Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Luana Folly Barros Simoes (PIBIC/Voluntário) COBERTURA VACINAL DO HPV EM ADOLESCENTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: PREVENÇÃO EFICAZ CONTRA O CÂNCER DO COLO UTERINO Roberta Gonçalves Veiga Brito (PIBIC/UNESA) Luiza Telles de Andrade Alvares (PIBIC/UNESA) A vacina HPV tetravalente utilizada como profilaxia é altamente eficaz, sendo protagonista das ações de prevenção do SUS pela aplicação nas Unidades Básicas de Saúde, como é o caso do território do Centro Saúde Escola Lapa, local onde o estudo foi realizado. A vacinação é focada em adolescentes, visto que o início da vida sexual ocorre em muitos casos nessa faixa etária. Por isso, é necessário a realização de pesquisas que ajudem a conhecer os fatores que levam ao aumento da adesão à vacina. O estudo é importante porque irá avaliar e apresentar a adesão à vacina e efetividade da campanha nacional de vacinação do HPV na UBS referida. Os resultados apresentados no trabalho contribuirão para o conhecimento epidemiológico da UBS Centro Saúde Escola Lapa, no Rio de Janeiro, de forma a colaborar também para o melhor diagnóstico local do território e do município, visto que adiciona informações sobre a população e avalia suas necessidades a partir de métodos científicos. Dessa forma, existirá base para um futuro redirecionamento mais preciso e específico de políticas públicas de controle do câncer de colo de útero e infecção pelo HPV na área, realizadas pela Estratégia de Saúde da Família. A partir da pesquisa realizada, haverá base para atuar cada vez mais em ações preventivas, como orientação e testagem rápida para HIV e sífilis, focando nas infecções sexualmente transmissíveis de forma geral. Objetivo: Analisar a cobertura vacinal do HPV em adolescentes do Centro de Saúde Escola Lapa. Metodologia: Trata- se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, através do levantamento dos dados sobre a vacinação contra o HPV em adolescentes da unidade de saúde CSE-Lapa, localizada no município do Rio de Janeiro. Coletou-se os dados no período de agosto e setembro de 2020 e a seguir eles foram tabulados em planilhas de Excel para análise no software R. Incluiu-se os dados da vacinação de adolescentes do sexo feminino com idades de 9 a 14 anos e do sexo masculino com idades de 11 a 14 anos. Excluiu- se os adolescentes que haviam recebido a vacina na unidade, mas que não residiam na área adscrita à Unidade de Saúde. Computou-se no Excel dados como raça/etnia, idade, número de doses da vacina, status de vacinação e atualizou-se os dados que não estavam presentes na planilha de vacinação por meio da busca no sistema de cadastro dos usuários. Classificou-se os usuários com menos de 1 dose da vacina como não vacinados, a partir de 1 dose como vacinação incompleta e vacinados apenas os usuários que tomaram duas ou três doses da vacina. Resultados: No total, 53% entre meninos e meninas estão com a primeira dose da imunização e apenas 35,4% estão com a imunização completa. Ao comparar-se o número de primeira dose com o sexo, observou-se que o sexo feminino corresponde a 62.1% do total de vacinados, enquanto o sexo masculino correspondeu a 42,7%. Esse resultado provou ser estatisticamente significativo por validação do teste do qui-quadrado (χ2) de Pearson em que o resultado foi de 0,011 (p<0,05). Ao avaliar-se a segunda dose com a variável sexo, apenas 40,5% das meninas e 28% dos meninos constam com a imunização completa. Ao avaliar-se a adesão à primeira e segunda dose de acordo com a variável raça, observamos que em relação à primeira dose a raça branca obteve 54,7% de adesão, enquanto os não brancos obtiveram 62,4%. Já em relação à segunda dose, brancos representaram 40% e não brancos 35,3%, invertendo a lógica da primeira dose. Palavras-Chaves: Atenção Primária à Saúde, Adolescente, Papilomavírus Humano, Neoplasias Uterinas, Vacinas. Orientador(a): Marcelo Moraes Jorge Curso: Medicina Saúde Saúde Medicina IX JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNESA
Compartilhar