, teremos grandes dificuldades na manutenção de uma estrutura social que corresponda às exigências do mundo moderno. (ARAÚJO, 2006 p.369) Mas independente de nomenclaturas, a essência será a mesma, com a mesma finalidade, cuidar dos anseios da organização, sem ferir ou desconsiderar o perfil do RH que se encontra a disposição. De acordo com o dicionário de administração, gestão pode ser entendida pela definição de administração, ou seja, “conjunto de esforços que tem por objetivo: planejar; organizar; dirigir ou liderar; coordenar e controlar as atividades de um grupo de indivíduos que se associam para atingir um resultado comum.” (ARAÚJO, 2006 p.1 apud LACOMBE) Desta forma, quando se menciona “gestão”, faz-se referência a utilização dos princípios e ferramentas básicas da administração no desempenho de algum papel ou função específica na gestão de pessoas. Comportamento Humano Ao falar de comportamento humano deve se ter a percepção de situações mutáveis, com características intrínsecas vindas de grupos de convívio anteriores aos da organização. Kanaane diz: Ao considerar o homem como um ser de relações sociais, tem-se que focalizar os aspectos facilitadores e os impeditivos (barreiras, bloqueios, omissões), tanto em termos pessoais como grupais, presentes nas interações sociais, que caracterizam o processo de socialização a que o mesmo foi submetido. (KANAANE, 1999 p.54) Além das situações de influências anteriores, relacionadas a família, grupos de convívio, existe a influência causada pela organização da qual faz parte o indivíduo, ou seja, novas experiências causadoras de novas reações. 10 Ainda segundo Kanaane: As organizações exercem influências acentuadas sobre os estados mentais e emocionais dos indivíduos que as compõe. As instituições (sistemas organizacionais, grupos de trabalho com cultura própria) podem atuar como ambiente integrador e enriquecedor para pessoas que nelas trabalham ou, contrariamente, podem desagregar-se e manipular as pessoas, que tendem a se absorvidas pelas mesmas. (KANAANE, 1999 p.59) Não avaliar a situação emocional das pessoas envolvidas nas organizações é uma falha grave, por mais equipe que sejam, o comportamento continua tendo seu valor específico e individual para cada colaborador. Desta maneira, a cultura organizacional da empresa deve se direcionar para uma troca de cultura de maneira que haja integração dos colaboradores entresi, como também entre empresa e colaborador. Organizações Para Cury (2000, p.116) “a organização é um sistema de esforço cooperativo no qual cada participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar”. Tipos de Organização a) Organização Funcional “O princípio básico dessa forma de conceber a organização é que, dentro de limites toleráveis, os seus membros se comportarão racionalmente, isto é, de acordo com as normas lógicas de comportamento prescritas para cada um deles” (CHIAVENATO, 2001 p. 301). b) Organização Linear Para Chiavenato: A denominação organização linear deve-se ao fato de que existem linhas diretas, lineares e únicas de autoridade e responsabilidade entre superior e subordinados. É uma organização simples e de formato piramidal. Sua base é a hierarquia do poder e da autoridade. Além disso, cada gerente recebe e transmite tudo 11 o que se passa na sua área de competência, pois as linhas de comunicações são rigidamente estabelecidas. (CHIAVENATO, 2001 p. 301) c) Organização Funcional Chiavenato afirma que: A organização funcional é a estrutura organizacional que aplica princípio funcional ou princípio da especialização das funções. Suas origens remontam à Antiguidade. A organização funcional foi proposta por Taylor na virada do século XX como meio de especializar a supervisão. (CHIAVENATO, 2001 p.304) d) Organizações Tradicionais Cury (2000, p. 152), ao se referir às organizações diz que “entretanto no século XX, encontramos a organização tradicional, egressa da Revolução Industrial, predominando a abordagem mecanicista, sobressaindo as contribuições de Adam Smith, F. Taylor e H. Fayol” (CURY, 2000 p.152). e) Organização Moderna Segundo Cury: A organização moderna não surgiu de um dia para o outro. Foi o resultado de um lento, mas progressivo processo de evolução organizacional, iniciado com uma fase denominada “Revolução Ideológica”, que se prolongou do início da década de 20 até os primeiros anos da de 40. (CURY, 2000 p.153) Os diversos momentos vividos pelas organizações demonstram a evolução da ciência de administrar, o desejo de aperfeiçoar resultados, onde no princípio o foco era a produtividade e velocidade, passando por diversos processos até a importância do olhar mais ideológico e preocupado com qualidade e condições de trabalho da equipe. Tecnologia da Informação Há algum tempo percebeu-se uma evolução na utilização da TI no ambiente das organizações. O que era simplesmente uma orientação tradicional, de suporte administrativo, passou a ser um fator estratégico primordial dentro das organizações. 12 O autor destaca, também, que a TI coopera constantemente para a inclusão de novos processos a fim de aperfeiçoar o nível estratégico das organizações, desde que explorada de forma contínua (LAURINDO, 2001). Na década de 1980 era previsto que as tecnologias existentes na época ficariam ultrapassadas comparando-se com as tecnologias futuras, onde muitos não tinham a ideia exata na transformação que isso significaria. Já é perceptível a transformação que o mundo tecnológico proporcionou na vida social e empresarial das pessoas. Oliveira (2003, p. 114) ressalta que em relação às empresas, de um modo geral, seu sucesso está, inteiramente, relacionado com o uso ou não da TI. Essa intensa mudança tecnológica e ideológica faz com que as empresas fortaleçam suas estratégias de mercado, em que a reivindicação dos clientes está em constante evolução. Todo foco na automação de seus recursos ocorre pela preocupação com a sobrevivência no mercado atual. Como resultado das mutações conceituais na sociedade, e mais especificamente nas empresas, as competências para conseguir competir no mercado atual evoluíram, fazendo com que as empresas e todos os seus recursos também evoluam de maneira sistemática (OLIVEIRA, 2003, p.114). Desde 1970, existe uma volumosa tendência entre os setores de eletrônica, informática e as comunicações. Logo houve mudanças no que se refere ao conceito de capital e controle das empresas em geral. A maneira com que a informação é manipulada foi alterada. As práticas profissionais, tanto as que já existiam antes da evolução das informações quanto as que foram inseridas com os novos conceitos, estão mais interligadas entre as áreas de conhecimento que fazem parte. Esta nova concepção no campo da informação de interligar grandes bancos de dados em redes nacionais e internacionais faz com que apareça um novo perfil de profissional, o gestor de informações. Suas características principais são: estratégia, com capacidade de compreensão captação, análise, crítica e interpretação da realidade em função dos conhecimentos inerentesde fontes diversas. 13 Com os novos conceitos de informação, é necessária uma grande infraestrutura montada no âmbito mundial, sobre plataformas nacionais, integradas ou não, econômica e/ou culturalmente, em macrorregiões (OLIVEIRA, 2003). Essa infraestrutura tem pelo menos quatro componentes principais: Sistema de telecomunicações: Sistema em constante mudança, devido à sua importância para a disseminação das informações e desenvolvimento das sociedades em geral. Para atender tal desenvolvimento de um modo pleno, a interatividade deverá estar presente nesta via universal de informação, worldwide information superhighway, atendendo vários segmentos, entre eles: virtual, político, econômico, ideológico, científico, entre outros. Sistema de avaliação: Caracterizada pelos processos de produção, classificação, catalogação, indexação, disseminação, análise e seleção da informação, exercidos por profissionais com capacidades bem desenvolvidas e com pleno domínio das tecnologias empregadas. Todo esse processo deverá ser feito de maneira padronizada e totalmente documentada. Sistema de produção de hardware e software: Por meio destes, será possível a interconectividade das informações, analisado anteriormente. Também de forma padronizada, as sociedades da era da informação podem desfrutar de todos os benefícios que os softwares e os hardwares, quando em inteligente comunicação entre si, podem oferecer. Sistema de políticas de governos: Articuladas nos âmbitos nacional e internacional, essas políticas parecem ainda dispersas. A proposta é que passem a visar a evolução das sociedades da informação dentro de um quadro de cooperação e compatibilidade internacionais, por um caminho em que o resultado alcançado reflita as circunstâncias, prioridades e valores de cada sociedade. O último componente, por sua vez, envolve a importância da Tecnologia da informação para a gestão de informação no âmbito da saúde pública. E num contexto geral, o tratamento das informações de saúde podem otimizar o processo de decisão dos gestores envolvidos. 14 Tecnologia da Informação nas Organizações No ambiente das organizações, quanto maiores e complexos, necessariamente exige-se o emprego de tecnologias que comportem a movimentação de informações e dados. A minimização de erros e minimização de prejuízos em detrimento da maximização de lucros e agilidade, faz com que cada detalhe seja pensado para o posicionamento no mercado. Para adequarem-se aos padrões contemporâneos, as empresas necessitam de uma ampla variedade de equipamentos computacionais, software e recursos de comunicação para solucionar grande parte de suas demandas. Desde problemas organizacionais básicos como também soluções mais complexas referentes aos negócios como um todo (LAUDON E LAUDON, 2007). Os computadores exercem forte impacto para a modernização das empresas, sendo muito necessários para sua capacitação tecnológica. Existe uma grande variedade de opções para aquisição por parte das empresas. Como exemplo é possível citar o computador de mesa (desktop), o notebook, o computador de mão, o mainframe para empresas de médio ou grande porte, entre outros. Os softwares também são muito importantes e necessários. Para cada computador será exigido um sistema operacional e uma quantidade considerável de softwares aplicativos capazes de lidar com planilhas eletrônicas, documentos diversos e arquivos de dados (LAUDON e LAUDON, 2007). Percebe-se a importância, principalmente com os novos conceitos de integração dos dados dos diversos setores da empresa, a questão da interconectividade das informações. Existe a necessidade, cada vez maior, da utilização das redes de computadores, para conectar todos os recursos da empresa, como por exemplo recursos humanos, clientes, fornecedores, entre outros. É muito provável que seja necessário mais de uma rede para atender as expectativas organizacionais. Além da Intranet para acesso e compartilhamento dos recursos da empresa, é interessante que os funcionários tenham a possibilidade de captar dados de fontes externas, como a Internet. E uns dois mais importantes agentes para fazer todo esse equipamento e software trabalhar harmoniosamente gerando capacitação tecnológica eficiente e 15 eficaz para a organização, são necessárias pessoas habilitadas que operarão e administrarão toda essa tecnologia. Todos esses elementos citados anteriormente formam a infraestrutura básica de Tecnologia da Informação (TI) para que uma empresa possa exercer suas atividades de maneira eficiente. O seja, a base, ou plataforma, que sustenta todos os sistemas de informação da empresa (LAUDON e LAUDON, 2007, p. 101). O Ministério da Saúde utiliza-se nos dias atuais dos recursos tecnológicos de maneira prioritária. Por meio de sistemas locais que repassam informações para as esferas estadual e federal, como também no ambiente virtual, através dos sistemas online. Recursos Humanos para a Tecnologia da Informação Um dos principais elementos para a operação de todos os sistemas de Tecnologia da Informação (TI). Para os recursos humanos dos sistemas de TI incluem- se tanto os usuários finais quanto os especialistas nesses sistemas. Uma breve exemplificação desses dois agentes que compõem os recursos humanos dos sistemas de TI pode ser descrita: Usuários finais: Pessoas que utilizam um sistema de TI ou a informação que ele produz. Para cada tipo de empreendimento deverá ser criado um sistema com o perfil dos usuários finais. Como exemplo pode-se citar os clientes ou gerentes. Especialistas em TI: Pessoas que desenvolvem e operam sistemas de informação com base nas exigências feitas pelos usuários finais utilizando as Tecnologias da Informação. São incluídos nesta categoria os analistas de sistemas, programadores, operadores de computador e pessoal gerencial, técnico e administrativo de TI (OLIVEIRA, 2003). A capacitação desses recursos é de extrema importância para a operação e gerenciamento eficientes dos sistemas de TI nas organizações. Essa eficiência e na operação e gerenciamento somente será possível através de capacitação e habilitação das pessoas envolvidas com as tecnologias empregadas (LAUDON e LAUDON, 2007, p. 102). Gestão de Saúde Pública no Brasil 16 SUS – Sistema Único de Saúde O SUS, baseado nas premissas da Constituição de 1988, como a saúde sendo direito de todos e dever do estado, tem uma responsabilidade de finalidade enorme na promoção de saúde para a população. Segundo CONASS (2007) apud Neto, o SUS é um sistema, ou seja, composto por inúmeras instituições dos três níveis do governo (União, Estado e Municípios), e pelo setor privado contratado e conveniado, como se fosse o mesmo corpo. Desta forma, o serviço privado, quando é contratado pelo SUS, deve atuar como se fosse público, usando as mesmas normas do serviço público. Subsequente, além de sistema, é único, isto é, tem as mesmas doutrinas e filosofias de atuação em todo território nacional e é organizado de acordo com uma mesma sistemática. Em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde, que detalha o funcionamento do SUS, a Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990 (publicada no Diário Oficial da União de 20 de Setembro de 1990) define o SUS da seguinte forma: Título II – do sistema único de saúde disposição preliminar Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS). § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. § 2ºA iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar. (CONASS 2007, p. 66) As mudanças do SUS durante seu desenvolvimento ainda são importantes para a contínua melhoria de seus serviços. Como todo grande sistema a ser implantado, de acordo com seus andamentos, os erros encontrados são corrigidos e novas ações são planejadas para um perfeito funcionamento. Sabemos que “a instituição do SUS produziu resultados imediatos. O mais importante foi a ruptura da separação que havia no sistema público de Saúde brasileiro entre os incluídos e ao não incluídos economicamente” (CONASS 2007, p. 30). 17 Assim como a principal finalidade do SUS, que é disponibilizar o acesso a saúde para todos, independente de classe social. A principal finalidade da abordagem feita sobre os sistemas de informação como apoio a gestão de saúde não é diferente, aproximar a população da informação em saúde de forma homogênea. MS – Ministério da Saúde O Ministério da Saúde é responsável pela gestão das políticas de promoção da saúde a nível Federal, dispondo de condições para tal promoção, como também para proteção e recuperação da saúde, através da redução de enfermidades, controle das doenças endêmicas e parasitárias (como Dengue, Malária, Chagas, etc.), melhorando a assistência à saúde e dando qualidade de vida para a população brasileira. De acordo com o site do Sistema de Saúde1, o Ministério da Saúde impõe o desafio de garantir o direito do cidadão ao atendimento à saúde e prover condições para que esse direito esteja ao alcance da população, independente da condição social de cada um. A Constituição Federal de 1988 teve um importante papel para a garantia do direito à saúde por meio da criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Através da democratização nas ações e serviços de saúde que deixaram de ser restritos e passaram a ser universais, da mesma forma que deixam de ser centralizados e passam a nortearem-se pela descentralização, aproximando a assistência à saúde para a população. Outro objetivo do MS é capacitar os municípios a assumir suas responsabilidades e conhecer seus benefícios diante do SUS, bem como desenvolver ações que dê em prioridade à prevenção e à promoção da saúde. As mudanças ocasionadas pela Lei Orgânica nº 8080 na Saúde Pública brasileira exigiram o aprimoramento do sistema de informação em saúde para sua implantação e funcionamento mediante dados consistentes que permitam acompanhar suas condições. Em síntese, compete ao Ministério da Saúde: A política nacional de saúde; Coordenação e fiscalização do Sistema Único de Saúde; Saúde ambiental e ações de promoção, proteção e recuperação da saúde 18 individual e coletiva, inclusive a dos trabalhadores e dos índios; Informações de saúde; Insumos críticos para a saúde; Ação preventiva em geral, vigilância e controle sanitário de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e aéreos; Vigilância de saúde, especialmente drogas, medicamentos e alimentos; Pesquisa científica e tecnologia na área de saúde. (SAÚDE, 2008) O Ministério da Saúde, na condição de órgão federal, é responsável por fornecer recurso e monitorar sua utilização, avaliando se realmente foi aplicado para aquilo que fora solicitado. SES – Secretaria de Estado de Saúde O site da Secretaria de Estado de Saúde (SES) explana que a mesma, como gestora do Sistema Único de Saúde no âmbito estadual, tem entre assuas principais funções a definição de políticas, o assessoramento aos municípios, a programação, o acompanhamento e a avaliação das ações e atividades de saúde. A Missão da SES (2013) é garantir o direito à saúde enquanto direito fundamental do ser humano, e prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, através de ações individuais e coletivas de promoção, prevenção e recuperação da saúde no âmbito do Estado. Os Valores da Secretaria Estadual de Saúde estão fundamentados nos princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde. Segue o princípio de Universalidade, que todas as pessoas têm direito de acesso aos serviços de saúde, em qualquer instância. Subsequente, atua com Equidade, dando atenção às pessoas em igualdade de condições, não havendo preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. Quanto a Integralidade, age com conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde. A Participação da Comunidade e Controle Social são fundamentais para a definição das necessidades, prioridades, acompanhamento e avaliação do que está sendo feito pelo SUS, através dos Conselhos e Conferências de Saúde. 19 A Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera do Governo, ênfase na descentralização dos serviços para os municípios, regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde. Prioridades com Base na Necessidade (critério epidemiológico), na utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, alocação de recursos e a orientação programática, com setores estruturados para apuração das causas de doenças e mortes. Por fim, a Resolução e Qualidade são entendidas pela capacidade do serviço de saúde em resolver os problemas de maneira satisfatória, ágil, humana e tecnicamente competente. A Secretaria de Estado de Saúde tem ligação direta com o Ministério da Saúde, sendo sujeita a suas deliberações. Além de também poder fornecer recursos quando disponíveis e quando solicitados em conformidades com as normatizações. ERS – Escritório Regional de Saúde O Escritório Regional de Saúde (ERS) é um órgão desconcentrado pertencente à Secretaria de Estado de Saúde (SES), que por sua vez é gestora do Sistema Único de Saúde (SUS). Tem entre as suas principais funções a definição de políticas, o assessoramento aos municípios, a programação, o acompanhamento e a avaliação das ações e atividades de saúde. As atividades do ERS são voltadas para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde na região, representando a Secretaria de Estado de Saúde perante os municípios, fazendo também o papel inverso, levantando as necessidades dos municípios e articulando a aquisição de bens ou recursos. SMS – Secretaria Municipal de Saúde A Secretaria Municipal de Saúde é gestora e promotora da saúde nos municípios, onde desempenha um papel de intermediar a população ao atendimento da saúde e também intermediar o desenvolvimento de benfeitorias através da aquisição de recursos junto a SES a nível Estadual, e no MS, a nível Federal. Tendo como competência administrar todas as ações concernentes à saúde pública do Município (BRASIL, 2007). 20 Em alguns casos, não é possível que os municípios executem sozinhos todo o serviço de saúde, principalmente os pequenos municípios que carecem de recursos humanos, financeiros e materiais, devido a sua população ser pequena, não há viabilidade para manter um hospital ou serviços especializados. A promoção da saúde pode ocorrer através da descentralização de alguns serviços, utilizando a infraestrutura de municípios maiores, mas não deixando de dar assistência à população municipal. Sistemas de Informação Gerencial Trabalhando com o conceito de sistema de informação, constatou-se que a ideia desta palavra tomou corpo quando começou a ser associada com a informática, surgindo logo após a Primeira Guerra Mundial. Isto só foi possível porque ocorreu um crescimento das organizações havendo a necessidade de controlar essas ações, outro motivo foi a evolução da indústria eletrônica, que possibilitou a produção de computadores, e a última forma impulsionadora foi o relativo pensamento científico e filosófico, que buscava compreender os novos fenômenos, desafios e transformações aceleradas do mundo. Sistema de Informaçãopode ser entendido como um conjunto de procedimentos que buscam transmitir informações entre pessoas e órgãos através de qualquer meio (LAUDON, 2001). Os sistemas podem ser classificados quanto a sua constituição: físicos ou abstratos, sendo que o primeiro reporta-se aos equipamentos, objetos (hardware), e o segundo composto de ideias e hipóteses (software), quanto a sua natureza: abertos e fechados, dependendo se apresentam ou não intercâmbio com o meio ambiente. Tomando esses conceitos de sistema de informação, pode-se considerar que quando relacionados à saúde, atuam como partes que dão conotação ao plano, ao método, dão ordem, arranjo e que o antônimo de sistema é o caos. De acordo com O’Brien (2002), Sistema de Informação em Saúde é um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão de informação necessária para se organizar e operar os serviços de saúde e, também, para a investigação e o planejamento com vistas ao controle de doenças e que o propósito do sistema de informação em saúde é selecionar os dados pertinentes a esses 21 serviços e transformá-los na informação necessária para o processo de decisões, próprio das organizações e indivíduos que planejam, financiam, administram, proveem, medem e avaliam os serviços de saúde”. Neste sentido os sistemas de informação em saúde devem permitir que os trabalhadores e a população tenham acesso às atualidades, à profundidade das informações, para que sirva de apoio no processo decisório. Um dos recursos computacionais que merece destaque atualmente é a internet, que se apresenta como uma ferramenta essencial para a propagação da informação e colaboração no campo de pesquisa. A agilidade, rapidez e alcance internacional das informações permitem a maior transação de informações, integração entre profissionais de diversos lugares e divulgação de experiências (O’BRIEN, 2002). Em meados da década de 90, a internet começou a ganhar seu espaço na área da saúde, sendo utilizado pelos profissionais com o propósito tradicionais como e- mails, listas de discussão, mecanismos de busca, entre outros. Porém nos últimos anos a internet tem oferecido maiores oportunidades para busca de informações, provocando impactos significativos nos cenários da educação, assistência e pesquisa em saúde. Internet é um ambiente capaz de mediar à aprendizagem, facilitar a interação social, instrumento auxiliador na construção de pontes de análise, tomada de consciência, compreensão e aumento da competência científica; caracteriza-se pela sua flexibilidade, possibilitando a construção de cominhos capazes de buscar informações, ou ainda, diálogos sobre algum tema, tendo a chance de encontrar e comparar várias versões, formando novas opiniões; poderá tornar-se um elemento de transformação cultural, conduzindo o processo de aprendizagem individual de coletivo. Sistemas de Informação como apoio para Gestão em Saúde Observa-se que todas as áreas já sentem a necessidade de introduzir a informática, principalmente nas instituições de saúde. Assim, as várias áreas de saúde estarão sendo beneficiadas com a implementação de sistemas de saúde. Um dos objetivos principais de um sistema de informação é promover a qualidade da assistência, aprimorando a administração da informação nas unidades de internação, e gerenciamento da gestão do trabalho (REZENDE, 2000). 22 Deve-se considerar ainda, que esses sistemas de informação em saúde, resultarão numa documentação melhorada para propósitos legais e de pesquisa relacionados à escrituração. Concretamente, o conhecimento é o instrumento mais poderoso do trabalhador, seja para sua liberdade, ou para a execução de atividades e técnicas, com a finalidade de obter o produto final, que na saúde trata-se da própria prestação da assistência (OLIVEIRA, 1992). A partir disso, pode-se considerar que os sistemas de informação trazem como vantagens para os profissionais da saúde, o favorecimento da aprendizagem, conduzindo de maneira adequada e personalizada para cada indivíduo, de forma independente e no horário e tempo necessário; permitem a atualização dos sistemas de acordo com os avanços apresentados na área; de fácil acesso, pois vale lembrar que o computador é consistente, paciente, tolerante com todos, sem distinção. No cenário atual dos serviços de saúde, a informação tornou-se a base para o desenvolvimento das instituições, tornando os sistemas de informação um instrumento essencial para a gestão do trabalho, contribuindo no que diz respeito às ações de gerenciamento, monitoramento, desenvolvimento e avaliação do trabalho em saúde. Neste sentido, de acordo com Rezende (2000) a informatização ganha relevância, pois, encurta os fluxos, favorecendo a comunicação entre setores da organização, departamentos e unidades, representando, portanto, uma base concreta para o processo gerencial. Vale ressaltar, que além da contribuição no processo gerencial, a internet, destacando os sistemas de informação, são ótimos ambientes de aprendizado, pois, possibilitam processos de capacitação e formação simultâneos, além da flexibilidade quanto ao local, que permite interessante combinação entre estudo e trabalho, otimizando o tempo do próprio profissional. Acredita-se que os sistemas de informação que qualificam os profissionais da saúde para que possam executar as tarefas com qualidade, e sejam usados como ferramenta de trabalho, serão capazes de transformar e sustentar o Sistema Único de Saúde, dando retornos positivos espetaculares em curto prazo. 23 Sistemas de Informações do Ministério da Saúde Vamos apresentar os sistemas de saúde que poderão auxiliar o processo de planejamento, monitoramento e avaliação dos serviços de saúde. Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) Criado pelo DATASUS para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. Possibilita a captação de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as diversas esferas de gestão na saúde pública. O documento básico é a Declaração de Óbito, padronizada nacionalmente e distribuída pelo Ministério da Saúde, em três vias. Problema: sub-registro, chegando a mais de 30% em algumas regiões do país. Tela inicial - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Figura 1 - Indicadores de saúde e pactuações. Fonte: Adaptado de: PORTAL DA SAÚDE. Ministério da Saúde, DATASUS, 2008. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/ index.php?area=0201&VObj=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm. exe?pacto/2013Mon/cnv/monit>. No processo de planejamento, o SIM possibilita identificar as principais causas de mortalidade, assim como sua categorização por faixa etária, observar o comportamento de eventos sentinela e monitorar a qualidade de declarações de óbito, fortalecendo a análise situacional e o processo de priorização de ações. 24 Acesse: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index. php?area=0205&id=6937. Na tela inicial, selecione a opção Óbitos fetais. Em seguida, selecione um estado da federação para a apresentação do indicador (você pode selecionar na lista ou no mapa). Ao clicar no estado você será direcionado automaticamente para a tela a seguir. Tela 2 - Sistema de Informações sobre Mortalidade. Figura 2 - Informações de saúde. Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos fetais: Maranhão. DATASUS, [2015?]. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/fet10ma. def>. Selecione o ano de 2013 no campo PERÍODOS DISPONÍVEIS. No campo SELEÇÕES DISPONÍVEIS, clique em Município e selecione a opção todas as categorias. No fim da página, clique em Mostrar. Você será direcionado para a página a seguir. Tela 3 - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Figura 3 - Óbitos p/ residência segundo Município. Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos fetais:Maranhão. DATASUS, [2015?]. Você saberia localizar no SIM a taxa de óbitos fetais do seu estado, por Município? Vejamos como fazer: 25 Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/fet10ma. def>. Exemplo de gráfico gerado automaticamente no SIM/DATASUS. Figura 4 - Óbitos p/ residência segundo Município (análise gráfica). Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Óbitos fetais: Maranhão. DATASUS, [2015?]. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/fet10ma. def>. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) Concebido à semelhança do SIM e implantado gradualmente pelo Ministério da Saúde, a partir de 1990. Dispõe de dados consolidados nacionalmente desde 1994, mas apresenta variações de cobertura nos primeiros anos de implantação. O documento básico é a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada nacionalmente e distribuída pelo Ministério da Saúde, em três vias. Fluxo análogo ao do SIM, com codificação e transcrição efetuadas pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Pronto! Você já pode visualizar a mortalidade fetal, por município. Pode ainda solicitar, no final da tela, a visualização por meio de gráfico ou mapa, e por tipo de extensão do arquivo. Tudo com um simples clique. 26 Acesso: mesmo endereço do SIM. http://www2.datasus.gov. br/DATASUS/index.php?area=0205. Sistemas de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) Coleta, transmite e dissemina dados gerados rotineiramente pelo sistema de vigilância epidemiológica, nas três esferas de governo. Apoia processos de investigação e de análise das informações sobre doenças de notificação compulsória. Sistema modular e informatizado desde o nível local, pode ser operado a partir das unidades de saúde. Documentos básicos: ficha individual de notificação (FIN), preenchida pelas unidades assistenciais a partir da suspeita clínica da ocorrência de algum agravo de notificação compulsória ou outro agravo sob vigilância. Ficha individual de investigação (FII), que contém campos específicos de orientação para a investigação do caso. Constam do sistema a planilha e o boletim de acompanhamento de surtos, e boletins de acompanhamento de hanseníase e tuberculose. As secretarias estaduais ou municipais de Saúde são responsáveis pela impressão, numeração e distribuição dos formulários. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Limita-se às internações no âmbito do SUS. Estima-se que o SIH/SUS reúna informações sobre 60% a 70% das internações hospitalares realizadas no país, variando de acordo com a região. Documento básico: Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que habilita a internação do paciente e gera valores para pagamento. Acesso - Morbidade Hospitalar do SUS: http://www2.datasus. gov.br/DATASUS/index.php?area=0203. Identifique o total de nascimentos femininos no ano de 2013 no estado do Maranhão. Siga as mesmas etapas sugeridas na atividade anterior. Resposta: o total verificado é 55.713 nascimentos femininos. Você encontrou a mesma informação? 27 Acesse o link e verifique a morbidade hospitalar do seu Município, por sexo. As etapas de acesso são as mesmas escritas anteriormente nos demais sistemas. Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) Captação e processamento das contas ambulatoriais do SUS, que representam mais de 200 milhões de atendimentos mensais. Documento básico: Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), preenchido pelas unidades ambulatoriais. Seu processamento é descentralizado na esfera estadual ou municipal, conforme o nível de gestão, para envio ao Datasus. Para procedimentos de alta complexidade e alto custo (hemodiálise, terapia oncológica etc.), o SIA/SUS tem como documento básico a autorização para procedimentos de alto custo/complexidade (Apac). Acesso: http://sia.datasus.gov.br/principal/index.php. Tela inicial - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) Figura 5 - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (Tela inicial). Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. SIASUS. Destaque. Rio de Janeiro: SIASUS, 2013. Disponível em: <http://sia.datasus.gov.br/principal/index.php>. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Registra as características dos estabelecimentos, tais como tipo, leitos, serviços, equipamentos. O sistema registra também a mantenedora, as habilitações, sua forma de relacionamento com o SUS (regras contratuais) e seus profissionais dos estabelecimentos, com ou sem vínculo empregatício. 28 Também são registradas equipes de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde, permitindo então uma ampla visão dos recursos físicos e humanos existentes, SUS e não SUS. Acesso - em implementação: http://cnes.datasus.gov.br/. Acesso - completo: http://cnes2.datasus.gov.br/. Tela inicial do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Figura 6 - CNESNet (Tela principal). Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. CNESNet. DATASUS, 2016. Disponível em: <http://cnes2.datasus.gov.br/>. Utilize o CNES para verificar a quantidade de leitos cirúrgicos disponíveis no seu estado. Acesse: http://cnes2.datasus.gov.br/Index.asp?home=1. No menu, selecione a opção Relatórios. Clique no submenu Leitos. 29 Você será direcionado para uma tela como esta que apresentará o quantitativo, por tipo de leito. Figura 7 - CNESNet (Consultas/Leitos). Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. CNESNet. DATASUS, 2016. Disponível em: <http://cnes2.datasus.gov.br/>. Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) Permite a avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, agregados por faixa etária, período de tempo e área geográfica. Possibilita também o controle do estoque de imunobiológicos necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição. Módulos: Avaliação do Programa de Imunizações (API), Estoque e Distribuição de Imunobiológicos (EDI), Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (AIU), Eventos Adversos Pós- Vacinação (EAPV), Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão (PAIS), Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação (PAISSV) e Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (SICRIE). 30 Os documentos básicos do sistema correspondem a cada módulo, e estão implantados em todos os municípios brasileiros: boletins mensais de doses aplicadas de vacinas e de movimentação de imunobiológicos, fichas de notificação de eventos adversos, instrumento de supervisão etc. A base de dados é consolidada na Secretaria de Vigilância em Saúde, em âmbito nacional, com retroalimentação para os Estados e Municípios. Acesso: http://pni.datasus.gov.br/. Tela inicial do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). Figura 8 - SI-PNI (Tela principal). Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. SI-PNI. Sistemas de Informação do PNI. Rio de Janeiro: DATASUS, 2016. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br/>. Sistemas de Informações para a Gestão do Trabalho em Saúde Banco de dados dos Conselhos Profissionais (CONPROF) dispõe de informações sobre os conselhos federais e regionais de saúde dos conselhos das profissões que compõem a equipe de saúde. O CONPROF possibilita visualizar: localização, abrangência, número de inscritos, estatuto, código de ética, legislações, resoluções. 31 Acesso: http://200.214.130.60/conprof/frmAcessoLivre.php. O Sistema de Informação e Gestão de Recursos Humanos (SIG-RHS) – Trata- se de um instrumentode coleta, armazenagem e análise de informações de gestão do trabalho para planejamento e acompanhamento, formulação de políticas de gestão a ser utilizado em serviços e sistemas locais de saúde. O Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) disponibiliza o SIG-RHS para as Secretarias que queiram adotá-lo (BRASIL, 2007). Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) Implantado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Ministério Público Federal a partir de 1999. Subsidia o planejamento, a gestão, a avaliação e o controle social do financiamento e do gasto público em saúde nas três esferas de governo, por meio da formação e manutenção de um banco de dados sobre receitas e despesas com ações e serviços de saúde, sob responsabilidade do poder público. Utilizado para avaliar, também, o cumprimento da Emenda Constitucional n° 29, assim como subsidiar estudos sobre os gastos públicos em saúde. Acesso: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o- ministerio/principal/siops. Sistema de Informações em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e o e- SUS Foi desenvolvido pelo DATASUS, em 1998, para coletar dados de produção, realizado pela equipe das Unidades de Saúde, e sistematizar dados coletados nas visitas às comunidades, realizadas pelos agentes comunitários de saúde e Equipe de Saúde da Família. 32 Por muito tempo os instrumentos de coleta de dados do SIAB foram: relatório PMA2, relatório SSA2, ficha D, ficha C, ficha B-GES, ficha B-HA, ficha B-DIA, ficha B- TB, ficha B-HAN. O Departamento de Atenção Básica (DAB) iniciou um processo de avaliação e reestruturação dos sistemas de informação da Atenção Básica de modo a facilitar o processo de trabalho e de gestão da AB. Os frutos dessa nova estratégia são o Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) e um novo software, o e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) (PORTAL DA SAÚDE, 2012). O e-SUS AB é uma estratégia do DAB para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população. Portanto, o e-SUS é uma estratégia que faz referência ao processo de informatização qualificada do SUS em busca de um SUS eletrônico. O sistema de software público e-SUS AB é um sistema de apoio à gestão do processo de trabalho. Ele pode servir de apoio ao planejamento de atividades por profissionais das equipes de AB, pelas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), do Consultório na Rua (CnR) e da Atenção Domiciliar (AD), oferecendo ainda dados para acompanhamento de programas como Saúde na Escola (PSE) e Academia da Saúde (PORTAL DA SAÚDE, 2012). 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMORIM, Marinete Martins. Andrade, Edson Ribeiro. Atuação do enfermeiro no aleitamento materno. www.perspecitvasonline.com.br. 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