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Introdução Farmácia Hospitalar

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Farmácia Hospitalar AULA 2 
 
 
BREVE HISTÓRICO: 
 Início do século XX: O farmacêutico detinha 
maior autonomia da farmácia, realizando 
prescrições magistrais, sendo valorizado a 
arte de manipular e formular 
medicamentos, quando não havia as 
especialidades farmacêuticas. 
 Indústria Farmacêutica (1920 – 1930): Com 
a indústria farmacêutica, houve um declínio 
na arte de formular: 
o Propagandas foram maciças, os 
médicos compraram a idéia da 
nova tecnologia e deixaram 
gradativamente de ensinar a arte 
de formular; 
o Do técnico  Ao leigo, onde o 
trabalho passou a ser só o de 
repasse do produto acabado; 
o ̈Da farmácia  Ao depósito de 
medicamentos industrializados. 
 1940: 
o Produção de sulfas e, 
posteriormente, dos 
antimicrobianos. A partir daí, 
inúmeras especialidades 
farmacêuticas usadas. 
o Armazenagem medicamentos 
industrializados na própria 
farmácia. 
 A partir de 1950: 
o Criação, desenvolvimento e 
modernização das Farmácias 
Hospitalares; 
o O primeiro serviço de Farmácia 
Hospitalar ocorreu no Hospital das 
Clínicas na Universidade de São 
Paulo, pelo Professor José Sylvio 
Cimino 
 Obs.: O primeiro serviço de 
Farmácia Clínica foi na 
Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte. 
 Em 1975: 
o Inicio da inclusão da disciplina de 
Farmácia Hospitalar nos currículos 
 Faculdade de Farmácia da 
Universidade Federal de 
Minas Gerais incluiu no seu 
currículo a disciplina de 
Farmácia Hospitalar, com 75 
horas / aula. 
 Surgiu em vários locais no 
Brasil os serviços de 
farmácia hospitalar (RN, MG, 
RJ) 
 Em 1979: 
o Primeiro Serviço de Farmácia Clínica 
no Hospital das Clínicas da 
Universidade Federal do Rio Grande 
do Norte. 
 Em 1980: 
o Primeiro Curso de Especialização 
em Farmácia Hospitalar UFRJ. 
 Em 1985: 
o Curso de Especialização Farmácia 
Hospitalar para o controle da 
infecção hospitalar (Natal – RN). 
 Só podia fazer quem era 
funcionário de hospital. 
 Em 1995: 
o Criação da SBRAFH 
(www.sbraph.org.br) 
 Padrões Mínimos de 
Farmácia Hospitalar 
(Primeira versão) 
 2017 – (Terceira versão) 
LEIS QUE REGEM A ATIVIDADE DO 
FARMACÊUTICO HOSPITALAR 
Resolução no 300, de 30 de janeiro de 1997, 
Conselho Federal de Farmácia: Regulamenta o 
exercício profissional em Farmácia e unidade 
hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza 
pública ou privada. REVOGADA 
Portaria n° 1017, de 20 de dezembro de 2002- 
Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da 
http://www.sbraph.org.br/
Farmácia Hospitalar AULA 2 
 
 
Saúde: Estabelece que as Farmácias dos Hospitais 
integrados ao Sistema Único de Saúde, deverão 
funcionar, obrigatoriamente com um profissional 
farmacêutico. 
Resolução no 492, de 26 de novembro de 2008 - 
Conselho Federal de Farmácia: Regulamenta o 
exercício profissional nos serviços de atendimento 
pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros 
serviços de saúde, de natureza pública ou privada. 
Mas, é a Resolução 568/2012 , que atualmente rege 
este exercício. 
Portaria no 4.283, de 30 de dezembro de 2010 – 
Ministério da Saúde - Aprova as diretrizes e 
estratégias para organização, fortalecimento e 
aprimoramento das ações e serviços de farmácia 
no âmbito dos hospitais. 
Conceito Farmácia Hospitalar (Portaria N 4.283, 
2010, MS): 
É a unidade clínico-assistencial, técnica e 
administrativa, onde se processam as atividades 
relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida 
exclusivamente por farmacêutico, compondo a 
estrutura organizacional do hospital e integrada 
funcionalmente com as demais unidades 
administrativas e de assistência ao paciente. 
Objetivo da farmácia hospitalar: 
Contribuir no processo de cuidado à saúde, 
visando à melhoria da qualidade da assistência 
prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e 
racional de medicamentos - incluindo os 
radiofármacos e os gases medicinais - e outros 
produtos para a saúde, nos planos assistencial, 
administrativo, tecnológico e científico. 
 
A Provisão de Produtos e Serviços deve andar junto 
aos Resultados terapêuticos! 
NOSSO FOCO É O PACIENTE E O MEDICAMENTO É 
O INSTRUMENTO PARA LEVAR A CURA PARA ELE. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES DA FARMÁCIA 
HOSPITALAR (OPAS - 1989) 
1. Básicas (prioritárias) – TODO HOSPITAL 
PRECISA! 
1.1. Seleção de medicamentos necessários 
para o hospital; OS MÉDICOS 
PRESCREVERÃO SOMENTE OS 
MEDICAMENTOS DA SELEÇÃO. 
1.2. Aquisição,preparação, armazenamento 
e controle de medicamentos 
selecionados; 
1.3. Estabelecimento de um sistema 
racional de distribuição; 
1.4. Implantação de um sistema de 
informação sobre medicamentos. 
PODE SER O HOSPITAL MENOR QUE FOR, MAS 
PRECISA DESSAS EXIGÊNCIAS ACIMA! 
2. Complementares 
2.1. Estudo de utilização de medicamentos; 
2.2. Participação de um protocolo de 
tratamento; 
2.3. Participação em Programas de 
Farmacovigilância; 
2.4. Programa de Farmacocinética clínica; 
2.5. Programa de suporte nutricional 
(Nutrição Parenteral); 
2.6. Atividades docentes; 
2.7. Atividades de pesquisa; 
2.8. Adaptação e aplicação da experiência 
da farmácia hospitalar ao atendimento 
ambulatorial; 
2.9. Farmácia Clínica. 
ATRIBUIÇÕES ESSENCIAIS (SBRAFH) – 2017 – 
3ªVERSÃO 
 Atribuições essenciais que o farmacêutico 
precisa saber/lidar na farmácia hospitalar: 
 Gestão; 
 Desenvolvimento de infraestrutura; 
 Logística Farmacêutica e preparo de 
medicamentos; 
 Otimização da terapia medicamentosa; 
Farmácia Hospitalar AULA 2 
 
 
 Farmacovigilância e Segurança do 
paciente; 
 Informações sobre medicamentos e 
produtos para a saúde; 
 Ensino, educação permanente e pesquisa. 
LOCALIZAÇÃO 
Área de fácil acesso e circulação para garantir: 
Distribuição 
Recebimento 
O ESPAÇO DETERMINADO À FARMÁCIA 
HOSPITALAR, FICA CONDICIONADO A: 
 Tipo de hospital (público ou privado) 
 Número de leitos 
 Tipo de assistência prestada 
 Período de compras e outros... 
ÁREAS NECESSÁRIAS: 
 Central de abastecimento farmacêutico 
(CAF); 
 Setor de distribuição; 
 Setor de farmacotécnica; 
 Área Administrativa 
o Sala para controle do estoque; 
o Sala do farmacêutico (+ sala de 
repouso); 
 Sala de nutrição parenteral; 
 Sala de antineoplásicos 
 CIM (Centro de informação medicamento) 
o Farmácia Clínica (Pode está no CIM 
ou na sala do farmacêutico) 
PLANTA PARA FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARMÁCIA SATÉLITE 
O que é? 
É uma farmácia (filial) localizada dentro de setores 
críticos do hospital, tais como centros cirúrgicos, 
unidade de terapia intensiva etc. 
PRINCIPAIS OBJETIVOS: 
 Armazenar adequadamente produtos 
farmacêuticos para manter sua qualidade 
e integridade; 
 Fornecer medicamentos e materiais de 
uma forma que o paciente seja 
prontamente atendido (otimização dos 
atendimentos); 
 Melhor acessibilidade aos técnicos em 
enfermagem, médicos e enfermeiros. 
 
Farmácia Hospitalar AULA 2 
 
 
 
Os padrões mínimos para farmácia hospitalar, lista 
o que é indispensável para uma farmácia 
hospitalar: 
 
 
 
 
 
 
Farmácia Hospitalar AULA 2 
 
 
RECURSOS HUMANOS 
 SBRAFH: 
o Outros serviços e comissões 
(número maior de farmacêuticos) 
 A atuação do CRF – 20 horas – 1 
farmacêutico: 
o Piso salarial (Hosp. Privados) 
o Salários maiores (Hosp. Públicos) 
O número de farmacêuticos e de auxiliares 
dependerá: 
 Das atividades desenvolvidas; 
 Da complexidade do cuidado; 
 Do número de leitos; 
 Do grau de informatização e mecanização 
da unidade. 
Devendo minimamente atender as 
recomendações citadas pela SBRAFH. 
Quanto ao número de farmacêuticos e de 
auxiliares: 
 DISPENSAÇÃO PARA PACIENTES INTERNADOS: 
 1 farmacêutico para o plantão diurno; 
 1 farmacêutico para o plantão noturno; 
 1 auxiliar de farmácia para cada plantão 
diurno e noturno. 
 CENTRAL DE ABASTECIMENTO 
FARMACÊUTICO E LOGÍSTICA DE 
SUPRIMENTOS: 1 farmacêutico em horário administrativo; 
 1 almoxarife. 
 MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS: 
 1 farmacêutico para cada 50 preparações 
de quimioterapia; 
 1 auxiliar de farmácia para cada 100 
preparações de quimioterapia; 
 MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL: 
 1 farmacêutico para cada 20 pacientes; 
 1 auxiliar para cada 20 preparações de 
NPT. 
 ATIVIDADES CLÍNICAS (Paciente internado em 
unidades de baixa e média complexidade): 
 1 farmacêutico para cada unidade clínica 
com até 40 leitos. 
 HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO 
 Ideal- é aberta 24 horas (todos os dias). 
 Aberta parcial- 7 ás 17 horas (domingo a 
domingo) 
 
Manter mecanismos para evitar armazenamento 
desnecessário de medicamentos, ( farmácia x 
enfermagem x administração).

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