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Estruturas musculoesqueléticas do abdome e pelve (1)

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Paredes da cavidade abdominopélvica 
 
-Cinco vértebras lombares e seus discos 
intervertebrais intermediários (localizados na linha 
mediana posterior); 
 
-Três camadas de músculos esqueléticos (transverso 
abdominal, oblíquo interno e oblíquo externo) 
associadas à pele e à fáscia (lateral e 
anterolateralmente); 
 
-Camada muscular do reto abdominal com suas 
coberturas fasciais associadas (localizada 
anteriormente); 
 
-“Bacia’ óssea formada pelas paredes da pelve 
verdadeira e falsa (ossos íleo, ísquio e púbis em cada 
lado); 
 
-Músculos do assoalho pélvico e do períneo 
(localizados inferiormente); 
 
-Diafragma pélvico (localizado superiormente no 
assoalho pélvico). 
 
Interface toracoabdominal 
 
-Através do diafragma; 
 
-Existem seis comunicações principais entre as duas 
cavidades: 
 
• Veia cava inferior; 
 
• Esôfago; 
 
• Aorta torácica descendente e abdominal; 
 
• Vasos linfáticos do abdome; 
 
• Veias ázigos e hemiázigos; 
 
• Sistema nervoso autônomo, simpático e 
parassimpático. 
 
Interface pelve - membro inferior 
 
-A pelve transmite o peso do corpo ereto desde a 
coluna lombar para as cabeças femorais, bem como 
fornece uma plataforma estável sobre a qual o 
movimento da articulação do quadril pode ocorrer; 
 
-Proporcionam origem a um grande número de 
músculos das nádegas, coxas músculos do assoalho 
pélvico e do diafragma perineal. 
 
 
-Transitam estruturas neurolinfovasculares que 
suprem o membro inferior: 
 
• Veia femoral para se tornar a veia ilíaca 
externa; 
 
• Veia obturatória; 
 
• Veias glúteas superior e inferior drenam para 
aveia ilíaca interna; 
 
• Artéria ilíaca externa para se tornar a artéria 
femoral; 
 
• Artéria obturatória e as artérias glúteas 
superior e inferior oriundas da artéria ilíaca 
interna; 
 
• Drenagem linfática via canais femoral e 
obturatório; 
 
• As estruturas neurais somáticas incluem os 
nervos femoral, obturatório e isquiático e 
outros ramos menores do plexo 
lombossacral; 
 
• As estruturas neurais autônomas e os ramos 
do plexo lombossacral; 
 
• Estruturas neurovasculares 
cutâneastambém transitam entre o abdome 
inferior e a pelve para a pele e os tecidos 
superficiais do membro inferior. 
 
Disposição geral das estruturas neurovasculares 
abdominopélvicas 
 
Inervação autonômica 
 
-O suprimento autônomico para as vísceras 
abdominais e pélvicas é feito pela parte 
abdominopélvica da cadeia simpática e pelos nervos 
esplâncnicos maior, menor e imo (simpático) e nervos 
vago e parassimpático pélvico (parassimpático); 
 
-Existe uma ramificação considerável entre os plexos 
e os gânglios, particularmente nos principais plexos 
ao redor da aorta abdominal; 
 
-O suprimento de cada órgão será detalhado 
porsteriormente. 
 
Nervo esplâncnico maior 
 
-Derivado dos ramos mediais viscerais do quinto ao 
nono gânglios torácicos; 
 
-Ele entra através das fibras do pilar ipsilateral do 
diafragma e localiza-se sobre o pilar e entra na face 
superior do gânglio celíaco. 
 
Nervo esplâncnico menor 
 
-Derivado dos ramos mediais viscerais do décimo e 
décimo primeiro gânglios torácicos; 
 
-Ele entra através das fibras mais inferiores do pilar 
ipsilateral do diafragma e entra no gânglio 
aorticorrenal e pode emitir ramos para do gânglio 
celíaco. 
 
Nervo esplâncnico imo 
 
-Derivado dos ramos mediais viscerais do décimo 
segundo gânglio torácico; 
 
-Ele entra com a cadeia simpática sob o ligamento 
arqueado medial, para entrar no gânglio aorticorrenal 
e para a face lateral do gânglio celíaco. 
 
 
 
 
 
Sistema simpático lombar 
 
-Contém quatro gânglios interconectados; 
 
-Localiza-se no tecido conjuntivo extraperitoneal 
anterior à coluna vertebral e ao longo da margem 
medial do psoas maior; 
 
-Inferiormente, ele passa posteriormente à artéria 
ilíaca comum e é contínuo com o tronco simpático 
pélvico; 
 
-Do lado direito, ele esta posteriormente à veia cava 
inferior, e à esquerda, é posterior aos linfonodos 
aórticos laterais. 
 
 
 
Inervação parassimpática 
 
-O nervo vago supre a inervação parassimpática para 
as vísceras abdominais com exceção do segmento 
distal do cólon descendente, reto e segmento 
superior do canal anal; 
 
-Os nervos são derivados do plexo esofágico e entram 
no abdome pela abertura esofágica do diafragma; 
 
-O vago anterior é derivado principalmente do vago 
esquerdo e o posterior do vago direito; e irão suprir 
diretamente o esôfago intra-abdominal e o 
estômago. 
 
-O nervo anterior fornece ramos para o plexo 
hepático, a vesícula biliar e as estruturas no omento 
menor; 
 
-O nervo posterior supre ramos para o plexo celíaco; 
 
-Suas sinapses com os neurônios pós-ganglionares 
localizam-se nos plexos mioentérico (auerbach) e 
submucoso (meissner). 
 
 
 
 
 
Plexos e gânglios autônomos abdominais 
 
-Geralmente se fundem ou estão intimamente 
relacionados; 
 
Plexos da cavidade abdominal 
 
-Plexo celíaco: 
 
• Gânglios celíacos; 
• Gânglios aórtico-renais; 
 
• Gânglio mesentérico superior; 
 
• Gânglio mesentérico inferior; 
 
-Nervos oriundos da cavidade torácica: 
 
• Nervo esplâncnico maior; 
 
• Nervo esplâncnico menor; 
 
• Troncos vagais anterior e posterior. 
 
 
-Plexo hipogástrico: 
 
• Superior; 
 
• Contribuição dos nervos esplâncnicos 
pélvicos; 
 
• Inferior (plexo pélvico direito e esquerdo). 
 
 
Disposições arteriais e venosas 
adbominopélvicas 
 
-Os sistemas arterial e venoso do abdome e da pelve 
localizam-se em geral posteriormente no abdome e 
posterolateralmente na pelve; 
 
-A partir do forame da veia cava e do hiato aórtico no 
diafragma e acompanham o formato parabólico geral 
da coluna lombar. 
 
Suprimento arterial para o trato gastrintestinal 
 
-É derivado dos ramos viscerais da linha média 
anterior da aorta; 
 
-Existem três ramos anteriores: 
 
• Tronco celíaco; 
 
• Artéria mesentérica superior; 
 
• Artérias mesentérica inferior; 
 
-O mais comum é uma origem unida dos dois ramos 
superiores como um tronco celíaco mesentérico ou 
um tronco lienohepaticomesentérico com uma 
artéria gástrica esquerda separada. 
 
 
-Artéria mesentérica inferior sempre se origina 
separadamente; 
 
-O tronco celíaco e seus ramos suprem o trato 
gastrointestinal desde o terço distal do esôfago até a 
parte média do duodeno e todos os anexos derivados 
(fígado, árvore biliar, baço, pâncreas dorsal, omento 
maior e omento menor); 
 
-A artéria mesentérica superior supre o trato desde a 
segunda parte do duodeno até o terço distal do cólon 
transverso(jejuno, íleo, ceco, apêndice, cólon 
ascendente e mesentérioileal); 
 
-A artéria mesentérica inferior supre o trato desde o 
cólon transverso distal até o segmento superior canal 
anal. 
 
-Artérias acessórias e várias artérias de médio calibre 
formam anastomoses entre os territórios vasculares, 
maior parte destas ocorre ao redor da cabeça do 
pâncreas e do duodeno, onde se formam 
anastomoses entre: 
 
• Artérias pancreáticoduodenais superiores 
anterior e posterior e artérias 
pancreaticoduodenais inferiores; 
 
• Artéria pancreaticoduodenal posterior 
superior e as artérias jejunais; 
 
• A anastomose entre os territórios das artérias 
mesentéricas superior e inferior é a artéria 
marginal pericólica, que passa ao longo do 
cólon transverso; 
 
• Arcadas anastomóticas adicionais podem 
existir no mesocólon entre o cólon transverso 
e o cólon descendente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema venoso portal 
 
-O sistema venoso portal (hepático),conecta dois 
leitos capilares: 
 
• O da parte abdominal do tubo digestivo, 
exceto segmento inferior do canal anal, parte 
abdominal do esôfago, e todos os órgãos 
menos o fígado; 
 
• O leito ‘capilar’ sinusoidal hepático.; 
 
-A veia porta intra-hepática se ramifica como uma 
artéria e entra nos sinusóides de onde vasos 
novamente convergem para chegar à veia cava 
inferior através das veias hepáticas. 
 
 
 
Veia porta 
 
-Começa no nível da segunda vértebra lombar e é 
formadapela convergência das veias mesentérica 
superior e esplênica; 
 
-Ela tem 8 cm de comprimento e se localiza 
anteriormente à veia cava inferior, posterior ao colo 
do pâncreas e obliquamente para a direita; 
 
-Ela entra no bordo direito do omento menor, e 
depois se divide em ramos principais direito e 
esquerdo que acompanham os ramos 
correspondentes da artéria hepática na direção do 
fígado. 
 
 
Tributárias da veia porta 
 
-O ramo direito da veia porta geralmente recebe a veia 
cística e entra no lobo direito do fígado; 
 
-O ramo esquerdo recebe somente a veia umbilical 
obliterada pelo ligamento redondo que se conecta a 
sua porção vertical; 
 
-As principais tributárias extra-hepáticas da veia porta 
principal são a veia coronária ou veia gástrica 
esquerda que termina na margem esquerda da veia 
porta e a veia pancreaticoduodenal posterior superior 
próximo à cabeça do pâncreas.

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