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Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
1 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
 
 
Plano de Desenvolvimento Institucional 
 
2018 - 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Março de 2019 
 
 
 
 
Aprovado pela Resolução 166/CONSUNI/2019, de 01/03/2019 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
2 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A UNESA, próxima de completar 30 anos como Universidade e 48 anos 
como IES, apresenta seu PDI para o período 2018 a 2022. 
O presente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está em 
consonância com a legislação da educação superior e os atos normativos do 
MEC, INEP e do CNE, com destaque para o Art. 16 do Decreto Federal N° 
5.773, de 9 de maio de 2006 e Art. 3° da Lei 10.861/2004. 
O trabalho de construção deste PDI estava em plena execução, quando 
foi publicada a Portaria MEC 1.382, de 31 de outubro de 2017, instituindo novo 
formato, em eixos, para o processo avaliativo das IES. De forma a buscar 
integração entre o planejar, executar e o avaliar, optou-se em refazer alguns 
pontos do PDI e estruturá-lo, também, em eixos, à semelhança do processo 
avaliativo objeto da Portaria em questão, estruturado em 5 eixos e atendendo 
às 10 dimensões do SINAES. 
 O presente PDI, para o período 2018 a 2022, apresenta, em seu 
primeiro eixo, a Universidade Estácio de Sá, sua evolução, seu processo de 
auto avaliação institucional, as avaliações externas recebidas e o perfil 
profissional de seus egressos, consubstanciados em seus relatórios de auto 
avaliação, apresentados conforme a legislação vigente. No segundo eixo, 
caracterizado com o que fazer, apresenta seu desenvolvimento institucional, 
com sua missão, objetivos e metas a alcançar em seus cursos, campi e polos, 
abrangendo o ensino, pesquisa e extensão, em um contexto econômico e de 
responsabilidade social, abrangendo as duas modalidades e dando ênfase a 
política institucional para EaD, dentro da legislação vigente quanto à 
implantação de Estudo para implantação de polos EaDe cursos. O terceiro eixo 
indica como fazer, tendo por base o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, o 
atendimento aos discentes, incluindo o acompanhamento de seus egressos e a 
internacionalização de suas atividades, com base em estratégia e uso da 
comunicação interna e externa da UNESA, alicerçadas em tecnologia de ponta. 
O quarto eixo trata de quem faz através das políticas de gestão da UNESA, 
dando ênfase a capacitação, qualificação e formação continuada de seus 
docentes e técnico administrativos através de gestão institucional ágil e eficaz, 
respaldada em sustentabilidade financeira ao mesmo tempo factível à 
comunidade interna e aos desafios de expansão a que a universidade está 
engajada. O quinto e último eixo trata de onde fazer, através de processos e 
atividades relacionadas a infraestrutura, com especial atenção aos aspectos 
físicos dos campi e polos, às bibliotecas, ao ambiente tecnológico de 
informação e comunicação, incluindo-se, ai o ambiente virtual de aprendizagem 
– AVA, indispensável ao processo de ensino aprendizagem nos dias atuais. 
Este PDI foi construído coletivamente, contando com a participação de 
todos os segmentos da comunidade acadêmica e administrativa da 
Universidade Estácio de Sá, tendo sido debatido e aprovado pelos Conselhos 
Superiores da UNESA. 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
3 
 
 
 
 
 
Todos os elementos constitutivos previstos na legislação estão 
contemplados, com destaque para o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e 
os objetivos, metas e ações para o período de vigência do mesmo. 
Registre-se que os PDIs anteriores, os relatórios de auto avaliação e os 
relatórios das avaliações realizadas pelo INEP, inclusive os relatórios 
referentes aos Exames de Desempenho dos Estudantes (ENADE), nortearam o 
processo de construção deste documento, visando contemplar a trajetória 
institucional, que tem como marca a expansão com qualidade, a 
responsabilidade socioambiental e a inclusão social. 
A evolução da UNESA, explicitada nos relatórios das avaliações, 
evidenciou a necessidade de refletirmos e reformularmos a base filosófica da 
Universidade. Após a realização de várias reuniões e eventos, com o objetivo 
de tratamos deste tema, a comunidade acadêmica, composta por todos os 
segmentos, definiu elementos constitutivos coerentes com a atual realidade 
institucional, que foram aprovados pelos Órgãos Colegiados da UNESA. 
Este novo referencial filosófico está expresso no Projeto Pedagógico 
Institucional e, principalmente, na Missão da UNESA. 
Desta forma, a Mantenedora e a UNESA reafirmam o compromisso com 
a educação superior com qualidade, consubstanciadas neste PDI. 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
4 
 
 
 
Missão 
 
Educar para transformar, através da formação de recursos humanos 
qualificados, contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e 
social do país com comprometimento ético e responsabilidade social, 
proporcionando o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de 
qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação 
continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das 
mensalidades; buscando ao mesmo tempo a inclusão social na construção, 
pelo conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais humana e mais igual. 
 
 
Visão 
 
Buscar excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, 
pilares da Universidade, de forma acessível a seu público, com foco na 
sustentabilidade e inclusão social. 
 
 
Perfil 
 
A Universidade Estácio de Sá traz em seu histórico grande experiência 
na integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, em atendimento 
a sua missão, desenvolvendo projetos pedagógicos e institucionais voltados 
para os interesses e necessidades das comunidades local e nacional em que 
atua, alinhados com a proposta de formação para a cidadania ética e 
profissionalização de qualidade, atuando, na modalidade presencial, no 
Município do Rio de Janeiro e em outros municípios do Estado do Rio de 
Janeiro e, na modalidade a distância, em todos os Estados do Brasil, com foco 
na sustentabilidade e inclusão social. 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
5 
 
 
 
DADOS DA INSTITUIÇÃO 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA 
Código da IES: 163 
Caracterização da IES: Instituição Privada, Recredenciada pela Portaria 
 MEC 1.095, de 31 de agosto de 2012 
Endereço do Campus Sede: Avenida das Américas, 4200 – Bl. 11 
 Barra da Tijuca 
 Rio de Janeiro, RJ 
 CEP - 22640-102 
 
Cursos, campi e polos da UNESA, em dezembro de 2017: 
 
 Cursos atuais: 
 91 Cursos de Graduação presenciais, sendo: 
 47 Bacharelados; 
 13 Licenciaturas; 
 31 Cursos Superiores de Tecnologia 
 76 Cursos de Graduação à distância, sendo: 
 25 Bacharelados; 
 20 Licenciaturas; 
 31 Cursos Superiores de Tecnologia 
 122 Cursos de Pós Graduação Lato Sensu presenciais 
 45 Cursos de Pós Graduação Lato Sensu EaD 
 5 Mestrados 
 3 Doutorados 
 
 Campi atuais: 
 31 Campi, sendo: 
 16 Campi no Município do Rio de janeiro; 
 15 Campi em outros Municípios do RJ 
 
 
 
Polos atuais: 
 354 polos de educação a distância 
 
 
Endereço eletrônico: www.estacio.br 
Telefone – 21 4003 6767 
http://www.estacio.br/
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
6 
 
 
 
DADOS DA MANTENEDORA 
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ Ltda - SESES 
Código da Mantenedora: 119 
Categoria Administrativa: Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com 
fins lucrativos – Sociedade Mercantil ou 
Comercial 
CNPJ: 34.075.739/0001-84Endereço: Rua do Bispo nº: 83 
 Rio Comprido 
 Rio de Janeiro, RJ 
 CEP: 20261-063 
 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
7 
 
LISTA DE FIGURAS E QUADROS 
 
Figura 1: Curva do IGC contínuo da UNESA 29 
Figura 2 : Evolução do IGC contínuo da UNESA 29 
Figura 3: Conceito de Curso (CC) de Cursos/Campi da UNESA em 2016 32 
Figura 4: Perfil do Aluno da UNESA 37 
Figura 5: Participação no valor adicionado bruto (%) – Atividades Econômicas 2015 48 
Figura 6: Interação holística – a interseção entre os fatores social, 
 econômico e ambiental 60 
Figura 7: Dimensões da sustentabilidade: 3Cs 62 
Figura 8: Educação para a Sustentabilidade – Conhecimento 63 
Figura 9: Educação para a Sustentabilidade – Conduta 64 
Figura 10: Educação para a Sustentabilidade – Comunicação 65 
Figura 11: Quadro de ações globais, específicas e respectivos desdobramentos 
 do plano de ação para sustentabilidade 70 
Figura 12: Comunicação Interna e suas diferentes necessidades de informação 407 
Figura 13: Relacionamento com o público externo 410 
Figura 14: Previsão de alunos para 2018 a 2022 427 
Figura 15: Fórum de Internacionalização da Estácio em 2017 429 
Figura 16:– Quadro de titulação e regime de trabalho docente em 2017 437 
Figura 17 : Projeção da Titulação Docente 440 
Figura 18 : Projeção do Regime de Trabalho Docente 440 
Figura 19: Quadro de técnico-administrativo: composição por escolaridade 451 
Figura 20: Projeção do Quadro de Técnico-Administrativo 452 
Figura 21: Projeção de Tutores 456 
Figura 22: Quadro de plano de crescimento: receitas e despesas (2017–2022) 468 
Figura 23: Quadro de ações preliminares, ações acadêmicas e ações 
 administrativas 474 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AAC – Atividades Acadêmicas Complementares 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ADP – Sistema computarizado (software) de Administração de Pessoal, 
licenciado para a UNESA 
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem 
CAPES – Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
 Superior 
CC – Conceito de Curso 
CDD – Classificação Decimal de Dewey, usado em Biblioteca 
CI – Conceito Institucional 
COLAPS - Comissões Locais de Acompanhamento e Controle Social do 
 Programa Universidade Para Todos – PROUNI - implementadas nas 
 Instituições de Ensino Superior para atender a portaria do MEC nº 
 1.132, de 2 de dezembro de 2009 
CONSUNI - Conselho Universitário 
CONSEPE - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão 
CPA - Comissão Permanente de Avaliação 
CPC – Conceito Preliminar de Curso 
DCNs – Diretrizes Curriculares Nacionais 
CONAP – Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social 
DOS/VOX – Programa computarizado (software) para cegos e pessoas com 
baixa visão 
EDUCARE – Universidade Corporativa da Estácio 
FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos 
FIES - Financiamento Estudantil 
FLEX – Curso na modalidade EaD com atividades presenciais obrigatórias nos 
polos, além das avaliações 
GDA - Gestão de Desempenho Acadêmico 
GDO - Gestão de Desempenho Operacional 
IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IES – Instituição de Ensino Superior 
IGC – Índice Geral de Cursos 
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 
LDB – Lei de Diretrizes e Base da Educação 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
NEAD – Núcleo de Educação à Distância 
NDE - Núcleo Docente Estruturante 
PAIUB - Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - 
 MEC 
PAIUNES - Programa de Avaliação Institucional da Universidade Estácio de 
 Sá 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
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PERGAMUM – Sistema computarizado (software) de controle de Biblioteca, 
licenciado para a UNESA 
PIQ – Programa Incentivo à Qualificação Docente 
PNE – Portadores de Necessidades Especiais 
PPC – Projeto Pedagógico de Curso 
PROUNI - Programa Universidade para Todos 
SAP – Sistema Integrado de Gestão Empresarial 
SAVA – Sala de Aula Virtual de Aprendizagem 
SESES – Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda 
SGC - Sistema de Gestão do Conhecimento 
SGP – Sistema de Gestão de Padronização 
S I A - Sistema de Informações Acadêmicas 
SINAES- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 
TI – Tecnologia da Informação 
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso 
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação 
UNESA – Universidade Estácio de Sá 
VRAF – Vice-Reitoria Administrativa e Financeira 
VRG – Vice-Reitoria de Graduação 
VRPGPE – Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e 
 Extensão 
VRCRI – Vice-Reitoria de Cultura e Relações Institucionais 
WEBAULA – Sistema Integrado de Gestão de Aula OnLine, licenciado pela 
 UNESA 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
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SUMÁRIO 
 
EIXO 1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 16 
1.1 EVOLUÇÃO 18 
1.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 24 
1.2.1 A Universidade e o SINAES 24 
1.2.2 Avaliação do Desempenho dos Estudantes no ENADE 28 
1.2.3 Avaliação de Cursos 31 
1.3 PERFIL DO ALUNO DA UNESA 35 
1.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 39 
 
EIXO 2 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 40 
2.1.MISSÃO, VALORES, OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS 41 
2.1.1 Missão e Valores Institucionais 41 
2.1.2 Princípios e objetivos estatutários 42 
2.1.3 Metas institucionais 44 
2.1.4 Inserção regional como característica fundamental 47 
2.1.4.1 Implantaçãode novos campi 50 
2.1.4.2 Implantação de Estudo para implantação de polos EaD 51 
2.1.4.3 Planejamento didático-instrucional e política de ensino de 
 graduação e de pós-graduação 51 
2.1.4.4 Política e práticas de pesquisa ou iniciação científica, de inovação 
 tecnológica e de desenvolvimento artístico e cultural 52 
2.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS VOLTADAS Á VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE, 
 DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA 
 E DO PATRIMÔNIO CULTURAL, E AÇÕES AFIRMATIVAS DE DEFESA E 
 PROMIOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E DA IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL 53 
2.2.1 Programas Institucionais de Responsabilidade Social na UNESA 55 
2.2.2 Políticas de Educação Ambiental e Sustentabilidade 58 
2.2.2.1 Conceito de sustentabilidade e o ensino na UNESA 60 
2.2.2.2 Políticas e diretrizes da sustentabilidade no ensino da UNESA 61 
2.2.2.3 Políticas da Universidade para a Sustentabilidade 61 
2.2.2.4 Diretrizes da UNESA para a Sustentabilidade 61 
2.2.2.5 Dimensões da sustentabilidade no ensino da UNESA 62 
2.2.2.6 Semana de Sustentabilidade e Responsabilidade Social 65 
2.2.3 Desenvolvimento Sustentável 66 
2.2.4 Educação Inclusiva 66 
2.2.5 Políticas institucionais voltadas ao desenvolvimento econômico e à 
 responsabilidade social 68 
2.2.5.1 A Responsabilidade Social e as Ações Afirmativas de Defesa e 
 Promoção dos Direitos Humanos e igualdade Étnico-racial 68 
2.2.5.2 Plano de ação para a Responsabilidade Social na UNESA 70 
2.2.5,3 Programas, projetos e atividades de responsabilidade social no 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
11 
 
 ensino da UNESA 71 
2.2.6 Política institucional para a modalidade EaD 72 
2.3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PARA O 
 PRÓXIMO QUINQUÊNIO 74 
2.3.1 Novos Campi 76 
2.3.1.1 Na sede 76 
2.3.1.2 Fora de sede 77 
2.3.2 Estudo para implantação de polos EaD 78 
2.3.3 Novos Cursos de Graduação 115 
2.3.3.1 Em campi na sede 115 
2.3.3.1.1 Em campi na sede já existentes 115 
2.3.3.1.2 Em novos campi na sede 127 
2.3.3.2 Em campi fora de sede 129 
2.3.3.2.1 Em campi fora de sede já existente 129 
2.3.3.2.2 Em novos campi fora de sede 141 
2.3.3.3 Em polos 143 
2.3.3.3.1 Em polos já existentes 143 
2.3.3.3.2 Em Estudo para implantação de polos EaD 149 
2.3.4 Novos Cursos de Pós Graduação Lato Sensu 263 
2.3.4.1 Em campi atuais na sede e fora de sede 263 
2.3.4.2 Em novos campi 275 
2.3.4.3 Em polos 281 
2.3.4.3.1 Em polos já existentes 281 
2.3.4.3.2 Em Estudo para implantação de polos EaD 310 
 2.3.5 Novos Cursos de Pós Graduação Stricto Sensu 334 
 2.3.5.1 Na modalidade presencial 334 
2.3.5.2 Na modalidade a distância 335 
2.3.6 Cursos da Educação Básica Nível Médio 336 
2.3.6.1 Em campi atuais na sede 336 
2.3.6.2 Em campi atuais fora da sede 337 
2.3.6.3 Em polos atuais 338 
 
EIXO 3 POLÍTICAS ACADÊMICAS 340 
3.1 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI 341 
3.1.1 Princípios Norteadores 342 
3.1.2 Objetivos Institucionais 343 
3.1.3 Princípios Organizacionais 344 
3.1.4 Identidade: pressupostos e práticas curriculares 345 
3.1.4.1 Pressupostos 345 
3.1.4.1.1 Pressupostos filosóficos 345 
3.1.4.1.2 Pressupostos psicopedagógicos 347 
3.1.4.1.3 Pressupostos didáticos, metodológicos e curriculares 348 
3.1.4.2 Identidade 350 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
12 
 
3.1.4.2.1 Identidade e Práticas Curriculares 350 
3.1.4.2.2 Identidade e Flexibilização350 
3.1.4.2.3 Identidade e interdisciplinaridade 354 
3.1.4.2.4 Identidade e a relação teoria-prática 355 
3.1.4.2.5 Identidade e contextualização 357 
3.1.5 A Educação a Distância na UNESA 358 
3.1.5.1 Atendimento voltado para os processos de ensino e aprendizagem 
 (Modelo De Tutoria) 365 
3.1.5.2 Mediação/facilitação acadêmica do tutor a distância 367 
3.1.5.3 Mediação/facilitação acadêmica do tutor presencial 368 
3.1.5.4. Modelo de avaliação na Educação à Distância 368 
3.1.6 Ensino 369 
3.1.6.1 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos 
 de graduação 378 
3.1.6.1.1 Bacharelado 380 
3.1.6.1.2 Licenciaturas 381 
3.1.6.2 Cursos Superiores de Tecnologia 384 
3.1.6.3 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos 
 de pós-graduação lato sensu 385 
3.1.6.4 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos 
 de pós-graduação Stricto Sensu 386 
3.1.7 Ensino Médio e Técnico 388 
3.1.8 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a 
 pesquisa ou iniciação científica, a inovação tecnológica e o 
 desenvolvimento artístico e cultural 389 
3.1.9 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a 
 Extensão 391 
3.1.9.1 Princípios norteadores 395 
3.1.10 Avaliação 399 
3.1.10.1 Avaliação institucional 399 
3.1.10.2 Avaliação externa 401 
3.1.10.2.1 Avaliação das Condições de Ensino dos Cursos de Graduação 
 e dos Cursos Superiores de Tecnologia pelo INEP/MEC 401 
3.1.10.2.2 ENADE - INEP/MEC 402 
3.1.11 Avaliação da Aprendizagem 403 
3.1.12 Participação da Comunidade Universitária 404 
3.1.12.1 Participação dos Alunos da Universidade Estácio de Sá 404 
3.1.12.2 Associação de Professores da Universidade Estácio de Sá (ADESA) 404 
3.1.12.3 Associação de Funcionários da Universidade Estácio de Sá (AFESA) 405 
3.1.13 Acervo dos cursos 405 
3.2 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: ESTRATÉGIAS E MEIOS 406 
3.2.1 Comunicação da UNESA com a comunidade interna 406 
3.2.2 Comunicação da UNESA com a comunidade externa 409 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
13 
 
3.2.2.1 Parcerias com a Comunidade 412 
3.2.3 Ouvidoria 413 
3.2.3.1 Funcionamento 415 
3.3 POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 416 
3.3.1 Formas de ingresso 417 
3.3.2 Secretaria Geral Acadêmica – SGA 417 
3.3.2.1 Secretaria Virtual 417 
3.3.3 Programas de Apoio Pedagógico 417 
3.3.4 Programas de Apoio Acadêmico 420 
3.3.5 Programas de Apoio à Prática Profissional 421 
3.3.6 Programas de Apoio ao Financiamento de Estudos 423 
3.3.7 Atendimento Psicopedagógico 423 
3.3.8 Política institucional de acompanhamento dos Egressos 424 
3.3.9 Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais 425 
3.3.10 Representação Discente 426 
3.3.11 Previsão de alunos para o período do presente PDI (2018 a 2022) 426 
3.4 POLÍTICA INSTITUCIONAL PARA INTERNACIONALIZAÇÃO 428 
3.5 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E AÇÕES DE ESTÍMULO E DIFUSÃO 
 PARA A PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE 431 
3.6 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E AÇÕES DE ESTÍMULO À PRODUÇÃO DISCENTE E Á 
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS 432 
 
EIXO 4 POLÍTICAS DE GESTÃO 433 
4.1 POLÍTICAS DE PESSOAL 436 
4.1.1 Corpo Docente 436 
4.1.1.1 Titulação do corpo docente 437 
4.1.1.2 Critérios de seleção e contratação de professores 437 
4.1.1.3 Admissão e Contratação do Corpo Docente 438 
4.1.1.4 Regime de trabalho 4384.1.1.5 Procedimentos de substituição eventual de professores 439 
4.1.1.6 Política de Afastamento/Demissão 439 
4.1.1.7 Cronograma de expansão do corpo docente 439 
4.1.1.8 Política de capacitação docente e formação continuada 440 
4.1.1.9 Plano de Carreira do Corpo Docente 448 
4.1.1.10 Coerência entre plano de carreira e a gestão do corpo docente 449 
4.1.2 - Corpo Técnico-administrativo 450 
4.1.2.1 Composição 450 
4.1.2.2 Política de Recrutamento e Seleção do Corpo Técnico- 
 Administrativo 451 
4.1.2.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-administrativo 452 
4.1.2.4 Plano de Carreira do Corpo Técnico-administrativo 452 
4.1.2.5 Política de capacitação e formação continuada para o corpo Técnico- 
 administrativo 452 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
14 
 
4.1.3 Política de capacitação e formação continuada para o corpo de 
 tutores presenciais e a distância 455 
4.2 GESTÃO DA UNESA 457 
4.2.1 Processos de gestão institucional 457 
4.2.1.1 Órgãos Colegiados 457 
4.2.1.2 Reitoria 458 
4.2.1.3 Órgãos Suplementares 459 
4.2.2 Administração de Curso 461 
4.2.3 Administração de Campus 461 
4.2.4 Administração de Polo 462 
4.2.5 Sistema de controle de produção e distribuição de material didático 464 
4.3 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA: RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO 
INSTITUCIONAL 465 
4.3.1 Visão geral do Grupo Estácio 465 
4.3.2 Cenário e indicadores Financeiros 465 
4.3.3 Sustentabilidade financeira 466 
4.3.4 Sustentabilidade financeira: participação da comunidade acadêmica 469 
 
EIXO 5 INFRAESTRUTURA 471 
5.1 A INFRAESTRUTURA NA UNESA 472 
5.2 PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE CURSO, CAMPUS OU POLO 472 
5.3 BIBLIOTECA 474 
5.3.1 Infraestrutura 474 
5.3.2 Horário de Funcionamento 475 
5.3.3 Serviços de Informatização 475 
5.3.4 Plano de atualização do acervo 477 
5.3.5 Expansão do Acervo 477 
5.3.6 Equipe 477 
5.3.7 Condições de Acessibilidade Arquitetônica da Biblioteca 478 
5.4 INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UNESA 478 
5.4.1 Área física dos campi e dos polos 478 
5.4.1.1 Estrutura dos polos EaD 479 
5.4.2 Instalações administrativas 479 
5.4.3 Salas de Aula 479 
5.4.4 Auditório 480 
5.4.5 Sala dos Professores 480 
5.4.6 Espaços para atendimento aos alunos 481 
5.4.7 Infraestrutura física e tecnológica destinada à CPA 482 
5.4.8 Gabinetes/estações de trabalho para professores TI 482 
5.4.9 Instalações sanitárias 483 
5.4.10 Área de Convivência e Alimentação 483 
5.4.11 Laboratórios, ambientes e cenários para as práticas didáticas: 
 infraestrutura física 483 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
15 
 
5.4.12 Sala de apoio de informática 484 
5.4.13 Sala para guarda e manutenção do Acervo Acadêmico 484 
5.4.14 Infraestrutura física para COLAPS e NDE 484 
5.5 INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA 485 
5.5.1 Recursos de tecnologias de Informação e Comunicação 485 
5.5.2 Avanços Tecnológicos 488 
5.5.3 Sistema de Registro Acadêmico 489 
5.5.4 Ambiente Virtual de Aprendizagem –AVA 491 
5.5.5 Infraestrutura de execução e suporte 492 
5.6 PLANO DE EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 492 
5.7 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO 
 PRIORITÁRIO AOS PNES 492 
 
ANEXO - RESOLUÇÃO DE APROVAÇÃO DO PDI 496 
 
 
 
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Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
16 
 
 EIXO 1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 
 
 
Eixo inicial que apresenta a Universidade Estácio de Sá, sua criação, 
trajetória, e os processos de avaliação interna e externa que subsidiaram seu 
planejamento e sua evolução institucional. Contempla a dimensão 8 
(Avaliação) do SINAES. 
Dentre os itens avaliativos para atos de recredenciamento de IES, neste 
eixo, encontra-se a Evolução institucional a partir dos processos de 
Planejamento e Avaliação Institucional e o processo de Autoavaliação 
institucional. 
O Relato Institucional analisa e sintetiza o histórico da UNESA, o 
conceito de avaliações externas, o desenvolvimento e divulgação dos 
processos de Autoavaliação, o plano de melhorias e processos de gestão a 
partir das avaliações externas e internas, demonstrando a implementação de 
ações efetivas na gestão da universidade, evidenciando a evolução 
institucional e demonstrando, através de evidências, a sua apropriação pelos 
gestores, docentes, colaboradores e discentes. 
O processo de Autoavaliação da UNESA atende às necessidades 
institucionais, como instrumento de gestão e de ação acadêmico-administrativa 
de melhoria institucional, apresentando evidências de que todos os segmentos 
da comunidade acadêmica da universidade se apropriam de seus resultados e 
ficam sensibilizados pelos mesmos. 
O processo de Autoavaliação ocorre com a participação da sociedade 
civil organizada e de todos os segmentos da comunidade acadêmica, conforme 
evidências, ressaltando a abrangência dos instrumentos de coleta dos dados e 
o índice crescente de participação dos envolvidos. 
Os resultados divulgados, referentes à Autoavaliação institucional da 
UNESA e as avaliações externas de seus cursos, ocorridos no período de 
gestão do atual PDI são analíticos, detalhados e apropriados por toda a 
comunidade acadêmica. 
Os relatórios de Autoavaliação, elaborados dentro da legislação, foram 
postados de forma adequada e em tempo hábil, considerando o triênio 
estabelecido com os relatórios parciais e final, possuem clara relação entre si, 
impactam, de forma positiva, o processo de gestão da instituição promovendo 
mudanças benéficas e inovadoras 
O processo de avaliação institucional na UNESA iniciou-se em 1995, 
com a adesão ao PAIUB do MEC, através do PAIUNES – Programa de 
Avaliação da Universidade Estácio de Sá, adaptando-se à legislação, nos 
termos do artigo 11 da Lei nº 10.861, a qual instituiu, em 2004, o Sistema 
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), obrigando toda 
instituição concernente ao nível educacional em pauta, pública ou privada, a 
constituir Comissão Permanente de Avaliação (CPA), com as atribuições de 
conduzir os processos de avaliação institucional. 
Desde 1995, a UNESA promove sua auto avaliação institucional, tornada 
obrigatória a partir de 2004, elaborando e postando no sistema e-MEC, os 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
17 
 
relatórios de auto avaliação anuais. 
Com base em suas avaliações internas e externas, em suas estratégias 
de gestão e na trajetória e perfil profissional dos seus egressos, o qual 
acompanha desde sua fundação, a UNESA, apresentou seu primeiro PDI em 
2002, estando, neste momento, em seu quinto PDI. 
Os Eixos a seguir indicam a estratégia de planejamento da 
Universidade, com a indicação do que fazer, no eixo 2; como fazer, no eixo 3; 
com quem fazer, no eixo 4 e onde fazer, no eixo 5. 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
18 
 
1.1 EVOLUÇÃO 
 
 
A Universidade Estácio de Sá originou-se de uma instituição que 
ministrava cursos livres, no final dos anos 1960, voltada ao aperfeiçoamento e 
à atualização profissional dos interessados em concursos públicos para a 
Defensoria, Magistratura, Ministério Público, dentre outros. 
Em 1970, a recém-criada Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá – 
SESES -, sem fins lucrativos, estabeleceu-se como Mantenedora da Faculdade 
de Direito. Após a autorização dos cursos de Administração e Economia, em 
1971, e Comunicação Social, em 1972, constituíram-se as Faculdades 
Integradas Estácio de Sá. 
Em 1988, a Estácio de Sá foi reconhecida como Universidade pelo 
Parecer CFE n° 1.205, homologado pela Portaria Ministerial n° 592, de 
29/11/1988. O projeto, apresentado ao Conselho Federal de Educação, tinha 
como filosofia uma Universidade voltada para a qualidade do ensino, a 
profissionalização, a prestação de serviços à comunidade e o desenvolvimento 
da pesquisa. 
Assim, segundo o Art. 1º do Estatuto da Universidade ora vigente: 
“Art. 1o A Universidade Estácio de Sá – UNESA – é uma instituição privada 
de educação superior, doravante também denominada Estácio ou 
Universidade, com sede no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de 
Janeiro, credenciada pela Portaria MEC nº 592, publicada em 30 de novembro 
de 1988, e credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a 
distância pela Portaria MEC nº 442/2009, publicada no dia 12 de maio de 2009, 
mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda. – SESES – 
inscrita no CNPJ/MF nº 34.075.739/0001-84, doravante denominada 
Mantenedora, sociedade empresarial com sede na Rua do Bispo, nº 83, no 
município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, portadora do NIRE 
33.2.0783899-0, com seu contrato social alterado, consolidado e registrado na 
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 000021311868, em 30 
de dezembro de 2010.” 
 É assegurada, ainda, no Art.2º à Universidade “autonomia administrativa, 
financeira, didático-científica e disciplinar, na forma da Legislação Federal, deste 
Estatuto, do Regimento Interno e, no que couber, dos ordenamentos da 
Mantenedora”. 
Em 2012, o CNE produziu parecer acerca do recredenciamento da 
Universidade destacando o voto do relator que se manifestou nos seguintes 
termos: 
“Voto favoravelmente ao recredenciamento da Universidade Estácio de Sá, 
com sede no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, mantida 
pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda., com sede no mesmo 
Município e Estado, observados tanto o prazo máximo de 10 (dez) anos, 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
19 
 
conforme o artigo 4º, da Lei nº 10.870/2004, como a exigência avaliativa 
prevista no artigo 10, § 7º, do Decreto nº 5.773/2006, com a redação dada pelo 
Decreto nº 6.303/20071.” 
Ainda em 2012, foi publicada a Portaria n°. 1.095, de 31 de agosto de 
2012, do Ministério da Educação, recredenciando a UNESA pelo período de 10 
anos. 
Retornando à época de sua transformação em Universidade, as, então, 
Faculdades Integradas Estácio de Sá apresentavam um potencial e certos 
traços organizacionais que justificavam seu pedido. Reconhece-se, entretanto, 
que lhe afetavam, em maior ou menor grau, os mesmos problemas que 
atingiam as instituições de ensino superior do Brasil, sobretudo as particulares. 
Apontava-se ainda, a dispersão, a heterogeneidade e a fragmentação que 
comprometiama expansão do ensino superior brasileiro no final da década de 
1970, com crescimento linear, pela proliferação institucional dos mesmos 
cursos. Tal configuração caracterizava um modelo de educação superior 
desligado do desenvolvimento nacional, com perfil repetitivo, destituído de 
atributos de inovação, resultante de uma realidade contraditória, de uma 
educação, ao mesmo tempo, elitista e de massa. 
Com a união de sua comunidade acadêmica – professores, alunos, 
técnico-administrativos e dirigentes –, a Universidade passou, então, a detalhar 
um projeto pedagógico que tivesse abrangência sobre todos os aspectos do 
cotidiano que constrói uma Instituição de ensino de boa qualidade. Esta 
preocupação deu origem ao programa Qualidade e Participação definido como 
mecanismo de planejamento e acompanhamento das atividades da 
Universidade Estácio de Sá e da sua expansão, refletindo com nitidez um 
paradigma educacional que tem sua inspiração em uma visão da Universidade 
útil, com compromissos firmados com a destinação social. 
O projeto, construído há mais de 15 anos, aproximou-se de uma versão 
do então Plano de Desenvolvimento Institucional, tendo destacado entre suas 
prioridades de trabalho: administração acadêmica, atividades de ensino, 
atividades de pesquisa, atividades de extensão, monitoria estudantil, 
qualificação docente, melhoria do acervo bibliográfico, melhoria de 
equipamentos, ampliação e melhoria do espaço físico, atuação comunitária, 
valorização e qualificação dos servidores técnico-administrativos, comunidade 
estudantil, planejamento, informatização e avaliação institucional. 
 Em 1995, na área do ensino, um estudo realizado pela então Vice-
Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento demonstrou que a oferta de bens 
e serviços era reduzida a pontos determinados, formando concentrações 
econômicas, demográficas e culturais geradoras, muitas vezes, de acentuados 
desequilíbrios regionais. A Universidade, diante desses resultados e consciente 
do seu papel social, passou a descentralizar suas ações, criando campi 
próximos aos locais de moradia ou trabalho do alunado. Assim, ao apresentar 
seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2000-2005, o programa A Estácio 
 
1 Parecer CNE/CES – DECISÃO (99/2012) proferido no processo e-MEC n. 20075103. 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
20 
 
Rumo ao Futuro havia evoluído para um projeto alicerçado na tríade: 
Qualidade, Localização e Preço. 
 Foi este compromisso com a qualidade que levou a Universidade, ainda 
em 1995, a apresentar voluntariamente um Programa de Auto Avaliação 
Institucional ao MEC para ser avaliado pelo Comitê do PAIUB - Programa de 
Avaliação das Universidades Brasileiras. Em decorrência, de 1996 a 2004, a 
Estácio de Sá desenvolveu o PAIUNES – Programa de Avaliação Interna da 
Universidade Estácio de Sá, orientando suas ações para a avaliação do aluno 
e do professor, com indicadores relacionados à avaliação da disciplina, do 
curso, dos serviços administrativos e acadêmicos, da biblioteca e da auto 
avaliação discente. Neste período, todos os cursos de graduação passaram por 
diversas avaliações, que possibilitaram a construção de séries históricas e de 
análises que fundamentaram a formulação de estratégias para tomadas de 
decisão. Esse processo também englobou os cursos de graduação tecnológica. 
Nessa linha de desenvolvimento e expansão, em 1997, consciente de 
sua responsabilidade social e da necessidade de se antecipar às exigências do 
mercado, da economia e da própria sociedade, a Estácio criou o Instituto 
Politécnico, através da Portaria nº. 33/97 do Conselho Universitário, concebido 
dentro do espírito da Lei nº. 9394/96 e do espírito inovador que caracteriza a 
Universidade Estácio de Sá. A Universidade foi, então, pioneira no 
oferecimento de cursos sequenciais de formação específica. Foram 48 cursos 
sequenciais reconhecidos - que formaram 4.849 alunos. Com a Resolução nº. 
03 de 18 de dezembro de 2002, que estabeleceu as Diretrizes da Graduação 
Tecnológica, a Universidade entendeu que seria mais interessante para o aluno 
e para o mercado suspender a oferta dos cursos sequenciais e criar cursos de 
graduação tecnológica, a maioria dos quais oriundos dos anteriores. 
Em 1997, a Universidade Estácio de Sá criou a DIREM – Diretoria de 
Relações Empresariais, tendo como objetivos principais: incrementar o acesso 
dos alunos ao mercado de trabalho; manter diálogo com o meio empresarial, 
recolher informações sobre as reais necessidades do mesmo visando contribuir 
para a consolidação da integração Universidade-Empresa; além de captar 
oportunidades de empregos para egressos. A DIREM deu origem à Diretoria de 
Estágios e Empregos e, após, ao Espaço Carreiras, que conta com um Portal 
de vagas de Estágios e Empregos, o Espaço Estágio Emprego – E3 e os 
Postos de Atendimento do CIEE. 
Na área de extensão, a Universidade foi adquirindo uma vasta 
experiência. Atenta às carências e aspirações das comunidades onde atua, a 
UNESA aporta à contribuição de uma sinergia transformadora de que 
participam alunos, professores, dirigentes e ex-alunos. É o exercício efetivo da 
responsabilidade social como sentido de cidadania. Para a UNESA, a extensão 
complementa a vida acadêmica em sentido mais estrito, com a promoção de 
eventos culturais de diferentes gamas: shows, organização de grupos de 
dança, coral, exposição de arte e de museus. Programas de educação informal 
e de educação continuada à distância, através da mídia, ampliam e dão 
ressonância a este processo permanente de associação com a vida da 
comunidade. 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
21 
 
 
 O planejamento das ações de responsabilidade social faz parte do 
planejamento estratégico da Universidade e se articula com o planejamento 
estratégico da região, onde os campi e polos estão localizados. Entre estas 
ações, podem ser destacadas: Cursos para a Comunidade; Programa de 
Saúde da Família – Associação Ressurgir; Alfabetização de Jovens e Adultos e 
NutriEstácio. 
Contudo, um novo desafio, assim, se apresentava à Universidade: a 
expansão de programas de investigação científica. Embora a pesquisa já 
fizesse parte de iniciativas em alguns cursos de Graduação, vinculados à ação 
de extensão e movidos pela responsabilidade social, era ainda realizada sem a 
necessária integração com as metas institucionais. 
A partir de sua experiência com um ensino de qualidade, a Universidade 
Estácio de Sá procurou identificar as chamadas “ilhas de competência”, cujo 
potencial científico e tecnológico de seus professores permitiria a germinação 
das primeiras sementes de pesquisa, de cunho científico. 
Os cursos de Pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado, que 
progressivamente vinham sendo programados, tiveram sua implantação em 
bases cuidadosas, obedecidos, sempre e simultaneamente, três critérios. Um 
deles, a nossa capacitação existente ou potencialmente disponível em curto 
prazo na área específica; outro, as reais possibilidades de uma instituição 
totalmente privada, como é o caso da Universidade Estácio de Sá e, 
finalmente, a demanda social por estas titulações acadêmicas, criteriosamente 
observadas, possibilitando alcançar estreita articulação entre a pesquisa e o 
exercício da profissão. 
Até 2003, a Universidade contava com quatro cursos de mestrado 
reconhecidos dos quais dois acadêmicos – Direito e Educação - e dois 
profissionalizantes – Administração e Desenvolvimento Empresarial; e 
Odontologia. 
Em 2004, foi procedida nova avaliação relativa aos anos de 2001, 2002 
e 2003; tendo a Universidade encaminhado à CAPES o projeto de um novo 
curso de mestrado profissionalizante, parte do trabalho realizado pelo grupo de 
Saúde da Família do Curso de Medicina, que foi recomendado no mesmoano. 
Com tradição na área jurídica e dando continuidade ao seu projeto para a área 
de pós-graduação stricto sensu, a Estácio apresentou à CAPES o projeto do 
seu Programa de Doutorado em Direito. Recomendado com nota 4, o 
Programa teve início em setembro de 2006. 
Em continuidade a este processo, em 2007, a avaliação da CAPES 
atribuiu ao Programa de Direito – Mestrado e Doutorado - Conceito 5; aos 
programas de Mestrado de Educação e de Odontologia, Conceito 4; e aos de 
Saúde da Família, e de Administração e Desenvolvimento Empresarial, 
Conceito 3. 
 
 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
22 
 
Na última trienal CAPES, os cursos foram avaliados da seguinte forma: 
Direito – Mestrado e Doutorado, conceito 5; Odontologia – Mestrado e 
Doutorado, conceito 4; Educação – Mestrado e Doutorado, conceito 4; Saúde 
de Família, conceito 3. É de se ressaltar que os programas de Odontologia e 
Educação têm viés de alta, e não obtiveram avaliação 5 por não terem, na 
época da finalização da trienal, nenhuma tese já defendida. No ano de 2012, 
foram aprovadas quatro teses de doutorado em Educação e três teses de 
doutorado em Odontologia. 
A par de seu zelo com a pesquisa e a qualidade de cursos stricto sensu, 
a Universidade Estácio de Sá continua com sua missão de formar profissionais 
para o mundo do trabalho e para exercício da cidadania, porque não se pode 
ignorar que o progresso científico faz a ciência envelhecer rapidamente e que o 
conhecimento científico renova-se em curto espaço de tempo. 
Ciente da importância da necessidade de inovação contínua, em 2004, o 
PAIUNES – em sua concepção inicial – foi reformulado passando a ser 
coordenado pela Comissão Permanente de Avaliação da Instituição, instituída 
em atendimento à Lei nº. 10.861 de 14 de abril de 2004; que encaminhou seu 
projeto alicerçado nos princípios de engajamento, integração, planejamento 
participativo e capacidade do grupo de criar seus projetos e tomar decisões. 
Diante das novas expectativas e das mudanças no cenário sociopolítico 
e educacional, a Estácio de Sá prossegue trabalhando com base na 
participação e na responsabilidade dos atores sociais envolvidos, estruturando 
o presente PDI alicerçado em um Programa de Qualidade e Inclusão Social. 
Entenda-se, neste contexto, que a inclusão social deve ser o resultado de toda 
a política voltada para proporcionar de fato os direitos as garantias 
fundamentais definidos na Constituição de 1988. Com efeito, sem a ação direta 
de instituições que tenham esse objetivo, em especial as de ensino superior, 
cidadania poderia não passar de figura de retórica, deixando de ser 
consciência e prática de quem vive em estado de direito. 
Construir e manter projetos de qualidade inseridos na realidade atual e 
ampliar a inclusão social para além dos espaços físicos de seus campi 
determinou assim, em 2009, a criação do Campus Virtual, com a implantação 
de um projeto-piloto de oferecimento de disciplinas online em cursos 
presenciais. 
A questão da inclusão social, entretanto, deve ainda considerar o 
processo de tornar participantes do ambiente social total todos aqueles que se 
encontram, por razões de qualquer ordem, excluídos. A Universidade, em sua 
trajetória histórica, zelou sempre para que os seus projetos de extensão se 
tornassem uma realidade para a inserção de todos os grupos oferecendo 
alternativas - presenciais ou a distância - voltadas para públicos diversos com 
necessidades e expectativas diferenciadas. 
 
 
 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2018 a 2022 
 
23 
 
No sentido de cumprir sua missão, a Instituição submeteu-se ao 
processo de credenciamento2 para a oferta de cursos de Educação a Distância 
tendo sido credenciada para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu 
na modalidade a distância pela Portaria nº. 126/2008 publicada no DOU de 
23/01/2008. 
Em 2009, através da Portaria 442 de 11/05/2009, a Universidade foi 
credenciada para a oferta de cursos de graduação a distância em 54 polos 
localizados em vários pontos do Brasil. Esse credenciamento constitui-se como 
um momento importante e singular na história da Universidade, uma vez que, 
não apenas significou um aumento de abrangência da atuação da Universidade 
- que passou a contar com alunos de vários estados da federação-, mas 
representou também um momento importante para a reflexão acadêmica e 
para o incremento de tecnologias ligadas ao processo pedagógico. 
Destaca-se, ainda, que ao longo de sua história, a Universidade Estácio 
de Sá vem procurando criar condições humanas e materiais, tais como: a 
qualificação do corpo docente e do corpo técnico-administrativo; a melhoria do 
acervo bibliográfico, dos laboratórios e equipamentos; a ampliação do espaço 
físico; a expansão das atividades comunitárias; a criação de estratégias para o 
atendimento à comunidade estudantil; e a informatização dos processos de 
comunicação, informação e suporte visando expandir suas atividades de 
ensino, pesquisa e extensão para responder, com qualidade e inclusão, aos 
desafios presentes no contexto nacional, marcado pela modernização do país, 
pelos avanços tecnológicos e pelo aumento da complexidade das relações 
sociais. 
Em 2013, a UNESA aderiu ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino 
Técnico e Emprego – PRONATEC (Leis 12.513 e 12.816), passando a ofertar, 
em apoio à política governamental, cursos de Educação Profissional Técnica 
de Nível Médio. 
Em 2016, a mantenedora da UNESA foi notificada com a intenção de 
mantenedora de grupo concorrente, de junção de suas atividades. Tal junção 
não foi aprovada na CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. 
No final de 2016, em relação aos indicadores de qualidade, os 
resultados do ENADE 2015 e CPC 2015 foram auspiciosos para a 
universidade, levando o IGC da UNESA para o conceito 4. 
Em novembro de 2017, o INEP divulgou os conceitos do ENADE e CPC 
2016, permanecendo os resultados bons para a UNESA, uma vez que dos 60 
cursos submetidos ao ENADE 2016, 54 deles (90%) obtiveram conceitos CPC 
3 ou 4, dois deles ficaram sem conceito e dos 4 cursos com CPC 2, dois deles 
já estão em extinção. No IGC, a Universidade manteve o IGC 4, obtendo 
aumento no IGC continuo que passou de 3,1018 para 3,1251. 
 
 
 
 
 
2 Processo: 23000.015507/2004-03. Parecer CNE/CES 228/2007, publicado no D.O.U. de 14/11/2007. 
 
 
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24 
 
 
 
Em relação aos conceitos de qualidade, as 92 avaliações externas, 
através de visitas realizadas em 2017 (36 visitas) em 2018 (31 visitas) e em 
2019(25 visitas), das quais 6 (seis) avaliações obtiveram conceito 3(três) de 
curso (CC), 78 CC 4 e 7 CC 5 em seus cursos e, nas avaliações de seus novos 
campi fora de sede e novos polos, o conceito institucional (CI) da UNESA foi 
elevado para 4. 
 
 
 
1.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 
 
 
1.2.1 A Universidade e o SINAES 
 
 
A promoção da qualidade da Educação Superior tem sido preocupação 
de políticas de educação superior neste início de século no mundo ocidental, 
incluindo o Brasil. A qualidade, quando se refere às instituições e aos 
processos educativos e científicos que, por natureza, desenvolvem uma prática 
social que afeta e modifica as pessoas, assume perspectiva histórica, plena de 
sentidos e valores. No campo da Educação Superior, a qualidade é um atributo 
ou conjunto de atributos que existe no seio das instituições e que, no 
cumprimento de suas missões próprias, satisfazem as expectativas de seus 
membros e da sociedade e atingem padrões aceitáveis de desempenho. 
Na concepção avaliativa do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da 
Educação Superior - Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004), a qualidade da IES 
é referenciada e dinamizada pela participação dos diferentes atoresinstitucionais, o que lhe confere um estatuto de responsabilidade democrática, 
desenvolvido e divulgado pela criação de uma cultura de qualidade, que se 
estabelece com a combinação de critérios científicos de avaliação e 
participação de atores acadêmicos e sociais. A condição valorativa da 
qualidade nem sempre aponta para uma mesma direção, pois os parâmetros 
que a definem podem decorrer de projetos educativos e científicos 
diferenciados. Assim como o SINAES, foram estabelecidos indicadores de 
qualidade, complementares entre si, em que todos os aspectos são 
considerados: ensino, pesquisa, extensão, desempenho dos alunos, gestão da 
instituição, corpo docente, infraestrutura, entre outros. 
No entanto, cabe destacar a existência de referentes universais de 
qualidade, que dizem respeito à natureza, condição e formato da instituição. 
Podem ser considerados referentes universais: a adequação e a pertinência 
dos processos de formação, o rigor acadêmico e científico, a condição social, 
científica e cultural da produção acadêmica, a construção da cidadania e o 
exercício da democracia. 
Do mesmo modo, há referentes específicos particulares de qualidade, 
 
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vinculados à missão e natureza da instituição que reafirmam as suas 
peculiaridades e caracterizam seus propósitos auto instituídos. No caso da 
UNESA, além desses indicadores, estão a missão da IES e o projeto 
pedagógico institucional, próprios e dependentes da dimensão, da natureza e 
dos propósitos que a Universidade define para si. 
A sistemática de avaliação institucional estabelecida pelo SINAES é 
construída com base em três modalidades de instrumentos de avaliação: 
Avaliação da IES (AVALIES); Avaliação do Desempenho dos Estudantes 
(ENADE); Auto avaliação e Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG). 
Estes processos, na perspectiva de constituírem um sistema, estão 
ligados e articulados entre si. Buscam captar indicadores de qualidade, em 
distintos níveis e enfoques, cujos resultados serão analisados de modo 
sistemático e integrado oferecendo elementos fundamentais para a avaliação 
da instituição. 
O SINAES, portanto, se constitui em importante mudança de direção no 
sentido de superar uma lógica de avaliação fragmentária e classificatória, por 
estabelecer maior abrangência e a integração de diferentes procedimentos 
avaliativos comprometidos com a qualidade acadêmica. Vai além da 
verificação, realizada verticalmente (do MEC para as instituições e cursos), ao 
gerar um processo de avaliação compreensivo e pedagógico, que parte da IES 
e a ela retorna, passando pela ação mediadora do poder público. Desta forma, 
o SINAES representa uma concepção de avaliação que se constitui em 
instrumento de política educacional, voltada para a construção e consolidação 
da qualidade, da participação e da ética na educação superior - seja no plano 
da formação de profissionais, seja no plano do desenvolvimento científico e 
tecnológico – com respeito às diferentes identidades institucionais e regionais. 
A Universidade Estácio de Sá estabeleceu que o processo avaliativo 
interno, desde os seus primórdios, seria contínuo e cumulativo, com uma 
metodologia de trabalho focada na qualidade do ensino e na melhoria 
constante da IES. O Programa de Avaliação Institucional da UNESA, 
denominado inicialmente como PAIUNES e atualmente liderado pela CPA, 
desde 1995 conta com a participação da comunidade universitária, visando 
priorizar ações que contribuam para a melhoria e aperfeiçoamento dos projetos 
pedagógicos dos cursos oferecidos pela Universidade. O PAIUNES tinha como 
uma de suas metas manter na Universidade o conceito de excelência obtido no 
PAIUB/MEC (Programa de Avaliação Institucional das Universidades 
Brasileiras), e, diante das novas normas de avaliação determinadas pelo 
SINAES, a partir de 2004, passou a organizar seu Projeto de Auto avaliação 
Institucional, atendendo às Diretrizes disponibilizadas pela CONAES. 
Nesta perspectiva, a avaliação ocupa espaço relevante no conjunto das 
práticas pedagógicas aplicadas ao processo de ensino e aprendizagem da 
Universidade. A avaliação, neste contexto, não se resume à mecânica do 
conceito formal e estatístico. É compreendida como uma prática que possibilita 
a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino e das instalações, 
informando as ações em desenvolvimento e a necessidade de regulações 
constantes. 
 
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Além disto, entende a Avaliação como uma prática que, tomando por 
referência a globalidade institucional e o cumprimento da sua missão, privilegia 
as funções emancipatórias e formativas e está comprometida efetivamente com 
a transformação e a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Nesse contexto, a CPA da UNESA necessita manter a sensibilização e o 
comprometimento de todos os envolvidos como um processo constante, assim 
como revisitar com os grupos os diferentes projetos por eles elaborados, 
orientando, acompanhando e recomendando quanto às ações que se fazem 
necessárias para tomadas de decisões, especialmente, no que tange aos 
quadros de fragilidade identificados ao longo do processo. 
Através da metodologia do empowerment, as equipes são estimuladas a 
repensar suas propostas e a refletir sobre suas ações. Desta forma, contribuir, 
efetivamente, para “promover a formação e ascensão profissional dos nossos 
alunos, através de uma educação de qualidade, contribuindo para o 
desenvolvimento sustentável das comunidades onde atuamos”3. 
A necessidade de revisão e ampliação dos resultados, segundo 
orientações da Nota Técnica INEP/DAES n. 065 de 09 de outubro de 2014, 
mostrou-se, coerente com a metodologia do empowerment4, adotada pela 
UNESA, que tem sua prática alicerçada nos princípios de autonomia; 
participação; delegação de responsabilidade; respeito à diversidade; 
especificação de tarefas; compromisso com o processo e com os resultados e 
meta-avaliação. 
A metodologia ainda contém em sua prática a definição de metas, de 
objetivos e a apresentação de estratégias baseadas em evidências. 
Considerando que, em uma Universidade com característica multicampi em 
seus cursos presenciais e com polos de educação a distância distribuídos por 
todo o pais, se faz necessária respeitar a diversidade encontrada na 
pluralidade de seus segmentos sem, entretanto, desrespeitar as 
especificidades locais, tampouco excluir a unicidade que garanta a realização 
da sua missão, a implementação da metodologia escolhida, de forma matricial, 
conta com multiplicadores nos diferentes campi e no EaD, vale dizer, a atuação 
da CPA na Universidade Estácio de Sá é exercida por meio das denominadas 
CPA Setoriais5, cujas equipes estão integradas à Comissão Própria de 
Avaliação da Universidade Estácio de Sá, conforme Regulamento próprio. 
Com relação à visita in loco, como responsável pelas avaliações internas 
e externas realizadas na Universidade, a CPA acompanha todas as visitas in 
loco realizadas, reunindo-se com os avaliadores do INEP/MEC, e procedendo, 
 
3 UNESA. Plano de Desenvolvimento Institucional - 2013 – 2017. Rio de Janeiro, 2013, p. 55 
4 FETTERMAN, D. Foundations of empowerment evaluation. Thousand Oaks: Sage, 2001. 
5 Não se trata de múltiplas CPA, mas sim uma forma de operacionalizar os trabalhos da CPA UNESA, a 
fim de zelar pelas especificidades locais. Sua finalidade principal é multiplicar as ações da CPA UNESA, 
liderando os processos avaliativos e promovendo a Auto avaliação junto ao campus. Sua competência é a 
condução dos processos de Avaliação interna, o acompanhamento dos procedimentos de Avaliação 
externa – Exame de Avaliação do Desempenho e Avaliação dos Cursos de Graduação – e a elaboração 
dos Relatórios de Auto avaliação do curso/campus.Universidade Estácio de Sá – UNESA 
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posteriormente, à análise crítica do processo. 
Os relatórios emitidos são enviados aos gestores, para análise e 
elaboração de Planos de Ação em prol da reversão de quadros, quanto às 
fragilidades detectadas, e manutenção e/ou aprimoramento dos itens 
identificados como potencialidades. O mesmo é efetuado em relação aos 
Coordenadores dos Cursos e NDE. A CPA analisa os dados quantitativos e 
efetua análise qualitativa das manifestações dos alunos, dos professores e dos 
colaboradores administrativos. 
Por conseguinte, os resultados obtidos, pelos alunos/professor em cada 
disciplina e colaboradores administrativos, nas avaliações institucionais são 
apresentados e debatidos nas reuniões de Colegiado de Curso e pelo Núcleo 
Docente Estruturante. Com base nestas informações sobre as potencialidades 
e fragilidades identificadas, são elaboradas propostas de melhorias: 
administrativas e/ou didático-pedagógicas, buscando o aperfeiçoamento 
constante do curso/campus. 
A UNESA realiza as avaliações internas semestralmente, através de 
Questionário Eletrônico veiculado no SIA - Sistema de Informação Acadêmica. 
Os alunos, docentes e colaboradores administrativos participam das 
avaliações, que são voluntárias e anônimas. A divulgação dos resultados das 
avaliações realizadas ocorre através do próprio SIA, cartazes afixados no 
campus, reuniões e encontros de feedback presenciais liderados pela CPA. 
Todos os discentes respondem a um questionário online, por meio do 
qual avaliam Professores, Coordenadores, Cursos e promovem a Auto 
avaliação. Essas avaliações internas fornecem material para análise e revisão 
dos processos internos de gestão existentes nos setores, cursos e campi, 
possibilitando conhecimento e participação crítica de todos os envolvidos nas 
questões pertinentes a cada área, além da consequente proposta de ações de 
melhoria pela CPA. 
Além disso, a pesquisa do perfil sociocultural dos alunos dos cursos de 
graduação, que era aplicada com periodicidade bienal, passou, a partir de 
2012, a ser aplicada com periodicidade anual, ressaltando que todos os alunos 
da IES são contemplados pela pesquisa. 
A avaliação, assim como seus resultados e melhorias implementadas 
são amplamente divulgados nas reuniões da CPA, do NDE, das Coordenações 
de Cursos e dos Colegiados dos Cursos. 
Além da avaliação interna, prevista no referido art. 3º da Lei dos 
SINAES, a CPA utiliza-se de outro processo avaliativo desenvolvido na IES 
que, somados, fornecem elementos importantes aos gestores, com objetivo de 
subsidiá-los com diferentes indicadores que, consolidados, servem para 
tomada de decisão, a saber: Clima Institucional, possibilitando um olhar mais 
abrangente. 
A Avaliação Externa constitui-se de bases de informações quantitativas 
e qualitativas. As bases quantitativas são constituídas por informações 
fornecidas pela IES, referentes às dimensões de infraestrutura material e física, 
bem como de seus recursos humanos (docentes, discentes e corpo técnico-
administrativo). Também inclui os dados e informações coletados pelo INEP 
 
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através do Cadastro e do Censo da Educação Superior, assim como das 
avaliações anteriormente realizadas pelo MEC. As bases qualitativas são 
estruturadas a partir da análise do referencial quantitativo e da comparação, 
em diferentes níveis de observação, entre o que a IES se propõe a cumprir e a 
sua capacidade para tal. Envolve a interação dos avaliadores com o contexto 
avaliado, incluindo os espaços, locais e atores institucionais. Pressupõe um 
comportamento ético e independente do avaliador no cotejamento entre as 
metas presentes na missão e no projeto pedagógico e o nível de realização 
alcançado. 
A dimensão qualitativa tem o objetivo de captar os movimentos 
institucionais na direção das referências de qualidade estabelecidas nas dez 
dimensões do Sistema Nacional de Avaliação. A avaliação qualitativa 
desenvolve-se a partir de indicadores que objetivam compreender e analisar a 
qualidade dos processos e práticas vivenciados, em uma perspectiva dinâmica 
e auto referenciada. Esses indicadores se identificam com os propostos no 
Roteiro de Auto Avaliação, explicitando elementos que, para além da mera 
presença de determinado atributo, denotam condições, relações, interações, 
aplicações e dinâmicas resultantes do projeto da instituição e da perspectiva 
que esta assume para assegurar a formação profissional e cidadã e o 
desenvolvimento científico-tecnológico. 
A Portaria MEC n. 1095, de 31/08/2012 recredenciou a UNESA pelo 
prazo de 10 anos, ou seja, até 2022. 
A UNESA, com seu PDI para a vigência 2018/2022 tem plena 
consciência dos desafios e responsabilidades que terá pela frente para manter 
e elevar seus padrões de qualidade. 
 
 
1.2.2 Avaliação do Desempenho dos Estudantes no ENADE 
 
 
Com relação ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes 
(ENADE), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 
(SINAES), dentre os indicadores de qualidade do ensino superior, destaca-se o 
resultado do ciclo 2015-2017, no qual o Índice Geral de Cursos da UNESA 
(IGC) é 4, com um IGC Contínuo de 3,04. 
O gráfico abaixo mostra a evolução do IGC da UNESA desde 2007: 
 
 
 
 
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Figura 1 – Curva do IGC contínuo da UNESA 
 
 
 
 
IES 2012 2013 2014 2015 2016 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 2,46 ▲ 2,46 2,65 ▲ 3,10 ▲ 3,13 ▲ 
 
Figura 2 Evolução do IGC contínuo da UNESA 
 
Destaca-se, ainda, que o Ranking Universitário Folha – RUF 2017, que é 
uma avaliação anual do ensino superior do Brasil feita pela Folha desde 2012, 
que classifica as instituições brasileiras a partir de indicadores de pesquisa, 
ensino, mercado, internacionalização e inovação, disponibilizado no site 
http://ruf.folha.uol.com.br/2017/ranking-de-universidades/, acessado em 
23/11/2017, coloca a UNESA na sexta edição do Ranking Universitário Folha – 
RUF como uma das melhores Universidades, ocupando o 1º lugar no Rio de 
Janeiro e entre as dez melhores particulares, privadas não confessionais ou 
comunitárias, do país. 
No item Reconhecimento pelo Mercado, a UNESA encontra-se, entre as 
195, em 16º lugar no geral e em 2º lugar no segmento particular, sendo 80ª no 
ranking geral. 
IGC Contínuo: ▼queda manutenção▲ aumento 
http://ruf.folha.uol.com.br/2017/ranking-de-universidades/
 
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No que tange ao ENADE, para dinamizar de forma constante, cumulativa 
e contínua as informações produzidas pelos relatórios do Exame, no ano 2012, 
foi implantado o Comitê Permanente ENADE, com a finalidade de implementar 
diretrizes de acompanhamento do processo preparatório do Ciclo SINAES, do 
qual fazem parte representantes fixos de diferentes setores como Regulatório, 
Qualidade, Secretaria e CPA, os quais, juntamente com os Coordenadores dos 
Cursos do grupo referência lideram, junto com os NDE dos Cursos nas suas 
localidades, todo o processo. 
Ao Comitê ENADE e às Coordenações Gerais cabem a orientação e 
suporte quanto às diretrizes e execução das ações. 
Aos Gestores cabe viabilizar o trabalho das coordenações, 
disponibilizando toda a infraestrutura e recursos financeiros para a realização 
das ações referentes ao Plano de Ação ENADE. 
Aos Coordenadores de Curso e NDE nas Unidades cabe o planejamento 
das ações, de acordo com as especificidades locais, zelando pelo pleno 
controle e acompanhamento dos alunos elegíveis no processo. 
Ao Corpo Docente cabe participar efetivamente do movimento do Curso, 
com vistas ao alcance dos objetivos propostos nesse Projeto, sensibilizando e 
comprometendo os alunos quanto à participação ativa no processo,

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