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Cristãos x Mulçumanos

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Disciplina: História e Historiografia da Ásia
Aluno(a): Carla Pontes
Bibliografia: MAALOUF, Amin. As cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo:
Brasiliense, 2001, p. 16-29; 65-84; 166-187.
Numa primeira parte desta obra de Maalouf intitulada de “A invasão
(1096-1100)” serão citadas algumas batalhas, tendo também a constante
presença da palavra “franj” que se referiria aos ocidentais. Os mesmos dá-se a
entender que estariam localizados em regiões como a Nicéia, por exemplo,
dominada por um jovem sultão e que pertencia originalmente aos gregos. É
perceptível que basicamente territórios como a Turquia, no período mencionado,
tornaram-se grandes campos de batalha em detrimento do que seriam os motivos
quando são buscadas justificativas para a necessidade da realização de longos
conflitos/guerras ao longo da história. Tamanho poder se traduz em interesses
de expansão territorial, busca por riquezas, controle sobre sociedades entre
outras atribuições. No caso do Oriente é comum e extremamente aplicável ao
contexto atual que a grande fonte de batalhas esteja relacionada a questão
religiosa, sendo o islamismo um “fator salvador” da cabeça de alguns soldados a
partir do momento que eles aceitavam a conversão.
Nicéia, citada anteriormente, é uma das conquistas dos “franj” perante os
mulçumanos e ficaram cada vez mais próximos de seu segundo objetivo na
segunda parte desta obra intitulada “A ocupação (1100-1128)”. A meta, segundo o
senhor de Trípoli Fakhr el-Mulk ibn Aramar a partir da ênfase nas muitas
batalhas e vitórias por parte dos ocidentais, exterminar os orientais (mais
precisamente os mulçumanos) e, consequentemente, tomar posse de seus
triunfos. Entretanto, a eliminação de três grandes líderes dos ocidentais -
Saint-Gilles, Godefroy e Bohemond - por um sábio chamado Danishmend parecia
ser um sopro de esperança aos derrotados, situação também colocada como
decorrente de uma intervenção divina.
De modo geral, essas batalhas entre cristãos e mulçumanos acabaram indo
além do aspecto religioso ou das chamadas “guerras santas” (jihad) tornando a
política um mecanismo que acabou originando muitas destas disputas no decorrer
da história.

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