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Aula 2 - Formação da Urina

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Universidade Federal da Paraíba
Fisiologia II
Fisiologia Renal - Resumo
 Formação da Urina
Três processos são responsáveis pela formação da urina no Néfron:
1. Filtração: É o movimento de líquido e pequenos solutos que dos capilares glomerulares para o espaço da cápsula de Bowman. Após passar para dentro do lúmen do néfron o volume composto por líquido e solutos passa a ser chamado de filtrado e sua composição é semelhante ao plasma, exceto pelas proteínas e células sanguíneas.
2. Secreção: É a remoção de moléculas específicas do sangue e a adição das mesmas ao filtrado no lúmen do túbulo. A secreção tubular inclui também as moléculas sintetizadas nas células tubulares e secretadas no lúmen tubular. Exemplo: medicamentos, potássio e íon hidrogênio.
3. Reabsorção: Trata-se de um processo de transporte de substâncias presentes no filtrado de volta para o sangue, ou seja, do lúmen do túbulo para os capilares peritubulares. Exemplo: glicose, água, sódio.
Filtração Glomerular
Fluxo Sanguíneo Renal
O volume de sangue que chega nos rins é 25% do débito cardíaco.
O débito cardíaco de um humano é em trono de 5 litro por minuto.
Fluxo Sanguíneo Renal é de 1,25 litros por minuto.
Passam nos Rins 1800 litros de sangue por dia.
20% (360 litros são filtrados)
A parcela do fluxo sanguíneo renal que é filtrada para dentro do túbulo é chamada de Fração de Filtração.
Os outros 80% restantes fluem pela arteríola eferente para os capilares peritubulares e daí para a circulação sistêmica via veia renal. 
A principal força que favorece à filtração é a pressão hidrostática dos capilares glomerulares.
No Sistema Renal existem duas arteríolas uma aferente e outra eferente. A arteríola é um vaso que oferece resistência para a passagem do sangue o que resulta no represamento de sangue, aumentando a pressão hidrostática, favorecendo a filtração.
Forças que se opõem à filtração:
· Pressão oncótica plasmática nos capilares glomerulares.
· Pressão hidrostática no espaço de Bowman.
As substâncias a serem filtradas precisam atravessar as três barreiras de filtração para então entrar no lúmen do túbulo, são elas: 
· O endotélio do capilar glomerular
· A membrana basal 
· O epitélio da cápsula de Bowman (situado sobre a superfície externa da membrana basal).
A filtração começa quando grande quantidade de plasma, praticamente sem proteína, é filtrada dos capilares glomerulares para o interior da capsula de Bowman. Apenas 20% (360 litros) do plasma que flui ao longo dos rins é filtrado para dentro dos Néfrons.
Alterações no fluxo plasmático renal (FPR) e taxa de filtração glomerular (TFG)
	Efeito
	FPR
	TFG
	Fração de filtração (TFG/FPR)
	Constrição arteríola aferente
	Diminui
	Diminui
	Diminui
	Constrição arteríola eferente
	Diminui
	Aumenta
	Aumenta
	Concentração aumentada de proteína plasmática
	NA
	Diminui
	Diminui
	Concentração diminuída de proteína plasmática
	NA
	Aumenta
	Aumenta
	Constrição do ureter
	NA
	Diminui
	Diminui
De que depende a eficácia do rim como órgão regulador?
R: Depende da intensidade do aporte sanguíneo.
Taxa de Filtração Glomerular
A taxa de filtração glomerular varia de acordo com o calibre das arteríolas aferente e eferente.
As alterações na resistência vascular contribuem para a manutenção da TFG e do fluxo sanguíneo renal a um nível constante, apesar das alterações da pressão sanguínea da artéria renal.
A pressão hidrostática, que é a principal força responsável pela filtração glomerular, é influenciada diretamente pela pressão arterial e pelo volume sanguíneo. Desta forma, poderíamos assumir que se a pressão sanguínea aumentasse a TFG aumentaria e, em caso de diminuição da pressão sanguínea, a TFG diminuiria. 
Entretanto, geralmente, não acontece desta forma. A TFG é mantida relativamente constante em uma larga faixa de pressões sanguíneas. 
A TFG é mantida relativamente constante, apesar das alterações na pressão arterial no fluxo sanguíneo renal.
Regulação da Taxa de Filtração Glomerular
A taxa (ritmo) de filtração glomerular é regulada por fatores intrínsecos e extrínsecos (sistêmicos).
1. O rim consegue ajustar o fluxo sanguíneo renal intrínseco através do:
· Reflexo miogênico
· Feedback tubuloglomerular
2. O rim regula a pressão arterial sistêmica e o volume intravascular
· Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Autorregulação Renal da Taxa de Filtração Glomerular (Controle intrínseco)
A principal função da autorregulação renal é manter a TFG relativamente constante apesar das variações da pressão arterial, permitindo o controle preciso da excreção renal de água e solutos.
A autorregulação da TFG é um processo de controle local, envolvendo apenas o rim. Neste processo, o rim mantém a TFG relativamente constante frente às flutuações da pressão sanguínea. O processo de autorregulação acontece através de dois mecanismos – Mecanismo Miogênico e Retroalimentação túbulo-glomerular. Os dois mecanismos da autorregulação envolvem o controle do fluxo na arteríola aferente.
O controle intrínseco da perfusão dos capilares glomerulares é mediado por dois sistemas autorreguladores, que controlam a resistência ao fluxo nas arteríolas aferente e eferente: o reflexo miogênico e a retroalimentação tubuloglomerular.
O Reflexo Miogênico 
As arteríolas glomerulares respondem a alterações na tensão da parede arteriolar.
Ocorre constrição quase imediata após aumento da tensão.
Ocorre dilatação após redução da tensão.
O aumento da pressão arterial abre canais iônicos sensíveis ao estiramento na arteríola aferente, causando vasoconstrição, redução do fluxo sanguíneo e redução da pressão capsular.
O Feedback Tubuloglomerular
Lembrar que o túbulo distal está associado ao glomérulo do mesmo néfron... 
O aumento do cloreto de sódio no fluido tubular da mácula densa: libera substâncias parácrinas. 
Suprime liberação de renina, aumentam resistência da arteríola aferente, reduzem pressão de perfusão nos capilares, isso leva a redução da TFG.
As células da mácula densa (localizadas no complexo justaglomerular) são sensíveis ao fluxo tubular e segregam substâncias vasoconstritoras ou vasodilatadoras que atuam na arteríola aferente. 
Impede que as taxas de fluxo do líquido tubular excedam a capacidade reabsortiva tubular e, em consequência, evita uma perda excessiva de líquido e solutos.
Controle Extrínseco (Mecanismos neurais e hormonais)
As arteríolas aferentes e eferentes são inervadas por fibras simpáticas: que promovem vasoconstrição. 
Arteríola eferente mais sensível a angiotensina II. (Diminui o fluxo sanguíneo renal, mas aumenta a TFG).
Mecanismos Hormonais: SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
Uma diminuição na pressão de perfusão renal, com mais frequência causada por uma hipotensão sistêmica, é detectada por barorreceptores na arteríola aferente e estimula a liberação de renina. A liberação de renina é também modulada por variações no fornecimento de cloreto de sódio para o néfron distal e em paralelo com alterações na atividade nervosa simpática.
Sistema renina-angiotensina aldosterona

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