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Unidade 4
Livro Didático 
Digital
Marcos Rodolfo da Silva
Suporte 
emergencial à vida 
e atendimento 
pré-hospitalar
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autor 
MARCOS RODOLFO DA SILVA
Marcos Rodolfo da Silva
Olá. Meu nome é Marcos Rodolfo da Silva. Sou Graduado em 
Enfermagem, Pós-Graduado em Enfermagem do Trabalho, Técnico 
em Radiologia e Instrumentador Cirúrgico pelo Centro Universitário 
da Fundação de Ensino Octávio Bastos (UNIFEOB), 2010 - 2012 e 2008, 
respectivamente. Além disso, ao longo de minha carreira, participei 
de cursos na área de urgência e emergência e atuei como enfermeiro 
supervisor no Pronto Socorro Municipal "Dr Oscar Pirajá Martins" 
na cidade de São João da Boa Vista, Estado de São Paulo, no período de 
março de 2011 a janeiro de 2014. Atualmente, sou acadêmico do 5° ano 
do curso de Medicina no Centro Universitário das Faculdades Associadas 
de Ensino Unifae, São João da Boa vista - SP. Além disso, desenvolvo 
materiais didáticos como professor conteudista nas áreas de saúde 
pública, saúde do idoso, direito à saúde e a ela correlatas. Sou apaixonado 
pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que 
estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidado pela Editora 
Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito 
feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte 
comigo!
O AUTOR
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda 
vez que:
ICONOGRÁFICOS
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimento 
de uma nova com-
petência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Atendimento emergencial fixo ............................................................ 10
Atendimentos primordiais ......................................................................................................10
Equipe de suporte emergencial e atendimento pré-hospitalar 
19
Equipe profissional e seus objetivos no atendimento pré-hospitalar ...19
Objetivos da Comissão Interna de Prevenção De Acidentes – 
CIPA ................................................................................................................. 28
Os objetivos ......................................................................................................................................28
Particularidades da CIPA .........................................................................................................28
Atuação da CIPA............................................................................................................................30
Prioridades do cuidado emergencial e pré-hospitalar ............. 36
Prioridades ........................................................................................................................................36
Princípios do Cuidado Emergencial ..............................................................................37
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 7
LIVRO DIDÁTICO DIGITAL
UNIDADE
04
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar8
Você sabia que a área que envolve os atendimentos pré-
hospitalares é um dos importantes na área de saúde, e será responsável 
pela geração de várias melhorias de vítimas que acionam o serviço de 
atendimento de socorros? Sua principal responsabilidade é garantir que 
as equipes de profissionais de primeiros socorros possuam conhecimento 
e experiência suficiente para garantir a segurança e o atendimento de 
qualidade e segurança em momentos de pânico e acidentes. Além disso, 
é necessário a presença de todos os profissionais que fazem parte desse 
serviço, para que, dessa forma possa ser realizado de maneira integrada 
e com o apoio de todos os setores. E veremos também como são feitas 
as abordagens técnicas e etapas de realização do atendimento. Durante 
essa unidade você será capaz de aprofundar seu conhecimento a respeito 
dos atendimentos pré-hospitalares. Os princípios e objetivos da CIPA 
e do atendimento emergencial. Ao longo desta unidade letiva você vai 
mergulhar neste universo!
INTRODUÇÃO
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 9
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso propósito é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o 
término desta etapa de estudos:
1. Aplicar o atendimento emergencial fixo;
2. Entender e aplicar o modo de trabalho da equipe multiprofissional 
especializada em emergência;
3. Compreender os objetivos da comissão interna de prevenção de 
acidentes;
4. Propor as prioridades do cuidado emergencial e pré-hospitalar.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao 
conhecimento? Ao trabalho! 
OBJETIVOS
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar10
Atendimento emergencial fixo
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como 
funciona atendimento emergencial fixo. Isto será fundamental 
para o exercício de sua profissão. As pessoas que tentaram 
colocar em prática conhecimentos acerca desse tipo de 
atendimento sem a devida instrução tiveram problemas ao 
exercer suas atividades. E então? Motivado para desenvolver 
esta competência? Então vamos lá. Avante!
Atendimentos primordiais
Os atendimentos primordiais realizados para as vítimas de 
acidentes são determinantes para a continuidade e manutenção da 
vida e o diagnóstico das vítimas. Algumas das atitudes para que sejam 
competentes e habilidoso, necessitam ser executadas em minutos/
segundos depois do acontecimento.
Dessa forma, é fundamental ter profissionais com competência 
suficiente em diversos ambientes para executar esse primeiro atendimento, 
antes da chegada de assistência de outros profissionais ou serviços mais 
complexos.
A assistência de serviços emergenciais pode decorrer por meio do 
atendimento pré-hospitalar ou dos serviços de primeiros socorros. 
O atendimento pré-hospitalar é um serviço emergencial que deve 
ser executado por algum profissional da área médica, com o objetivo de 
desenvolver o primeiro auxílio às vítimas de acidente ou que foram vítimas 
por emergências clínicas ou traumas, como por exemplo: avc, infarto 
convulsões.
Esse tipo de atendimento emergencial compreende a execução 
de procedimentos de realização médica pertinentes ao quadro clínico 
da vítima e como é realizado o transporte para uma unidade de pronto-
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 11
atendimento ou alguma unidade que seja capaz de atender ao paciente 
suprindo suas necessidades.
 
A atuação e realização de serviços de primeiros socorros e pré-
hospitalares são regulamentados por uma portaria.
Entretanto, vamos entender como acontece e o que é o Atendimento 
pré-hospitalar fixo.
O atendimento pré-hospitalar fixo é o serviço executado por 
unidades que oferecem serviços de saúde de uma complexidade bem 
menor que hospitaismaiores e tem como finalidade proporcionar uma 
assistência primordial necessária até que a vítima consiga ser transferido 
para uma unidade de alta complexidade.
A vítima com quadros clínico complexo de natureza clínica, 
traumática ou psicológica deve ser atendido em uma unidade básica de 
saúde (UBS) por profissionais especializado na área de saúde e que sejam 
capazes de estabilizar e logo após seja referenciado para um pronto-
atendimento.
Figura 1 – Atendimento pré-hospitalar fixo
Fonte: Autor (2020).
Abaixo você será capaz de compreender por meio da Portaria Nº 
2048 como realmente funciona a temática de atendimento pré-hospitalar 
fixo diante da legitimação.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar12
Segundo o capítulo III da Portaria Nº 2048, 
“ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO
O Atendimento Pré-Hospitalar Fixo é aquela assistência prestada, 
num primeiro nível de atenção, aos pacientes portadores de quadros 
agudos, de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica, que possa 
levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, provendo um atendimento 
e/ou transporte adequado a um serviço de saúde hierarquizado, regulado 
e integrante do Sistema Estadual de Urgência e Emergência. Este 
atendimento é prestado por um conjunto de unidades básicas de saúde, 
unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS), ambulatórios especializados, serviços 
de diagnóstico e terapia, unidades não hospitalares de atendimento às 
urgências e emergências e pelos serviços de atendimento pré-hospitalar 
móvel.
1. As Urgências e Emergências e a Atenção Primária à 
Saúde e a Programa de Saúde da Família
As atribuições e prerrogativas das unidades básicas de saúde 
e das unidades de saúde da família em relação ao acolhimento/
atendimento das urgências de baixa gravidade/complexidade devem ser 
desempenhadas por todos os municípios brasileiros, independentemente 
de estarem qualificados para atenção básica (PAB) ou básica ampliada 
(PABA), conforme detalhamento abaixo:
 • Acolhimento dos Quadros Agudos:
Dentro da concepção de reestruturação do modelo assistencial 
atualmente preconizado, inclusive com a implementação do Programa 
de Saúde da Família, é fundamental que a atenção primária e o Programa 
de Saúde da Família se responsabiliza pelo acolhimento dos pacientes 
com quadros agudos ou crônicos agudizados de sua área de cobertura 
ou adstrição de clientela, cuja complexidade seja compatível com este 
nível de assistência.
Não se pode admitir que um paciente em acompanhamento em 
uma unidade básica de saúde, por exemplo, por hipertensão arterial, 
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 13
quando acometido por uma crise hipertensiva, não seja acolhido na 
unidade em que habitualmente faz tratamento. Nesta situação, se aplicaria 
o verdadeiro conceito de pronto atendimento, pois, numa unidade onde o 
paciente tem prontuário e sua história pregressa e atual são conhecidas, 
é possível fazer um atendimento rápido e de qualidade, com avaliação 
e readequação da terapêutica dentro da disponibilidade medicamentosa 
da unidade. Quando este paciente não é acolhido em sua unidade, por 
ausência do profissional médico, por falta de vagas na agenda ou por 
qualquer outra razão e recorre a uma unidade de urgência como única 
possibilidade de acesso, é atendido por profissionais que, muitas vezes, 
possuem vínculo temporário com sistema, não conhecem a rede loco 
regional e suas características funcionais e, frequentemente, prescrevem 
medicamentos não disponíveis na rede SUS e de alto custo. Assim, o 
paciente não usa a nova medicação que lhe foi prescrita porque não 
pode adquiri-la e, tão pouco, usa a medicação anteriormente prescrita e 
disponível na unidade de saúde, pois não acredita que esta seja suficiente 
para controlar sua pressão. Esta situação problema é apenas ilustrativa de 
uma grande gama de situações semelhantes, que acontecem diariamente, 
não apenas com hipertensos, mas com diabéticos, pacientes portadores 
de dor aguda e/ou crônica, cardiopatas, portadores de doença pulmonar 
obstrutiva crônica, mulheres em acompanhamento ginecológico e/ou 
obstétrico, crianças em programa de puericultura e etc.
Fonte: https://bit.ly/2Y8Edv7
É de entendimento pleno que os equipamentos criadores 
contribuem insatisfatório formação para enfrentar as situações das 
emergências e urgências. Dessa maneira, é normal que profissionais da 
área de saúde, ao se encontrarem em casos com uma urgência de maior 
complexidade, tenham o impulso de encaminhar a vítima bem rápido 
para unidade de maior complexidade e com o atendimento necessário, 
sem fazer uma avaliação antes e a necessária normalização do quadro 
clínico, por falta de segurança e desconhecimento de como agir. Assim, é 
fundamental que estes profissionais de saúde sempre sejam qualificados 
para estas situações.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar14
Quando falamos sobre a estruturação dos recursos físicos 
sabemos que muitas unidades de atendimento precisam ter um espaço 
corretamente preenchido com medicamentos, materiais e recursos 
fundamentais ao primeiro atendimento de emergência/urgência que 
acontecem nas áreas próximas a unidade ou em sua área e/ou sejam para 
elas encaminhadas, até que seja possível a transferência para unidade de 
maior complexidade, quando for necessário no caso do paciente.
O que conhecemos por espaço é essencial, pois é necessário que 
a equipe de socorro entenda em qual área da unidade estão localizados 
os equipamentos, materiais, medicamentos e recursos necessários ao 
atendimento. 
Em caso de o paciente apresentar insuficiência respiratória, parada 
cardíaca, crise ou em outros casos que sejam preciso de cuidado rápidos, 
não é viavel a perda de tempo buscando uma unidade ou equipamentos 
necessários ao atendimento. Assim, unidades de saúde de cidades que 
são qualificados para a atenção básica ampliada (PABA) precisam ter 
área física com o objetivo de ser destinada ao atendimento de urgências 
e emergências e um local para observação de pacientes até 8 horas. 
Materiais: Ambú adulto e infantil com máscaras, jogo de cânulas de 
Guedel (adulto e infantil), sondas de aspiração, Oxigênio, Aspirador portátil 
ou fixo, material para punção venosa, material para curativo, material para 
pequenas suturas, material para imobilização (colares, talas, pranchas).
Medicamentos: Adrenalina, Água destilada, Aminofilina, 
Amiodarona, Atropina, Brometo de Ipratrópio, Cloreto de potássio, Cloreto 
de sódio, Deslanosídeo, Dexametasona, Diazepam, Diclofenaco de Sódio, 
Dipirona, Dobutamina, Dopamina, Epinefrina, Escopolamina (hioscina), 
Fenitoína, Fenobarbital, Furosemida, Glicose, Haloperidol, Hidantoína, 
Hidrocortisona, Insulina, Isossorbida, Lidocaína, Meperidina, Midazolan, 
Ringer Lactato, Soro Glico-Fisiológico, Soro Glicosado.
Fonte: https://bit.ly/2Y8Edv7
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 15
É necessário que as unidades tenham uma certa retaguarda para o 
estabelecer e entender aqueles pacientes que, uma vez que dão entrada, 
são analisados e tratados neste primeiro nível de assistência, precisam 
de cuidados disponíveis em serviços de outros níveis de porte. Dessa 
maneira, deve ser estabelecido os fluxos e recursos de transferência 
das vítimas que precisarem de outros níveis de complexidade da 
rede assistencial, de maneira a assegurar seu encaminhamento, seja 
para ambientes não hospitalares, prontos socorros, ambulatórios de 
especialidades ou unidades de apoio diagnóstico e terapêutico. Ainda, 
devem ser assegurados recursos para garantir que tenha transporte 
para as situações e quadros clínicos mais graves, que não consigam se 
encaminhar por conta própria, através do serviço de atendimento pré-
hospitalar móvel, onde ele existir, ou outra forma de transporte que venha 
a ser pactuada.Para que você possa ter acesso completo ao que se refere a Portaria 
n. º 2048 que trata acerca do atendimento pré-hospitalar fixo, acesso o 
link acima.
Quando falamos de serviço e atendimento emergencial móvel 
temos como nosso maior exemplo desse tipo de atendimento o 
Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), mas que também 
compreende o corpo de bombeiros e outros serviços de urgência móveis 
que, normalmente, são de empresas particulares. 
Na maioria dos casos, são escolhidos veículos que são próprios e 
melhores para a chegada rápida até a vítima depois do acontecimento de 
alguma piora no quadro clínico de saúde da vítima.
Logo depois de chegar até o local em que a vítima está, os 
profissionais socorristas de saúde auxiliam e executam os primeiros 
cuidados necessários à manutenção do quadro clínico e estabilização da 
vítima.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar16
Figura 2 – Transporte móvel
Fonte: Unsplash
Com maior frequência, a equipe de profissionais de atendimento 
pré-hospitalar compreende:
1. Um enfermeiro;
2. Um técnico de enfermagem;
3. Um médico;
4. Motorista do veículo. 
Assim, de acordo com a complexidade e como evolui o quadro 
clínico do paciente, a participação dos profissionais, ou seja, do 
enfermeiro e do médico pode ser necessariamente essencial ou não para 
o atendimento emergencial.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 17
Figura 3 – Equipe necessária para o atendimento pré-hospitalar.
Fonte: Autor (2020). 
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar18
Todos os cuidados são tomados e é necessária a participação da 
equipe profissional do socorro, pois todos possuem o mesmo objetivo de 
estabilizar e auxiliar na melhora continua do quadro clínico da vítima que 
presenciou o acidente ou episódio traumático.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que o atendimento pré-hospitalar fixo é o serviço executado 
por unidades que oferecem serviços de saúde de uma 
complexidade bem menor que hospitais maiores e tem como 
finalidade proporcionar uma assistência primordial necessária 
até que a vítima consiga ser transferido para uma unidade de 
alta complexidade. Além disso, vimos também como funciona 
o atendimento pré-hospitalar móvel e em que ocasiões ele 
deve ser utilizado, assim como, quais são os profissionais 
necessários para desempenhar as atividades e serviços de 
primeiros socorros. Juntamente do que você aprendeu sobre 
atendimento pré-hospitalar fixo, você pode observar o que 
diz a Portaria n. º 2048 que diz respeito ao funcionamento e 
finalidade desse tipo de atendimento.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 19
Equipe de suporte emergencial e 
atendimento pré-hospitalar
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como 
funciona suporte emergencial e atendimento pré-hospitalar. 
Isto será fundamental para o exercício de sua profissão. As 
pessoas que tentaram colocar em prática conhecimentos 
acerca desse tipo de atendimento sem a devida instrução 
tiveram problemas ao exercer suas atividades. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos 
lá. Avante!
Equipe profissional e seus objetivos no 
atendimento pré-hospitalar
O atendimento pré-hospitalar (APH) móvel compreende o conjunto 
de atendimento do sistema de assistência às emergências e urgências, 
compondo mais um tipo de serviço de saúde executado no Brasil. 
Configura-se por assegurar assistência e auxílio às vítimas em 
situações de piora do quadro clínico urgentes nos locais em que os 
acidentes acontecem, assegurando o atendimento rápido e eficaz, de 
acordo como deve ser e é assegurado o acesso do usuário ao Sistema 
de Saúde (SUS). 
Esses acidentes podem ser de natureza de trauma, clínica, cirúrgica, 
ou psiquiátrica, os quais podem causar sofrimento, consequências 
temporárias ou permanentes, podendo levar a vítima à óbito.
No atendimento emergências às vítimas de trauma que têm 
natureza de acidente de trânsito, o atendimento pré-hospitalar móvel 
pode assegurar e diminuir a taxa de mortalidade das vítimas de acidentes e 
reduzir as consequências geradas por causa de um primeiro atendimento 
ineficaz ou executado de maneira errada.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar20
Dessa maneira, fica bastante evidente o quanto o atendimento pré-
hospitalar e emergencial consegue ser eficaz e gera resultados positivos, 
se feito de maneira correta e pelos profissionais certos, uma vez que pode 
reduzir bastante a taxa de mortalidade dos acidentados seja por qualquer 
tipo de natureza.
Figura 4 – Profissional.
Fonte: Unsplash
Na atividade cotidiana dos serviços de atendimento pré-hospitalar 
(APH), o serviço se organiza a partir de recursos:
 • Instrumentos tecnológicos; 
 • Estabelecimento de relações entre os envolvidos.
Nesse último ponto devemos estabelecer uma relação importante, 
uma vez que, em diversos casos é necessário que o profissional consiga 
desempenhar uma relação e diálogo eficaz com a vítima, para que, a 
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 21
Figura 5 – A comunicação
Fonte: Autor (2020)
mesma possa desenvolver confiança no atendimento e serviço que será 
prestado pelo profissional.
O serviço desenvolvido configura-se como um atendimento e 
trabalho coletivo, pois o resultado vai depender das ações de cada 
um desses profissionais e vítimas, que operam de acordo com seus 
conhecimentos e práticas específicas, e assim, em conjunto agregam 
todas as fontes. 
As atividades são desempenhadas por diversos profissionais, 
respeitando as especialidades e particularidades, habilidades e 
responsabilidades de cada membro da equipe profissional que compõem 
esse tipo de atendimento.
No serviço realizado em conjunto sempre existe espaço para 
comunicação, para reflexão, decisão de atitudes em conjunto, na procura 
de uma finalidade única que é a qualidade do cuidado prestado ao 
paciente acidentado. 
A comunicação e a interação entre profissionais e pacientes são 
eficazes e de alto potencial, são ferramentas utilizadas nesse trabalho, 
para que profissional possa introduzir mudanças e melhoras significativas 
na relação de poder e confiança existente, isso pode ser notado tanto 
entre relações de naturezas profissionais, quanto entre profissional e o 
paciente acidentado.
Dessa maneira, é possível observar muito pontos positivos na 
aquisição de práticas como essas no cotidiano desses ambientes e 
desses profissionais.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar22
O atendimento em equipe é uma atividade do trabalho em conjunto 
que compreende a relação também conjunta entre os procedimentos e 
técnicas e a interação dos profissionais. 
Na relação entre trabalho e comunicação, os profissionais de socorro 
conseguem construir ideais conjuntos que representam um projeto de 
assistência em comum, girando em torno de qual se dá a melhor a relação 
entre a equipe de trabalho.
O objetivo do atendimento pré-hospitalar (APH) na assistência à 
vítima que passou pelo episódio de acidente de trânsito, por exemplo, é 
conseguir mantê-la viva e com o quadro clínico estável até que tenha a 
chegada de serviços especializados ao local onde será possível um melhor 
e mais adequado atendimento, reduzir as consequências, conseguindo 
melhorar a qualidade de vida ou mesmo sua própria vida. 
Figura 6- Equipe de profissionais
Fonte: Unsplash
Levando em consideração que o instrumento de trabalho é a pessoa 
que foi vítima de trauma por acidente e o tempo para executar com seu 
objetivo é muito curto, fica evidente que é necessário uma composição 
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 23
e organização melhor do trabalho noatendimento pré-hospitalar (APH) 
baseado no trabalho em conjunto com todas as equipes necessárias.
Para que você possa entender melhor, vamos relembrar quais são 
os serviços especializados que podem auxiliar a equipe de profissionais 
socorristas no local do acidente.
Existem alguns serviços que podem ser contatados em casos de 
atendimento de primeiros socorros são eles: 
1. Corpo de bombeiros deve ser contatado em situações 
de emergências, incêndios que acontecem em casa 
(domésticos), emergência de trânsito, resgate de pessoas 
que sofreram acidente e não é possível receber os 
primeiros socorros; 
2. Polícia Militar são os encarregados em realizar os 
atendimentos precedentes, em caso de ser o serviço 
especializado que primeiro conseguiu chegar no local do 
acidente, deve estabelecer a organização e ordenamento 
do fluxo de pessoas e carros que estão transitando e 
averiguar ocorrências; 
3. SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) é 
um serviço específico de atendimentos de urgência, 
desempenha atendimento aos pacientes de acidentes 
e estados clínicos que precisam de acompanhamento, 
efetuando um atendimento precedente no próprio local 
de acidente ou no interior de ambulâncias;
4. Polícia Rodoviária Federal atua em situações em 
acontecem acidentes em rodovias mais distantes de 
cidades ou de locais mais urbanizados, é aconselhável 
solicitar o serviço da PRF;
5. Defesa Civil é a associação nacional encarregada por 
sistematizar providências e cuidados de futuros acidentes 
e desastres naturais ou de grandes dimensões e atividades 
de resposta a essas situações.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar24
Figura 7 – Serviços especializados
Fonte: Autor (2020)
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 25
No atendimento e serviço em casos de acidente de trânsito, junto 
da equipe de atendimento pré-hospitalar (APH), deve ser agregado outros 
profissionais ou serviços capazes de auxiliar no processo e procedimento 
de atendimentos emergenciais como:
1. Empresa Pública de Transporte Coletivo (EPTC);
2. Os policiais militares;
3. Os bombeiros militares;
4. Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). 
O atendimento primordial e eficaz de uma vítima envolve assegurar 
outros profissionais além de médicos, enfermeiros, socorrista, mas 
também é necessário os bombeiros e policiais e a própria população, 
caso seja preciso. 
Para que o atendimento seja bem eficaz e gere resultados positivos 
é preciso que todos estejam muito bem capacitados, pois em casos 
de não realização segundo o protocolo pode-se causar consequências 
irreversíveis.
Por isso, a importância de existir um conhecimento aprofundado e 
especializado no que diz respeito aos serviços de suporte emergencial 
à vida e atendimento pré-hospitalar, uma vez que, é necessário que o 
profissional dessa área seja bastante cuidadoso com o processo que deve 
ser seguido, afinal, se trata de uma vida e do quadro clínico de vítimas.
No atendimento pré-hospitalar (APH), há uma série de conjunto 
de técnicas, que devem ser de conhecimento dos socorristas que estão 
envolvidos no atendimento às vítimas de trauma. 
Entre essas técnicas que são realizadas no procedimento de 
primeiros socorros estão:
1. Desobstruir as vias aéreas;
2. Imobilização da coluna cervical;
3. Rolagem da vítima;
4. Colocação de KED;
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar26
5. Imobilização em maca rígida;
6. Imobilização em caso de fraturas;
7. Controle de sangramento.
Esses procedimentos que devem ser realizados no momento 
do atendimento não são de especialidades do profissional que se faz 
presente, entretanto, compõem o procedimento que deve ser seguido 
pelo suporte básico a vida.
Esses procedimentos podem ser realizados pelos serviços 
especializados já citados anteriormente.
Figura 8 – Profissional de saúde
Fonte: Unsplash
A equipe multiprofissional desempenha um papel bastante 
importante na realidade dos atendimentos pré-hospitalares, uma vez 
que, com a diversidade de casos que podem ser encontrados deve existir 
profissionais e recursos disponíveis para auxiliar na melhora da vítima.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 27
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos 
resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que fica 
bastante evidente o quanto o atendimento pré-hospitalar e 
emergencial consegue ser eficaz e gera resultados positivos, 
se feito de maneira correta e pelos profissionais certos, uma 
vez que pode reduzir bastante a taxa de mortalidade dos 
acidentados seja por qualquer tipo de natureza. Esse conjunto 
de resultados positivos também se deve ao trabalho em 
conjunto desempenhado por vários profissionais, mas que 
possuem a mesma finalidade: Garantir que a vítima consiga 
estabilizar e melhorar seu quadro clínico que pode ser 
agravado devido ao episódio clínico ou traumático enfrentado. 
Para que essa equipe desenvolva um trabalho excelente é 
necessário que a mesma possua um bom conhecimento a 
respeito desse serviço, por isso, a importância de existir uma 
equipe de profissionais capacitado e com estudo aprofundado 
no assunto.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar28
Objetivos da Comissão Interna de 
Prevenção De Acidentes – CIPA
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como 
funciona e quais são os objetivos da COMISSÃO INTERNA DE 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA. Isto será fundamental 
para o exercício de sua profissão. As pessoas que tentaram 
colocar em prática conhecimentos acerca desse tipo de 
atendimento sem a devida instrução tiveram problemas ao 
exercer suas atividades. E então? Motivado para desenvolver 
esta competência? Então vamos lá. Avante!
Os objetivos
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é, determinada 
pela legislação brasileira, uma comissão composta por representantes 
apontados pelo empregador e membros que são escolhidos pelos 
trabalhadores, de forma dividida, em cada ambiente/estabelecimento da 
instituição, que tem o objetivo de assegurar que não aconteça acidentes 
e reduzir o índice de doenças decorrentes do ambiente de trabalho, de 
maneira a tornar aliado juntamente do trabalho a preservação da vida dos 
profissionais e a promoção da saúde do trabalhador.
Particularidades da CIPA
A CIPA tem como apoio legal no artigo 163 da Consolidação das Leis 
do Trabalho e na Norma Regulamentadora NR 5, que foi aprovada pela 
Portaria nº 08/99, da Secretaria de Segurança e Saúde no 18 Trabalho do 
Ministério do Trabalho e Emprego.
A NR 5 diz respeito ao dimensionamento, processo eleitoral, 
treinamento e atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(CIPA). A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem mandato 
de um ano, e ser assim constituída:
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 29
1. Igual número de representantes do empregador (indicados 
pela empresa) e de representantes dos empregados 
(eleitos); 
2. O presidente da CIPA deve ser escolhido pela empresa, 
dentre os membros por ela indicados; 
3. O vice-presidente da CIPA deve ser eleito dentre os 
representantes eleitos titulares, em eleição de que 
participam todos os representantes eleitos, inclusive os 
suplentes; 
4. O secretário da CIPA pode ser escolhido entre os membros 
da Comissão ou até mesmo ser um funcionário que dela 
não faça parte, mas seu nome precisa ser necessariamente 
aprovado por todos os cipeiros, eleitos e indicados.
Dessa maneira, é dever do presidente e ao vice-presidente 
da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) intervir e 
intermediar as divergências, construir e estabelecer o calendário de 
reuniões ordinárias e compreender e compor a Comissão Eleitoral para a 
regularizar o processo de eleiçãoda Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA) subsequente. Cabe ao secretário da Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes (CIPA) desenvolver as atas das reuniões 
ordinárias da Comissão.
Fonte: https://bit.ly/2E1FpZI “Suporte Emergencial a vida, Flavia Soares.”
Figura 9- Objetivo central
Fonte: Autor (2020)
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar30
Atuação da CIPA
A finalidade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) 
é analisar e descrever as condições de risco nos ambientes de trabalho 
e requerer medidas para diminuir até reduzir ao máximo os riscos que 
existem. Sua finalidade é, dessa forma, a continuidade e auxilio da saúde 
e integridade da condição de trabalho dos profissionais.
Seu objetivo mais importante e essencial é o de organizar e manter 
uma relação de comunicação e conscientização, de maneira dinâmica e 
diferente, entre os profissionais (de cargos diferentes), quando falamos 
da forma como os profissionais são realizados, visando sempre melhorar 
as condições de trabalho, vendo que é necessário a humanização do 
trabalho. 
Dessa maneira, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(CIPA) é um órgão corporativo e independente, que não depende de 
nenhuma área da instituição nem a nenhum funcionário desta.
Assim, quando o estabelecimento não se consegue se enquadrar 
na obrigatoriedade de constituição de Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA), é necessário que exista a indicação de uma pessoa com 
o conhecimento específico, para desenvolver as atribuições da Comissão.
Figura 10 – Equipamentos de segurança
Fonte: Unsplash
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 31
A Consolidação das Leis do Trabalho e a Constituição Federal 
Brasileira asseguram aos membros titulares da Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes (CIPA):
1. Eleitos com dois anos de estabilidade no emprego, 
durante os quais só poderão ser desligados através de 
demissão por justa causa.
O período de estabilidade, geralmente, tem uma duração um período 
maior do que dois anos, pois inicia do momento de registro da candidatura 
do empregado à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) até 
um ano após o término de seu mandato. Hoje é reconhecida também a 
estabilidade do suplente eleito, conseguida através de jurisprudência.
Fonte: https://bit.ly/2E1FpZI
Figura 11 – Direito
Fonte: Autor (2020)
Medidas como essas são tomadas pois, existem diversas situações 
e casos em que acontecem os acidentes de trabalho. Assim, veja:
Primeiramente, para que possa ser tomada a iniciativa de precaver 
os acidentes, situações de risco e as doenças subsequentes do trabalho, 
a ciência e os novos métodos que envolvem as tecnologias utilizam de 
uma gama de medidas e equipamentos de segurança de uso coletivo e 
individual. 
As providências e os equipamentos de proteção de uso coletivo 
têm como objetivo, incluindo cuidar e proteger muitos dos profissionais 
ao mesmo tempo, a aperfeiçoamento dos locais de trabalho, dando maior 
visibilidade pelo fato de serem mais aproveitáveis, lucrativos e duráveis 
para a empresa/instituição.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar32
Dessa maneira, podemos citar:
1. Sistema de exaustão colocado em um ambiente de 
trabalho onde há poluição;
2. Limpeza e organização dos locais de trabalho;
3. Isolamento ou afastamento de máquina muito ruidosa;
4. Colocação de aterramento elétrico nas máquinas e 
equipamentos;
5. Proteção nas escadas através de corrimão, rodapé e 
pastilha antiderrapante;
6. Instalação de avisos, alarmes e sensores nas máquinas, 
nos equipamentos e elevadores;
7. Limpeza ou substituição de filtros e tubulações de ar-
condicionado;
8. Instalação de para-raios;
9. Iluminação adequada;
10. Isolamento de áreas internas ou externas com sinalização 
vertical e horizontal. 
Fonte: FELICIANO, Flavia. “Suporte emergencial a vida” https://bit.
ly/2E1FpZI 
Existem algumas doenças decorrentes do trabalho, são elas:
1. As doenças ocupacionais: Geralmente, é desenvolvida ou 
surge após a realização de alguma atividade específica.
2. As doenças do trabalho: São doenças que surgem devido 
a execução de alguma atividade sem a devida proteção 
ou prevenção.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 33
Figura 12 – Equipamentos de segurança
Fonte: Autor (2020)
Mais conhecidos como EPC ou Equipamentos de Proteção Coletiva, 
podemos dizer que são todas medidas, métodos ou equipamentos, seja 
de sinal, imagem, som, que tem a finalidade de proteger o profissional no 
ambiente de trabalho.
São alguns desses equipamentos de proteção coletiva:
1. Sinalizadores de segurança;
2. Placas;
3. Cartazes de advertência;
4. Fitas zebradas;
5. Extintores de incêndio;
6. Lava-olhos;
7. Chuveiros de segurança;
8. Exaustores;
9. Kit de primeiros socorros.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar34
Equipamento de proteção individual tem como finalidade assegurar 
a proteção de um profissional, ou seja, é todo equipamento ou instrumento 
de uso individual.
Como equipamentos de proteção individual, temos:
1. Capacete;
2. Abafador de ruídos;
3. Luvas;
4. Sapatos;
5. Óculos;
6. Cintos de segurança;
7. Viseiras;
8. Máscaras;
9. Sistema de paraquedas;
10. Botas;
11. Aparelhos filtrantes.
Figura 13 – Equipamentos
Fonte: Unsplash
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 35
Assim, é de extrema importância que você entenda quando cada 
tipo de equipamento de proteção deve ser utilizado pelos profissionais da 
área, dessa maneira, entenda:
O EPI (Equipamento de proteção individual) deve ser utilizado 
quando:
1. Quando não for possível diminuir o risco utilizando outras 
medidas ou instrumentos de proteção coletiva;
2. Quando for realmente necessário acrescentar a proteção 
coletiva dos profissionais;
3. Em possíveis trabalhos ou que sejam emergenciais.
Fonte: FELICIANO, Flavia. “Suporte emergencial a vida”. Disponível 
em:<https://bit.ly/2E1FpZI>
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir 
tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que a finalidade da 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é analisar 
e descrever as condições de risco nos ambientes de trabalho e 
requerer medidas para diminuir até reduzir ao máximo os riscos 
que existem. Sua finalidade é, dessa forma, a continuidade e 
auxilio da saúde e integridade da condição de trabalho dos 
profissionais. Além disso, foi possível compreender que essas 
atitudes e órgãos são desenvolvidos para reduzir ao máximo 
os casos e chances de episódios de acidentes de trabalho. 
Ainda vimos quais são os tipos de doenças e quais são os 
equipamentos de proteção coletiva que são utilizados, assim 
como, os equipamentos de proteção individual.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar36
Prioridades do cuidado emergencial e 
pré-hospitalar
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como 
funciona e quais são os objetivos e prioridades do cuidado 
emergencial e pré-hospitalar. Isto será fundamental para o 
exercício de sua profissão. As pessoas que tentaram colocar 
em prática conhecimentos acerca desse tipo de atendimento 
sem a devida instrução tiveram problemas ao exercer 
suas atividades. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
Prioridades
O objetivo do cuidado de emergência é assegurar e manter bem 
o estado de vida, garantir a redução da deterioração, antes da decisão 
que será feita para estabelecer o tratamento definitivo para a pessoa, e 
restaurar a vítima à função ótima. 
Quando o cuidado e atenção é executado para uma vítima em uma 
situação de acidente de emergência, exigem ser tomadas diversas decisões 
vitais. Essas atitudes devem ser tomadas por meio de um julgamento 
racionale admissível com fundamentação em uma percepção da 
condição que determinou a urgência/emergência e suas consequências 
sobre a vítima. O cuidado tem como foco o estabelecimento da lesão ou 
doença e a organização de prioridades para iniciar o tratamento específico 
para o quadro clínico da vítima. 
Essas prioridades são estabelecidas por causa de qualquer que 
seja o ponto que seja determinante para a vida da vítima. As condições 
que mudam com a função fisiológica vital:
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 37
1. Via aérea obstruída;
2. Sangramento; 
3. Lesões;
4. Fraturas.
Em casos de sinais como esses citados acima, a vítima tem 
prioridade. Na maioria dos casos, as lesões localizadas na área do rosto, 
pescoço e tórax costumam comprometer a respiração, o que tornam 
essas as mais urgentes.
Figura 14- Prioridades em casos de urgência
Fonte: Autor (2020)
Princípios do Cuidado Emergencial 
Os serviços de primeiros socorros sempre necessitam de uma 
atenção maior devido ao cuidado e complexidade do serviço. As 
atividades desempenhadas devem seguir um protocolo e precisam de 
bastante atenção e cuidado, uma vez que, cada situação de acidente o 
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar38
profissional socorrista deve entender quais as necessidades e o que pode 
fazer para estabilizar o quadro da vítima.
Assim, esses são alguns dos princípios segundo Flavia Feliciano 
“Suporte Emergencial à Vida”:
1. “O cuidado de emergência de qualquer paciente se baseia 
nos seguintes objetivos:
2. Estabelecer uma via aérea permeável e fornecer a 
ventilação adequada – empregando medidas de 
reanimação quando necessário – protegendo a coluna 
vertebral cervical, em primeiro lugar, e avaliando as lesões 
do tórax com subsequentes obstruções das vias aéreas ou 
comprometimento ventilatório;
3. Avaliar e restaurar o débito cardíaco pelo controle da 
hemorragia e suas consequências, prevenir e tratar o 
choque e manter ou restaurar a circulação efetiva; 
4. Determinar a capacidade da vítima de seguir os comandos 
e avaliar as habilidades motoras e o tamanho e a 
reatividade das pupilas; Realizar um exame físico inicial 
rápido e contínuo (o curso clínico do paciente lesado ou 
gravemente doente não é estático); Iniciar a monitorização 
cardíaca, quando apropriado; Imobilizar as suspeitas de 
fraturas; Proteger e limpar as feridas, aplicar curativos 
estéreis; Identificar as alergias e a história clínica que seja 
significativa (por exemplo: diabetes melito). “
Fonte: FELICIANO, Flavia. “Suporte emergencial a vida”. Disponível 
em:<https://bit.ly/2E1FpZI>
Esses procedimentos devem ser seguidos com muita cautela para 
que o estado de saúde da vítima seja estabilizado e não piore.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 39
Figura 15- Acompanhamento profissional
Fonte: Unsplash
Sabendo que a situação em que são necessários os primeiros 
socorros e atendimento pré-hospitalar são bastante estressantes, é 
preciso que o profissional e toda a equipe possuam posicionamentos 
firmes e que transmitam confiança.
Dessa maneira, alguns passos devem ser seguidos para manter a 
situação sob controle e não transmitir mais estresse ao paciente, podendo 
até piorar seu quadro clínico. 
 • São elas:
 • Agir com calma e confiança – evitar o pânico; 
 • Ser rápido;
 • Usar bom senso, sabendo reconhecer suas limitações;
 • Usar criatividade para improvisação; 
 • Demonstrar tranquilidade, dando ao acidentado 
segurança;
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar40
 • Manter sua atenção voltada para a vítima quando estiver 
interrogando-a;
 • Falar de modo claro e objetivo; 
 • Aguardar a resposta da vítima; 
 • Não atropelar com muitas perguntas; 
 • Explicar o procedimento antes de executá-lo; 
 • Responder honestamente as perguntas que a vítima fizer; 
 • Usar luvas descartáveis e dispositivos boca-máscara, 
improvisando se necessário, para proteção contra doenças 
de transmissão respiratória e por sangue; 
 • Atender a vítima em local seguro (removê-la do local se 
houver risco de explosão, desabamento ou incêndio);
 • Não abandonar a vítima de acidente; 
 • Não omitir socorro sob pretexto de não testemunhar;
 • Não tentar remover a vítima presa nas ferragens, sem 
estar preparado;
 • Não tumultuar o local do acidente; 
 • Não deixar de colaborar com as autoridades competentes;
 • Não deixar de cuidar da sua própria segurança;
 • Utilizar equipamentos de proteção
Fonte: FELICIANO, Flavia. “Suporte emergencial a vida”. Disponível em: 
<https://bit.ly/2E1FpZI>
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 41
Figura 16 – Procedimentos
Fonte: Unsplash
Como já citado antes, uma medida que deve ser levado em 
consideração pelos profissionais que realizam o atendimento de primeiros 
socorros é manter bem seu próprio estado de saúde.
1. Dessa maneira, podem ser utilizados:
2. Equipamentos de proteção coletiva (EPC);
3. Equipamento de proteção individual (EPI).
Além disso, os profissionais são orientados e têm conhecimento 
de cuidados que devem existir no local de trabalho com as doenças 
possivelmente transmissíveis.
As doenças transmissíveis pelo sangue são as mais preocupantes. 
As mais preocupantes são:
1. Hepatite B;
2. Hepatite C;
3. AIDS.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar42
Dessa maneira, para prevenir podem ser utilizados os equipamentos 
de proteção individual (EPI):
1. Luva;
2. Máscara.
Para atuar nas emergências que têm presença de sangue exposto é 
necessário que o profissional sempre tome algumas medidas: 
Figura 17 – Medidas de prevenção
Fonte: Autor (2020)
É sempre importante deixar toda a equipe de profissionais envolvida 
ficar ciente da situação acerca de qualquer infecção ou possível doença 
que pode ser transmitida.
Além de todas as medidas já citadas, existem alguns materiais de 
são utilizados no procedimento de atendimento de primeiros socorros 
que podem auxiliar no cuidado e segurança na transmissão do local.
EQUIPAMENTOS PARA SOCORRO DE URGÊNCIA:
 • Algodão;
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar 43
 • Tesoura;
 • Soro fisiológico;
 • Atadura de gases;
 • Válvula para RCP; 
 • Atadura de crepom; 
 • Talas variadas Água oxigenada;
Fonte: FELICIANO, Flavia. “Suporte emergencial a vida”. Disponível em: 
<https://bit.ly/2E1FpZI>
Ainda podemos citar mais equipamentos para que você consiga 
entender melhor quais são os equipamentos de socorro que são utilizados. 
São eles: Bandagem; Luva de procedimentos; Líquido antisséptico; Gases 
esterilizada; Pinças; Barra de sabão; Colar cervical. 
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente 
entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir 
tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que os serviços de 
primeiros socorros sempre necessitam de uma atenção maior 
devido ao cuidado e complexidade do serviço. As atividades 
desempenhadas devem seguir um protocolo e precisam 
de bastante atenção e cuidado, uma vez que, cada situação 
de acidente o profissional socorrista deve entender quais as 
necessidades e o que pode fazer para estabilizar o quadro 
da vítima. Além disso, vimos que existem diversos cuidados e 
procedimentos que devem ser levados em consideração no 
momento do atendimento emergencial e pré-hospitalar, uma 
vez que, esse possui a finalidade de garantir que a vítima tenha 
uma melhora, além de assegurar também que o profissional 
fique bem durante o atendimento.
Suporte Emergencial à Vida e Atendimento Pré-hospitalar44
REFERÊNCIAS
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Marcos Rodolfo da Silva
Suporte Emergencial à Vida 
e Atendimento Pré-hospitalar

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