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Dosimetria das Radiações

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Estudante, essa aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre dosimetria radiológica de forma teórica apenas mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes. Para você que trabalhará com radiação ionizante, conhecer como é a estrutura de um átomo, como esse assunto está relacionado com a radioatividade, como eram os primeiros modelos atômicos, é muito importante para a sua formação. Isso porque, além de facilitar o compreendimento de muitas unidades de medidas, que foram nomeadas devido aos seus descobridores, fará você estudar com mais facilidade, pois entenderá o processo como um todo. Portanto, essa aula é muito importante para a sua formação.
Estrutura atômica
ntes de começarmos a estudar a estrutura dos átomos, devemos nos perguntar: o que é um átomo?
A denominação átomo deriva do grego e significa indivisível (a = negação e tomos = fatias/divisões). Como você já deve ter imaginado, o conceito de átomo está atrelado ao conceito de matéria, e matéria nada mais é do que tudo aquilo que tem uma certa massa e ocupa um lugar no espaço.
Desse modo, os pensamentos mais antigos sobre o conceito de matéria foram que, se nós pegarmos qualquer objeto que tenha massa e ocupa um lugar no espaço e dividirmos pela metade e, em seguida, pegarmos essa metade e dividirmos pela metade, e assim sucessivamente, em um certo momento não haveria a possibilidade de mais uma divisão. Essa matéria indivisível foi denominada como átomo.
A estrutura atômica conhecida atualmente, como sendo dividida em duas partes, uma sendo o núcleo e a outra sendo a eletrosfera, só foi compreendida dessa forma anos mais tarde. Hoje, sabemos que o núcleo é o local onde estão os prótons e nêutrons, e a eletrosfera é o local onde ficam os elétrons bem definidos em suas órbitas, de acordo com seus níveis de energia. Dessa forma, a massa do átomo é compreendida totalmente em seu núcleo.
Para que uma estrutura atômica seja considerada neutra ou equilibrada, devemos imaginar que, para que isso ocorra, a carga deve ser zero. Para que esse evento aconteça, como os elétrons têm carga negativa, e os prótons, cargas positivas, devemos pensar que, para que um átomo seja eletricamente neutro, o número de prótons deve ser igual ao número de nêutrons.
Toda matéria, tudo que há na natureza, é composto por átomos. Todos os átomos conhecidos até o momento estão distribuídos na tabela periódica e, ao todo, são 118 elementos químicos listados de forma crescente de seu número atômico. Dessa forma, átomos que têm o mesmo número de prótons estão no mesmo lugar da tabela periódica, contudo podem variar em número de massa ou número de nêutrons, como no caso do hidrogênio e seus isótopos, deutério e trítio. Todos têm o mesmo número de prótons, que é igual a 1, porém diferem em número de massa. O hidrogênio prótio tem massa igual a 1, o deutério tem massa igual a 2 e o trítio tem massa igual a 3.
Cabe ressaltar que foram os pensadores gregos que primeiro disseram que a matéria poderia ser dividida até certo ponto, mas isso ficou registrado como evidência: o conceito era grego, não o primeiro modelo atômico.
A escola atômica teve origem na filosofia, mas os primeiros modelos atômicos não apareceram até o século XIX. A evolução dos modelos atômicos é essencial para chegarmos à estrutura que descrevemos, por isso, veremos os modelos mais importantes a seguir. 
Modelos atômicos
Em meados de 1896, um cientista francês chamado Henri Becquerel descobriu a radioatividade estudando a fosforescência natural das substâncias químicas. Nesse experimento, utilizou amostras que continham o urânio em sua composição. Nesse momento, Becquerel observou que as emissões radioativas ocorriam de forma espontânea. Contudo, diversos estudos foram realizados antes e depois da descoberta de Henri Becquerel e foram de extrema importância para que chegássemos aos conhecimentos atuais sobre a radioatividade.
Estudos feitos durante o final do século XIX e início do século XX foram responsáveis pelo avanço sobre as descobertas das estruturas atômicas.
O modelo atômico de Rutherford-Bohr foi o que melhor ilustrou o real comportamento atômico, através da descoberta dos elétrons, prótons e nêutrons.
Antes do conhecimento atômico de Rutherford-Bohr, tivemos inúmeros outros cientistas que tentaram descrever a estrutura atômica.
Em 1808, o cientista John Dalton postulou que toda matéria existente era constituída por átomos. Como sabemos, a palavra átomo deriva do grego, sendo a = negação e tomos = divisão, logo significa algo “sem divisão”. Portanto, de acordo com Dalton, o átomo era uma bola maciça, indivisível, impermeável e indestrutível. Acrescentou também em seu postulado que todos os átomos de um elemento químico específico eram idênticos, tendo o mesmo número de massa, tamanho e propriedades químicas. E que, em um processo de reação química, o que ocorre é uma separação, combinação ou um novo arranjo de átomos, mas nunca poderá ocorrer a sua destruição. O modelo atômico de Dalton ficou conhecido como “bola de bilhar”, como mostra a Figura 1:
Figura 1 | Modelo atômico de Dalton (bola de bilhar). Fonte: Wikimedia Commons.
Já em 1897, J. J. Thompson, através de experimentos com a natureza elétrica da matéria, postulou que toda matéria era composta por cargas elétricas (positivas e negativas) e, dessa forma, modificou o conceito do modelo atômico. O modelo atômico de Thompson ficou conhecido como “pudim de passas”, pois, para ele, o átomo era algo cilíndrico e fluido, com prótons e elétrons dispersos dentro desse átomo. Cabe ressaltar que, para Thompson, o número de elétrons e prótons tinha que ser o mesmo, para que o átomo seja eletricamente neutro. O modelo atômico de Thompson está descrito na Figura 2:
Figura 2 | Modelo atômico de Thompson. Fonte: Pixabay.
Alguns anos depois, Rutherford fez um experimento bombardeando uma fina lâmina de ouro com raios alfa. Durante esse experimento, ele analisou que os raios não desviavam, portanto isso significava que o átomo do material bombardeado não poderia ser maciço e positivo, muito pelo contrário, ele deveria ser um imenso vazio. Portanto, Rutherford interpretou que, como grande parte dos raios passava direto pela lâmina de ouro e somente pouca parte desses raios sofria desvios, se isso ocorria, era devido à grande massa do átomo estar contida em uma pequena região, e não em seu todo. Foi aí que ele deu o nome do núcleo como sendo o local onde se encontravam as partículas positivas, denominadas como prótons, e que o átomo tinha uma grande eletrosfera, que era onde ficavam as partículas negativas (elétrons), e estas giravam em volta do núcleo, assemelhando-se ao sistema planetário, como mostra a Figura 3:
Figura 3 | Modelo atômico de Rutherford. Fonte: Wikimedia Commons.
Modelo atômico de Rutherford-Bohr
Com a descoberta de Rutherford, sabemos que o estudo avançou e muito quanto à semelhança que temos hoje sobre o conceito de um átomo. Contudo, alguns anos depois, tivemos o postulado de Rutherford-Bohr, que resolveram algumas dúvidas ainda geradas com o postulado de Rutherford. Um dos questionamentos era: se o núcleo é constituído de apenas partículas positivas e os elétrons circundam esse núcleo, tendo cargas negativas, como não ocorreria o processo de atração das cargas? Por que os elétrons não se chocariam com os prótons?
Foi nesse momento que o postulado Rutherford-Bohr respondeu que, no átomo, os elétrons ficam em estados de energias definidos e estacionários, sendo que cada elétron ligado à sua camada possui uma energia fixa e determinada.
E notaram também que, quando um átomo está com seus elétrons em suas camadas definidas e preenchidas, eles não emitem luz. Contudo, quando os elétrons passavam de um estado maior de energia para um de menor energia, ocorria a emissão de luz.
Nesse postulado, foram determinados que os átomos tinham camadas onde os elétrons ficavam fixos determinados pelas suas energias (camada K, L, M, N, O, P, Q). Outroponto notado é que os elétrons não circundam o núcleo em formato de esfera, mas, sim, em formato elíptico, como mostra a Figura 4:
Figura 4 | Modelo atômico de Rutherford-Bohr. Fonte: Wikimedia Commons.
Descoberta da radioatividade
Os raios X são ondas eletromagnéticas com frequência superior à radiação ultravioleta, portanto na ordem de  Hz. Quem descobriu os raios X foi um físico alemão, chamado Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) em 1895. Essa descoberta rendeu a ele o Prêmio Nobel em 1901. A descoberta ocorreu durante um experimento de luminescência através de raios catódicos em um tubo chamado de “tubo de Crookes”, em homenagem a William Crookes, que foi o responsável por realizar o experimento através de um tubo a vácuo alimentado por corrente elétrica. Ele descobriu que, se aplicasse um campo magnético fora dessa ampola, os feixes sofreriam uma mudança em sua trajetória. Logo, se o feixe desviasse para o lado positivo do campo, era um feixe constituído por cargas negativas, devido à atração das cargas. O tubo de Crookes é como mostra a Figura 5:
Figura 5 | Tubo de Crookes. Fonte: Wikimedia Commons.
Esse tubo era como se fosse uma ampola de raios X muito primitiva. É uma ampola de vidro a vácuo, com um cátodo que emite os elétrons que ganharão energia cinética e colidirão com o alvo denominado ânodo. A luminescência surge quando os elétrons são submetidos a uma grande diferença de potencial. Portanto, durante um experimento com tubo de Crookes, Röntgen analisava a condução da eletricidade por esse tubo. No decorrer deste experimento, seu ajudante lhe chamou a atenção, dizendo para o professor olhar para a tela. Nas proximidades do tubo, havia uma tela coberta com platinocianeto de bário, onde se projetava uma leve luminosidade, resultando na fluorescência do material. Nesse momento, ele girou a tela e colocou sua mão entre o fluxo luminoso e a tela e viu seus ossos projetados. Nesse momento, Röntgen viu pela primeira vez o que futuramente seria chamado de raios X.
Se a área de radiologia te encanta, assim como me encanta, esse vídeo é para você. Nessa aula, abordaremos assuntos importantes para a sua formação. Conhecer a estrutura atômica, quem descobriu os primeiros modelos atômicos e como eles eram é muito importante para a sua formação. Isso porque, além de facilitar o compreendimento de muitas unidades de medidas que foram nomeadas devido aos seus descobridores, fará você estudar com mais facilidade, pois entenderá o processo como um todo.
Estudante, essa aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre dosimetria radiológica de forma teórica apenas mas também conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes. Para você que trabalhará com radiação ionizante, conhecer o conceito de radiação ionizante e não ionizante é muito importante para a sua formação. Isso porque, além de facilitar o compreendimento dos assuntos e das aplicações, também implicará a sua segurança em um setor que utiliza radiação ionizante. Portanto, essa aula é muito importante para a sua formação.
Radiação ionizante e não ionizante
A radiação são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam a uma certa velocidade. Elas contêm energia, carga elétrica e carga magnética; podem ser produzidas a partir de fontes naturais ou equipamentos feitos pelo homem; têm energia variável de valores pequenos a valores muito altos. As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, micro-ondas, ondas de rádio, radar, lasers, raios X e radiação gama. As formas mais comuns de radiação de partículas, que têm massa, carga elétrica e carga magnética, são os feixes de elétrons, feixes de prótons, radiação beta e radiação alfa.
Tipo de radiação
Dependendo dos níveis de energia, a radiação é classificada como não ionizante ou ionizante.
A radiação ionizante é uma onda eletromagnética que obtém energia suficiente para ionizar os átomos do material em que esteja atravessando, dessa forma, retirando os elétrons dos orbitais atômicos. Essa radiação pode ter característica corpuscular (radiações alfa e beta) ou natureza eletromagnética (raios X e gama).
A energia de uma onda é calculada através da multiplicação da constante de Planck, que é igual a 6,63x10-34, e a frequência da onda, dada pela letra grega:
como mostra a equação a seguir:
Se a onda eletromagnética tiver energia suficiente para retirar elétrons de átomos e moléculas, ela é ionizante, caso contrário, não é ionizante. Já a radiação corpuscular, para que ocorra a ionização, as partículas devem se mover em velocidades altíssimas, superiores a 1% da velocidade da luz.
Portanto, é considerada radiação eletromagnética ionizante a onda com energia maior que 10 eV (elétron-volts), que é por volta de 1,6x10-18J (Joules). Quanto ao espectro eletromagnético, temos as radiações ionizantes e não ionizantes, como mostra a Figura 1:
Figura 1 | Espectro eletromagnético. Fonte: Wikimedia Commons.
O poder de ionização está relacionado à frequência da onda. Quanto maior a frequência, menor o comprimento de onda. As ondas ionizantes, de acordo com a Figura 1, são raios X e gama, pois radiações ionizantes são ondas com frequência superior a 1018Hz.
Os equipamentos de raios X utilizados no radiodiagnóstico utilizam ondas eletromagnéticas ionizantes, porém em baixos níveis de energia. Dentro das radiações ionizantes, temos duas classificações: as diretamente ionizantes, como no caso de partículas carregadas (próton, elétrons, alfa, beta), e as indiretamente ionizantes, que são aquelas que não têm carga nem massa (raios X e gama).                                             
Os efeitos das radiações ionizantes podem ser classificados em quatro formas:
· Nucleares: a utilização de emissores de radiação gama, alfa e nêutrons de energia elevada pode causar mudanças nos núcleos, tornando-os instáveis e radioativos.
· Químicos: ocorre através da quebra das ligações químicas entre moléculas e átomos, que resulta na formação de radicais livres.
· Elétricos: devido à ionização, pode acarretar mudanças em sua condutividade, podendo surgir picos de correntes elétricas e danificar equipamentos sensíveis.
· Efeitos biológicos: os efeitos causados biologicamente devido à radiação ionizante são diversos. Por exemplo, atualmente, existem terapias, como a radioterapia, utilizadas para tratar o câncer. Os efeitos biológicos dessa radiação se enquadram em duas classificações: estocásticos ou determinísticos. Os efeitos determinísticos têm um tempo de latência curto, como queimaduras causadas pela radiação, que significam a morte do tecido. Por outro lado, os efeitos estocásticos estão relacionados às mutações celulares através de modificações genéticas, que podem desencadear neoplasias malignas ou doenças genéticas.
Características das radiações
Radioterapia
A radioterapia é um tratamento que usa a radiação ionizante com o intuito de retardar o crescimento das células cancerosas. Embora existam diferentes formas de tratamento em radioterapia, todas trabalham de maneira semelhante: a ionização causa danos nas células cancerosas e impede o avanço da doença.
A radioterapia é utilizada para curar, tratar ou aliviar os sintomas originados ​​por certos tipos de câncer. Como qualquer tratamento, trará alguns efeitos desnecessários, como peso, queda de cabelo, cansaço etc. A radioterapia pode ser atribuída ao paciente externamente ou internamente. Na radioterapia a distância, os aceleradores lineares produzem feixes de raios X de alta energia, focalizados cautelosamente e direcionados no centro do tumor. Os feixes são normalmente produzidos por elétrons que desaceleram quando colidem com um alvo metálico a uma velocidade próxima à da luz.
A radioterapia interna tem duas aplicações: braquiterapia e terapia com radioisótopos ou aceleradores lineares. A braquiterapia envolve o implante de fontes radioativas perto de tumores cancerígenos, com o intuito de minimizar os danos causados em tecidos sadios. Por outro lado, a terapia comradioisótopos envolve o procedimento de ingestão das cápsulas contendo elementos radioativos (como o Iodo-131).
Acelerador linear: a radioterapia externa é feita por meio de aceleradores lineares que geram radiação ionizante. Cada tipo de câncer tem um tipo de resposta diferente à radiação ionizante, então, em alguns momentos, faz-se necessário utilizar diferentes formas de terapia utilizando a radiação, para obter os melhores resultados e minimizar os efeitos colaterais do tratamento sem perder o efeito terapêutico.
Tipos de radiação ionizante: são aquelas que causam a ionização do meio em que se propaga. São elas:
· Raios X.
· Radiação alfa (α).
· Radiação beta (β).
· Radiação gama (γ).
A radiação ionizante tem um poder de penetração que varia de acordo com sua energia. E os diferentes tipos de radiação têm diferentes níveis de penetrabilidade, poder de ionização e são bloqueados por materiais diferentes também.
Radiação não ionizante: é aquela que não tem energia suficiente para ionizar o meio nem poder de penetração. São elas:
· Radiação ultravioleta.
· Radiação infravermelho.
· Radiofrequência.
· Lasers.
· Micro-ondas.
Os efeitos da radiação ionizante são o desenvolvimento de neoplasias malignas, vermelhidão na pele (queimaduras), infertilidade, alterações menstruais, morte de tecidos e órgãos e, dependendo da gravidade, até mesmo do indivíduo.
Os fatores que influenciam a potência dos efeitos são o tipo da fonte radioativa, o tempo em que o indivíduo foi exposto, qual a distância da irradiação entre o indivíduo e a fonte, a falta de um equipamento de blindagem e a susceptibilidade individual.
Os efeitos das radiações não ionizantes são câncer de pele, envelhecimento precoce, cansaço. Os fatores que podem influenciar nos danos são o tempo em que o indivíduo foi exposto, a ausência de um protetor solar e a susceptibilidade individual.
Fontes radioativas
As fontes naturais de radiação são aquelas que não são produzidas pelo homem, e sim pela natureza. São elas: as radiações cósmicas e os radionuclídeos encontrados na crosta terrestre, em solos, rochas e sedimentos.
Fontes radioativas não naturais são aquelas produzidas pelo homem. São radiações usualmente encontradas na área da saúde nos equipamentos de raios-X, tomografia computadorizada e radioterapia e na geração de energia, como no caso de usinas nucleares.
O risco de câncer proveniente dessa exposição depende da dose empregada e da duração da exposição. Outros fatores, como idade e sensibilidade dos tecidos, também influenciam no risco de desenvolvimento de neoplasias malignas.
Tipos de fontes radioativas e modos de exposição
Fontes radioativas consistem em um material ou corpo que tem radioatividade. Radioatividade é a capacidade de emitir energia na forma de radiação ondulatória, radiação eletromagnética e radiação corpuscular, que é quando há a emissão de partículas.
A radiação ionizante é aquela que tem energia suficiente para ionizar o meio em que está atravessando. Ionização é o processo de retirada de elétrons dos átomos do material ou meio.
Existem diferentes tipos de fontes radioativas, seladas e não seladas ou abertas, como emissoras de radiações ionizantes artificiais, por exemplo, equipamentos de raios-X e aceleradores de partículas. Cada tipo de radiação tem diferentes tipos de aplicação, seja na medicina, na indústria, no ensino e na pesquisa científica.
No caso de pesquisa relacionada à biologia, utiliza-se muito o radioisótopo como ferramenta de trabalho, pois, sempre que há a necessidade de marcar uma molécula de interesse, seja numa reação química ou biológica, é utilizado radioisótopo.
Há inúmeros programas de pesquisa ao redor do mundo relacionados com o emprego de radioisótopos. Dentre os estudos mais utilizados, estão:
· Aumento de eficiência na produção da safra.
· Produção de sementes resistentes a doenças.
· Determinação da eficiência de consumo de fertilizantes e otimização da fixação de nitrogênio.
· Controle ou erradicação de infestações de peste por insetos.
· Melhorias da produtividade e saúde de animais domésticos.
· Preservação de alimentos.
· Estudos hidrológicos.
· Pesquisa médica e biológica;
Fontes seladas
Fontes seladas de materiais radioativos são elementos incorporados em uma matéria sólida ou inativa, ou ainda encapsulado hermeticamente fechado, de tal forma que, em condições normais de uso, não oferecem risco para a sociedade e o meio ambiente. Logo, a fonte selada só pode ser aberta se for destruída.
Esse tipo de fonte é utilizado em diversos segmentos e técnicas:
· Técnicas radiográficas: gamagrafia industrial, radiografia beta e nêutrons.
· Técnicas de medição: medidores de densidade, espessura, umidade, nível.
· Técnicas de irradiação: esterilização de produtos clínicos, preservação de alimentos, radioterapia e braquiterapia.
· Técnicas analíticas: análises químicas, análise de traços de elementos, análise de minérios.
· Outras técnicas: detectores de fumaça, eliminadores de estática, para-raios, baterias nucleares.
Principais fontes utilizadas na forma selada são:
· Fontes gama: Co-60, Cs-137, Ir-192, Ra-226.
· Fontes beta: P-32, Kr-85, Sr-90, Tl-204.
· Fontes de nêutrons: Po-210, Sb-214, Ac-227, Ra-226, Pu-239, Am-241.
· Fontes de ionização: normalmente envolvendo a emissão de radiação de freamento ou bremsstrahlung ou emissão de partículas alfa). H-3, Ra-226, Am-241.
Se a área de radiologia te encanta, assim como me encanta, esse vídeo é para você. Nessa aula, abordaremos assuntos de extrema importância para a sua vivência em um ambiente hospitalar. Saiba diferenciar os tipos de radiação, aprenda como são as fontes radioativas empregadas na área do radiodiagnóstico, conheça os conceitos e as aplicações das fontes ionizantes e não ionizantes e compreenda quais são os benefícios e malefícios da radiação ionizante. Isso trará segurança para você, os pacientes e os profissionais do setor. 
Estudante, essa aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre densitometria radiológica de forma teórica apenas mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes. Para você que trabalhará com radiação ionizante, conhecer o conceito de radiação ionizante e não ionizante é muito importante para a sua formação, assim como conhecer o processo por trás da formação das radiações, tanto naturais quanto artificiais. Além de facilitar o compreendimento dos assuntos e suas aplicações, implicará também a sua segurança em um setor que utiliza radiação ionizante. Portanto, essa aula é muito importante para a sua formação.
Radiações ionizantes
A radiação X é uma radiação de característica artificial, pois não tem como ocorrer naturalmente. É considerada também como onda eletromagnética com frequência superior à radiação ultravioleta (1018Hz). Portanto, seu comprimento de onda é extremamente baixo, da ordem de 10-12m. O físico que descobriu essa radiação foi o alemão chamado Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) em 1895. Essa descoberta rendeu a ele o Prêmio Nobel em 1901.
A descoberta ocorreu durante um experimento de luminescência através de raios catódicos em um tubo chamado de “tubo de Crookes”, em homenagem a William Crookes, que foi o responsável por realizar o experimento através de um tubo a vácuo, alimentado por corrente elétrica. Ele descobriu que, se aplicasse um campo magnético fora dessa ampola, os feixes sofreriam uma mudança em sua trajetória. Logo, se o feixe desviasse para o lado positivo do campo, era um feixe constituído por cargas negativas, devido à atração das cargas. O tubo de Crookes é como mostra a Figura 1:
Figura 1 | Tubo de Crookes. Fonte: Wikimedia Commons.
Onde (A) é uma fonte de baixa voltagem, conectada ao catodo; (C) é alimentada por uma fonte de alta voltagem; (B) fornece energia ao ânodo revestido de (P), que é o símbolo químico do fósforo, e (M) é o local onde está o anteparo da radiação.  
Esse tubo é como se fosse uma ampola de raios X muito primitiva. É uma ampola de vidro a vácuo,com um cátodo que emite os elétrons que ganharão energia cinética e colidirão com o alvo denominado ânodo. A luminescência surge quando os elétrons são submetidos a uma grande diferença de potencial.
Portanto, durante um experimento com tubo de Crookes, Röntgen analisava a condução da eletricidade por esse tubo. No decorrer deste experimento, seu ajudante lhe chamou a atenção, dizendo para o professor olhar para a tela. Nas proximidades do tubo, havia uma tela coberta com platinocianeto de bário, onde se projetava uma leve luminosidade, resultando na fluorescência do material. Nesse momento ele girou a tela e colocou sua mão entre o fluxo luminoso e a tela e viu seus ossos projetados. Nesse momento, Röntgen viu pela primeira vez o que futuramente seria chamado de raios X.
Essa descoberta foi um marco na história científica. Após um ano da descoberta, já havia, aproximadamente, 49 livros e panfletos, e mais de mil artigos já haviam sido publicados sobre esse assunto.
A radiação nada mais é do que energia (eletromagnética ou corpuscular) em trânsito, assim como calor é energia térmica em trânsito. A luz visível é uma radiação que vemos, portanto ela é visível. O calor é uma radiação que sentimos, portanto é sensível. Já a radiação X ou gama são formas de radiação que não são visíveis nem sensíveis instantaneamente.
A ampola de raios X, também denominada como tubo de Coolidge, é uma válvula termiônica, cuja principal função é a produção de feixes de raios X. Essa ampola pode ser de vidro ou metal. Em seu interior a vácuo, encontramos um cátodo e um ânodo, como mostra a Figura 2:
Figura 2 | Ampola de raios X ou tubo de Coolidge para raio X. Fonte: Wikimedia Commons.
Interação da radiação com a matéria
Efeito fotoelétrico: é um fenômeno no qual um fóton é absorvido por um átomo e, como resultado, um de seus elétrons orbitais é ejetado. Nesse processo, toda energia (E= h x u) do fóton é primeiro absorvida pelo átomo e, em seguida, essencialmente tudo é transferido para o elétron. A energia de ligação do elétron deve ser igual ou inferior à energia do fóton incidente, para que ocorra a ionização. Interações desse tipo podem ocorrer nas camadas K, L, M, como mostra a Figura 3:
Figura 3 | Efeito fotoelétrico. Fonte: Wikimedia Commons.
Efeito Compton: ocorre quando um fóton interage com um elétron atômico, porém esse elétron está fracamente ligado ao átomo, isso ocorre com elétrons livres ou de camadas externas. Logo, a energia de ligação do elétron ao átomo é menor que a energia do fóton. Nessa interação, o elétron recebe parte da energia do fóton, portanto o elétron e o fóton saem do átomo com uma certa angulação. O fóton, com energia reduzida, é espalhado, como mostra a Figura 4:
Figura 4 | Efeito Compton. Fonte: Wikimedia Commons.
Formação de pares: se a energia do fóton for maior que 1,022 Mev, o fóton poderá interagir com a matéria através do mecanismo de produção de pares. O fóton interage fortemente com o campo eletromagnético de um núcleo atômico e doa toda sua energia no processo, criando um par que consiste em um elétron com carga negativa e um elétron com carga positiva (pósitron). Nesse processo, o elétron e o pósitron saem com uma angulação entre si de 180 graus, com energia de 0,511 MeV cada.
Figura 5 | Formação de pares. Fonte: RAIOS X... (2009, [s. p.]).
Temos como exemplo de radiações ionizantes as corpusculares (α, β, γ) e as eletromagnéticas (raios X e gama). Os elétrons e os prótons de alta energia também podem ionizar a matéria. Esse tipo de radiação pode ter sua origem no núcleo de átomos instáveis, denominados como radioativos ou radionuclídeos, de forma natural, ou como os raios X produzidos artificialmente na eletrosfera dos átomos. Os raios X são produzidos através do choque de elétrons ou fótons quando submetidos a um campo elétrico com diferença de potencial alta em uma ampola a vácuo.
Devido ao transporte de grande quantidade de energia, a radiação ionizante, além de interagir com átomos de materiais, também interage com os tecidos biológicos vivos, através da quebra da molécula de DNA das células ou da radiólise, que é a interação da radiação com a molécula de água. Devido a isso, a exposição à radiação ionizante depende de alguns fatores, como: tipo da radiação empregada, tempo de exposição, distância da fonte e dose.
Esses fatores podem desencadear futuramente os chamados efeitos estocásticos, se a dose empregada for abaixo do limiar de dose, podendo levar ao desenvolvimento de neoplasias malignas. Caso seja uma exposição acima do limiar de dose previsto nas normas de proteção radiológica, poderá sofrer os danos biológicos do efeito determinístico, podendo, em um caso mais grave, causar a morte do indivíduo.
Porém, embora a radiação cause danos à saúde, ela tem uma importância muito grande para que o avanço da medicina pudesse ter ocorrido e termos os tratamentos e diagnósticos atuais hoje. A radiação ionizante traz inegáveis benefícios na área médica, possibilitando o diagnóstico precoce de inúmeras doenças e solucionando problemas de saúde. Além da área de diagnóstico, pode ser empregada para tratamento, por exemplo, em radioterapia, com o combate de células cancerosas.
Como é aplicada a radiação ionizante
A geração de raios X ocorre quando elétrons ou fótons em alta velocidade são desacelerados no material em que estão colidindo, ou seja, o alvo. A origem dos raios X ocorre com interações na eletrosfera do átomo. A tensão em um equipamento de raios-X é dada em kVP (quilovoltagem), que nada mais é do que a diferença de potencial entre o ânodo e o cátodo. A corrente contínua gerada no tubo é chamada de mA (miliampere).
Na faixa do radiodiagnóstico, o efeito da interação da radiação com a matéria mais predominante é o efeito fotoelétrico, pois se trata de equipamentos que não trabalham com energias muito altas, e o ânodo é sempre um material com alto número atômico (Z).
A maioria dos elétrons que colidem com os átomos do alvo atinge elétrons orbitais do átomo, transferindo sua energia. Essa produção de raios X através desse processo de colisão gera uma grande quantidade de calor no processo, sendo que apenas 1% de toda energia dos elétrons que colidem com o alvo é utilizada efetivamente na produção dos raios X. Devido a esse processo de superaquecimento, os ânodos na área da radiologia são giratórios. É uma maneira de dissipar o calor no processo da aquisição de imagem. Portanto, há duas maneiras de aumentar a geração de raio X:
· Aumentando a corrente no tubo, ou seja, aumentando o número de elétrons.
· Aumentando a tensão no tubo, ou seja, aumentando o rendimento, que é a porcentagem de elétrons que geram os raios X.
Nesse processo de geração dos raios X, não se tem como prever por qual caminho o raio sairá após o processo de colisão. Portanto, o tubo é envolvido por uma blindagem, denominada de blindagem de cabeçote. A janela dele é a única saída que o feixe de raios X tem para conseguir sair do tubo para a parte externa.
Essa blindagem é para que haja o bloqueio da radiação de fuga. Essa radiação de fuga não contribuiria com a formação da imagem, pois o feixe sai em todas as direções, portanto só aumentaria a exposição do paciente de forma desnecessária à radiação.
Quando você estiver em campo, trabalhando na área de radiologia de um hospital, você perceberá que, no workstation (centro de comando) do equipamento de raios X, o botão que acionará o disparo do feixe tem dois estágios, sendo o primeiro para que o ânodo comece a girar e, somente depois, com o segundo estágio do botão, o feixe é acionado.
A radiação gama é gerada a partir de átomos que são instáveis. Essa radiação eletromagnética é gerada no núcleo dos átomos. Portanto, a diferença entre radiação gama e radiação X é quanto à sua origem apenas. A radiação gama é originada no núcleo, enquanto a radiação X é gerada na eletrosfera.
A radiação gama não tem carga nem massa, e a emissão dessa onda eletromagnética ocorre conforme a equação a seguir:
O que conseguimos interpretar disso é que, quando um átomo estácom excesso de energia dentro do seu núcleo e não há um excesso de prótons ou nêutrons, é apenas uma energia em excesso, ele emite a radiação gama. Essa radiação não tem carga nem massa e não há um processo de transmutação, ou seja, o elemento pai é o mesmo elemento que o filho nessa reação, somente há a dissipação de energia.
Se a área de radiologia te encanta, assim como me encanta, esse vídeo é para você. Nessa aula, abordaremos assuntos de extrema importância para a sua vivência em um ambiente hospitalar. Saiba diferenciar os tipos de radiação, aprenda como são as fontes radioativas empregadas na área do radiodiagnóstico, conheça os conceitos e as aplicações das radiações ionizantes e não ionizantes e compreenda como é formada a radiação artificial e natural, processos denominados como interação da radiação com a matéria. Esses conceitos serão de extrema importância par a sua vida profissional. 
Estudante, essa aula servirá para que você aprenda não somente conceitos novos sobre dosimetria radiológica de forma teórica apenas mas também os conceitos que servirão para você utilizar no seu cotidiano em um setor que utiliza a aplicação de radiações ionizantes. Para você que trabalhará com radiação ionizante, conhecer os efeitos da radiação ionizante, saber classificá-los e como se prevenir é de extrema importância, assim como conhecer o conceito de dose absorvida e as grandezas radiológicas também é essencial para quem trabalha se expondo à radiação. Todos esses fatores servirão para você proteger não somente os pacientes e os trabalhadores do setor mas também a sua própria saúde. Portanto, essa aula é muito importante para a sua formação.
Efeitos das radiações ionizantes
Você já se perguntou o que é radiação?
Radiação é energia em trânsito, ou seja, ela sai do seu lugar de origem (sua fonte) e seu alcance é diretamente proporcional à sua energia. Contudo, dependendo do número de anteparos que essa radiação encontra durante a sua trajetória, ela vai ficando menos energética, sofrendo o processo de atenuação. Quando uma pessoa é submetida a certos níveis de radiação, ela sofrerá os efeitos biológicos causados por ela. Esses efeitos podem ser classificados como estocásticos e determinísticos.
Os efeitos estocásticos são aqueles que não há um limiar de dose estabelecido, ou seja, podem ocorrer em qualquer dose. É um efeito probabilístico, a probabilidade de ocorrer um dano cresce linearmente com a dose acima de 100 mGy. Esse tipo de efeito tem a probabilidade de um dia desenvolver uma leucemia (oito anos, em média) ou câncer sólido (15 a 25 anos, em média).
Os efeitos determinísticos são aqueles que ultrapassam o limiar de dose do órgão ou tecido. Logo, há uma grande quantidade de morte celular da região, e esse efeito é observado em altas doses. Há um limiar de dose para o surgimento da reação tecidual (0,15 – 1,5 Gy). Os efeitos são causados em um curto intervalo de tempo, em horas ou semanas, como mucosite, eritema e escamação da epiderme, queimaduras, entre outros.
Como já foi enfatizado, a radiação ionizante é uma energia em trânsito, porém essa energia ioniza o meio em que atravessa. Portanto, a passagem das radiações ionizantes por qualquer meio produz ionização nesse meio, através da retirada de elétrons de átomos do material. Então, quando realizamos um exame em que este utiliza radiação ionizante, nosso corpo sofrerá danos. Porém, como na maioria dos casos as energias utilizadas são baixas, o nosso corpo tem uma maior capacidade de reparo desses danos. Além disso, sempre que há um serviço de imagens médicas, há uma grande preocupação dos órgãos de vigilância, visto que estes exigem que os danos nunca poderão ser superiores às vantagens que o exame oferece. Como diz o princípio ALARA, o qual, traduzido do inglês, significa que as doses devem ser tão baixas quanto razoavelmente exequíveis.
Como a radiação ionizante ioniza o meio em que atravessa, temos que entender como é o processo de interação da radiação com a matéria. Existem a radiação diretamente ionizante e a radiação indiretamente ionizante.
As diretamente ionizantes são as corpusculares, que têm massa e/ou carga. Temos como exemplo as partículas alfa, beta, prótons, pósitrons e elétrons.
As indiretamente ionizantes são aquelas que não têm massa nem carga, são fótons de raios X e gama. Nesse caso, destacam-se três processos principais: efeito Compton, efeito fotoelétrico e criação de pares.
E como essas energias são medidas? Através das grandezas radiológicas. As grandezas são separadas em grandezas físicas, grandezas de proteção e grandezas operacionais.
· As grandezas físicas são: exposição, dose absorvida e Kerma.
· As grandezas de proteção são: dose equivalente no tecido ou órgão, dose efetiva e dose absorvida no órgão.
· As grandezas operacionais são: equivalente de dose pessoal e equivalente de dose ambiente.
Com a descoberta dos raios X, começou uma utilização desenfreada da radiação ionizante, pois se tratava de um fenômeno que solucionou muitos problemas existentes. Porém, esse uso sem cautela levou a inúmeros danos biológicos. A partir disso, iniciaram-se os estudos em proteção radiológica.
Mecanismos de ação e grandezas radiológicas
Mecanismos de ação das radiações
As radiações ionizantes podem interagir diretamente com componentes do DNA, proteínas e lipídeos, provocando alterações estruturais, constituindo cerca de 30% do efeito biológico das radiações. Podem também interagir de forma indireta, ionizando a água (processo chamado de radiólise), gerando radicais livres. Neste caso, o efeito indireto corresponde a 70% dos efeitos biológicos produzidos pela radiação. E esse valor deve-se ao fato de a água ocupar uma parcela substancial da composição das células do corpo humano.
Efeitos da radiação
São classificados de duas formas: segundo a dose absorvida (efeitos estocásticos e determinísticos) e segundo o nível de dano (células somáticas ou genéticas).
Efeitos somáticos:
· Afetam apenas o indivíduo irradiado, não se transmite aos descendentes.
· Dependem da dose absorvida, da taxa de absorção e da área do corpo irradiado.
· Regiões mais sensíveis à radiação são: medula óssea e órgãos reprodutores.
São classificados de duas formas:
· Efeitos imediatos/agudos: aqueles que ocorrem em um período de horas ou até semanas. Exemplo: dermatite, queda de cabelos, necrose de tecido, esterilidade temporária ou permanente, alterações no sistema sanguíneo.
· Efeitos tardios/crônicos: quando os efeitos ocorrem vários meses ou anos após a exposição à radiação. Exemplo: aparecimento de catarata, câncer (leucemia etc.).
Efeitos genéticos:
· Afetam os descendentes da pessoa irradiada.
· É acumulativo e independente da taxa de absorção de energia da radiação.
· Exemplo: irradiação das células dos órgãos reprodutores.
Grandezas radiológicas
Grandezas físicas:
· Exposição = C / Kg (Coulomb / Quilograma).
· Kerma = Gy (Grey).
· Dose absorvida = Gy (Grey).
Grandezas de proteção:
· Dose absorvida no órgão: Sv (Sievert).
· Dose equivalente no órgão: Sv (Sievert).
· Dose efetiva: Sv (Sievert).
Grandezas operacionais:
· São grandezas de monitoração de área, tanto a equivalente de dose no ambiente quanto a equivalente de dose pessoal. São medidas em Sv (Sievert)
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Assimile
As grandezas operacionais são estimadas através das grandezas físicas. Enquanto estas são quantificadas e mensuradas através de equipamentos (detectores de radiação), as grandezas de operação são fórmulas que estimam os valores através das grandezas físicas. As grandezas operacionais estão relacionadas por calibração e cálculos de respostas aos instrumentos medidos.
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A proteção radiológica sempre te acompanhará no seu cotidiano, portanto saber a fundo e como evitar a possibilidade de ocorrência de efeitos estocásticos e determinísticos é de sua responsabilidade.
A interação da radiação com a matéria é de extrema importância para o seu conhecimento, pois cada tipo é utilizado para uma finalidade. Por exemplo, na faixa de energia empregada no radiodiagnóstico, é bastanteimportante que ocorra o efeito fotoelétrico. Como normalmente os materiais têm números atômicos altos e utilizando baixas faixas de energia, há uma maior probabilidade de ocorrência de efeito fotoelétrico.
O efeito Compton não é desejado em imagens médicas, pois, devido à poluição da imagem, ela fica ruidosa, dificultando a diferenciação das estruturas.
A formação de pares é muito empregada em medicina nuclear, pois a faixa de energia empregada nessa modalidade médica é bastante alta em comparação com o radiodiagnóstico. Portanto, para altas energias, a ocorrência de formação de pares é frequente. Até porque a imagem formada em medicina nuclear é baseada no princípio da formação de pares.
Já as grandezas radiológicas são importantes, pois uma das dificuldades é como realizar uma medição de quantidades, utilizando a própria radiação ou os efeitos e subprodutos de suas interações com a matéria.
Essas dificuldades, a partir do problema para chegar à causa, estão associadas às suas propriedades, pois a radiação é invisível, inodora, inaudível e indolor. Portanto, saber onde se emprega cada tipo de grandeza e interpretar suas unidades de medidas facilitará o seu trabalho e, por consequência, a sua segurança.
Conceito de dose absorvida
Qual o conceito de dose absorvida?
Dose absorvida é a quantidade de energia que foi depositada pela radiação em um órgão ou tecido. É simbolizado pela letra , e a sua unidade de medida no sistema internacional (SI) é o Grey (Gy), como mostra a equação a seguir:
Onde o é a variável de dose absorvida, ∆ED é a variação de energia depositada e ∆m é a variação de massa onde essa radiação foi depositada. Essa medida é expressa em Joule/Kg, pois a energia é dada em Joule e a massa em quilograma, equivalente ao Grey.
Lidamos com dose de radiação quando essa radiação causa danos biológicos a um indivíduo. Uma fonte radioativa isolada da humanidade não apresenta riscos biológicos, portanto, quando um indivíduo sofre danos devido à radiação, devemos tratar como dose.
Sendo assim, é muito importante distinguir radioatividade de uma fonte radioativa e a dose de radiação que essa fonte pode causar.
A dose de radiação depende dos seguintes fatores:
· Atividade: influencia diretamente a dose de radiação que será depositada.
· Tipo de radiação: os diferentes tipos de radiação interagem em diferentes formas com a matéria. Por exemplo, radiações corpusculares que têm carga ionizam diretamente a matéria. Já as radiações eletromagnéticas que não têm massa nem carga ionizam indiretamente.
· Distância: a radiação diminui com o quadrado da distância.
· Tempo: a quantidade de exposição sofrida por um indivíduo submetido à radiação depende diretamente (linearmente) do tempo que este fique perto da fonte.
· Blindagem: a dose de radiação depende do material entre a fonte e o objeto. Diferentes tipos de radiação exigem diferentes tipos de blindagem. Se a fonte for muito intensa e o tempo ou a distância não fornecerem as devidas proteções, a blindagem deve ser usada. Partículas alfa têm carga e massa e ionizam muito o meio em que atravessam, contudo seu alcance é baixo, logo uma simples folha de papel consegue bloqueá-la. Já a radiação beta não tem massa, porém tem carga, e seu alcance também é baixo, contudo necessita de um material com maior número atômico para blindá-la, por exemplo, uma lâmina de alumínio. Já a radiação X e a gama não têm massa nem carga e seu alcance é longo, então, para bloquear esse tipo de radiação, é necessário um bloco de chumbo ou um bloco espesso de concreto.
O que causa maior perigo da radiação não é somente o dano que ela pode causar, o que já é bastante sério, mas também o fato de ela ser invisível e inodora, ou seja, os sentidos humanos não conseguem detectar sua presença.
A radiação é classificada como ionizante e não ionizante. As ionizantes são aquelas capazes de causar ionização nos meios em que estão atravessando/interagindo. Ionização é a capacidade de retirar elétrons dos átomos que estão no material do meio em que a radiação está incidindo. Dentro das radiações ionizantes, nós temos mais duas classificações: as radiações corpusculares e eletromagnéticas. As corpusculares são aquelas onde elementos radioativos instáveis emitem partículas, buscando a estabilidade, partículas alfa, que têm carga +2 e número de massa igual a 4, e beta, que não tem massa e pode ter carga +1 e -1. Já as radiações eletromagnéticas são energias em forma de ondas que não têm carga nem massa.
Se a área de radiologia te encanta, assim como me encanta, esse vídeo é para você. Nessa aula, abordaremos assuntos de extrema importância para a sua vivência em um ambiente hospitalar. Saiba como são as fontes radioativas empregadas na área do radiodiagnóstico e conheça os efeitos biológicos causados pelas radiações ionizantes, a definição de dose absorvida e as grandezas radiológicas. Isso tornará você um profissional diferenciado no mercado, além de que esses conceitos serão de extrema importância para a sua vida profissional. 
Interação da radiação com a matéria e cálculo de dose absorvida
Estrutura atômica
A denominação átomo deriva do grego, que significa indivisível (a = negação e tomos = fatias/divisões). Como você já deve ter imaginado, o conceito de átomo está atrelado ao conceito de matéria, e matéria nada mais é do que tudo aquilo que tem uma certa massa e ocupa um lugar no espaço.
A estrutura atômica conhecida atualmente como sendo dividida em duas partes, uma sendo o núcleo e a outra sendo a eletrosfera, só foi compreendida dessa forma anos mais tarde. Hoje, sabemos que o núcleo é o local onde estão os prótons e nêutrons, e a eletrosfera é o local onde ficam os elétrons bem definidos em suas órbitas, de acordo com seus níveis de energia. Dessa forma, a massa do átomo é compreendida totalmente em seu núcleo.
Radiação ionizante
A radiação são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam a uma certa velocidade. Elas contêm energia, carga elétrica e carga magnética; podem ser produzidas a partir de fontes naturais ou equipamentos feitos pelo homem; têm energia variável de valores pequenos a valores muito altos. As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, micro-ondas, ondas de rádio, radar, lasers, raios X e radiação gama. As formas mais comuns de radiação de partículas, que têm massa, carga elétrica e carga magnética, são os feixes de elétrons, feixes de prótons, radiação beta e radiação alfa.
Tipo de radiação
Dependendo dos níveis de energia, a radiação é classificada como não ionizante ou ionizante.
A radiação ionizante é uma onda eletromagnética que obtém energia suficiente para ionizar os átomos do material em que esteja atravessando, dessa forma, retirando os elétrons dos orbitais atômicos. Essa radiação pode ter característica corpuscular (radiações alfa e beta) ou natureza eletromagnética (raios X e gama).
Interação da radiação com a matéria:
· Efeito fotoelétrico: é um fenômeno no qual um fóton é absorvido por um átomo e, como resultado, um de seus elétrons orbitais é ejetado. Nesse processo, toda energia do fóton é transferida para o elétron. A energia de ligação do elétron deve ser igual ou inferior à energia do fóton incidente, para que ocorra a ionização. Interações desse tipo podem ocorrer nas camadas K, L, M.
· Efeito Compton: ocorre quando um fóton interage com um elétron atômico, porém esse elétron estará fracamente ligado ao átomo. Ocorre com elétrons livres ou de camadas externas.
· Formação de pares: se a energia do fóton for maior que 1,022 MeV, o fóton poderá interagir com a matéria através do mecanismo de produção de pares. O fóton interage fortemente com o campo eletromagnético de um núcleo atômico e doa toda sua energia no processo, criando um par, que consiste em um elétron com carga negativa e um elétron com carga positiva (pósitron).
Dose absorvida
Dose absorvida é a quantidade de energia que foi depositada pela radiação em um órgão ou tecido. É simbolizada pela letra , e a sua unidade de medida no sistema internacional (SI) é o Grey(Gy), como mostra a equação a seguir:
Onde o  é a variável de dose absorvida, ∆ED é a variação de energia depositada e ∆m é a variação de massa onde essa radiação foi depositada. Essa medida é expressa em Joule/Kg, pois a energia é dada em Joule e a massa em quilograma, equivalente ao Grey.
Estudante, essa é uma aula-resumo dos assuntos relacionados à aula de radiação e radioatividade. Portanto, no decorrer da videoaula, estudaremos o histórico do modelo atômico, o conceito de radiação ionizante, a interação da radiação com a matéria e o cálculo de dose absorvida. Esses conceitos são extremamente importantes para a sua formação, pois eles estão não somente ligados ao conhecimento mas também à sua segurança em um setor de imagens médicas. Então, não perca essa aula!
Estudo de caso
Imagine que você esteja trabalhando em um setor de imagens médicas de um hospital de grande porte na área de radiologia e que nesse setor há inúmeros funcionários. Nele, temos técnicos de radiologia, enfermeiros, médicos, assistentes, pessoas da limpeza e trabalhadores que transitam pelo local. Contudo, como você é o chefe dos técnicos de radiologia, o supervisor de proteção radiológica questionou você sobre a mensuração das doses recebidas por todos os trabalhadores do setor no período de um mês e precisava saber como está sendo essa distribuição, pois o hospital estava sendo questionado pelos órgãos de vigilância. Antigamente, não era necessária essa mensuração, porém, como a proteção radiológica está em constante avanço, agora se tornou um problema que deve ser resolvido. Trabalhadores do setor de radiologia devem respeitar os princípios de proteção radiológica, pois a vida deles está em risco, caso não sigam as normativas. Há relatos de inúmeros trabalhadores que após anos trabalhando no setor tiveram problemas de saúde, como câncer, tiveram que amputar partes do corpo, pois não tomavam o cuidado necessário de ficar atrás do biombo plumbífero. Portanto, é dever do hospital prezar pela saúde de seus funcionários.
Com os conhecimentos que você tem, qual seria a solução plausível para esse problema?
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Reflita
A área da radiologia é extremamente complexa. Devemos pensar que tudo é como se fosse uma rede, um emaranhado, que quando mudamos um fator, automaticamente, mudamos todo o resto. O que devemos saber dessa afirmação: se mudarmos o kVp, automaticamente temos que alterar o mAs; se mudarmos a fonte que estamos trabalhando, temos que mudar os tipos de detectores e de blindagens; se alteramos o material do anodo (alvo), temos que mudar o filamento do cátodo ou colocar mais energia para a alimentação e geração dos elétrons; entre outros fatores. Portanto, conhecer a parte teórica de tudo é muito importante, mas a sua vivência em uma área hospitalar precisará de muito mais que isso; precisará de agilidade de raciocínio. Você sempre estará submetido a questionamentos diários, sejam eles dos mais fáceis aos mais difíceis, precisando tomar alguma decisão que mude o contexto como um todo. Logo, além de aprender a teoria, aprenda também o que uma variável interfere na outra, o que uma mudança na energia do feixe modifica todo o cenário.
A parte de radiologia sempre lidará com problemas, então aprenda sempre a se perguntar: “e se eu alterasse isso”. Esse “e se” deixará você muito mais preparado para o mercado de trabalho, pois te dará um arsenal de conhecimento que facilitará o seu dia a dia.
Sempre se questione: “se eu mudar a energia do feixe, o que acontece?”, “se eu colocar um filtro no meio da trajetória do feixe, o que ocorre?”, “se o paciente for mais pesado, o que eu devo fazer?”, “quanto mais alto o número atômico do alvo, melhor material ele será?”, entre outras perguntas. Lembre-se de que a profissão que você escolheu é para buscar erros e solucioná-los, portanto a sua mente deve sempre questionar o “e se”, pois essa conduta evitará possíveis acidentes no setor. Busque conhecer os órgãos de vigilância (CNEN, Portaria 453, RDC 330). Embora a RDC 330 tenha substituído a Portaria 453, a leitura deste documento ainda se faz muito necessária, pois é uma leitura completa e de fácil entendimento. Ela foi substituída não por estar errada, mas, sim, por existirem equipamentos mais modernos atualmente, os quais não existiam na época.
Ler sobre o IPEN e o IAEA também é necessário para quem deseja trabalhar com radiação ionizante no ambiente hospitalar.
Primeiramente, você deve ter em mente que tipo de radiação ionizante é empregada no setor em que você está trabalhando, portanto é o setor que deve ser quantificado/mensurado. Em um setor de radiologia convencional, os equipamentos de raios-X, mamógrafo, tomógrafo e densitometria óssea utilizam os raios X como fonte radioativa. Logo, é uma fonte de radiação artificial. Neste momento, você já sabe quais equipamentos têm no setor e que tipo de fonte radioativa é utilizada. Agora você deve fazer a contagem dos trabalhadores, para saber quantos profissionais necessitam dessa mensuração e, por fim, deve fazer a escolha do dispositivo que mensurará essa dose absorvida mensalmente pelos profissionais. Por fim, você deve escolher um tipo de detector para essa quantificação, logo, para esse tipo de mensuração, ela não pode ser utilizada de forma coletiva, sendo um único detector de radiação para todos os trabalhadores, pois nem todos recebem a mesma dose, já que cada um é exposto a um tipo de energia empregada em cada equipamento, nem todos têm a mesma rotina etc. Portanto, deve ser um dispositivo individual. Nesse caso, a melhor escolha é o dosímetro. Este dispositivo é um detector de radiação do tipo sólido que faz a mensuração/quantificação da dose absorvida em um intervalo de tempo, que, nesse caso, é um mês. Após esse um mês, todos os dosímetros devem ser recolhidos e enviados para a empresa responsável para fazer a leitura e devolver ao hospital novos dosímetros “zerados”, ou seja, sem níveis de radiação, e uma planilha com a dose absorvida de todos os trabalhadores do setor.
Resumo Visual
O fluxograma apresentado serve de orientação para o estudo sobre a dosimetria das radiações, de forma sequencial de importância e cronologia. Aborda os conceitos sobre os modelos atômicos, principais tópicos sobre as definições das radiações ionizantes, tipos de radiações (artificiais e naturais), os diferentes modos da interação da radiação com a matéria, as fontes de radiações ionizantes (naturais e artificiais), fontes seladas e não seladas, além de descrever a dose absorvida. Por meio dele, é possível conhecer também as normas de proteção radiológicas para os danos causados pela radiação, tanto para o ser humano quanto para o meio ambiente.
Fonte: elaborada pelo autor.

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