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Paredes da cavidade abdominopélvica -Cinco vértebras lombares e seus discos intervertebrais intermediários (localizados na linha mediana posterior); -Três camadas de músculos esqueléticos (transverso abdominal, oblíquo interno e oblíquo externo) associadas à pele e à fáscia (lateral e anterolateralmente); -Camada muscular do reto abdominal com suas coberturas fasciais associadas (localizada anteriormente); -“Bacia’ óssea formada pelas paredes da pelve verdadeira e falsa (ossos íleo, ísquio e púbis em cada lado); -Músculos do assoalho pélvico e do períneo (localizados inferiormente); -Diafragma pélvico (localizado superiormente no assoalho pélvico). Interface toracoabdominal -Através do diafragma; -Existem seis comunicações principais entre as duas cavidades: • Veia cava inferior; • Esôfago; • Aorta torácica descendente e abdominal; • Vasos linfáticos do abdome; • Veias ázigos e hemiázigos; • Sistema nervoso autônomo, simpático e parassimpático. Interface pelve - membro inferior -A pelve transmite o peso do corpo ereto desde a coluna lombar para as cabeças femorais, bem como fornece uma plataforma estável sobre a qual o movimento da articulação do quadril pode ocorrer; -Proporcionam origem a um grande número de músculos das nádegas, coxas músculos do assoalho pélvico e do diafragma perineal. -Transitam estruturas neurolinfovasculares que suprem o membro inferior: • Veia femoral para se tornar a veia ilíaca externa; • Veia obturatória; • Veias glúteas superior e inferior drenam para aveia ilíaca interna; • Artéria ilíaca externa para se tornar a artéria femoral; • Artéria obturatória e as artérias glúteas superior e inferior oriundas da artéria ilíaca interna; • Drenagem linfática via canais femoral e obturatório; • As estruturas neurais somáticas incluem os nervos femoral, obturatório e isquiático e outros ramos menores do plexo lombossacral; • As estruturas neurais autônomas e os ramos do plexo lombossacral; • Estruturas neurovasculares cutâneastambém transitam entre o abdome inferior e a pelve para a pele e os tecidos superficiais do membro inferior. Disposição geral das estruturas neurovasculares abdominopélvicas Inervação autonômica -O suprimento autônomico para as vísceras abdominais e pélvicas é feito pela parte abdominopélvica da cadeia simpática e pelos nervos esplâncnicos maior, menor e imo (simpático) e nervos vago e parassimpático pélvico (parassimpático); -Existe uma ramificação considerável entre os plexos e os gânglios, particularmente nos principais plexos ao redor da aorta abdominal; -O suprimento de cada órgão será detalhado porsteriormente. Nervo esplâncnico maior -Derivado dos ramos mediais viscerais do quinto ao nono gânglios torácicos; -Ele entra através das fibras do pilar ipsilateral do diafragma e localiza-se sobre o pilar e entra na face superior do gânglio celíaco. Nervo esplâncnico menor -Derivado dos ramos mediais viscerais do décimo e décimo primeiro gânglios torácicos; -Ele entra através das fibras mais inferiores do pilar ipsilateral do diafragma e entra no gânglio aorticorrenal e pode emitir ramos para do gânglio celíaco. Nervo esplâncnico imo -Derivado dos ramos mediais viscerais do décimo segundo gânglio torácico; -Ele entra com a cadeia simpática sob o ligamento arqueado medial, para entrar no gânglio aorticorrenal e para a face lateral do gânglio celíaco. Sistema simpático lombar -Contém quatro gânglios interconectados; -Localiza-se no tecido conjuntivo extraperitoneal anterior à coluna vertebral e ao longo da margem medial do psoas maior; -Inferiormente, ele passa posteriormente à artéria ilíaca comum e é contínuo com o tronco simpático pélvico; -Do lado direito, ele esta posteriormente à veia cava inferior, e à esquerda, é posterior aos linfonodos aórticos laterais. Inervação parassimpática -O nervo vago supre a inervação parassimpática para as vísceras abdominais com exceção do segmento distal do cólon descendente, reto e segmento superior do canal anal; -Os nervos são derivados do plexo esofágico e entram no abdome pela abertura esofágica do diafragma; -O vago anterior é derivado principalmente do vago esquerdo e o posterior do vago direito; e irão suprir diretamente o esôfago intra-abdominal e o estômago. -O nervo anterior fornece ramos para o plexo hepático, a vesícula biliar e as estruturas no omento menor; -O nervo posterior supre ramos para o plexo celíaco; -Suas sinapses com os neurônios pós-ganglionares localizam-se nos plexos mioentérico (auerbach) e submucoso (meissner). Plexos e gânglios autônomos abdominais -Geralmente se fundem ou estão intimamente relacionados; Plexos da cavidade abdominal -Plexo celíaco: • Gânglios celíacos; • Gânglios aórtico-renais; • Gânglio mesentérico superior; • Gânglio mesentérico inferior; -Nervos oriundos da cavidade torácica: • Nervo esplâncnico maior; • Nervo esplâncnico menor; • Troncos vagais anterior e posterior. -Plexo hipogástrico: • Superior; • Contribuição dos nervos esplâncnicos pélvicos; • Inferior (plexo pélvico direito e esquerdo). Disposições arteriais e venosas adbominopélvicas -Os sistemas arterial e venoso do abdome e da pelve localizam-se em geral posteriormente no abdome e posterolateralmente na pelve; -A partir do forame da veia cava e do hiato aórtico no diafragma e acompanham o formato parabólico geral da coluna lombar. Suprimento arterial para o trato gastrintestinal -É derivado dos ramos viscerais da linha média anterior da aorta; -Existem três ramos anteriores: • Tronco celíaco; • Artéria mesentérica superior; • Artérias mesentérica inferior; -O mais comum é uma origem unida dos dois ramos superiores como um tronco celíaco mesentérico ou um tronco lienohepaticomesentérico com uma artéria gástrica esquerda separada. -Artéria mesentérica inferior sempre se origina separadamente; -O tronco celíaco e seus ramos suprem o trato gastrointestinal desde o terço distal do esôfago até a parte média do duodeno e todos os anexos derivados (fígado, árvore biliar, baço, pâncreas dorsal, omento maior e omento menor); -A artéria mesentérica superior supre o trato desde a segunda parte do duodeno até o terço distal do cólon transverso(jejuno, íleo, ceco, apêndice, cólon ascendente e mesentérioileal); -A artéria mesentérica inferior supre o trato desde o cólon transverso distal até o segmento superior canal anal. -Artérias acessórias e várias artérias de médio calibre formam anastomoses entre os territórios vasculares, maior parte destas ocorre ao redor da cabeça do pâncreas e do duodeno, onde se formam anastomoses entre: • Artérias pancreáticoduodenais superiores anterior e posterior e artérias pancreaticoduodenais inferiores; • Artéria pancreaticoduodenal posterior superior e as artérias jejunais; • A anastomose entre os territórios das artérias mesentéricas superior e inferior é a artéria marginal pericólica, que passa ao longo do cólon transverso; • Arcadas anastomóticas adicionais podem existir no mesocólon entre o cólon transverso e o cólon descendente. Sistema venoso portal -O sistema venoso portal (hepático),conecta dois leitos capilares: • O da parte abdominal do tubo digestivo, exceto segmento inferior do canal anal, parte abdominal do esôfago, e todos os órgãos menos o fígado; • O leito ‘capilar’ sinusoidal hepático.; -A veia porta intra-hepática se ramifica como uma artéria e entra nos sinusóides de onde vasos novamente convergem para chegar à veia cava inferior através das veias hepáticas. Veia porta -Começa no nível da segunda vértebra lombar e é formadapela convergência das veias mesentérica superior e esplênica; -Ela tem 8 cm de comprimento e se localiza anteriormente à veia cava inferior, posterior ao colo do pâncreas e obliquamente para a direita; -Ela entra no bordo direito do omento menor, e depois se divide em ramos principais direito e esquerdo que acompanham os ramos correspondentes da artéria hepática na direção do fígado. Tributárias da veia porta -O ramo direito da veia porta geralmente recebe a veia cística e entra no lobo direito do fígado; -O ramo esquerdo recebe somente a veia umbilical obliterada pelo ligamento redondo que se conecta a sua porção vertical; -As principais tributárias extra-hepáticas da veia porta principal são a veia coronária ou veia gástrica esquerda que termina na margem esquerda da veia porta e a veia pancreaticoduodenal posterior superior próximo à cabeça do pâncreas.
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