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Do Império Russo à CEI

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GEOGRAFIA
Do Império Russo à CEI
Entre os XV e XVIII o Império Russo se expandiu verso o leste.
Rússia Czarista
 
 - Economia atrasada (80% agricultura)
- Pobreza e miséria no campo
- Governo absolutista do Czar Nicolau II
 - Indústrias se multiplicam, mas os operários viviam em condições desumanas
 por causa dos baixos salários e das prolongadas jornadas de trabalho 
REVOLUÇÃO RUSSA e FORMAÇÃO DA URSS
2) 1ª Rev. Março de 1917 – República Parlamentar – melqueviques que insistiam em estar na 1ª Grande Guerra
 2ªRevolução de Outubro de 1917 - bolcheviques
- Lênin no poder da Rússia
- “ paz, terra, pão e liberdade”
- implantação do socialismo à divisão de terras, fábricas controladas por operários, bancos nacionalizados
- saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial em 1918  
3) Formação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)  - 1922
- potência econômica e militar
- Melhorias nas condições de vida
- Falta de democracia e repressão do PC    
          
Entre 1918 e 1921, o país envolveu-se numa guerra civil:
Czaristas
Mencheviques
Grupos étnicos não russos
Forças armadas estrangeiras
X
Bolcheviches
= URSS
Fracasso e Crise da revolução  porque a Rússia continuou dependendo dos países cujos capitais essenciais controlavam a economia russa e a economia mundial. Países estes que só pensavam em ganhar a guerra e ampliar seus impérios. 
BOLCHEVIQUES  lançaram-se na disputa da direção daquele processo político. Seu lema: 
PAZ, PÃO E TERRA
Paz: representava a saída imediata da guerra.
Pão: resolução do problema da fome no país.
Terra: atender à demanda da população que vivia no campo, sem acesso à terra.
TESES DE ABRIL – “TODO PODER AOS SOVIETES”
A Revolução de Outubro (1917)  tomada do poder pelos bolcheviques  poder nas mãos dos trabalhadores.
Objetivos:
 Implantar a pequena propriedade privada e não a propriedade social;
 O setor social era composto basicamente por operários urbanos interessados em destruir o tzarismo como regime político e as relações feudais no campo;
 Construir a socialização da economia;
 A construção de um Estado socialista.
Atitudes: 
 Repartição das terras da aristocracia pelo campesinato: “Avancem e tomem as terras”.
 Uma revolução proletária: término da propriedade individual e sua socialização geral.
 Os proletários da cidade – embora minoria – apoiaram a revolução. 
 Seus objetivos eram anticapitalistas: Socialização das fábricas, do grande comércio, dos bancos, pôr “fim à exploração do homem pelo homem”. E foi isso o que o Estado fez.
 Para tanto, contou com a aliança operário-camponês: “Triunfavam ao mesmo tempo o coletivismo dos operários e a propriedade individual do camponês, contra os latifundiários no campo e a burguesia industrial, comercial, financeira nas cidades”. 
Contudo, os problemas começaram a aparecer:
 A agricultura, da qual viviam ¾ da população da Rússia, estava atomizada em cerca de 24 milhões de pequenas propriedades, cuja produtividade era muito baixa, devido à dificuldade de especialização e de divisão do trabalho que esse tipo de propriedade no campo apresenta.
 1ª contradição: 
Visão de Marx: o socialismo teria que surgir nos países mais desenvolvidos, por razões econômicas, sociais e culturais.
 Visão de Lenin: Era mais fácil tomar o poder num país da periferia do capitalismo, como a Rússia, onde a burguesia era mais débil. Essa vulnerabilidade facilitava a tomada do poder pelos trabalhadores. Por outro lado, era mais difícil construir o socialismo.
Outros Problemas:
 O atraso econômico, social e cultural do povo russo, daí seu despreparo para construir uma sociedade socialista.
 Isolamento internacional da Rússia, uma vez que os outros países (Alemanha, Inglaterra e França) estavam mais preocupados com seu empenho na Primeira Guerra Mundial.
 O capitalismo passava por sua fase imperialista, constituindo uma espécie de mercado mundial único, apesar do nível desigual de desenvolvimento social e econômico dos países – que era o caso da Rússia. 
 A Revolução Russa era vítima de um duplo cerco: o das potências imperialistas mundiais e o das forças da propriedade privada, residentes no campo russo.
DIFICULDADES:
A produção industrial estava mais debilitada do que antes da guerra.
 A guerra civil contra os adeptos do regime deposto (os mencheviques), os quais tinham apoio financeiro e militar das potências estrangeiras  os exércitos brancos (contra-revolução).
Além da agressão militar, o isolamento diplomático e econômico por parte dos outros países avançados do capitalismo.
A URSS ganha prestígio em todo o mundo  um Estado forte, longe das irracionalidades do capitalismo.
 CRISE DE 29  levou os países capitalistas do mundo inteiro a entrar em crise.
 Crise no liberalismo  o Ocidente vivia na década de 30 a pior crise de desemprego de sua história.
 A sociedade socialista  saía da posição de um dos países mais atrasados do mundo para uma posição de destaque.
 a URSS se urbanizou, com a população das cidades aumentando rapidamente em mais de 100 milhões de habitantes.
 Êxodo Rural  não se deu de forma ordenada e programada. Eram camponeses que se integravam à nova classe operária industrial.
 Os conselhos operários – sovietes – foram esvaziados de representatividade.
 Este regime antidemocrático  perdeu o apoio dos intelectualidade em todo mundo.
 Nova situação  uma burocracia que dirigia o Estado soviético em nome do proletariado, gozando de privilégios do monopólio do poder político e de um nível de vida muito superior ao da média da população soviética.
 Não se realizou o que Marx pretendia:”uma socialização dos meios de produção”. O que houve foi um Estado controlado pelo partido, no qual não reinava nenhum tipo de democracia  ocorreu a estatização.
 A URSS foi um inimigo intransigente da Alemanha nazista, assim como todos os países comunistas se posicionaram contra Hitler.
O GOLPE DE ESTADO DE STALIN:
 Stalin manteve o controle da organização do partido e do Estado;
 Apelou para o discurso patriótico;
 Utilizou-se de métodos drásticos para afastar os principais líderes da revolução (chamados de “traidores”): Bukharin, Zinoviev, Kamenev e o próprio Trotsky  assassinado no México, em 1940.
 Instituiu o poder absoluto, decretou a estatização generalizada da propriedade camponesa, apoiado na ação do Exército, levou à morte milhões de camponeses.
 Estes, aliados aos trabalhadores urbanos, se negavam a vender sua produção ao governo, preferindo queimá-la ou vender no mercado negro.
 Muitos chegaram à miséria da noite para o dia.
 Por outro lado, investiu na industrialização acelerada.
 Com os recursos extraídos do campesinato investiu no processo industrial.
 Pretendia levar o país – em dez anos – a ter condições de enfrentar militarmente as grandes potências capitalistas.
 Na década de 20 a URSS representava os sonhos utópicos, a resistência heroica e a deteriorização econômica.
 Na década de 30 representou a decolagem econômica do país mediante as transformações industriais, conduzidas pela mão de ferro do Estado soviético dirigido centralizadamente por Stalin. Não faltava trabalho para toda população da URSS.
 O endurecimento do regime instituiu os campos de concentração  assumira caráter policial.
A Economia (1930/60) – Crescimento econômico 6%;
		 - Planificação da economia;
		 - Cooperativas no campo – promoção do desenvolvimento e aumento da produtividade;
		 - Investimentos industrias de base, bélica e infra-estrutura .
 
URSS – pós II G M
 
 - Saldos positivos – expansão de áreas à leste - nações bálticas; Polônia; Romênia...
 - Ditadura Socialista – Josef Stalin /totalitarismo
 - Guerra Fria – Disputa Bipolar
Corrida Armamentista e Espacial 
 
Espacial  Soviéticos {1° Satélite artificial – 1957 – 3 meses na órbita terrestre
 {homem ao espaço – Yuri Gagarin 1961
 
  EUA 1969– conquista da superfície lunar - Apólo XI - Neil Armstrong
Crise URSS  a partir de 1970
 
 Muitos investimentos tecnológicos, militares e aeroespaciais;
 
 Fatores Escassez de bens de consumo – investimentos nas Indústrias de base;
 Produtos racionados pelo governo. 
Motivos da crise soviética
Ineficiência da economia planificada, excessivamente centralizada
Baixa produtividade e qualidade dos setores produtivos
Prioridade aos setores estratégicos comprometendo a oferta de mercadorias
para a população (falta de produtos e qualidade duvidosa)
Sistema de metas com resultados manipulados pelo Estado
Elevados gastos com a corrida armamentista e espacial
Sustentação aos aliados durante a Guerra Fria
Excesso de burocracia e corrupção
MIKHAIL GORBACHEV 1985 - 1991
Perestroika- reestruturação da economia;
Glasnost- transparência na política interna e externa
PRINCIPAIS MEDIDAS DA PERESTROIKA
O fim do monopólio do Estado sobre alguns setores;
A permissão para a abertura de empresas privadas no país;
A permissão para as empresas estrangeiras atuarem na indústria de bens de consumo e no comércio varejista;
O estímulo à renovação tecnológica e à competitividade entre as empresas.
PRINCIPAIS MEDIDAS DA GLASNOST
Presos políticos foram soltos;
Funcionários corruptos foram afastados;
A censura sobre jornais e livros foi suspensa.
 GOLPE MILITAR
19 DE AGOSTO DE 1991
Um grupo de comunistas conservadores deu um golpe militar e afastou Gorbatchev.
O povo russo saiu às ruas, enfrentou os golpistas, e o país voltou à ordem.
COMUNIDADE DOS ESTADOS INDEPENDENTES
Mesmo com a volta de Gorbachev ao poder iniciou-se o processo de independência das repúblicas soviéticas.
Em 8 de dezembro de 1991, Ieltsin proclamou a independência da Rússia e a criação da CEI.
Em 25 de dezembro de 1991, Gorbachev renunciou ao governo. 
BÓRIS IELTSIN
1991 - 1999
FATOS DO SEU GOVERNO
Plano interno :
Programa radical de liberalização da economia, que gerou um crescimento da inflação, do desemprego e da instabilidade social.
Luta pela independência de algumas das unidades que compõem a CEI.
Plano externo :
O país procurou aproximação com os países do Ocidente. Hoje faz parte do grupo dos 8.
Em 1998 suspendeu o pagamento de parte da dívida externa.
Economia russa melhorou bastante impulsionada pelo apoio externo e pelo aumento do preço do petróleo.
Rússia – potência geopolítica
Federação Russa
nome oficial da Rússia
Colcha de retalhos herdada do império czarista e da antiga União Soviética.
Em seu território convivem mais de 100 grupos étnicos distintos.
Os problemas da transição 
na Rússia
A transição da economia planejada para a economia de mercado proporcionou uma série de mudanças.
 Esse caminho rumo ao capitalismo ocasionou:
uma queda na produção industrial e o aumento da inflação, que atingiu o índice de 36,5% em 1999.
Nos anos 1990.
Fonte: Folha de S.Paulo. São Paulo, 8 out. 2006. p. A-39.
Porcentagem de gás importado da Rússia (2005)
Veja na tabela a dependência de alguns países europeus em relação à importação do gás russo.
As principais rotas de fornecimento de gás natural da Rússia e da CEI para a Europa
Carlos Tadeu de Carvalho Gamba
Fonte: Folha de S.Paulo. São Paulo, 3 jan. 2006. p.A-9.
Uma série de fatores acentuou a crise nesses anos: 
 o crescente déficit público;
 a incapacidade de aumentar a arrecadação de impostos;
 a queda do preço do petróleo no mercado internacional durante a maior parte da década de 1990;
 a grande corrupção da administração pública e o crescimento dos negócios controlados pelo crime organizado ( MÁFIA RUSSA ). 
Essa fase culminou com a declaração da suspensão momentânea do pagamento da dívida externa do país, em 1998.
Anos 1990
Marcados pelo prolongamento da crise econômica na Rússia.
Mendigos na cidade de Moscou, na Rússia (2006).
Nikolsky Alexei/ ITAR-TASS / Corbis/LatinStock
O crescimento econômico, nos anos de intensas transformações nas estruturas política, social e econômica do país, foi muito baixo.
Entre 1992 e 2002, a média anual de crescimento do PIB foi negativa (-0,9%). 
Tal situação, associada à concentração de riquezas nas mãos de poucas pessoas, contribuiu para uma piora nas condições de vida da maior parte da população.
Shopping center de luxo, em Moscou (2001).
Dave G .Houser / Corbis/LatinStock
A transição para o capitalismo transformou a Rússia em uma nova fronteira para a expansão do capital financeiro e em um mercado emergente. 
Situação que provocou a dependência de capitais externos.
Os preços do petróleo e do gás natural subiram significativamente em boa parte dos anos da primeira década do século XXI. 
Cerca de 80% das exportações russas referem-se a quatro itens:
 alguns metais;
 madeira;
 petróleo;
 gás natural.
Entre 2001 e 2007, o crescimento do PIB superou a marca dos 6,5%, em média, por ano.
Com isso, a economia também apresentou expressiva recuperação.
A sociedade russa também passou por uma grande transformação devido:
 ao aumento das desigualdades econômicas;
 ao acúmulo de riquezas por parte de uma pequena elite. 
Em 2005, o Banco Mundial estimava que 20% da população russa viviam abaixo da linha oficial de pobreza.
Em 2007, as reservas internacionais da Rússia atingiram a marca dos 410 bilhões de dólares.
Devido aos saldos amplamente favoráveis na balança comercial.
A população russa x questões étnicas
Há também:
 3,8% de tártaros;
 3% de ucranianos; 
 0,8% de bielo-russos; 
 0,6% de alemães;
 e outros em menor número.
A grande diversidade étnica 100 grupos e os desejos de independência por parte de algumas repúblicas, sobretudo no norte do Cáucaso têm provocado conflitos internos na Federação Russa.
 O grupo étnico mais representativo da Rússia é o dos russos, que correspondem a 82% da população.
fazendo com que as repúblicas recebessem pessoas de diversas nacionalidades, é em parte, a causa desses problemas étnicos.
As rivalidades étnicas nos países da CEI constituem um grande foco de instabilidade política e social. Sobretudo na Rússia, que conta com dezenas de grupos étnicos em seu território.
A questão dos nacionalismos tem causado violentos combates no interior das ex-repúblicas.
A migração forçada promovida por Stálin nas décadas de 1930 e 1940.
 	Os Conflitos no Cáucaso são uma série de guerras civis, conflitos separatistas e/ou conflitos étnicos, e até mesmo conflitos entre nações, que ocorrem na região do Cáucaso desde o desaparecimento da URSS ao fim da Guerra Fria.Grande parte do traçado das fronteiras existentes na região do Cáucaso é arbitrário e artificial e foi em grande parte estabelecido entre 1922 e 1936 pelo ditador soviético Josef Stalin.
Desde o fim da URSS, a região do Cáucaso tem causado problemas para a Rússia. Essa região é de interesse estratégico para a Rússia, devido ao controle das companhias internacionais de petróleo sobre as jazidas do mar Cáspio, e esses movimentos de cunho separatistas põe em risco o domínio russo na região. Além das reservas, o transporte, antes exclusividade do Estado, também tem gerado tensão
Acabaram conquistando autonomia para a Tchetchênia, sem, no entanto, atingir seus objetivos separatistas.
A região do Cáucaso, atravessada por diversos oleodutos, é rica em petróleo e possui importância estratégica para o poder central em Moscou.
Meados da década de 1990
Guerrilheiros separatistas da República da Tchetchênia travaram uma guerra contra o exército russo para obter a independência.
 	Armênia, Geórgia e Azerbaijão na porção sul do Cáucaso, na área denominada Transcaucásia. Enquanto que na porção norte do Cáucaso, denominada de Ciscaucásia encontram-se 8 repúblicas e regiões autônomas que permaneceram no seio Federação Russa.. 
 	Os conflitos são de interesse global, uma vez que a região é um ponto estratégico devido aos oleodutos que atravessam o Cáucaso, ligando as reservas de petróleo e gás no Azerbaijão e Cazaquistão a Moscou e aos portos da Europa,que se tornaram assuntos estratégicos.
Crimeia, é uma república autônoma da Ucrânia que em 1994, realizou-se uma pesquisa em que mais de 70% dos entrevistados se manifestaram a favor de uma maior independência da Ucrânia e do direito à dupla nacionalidade russo-ucraniana. 
Rica em sal, aço e ferro. 
PROBLEMA: Cerca de 65% de seus habitantes são russos e 25%, ucranianos, porque Stalim expulsou os tártaros acusando-os de terem ajudado Hitler na 2ª Guerra e repovoou com o povo russo.
Moldávia: Desde 1812, a Rússia e a Romênia disputam o território. Em 1924, foi criada a República Socialista Soviética Autônoma (RSSA) da Moldávia dentro da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Os exércitos soviéticos ocuparam a zona em 1940. A região do Trans-Dniester foi transferida para a nova república, enquanto parte da antiga República Autônoma da Moldávia passou para a Ucrânia. A Romênia ocupou-a novamente de 1941 a 1944, data na qual a União Soviética retomou o território até sua desintegração em 1991. Desde a declaração do romeno como idioma oficial, em 1989, apareceram movimentos separatistas. Em 1990, a minoria russófona fundou a República do Trans-Dniester e a minoria turca, a República dos Gagauzos. Em 1991, o Trans-Dniester declarou a sua independência. Logo surgiram conflitos.No referendo de 1994, 90% dos votos apoiaram a independência da Moldávia com as fronteiras de 1990, que compreendiam a região do Trans-Dniester. 
Economia: é um importante produtor de uvas, tabaco e óleo de rosas; tem uma forte atividade pastoril. A indústria é baseada na elaboração de produtos alimentícios, especialmente o vinho e o açúcar refinado. 
Armênia X Azerbaidjão
Disputam a região de Nagorno Karabakh;
Embora encravado em território do Azerbaidjão (maioria muçulmanos), 80% de sua população é Armênia e cristã;
Em 2002, a região se autoproclama idependente, chamando-se de República de Nagorno-Karabakh.
Situação das fronteiras da região. As forças da Armênia além de controlar Nagorno-Karabakh (fronteiras em vermelho), atualmente controlam quase 9% do território do Azerbaijão (em marrom) fora do antigo Oblast Autónomo de Nagorno Karabakh; e forças azeris controlam Shahumian e partes do leste de Martakert e Martuni (em amarelo).
Conflito separatista na Geórgia
Geórgia – Conflitos separatistas dos anos 90
1990 Ossétia do Sul, de origem Persa e com maioria Cristã;
Integrar-se a república muçulmana da Ossétia do Norte;
Geórgia inicia no ano seguinte uma ofensiva militar;
Morrem cerca de 1,4 mil pessoas;
1992 Russos intervém com uma força de paz.
ANOS 2000 : Reiniciam os conflitos entre Rússia e Geórgia.
A Geórgia e suas repúblicas separatistas : Abcásia (em verde) e Ossétia do Sul (em roxo).
Ossétia do Sul
 Os ossetas são um povo de origem persa, dividido entre a Federação Russa e a Geórgia durante o regime stalinista (1924-1953). Em 1990, a Ossétia do Sul declara a independência, primeiro passo para integrar-se à república russa da Ossétia do Norte. A Geórgia torna-se independente da União Soviética em 1991 e lança uma ofensiva militar contra os ossetas. Os choques terminam depois da mediação da Federação Russa, em 1992, e da criação de uma força de paz integrada por russos, ossetas e georgianos. O conflito caminhava para uma solução pacífica, sem status político definido para a região, até agosto de 2008, quando forças georgianas entraram no território osseta, o que levou a intervenção russa na região, que acabou por envolver não só os dois países em conflito, mas também os Estados Unidos e a União Européia, parceiros da Geórgia.
 Abcásia: república da Abcásia era habitada por uma maioria de etnia abecásia até a déada de 1930, quando Josef Stálin envia para a região milhares de georgianos, transformando os abcazes em uma minoria de 17% da população. A Geórgia não reconhece o movimento separatista dos abecásios, alegando que são minoria. Mas os rebeldes criam a República Autônoma da Abecásia, em 1992, o que dá início aos conflitos. Um cessar-fogo é alcançado em 1993, mesmo assim há freqüentes irrupções de violência. Em outubro de 1999, o governo abecásio promove um referendo sobre a independência, que obtém 97% de apoio, mas não é reconhecido pela Geórgia. 
O Cáucaso é uma região montanhosa que engloba áreas do sul da Rússia e de outros países e que possui mais de 300 etnias.
de maioria muçulmana, possui grande importância para os russos, uma vez que abriga campos de petróleo e oleodutos, além disso, nessa república encontra-se o único porto russo no mar Cáspio que pode ser usado o ano todo.
Desde agosto de 1999, separatistas supostamente apoiados pela Tchetchênia tentam impor um Estado Islâmico no Daguestão. A Rússia luta para não perder um território rico em petróleo.
 
DAGUESTÃO
Inguchétia
O nome “Inguchétia” deriva da antiga aldeia de Ongusht (renomeada em 1859 como Tarskaya e em 1944 transferida para a Ossétia do Norte) e do sufixo georgiano -eti, no seu todo significando "(terra) onde vivem os inguches".
A Inguchétia continua a ser uma das mais pobres regiões russas. O presente conflito na vizinha Chechénia chega ocasionalmente dentro da Inguchétia e a república tem sido desestabilizada por vários crimes, protestos anti-governo, ataques a funcionários e soldados, excessos militares e uma situação dos direitos humanos que se deteriora.
Ossétia do Norte 
O colapso da União Soviética criou problemas particulares para os ossetas que estão divididos em dois Estados, um à Geórgia, a que pertence a Ossétia do Sul, e a Rússia, da qual faz parte a Ossétia do Norte, e é onde se encontra a principal base russa no Cáucaso.
Chechênia 
A Chechênia, uma das repúblicas russas de população muçulmana, proclama sua independência em novembro de 1991, um pouco antes da queda da URSS. As hostilidades aumentam em 1994, quando o presidente russo Boris Yeltsin empreende uma operação militar na Chechênia, chegando a ocupar a capital Grosny. 
Em agosto de 1999, guerrilheiros chechenos invadem a vizinha república russa do Daguestão, também muçulmana, para ali criar um Estado islâmico. Seguem-se atentados a bomba em edificios residenciais em Moscou e em outras cidades russas, que matam cerca de 300 pessoas.
Na Ossétia do Norte, extremistas chechenos 
fizeram reféns na escola de Beslan causando
331 mortos em setembro de 2004. Em Moscou, 
40 separatistas chechenos realizaram a ocupação 
do teatro de Dubrovka, tomando os espectadores 
como reféns, em outubro de 2002. Ao final, 
mais de 130 reféns foram mortos, depois que 
a Spetsnaz (forças especiais Russas) usou gás.
As viúvas negras da Chechênia
 	Fontes ligadas ao Kremlin suspeitam de que as mulheres-bomba envolvidas nos ataques de ontem pertençam a um grupo checheno batizado pelos russos, sugestivamente, de Viúvas Negras. Essa “legião feminina” recrutada por líderes rebeldes seria formada por mulheres que perderam os maridos, os irmãos ou outros parentes homens no conflito sem fim do Cáucaso – e teriam sido convencidas a dar a vida pela causa.
 
 			Elas ganharam notoriedade em outubro de 2002, quando 			imagens de mulheres chechenas vestidas com chador preto e com as 		cinturas adornadas por explosivos apareceram em reportagens sobre o 		ataque a um teatro em Moscou. O grupo das Viúvas Negras foi 			organizado inicialmente por Shamil Basayev, morto em julho de 2006 – 		segundo os rebeldes, na explosão acidental de uma bomba; conforme o 		Kremlin, executado em uma operação russa. No mês 				passado, seu sucessor, Doku Umarov, mandou avisar, em um site 			separatista, que os ataques chechenos, nos últimos tempos limitados ao 		Cáucaso, se espalhariam por toda a Rússia.
1999: a capital Grosny passa de 370 mil para 30 mil habitantes
		Curdistão é uma região com cerca de 500.000 km² distribuídos em sua maior parte na Turquia e o restante no Iraque, Irã, Síria, Armênia e Azerbaijão.
		Seu nome provém do povo que o habita, ou seja, os curdos, que são hoje a mais numerosa etnia sem Estado no mundo. São milhõesde pessoas, na sua maioria muçulmanos sunitas, que se organizam em clãs e, em algumas regiões, falam o idioma curdo.
		De acordo com o CIA Factbook, os curdos compreendem 20% da população da Turquia, de 15 a 20% no Iraque, possivelmente 8% na Síria, 7% no Irã e 1,3% na Armênia. Em todos estes países com exceção do Irã, os curdos formam o segundo maior grupo étnico. Aproximadamente 55% dos curdos no mundo vivem na Turquia, 20% no Irã, 20% no Iraque e um pouco menos de 5% na Síria. Estas estimativas estabelecem o número total de curdos entre 27 e 36 milhões.
		Há outras fontes que registram uma população maior de curdos que a mencionada acima. Além disso, estima-se que os curdos, especialmente na Turquia, têm um índice de natalidade quase 50% superior que os turcos. Devido a isso, eles são vistos como um desafio demográfico para o estado.
		O Partiya Karkerên Kurdistan (PKK) (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), também conhecido como KADEK e Kongra-Gel, é considerado pelos EUA e pela União Européia como sendo uma organização terrorista dedicada a criar um estado curdo independente.
 Vídeo 
Geórgia x Rússia: começa guerra no Mar Negro
	Este vídeo mostra mais detalhadamente o conflito entre Geórgia e Rússia que ocorreu em 2008.
Link: 
http://www.youtube.com/watch?v=eG3sWwxRZJs&feature=related 
Ultimo acesso em 15 de Junho de 2012 
Atualidades
Para onde vai o leste europeu?
	Artigo que fala sobre a dissolução da URSS e, além de apontar os caminhos que estão sendo trilhados pelo Leste Europeu, ainda mostra a posição da Rússia na Nova Ordem Mundial. 
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15929 
Acesso em 15 de Junho de 2012 
Para onde vai a Rússia?
	Artigo que discute conflito na Chechenia e esclarece os interesses russos na região como afronta a hegemonia americana. 
http://www.clubemundo.com.br/noticia_show.asp?id=23&prod=1 
Acesso em 15 de Junho de 2012
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15929 
Rússia trava guerra contra Geórgia, diz presidente georgiano
	Artigo que noticia a posição do presidente georgiano frente a invasão russa no território da Geórgia. Este artigo também explica sobre os motivos do conflito e os fatos relacionados a ele. 
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/08/08/russia_trava_guerra_contra_georgia_diz_presidente_georgiano_1508081.html
Acesso em 15 de Junho de 2012
 
Chechênia
	Artigo que explica detalhadamente o conflito na Chechenia perpassando pelos interesses econômicos de Moscou sobre a região (os gasodutos da região), além de mostrar a crueldade do conflito para os civis da Chechenia. 
http://www.clubemundo.com.br/noticia_show.asp?id=779&prod=1 
Acesso em 15 Junho de 2012
Conflitos na região da CEI
Conflitos na Chechênia: por quê?
https://www.youtube.com/watch?v=EufgkGNSz5M
A Guerra Russo-Georgiana
Rússia – Regiões industriais
Mário Yoshida
Fonte: Christian Bouvet (or). Géographie. Paris: Hachette Éducation, 1998. p. 299 (adaptado).
Dentre as principais áreas industriais destaca-se:
 São Petersburgo, cujo desenvolvimento industrial é muito antigo;
 Moscou.
 Outros centros industriais que merecem destaque são:
 o de Kuzbass;
 o siderúrgico, em estruturação ao redor do lago Baikal;
 o automobilístico, de Togliatti.
DMITRI MEDVEDEV PRESIDENTE RUSSO
VLADIMIR PUTIN PRIMEIRO MINISTRO
CEI
COMUNIDADE dos ESTADOS INDEPENDENTES
A CEI procura manter os vínculos econômicos que já existiam entre as ex-Repúblicas Soviéticas, manter o uso do rublo como moeda e centralizar as forças armadas, além de compartilhar o uso de uma infraestrutura criada nos tempos da URSS.
CEI 
 (Comunidade dos Estados Independentes)	
A CEI reúne doze Repúblicas que formavam a extinta União Soviética. Essas Repúblicas se distribuem por uma área imensa que se estende pelos continentes europeu e asiático. A maior parte de seu território encontra-se na Ásia. 
						
						
PAÍSES DA CEI
Belarus
Rússia
Casaquistão
Ucrânia
Armênia
Geórgia
Azerbaijão
Turcomenistão
Moldova
Usbequistão
Quirquistão
Tadjiquistão
A Comunidade dos Estados Independentes
A estrutura da CEI tem se revelado frágil. O que pode ser comprovado pela análise:
 de seus problemas econômicos e sociais; 
 dos conflitos nacionalistas;
 das disputas étnicas; 
 do receio causado pela supremacia russa.
É formada por:
 21 repúblicas;
 1 região autônoma;
 49 regiões administrativas;
 6 províncias;
 10 distritos autônomos;
 2 cidades com status administrativo especial – Moscou e São Petersburgo.
Detém o segundo maior arsenal nuclear do mundo.
 Dispõe de enorme área territorial.
 Concentra grande quantidade de recursos minerais.
Tem ainda, um peso geopolítico e histórico importante.
Reforçados pela expansão econômica.
Um dos fatores fudamentais são as enormes receitas obtidas com as exportações de petróleo.
Verificada `a partir do início deste século.
Problemas enfrentados pela CEI:
agravamento da crise econômica (falência e fechamento de empresas, redução
 da produção industrial, elevação da inflação, aumento da dívida externa)
crescimento do desemprego e subemprego
redução dos salários e da expectativa de vida
crise financeira (dificuldades em se readaptar a economia de mercado e no desenvolvimento do sistema bancário e financeiro)
insatisfação nas forças armadas (perda de prestígio internacional, dificuldades em controlar o arsenal nuclear, sucateamento da frota naval...)
dificuldades em manter o programa espacial (falta de recursos)
ressurgimento e fortalecimento do crime organizado (máfia)
Quadro econômico:
A CEI é rica em matérias-primas. Possui grande riqueza em madeira e minérios, com exportação significativa. Em seu imenso território distribuem-se muitas jazidas minerais na Ucrânia, nos Montes Urais, na região do Cáucaso, Mar Cáspio e na Sibéria.
A agropecuária é limitada pelo clima rigoroso. Na porção asiática, especialmente, os desertos e os longos invernos, além das áreas geladas, comprometem a produção. 
A produção agropecuária concentra-se no lado europeu onde, além dos climas menos rigorosos, encontra-se o fértil solo de tchernozion, rico em matéria orgânica.
A indústria desenvolveu-se mais no setor de base ou pesada (química, mecânica, siderúrgica, naval, material ferroviário, bélica e nuclear) por interesses do Estado Soviético.
 Essa indústria está distribuída pelo território concentrando-se especialmente junto às fontes de matéria-prima e de energia.
O setor de bens de consumo nunca mereceu prioridade permanecendo com baixa qualidade e produtividade e não é um setor competitivo no mercado mundial.
 Após a fragmentação soviética e reformas para a volta ao capitalismo a CEI tem recebido investimentos estrangeiros com a entrada e atuação de multinacionais em seu território, além de ter realizado amplo programa de privatização de estatais. 
Além de um substancial potencial hidrelétrico com algumas das maiores usinas do mundo, a CEI pode contar com muito carvão, petróleo e gás natural, além da utilização da energia nuclear . 
A rede de transportes está concentrada no lado europeu com maior utilização das ferrovias e hidrovias. O transporte rodoviário não é de grande destaque.
A Federação Russa é, sem dúvida, a de maior destaque econômico na CEI e procura fortalecer novamente seu parque industrial. 
A atuação do grande capital multinacional na Rússia está aumentando, incluindo setores estratégicos como o petróleo. 
Participa do G8 que reúne os sete países mais ricos do mundo e a própria Rússia, aceita no bloco em troca da concordância para que outras Repúblicas do antigo bloco soviético pudessem participar da OTAN. 
A CEI apresenta grande variedade étnica, com predomínio de eslavos, além de dezenas de outros grupos. 
Algumas minorias desejam o separatismo ou maior autonomia interna.
 A unidade política interna da CEI tem sido ameaçada pelas reivindicações e tentativas de separatismode regiões como a Chechênia, o Daguestão, a Abkházia e a Ossétia. 
Além de muitos ateus ou sem religião, na população da CEI registram-se muitos cristãos da Igreja Ortodoxa e, no sul, próximo ao Oriente Médio, o islamismo.
As grandes potências sentem especial preocupação com essa região pela tentativa de ampliação de influência do Oriente Médio.
O padrão de vida caiu significativamente após a fragmentação e extinção da URSS.. Repúblicas como Turcomenistão, Tadjiquistão são muito pobres.
Diversas potências europeias e mesmo os EUA dependem do petróleo e do gás natural russos.
Os fornecedores de petróleo e de gás natural para a Europa são países da CEI que estão na esfera de influência política e econômica da Rússia.
O gás natural tem um papel fundamental nos países onde o inverno é rigoroso.
Por seu peso político-militar e pela influência que exerce na geopolítica mundial, a Rússia passou a integrar:
o grupo dos países mais ricos do mundo (G-7) como membro pleno, formando, assim, o G-8.
Desde meados de 2002.

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