Buscar

Revista Maranhão Turismo maio junho 2019

Prévia do material em texto

FO
TO
: A
D
EL
M
O
 F
RA
N
ÇA
ÍN
D
IA
 D
O
 B
O
I B
RI
LH
O
 D
A
 IL
H
A
Ano XXIX
São Luís - MA - Brasil
Maio/Junho - 2019 
R$ 15,00 
Ano XXIX
São Luís - MA - Brasil
Maio/Junho - 2019 
R$ 15,00 
Ano XXIXAno XXIXAno XXIX
São Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - BrasilSão Luís - MA - Brasil
Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 Maio/Junho - 2019 
R$ 15,00 R$ 15,00 R$ 15,00 
Ano XXIX
São Luís - MA - Brasil
Maio/Junho - 2019 
R$ 15,00 
6 Maranhão Turismo
Mais que um hotel, o Rio Poty São Luis é uma 
superestrutura projetada para tornar a estadia 
de seu hóspede mais fácil, acessível e 
dinâmica na capital maranhense.
São 142 apartamentos panorâmicos 
completos, com vista deslumbrante 
para o mar.
TARRAFAS
NÃO PERCA TEMPO!
AGENDE AGORA MESMO SEU EVENTO
eventos@riopotysaoluis.com.br
eventosslz@riopotysaoluis.com.br
(98) 3311 1540 • (98) 3311 1541
RioPotyHotel RioPotyHotelOficial
DISPOMOS DE 08 SALAS DE EVENTOS 
E 01 CENTRO DE CONVENÇÕES
Através dos eventos, buscamos atender 
as necessidades e desejos de cada 
cliente, com trabalho em excelência, 
planejamento, organização, criação, 
atendimento, realização e comodidade
By Tarrafas Hotéis
RIO POTY HOTEL
SÃO LUÍS - MARANHÃO
Maranhão Turismo 7 
Mais que um hotel, o Rio Poty São Luis é uma 
superestrutura projetada para tornar a estadia 
de seu hóspede mais fácil, acessível e 
dinâmica na capital maranhense.
São 142 apartamentos panorâmicos 
completos, com vista deslumbrante 
para o mar.
TARRAFAS
NÃO PERCA TEMPO!
AGENDE AGORA MESMO SEU EVENTO
eventos@riopotysaoluis.com.br
eventosslz@riopotysaoluis.com.br
(98) 3311 1540 • (98) 3311 1541
RioPotyHotel RioPotyHotelOficial
DISPOMOS DE 08 SALAS DE EVENTOS 
E 01 CENTRO DE CONVENÇÕES
Através dos eventos, buscamos atender 
as necessidades e desejos de cada 
cliente, com trabalho em excelência, 
planejamento, organização, criação, 
atendimento, realização e comodidade
By Tarrafas Hotéis
RIO POTY HOTEL
SÃO LUÍS - MARANHÃO
São João 
do Maranhão
12/19
Tambor 
de Crioula
24/25
32
46
40
26/27
Prefeitura de São Luís Inaugura 
o Museu da Gastronomia 
Maranhense
36/37
Entrevista com Diego Galdino
Secretário de Estado da Cultura
O desejo
de Catirina
Menestrel
da Baixada
Turistas são recebidos 
em clima de São João no 
Aeroporto de São Luís
SU
MÁ
RIO
FO
TO
: C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
FO
TO
: C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 11 
CULINÁRIA, CULTURA E RELIGIOSIDADE MARCAM
O SÃO JOÃO DO ESTADO DO MARANHÃO
No mês de junho, um clima de magia se apodera de todo o 
Estado do Maranhão e, mais precisamente, da sua capital, a Ci-
dade de São Luís, patrimônio cultural da humanidade. Ao longo 
do mês, e até mesmo antes dele e depois dele, são cultivados 
os três santos festeiros da Religião Católica: Santo Antônio, São 
João e São Pedro, todos reverenciados nos arraiais e terreiros 
espalhados por essa terra abençoada por Deus.
As inúmeras brincadeiras praticadas nesta época do ano re-
únem Bumba Meu Boi e Tambor-de-Crioula — ambos, patri-
mônios culturais imateriais do Brasil —, além de cacuriá, dança 
do coco, dança do Lelê, dança do Péla Porco, dança portuguesa 
e as inúmeras quadrilhas, dentre tantas outras manifestações 
culturais. São incontáveis os grupos, praticamente todos eles 
apoiados pelos poderes públicos municipal e estadual.
Geralmente, as apresentações ocorrem nos dias de Santo 
Antônio (santo casamenteiro), de São João (com rituais de ba-
tismo dos bois), São Pedro (com procissão marítima) e São Mar-
çal (grande encontro tradicional de bois de matraca, realizada 
no Bairro do João Paulo, na Cidade de São Luís),. Há, também, 
eventuais Encontro de Bois de Zabumba Encontro de Clarins — 
esse, no Bairro Monte Castelo, na primeira quinzena de julho.
No Dia de São João, 24 de junho, é comum ver fogueiras ilu-
minando a noite em vários pontos de diversas cidades por todo 
o Estado do Maranhão, herança de antiga tradição católica: acen-
der fogueiras neste dia rememora acordo feito entre as primas 
Isabel (mãe de João Batista) e Maria (mãe de Jesus Cristo). A pri-
meira teria acendido uma fogueira na frente de sua casa, anun-
ciando a Maria o nascimento de João, daí surgindo a tradição.
As guloseimas do período festivo são bolo de macaxeira 
(ou aipim, ou mandioca, em outras partes do Brasil), canjica, 
cuxá (camarão seco, farinha de mandioca, gergelim, pimenta-
-de-cheiro e vinagreira, e pimenta-de-cheiro), manuê (bolo de 
açúcar, farinha de trigo, fubá, mandioca ou milho verde, coco 
ralado, leite de coco, manteias e melaço), mingau de milho, pa-
monha, peixe frito, vatapá, arroz de cuxá e maria isabel , tortas 
de camrão e caranguejo.
É relaxar e apreciar a rica culinária e a preciosidade de sons e 
timbres produzidas por artistas populares a partir do repinicar das 
matracas dos Bois da Ilha, a magia do sotaque do Boi de Zabumba, 
o encantamento da dança do cacuriá (em pares, com formação 
em círculo, o “cordão”, acompanhada por pequenos tambores, 
Caixas do Divino) e o mistério dos cazumbás (seres fantásticos do 
bumba-meu-boi), todos encenando a riqueza Cultural do Estado.
Boa Leitura!
Até a próxima.
Revista Maranhão Turismo
Coordenação Editorial e Publicidade
Léa Zacheu
Administrativo Financeiro
Sérgio Quirino 
Revisão
Lara Zacheu 
Reportagem
João Zuccaratto
Léa Zacheu
Diagramação
Renê Caldas (renecaldas0@gmail.com)
Foto Capa
Fotográfo - Adelmo França
Fotos
Charlles Eduardo
Rua 10 Nº 20 São Francisco São Luís - Maranhão- Brasil 
CEP ‒ 65076-520
Fone: (98) 98152 0970 (Tim) / (98) 99607 3423 (Oi) 
(98) 98211 1426 (Tim)
E-mail: revistamaturismo@gmail.com
@revistamaturismo
*Os anunciantes são os únicos responsáveis 
por todos os conceitos, conteúdos, erros, 
falhas, incoerências, informações, imagens, 
ofertas, opções, propostas, textos e similares 
constantes das próprias matérias promocionais, 
peças publicitárias e semelhantes publicadas 
nesta edição.
FO
TO
: C
H
AR
LL
ES
 E
D
U
AR
D
O
CA
RT
A 
AO
 L
EI
TO
R
FO
TO
: C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
12 Maranhão Turismo
FESTAS JUNINAS SEM COMPARAÇÃO NO BRASIL
São João do Maranhão
Um mês de comemorações. Sai fogueira, sai quadrilha, entra 
grupo de Bumba Meu Boi. Festa junina diferenciada, diferente 
do resto do Nordeste e de todo o Brasil. Arraiais espalhados pela 
cidade permitem apreciar as diversas formas de apresentação.
A identificação “festa junina” tem 
duas vertentes, oriundas da Espanha e 
de Portugal, países da Europa com for-
te influência da religião católica. Uma, 
das festas dedicadas a Santo Antônio, 
São João e São Pedro, todas acontecen-
do ao longo do mês de junho. Outra se 
restringe à comemoração de São João. 
Tanto que, nos primórdios, era chamada 
de “Festa Joanina”. Seja a primeira ou a 
segunda, são festividades trazidas para 
o Brasil pelos colonizadores portugue-
ses. Aqui, assimilaram influências dos 
nativos e negros.
Embora comemoradas em todo o 
Brasil, na Região Nordeste as festas 
juninas ganharam expressão especial. 
Região assolada por grandes secas, a 
população aproveita esta época para 
agradecer por chuvas e pedir maior far-
tura nas safras — principalmente a do 
milho. 
Como no mês de junho acontece o 
auge da colheita deste cereal, grande 
parte dos bolos, doces e salgados re-
lacionados às comemorações são feitos 
à base do grão: canjica, curau de milho 
verde, cuscuz, milho cozido, pamonha, 
e pipoca são apenas alguns exemplos.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 13 
 Também no cardápio estão arroz 
doce, bolo de amendoim, bolo de pi-
nhão,bom-bocado, broa de fubá, co-
cada, pé-de-moleque, quentão, vinho 
quente e batata doce. A soma de tudo 
isso criou forte atrativo turístico, tanto 
dentro do nosso próprio País quanto 
lá fora. Se, ainda, a maioria dos visi-
tantes é de brasileiros, é crescente 
a presença de europeus, asiáticos e 
norte-americanos. Todos buscando 
o Nordeste Brasileiro para vivenciar 
as manifestações e aproveitar praias, 
conhecer folclore, visitar patrimônios 
históricos etc.
No Brasil, festa junina 
acontece no Arraial, 
retrato das pequenas 
vilas características do 
interior do País. 
As casas são representa-
das por barracas montadas 
no entorno da praça onde se 
fixa pau-de-sebo, monta-se 
fogueira e ocorrem apresen-
tações de dança típica. É a 
Quadrilha, contrabandeada 
de salões nobres para o chão 
de terra batida da Colônia. 
Cadenciada por música carac-
terística e passos marcados, 
casais exibindo vestimentas da 
moda caipira cumprem roteiro 
ditado por mestre de cerimô-
nias, com termos do francês.
Mas, nos Municípios ao 
redor da Cidade de São Luís, 
a capital do Estado do Mara-
nhão, esta tradição ganhou 
toque diferenciado. 
14 Maranhão Turismo
No Arraial, pode até ter fogueira e 
quadrilha. E, além de Santo Antônio, 
São João e São Pedro, reverencia-se São 
Marçal. Entretanto, os senhores das noi-
tes do mês de junho são os grupos de 
bumba meu boi. 
Manifestação popular 
tombada como 
Patrimônio Imaterial 
Brasileiro, são mais 
de 500 em atuação, 
cada um dando toque 
especial à mesma 
narrativa de simplicidade 
ímpar.
A lenda foi criada em torno do 
desejo de grávida de uma Sinha-
zinha: comer a língua do Boi mais 
adorado pelo Fazendeiro, patrão, 
Amo, do seu marido, o Vaqueiro. 
Buscando satisfazer a mulher, e 
evitar filha ou filho com cara de 
boi ou vaca, o esposo decide agir. 
No meio da noite, escondido, 
rouba e mata o animal. E prepa-
ra a iguaria para saciar a vontade 
da amada. Quando o Fazendeiro 
descobre o ocorrido, o Vaqueiro 
esconde-se na mata, fugindo da 
punição. Sabendo disso, o Amo 
chama os Índios vivendo as terras.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 15 
O Fazendeiro ordena aos na-
tivos entrarem na floresta para 
buscar o fugitivo. Capturado, o 
Vaqueiro é colocado à frente do 
Amo, para ser julgado e conde-
nado pelo crime. Mas o empre-
gado reconhece o erro, pede 
perdão e se compromete trazer o 
Boi de volta à vida. Rezando com 
fé em Deus, o Vaqueiro consegue 
ressuscitar o Boi e este fato pas-
sa a ser comemorado por todos: 
Amo, Boi, Índios, Sinhazinha e 
Vaqueiro. Há versões nas quais 
são acrescentados personagens 
para ajudar o Vaqueiro na ressur-
reição: Doutor ou Pajé.
Com enredo único 
e personagens 
iguais, grupos de 
bumba meu boi 
diferenciam-se por 
sotaques. 
Os mais comuns são co-
res das indumentárias e cria-
tividade das fantasias. Porém, 
na Cidade de São Luís, e por 
todo o seu entorno, há um 
bem mais marcante. É o so-
taque, ou estilo, definido por 
características, modos de se 
expressar, singulares de uns 
e de outros. Elas podem ser 
assim resumidas: adereços 
diferenciados, instrumentos 
específicos, toques especiais, 
músicas particulares, toadas 
próprias e danças peculiares.
16 Maranhão Turismo
Assim, com o passar dos 
anos e a evolução nas apre-
sentações, até o momento, 
acabaram sendo classificados 
por cinco sotaques: Baixada, 
Costa de Mão, Matraca, Or-
questra e Zabumba. Nada im-
pede de, a qualquer momen-
to, alguém inovar, criando 
novo sotaque.
• Bumba Meu Boi 
Sotaque de Baixada
O sotaque Bumba Meu 
Boi de Baixada exibe três as-
pectos fundamentais: uma 
estética apurada na criação e 
confecção das fantasias dos 
brincantes; personagem cria-
do por ele: Cazumba, vestido 
de bata, máscara e chocalho 
na mão; e, toadas com ritmo 
mais lento.
• Bumba Meu Boi 
Sotaque de Costa 
de Mão
O sotaque Bumba Meu 
Boi de Costa de Mão é tam-
bém conhecido como Bum-
ba Meu Boi de Cururupu. 
Como o próprio nome reve-
la, destaca-se pelo uso das 
costas das mãos para vibrar 
instrumentos de percussão 
pendurados no pescoço dos 
músicos brincantes.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 17 
• Bumba Meu Boi 
Sotaque de Matraca
O sotaque Bumba Meu Boi 
de Matraca também é conhe-
cido como Sotaque da Ilha, 
por ter sido criado no interior 
da ilha na qual está abrigada a 
Cidade de São Luís. É assim 
batizado pela ênfase dada ao 
uso da matraca como princi-
pal instrumento de percussão.
• Bumba Meu Boi 
Sotaque de Orquestra
O sotaque Bumba Meu 
Boi de Orquestra também se 
diferencia por três aspectos: 
vestes ricamente bordadas e 
bastante coloridas; incorpora-
ção de instrumentos de sopro 
como saxofone e trompete; e, 
toadas impregnadas de ritmo 
suave, em som lírico e nostál-
gico.
• Bumba Meu Boi 
Sotaque de Zabumba
O sotaque Bumba Meu Boi 
de Zabumba cadencia suas 
apresentações sob o rufar de 
tambores de origem africana. 
As toadas se desenvolvem 
como experiências sonoras 
marcadas pela forte vibração 
originada a partir de grandes 
caixas e enormes maracás.
18 Maranhão Turismo
Vale a pena conhecer o São João 
de São Luís. Se não está presente 
nesse ano, aproveite para progra-
mar uma visita à capital do Estado 
do Maranhão sem atropelos. Planeje 
com antecedência para usufruir pa-
cotes com preços mais em conta do 
que em cima da hora. Pesquise na 
Internet, informe-se mais sobre as 
apresentações dos grupos de Bumba 
Meu Boi, vá a uma agência de via-
gens e monte o passeio de acordo 
com suas possibilidades. Estando 
lá, use o todo o dia perambulando 
pela cidade, pois há muito para se 
conhecer.
FO
TO
: W
A
LN
N
EY
 F
O
TO
S
Maranhão Turismo 19 
Só para se ter uma ideia, são 
cerca de 70 atrativos turísticos 
apenas na área da Cidade de São 
Luís. O Centro Histórico é dos 
mais ricos, tanto em beleza quan-
to em quantidade de imóveis. Um 
dos destaques são as fachadas de 
milhares de casas cobertas com 
azulejos. 
Reserve os inícios 
das noites para 
frequentar os 
muitos arraiais 
espalhados pela 
cidade. Há dos mais 
populares aos mais 
sofisticados. Uma 
boa pedida é definir 
a programação 
sotaque a sotaque. 
Assim, retornará 
casa tendo ideia 
completa das 
variações musicais.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
20 Maranhão Turismo
Encontro de Grupos 
de Bumba Meu Boi na
Capela de São Pedro
Tradição com quase oito décadas 
A data 30 de junho, além de mar-
car o final do mês e o encerramento 
do período das Festas Juninas, tem 
significado especial para os grupos 
de Bumba Meu Boi: trata-se do Dia 
de São Marçal, santo não reconhe-
cido pela Igreja Católica, mas reve-
renciado pelos brincantes de todas 
aquelas agremiações. E na Cidade 
de São Luís, a capital do Estado do 
Maranhão, existe um ritual bem es-
pecial, antecipando aquele momento 
de devoção.
Trata-se do Encontro 
de Grupos de Bumba 
Meu Boi na Capela 
de São Pedro, templo 
localizado no Bairro 
Madre de Deus, a 
Sudoeste da área 
urbana. 
Após concluir suas apresentações 
nos arraiais, centenas deles se diri-
gem para lá, ao longo da virada do 
dia 28 para o dia 29, pedindo bên-
çãos e proteção, pagando promessas 
ou agradecendo por graças alcança-
das. E aguardam o raiar do Sol ao 
som das matracas e dos pandeirões.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 21 
Esta tradição, de estar junto do 
Protetor dos Pescadores, vai para 
completar oito décadas de existên-
cia. Dali, nem todos retornam às 
suas casas, dando continuidade à 
devoção em mais duas oportunida-
des. Demonstrando resistência sem 
parar ainda pela manhã, juntam-se 
à bela procissão marítima come-
morativa do Dia de São Pedro — 
alguns, a bordo das embarcações 
integrantes do desfile; e, muitos, às 
margens do trajeto percorrido por 
elas.
O cortejo formado 
por catamarãs, 
barcos de todas as 
dimensões, canoas 
movidas a vela , 
todos bastante 
enfeitados com 
bandeiras e outros 
motivos, seguem 
próximos uns dos 
outros, lentamente, 
sob o pipocardos 
fogos de artifício. 
Partem da Rampa Cam-
pos Melo, no Bairro da Praia 
Grande, vão em direção ao 
Genipapeiro, cruzam a orla 
da Ponta d’Areia e adentram 
o Rio Bacanga.
Nesse curso d’água, avan-
çam até a barragem, de onde 
retornam ao local de saída. 
Na parte da tarde, sempre a 
partir das 17 horas, acontece 
a procissão terrestre. Ela sai 
da Capela de São Pedro e, 
devagar, percorre Rua de São 
Pantaleão, Rua do Passeio, 
Praça da Saudade e Aveni-
da Rui Barbosa, voltando ao 
pequeno templo. Com os es-
paços ao redor tomados por 
fiéis, missa campal fecha com 
chave-de-ouro as Festas de 
São João.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
22 Maranhão Turismo
Encontro dos batalhões
de Bumba Meu Boi no
Dia de São Marçal
Evento fecha com chave-de-ouro 
as comemorações pelas Festas de 
São João
O encerramento das Fes-
tas de São João, no Estado do 
Maranhão, acontece no dia 30 
de junho, o último do mês. É 
um momento com significado 
especial para todos os grupos 
de bumba meu boi. 
Trata-se do Dia 
de São Marçal, 
santo não 
reconhecido pela 
Igreja Católica, 
mas reverenciado 
pelos integrantes 
de todas aquelas 
agremiações. 
E na Cidade de São Luís, 
a capital do Estado do Mara-
nhão, um ritual especial marca 
esse momento.
Trata-se do Encontro dos 
Batalhões de Bumba Meu 
Boi, no Bairro do João Paulo, 
próximo ao Centro da cidade. 
Dezenas de grupos convergem 
para lá, com os seus milhares 
de participantes ocupando jus-
tamente a Avenida São Marçal. 
Essa manifestação popular, com 
mais de 90 anos de existência, 
chamada também de Bois da 
Ilha, foi classificada como bem 
cultural imaterial do Município 
e a data está oficializada como 
Dia Municipal do Brincantes de 
Bumba Meu Boi.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 23 
Na verdade, o primeiro 
encontro de grupos de bum-
ba meu boi no Bairro do João 
Paulo ocorreu em 29 de junho 
de 1928. Três grupos — Boi 
do Sítio do Apicum, Boi da 
Maioba e Boi do Lugar dos 
Índios, este do Povoado de 
São José dos Índios, vindo do 
vizinho Município de São José 
de Ribamar se reuniram onde 
agora está a Praça Ivar Salda-
nha. 
A apresentação aconteceu 
após o convite de um comer-
ciante apaixonado pela cultura 
popular, o senhor José Pacífico 
de Moraes.
O evento foi um sucesso, le-
vando-o a se repetir ano a ano. 
Mas, para evitar a concorrência 
com as procissões marítima e 
terrestre em homenagem a São 
Pedro, realizadas no mesmo 
momento, o encontro mudou 
para o dia seguinte. Também 
ocorreu a alteração do espaço, 
em virtude do crescimento do 
público ali presente. 
Ao final, os 
brincantes 
retornam às 
suas casas, 
guardam 
instrumentos 
e vestimentas 
com carinho 
e começam 
a pensar no 
São João do 
próximo ano.
24 Maranhão Turismo
De origem africana, a brincadei-
ra é praticada durante o ano inteiro 
em muitos municípios maranhenses, 
notadamente na época do carnaval 
ou durante os festejos juninos, e ain-
da como pagamento de promessa, 
festas de aniversário, despedida de 
amigos ou de parentes ou em louvor 
do santo padroeiro associada a essa 
manifestação, São Benedito. 
O Tambor de Crioula 
também é praticado 
em terreiros de 
Tambor de Mina e 
similares, possuindo 
caráter religioso.
Antigamente, os brincantes se 
apresentavam com a roupa do cor-
po. Há cerca de 50 anos atrás, foi 
“inventada” uma indumentária. As 
mulheres são chamadas de corei-
ras e se trajam com saias rodadas, 
geralmente de chita, e usam blusas 
brancas ou rendadas, com adornos 
de flores na cabeça. Usam colares, 
brincos, pulseiras e geralmente um 
torço branco na cabeça. Os homens 
são denominados de coreiros e usam 
calça comum, camisas estampadas e 
chapéu de palha.
Tambor de Crioula
A manifestação cultural é uma das 
mais significativas do Maranhão.
São utilizados três tambo-
res, a princípio feitos de ma-
deira (mangue ou pau d’arco, 
maçaranduba, dentre outras), 
de acordo com a região na 
qual a manifestação existe. A 
esse conjunto de tambores 
os brincantes denominam de 
parelha. O menor dos tambo-
res é chamado de crivador ou 
pererengue, o tambor médio 
e denominado de meião, tam-
bor do meio ou chamador, en-
quanto que o maior de todos 
é conhecido como roncador ou 
rufador, que, com a ajuda de 
duas baquetas, percutidas con-
tra o corpo do tambor, com-
plementa a marcação sonora, 
acompanhada por composi-
ções geralmente já prontas ou 
improvisadas na hora da apre-
sentação, chamadas de toadas, 
que também são repetidas pe-
las coreiras.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 25 
O Tambor de Crioula é uma 
dança circular. Após o início do 
toque dos tambores, uma mulher 
de cada vez sai do círculo em volta 
dos tambores e dança na frente dos 
tocadores numa apresentação solo 
que mostra o seu estilo ao dançar. 
Atrás deles ficam outros tocadores 
e acompanhantes que se revezam 
no toque dos tambores, engros-
sando o coro das toadas e tocando 
palmas. Cada toque recebe o nome 
de marcha. 
Uma particularidade 
interessante da 
dança se chama 
punga ou umbigada, 
um toque dos 
ventres de duas 
mulheres dançantes, 
um sinal para que 
a mulher que está 
dançando saia do 
centro, cedendo 
espaço àquela que 
saiu da roda e se 
apresentará em 
seguida.
O Tambor de Crioula é 
reconhecido pelo Instituto do 
Patrimônio Histórico e Artís-
tico Nacional - IPHAN como 
Patrimônio Imaterial da Cul-
tura Brasileira desde o ano 
de 2007. Manifestação cul-
tural muito reverenciada em 
todo o Maranhão, a Lei de nº 
13.248, de 12 de janeiro de 
2016 instituiu o dia 18 de ju-
nho como o Dia Nacional do 
Tambor de Crioula.
26 Maranhão Turismo
En
tr
ev
ist
a
Secretário de 
Estado da Cultura
Diego Galdino
“A RIQUEZA, SINGULARIDADE E 
DIVERSIDADE DA NOSSA CULTURA 
CHAMAM A ATENÇÃO DO MUNDO INTEIRO”
Este ano, o São João, na ver-
dade, começou ainda em 
maio, com a surpresa da deco-
ração junina no Centro Histó-
rico. A Secretaria imaginava a 
repercussão dessa ação?
Sempre procuramos ino-
var, trazendo novidades para 
maranhenses e turistas que 
estão no nosso Estado duran-
te essa época tão especial. 
Trabalhamos com carinho 
e cuidado e na decoração 
desse ano, mas, confesso, não 
imaginávamos um impacto 
tão amplo, com repercus-
são até nacionalmente. Os 
mosaicos de bandeirinhas 
invadiram as redes sociais, 
atraíram a população para a 
Praia Grande e encantaram a 
todos. Estamos muito felizes 
e já pensando em como sur-
preender em 2020.
Tem mais alguma surpresa 
para essa temporada?
Sim. No arraial do IPEM, o 
Centro Social dos Servidores 
Públicos do Estado do Mara-
nhão, montamos espaço para 
promoção das nossas casas 
de cultura, museus, centros 
de memória e bibliotecas do 
Maranhão. Vale muito a pena a 
visita.
Mesmo com todas essas novi-
dades, a concorrência durante 
as festividades juninas no 
Nordeste é muito grande. Dá 
para competir na atração de 
pessoas para as festividades 
locais?
Sim, claro! A riqueza, sin-
gularidade e diversidade da 
nossa cultura chamam a aten-
ção do mundo inteiro. Neste 
ano, investimos em divulgação 
antecipada do nosso São João, 
em redes sociais e com peças 
publicitárias nos principais 
aeroportos do País, para fazer 
as pessoas se interessarem em 
conhecer o São João do Ma-
ranhão, programando-se com 
antecedência para virem nos 
visitar nesse período. Fizemos 
tudo isso em parceria com a 
Secretaria de Comunicação e 
Assuntos Políticos.
O que mais diferencia as fes-
tividades do Estado do Mara-
nhão da de outros Estados?
Fazemos uma festa única, 
voltada para toda a família. 
Nossas manifestações culturais 
são belíssimas e só podem ser 
encontradas aqui. Nossos rit-
mos são contagiantes e todos 
os eventos são muito seguros.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 27 
Além da capital, a Cidade de São 
Luís, onde haverá programação 
junina patrocinada pelo Governo 
do Estado?
Além da Cidade de São Luís, 
nossa belíssima capital, teremos 
festividades juninas com apoio 
do Governodo Estado do Ma-
ranhão na Cidade de Imperatriz, 
nosso segundo maior núcleo 
urbano. Mas estamos apoiando 
outras dezenas de Municípios 
com atrações culturais nesse perí-
odo também.
Dá para avaliar quantos grupos 
estarão integrados na programa-
ção junina?
Os credenciamentos culturais, 
muito bem-sucedido, mais uma 
vez, indicaram 600 grupos. Esta-
mos montando a programação 
do São João do Estado do Mara-
nhão de 2019 com mais de 400 
deles.
É possível pensar em manter 
equipamentos de cultura com 
atividades o ano inteiro?
Sim. E é o que temos feito. 
Nossos museus, casas de cultu-
ra e pontos de memória estão 
funcionando das terças-feiras aos 
domingos, abertos ao público de 
forma integralmente gratuita.
28 Maranhão Turismo
Se Baião, Baile de Caixas, Bambaê 
das Caixeiras, Bumba Meu Boi, Carimbó 
das Caixeiras, Carimbó de Caixas, Dan-
ça do Caroço, Dança do Coco, Dança 
do Lelê, Quadrilha, Tambor de Crioula 
e Valsa — além de outras manifestações 
populares menos conhecidas pelo Esta-
do do Maranhão — são todas, pode-
mos dizer, seculares, a Dança do Cacu-
riá nasceu outro dia: mais precisamente, 
em 1972, há quase 50 anos.
Foi quando a folclorista e pesquisa-
dora maranhense Zelinda Lima encafifou 
com a ideia de enriquecer as comemo-
rações das Festas de São João com mais 
uma brincadeira. Vai daí, ela procurou 
um dos maiores entendidos no tema 
da Cidade de São Luís. Tratava-se do 
senhor Alauriano Campos de Almeida, 
mais conhecido por “Seu Lauro”. Logo 
este estava encantado com a solicitação, 
e saiu a campo para encontrar e trazer 
a novidade.
Ele já tinha informações sobre uma 
manifestação chamada Baile de Caixas, 
ou Carimbó de Caixas, dança de roda 
desenvolvida som e ao toque das cai-
xeiras da Festa do Divino Espírito San-
to. Viu ali solução do problema. Como 
os grupos envolvidos concentravam-se 
no Município de Guimarães, situado 
no litoral a Oeste da capital do Estado, 
viajou imediatamente para lá — interes-
sado em conhecer como tudo aquilo era 
desenvolvido.
Ritmo contagiante
da Dança do Cacuriá
Criada em 1972, é a caçula das 
manifestações populares do 
Estado do Maranhão
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 29 
Primeiro, foi informado da práti-
ca ter sido inspirada na atuação das 
caixeiras logo após a Derrubada do 
Mastro, encerramento da Festa do 
Divino Espírito Santo. Elas seguiam 
se divertindo, cantando e dançando 
o tal Bambaê de Caixas ou Carimbó 
das Caixeiras. Estas denominações 
variavam de acordo com a locali-
dade onde eram desenvolvidas. E 
“Seu Lauro”, como não poderia ser 
diferente, se encantou com a atua-
ção das mulheres.
Elas começam antes, ainda du-
rante o ritual de derrubamento do 
mastro. Conforme iam serrando o 
tronco, entoavam versos de duplo 
sentido e dançavam com rebolado 
muito contagiante. Além de acom-
panhar de perto algumas exibições, 
anotou detalhes sobre vestimentas, 
relacionou os instrumentos neces-
sários, pediu explicações sobre a 
forma de composição dos versos... 
E retornou já sabendo como aten-
der ao pedido da folclorista.
Não demorou muito, nascia o 
Cacuriá de Seu Lauro, alcançando 
sucesso sem igual devido, principal-
mente, à dança sensual e à alegria 
transmitida às plateias por todos os 
brincantes. Ele também aprimorou 
o som, adicionando novos instru-
mentos ao grupo de caixas: baixo, 
banjo, cavaquinho, flauta, percussão 
e violão. O mesmo aconteceu com o 
figurino, com roupas mais elabora-
das, permitindo somar teatralidade à 
movimentação.
Para a música, aos 
toques populares 
da Festa do Divino 
Espírito Santo, 
agregou Baião, 
Carimbó, Dança do 
Caroço e Valsa. 
E aproximou a assistência: as 
caixeiras puxam os versos, os dan-
çarinos respondem executando as 
coreografias, permitindo ao público 
fazer o coro. O Cacuriá de Seu Lau-
ro foi único até 1986, quando uma 
ex-integrante do grupo, Dona Teté, 
criou o Cacuriá de Dona Teté. Am-
bos são sucesso até os dias atuais.
30 Maranhão Turismo
Assim como a Quadrilha das Festas 
Juninas por todo o Brasil, a Dança do 
Lelê também foi importada dos nobres 
salões de palácios espalhados pela Eu-
ropa e adaptada ao chão de terra batida 
das pequenas cidades do nosso interior. 
Apesar da origem 
francesa, veio com 
características da 
Península Ibérica, onde 
estão situados Espanha 
e Portugal. Aqui chegou 
mostrando claramente 
influência das culturas 
espanhola, francesa e 
portuguesa.
Foi introduzida no Estado do Ma-
ranhão no final do século XIX, anos 
1800, pela região ao Sul da capital, a 
Cidade de São Luís. Mais precisamen-
te, no Município de Axixá e no Muni-
cípio de Rosário. E ganhou dois outros 
nomes: Dança do Pela Porco e Dança 
dos Velhos. O primeiro pelo momen-
to de festa ser aproveitado para matar 
galinhas e pelar porcos, para servir aos 
convidados; o outro, por praticamente 
só ser dançada por idosos.
Dança do Lelê ou 
Dança do Pela Porco 
ou Dança dos Velhos
Apresentação folclórica tem 
desenvolvimento extremamente 
organizado
A Dança do Lelê, com co-
reografia diversificada, espon-
tânea, e acompanhamento por 
música contagiante e cantoria 
cadenciada, lenta, repetitiva, 
com versos improvisados, agra-
dando tanto quem dança quanto 
os assistentes da manifestação, 
obedece a um desenvolvimento 
extremamente organizado. Tudo 
acontece sob a coordenação de 
um Mandante e são cumpridas 
quatro etapas: Chorado, Dança 
Grande Talavera e Cajueiro.
Ao som misturando banjo 
— ou cavaquinho —, flauta, 
violão, violino — ou rabeca 
— e pandeiro, junta-se repicar 
de castanholas, nítida herança 
castelhana. Os dançarinos vêm 
em filas de homens e mulheres. 
O lado masculino apresenta-se 
mais afoito, com pulos e sapa-
teado, aos gritos de “Pela” ou 
“Lê-lê-lê”; já o lado feminino, 
mostra-se bem mais contido. O 
primeiro par é chamado Cabe-
ceira de Cima; o último, Cabe-
ceira de Baixo.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 31 
Em algumas oportunida-
des, o homem ou a mulher do 
par Cabeceira de Cima acu-
mula a função de Mandante, 
orientando sobre a execução 
das coreografias. A primeira 
parte, o Chorado, começa com 
cantores e músicos se apre-
sentando, saudando o público 
presente e convidando a todos 
a participar da festa. Imediata-
mente, as filas de dançarinos 
deixam a plateia e tomam o es-
paço do salão, apresentando-
-se distantes, uma de frente à 
outra.
Em seguida, vem a segunda 
etapa, a Dança Grande, parte 
mais demorada da Dança do 
Lelê, na qual os brincantes se 
cortejam. Frases rimadas, ge-
ralmente em tom satírico, são 
entoadas pelos cantores, na 
forma de estrofes como quatro 
versos. Em boa semelhança a 
uma outra forma de arte muito 
popular por todo o Nordeste 
Brasileiro, os desafios entre 
repentistas, envolvem também 
diálogos entre os cantadores, 
com um cutucando o outro.
Lá pelo início da ma-
drugada acontece o ter-
ceiro momento da Dança 
do Lelê, abrindo-se a 
Talavera. Agora, os brin-
cantes dançam de braços 
dados, com os cantores 
expressando cânticos 
com estrofes também de 
quatro versos, rimados. 
Sob temática com abor-
dagem romântica, eles 
perguntam aos dançari-
nos os motivos de cada 
um deles ter vindo e es-
tar ali na festa. Como são 
muitos os participantes, 
a diversão prolonga-se 
por longo tempo.
A derradeira compo-
nente da Dança do Lelê 
chama-se Cajueiro. Nes-
se momento, em antece-
dência ao encerramento 
das atividades, os músi-
cos são saudados, bem 
como os donos da casa 
na qual se realiza o even-
to. Com coreografia, di-
versificada, também em 
estrofes de quatro versos 
rimados, chegou a hora 
de “ajuntar castanha e 
entregar o caju”, dizem 
os brincantes, geralmen-
te coincidindo com o 
nascer do Sol, o desper-
tar do dia.
É comum apresenta-
ções da Dança do Lelê 
acontecem de acordo 
com as festas católicas, 
mas não existam datas 
fixas para isso. Pode ser 
janeiro, ocasião da Folia 
de Reis; maio, na Festa 
do Divino; junho, Festa 
de Santo Antônio; agos-
to, Festa de São Benedi-
to; dezembro,Festa de 
Nossa Senhora da Con-
ceição — como também 
podem acontecer no pe-
ríodo carnavalesco. Ela 
também pode ser apre-
sentada como pagamen-
to de promessa.
32 Maranhão Turismo
Presente no São João do Maranhão,
O melhor do Brasil!
A peça “O Desejo de Catirina” 
é um espetáculo teatral baseado 
na história tragicômica mais po-
pular dos folguedos maranhenses: 
O Auto do Bumba meu Boi. 
Conta a lenda 
que no mês de 
junho, a negra 
Catirina, grávida, de 
madrugada, sente 
um desejo muito 
estranho e arriscoso: 
o desejo de comer 
“um cozido de língua 
de boi”. 
Só que não era um cozido de 
língua de um boi qualquer. Tinha 
que ser a língua do boi “Mimoso”, 
o boizinho mais querido da fazenda 
e que, além de garboso e malhado, 
sabia dançar. O coitado do “Nêgo 
Chico” ainda tenta de todas as for-
mas dissuadir sua amada, sugerin-
do-lhe outras “iguarias” típicas de 
mulher grávida e desejosa. Porém, 
não teve jeito nem conversa. Cati-
rina faz um drama e não restou se-
não ao Chico, pesar e medir entre o 
delito e o amor, roubar o boizinho 
Mimoso e tirar-lhe a língua para a 
sua “Catitinha”. Dá-se a tragédia. 
O Desejo 
de Catirina
(Adaptação livre do texto: 
Wilson Chagas) 
Entretanto, aproxima-se o 
dia dos festejos juninos e, du-
rante os preparativos, o dono 
da fazenda manda buscar o 
seu boizinho de estimação e 
prepara-lo pra dançar para os 
convidados e descobre atra-
vés de seus vaqueiros que o 
Mimoso sumiu e, pior: MOR-
REU. Entre desmaios e des-
mandos, choro e alvoroço, o 
Patrão inconformado, manda 
os vaqueiros irem à descober-
ta de quem havia cometido 
tamanho crime. Os manda-
dos retornam com a notícia 
de que haviam encontrado os 
restos mortais do Mimoso “lá 
pras bandas da casa do Nego 
Chico”. 
Ante a denúncia, o Patrão 
manda trazer o “dito cujo” 
já preso e amarrado para 
pagar por tamanha desfeita. 
Chegam os vaqueiros com 
o “Nego Chico” amarrado e 
que, depois de açoitado pelo 
chicote do Patrão, confessa o 
“crime de amor”. 
Contudo, Chico pede uma 
chance para tentar reparar o 
dano. O Patrão consente e 
Chico vai em busca do Ca-
zumbá e implora ao espírito 
da floresta que ressuscite o 
Boi Mimoso. O Cazumbá faz 
uma dança-ritual e o boizinho 
começa a dançar. Então tudo 
termina em festa. Mas... aí... 
vem a comédia que só assis-
tindo pra saber!
FO
TO
S:
 D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 33 
Presente no São João do Maranhão,
O melhor do Brasil!
34 Maranhão Turismo
Os cinco municípios da Rotas das 
Emoções e São Luís, que é um dos por-
tais de entrada do roteiro, estão entre os 
56 municípios do Nordeste que serão 
contemplados pelo programa Investe 
Turismo, desenvolvido conjuntamente 
pelo Ministério do Turismo, Sebrae e 
Embratur e que investirá cerca de R$ 
200 milhões nas cidades selecionadas 
para o programa em todo o país. Para 
o Maranhão, estão destinados R$ 2,3 
milhões. 
 A iniciativa vai levar um pacote de 
ações de investimentos, incentivos a 
novos negócios, acesso ao crédito, ma-
rketing, inovação e melhoria de serviços 
voltados para 26 regiões turísticas dos 
nove estados nordestinos. A meta é unir 
setor público e iniciativa privada para 
preparar e promover a competitividade 
de dez rotas turísticas estratégicas de 
toda a macrorregião.
 A Rota das Emoções é um roteiro 
integrado que envolve 15 cidades de 
três estados: quatro no Piauí (Cajueiro 
da Praia, Ilha Grande, Luís Correia e 
Parnaíba) cinco no Ceará (Barroquinha, 
Camocim, Chaval, Cruz e Jijoca de Jeri-
coacoara) e cinco no Maranhão (Araio-
ses, Barreirinhas, Paulinho Neves, Santo 
Amaro e Tutóia). Fortaleza e São Luís 
são considerados os portais de entrada 
do roteiro por terem infraestrutura aero-
portuária apropriada para receber voos 
nacionais e internacionais. 
Rota das Emoções está em 
programa estratégico de 
estimulo ao Turismo
Apresentação folclórica tem 
desenvolvimento extremamente 
organizado
 Os grandes atrativos do ro-
teiro são o Delta do Parnaíba, 
no Piauí, o único em mar aberto 
das Américas; o Parque Nacional 
dos Lençóis, no Maranhão, um 
aglomerado de dunas e lagoas 
de beleza singular; e Jericoaco-
ara, no Ceará, local de vento e 
água, propício para a prática de 
esportes náuticos.
 Além dos municípios ma-
ranhenses da Rota das Emo-
ções, destinos como Fernando 
de Noronha, em Pernambuco; 
Maragogi, em Alagoas; Canindé 
de São Francisco, em Sergipe; 
Porto Seguro, na Bahia; Jerico-
acoara, no Ceará; Luís Correia, 
no Piauí; São Raimundo Nonato, 
no Piauí; Cabedelo, na Paraíba e 
Parnamirim, no Rio Grande do 
Norte, serão beneficiados pelos 
investimentos. A ideia é que os 
projetos a serem implementados 
aumentem a qualidade da oferta 
turística das rotas selecionadas 
na região Nordeste.
O diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, 
Albertino Leal; o presidente do CDE, Raimundo Coelho;e 
o presidente do Sebrae Carlos Melles 
Para o presidente do CDE do Sebrae no Maranhão, Raimundo Coelho, o turismo 
é uma alternativa para garantir renda e qualidade de vida para os maranhenses
 O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, disse que a intenção do programa Investe Turismo é 
desenvolver as vocações do turismo nas rotas contempladas 
FO
TO
S:
 D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 35 
Em grande estilo, a jorna-
lista, colunista, promoter Ilze 
Rangel Fofa, recebeu suas ce-
lebridades e agraciados com 
o 13 Troféu Inside By Fofa 
do Jornal Extra, no dia 31/5, 
no Malte Show, em São Luís 
do Maranhão. O evento teve 
como mestre de cerimônias, 
o Comentarista, Carnavalesco, 
da TV Global, Milton Cunha, 
ao lado da jornalista mara-
nhense da TV Band, Keith Al-
meida. Ambos foram homena-
geados com o prêmio. 
O Troféu Inside By Fofa, 
contou com diversas apresen-
tações, entre um bloco e ou-
tro, o tenor Jorge Duran e o 
violonista Thiago Cossa, dire-
tamente de São Paulo, surpre-
enderam a todos presentes na 
festa, com uma noite de galã. 
O Coral NAAHS, do Núcleo 
Joãosinho Trinta, com com al-
tas habilidades , deu um show 
de emoção. A campeã do car-
naval maranhense, Favela do 
Samba, levantou os foliões 
com a sua magia. A trilha so-
nora ficou por conta dos DJs, 
Speto, Gáudio e Ethan Traja-
no. 
O comando ficou até o 
amanhecer, com Erickson An-
drade e Banda, com partici-
pação especial, Rafael Rasui, 
Ódon e diretamente do Ceará 
, a Cantora Janainna. O nosso 
Ator Maranhense, Global, Deo 
Garcez, ficou muito feliz e 
honrado, pelo reconhecimento 
do Prêmio em suas cidades. A 
anfitriã e os convidados, ves-
tem Atelie Azevedo. Confira o 
Glamour. 
13 Troféu Inside By Fofa, 
em noite de galA!
Álvaro Soares ( Brisamar)
Léa Zacheu, Milton Cunha e Alisson 
Ribeiro
Zequinha Santos ( blogtevejoaqui)
Vanio e Leonice Azevedo
Fofa com o Deputado Estadual Márcio 
Honaiser e o Comentarista Carnavales-
co da Rede Globo Milton Cunha
Serluce Chaves e Roberto Oliveira
O Tenor Jorge Duran e o Violinista 
Thiago Cossa
Marcos Davi, Programa Mundo 
Passaporte
Luiz Henrique Pereira - Presidente do 
Sindehoteis
Francisco Neto e Rosângela Dias
O casal de empresários do ramo 
gráfico José e Regina Lucena
Fofa com o Empresário Cultural 
Juninho Luang
Dr. Luciano Negreiros e Conceição 
Lacllava
Designer Cariocas do LE PROVENCE, 
Lidiane Silveira e Cileny Oliveira e o 
Designer Guilherme Riguetty
Camarote Vivant da Marquês de Sapucaí
Ator Global Maranhense Deo Garcez
36 Maranhão Turismo
Prefeitura de São Luís 
inaugura Museu da 
Gastronomia Maranhense
Equipamento cultural integra as ações para a 
valorização do Centro Histórico, que tem entre 
seus objetivos o incremento do turismo na 
capital e fortalecimento nos ludovicenses do 
sentimento de pertencimento
Um dos espaços do Museu da 
Gastronomia Maranhense que foi 
inaugurado no dia 13 de junho. 
A gestão do prefeito Edivaldo 
Holanda Junior realizou mais um 
investimento que integra o con-
junto de iniciativas executadas 
para a valorização do Centro His-
tórico de São Luís. Com o Museu 
da Gastronomia Maranhense, o 
poder público municipaloferece 
à população novo espaço cultu-
ral, contribuindo para fortalecer 
nos ludovicenses o sentimento 
de pertencimento e promovendo 
a valorização da gastronomia ma-
ranhense. 
O Museu, que 
foi entregue em 
clima de festa, será, 
ainda, um espaço 
permanente de 
capacitação na área 
da gastronomia 
local. O projeto 
é resultado de 
parceria com 
o Ministério do 
Turismo e Instituto 
do Patrimônio 
Histórico e Artístico 
Nacional (Iphan).
A iniciativa integra a política 
de fomento ao turismo, cultura, 
valorização do Centro Histórico e 
de incentivo ao desenvolvimento 
da economia local. "A Prefeitu-
ra entrega mais um importante 
elemento para valorizar a cultura 
local e mostrar ao mundo toda a 
diversidade da nossa gastronomia 
que é tão apreciada e as peculia-
ridades das nossas tradições. 
Com a criação de mais este 
espaço, vamos ofertar à popula-
ção e aos turistas mais uma alter-
nativa de entretenimento cultural. 
Além disso, o Museu da Gastro-
nomia Maranhense é mais uma 
iniciativa pensada para a revitali-
zação do nosso Centro Histórico 
e para estimular a visitação à área 
que, por si só, já tem tanta repre-
sentatividade cultural da nossa 
história", afirmou o prefeito Edi-
valdo. 
FO
TO
S:
 D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 37 
O museu ocupa um dos 
mais belos casarões coloniais 
da Rua da Estrela, amplamente 
restaurado para contar a histó-
ria da culinária maranhense aos 
visitantes locais e a turistas, que 
poderão se deleitar com os sa-
bores regionais e apreciar todos 
os elementos que compõem a 
cozinha de raiz da culinária ma-
ranhense.
A proposta do espaço é 
oferecer ao visitante uma ex-
periência inesquecível pelos 
sabores da culinária local, que 
encanta com o olhar e com o 
paladar, porque é forte, mar-
cante e nobre sem ser sofisti-
cada. Como cidade patrimônio 
cultural da humanidade, São 
Luís é detentora de um imen-
so valor cultural e seus pratos 
típicos integram esse conjunto 
de elementos que fazem da ca-
pital maranhense única nesse 
aspecto. Tendo como base da 
sua composição principalmen-
te peixes, mariscos, moluscos 
e outros frutos do mar, além 
de uma variedade de produtos 
naturais, a culinária maranhen-
se será exortada no Museu de 
Gastronomia para proporcionar 
ao visitante um mergulho pela 
cultura local através de seus sa-
bores mais genuínos e da singu-
laridade da preparação de suas 
iguarias.
SABORES
Dentre os pratos, bebidas 
tradicionais e representações 
da culinária local, o Museu 
da Gastronomia Maranhense 
destaca o cuxá e o arroz de 
cuxá, a torta de camarão e 
de caranguejo, o doce de 
abóbora e de buriti, além 
de bebidas diversificadas 
como sucos e licores de 
frutas típicas da região, como 
o bacuri, cupuaçu, buriti, 
murici, juçara, jenipapo, o 
guaraná Jesus, a cachaça 
tiquira e tudo o mais que 
compõe o leque de sabores 
da gastronomia local.
No museu, estão 
representados também 
os diversos festivais 
gastronômicos que 
marcam o calendário 
maranhense, como a Festa 
da Juçara, por exemplo, 
que ocorre anualmente 
no bairro Maracanã. Assim 
como também os festejos 
populares, a exemplo do 
São João de São Luís e seus 
elementos folclóricos como 
o bumba meu boi, com 
suas variações de sotaques, 
ritmos, indumentárias e 
instrumentos musicais. 
O artista e turismólogo 
Enoque Silva (foto) assina 
a curadoria do mais novo 
equipamento turístico 
e cultural da cidade, o 
Museu da Gastronomia 
Maranhense. Há 40 anos 
atuando com trabalhos 
voltados à cultura ma-
ranhense o turismólogo 
Enoque Silva, desenvolve 
há mais de 20 anos, a fun-
ção de Programador Visual 
na Secretaria Municipal de 
Turismo de São Luís.
38 Maranhão Turismo
GRANDE PÚBLICO, SEGURANÇA 
E DIVERSIDADE CULTURAL 
MARCAM O “CÂMARA JUNINA”
BALUARTE POUSADA E 
ECOTURISMO, DE TUTÓIA, GANHA 
PRÊMIO BANCO DO NORDESTE
Alegria, diversão, segurança e diversidade 
cultural foram as marcas do arraial da Câmara 
Municipal de São Luís, realizado dia 15 de junho 
no Convento das Mercês. 
A iniciativa da instituição em conceder o Prêmio MPE 
tem a finalidade de reconhecer e divulgar os casos de 
sucesso de empresas financiadas com recursos do Fundo 
Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
A festa, que teve uma movimen-
tação intensa, foi muito prestigiada 
pelos servidores da Casa e pela po-
pulação de São Luís, além da presen-
ça de diversos turistas que elogiaram 
a festividade junina promovida pela 
Mesa Diretora, presidida pelo verea-
dor Osmar Filho (PDT).
O Arraial Câmara Junina ofereceu 
barracas de comidas típicas com o in-
tuito de servir com muita comodidade 
os espectadores.
A Baluarte Empreendimentos Turís-
ticos, em Serviços, a Bulldog Burguer, 
na categoria Comércio, e a Vitralux, na 
área de Indústria; foram as empresas 
eleitas pelo Prêmio Banco do Nordeste 
da Micro e Pequena Empresa 2019.
O empresário Felipe Oliveira, que 
divide sociedade na Bulldog Burguer 
com Hamilton Macau, disse que tem 
a convicção de que “conseguimos 
crescer cinco anos em um com a 
união da nossa determinação de em-
preender e o financiamento do Ban-
co do Nordeste”.
A festa contou ainda com 
uma vasta programação cul-
tural que levou até o palco 
a tradição da cultura mara-
nhense. Foram nove apre-
sentações de Bumba Boi de 
sotaques de orquestra e ma-
traca, que alternaram a musi-
calidade em um encontro que 
contou com muita segurança.
Acompanhado da sua es-
posa, Clara Gomes, Osmar 
Filho recebeu autoridades 
políticas, os servidores da 
Casa, além de acolher a po-
pulação ludovicense em um 
espaço que respirou cultura.
”Muito feliz em poder 
proporcionar à cidade de São 
Luís esse momento de en-
tretenimento, de agregação 
presenteando a todos com 
um pouco da nossa cultura 
popular que é linda e cheia 
de belezas. Importante men-
cionar a cooperação do go-
vernador Flávio Dino e do 
prefeito Edivaldo”, pontuou 
o presidente.
Deputado Federal Pedro Lucas, Vereador 
Raimundo Penha, o Presidente da Câmara, 
Vereador Osmar Filho e Vereador Marcelo Poeta
O gerente da agência de Tutóia, Miércio Bruno Miranda, 
com os empresários Patrick Pereira e Renata Tavares 
(BaluarteEmpreendimentos Turísticos – Categoria Serviço)
O Bulldog Burguer iniciou suas ati-
vidades em 2010, em São Luís, mas foi 
em 2016 que o negócio deslanchou, 
após conseguir condições financeiras 
para investir na padronização, moderni-
zação e ampliação dos negócios.
Na categoria Indústria, a empre-
sa premiada foi a Vitralux, indústria de 
vidros da cidade de Açailândia, gerida 
pelo empreendedor Djalma Sousa Cha-
ves.
Com forte investimento em inovação 
e tecnologia no maquinário, o negócio 
de 10 anos de existência tornou-se re-
ferência na região, expandindo para ou-
tros cinco Estados do Nordeste.
Já na categoria Serviços, o prêmio 
foi para a Baluarte Empreendimentos 
Turísticos, que atua no setor hoteleiro 
e de passeios em Tutóia (leia-se Balu-
arte Pousada e Ecoturismo), sob gestão 
dos turismólogos Patrick Pereira e Re-
nata Tavares. A empresa se destaca na 
cidade pela infraestrutura que oferece 
aos turistas, prezando pela preservação 
ambiental e uso consciente dos recursos 
naturais, utilizando 100% de energia so-
lar no empreendimento.
FO
TO
: D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
FO
TO
: D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 39 
Ufma participa da 15ª 
Conferência Internacional 
de Turismo em Atenas
Paulo Trabulsi é 
homenageado no Dia do Choro
O cavaquinho solo do Regional Tira-Teima 
Paulo Trabulsi foi o homenageado este ano 
pelas comemorações do Dia Nacional e Dia 
Estadual do Choro.
Entre os dias 10 e 13 de ju-
nho de 2019, os graduandos de 
Turismo da Universidade Fede-
ral do Maranhão, Ravel Paixão e 
Etacyjara Ferreira de Araújo estão 
representando o Brasil e a Ufma 
na 15ª Conferência Internacional 
de Turismo em Atenas, na Grécia 
(www.atiner.gr/tourism). No eixo 
de turismo e meio-ambiente, sob 
o título “Parque Nacional dos Len-
çóis Maranhaenses: Os impactos 
dos resíduos sólidos transoceânicos 
na paisagem turística da praia de Ca-
buré,Barreirinhas - MA - Brazil” - foi 
o único trabalho brasileiro aprovado 
entre 24 em todo o mundo. 
Com toda uma vida dedicada a esse 
gênero musical, Trabulsi se diz um chorão 
declarado. Vindo de uma família que tem a 
música na veia, ele começou sua carreira 
musical aos 15 anos e um ano depois enve-
redou pelo gênero choro quando começou 
a participar do Regional Tira-Teima, grupo 
vanguardista do choro no Maranhão. 
O grupo está a caminho do Jubileu de 
Ouro, a ser comemorado em 2023 e Paulo 
Trabulsi é o único remanescente da primei-
ra formação. Foi ele que teve a ideia de 
manter o primeiro grupo de choro formal-
mente organizado no estado atuando até 
os dias de hoje. E tudo começou lá pelas 
bandas do Monte Castelo, onde Trabulsi 
nasceu e se criou. 
Além dos apresentadores 
citados, o trabalho contou 
com mais três autores: a dis-
cente Maria Natalia Machado 
Coelho, a orientadora Profes-
sora Dra. Rozuila Neves Lima 
e a co-orientadora Professora 
Dra. Roselis de Jesus Barbosa 
Camara. 
A Conferência 
anual de turismo 
realizada na 
Grécia é de suma 
importância no 
meio acadêmico-
científico 
mundial, 
reunindo diversas 
autoridades 
de renome 
internacional 
ligadas ao 
turismo.
A trajetória é vasta. Representou 
o Maranhão em eventos culturais na-
cionais como o Festival de Música 
Fenae (1998) em João Pessoa (PB), 
quando classificou a música Gente 
do Choro. No final do ano passado, 
o cavaquinista solo Paulo Trabul-
si acompanhado dos integrantes do 
grupo conquistou em Curitiba o se-
gundo lugar no Festival Talentos Fe-
nae com o choro Expressivo. 
É autor de várias 
composições como 
Companheiro, 
Meiguice e, nos 
últimos tempos tem 
se dedicado a Um 
Choro para Dona Mary, 
em homenagem à sua 
mãe, obra composta 
para concorrer em um 
festival nacional. 
FO
TO
S:
 D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
FO
TO
: D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
40 Maranhão Turismo
Turistas são recebidos 
em clima de São João no 
aeroporto de São Luís
Quem desembarca no Ae-
roporto Internacional Marechal 
Cunha Machado, em São Luís, 
tem sido surpreendido com o rit-
mo contagiante do Bumba-Meu-
-Boi e uma decoração especial 
que expressa a alegria típica da 
tradição junina maranhense. 
Trata-se de ação promocional 
para divulgar o São João do Ma-
ranhão a quem visita o estado 
durante essa época do ano.
A ação é fruto de iniciativa da 
Secretaria de Estado do Turismo 
(SETUR) em parceria com a Se-
cretaria de Estado da Cultura 
(SECMA) e a Prefeitura de São 
Luís. Para receber os turistas em 
clima de São João, cinco áreas 
do aeroporto receberam enfeites 
juninos e foi instalado um novo 
Centro de Atendimento ao Turis-
mo (CAT) no terminal de desem-
barque. No final do mês, turistas 
de outros voos também serão 
recepcionados no aeroporto.
Logo no saguão de desem-
barque, os visitantes foram re-
cepcionados com música, atores 
caracterizados com tradicionais 
personagens da cultura popular 
maranhense e distribuição de 
matracas. 
A promoção tem 
por objetivo dar 
as boas-vindas ao 
turista e despertar 
o sentimento da 
festividade junina.
FO
TO
S:
 D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 41 
FO
TO
S:
 A
N
D
RÉ
 T
EL
LE
S
O Espaço Cultural BNDES e o Mu-
seu Casa do Pontal realizaram, no dia 
11 de junho, como parte da programa-
ção da exposição “Fronteiras da Arte 
– Criadores Populares”, festejaram a 
abertura do ciclo junino com filme, 
mesa de discussão e apresentação de 
Bumba Meu Boi. 
O ponto central do 
evento foi o lançamento 
do filme “Artistas 
Cazumbas” – parte das 
atividades de pesquisa 
do Museu do Pontal, 
realizado ao longo de 
2018 e 2019. 
O filme documenta e registra um 
dos principais pólos de arte popular 
do país, que inclui a capital e a baixada 
maranhense (MA). Os artistas populares 
abordados neste projeto são autores de 
Caretas/Máscaras de Cazumba (perso-
nagem do Bumba Meu Boi). Neste caso 
específico, os artistas escultores são 
também brincantes da festa de Bumba 
Meu Boi e suas obras estão presentes 
na exposição “Fronteiras da Arte – Cria-
dores Populares”. Artistas Cazumbas 
retratados no filme: Abel Teixeira (Mes-
tre Abel), Raimundo de Jesus Aroucha 
Mendes (Nico), Raimundo Nonato (No-
nato), Euzimar Meireles Gomes (Zimar) 
e Clemilson da Paixão Pinheiro (Bichi-
nho). 
BUMBA MEU BOI, 
ARTE E FESTA 
Após o filme houve 
uma conversa com 
Talyene Melonio, 
coordenadora do 
Boi da Floresta (MA), 
que abordou o tema 
da renovação no 
campo das culturas 
populares, com foco 
no caso do Bumba 
Meu Boi. Por fim, 
fechando o evento, 
o grupo de Bumba 
Meu Boi “Brilho de 
Lucas” se apresentou 
ao público. 
Talyene Melonio Coordenadora do Boi da Floresta
42 Maranhão Turismo
VIDEOCLIPE “ ILHA DE FÉ”
HOMENAGEM À CULTURA POPULAR E 
ÀS BELEZAS DA CAPITAL MARANHENSE
O cantor e compositor César Nascimento é o autor da música 
Ilha Magnética, um grande sucesso com mais de vinte anos, 
e que, sempre se destaca entre as músicas que melhor 
representam a capital maranhense e suas belezas.
Agora com sua mais nova com-
posição, Ilha de Fé, César presen-
teia a todos com mais uma poderosa 
homenagem à capital maranhense.
E São Luís é muito mais que 
uma Ilha Magnética... É também 
a Ilha do sincretismo religioso, na 
qual a fé católica mistura-se às cren-
ças indígenas e aos rituais africanos, 
resultando em uma bela celebração 
de cores, ritmos e fé que é o São 
João maranhense, único e conta-
giante.
E nada melhor que uma mú-
sica para explicar isso ao mundo 
e alavancar ainda mais o turismo; 
mostrando o que de melhor tem 
São Luís em seu São João – bumba 
meu boi, tambor de crioula, cacu-
riá. Vatapá, camarão e cuxá. Santo 
Antônio e São João, São Pedro e 
São Marçal. Fogueira e tambor, ma-
traca e mar. Elementos que unidos 
ao acervo arquitetônico colonial 
transformam nossa Ilha em um lin-
do cartão postal. Essa foi a proposta 
de Ilha de Fé, canção de César Nas-
cimento em parceria com Márcio 
Negócio.
E para que Ilha de Fé atingisse 
um público ainda maior, outra par-
ceria surgiu, e que reforçou ainda 
mais a vontade de disseminar ao 
mundo as belezas únicas que só 
São Luís possui. 
A canção ganhou um videoclipe 
patrocinado pela Fribal, que investiu 
para mostrar a todos a força e bele-
za da cultura popular maranhense. 
O clipe “Ilha de 
Fé” conta com 
belas imagens 
do fotógrafo 
Meireles Jr, outro 
embaixador 
do Maranhão 
e responsável 
por diversos 
trabalhos que 
revelam as 
nossas belezas. 
O videoclipe “Ilha de Fé” possui duas 
versões, de 1 e 3 minutos que podem ser 
vistos nas redes sociais da Fribal; e mostra 
a forte religiosidade em torno dos santos 
juninos Pedro, José, João e Marçal assim 
como o sincretismo religioso muito forte 
e presente na Ilha. Ilustra também o bum-
ba meu boi em seus diversos sotaques, as 
brincadeiras nos arraiais da Ilha, o cacuriá, 
o tambor de crioula e outros grupos folcló-
ricos maranhenses, a sensualidade do reg-
gae, a imensidão do nosso mar, a arquitetu-
ra colonial e a saborosa culinária típica que 
completam o cenário e enredo dessa festa 
popular.
“Entendemos que a cultura popular ma-
ranhense é única e contagia a quem a ela 
tem acesso. Esse videoclipe é um presente 
da Fribal a todos, para que possam viven-
ciar através do talento desses artistas, toda 
a riqueza e beleza do folclore maranhense. 
Apostamos nesse material como um incen-
tivo ao turismo local, assim como fizemos 
ao lançar o mural assinado pelo Kobra na 
Península. Agora, mais uma vez nosso obje-
tivo foi a valorização dos artistas populares, 
e que esse videoclipe desperte em todos 
um orgulho e um senso de maranhensidade 
importantes”, diz a Diretora de Marketing 
do Grupo Fribal Maria Fernanda Oliveira.
O clipe já viralizou na internet e nos 
grupos de whatsapp, em especial entre ma-
ranhenses radicados em outros países ou 
pessoas que aqui já moraram e hoje encon-
tram-se em outras cidades. A emoção rela-
tada é grande ao ver o clipe, e os comen-
tários são unânimes: Ilha de Fé conseguiu 
reunir toda a magia e beleza dessaIlha, que 
fica ainda mais especial nos festejos juninos.
O fotógrafo Meireles Jr. com a Diretora de Marketing 
do Grupo Fribal, Maria Fernanda Oliveira, parceiros 
na produção do videoclipe “Ilha de Fé” que divulga 
as belezas de São Luís e pode ajudar a alavancar o 
turismo na capital maranhense.
O cantor e compositor César Nascimento; autor da 
canção “Ilha de Fé”.
FO
TO
S:
 D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 43 
Feirinha São Luís celebra 
2 anos de realização 
em clima junino
Em dois anos mais de um milhão de pessoas já passaram pela 
Feirinha, programa que impactou positivamente no aumento 
do movimento de ludovicenses e turistas no Centro Histórico 
da capital e que impulsionou o comércio da região gerando 
emprego e renda, principalmente na agricultura familiar.
A edição comemorativa de dois 
anos de realização da Feirinha São 
Luís, promovida pela Prefeitura de 
São Luís por meio da Secretaria 
Municipal de Agricultura, Pesca e 
Abastecimento (Semapa), aconteceu 
no dia 16 de junho, sendo marcada, 
mais uma vez, por grande participa-
ção popular, demonstrando a gran-
diosidade que o evento representa 
para a capital, como ferramenta im-
pulsionadora do turismo, da economia 
criativa e das tradições mais genuínas 
da cultura ludovicense, e sendo cele-
brada em junho nada melhor do que 
mostrar as brincadeiras típicas do pe-
ríodo como bumba-beu-boi e cacuriá.
"Hoje, a Feirinha é 
parada obrigatória 
de todos os que 
visitam nossa cidade 
e um dos espaços 
mais frequentados 
aos domingos pela 
população local. 
Assim, todos ganham, a cidade, 
a população e os pequenos empre-
endimentos locais envolvidos no pro-
grama", afirmou o prefeito Edivaldo, 
que com o programa venceu a eta-
pa estadual 2019 do Prêmio Sebrae 
Prefeito Empreendedor na categoria 
Inclusão Produtiva e Apoio ao Micro-
empreendedor Individual (MEI).
O programa Feirinha de São Luís 
consolida-se como um dos prin-
cipais espaços de lazer da cidade, 
ponto de compras e entretenimen-
to, cumprindo o seu principal obje-
tivo de promover a reocupação do 
Centro Histórico, revitalizar os es-
paços seculares da cidade e chamar 
moradores e turistas para conhecer 
e apreciar o que há de melhor das 
manifestações culturais maranhen-
ses. É também importante ferramen-
ta de incentivo à produção agrícola 
e ao artesanato local.
Segundo o secretário municipal 
de Agricultura, Pesca e Abasteci-
mento (Semapa), Ivaldo Rodrigues, 
a Feirinha São Luís revitalizou o 
Centro Histórico aos domingos e 
deu uma nova dinâmica para a ci-
dade, promovendo o reavivamento 
dessa área.
"O programa se consolida cada 
vez mais, e nós aprimoramos o 
evento a cada edição no sentido de 
que ele seja ainda mais atraente para 
população, turistas e seja bom para 
a cidade. Completados dois anos de 
realização com muito sucesso, po-
demos dizer, seguramente, que o 
evento é uma das mais importantes 
ferramentas da gestão do prefeito 
Edivaldo, como política de geração 
de emprego e renda, agregando cul-
tura e produção agrícola, estímulo à 
economia criativa, proporcionando 
à população e visitantes mais um es-
paço de lazer, encontro de amigos e 
familiares", observou
FO
TO
S:
 D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Prefeito Edvaldo Holanda Jr. e o Secretário da SEMAPA Ivaldo Rodrigues com os feirantes 
Socorro Araújo, secretária da SETUR, a primeira dama Camila Braga de 
Holanda, o Prefeito Edvaldo Holanda Jr., Secterário da SEMAPA Ivaldo 
Rodrigues e Jovita Arruda
O elenco do Espetáculo Pão com Ovo, Ivaldo Rodrigues e Conceição 
Castro Secretária de Comunicação do Município.
Companhia Encantar
44 Maranhão Turismo
Governador Flávio Dino 
vistoria Arraial do 
Ipem e Vila Cultural
Mais de 400 artistas e grupos. Cerca de 1.300 
apresentações. É assim, com muita diversidade, 
incluindo atrações maranhenses e de outros Estados, 
que o São João do Maranhão começa.
Na prática, o São João já está nas 
ruas e na agenda do maranhense desde 
o início do mês. Mas no dia 19 de ju-
nho que começa a intensa temporada 
oficial montada pelo Governo do Ma-
ranhão.
São três arraiais: Ipem, Maria Ara-
gão e Nauro Machado. “Vamos mos-
trar para todo o Brasil a força do nosso 
Estado, da nossa cultura, a beleza do 
nosso povo, as cores do nosso São 
João”, disse o governador Flávio Dino, 
que visitou no dia 18 de junho a estru-
tura do Ipem, incluindo a nova atração 
da festa: a Vila Junina.
Trata-se de uma espécie de vila ce-
nográfica que recria a fachada de oito 
casas de cultura do Estado, além da 
Igreja da Sé. São eles: Casa de Cultu-
ra Josué Montello, Casa do Divino de 
Alcântara, Casa do Tambor de Crioula, 
Biblioteca Benedito Leite, Forte Santo 
Antônio, Museu do Reggae, Palácio 
dos Leões e Teatro Arthur Azevedo.
“Nós inovamos com as bandeiri-
nhas do Centro Histórico; e aqui no 
Ipem trazemos mais essa novidade”, 
afirmou o secretário de Estado da Cul-
tura, Diego Galdino. “Divulgando es-
sas casas no Arraial do Ipem, a gente 
consegue alavancar a visitação nesses 
locais”, acrescentou.
O espaço foi pensado 
para fotos e passeios, 
além de mostrar o rico 
universo da história, 
tradição e cultura do 
povo maranhense.
“Será mais um belo São João, 
que é uma marca da nossa cultura, 
da nossa população. Agradecemos 
por essa grande festa que o Governo 
do Maranhão faz na nossa cidade”, 
afirmou o prefeito Edivaldo Holanda Jr.
Comida
O Arraial do Ipem tem 29 bar-
racas de comidas típicas, 11 food 
trucks, 11 bike food, sete cervejarias 
artesanais, 30 vendedores ambulan-
tes e decoração especial com as fa-
mosas bandeirinhas mosaicos.
A estrutura tem três palcos: um 
principal para shows, outro para 
atrações folclóricas, e mais o Barra-
cão do Forró, cujo palco será temá-
tico com cenário simulando a facha-
da do Centro Cultural do Engenho 
de Pindaré-Mirim.
Segurança
O secretário de Segurança Pú-
blica do Maranhão, Jefferson Porte-
la, disse que “todos os locais terão 
policiamento no entorno para garan-
tir não só a tranquilidade de quem 
está nas proximidades do palco, mas 
também para quem está chegando e 
saindo”.
De acordo com o secretário de 
Turismo, Catulé Jr, o atendimento 
ao turista está sendo reforçado em 
diversos pontos: “A expectativa é 
que o número de visitantes à nossa 
capital ultrapasse os 150 mil, então 
estamos preparados para recebê-los 
da melhor maneira possível”.
Emprego e renda
Além da festa e da cultura, o 
São João também agita a economia. 
“Temos dois grandes objetivos: a 
valorização da identidade do povo 
do Maranhão, representado por 
sua riquíssima cultura; e a ativação 
da economia da cultura”, afirmou o 
governador.
“Para nós, o São João é um in-
vestimento que traz um retorno sig-
nificativo para a imagem do nosso 
Estado, pela movimentação econô-
mica de uma larga cadeia que já está 
funcionando desde as prévias juni-
nas”, acrescentou Flávio.
FO
TO
: G
IL
SO
N
 T
EI
XE
IR
A
FO
TO
: G
IL
SO
N
 T
EI
XE
IR
A
FO
TO
: C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
Maranhão Turismo 45 
Festas de São João melhoram
ocupação da rede de hotéis
da Cidade de São Luís
As perspectivas em relação à ocupação dos hotéis da 
Cidade de São Luís, a capital do Estado do Maranhão, 
em virtude das comemorações pelo período voltado 
às Festas de São João são as melhores possíveis. 
Para o mês de junho, prevê-se 
60% das unidades tomadas por tu-
ristas, vindos de todo o interior ma-
ranhense, regiões vizinhas, pontos 
variados do Brasil e, também, muitos, 
do exterior. E números para julho 
projetam resultados bem melhores, 
atingindo 66%.
Essas informações foram repas-
sadas por July Pessôa, responsável 
pelo setor Administrativo e Financei-
ro da seccional Estado do Maranhão 
da Associação Brasileira da Indústria 
de Hotéis — ABIH-MA. E traduzem 
uma realidade vistas nas ruas, por 
aqueles vivendo de atividades liga-
das ao Turismo: há uma verdadeira 
invasão de visitantes, boa parte deles 
expressando-se através de nossas va-
riedades de regionalismos nacionais e 
em idiomas os mais diversificados.
Diferençasde origens, naciona-
lidades e linguagens à parte, todos 
demonstram unanimidade com um 
detalhe, marca registrada do São João 
2019: os mosaicos aéreos instalados 
sobre as ruas do Centro Histórico, 
construídos com bandeirinhas colori-
das, os símbolos maiores das festas 
juninas, dando vida a personagens 
relacionados ao Bumba Meu Boi. Os 
véus coloridos pairando sobre as ca-
beças das pessoas passeando sob eles 
geram um encantamento sem igual.
Essa inovadora decoração das vias 
públicas gerou viralização de fotos e 
vídeos pelas redes sociais, criando 
campanha de mídia espontânea, mui-
to positiva, cujos resultados imedia-
tos são impossíveis de serem mensu-
rados. 
Elas navegam no 
universo Web ao 
lado de peças 
com produção 
profissional, 
inclusive usando-
se drones na 
captura de 
imagens aéreas, 
enriquecidas 
com a poesia e 
a sonoridade de 
muitas das mais 
conhecidas toadas 
do São João do 
Maranhão.
FO
TO
S:
 R
EP
RO
D
U
ÇÃ
O
46 Maranhão Turismo
MENESTREL DA BAIXADA
O Maranhão possui uma diversidade cultural 
inigualável dentre os estados brasileiros.
Prova disso é o período junino que 
o transforma num palco de manifesta-
ções artísticas que incluem bumba-boi, 
tambor de crioula, cacuriá, quadrilhas, 
danças portuguesas e tantas outras re-
presentações populares que contagiam 
o povo. 
Não há nada no 
Brasil que supere o 
patrimônio cultural 
maranhense, pois o 
São João do Maranhão 
traz consigo uma 
espécie de profecia 
magnetizante que 
fascina as pessoas e 
consegue reunir, numa 
perfeita simbiose, o 
profano e o sagrado, 
considerando o 
sentido não apenas 
popular da festança, 
mas também religioso.
O São João é o período em que os 
poetas, pela obrigação de fazer toada 
nova, revelam com mais veemência 
a capacidade criativa em versos elo-
quentes que falam das personagens do 
bumba meu boi ou de algum de seus 
maiores representantes que partiram 
para o descanso eterno, mas deixaram 
imortalizada sua obra cancioneira que, 
como hino ao sotaque, exalta e esculpe 
a beleza da voz barítona do cantandor 
aplicada a variados temas.
Mantendo a tradição boieira, o po-
eta e compositor Eulálio Figueiredo, 
através de uma bela composição, apre-
senta para o São João deste ano a to-
ada MENESTREL DA BAIXADA, feita 
em homenagem ao grande Coxinho, 
autor e cantador da famosa canção 
URRO DO BOI, sotaque da baixada 
maranhense, declarada por lei o Hino 
do Bumba-Meu-Boi do Maranhão.
A composição foi gravada pelo ba-
talhão do bumba-boi de Pindaré (onde 
Coxinho era amo e fez sua história) e 
interpretada pelos cantadores Chagas 
e Allysson Ribeiro. Como disse o com-
positor Eulálio Figueiredo em seu vati-
cínio poético: “Coxinho foi um grande 
menestrel; ele foi morar no céu, mas 
é o dono do troféu dos cantadores da 
baixada.”
Isso é inegável na medida em que 
Coxinho será sempre lembrado como 
o vexilário dos grupos de Bumba-boi 
do Maranhão. 
MENESTRAL DA BAIXADA
Autor: Eulálio Figueiredo
Intérpretes: Chagas e Alysson Ribeiro
Coxinho foi um 
grande menestrel;
Ele foi morar no céu,
Mas é o dono do troféu
Dos cantadores da baixada
Que nas noites enluaradas
Encantavam a boiada.
Quando alguém fala 
que não dá mais pé
Pro batalhão do Bumba-boi 
de Pindaré,
Eu sempre digo que nós somos 
descendentes (refrão)
Do maior dos cantores da 
baixada maranhense.
O Compositor Eulálio Figueiredo entre os Intérpretes Chagas e Allysson Ribeiro
FO
TO
: D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 47 
Deputados participam da culminância 
do projeto “Teia de Sustentabilidade” 
e recebem homenagem
O presidente da Assembleia Le-
gislativa do Maranhão, deputado 
Othelino Neto (PCdoB), e os depu-
tados Wendell Lages (PMN) e Duarte 
Jr. (PCdoB) foram homenageados, no 
dia 17 de junho, durante a culminân-
cia do projeto “Teia de Sustentabi-
lidade”, desenvolvido pela 2ª Vara 
da Comarca de Justiça de Itapecuru-
-Mirim e parceiros. Na ocasião, os 
parlamentares receberam a placa de 
reconhecimento ao incentivo e apoio 
dado às ações do projeto. O deputa-
do Felipe dos Pneus (PRTB) também 
prestigiou o evento.
“Esse é um projeto que vai ser-
vir de modelo para outras regiões 
do estado. É um projeto muito bem 
articulado, construído pela Dra. Mi-
rella, juíza local, assim como pela 
Dra. Carla, promotora, envolvendo 
outras instituições, como o Poder 
Legislativo, o Poder Executivo local 
e mostrando que, de forma articula-
da, é possível envolver a sociedade e 
estabelecer uma relação sustentável 
com o uso dos recursos naturais”, 
afirmou Othelino Neto, que agrade-
ceu a homenagem recebida.
“É um projeto que muito nos en-
canta e, quem o conhece, não o dei-
xa mais. E esse é um dos objetivos, ir 
espalhando a quantidade de pessoas 
que se ligam a essa causa do desen-
volvimento sustentável e do cuidado 
com o meio ambiente. Então, nes-
se sentido, a união em torno desta 
causa, que é de todos nós, é funda-
mental”, completou o presidente da 
ALEMA.
O deputado Wen-
dell Lages ressaltou 
que o projeto é pio-
neiro no município de 
Itapecuru. “Graças a 
Deus funciona, por-
que tem a união de 
várias pessoas e vários 
poderes. Esse traba-
lho de preservação do 
meio ambiente, reci-
clagem do lixo, todo 
esse trabalho que 
envolve ecologia vem 
sendo desenvolvido 
porque tem essas pes-
soas que dão susten-
tabilidade”, disse.
“Nós só vamos 
transformar a realida-
de em que vivemos, 
quando todos verda-
deiramente se unirem. 
Essa unidade, em par-
ceria com a socieda-
de civil, só traz bons 
resultados. E aqui, 
em Itapecuru, temos 
um bom exemplo para 
todo o estado do Ma-
ranhão”, ratificou o 
deputado Duarte Jr.
Deputado Estadual Othelino Neto, Presidente da ALEMA recebendo homenagem
Deputado Estadual Wendell Lages
Desembargador Jorge Rachid e Deputado Estadual Duarte Jr.
FO
TO
: D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
48 Maranhão Turismo
Governo do Estado apresenta 
plano de desenvolvimento a 
microempreendedores do 
Centro Histórico
Empreendedores dos mais diversos ramos de 
negócios que atuam no Centro Histórico vão contar 
com apoio do Governo do Estado para impulsionar 
suas atividades.
Em evento no Palácio dos Le-
ões, no dia 17 de junho, microem-
presários do comércio e turismo 
acompanharam a apresentação do 
Plano de Ação para empreende-
dores da Praia Grande. O even-
to, coordenado pela Secretaria de 
Estado de Turismo (Setur), levou 
ao público oportunidades de qua-
lificação e obtenção facilitada de 
crédito.
Integrando as ações do pro-
grama estadual Mais Qualificação 
e Turismo, a proposta é oferecer 
cursos de qualificação em vendas 
e língua estrangeira, além de ga-
rantir recursos para investimen-
to nos negócios, com taxas mais 
baixas e menos burocracia. Nesta 
etapa, os cursos propostos são 
Qualidade no Atendimento para 
Bares e Restaurantes, Boas Prá-
ticas em Manipulação de Alimen-
tos, Qualidade no Atendimento 
no Comércio em Geral, Informa-
ções Turísticas e Mídias Sociais.
Ainda, capacitação em inglês 
com foco no atendimento ao tu-
rista e promovida em parceria 
com a rede de Instituto Estadual 
de Educação, Ciência e Tecnolo-
gia do Maranhão (IEMA). As aulas 
serão no prédio do IEMA que fica 
na Rua Portugal e terá duração de 
160 horas. As capacitações são 
gratuitas e incluem certificação, 
material didático e kit participan-
te. O início é previsto para o mês 
de agosto.
“Um dos maiores atrativos da nossa ca-
pital é o Centro Histórico e vamos apro-
veitar este momento de grande valorização 
desta área pelo Governo do Estado, com 
ações de desenvolvimento. Temos busca-
do aproximação com os empreendedores, 
viabilizando condições de qualificação, 
de crédito e ouvindo as demandas para a 
construção de uma política coletiva e que 
atenda às reais necessidades deste públi-
co”, reforçou o secretário de Estado de 
Turismo (Setur), Catulé Junior.
Na apresentação, empreendedores 
individuais, micro e médios empreende-
dores interessados nas facilidades e van-
tagens para ampliação e melhoramento 
dos seus ramos de atividades. A linha de 
crédito diferenciadaé o interesse da co-
merciante Vitória Régia Melo Assunção, 
68 anos. Ela ficou atenta às explicações 
e pretende aderir. “Estamos mudando de 
endereço e temos a ideia de melhorar 
o nosso espaço, o Comercial Patrício, e 
tornar um ambiente diferente e melhor 
para o público. Um recurso facilitado é 
um diferencial e tenho intenção de soli-
citar”, disse.
O Banco do Brasil é parceiro do Go-
verno do Estado para a promoção da ini-
ciativa. Na ocasião, representante da ins-
tituição financeira informou os presentes 
das oportunidades de crédito disponíveis 
de acordo com a classificação do empre-
endimento. Presentes ao evento ainda o 
comandante do Batalhão de Turismo da Po-
lícia Militar (BPTur), José Maria Honório de 
Carvalho Filho, responsável pelas ações de 
segurança da área, e o secretário de Esta-
do das Cidades e Desenvolvimento Urbano 
(Secid), Rubens Pereira Junior.
Secretários de Estado Catolé Júnior do Turismo e Rubens Pereira Junior das Cidades apresentam plano de desenvolvimento 
a microempreendedores
Fo
to
: K
ar
lo
s 
G
er
om
y
Maranhão Turismo 49 
Igreja de 
São João Batista
Templo de 1665 é um dos mais 
procurados durante as Festas 
Juninas
Obra iniciada, desenvolvida e 
concluída pelo então governador da 
Província do Maranhão, Ruy Vaz Si-
queira. Ele a entregou à população 
em 1665, depois de transformar a 
capela então existente no local no 
templo ainda hoje existente. E fez 
isso por motivo importante, na épo-
ca. Apaixonado por mulher casada 
— crime de adultério —, temendo 
isso causar escândalo, fez promessa 
a São João Batista, com ajuda do pa-
dre cuidador do rebanho do diminuto 
vilarejo,
O mandatário acertou com o pá-
roco o seguinte: se o romance proibi-
do mantido por ele — o qual se com-
prometia também encerrar — nunca 
fosse descoberto, usaria os seus re-
cursos para erguer uma igreja por-
tentosa no mesmo local onde já havia 
uma capelinha diminuta, simples, tos-
ca. Assim, deduz-se o caso ter per-
manecido em segredo, entregando 
à Cidade de São Luís belo exemplar 
de prédio em arquitetura neoclássica, 
com referências do barroco mais leve.
Uma curiosidade interessante está 
na relação da edificação com o pro-
cesso de Independência do Brasil do 
reino de Portugal. Isso, porque, em 
seu interior, repousaram, por muitos 
anos, os restos mortais do considera-
do traidor da Inconfidência Mineira: 
Joaquim Silvério dos Reis. Ele delatou 
o movimento de libertação do País 
liderado por José Joaquim da Silva 
Xavier, o Tiradentes, em troca do per-
dão de sua participação na insurgên-
cia e de dívidas com a Coroa.
No passar dos séculos, a devoção 
popular a São João Batista promoveu, 
podemos dizer, uma integração entre 
o profano — ou seja, do ser humano 
comum — com o sagrado, o perten-
cente apenas a Deus. Nesse processo, 
acabaram reunidas crenças de três po-
vos diferentes no tempo e no espaço: 
nossos nativos, negros africanos trazi-
dos como escravos e europeus de di-
versas nacionalidades — notadamente 
espanhóis, franceses, holandeses e, 
em maioria, portugueses.
Devido a um lento processo de de-
gradação de suas instalações externas 
e internas, teve de fechar para reformas 
no início do século XX, anos 1900. 
Depois de praticamente reconstruída, 
foi reaberta para receber celebrações e 
missas em 1934, sem sofrer novas in-
tervenções desde então. Os trabalhos 
de recuperação realçaram, na parte 
superior de sua fachada principal, a 
inscrição em Latim, ali colocada em 
1665 — SANCTI JOANNIS BAPTIS-
TA ECCLESIA.
Hoje, é dos templos católicos 
mais buscados no Centro Histórico da 
Cidade de São Luís, apesar de estar 
próximo dos outros considerados até 
mais importantes, como a Igreja da 
Sé. Pela sua consagração a São João 
Batista, acabou criando uma relação 
especial com os devotos integrantes 
das brincadeiras desenvolvidas pelos 
grupos de Bumba Meu Boi ao longo 
do período das Festas Juninas: antes 
de iniciá-las, passam por lá em busca 
de bênçãos e proteção.
Apesar do aspecto externo reque-
rendo revitalização, o interior mostra-
-se conservado, capaz de receber os 
fiéis com conforto e segurança. Além 
do altar-mor, ao fundo, as paredes la-
terais exibem imagens de outras devo-
ções. À direita, estão São Luís Gonza-
ga, Santo Antônio, São Sebastião, São 
Judas Tadeu, Santa Luzia e Santa Rita 
de Cássia. À esquerda, São Raimundo 
Nonato, Nossa Senhora Auxiliadoras 
e Santa Cecília. Em nicho, Nossa Se-
nhora das Dores.
FO
TO
S:
 C
H
A
RL
LE
S 
ED
U
A
RD
O
50 Maranhão Turismo
LITERATURA & RESGATE 
DA OBRA DE JOSUÉ MONTELLO
Lançamento da edição especial de 
“Os Tambores de São Luís”
‘Mais Cultura e Turismo’
chega a Barreirinhas
O livro do autor mara-
nhense Josué Montelo, “Os 
Tambores de São Luís” é con-
siderado pela crítica nacional 
e internacional como um dos 
grandes romances da litera-
tura de língua portuguesa de 
todos os tempos, e estava es-
gotado desde 1996.
Para permitir que as no-
vas gerações tenham acesso 
a essa obra épica e que narra 
a saga do negro brasileiro em 
suas lutas e dramas; acaba de 
ser lançada uma edição espe-
cial com a obra em dois volu-
mes, e que conta com o pa-
trocínio da Equatorial / Cemar 
via Lei Estadual de Incentivo à 
Cultura.
Lençóis Maranhenses, um paraíso que 
atrai visitantes de todo o mundo. E é nes-
se cenário que o Governo do Maranhão 
promove o ‘Mais Cultura e Turismo’, de 
21 de junho a 20 de julho em Barreiri-
nhas. Serão atrações que darão tanto 
continuidade aos festejos juninos como 
apresentarão bandas de diversos gêneros 
musicais com o objetivo de promover o 
turismo pelo Maranhão e divulgar a nossa 
cultura.
A programação da primeira semana 
conta com apresentação do Boi pérola 
dos lençóis e banda Z18 nessa sexta, já 
no sábado, tem dança portuguesa Reale-
za de Lisboa e a banda Raiz Tribal, e, do-
mingo, dia 23, tem recreação infantil com 
os personagens Mickey e Minnie.
A ação que acontecerá na Praça do 
Trabalhador no bairro Beira Rio, será às 
sextas-feiras, sábados e domingo, de for-
ma gratuita.
O projeto foi uma ini-
ciativa da Casa do Autor 
Maranhense, e teve como 
coordenadores editoriais 
o escritor Wilson Marques 
e a bibliotecária Joseane 
Souza. Exemplares dessa 
edição especial já foram 
distribuídos às principais 
bibliotecas públicas, es-
colares e universitárias do 
Estado. E alguns exempla-
res estão à venda na sede 
da Casa de Cultura Josué 
Montello, à Rua das Hortas 
em São Luís.
No evento de lança-
mento da edição especial, 
o escritor e membro da 
Academia Maranhense de 
Letras José Neres proferiu 
palestra sobre a obra “Os 
Tambores de São Luís”. 
E fez questão de ressaltar 
que esse é “muito mais que 
um romance, é um verda-
deiro monumento literário. 
E como tal, um livro que 
todos deviam ler”.
Os representantes da Cemar Luiz Carlos Cardoso e Jeanne Pires, os coorde-
nadores editoriais Joseane Souza e Wilson Marques e o escritor e membro da 
Academia Maranhense de Letras José Neres.
A representante 
da Sec. Estadual 
de Cultura Ca-
roline Veloso, 
responsável pela 
Lei Estadual de In-
centivo à Cultura 
com a nova edição 
da “Os Tambores 
de São Luís”.
Durante as 4 sema-
nas dos meses de junho 
e julho, passarão pelo 
palco atrações como; 
Ricardo Bondim e Trio 
Encaixotado, Stanley 
e Cristian, Mistura de 
Ritmos, Argumento, 
Dança Country Bailão 
de Peão, Raimundi-
nho Forró Pé no Chão, 
Grupo Lamparina, Tri-
pa de Bode, George 
Gomes & Banda Le-
genda, Fauzi Beydoun 
& The Soul Vibe, den-
tre outras. Além da 
apresentação teatral 
do ‘Pão com Ovo’ e de 
recreação infantil todos 
os domingos.
FO
TO
: D
A
N
IE
LL
E 
VI
EI
RA
FO
TO
: D
IV
U
LG
A
ÇÃ
O
Maranhão Turismo 51 Maranhão Turismo 51 
52 Maranhão Turismo52 Maranhão Turismo

Continue navegando